OT-Algarve imita resorts das Caraíbas alugando quartos com p
mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:A que distância fica da praia mais_um ? A pé ou de carro ?
+/- 150m (seja a pé ou de carro) mas são 10 min ou menos, a pé.
http://maps.google.com/maps?q=Hotel+Pes ... l&t=h&z=17
http://www.pestana.com/pt/pestana-delfi ... /home.aspx
Conheço bem essa zona, já vou para ai há vários anos seguidos, mas ainda mais barato que isso... pois tenho familia com casa em alvor!!! As praias são muito boas e calmas.
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
TheTraveler Escreveu:Almoço aqui quando estou em Albufeira. 7,5€, pão, prato do dia, uma bebida, sobremesa e café. Sempre 3 ou 4 pratos à escolha. Nunca tive que fazer mais que 50 metros para estacionar, e há sempre bastante mesas à escolha. Fica a uns longínquos 750 metros de distância em linha recta do mar, pelo que os turistas Portugueses não lhe pegam...
Naturalmente... mas se lhe pegassem os preços já não eram esses

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Lion_Heart Escreveu:Almoçar no restaurante mesmo a pratos do dia ficaria nos 1200 euros.
No Algarve ainda fica mais caro.
Tudo é relativo.
http://goo.gl/maps/IOrYN
Almoço aqui quando estou em Albufeira. 7,5€, pão, prato do dia, uma bebida, sobremesa e café. Sempre 3 ou 4 pratos à escolha. Nunca tive que fazer mais que 50 metros para estacionar, e há sempre bastante mesas à escolha. Fica a uns longínquos 750 metros de distância em linha recta do mar, pelo que os turistas Portugueses não lhe pegam... Preferem os restaurantes a abarrotar do centro onde se come mal, mas ao menos podem ir para casa a reclamar dos preços.
E arranja-se mais barato em Albufeira.
Ou quem quiser ir até às Ferreiras, ouvi falar em sítios por 6,5 tudo incluído.
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O conceito de férias em família hoje em dia já é muito discutível e quase impraticável para famílias numerosas.
Eu sempre fui de férias para o Norte de portugal com os meus país , no inicio íamos no mês de Julho (todo),(ate uns 20 anos atrás, depois Agosto, hoje em dia só vão os meus pais e nós uma semana ou duas no máximo). Nessa altura o mês de Julho e de Agosto tinham praticamente o mesmo numero de veraneantes (hoje em dia Julho e quase um deserto).
Somos uma família de 5 , mas na altura éramos mais (os avós da parte da minha mãe e uma tia minha também iam).
Logo éramos uma família enorme que precisava de alugar uma casa grande.
Não sei o preço que o meu pai pagava pela casa,mas sei que no restaurante onde íamos almoçar todos os dias para os 8 com o prato do dia , mais bebidas (adultos vinho e agua , nos crianças e depois jovens, sumos e colas) , sobremesa e etc , o preço andava pelo 100 a 120 contos para todos.
Hoje em dia uma casa para o mês de Agosto para 5 pessoas no norte não fica por menos de 1500 a 2000(ou mais) euros. Almoçar no restaurante mesmo a pratos do dia ficaria nos 1200 euros.
No Algarve ainda fica mais caro.
Claro que hoje em dia as famílias são de dois ou três elementos (mais é caso raro, e estas sim tem problemas se os salários forem baixos), quando muito fazem 15 dias de férias no verão. E depois tiram uns dias durante o resto do ano.
Dito isto é possível a uma família de três com flexibilidade de férias conseguir preços muito bons. (acabei de ver uma promoção para o Riu palace Hammamet
para finais de Setembro em TI por 600 euros. pax. , mas a promoção começa em 480 para hotéis mais fracos (e muitas vezes oferecem estadia a 1 criança).
Fazer férias em Agosto é que esta a preços absurdos.
Eu sempre fui de férias para o Norte de portugal com os meus país , no inicio íamos no mês de Julho (todo),(ate uns 20 anos atrás, depois Agosto, hoje em dia só vão os meus pais e nós uma semana ou duas no máximo). Nessa altura o mês de Julho e de Agosto tinham praticamente o mesmo numero de veraneantes (hoje em dia Julho e quase um deserto).
Somos uma família de 5 , mas na altura éramos mais (os avós da parte da minha mãe e uma tia minha também iam).
Logo éramos uma família enorme que precisava de alugar uma casa grande.
Não sei o preço que o meu pai pagava pela casa,mas sei que no restaurante onde íamos almoçar todos os dias para os 8 com o prato do dia , mais bebidas (adultos vinho e agua , nos crianças e depois jovens, sumos e colas) , sobremesa e etc , o preço andava pelo 100 a 120 contos para todos.
Hoje em dia uma casa para o mês de Agosto para 5 pessoas no norte não fica por menos de 1500 a 2000(ou mais) euros. Almoçar no restaurante mesmo a pratos do dia ficaria nos 1200 euros.
No Algarve ainda fica mais caro.
Claro que hoje em dia as famílias são de dois ou três elementos (mais é caso raro, e estas sim tem problemas se os salários forem baixos), quando muito fazem 15 dias de férias no verão. E depois tiram uns dias durante o resto do ano.
Dito isto é possível a uma família de três com flexibilidade de férias conseguir preços muito bons. (acabei de ver uma promoção para o Riu palace Hammamet
para finais de Setembro em TI por 600 euros. pax. , mas a promoção começa em 480 para hotéis mais fracos (e muitas vezes oferecem estadia a 1 criança).
Fazer férias em Agosto é que esta a preços absurdos.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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O próximo Algarve
24 Agosto 2012 | 12:29
Nicolau do Vale Pais
Ponto 1: que não pretendo responsabilizar as populações - neste caso, os algarvios - pelo estado de coisas a que me refiro, antes pelo contrário - há lideranças, há discursos e há democracia, responsabilize-se, portanto, quem teve e tem Poder.
Delicado como é este assunto, faço dois pontos prévios:
- ponto 1: que não pretendo responsabilizar as populações - neste caso, os algarvios - pelo estado de coisas a que me refiro, antes pelo contrário - há lideranças, há discursos e há democracia, responsabilize-se, portanto, quem teve e tem Poder.
- ponto 2: como cidadão, entendo que o investimento público no Turismo é um território perigoso, um mar de sereias, autênticos paraísos "inshore" para a transferência de dinheiro e recursos públicos - naturais e/ou edificados - para a mão de privados. A meu ver, como o betão nos anos 90, o Turismo tratado da forma genericamente megalómana e desqualificada como tem sido, mais não é do que um negócio insustentável, dependente ou da erosão dos recursos naturais a ritmo acelerado, ou da injecção permanente de capitais públicos - pela via directa do financiamento ou indirecta, por alcavalas fiscais, que as reduções no IVA para o golfe num passado recente tão bem ilustraram. Como na construção das estradas e de outros elefantes brancos, o truque mediático está na promessa de "desenvolvimento", essa palavra que parece uma taça de água sempre cheia, para que os Pilatos Lusos possam lavar as suas mãos, e, quando coisa corre mal, evocarem cobardemente as "escolhas do povo". Por ser da "gestão da escassez de recursos", este assunto é "da Economia" e o seu diagnóstico, reavaliação e reponderação deveriam estar no topo da lista das prioridades do país. Nem mesmo o sol é eterno, quanto mais a paisagem.
Mesmo excluindo a dor de alma de, ainda antes dos 40 anos, ter já memória da devastação paisagística e da disrupção social daquela região (que tem a mais alta taxa de desemprego do país), há muito que há sinais de desnorte e deriva no negócio. Em Junho deste ano, o "Público" fazia eco das preocupações profundas de um sector imobiliário em ruptura. Projectos ainda há pouco declarados de interesse nacional por um Sócrates aos gritos estão falidos, ainda antes de terem visto a luz do dia. Gruas desmontadas, obras por terminar, preços em queda livre num mercado inundado por uma oferta calculada à dimensão louca da aliança de conveniência entre os bancos e os políticos à procura da reeleição. Nessa mesma semana, o Conselho de Ministros do actual Governo aprovava o resgate de três das maiores câmaras da região - Faro, Albufeira e Portimão - por dívidas a fornecedores, entre os quais a Águas do Algarve. As câmaras cobram água aos munícipes, mas não a pagam a quem a fornece, numa dívida na roda dos 60 milhões de euros, para um negócio com um volume de 80 milhões. A partir do Algarve, deveríamos repensar todo o modelo democrático das autarquias, a começar pela visibilidade e estímulo ao trabalho das oposições e, claro, as Empresas Municipais, autênticos tapa-buracos ilusórios e fatais, nos orçamentos das câmaras. Porto e Lisboa incluídos.
Há alguns dias, alguns operadores turísticos de grande dimensão, como a cadeia Vila Galé, deram conta de mais um truque provinciano, que até tem mais um nome em inglês: o "all included" (ou "all inclusive", vi publicado das duas formas - enfim, "tudo incluído"). José Carlos Leandro, vice-presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, alertou de imediato para os perigos desta massificação, seja ao nível da imagem de marca e especificidade da região e sua clientela, seja ao nível da dimensão pequena do seu mercado quando comparado com as Caraíbas, por exemplo, onde este modelo de negócio é sobejamente conhecido. José Carlos Leandro disse - para quem o quis ouvir - que o Algarve representa no mercado de turismo global uma fatia ínfima e que, por este caminho, acabará por perder a pouca competitividade que lhe resta. Não é preciso ser entendido na matéria para perceber que - como com a concentração densíssima de negócios num centro comercial numa grande cidade - este regime, que visa manter o turista a consumir tudo nos serviços do Hotel, é o fim do comércio tradicional e da vida própria das urbes, bem como um atentado directo à sua identidade. E o que é mais pérfido é que estes operadores, que alegam a inevitabilidade desta perversão, de uma região com cultura e identidade próprias, a um "resort" foleiro que tanto podia ser aqui como na China, são os mesmo que durante anos posaram para as fotografias nas inaugurações das infra-estruturas que agora não conseguem rentabilizar. E tornam assim a desviar a nossa riqueza para o negócio deles; já na altura em que a escala do saque se percebia ser completamente insustentável, os opositores eram chamados de "elitistas" que "não deixam trabalhar" e não "olham aos interesses da região e do povo". Como se o povo fosse estúpido, portanto.
Enquanto não conseguimos tirar o debate do infrutífero e desresponsabilizante conflito disfarçado de ideologia, o "cobrador do fraque" em que se tornou o Governo, deita fora mais do que aquilo que nos pode humanamente cobrar. Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, não analisa, não diagnostica, não regula, não faz política. Faz buracos pelo País com a ajuda de empresas canadianas, à procura de minas de ouro ou de qualquer outra matéria-prima, à procura do próximo Algarve.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574797
24 Agosto 2012 | 12:29
Nicolau do Vale Pais
Ponto 1: que não pretendo responsabilizar as populações - neste caso, os algarvios - pelo estado de coisas a que me refiro, antes pelo contrário - há lideranças, há discursos e há democracia, responsabilize-se, portanto, quem teve e tem Poder.
Delicado como é este assunto, faço dois pontos prévios:
- ponto 1: que não pretendo responsabilizar as populações - neste caso, os algarvios - pelo estado de coisas a que me refiro, antes pelo contrário - há lideranças, há discursos e há democracia, responsabilize-se, portanto, quem teve e tem Poder.
- ponto 2: como cidadão, entendo que o investimento público no Turismo é um território perigoso, um mar de sereias, autênticos paraísos "inshore" para a transferência de dinheiro e recursos públicos - naturais e/ou edificados - para a mão de privados. A meu ver, como o betão nos anos 90, o Turismo tratado da forma genericamente megalómana e desqualificada como tem sido, mais não é do que um negócio insustentável, dependente ou da erosão dos recursos naturais a ritmo acelerado, ou da injecção permanente de capitais públicos - pela via directa do financiamento ou indirecta, por alcavalas fiscais, que as reduções no IVA para o golfe num passado recente tão bem ilustraram. Como na construção das estradas e de outros elefantes brancos, o truque mediático está na promessa de "desenvolvimento", essa palavra que parece uma taça de água sempre cheia, para que os Pilatos Lusos possam lavar as suas mãos, e, quando coisa corre mal, evocarem cobardemente as "escolhas do povo". Por ser da "gestão da escassez de recursos", este assunto é "da Economia" e o seu diagnóstico, reavaliação e reponderação deveriam estar no topo da lista das prioridades do país. Nem mesmo o sol é eterno, quanto mais a paisagem.
Mesmo excluindo a dor de alma de, ainda antes dos 40 anos, ter já memória da devastação paisagística e da disrupção social daquela região (que tem a mais alta taxa de desemprego do país), há muito que há sinais de desnorte e deriva no negócio. Em Junho deste ano, o "Público" fazia eco das preocupações profundas de um sector imobiliário em ruptura. Projectos ainda há pouco declarados de interesse nacional por um Sócrates aos gritos estão falidos, ainda antes de terem visto a luz do dia. Gruas desmontadas, obras por terminar, preços em queda livre num mercado inundado por uma oferta calculada à dimensão louca da aliança de conveniência entre os bancos e os políticos à procura da reeleição. Nessa mesma semana, o Conselho de Ministros do actual Governo aprovava o resgate de três das maiores câmaras da região - Faro, Albufeira e Portimão - por dívidas a fornecedores, entre os quais a Águas do Algarve. As câmaras cobram água aos munícipes, mas não a pagam a quem a fornece, numa dívida na roda dos 60 milhões de euros, para um negócio com um volume de 80 milhões. A partir do Algarve, deveríamos repensar todo o modelo democrático das autarquias, a começar pela visibilidade e estímulo ao trabalho das oposições e, claro, as Empresas Municipais, autênticos tapa-buracos ilusórios e fatais, nos orçamentos das câmaras. Porto e Lisboa incluídos.
Há alguns dias, alguns operadores turísticos de grande dimensão, como a cadeia Vila Galé, deram conta de mais um truque provinciano, que até tem mais um nome em inglês: o "all included" (ou "all inclusive", vi publicado das duas formas - enfim, "tudo incluído"). José Carlos Leandro, vice-presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, alertou de imediato para os perigos desta massificação, seja ao nível da imagem de marca e especificidade da região e sua clientela, seja ao nível da dimensão pequena do seu mercado quando comparado com as Caraíbas, por exemplo, onde este modelo de negócio é sobejamente conhecido. José Carlos Leandro disse - para quem o quis ouvir - que o Algarve representa no mercado de turismo global uma fatia ínfima e que, por este caminho, acabará por perder a pouca competitividade que lhe resta. Não é preciso ser entendido na matéria para perceber que - como com a concentração densíssima de negócios num centro comercial numa grande cidade - este regime, que visa manter o turista a consumir tudo nos serviços do Hotel, é o fim do comércio tradicional e da vida própria das urbes, bem como um atentado directo à sua identidade. E o que é mais pérfido é que estes operadores, que alegam a inevitabilidade desta perversão, de uma região com cultura e identidade próprias, a um "resort" foleiro que tanto podia ser aqui como na China, são os mesmo que durante anos posaram para as fotografias nas inaugurações das infra-estruturas que agora não conseguem rentabilizar. E tornam assim a desviar a nossa riqueza para o negócio deles; já na altura em que a escala do saque se percebia ser completamente insustentável, os opositores eram chamados de "elitistas" que "não deixam trabalhar" e não "olham aos interesses da região e do povo". Como se o povo fosse estúpido, portanto.
Enquanto não conseguimos tirar o debate do infrutífero e desresponsabilizante conflito disfarçado de ideologia, o "cobrador do fraque" em que se tornou o Governo, deita fora mais do que aquilo que nos pode humanamente cobrar. Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, não analisa, não diagnostica, não regula, não faz política. Faz buracos pelo País com a ajuda de empresas canadianas, à procura de minas de ouro ou de qualquer outra matéria-prima, à procura do próximo Algarve.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574797
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Hoteleiros do Algarve estão a apostar em pacotes de "tudo incluído" mas adaptados a programas que visam quebrar a rotina do cliente que não gosta de se sentir "prisioneiro" no hotel. A proposta de "jantar fora" sem precisar de levar carteira foi posta em prática, no ano passado, em duas unidades do grupo Luna & Resorts, no Alvor, e alargou-se este Verão a Albufeira, mas em breve poderá chegar aos restaurantes da zona do barrocal e da serra.
Os orçamentos para férias emagreceram e os empresários "moldaram-se" às leis do mercado, que pretende encontrar destinos acessíveis, dentro de certos padrões de qualidade. Joaquim Canastro, director comercial do grupo Luna - com 12 unidades hoteleiras na região algarvia -, apostou na ideia de jantar fora, em restaurantes à escolha do cliente, sem se pagar mais por isso.
A receptividade que a iniciativa obteve no Alvor, acrescenta, levou-o a alargar a proposta a Albufeira. "Resultou em pleno", garante o responsável hoteleiro, adiantando que pretende desenvolver outras parcerias no sector do turismo para contrariar a ideia de que o sistema de "tudo incluído" implica ficar confinado a um resort, sem ter grande espaço de manobra para sair de lá se não se estiver disposto a pagar mais do que o valor previamente acordado.
Joaquim Canastro criou um voucher que permite aos clientes escolherem um restaurante fora do hotel. Em Albufeira, dispõem de um leque de sete restaurantes: quatro de especialidade (espanhol, chinês, italiano e indiano); dois tipicamente portugueses e um de comida internacional. O prato mais a entrada ficam por um valor entre os 12 e os 14 euros. As bebidas são pagas à parte. Mas, caso o cliente pretenda escolher um qualquer outro prato da ementa, fora do estabelecido, também o poderá fazer mediante um pagamento extra na ordem dos cinco euros. A boa aceitação da ideia, segundo garante, "incentiva a alargar a proposta aos restaurantes do interior, na zona do barrocal e serrana".
"As pessoas, cada vez mais, definem um orçamento para as férias, e não querem ter surpresas nos gastos", justifica Joaquim Canastro, que defende a necessidade de se criarem sinergias entre os vários parceiros do sector.
Conceito a ser trabalhado
"É o conceito que o Algarve tem de trabalhar", salienta, por seu lado, o vice-presidente da Associação dos Industriais de Hotelaria e Similares do Algarve, Vítor Faria. Os hotéis, nota, "talvez não tenham a possibilidade de oferecer, por si só, uma tão grande diversidade de oferta ao nível da restauração". Na Quinta do Lago, por exemplo, existe uma outra prática. Um famoso restaurante de praia da zona tem um acordo com o hotel e o cliente não precisa de se preocupar com o pagamento. A conta é debitada juntamente com o aluguer do quarto.
Os grandes operadores turísticos, afirma Joaquim Canastro, "moldam o mercado, e o Algarve tem de seguir a corrente dominante". Por isso, o também administrador do Hotel Califórnia entende que a nova forma de comercializar quartos passa pelo pacote turístico com "tudo incluído", mas levando os clientes a conhecer outros espaços, para além do hotel em que estão hospedados.
Quem discorda do sistema de all inclusive é José Carlos Leandro, proprietário do hotel Alísios, em Albufeira, por considerar que copiar o modelo - a imitar os resorts das Caraíbas, mas também já praticado por unidades algarvias - comporta riscos. "Não pago ordenados com taxas de ocupação", advertiu o hoteleiro, chamando a atenção para a descapitalização de algumas empresas. A prosseguir por este caminho, alertou, a região envereda pela massificação.
O hotel Vila Galé Náutico, em Armação de Pêra, apostou este ano no sistema all inclusive, com bons resultados. "Mantivemos a qualidade", sublinha o director Carlos Cabrita, classificando de "muito positiva" a adesão dos clientes.
"Temos de dar corda à imaginação", sustenta Joaquim Canastro, para quem não é a oferta do sistema assente no uso de uma pulseira de uso exclusivo num empreendimento que conduz ao turismo massificado: "A massificação fez-se pela construção civil. As camas estão aí para serem alugadas". O corte do financiamento bancário, só em Albufeira, deixou centenas de camas turísticas por concluir. Uma das zonas da envolvente à marina está transformada numa "muralha" de cimento à espera de compradores.
http://www.publico.pt/Local/hospedes-co ... ra-1560047
Os orçamentos para férias emagreceram e os empresários "moldaram-se" às leis do mercado, que pretende encontrar destinos acessíveis, dentro de certos padrões de qualidade. Joaquim Canastro, director comercial do grupo Luna - com 12 unidades hoteleiras na região algarvia -, apostou na ideia de jantar fora, em restaurantes à escolha do cliente, sem se pagar mais por isso.
A receptividade que a iniciativa obteve no Alvor, acrescenta, levou-o a alargar a proposta a Albufeira. "Resultou em pleno", garante o responsável hoteleiro, adiantando que pretende desenvolver outras parcerias no sector do turismo para contrariar a ideia de que o sistema de "tudo incluído" implica ficar confinado a um resort, sem ter grande espaço de manobra para sair de lá se não se estiver disposto a pagar mais do que o valor previamente acordado.
Joaquim Canastro criou um voucher que permite aos clientes escolherem um restaurante fora do hotel. Em Albufeira, dispõem de um leque de sete restaurantes: quatro de especialidade (espanhol, chinês, italiano e indiano); dois tipicamente portugueses e um de comida internacional. O prato mais a entrada ficam por um valor entre os 12 e os 14 euros. As bebidas são pagas à parte. Mas, caso o cliente pretenda escolher um qualquer outro prato da ementa, fora do estabelecido, também o poderá fazer mediante um pagamento extra na ordem dos cinco euros. A boa aceitação da ideia, segundo garante, "incentiva a alargar a proposta aos restaurantes do interior, na zona do barrocal e serrana".
"As pessoas, cada vez mais, definem um orçamento para as férias, e não querem ter surpresas nos gastos", justifica Joaquim Canastro, que defende a necessidade de se criarem sinergias entre os vários parceiros do sector.
Conceito a ser trabalhado
"É o conceito que o Algarve tem de trabalhar", salienta, por seu lado, o vice-presidente da Associação dos Industriais de Hotelaria e Similares do Algarve, Vítor Faria. Os hotéis, nota, "talvez não tenham a possibilidade de oferecer, por si só, uma tão grande diversidade de oferta ao nível da restauração". Na Quinta do Lago, por exemplo, existe uma outra prática. Um famoso restaurante de praia da zona tem um acordo com o hotel e o cliente não precisa de se preocupar com o pagamento. A conta é debitada juntamente com o aluguer do quarto.
Os grandes operadores turísticos, afirma Joaquim Canastro, "moldam o mercado, e o Algarve tem de seguir a corrente dominante". Por isso, o também administrador do Hotel Califórnia entende que a nova forma de comercializar quartos passa pelo pacote turístico com "tudo incluído", mas levando os clientes a conhecer outros espaços, para além do hotel em que estão hospedados.
Quem discorda do sistema de all inclusive é José Carlos Leandro, proprietário do hotel Alísios, em Albufeira, por considerar que copiar o modelo - a imitar os resorts das Caraíbas, mas também já praticado por unidades algarvias - comporta riscos. "Não pago ordenados com taxas de ocupação", advertiu o hoteleiro, chamando a atenção para a descapitalização de algumas empresas. A prosseguir por este caminho, alertou, a região envereda pela massificação.
O hotel Vila Galé Náutico, em Armação de Pêra, apostou este ano no sistema all inclusive, com bons resultados. "Mantivemos a qualidade", sublinha o director Carlos Cabrita, classificando de "muito positiva" a adesão dos clientes.
"Temos de dar corda à imaginação", sustenta Joaquim Canastro, para quem não é a oferta do sistema assente no uso de uma pulseira de uso exclusivo num empreendimento que conduz ao turismo massificado: "A massificação fez-se pela construção civil. As camas estão aí para serem alugadas". O corte do financiamento bancário, só em Albufeira, deixou centenas de camas turísticas por concluir. Uma das zonas da envolvente à marina está transformada numa "muralha" de cimento à espera de compradores.
http://www.publico.pt/Local/hospedes-co ... ra-1560047
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
mais_um Escreveu:marijon2 Escreveu:Mais_um
Na piscina, tens sombras nos guarda-sóis e não é díficil consegui um; tirando isso não há de facto grandes sombras ( aí o Pestana Delfim ganha)
Quanto à comida é razoável, embora este ano, achasse que tentaram poupar em pouco.
As suites juniores são óptimas (2 casas de banho) bem como o serviço de quartos.![]()
Nos almoços, eu opto por sandes e comida leve, que compro no Pingo Doce, mas claro tens que sair do Hotel.
Maria João
Em termos de instalações e decoração o Vila Galé Lagos é muito superior ao Pestana Delfim, mas o VGL tem 2 /3 anos e o PD é de 1983!
Em relação á comida, as minhas espectativas neste tipo de empreendimentos não são muito elevadas, pretendo variedade e que esteja bem confeccionada. Não espero encontrar comida gourmet (pelo valor que se paga não há milagres).
O sistema de comida leve /sandes não resulta com os meus filhos, ou melhor, um dia ou dois ainda aguentam mas andam sempre com fome e a pedir comida o que acaba por se tornar mais dispendioso do que fazer uma refeição à séria.
O que me tem feito escolher o PD para as férias de praia com os miúdos, é a relação preço/qualidade e a localização (nestes dois anos tenho apanhado sempre bom tempo na praia que é fantástica).
Em relação ao VGL, o vento, como esteve o tempo na praia?
O tempo este ano esteve óptimo em Lagos: pouco ou nenhum vento, mas a água estave quase sempre fresquita, tirando 3 ou 4 dias de levante. É sempre arriscado ir para Lagos, pois às vezes podemos apanhar autenticas Invernias

Eu também gosto muito do Alvor, já fui para o Pestana Delfim, para o D. João II (excelente gastronomicamente) e para o Alvor Atlântico, antes de ser remodelado. Acho que agora este último ficou com bons quartos (com Kitchenete), mas o conceito é de Aparthotel; no entanto podemos optar por meia pensão e usar os serviços do D. João II.
Maria João
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Uma coisa é viajar single outra claramente diferente é viajar com mulher e filhas(os), se pensares no 1070€ x 4 começas a perceber que ir ás caraibas não é assim tão barato, a coisa vai facilmente para os 5k €
, e não fico sempre por cá , gosto bastante de viajar pra fora, não tão radical como bboniek00 que interage com a cultura local intensamente
já agora deixo um video de turismo aventura, empresa portuguesa e existem muitas outras com o mesmo carisma aventura, pode ser jipe, comboio, a pé, bicicleta, etc, ...
http://vimeo.com/14362821
(não consigo colocar o video visivel)


já agora deixo um video de turismo aventura, empresa portuguesa e existem muitas outras com o mesmo carisma aventura, pode ser jipe, comboio, a pé, bicicleta, etc, ...
http://vimeo.com/14362821
(não consigo colocar o video visivel)
Ride the winds of change
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marijon2 Escreveu:Mais_um
Na piscina, tens sombras nos guarda-sóis e não é díficil consegui um; tirando isso não há de facto grandes sombras ( aí o Pestana Delfim ganha)
Quanto à comida é razoável, embora este ano, achasse que tentaram poupar em pouco.
As suites juniores são óptimas (2 casas de banho) bem como o serviço de quartos.![]()
Nos almoços, eu opto por sandes e comida leve, que compro no Pingo Doce, mas claro tens que sair do Hotel.
Maria João
Em termos de instalações e decoração o Vila Galé Lagos é muito superior ao Pestana Delfim, mas o VGL tem 2 /3 anos e o PD é de 1983!

Em relação á comida, as minhas espectativas neste tipo de empreendimentos não são muito elevadas, pretendo variedade e que esteja bem confeccionada. Não espero encontrar comida gourmet (pelo valor que se paga não há milagres).
O sistema de comida leve /sandes não resulta com os meus filhos, ou melhor, um dia ou dois ainda aguentam mas andam sempre com fome e a pedir comida o que acaba por se tornar mais dispendioso do que fazer uma refeição à séria.
O que me tem feito escolher o PD para as férias de praia com os miúdos, é a relação preço/qualidade e a localização (nestes dois anos tenho apanhado sempre bom tempo na praia que é fantástica).
Em relação ao VGL, o vento, como esteve o tempo na praia?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Mais_um
Na piscina, tens sombras nos guarda-sóis e não é díficil consegui um; tirando isso não há de facto grandes sombras ( aí o Pestana Delfim ganha
)
Quanto à comida é razoável, embora este ano, achasse que tentaram poupar em pouco.
As suites juniores são óptimas (2 casas de banho) bem como o serviço de quartos.
Nos almoços, eu opto por sandes e comida leve, que compro no Pingo Doce
, mas claro tens que sair do Hotel.
Maria João
Na piscina, tens sombras nos guarda-sóis e não é díficil consegui um; tirando isso não há de facto grandes sombras ( aí o Pestana Delfim ganha

Quanto à comida é razoável, embora este ano, achasse que tentaram poupar em pouco.
As suites juniores são óptimas (2 casas de banho) bem como o serviço de quartos.

Nos almoços, eu opto por sandes e comida leve, que compro no Pingo Doce

Maria João
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marijon2 Escreveu:
Mais_um
Desculpa discordar, o preço até pode ser bom, mas a ultima vez que estive no Pestana Delfim, não gostei mesmo nada: até pode ser tudo incluído mas a qualidade da comida é irreal! Serviram-nos um bacalhau assado ao jantar que praticamente eram espinhas e pele. Serviço ao almoço e jantar péssimo!
Este ano em Agosto paguei 1150 euros por uma semana em meia pensão, 2 AD e 2 CH no Vila Galé Lagos ( em Agosto) e senti-me bem melhor servida.
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Maria João
Boas!
Podes discordar à vontade,

Edit: Sou um frequentador assiduo dos Vila Galé e o ano passado estive para ir para esse, mas quando fui fazer o reconhecimento verifiquei que não tinha sombras e para fazer a outra refeiçao teria que deslocar-me de automovel ou então comia no hotel o que aumentava susbtancialmente o custo. Mas tirando o aspecto logistico gostei do que vi, recomendas? Este ano já tem sombras?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Bem, visto por esse angulo...
bboniek00 Escreveu: Platina... poourrra ! Vocees estao sempre a reparar nos pormenores ignorando o essencial.
Oh meu caro, para ti o oiro e a platina podem ser acessórios, mas olha que quem anda nos mercados tem de estar atento a estas cousas... imagina que queres negociar, comprar, vender, mas sem atenção ao acessório essencial, trocas o oiro pela platina e arranjas um sarilho do camandro... e depois isto nem com uma carga de porrada lá vai...

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mais_um Escreveu:PT_Trader Escreveu:mais_um Escreveu:artista Escreveu:mais_um Escreveu:dfviegas Escreveu:Viram a reportagem que passou na sic, a propósito do tudo incluido no algarve?
Pediam 250€ dia, viram bem o hotel? uma piscina ridicula, o pessoal a fazer fila à porta para ir buscar bebidas, simplistemente ridiculo.
Uma semana fica em 1750 + gasoleo e portagens, pelo mesmo preço ou apanhando uma promoção tenho turquia(antalaya), republica, méxico, cabo verde, cuba (com sorte). Com viagem incluida.
Em hoteis com muito mais qualidade/conforto.
Não vi a reportagem, nem sei qual o hotel, mas sei quanto paguei e a qualidade do serviço, tanto que fiquei satisfeito que voltei novamente este ano. Como já referi, 1260€ para 7 noites, 2 adultos e duas crianças, suite junior, epoca alta, diz-me onde consigo o mesmo nas caraibas e afins.
Estás a falar do Algarve?
Sim
Mas isso é preço por pessoa ou é o total? E é em que regime?
Preço de quarto, regime tudo incluido, Hotel Pestana Delfim, reserva feita em Março. de 15 a 22 de Julho.
Mais_um
Desculpa discordar, o preço até pode ser bom, mas a ultima vez que estive no Pestana Delfim, não gostei mesmo nada: até pode ser tudo incluído mas a qualidade da comida é irreal! Serviram-nos um bacalhau assado ao jantar que praticamente eram espinhas e pele. Serviço ao almoço e jantar péssimo!

Este ano em Agosto paguei 1150 euros por uma semana em meia pensão, 2 AD e 2 CH no Vila Galé Lagos ( em Agosto) e senti-me bem melhor servida.



Maria João
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PT_Trader Escreveu:mais_um Escreveu:PT_Trader Escreveu:shimazaki Escreveu:comparando o que uma família gasta pra por exemplo viajar para as caraibas e viajar pro Algarve, eu prefiro o Algarve, a qualidade é claramente superior no que é oferecido, essa é pelo menos a minha impressão!!
Lá está, esse é o "típico" comentário de quem fica por cá, mas as coisas não assim tão simples. Também tenho "n" pessoas que me dizem isso, e lá eu tenho que explicar que é, sobretudo, uma questão de relação qualidade/preço.
Sou novo mas, em termos de zonas balneares, já tive a oportunidade de passar férias no Algarve, Costa da Caparica, Porto Santo, Baleares, Canárias e Caraíbas... Acredita que nestes últimos anos, nos quais sou eu que tenho de pagar as minhas viagens, pesquiso exaustivamente e vejo sempre quais são as melhores opções. Ainda há 2 anos quando fui às Caraíbas, pesquisei por montes de sítios, e o preço que arranjei era altamente competitivo, ainda para mais para um local completamente diferente, e não mais do mesmo.
Ainda no ano passado estava com a ideia de ir para o Algarve. Depois de muito pesquisar e, tendo em conta o que estava a pensar gastar no Algarve, acabei por ir parar às Baleares.
Ah, é óbvio que não estou a falar da opção de ir para um apartamento num Algarve e cozinhar todos os dias. Aí é óbvio que ficará mais em conta.
Humm...será que estamos a comparar o mesmo? tens filhos?
Não![]()
Sim, aí percebo que as famílias com filhos possam ficar em desvantagem, e já compensará outras coisas. Mas aí já não sei, porque nunca precisei de pesquisar...
Pois, com filhos o cenário muda completamente, o shimazaki referiu familia...

Fiz uma simulação rapida para Punta Cana e o mais barato que consegui (7 noites), foi um de 4*, com tudo incluido, sem voos, ficava por cerca de 1070€. Agora junta-lhe as passagens aereas para 4.
Edit: Tenho um amigo com 3 filhos que não pode ir para hoteis que é uma barbaridade, aluga casa/apartamento.
Editado pela última vez por mais_um em 20/8/2012 23:14, num total de 1 vez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: Bem, visto por esse angulo...
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu:Disse o meu agente de viagens que o que se estaa agora a vender melhor ainda ee na Africa do Sul junto aas minas de ouro onde se desenha uma estadia em que a destreza, o sangue-frio e conhecimentos baasicos de situac,oes de levantamentos populares, sao essenciais para usufruir 2 ou 3 dias (sim ! ee de curta durac,ao) de amplo desafio aos aventureiros desde que minimamente preparados.
bboniek,
Epá... isto é chato de dizer, mas... estás a ser endrominado pelo teu agente de viagens... as minas são de platina
Claro ! Ele deve ter confundido com as coroas dentaarias laa do pessoal...
Bem, ams isso nao altera os paraaametros !
Ha pouco esqueci-me de referir que o melhor Allgarve ee onde ha mais pelintras. Os estranjas hoje em dia enviam-nos paleetes deles: maltosa que compra no Marrachinho o chouric,o e o pao, marmeladas e coiso e vai laa para o alojamento fritar ovos e o catano; seja como foor ee gente mais simples que os tripeiros endinheirados que armam sempre uma barracada quando o arroz-de-marisco demora mais que 1 hora e um quarto, refila porque as azeitonas estao mal curtidas e chamam arquitectos uns aos outros. Como digo prefiro aqueles irlandeses e escandinavos que chegam ao aeroporto de Faro com os putos a dormir, todos ranhosos, que jaa veem aas 11 da noite vestidos como se fossem para a praia e fazem lembrar muitos dos nossos passa-fome. Contudo ee boa gente: os Irlandeses, excluindo os Tugas e alguns Russos menos metrosexuais sao os uunicos que conseguem beber de mais e nao mi'jar o hall do hotel. Este Verao jaa caa apanhei uns Gregos baris, daqueles que bebem absinto ao pequeno almo,co, eee casta alta que anda fugida daquele povoleo que anda para laa aa chapada e a tinir de fome. Mas isto ee tudo uma questao de Sorte !
Depois as estranjas ao Saabado aa noite (uunico dia em que podem comer fora) levam aqueles vestidos de ir aa missa com folhos e o carassas e depois mal-habituadas a aguentar o miseraavel e fraquinho Rosee... poeem-se a galar os Camarinhas aa procura de enciumar os esposos. Ee sempre casa-cheia.
Eu como digo tirando o Turismo da porrada de facto o que mais gosto ee o Allgarve pelintra, e tambeem daa para ir atirar pedras aos "seguras" do Seven (o Kadoc ! que Saudade... aquilo atee se voava fora do aeerodromo), e arma-se um caldinho que daa mais gozo que o BlackJack.
Aamanha vou ver a casa onde estaa o nosso Primeiro e a sua esposa Laura: disseram-me que aquilo estaa cheio de SISes disfarc,ados de chapeeus de Sol e os GNRs jaa nao dormem desde que ele laa chegou. Sempre quero ver o Coelho a deixar mais uns 200 cabelos nas aaguas que teimam em nao apanhar um decente Levante.
Platina... poourrra ! Vocees estao sempre a reparar nos pormenores ignorando o essencial.

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mais_um Escreveu:PT_Trader Escreveu:shimazaki Escreveu:comparando o que uma família gasta pra por exemplo viajar para as caraibas e viajar pro Algarve, eu prefiro o Algarve, a qualidade é claramente superior no que é oferecido, essa é pelo menos a minha impressão!!
Lá está, esse é o "típico" comentário de quem fica por cá, mas as coisas não assim tão simples. Também tenho "n" pessoas que me dizem isso, e lá eu tenho que explicar que é, sobretudo, uma questão de relação qualidade/preço.
Sou novo mas, em termos de zonas balneares, já tive a oportunidade de passar férias no Algarve, Costa da Caparica, Porto Santo, Baleares, Canárias e Caraíbas... Acredita que nestes últimos anos, nos quais sou eu que tenho de pagar as minhas viagens, pesquiso exaustivamente e vejo sempre quais são as melhores opções. Ainda há 2 anos quando fui às Caraíbas, pesquisei por montes de sítios, e o preço que arranjei era altamente competitivo, ainda para mais para um local completamente diferente, e não mais do mesmo.
Ainda no ano passado estava com a ideia de ir para o Algarve. Depois de muito pesquisar e, tendo em conta o que estava a pensar gastar no Algarve, acabei por ir parar às Baleares.
Ah, é óbvio que não estou a falar da opção de ir para um apartamento num Algarve e cozinhar todos os dias. Aí é óbvio que ficará mais em conta.
Humm...será que estamos a comparar o mesmo? tens filhos?
Não

Sim, aí percebo que as famílias com filhos possam ficar em desvantagem, e já compensará outras coisas. Mas aí já não sei, porque nunca precisei de pesquisar...
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PT_Trader Escreveu:shimazaki Escreveu:comparando o que uma família gasta pra por exemplo viajar para as caraibas e viajar pro Algarve, eu prefiro o Algarve, a qualidade é claramente superior no que é oferecido, essa é pelo menos a minha impressão!!
Lá está, esse é o "típico" comentário de quem fica por cá, mas as coisas não assim tão simples. Também tenho "n" pessoas que me dizem isso, e lá eu tenho que explicar que é, sobretudo, uma questão de relação qualidade/preço.
Sou novo mas, em termos de zonas balneares, já tive a oportunidade de passar férias no Algarve, Costa da Caparica, Porto Santo, Baleares, Canárias e Caraíbas... Acredita que nestes últimos anos, nos quais sou eu que tenho de pagar as minhas viagens, pesquiso exaustivamente e vejo sempre quais são as melhores opções. Ainda há 2 anos quando fui às Caraíbas, pesquisei por montes de sítios, e o preço que arranjei era altamente competitivo, ainda para mais para um local completamente diferente, e não mais do mesmo.
Ainda no ano passado estava com a ideia de ir para o Algarve. Depois de muito pesquisar e, tendo em conta o que estava a pensar gastar no Algarve, acabei por ir parar às Baleares.
Ah, é óbvio que não estou a falar da opção de ir para um apartamento num Algarve e cozinhar todos os dias. Aí é óbvio que ficará mais em conta.
Humm...será que estamos a comparar o mesmo? tens filhos?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
shimazaki Escreveu:comparando o que uma família gasta pra por exemplo viajar para as caraibas e viajar pro Algarve, eu prefiro o Algarve, a qualidade é claramente superior no que é oferecido, essa é pelo menos a minha impressão!!
Lá está, esse é o "típico" comentário de quem fica por cá, mas as coisas não assim tão simples. Também tenho "n" pessoas que me dizem isso, e lá eu tenho que explicar que é, sobretudo, uma questão de relação qualidade/preço.
Sou novo mas, em termos de zonas balneares, já tive a oportunidade de passar férias no Algarve, Costa da Caparica, Porto Santo, Baleares, Canárias e Caraíbas... Acredita que nestes últimos anos, nos quais sou eu que tenho de pagar as minhas viagens, pesquiso exaustivamente e vejo sempre quais são as melhores opções. Ainda há 2 anos quando fui às Caraíbas, pesquisei por montes de sítios, e o preço que arranjei era altamente competitivo, ainda para mais para um local completamente diferente, e não mais do mesmo.
Ainda no ano passado estava com a ideia de ir para o Algarve. Depois de muito pesquisar e, tendo em conta o que estava a pensar gastar no Algarve, acabei por ir parar às Baleares.
Ah, é óbvio que não estou a falar da opção de ir para um apartamento num Algarve e cozinhar todos os dias. Aí é óbvio que ficará mais em conta.
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Re: Bem, visto por esse angulo...
bboniek00 Escreveu:Disse o meu agente de viagens que o que se estaa agora a vender melhor ainda ee na Africa do Sul junto aas minas de ouro onde se desenha uma estadia em que a destreza, o sangue-frio e conhecimentos baasicos de situac,oes de levantamentos populares, sao essenciais para usufruir 2 ou 3 dias (sim ! ee de curta durac,ao) de amplo desafio aos aventureiros desde que minimamente preparados.
bboniek,
Epá... isto é chato de dizer, mas... estás a ser endrominado pelo teu agente de viagens... as minas são de platina

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Bem, visto por esse angulo...
Mas relembro aos mais ousados que existe tambeem um interessante Turismo de Aventura !
Destinos como Aleppo ou alguns barros de Damasco oferecem dias inesqueciiveis de altas adrenalinas. Disse o meu agente de viagens que o que se estaa agora a vender melhor ainda ee na Africa do Sul junto aas minas de ouro onde se desenha uma estadia em que a destreza, o sangue-frio e conhecimentos baasicos de situac,oes de levantamentos populares, sao essenciais para usufruir 2 ou 3 dias (sim ! ee de curta durac,ao) de amplo desafio aos aventureiros desde que minimamente preparados. Claro que as crianc,as em caso algum devem acompanhar os adultos nestes destinos. Pode ir o casal (o desconto ee muito apelativo) mas o aluguer dos coletes anti-bala ee pago como extra para o segundo elemento, e nao ee barato !
No Algarve (nao quero fugir ao tema), costumo ir para os siitios em que nao ha portugueses e andam as velhotas a gritar zimmeres, xambres e rumes pela rua fora, coisa que aprenderam com as nazarenas. Ee sempre muito mais barato. Conveem ver se a casa tem esquentador e, caso exista, se este tem a tiragem montade porque ha situac,oes em que nao se pode respirar durante os 2 ou 3 minutos do duche, isto consoante a capacidade aeroobica de cada um.
Quando se vai comer finge-se falar uma liingua que nao exista ou Albanes e olhar para os criados com ar de poucos amigos para nao levar uma barretada no prec,o. Haa sempre a hipootese de dar a banhada (para os mais naives isto ee comer e cavar aa papo-seco sem pagar).
Sim ! O Allgarve ee um grande destino. Adoro Quarteira. Parece a antiga Feira Popular quando enchia para se andar de carrossel e coiso. O movimento faz lembrar um Souk de Tunes, embora com mais carteiristas.
Se precisarem de alguma informac,ao sobre o tal Turimo de Aventura... nao hesitem: tenho algumas propostas de gelar a espinha.
Sempre a considerar-vos.
Destinos como Aleppo ou alguns barros de Damasco oferecem dias inesqueciiveis de altas adrenalinas. Disse o meu agente de viagens que o que se estaa agora a vender melhor ainda ee na Africa do Sul junto aas minas de ouro onde se desenha uma estadia em que a destreza, o sangue-frio e conhecimentos baasicos de situac,oes de levantamentos populares, sao essenciais para usufruir 2 ou 3 dias (sim ! ee de curta durac,ao) de amplo desafio aos aventureiros desde que minimamente preparados. Claro que as crianc,as em caso algum devem acompanhar os adultos nestes destinos. Pode ir o casal (o desconto ee muito apelativo) mas o aluguer dos coletes anti-bala ee pago como extra para o segundo elemento, e nao ee barato !
No Algarve (nao quero fugir ao tema), costumo ir para os siitios em que nao ha portugueses e andam as velhotas a gritar zimmeres, xambres e rumes pela rua fora, coisa que aprenderam com as nazarenas. Ee sempre muito mais barato. Conveem ver se a casa tem esquentador e, caso exista, se este tem a tiragem montade porque ha situac,oes em que nao se pode respirar durante os 2 ou 3 minutos do duche, isto consoante a capacidade aeroobica de cada um.
Quando se vai comer finge-se falar uma liingua que nao exista ou Albanes e olhar para os criados com ar de poucos amigos para nao levar uma barretada no prec,o. Haa sempre a hipootese de dar a banhada (para os mais naives isto ee comer e cavar aa papo-seco sem pagar).
Sim ! O Allgarve ee um grande destino. Adoro Quarteira. Parece a antiga Feira Popular quando enchia para se andar de carrossel e coiso. O movimento faz lembrar um Souk de Tunes, embora com mais carteiristas.
Se precisarem de alguma informac,ao sobre o tal Turimo de Aventura... nao hesitem: tenho algumas propostas de gelar a espinha.
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mais_um Escreveu:shimazaki Escreveu:my 2 cents
o Algarve e generalizando Portugal é um excelente destino de férias, muitas das pessoas é que ao decidirem passar férias por cá colocam a fasquia das férias claramente a baixo de quando vão para outros destinos, portanto não gastam nem gozam o mesmo...
temos excelente hóteis com grandes chefs de cozinha a prepararem verdadeiras iguarias, grande gastronomia, bons vinhos a óptimo preço,
temos locais para prática das tão famosas actividades que se praticam em qualquer resort que a malta gasta balurdios lá fora e aqui só toalha e chinelo e limitam as actividades a idas á praia e uns copos á noita pra ver as chicas...
comparando o que uma família gasta pra por exemplo viajar para as caraibas e viajar pro Algarve, eu prefiro o Algarve, a qualidade é claramente superior no que é oferecido, essa é pelo menos a minha impressão!!
para fazer férias de praia sem mexer uma palha, aqui em pt é excelente, só peca pela temperatura da água não ser tão convidativa a todos como nos mares mais quentes
disclaimer: tb adoro viajar para fora de pt, mas num âmbito de descoberta e interacção com a cultura local e não ficar de papo pro ar!! não sou fã de pacotes de viajens á lá pazada!!
O teu comentário podia ter sido escrito por mim!![]()
Fonix! Não cheguei a tempo

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