[Off-Topic] Wiki Leaks
Assange vai fazer hoje declaração pública
Publicado às 00.11
jn.pt
Julian Assange, que está refugiado na Embaixado do Equador no Reino Unido há dois meses, fará este domingo uma declaração pública. Estados americanos reúnem sexta-feira para discutir impasse diplomático.
A acontecer, esta será a primeira aparição pública do fundador do site Wikileaks desde março. A grande dúvida que permanece é a de saber como Assange fará essa aparição sem correr o risco de ser detido. Fonte oficial britânica, citada pela agência France Press, referiu que o australiano, de 41 anos, pode falar da varanda da embaixada.
A embaixada, localizada num dos bairros mais caros da capital inglesa, está permanentemente vigiada por 50 polícias, o que já custou ao erário público mais de 1,2 milhões de euros, segundo a imprensa do Reino Unido.
O Equador, que na quinta-feira concedeu asilo diplomático a Assange, considera que é grande o risco de o Reino Unido entrar na sua representação para deter o fundador do Wilikeaks.
Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, defendeu a inviolabilidade das representações diplomáticas, manifestando solidariedade para com o Equador.
O Governo equatoriano convocou para hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros da União das Nações Sul-Americanas para fazer um ponto da situação e preparar a reunião, marcada para sexta-feira em Washington, da Organização dos Estados Americanos.
A ONU fez saber que não vai intervir neste caso porque Julian Assange não é um refugiado político, mas sim um exilado diplomático. Enquanto o primeiro estatuto é reconhecido pela lei internacional, o segundo está previsto apenas em leis nacionais.
Ontem, o Governo australiano confirmou que contactou oito vezes com Assange desde que se refugiou na Embaixada do Equador em Londres, a 19 de junho, e fez preparativos para o caso de este ser extraditado para os EUA.
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Julian Assange, que está refugiado na Embaixado do Equador no Reino Unido há dois meses, fará este domingo uma declaração pública. Estados americanos reúnem sexta-feira para discutir impasse diplomático.
A acontecer, esta será a primeira aparição pública do fundador do site Wikileaks desde março. A grande dúvida que permanece é a de saber como Assange fará essa aparição sem correr o risco de ser detido. Fonte oficial britânica, citada pela agência France Press, referiu que o australiano, de 41 anos, pode falar da varanda da embaixada.
A embaixada, localizada num dos bairros mais caros da capital inglesa, está permanentemente vigiada por 50 polícias, o que já custou ao erário público mais de 1,2 milhões de euros, segundo a imprensa do Reino Unido.
O Equador, que na quinta-feira concedeu asilo diplomático a Assange, considera que é grande o risco de o Reino Unido entrar na sua representação para deter o fundador do Wilikeaks.
Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, defendeu a inviolabilidade das representações diplomáticas, manifestando solidariedade para com o Equador.
O Governo equatoriano convocou para hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros da União das Nações Sul-Americanas para fazer um ponto da situação e preparar a reunião, marcada para sexta-feira em Washington, da Organização dos Estados Americanos.
A ONU fez saber que não vai intervir neste caso porque Julian Assange não é um refugiado político, mas sim um exilado diplomático. Enquanto o primeiro estatuto é reconhecido pela lei internacional, o segundo está previsto apenas em leis nacionais.
Ontem, o Governo australiano confirmou que contactou oito vezes com Assange desde que se refugiou na Embaixada do Equador em Londres, a 19 de junho, e fez preparativos para o caso de este ser extraditado para os EUA.
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EUA não reconhecem asilo diplomático de Assange no Equador
18.08.2012 - 16:07 Por Rita Siza
publico.pt
Os Estados Unidos não reconhecem o asilo diplomático concedido pelo Equador ao fundador da WikiLeaks, Julian Assange, e nem sequer querem discutir o assunto com os seus parceiros da Organização dos Estados Americanos.
Washington votou contra a realização de uma reunião extraordinária da Organização dos Estados Americanos, na próxima semana, para abordar o problema.
O voto contra dos Estados Unidos (e também do Canadá e Trinidad e Tobago) não impedirá o encontro que, segundo o secretário-geral da OEA, não tem a ver com o pedido de Assange mas com “o problema resultante da ameaça ou possibilidade de uma intervenção na embaixada do Equador em Londres". "A questão que nos preocupa é a inviolabilidade das missões diplomáticas de todos os membros desta organização”, referiu.
O fundador da WikiLeaks refugiou-se nas instalações da embaixada do Equador em Londres a 19 de Junho, depois ter sido indeferido pelo Supremo Tribunal do Reino Unido um derradeiro recurso jurídico destinado a impedir a sua extradição para a Suécia, para prestar depoimento no âmbito de um processo em que é acusado de crimes sexuais por duas mulheres.
Assange teme que as autoridades suecas acedam a um eventual pedido de extradição dos Estados Unidos, onde diz ser perseguido por motivos políticos após a publicação de milhares de documentos secretos do Pentágono e do Departamento de Estado no site da WikiLeaks. As autoridades americanas estão a investigar a fuga de informação, mas Assange não foi formalmente acusado de qualquer crime – os seus apoiantes especulam que poderá enfrentar a pena de morte se for acusado por conspiração e espionagem.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, disse que o seu Governo não está obrigado por nenhum acordo multilateral a respeitar o asilo diplomático concedido a Assange pelo Equador, mas pelo contrário terá de executar a ordem de extradição do australiano para a Suécia.
Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano indicou que também os Estados Unidos se recusam a reconhecer o estatuto de protecção oferecido pelo Equador a Julian Assange. “Os Estados Unidos não são signatários da convenção da Organização dos Estados Americanos relativa ao asilo diplomático, assinada em 1954, e não reconhecem esse conceito ao abrigo da lei internacional”, referiu.
Quanto à iniciativa dos parceiros da OEA, Washington considera não ter cabimento discutir uma questão que classifica como “uma matéria das relações bilaterais entre o Equador e o Reino Unido e por isso fora do âmbito e da intervenção da Organização dos Estados Americanos”.
18.08.2012 - 16:07 Por Rita Siza
publico.pt
Os Estados Unidos não reconhecem o asilo diplomático concedido pelo Equador ao fundador da WikiLeaks, Julian Assange, e nem sequer querem discutir o assunto com os seus parceiros da Organização dos Estados Americanos.
Washington votou contra a realização de uma reunião extraordinária da Organização dos Estados Americanos, na próxima semana, para abordar o problema.
O voto contra dos Estados Unidos (e também do Canadá e Trinidad e Tobago) não impedirá o encontro que, segundo o secretário-geral da OEA, não tem a ver com o pedido de Assange mas com “o problema resultante da ameaça ou possibilidade de uma intervenção na embaixada do Equador em Londres". "A questão que nos preocupa é a inviolabilidade das missões diplomáticas de todos os membros desta organização”, referiu.
O fundador da WikiLeaks refugiou-se nas instalações da embaixada do Equador em Londres a 19 de Junho, depois ter sido indeferido pelo Supremo Tribunal do Reino Unido um derradeiro recurso jurídico destinado a impedir a sua extradição para a Suécia, para prestar depoimento no âmbito de um processo em que é acusado de crimes sexuais por duas mulheres.
Assange teme que as autoridades suecas acedam a um eventual pedido de extradição dos Estados Unidos, onde diz ser perseguido por motivos políticos após a publicação de milhares de documentos secretos do Pentágono e do Departamento de Estado no site da WikiLeaks. As autoridades americanas estão a investigar a fuga de informação, mas Assange não foi formalmente acusado de qualquer crime – os seus apoiantes especulam que poderá enfrentar a pena de morte se for acusado por conspiração e espionagem.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, disse que o seu Governo não está obrigado por nenhum acordo multilateral a respeitar o asilo diplomático concedido a Assange pelo Equador, mas pelo contrário terá de executar a ordem de extradição do australiano para a Suécia.
Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano indicou que também os Estados Unidos se recusam a reconhecer o estatuto de protecção oferecido pelo Equador a Julian Assange. “Os Estados Unidos não são signatários da convenção da Organização dos Estados Americanos relativa ao asilo diplomático, assinada em 1954, e não reconhecem esse conceito ao abrigo da lei internacional”, referiu.
Quanto à iniciativa dos parceiros da OEA, Washington considera não ter cabimento discutir uma questão que classifica como “uma matéria das relações bilaterais entre o Equador e o Reino Unido e por isso fora do âmbito e da intervenção da Organização dos Estados Americanos”.
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WikiLeaks: Equador pede reunião com a ONU para defesa de Assange
17 Agosto 2012 | 12:18
Filipa Projecto - filipaprojecto@negocios.pt
Depois de ter concedido asilo político ao fundador do WikiLeaks, a Assembleia Nacional do Equador pede uma reunião ao Conselho de Segurança da ONU.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patino, em declarações à BBC Mundo disse que, caso o Reino Unido não respeite a decisão equatoriana irá “utilizar alternativas da lei internacional para obrigar a uma passagem segura” de Assange para o Equador.
Esta sexta-feira, a Assembleia Nacional do Equador pediu ao Governo que convoque uma reunião urgente com o Conselho de Segurança da ONU para “evitar o que considera ser uma ameaça do Reino Unido de usar a força” para prender Julian Assange, de acordo com o “El País”.
O Reino Unido já fez saber que não vai facilitar a saída do fundador do WikiLeaks do país e que vai fazer de tudo para que a lei seja cumprida.
Recorde-se que Assange esgotou todos os recursos a tribunal a que tinha direito e pediu asilo na embaixada do Equador.
17 Agosto 2012 | 12:18
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Depois de ter concedido asilo político ao fundador do WikiLeaks, a Assembleia Nacional do Equador pede uma reunião ao Conselho de Segurança da ONU.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patino, em declarações à BBC Mundo disse que, caso o Reino Unido não respeite a decisão equatoriana irá “utilizar alternativas da lei internacional para obrigar a uma passagem segura” de Assange para o Equador.
Esta sexta-feira, a Assembleia Nacional do Equador pediu ao Governo que convoque uma reunião urgente com o Conselho de Segurança da ONU para “evitar o que considera ser uma ameaça do Reino Unido de usar a força” para prender Julian Assange, de acordo com o “El País”.
O Reino Unido já fez saber que não vai facilitar a saída do fundador do WikiLeaks do país e que vai fazer de tudo para que a lei seja cumprida.
Recorde-se que Assange esgotou todos os recursos a tribunal a que tinha direito e pediu asilo na embaixada do Equador.
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Condenado a Morte..!?
MarcoAntonio Escreveu:Um alien que aqui chegasse até ficava a julgar que a alegada suposta agressão sexual tinha sido... à Rainha de Inglaterra.



Julian Assange podría ir preso a Guantánamo y ser condenado a muerte
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Num comunicado emitido já nesta quinta-feira, a Wikileaks condena a ameaça britânica. "Uma ameaça desta natureza é um acto hostil e extremo, que não é proporcional às circunstâncias, e é um ataque sem precedentes aos direitos dos cidadãos que procuram asilo por todo o mundo", afirma a Wikileaks.
Como é que uma extradição para a Suécia por uma alegação de agressão sexual se torna um caso diplomático entre o Reino Unido e o Equador ao ponto de "cercarem" a embaixada e ameaçarem invadi-la?
Um alien que aqui chegasse até ficava a julgar que a alegada suposta agressão sexual tinha sido... à Rainha de Inglaterra.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O Pirata vai conseguir sair da terra de Sua Majestade?
AutoMech Escreveu:O gajo se for esperto já saiu dali metido no contentor do lixo ou na carrinha da lavandaria
O Nuno Rogeiro disse na televisão do Balsemão que todos os gajos que tentaram sair em malas diplomatas foram apanhados..
Segundo o nosso especialistas em tudo e mais alguma coisa, se a embaixada do Equador tivesse uma porta do cavalo o Pirata Australiano podia sair de carro, passar na 10 Downing Street, dizer adeus Cameron e seguir pelo canal da mancha...



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Re: VALE TUDO AMIGOS ::: PREPAREM_SE
mcarvalho Escreveu:citação
E já agora, se os cretinos ingleses invadirem a embaixada do Equador para que servirão as embaixadas depois de semelhante provocação?
Boa pergunta Mário...
mcarvalho Escreveu:La reunión ha sido solicitada con el objeto de considerar la situación suscitada en la Embajada del Ecuador en el Reino Unido.
Vou acompanhar com algum interesse o que vai sair dessa reunião!?
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VALE TUDO AMIGOS ::: PREPAREM_SE
citação
O que pensa o nosso Porta-submarinos disto?
E já agora, se os cretinos ingleses invadirem a embaixada do Equador para que servirão as embaixadas depois de semelhante provocação?
E já agora, por andam a Comissão Europeia, o parlamento europeu, e a gaja inglesa que faz de conta que é ministra europeia dos negócios estrangeiros?
Parece que os s americanos e ingleses já decidiram que ou vai ou racha! Isto é, que ou rebentam com a Alemanha outra vez através do colapso do euro, ou fazem coisa maior!
OAM
Se convoca a reunión extraordinaria del Consejo de Ministras y Ministros de Relaciones Exteriores de UNASUR
Comunicado Oficial 005 - 12
El Ministerio de Relaciones Exteriores del Perú informa a la opinión pública que, en cumplimiento de las responsabilidades estatutarias correspondientes a la Presidencia Pro Tempore de la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR), se ha convocado, a solicitud de la República del Ecuador y previa consulta con los Estados miembros, a una reunión extraordinaria del Consejo de Ministras y Ministros de Relaciones Exteriores de la Unión, el domingo 19 de agosto en la ciudad de Guayaquil, Ecuador.
La reunión ha sido solicitada con el objeto de considerar la situación suscitada en la Embajada del Ecuador en el Reino Unido.
Lima, 16 de agosto de 2012
Link: http://www.rree.gob.pe/portal/boletinIn ... enDocument (sent via Shareaholic)
O que pensa o nosso Porta-submarinos disto?
E já agora, se os cretinos ingleses invadirem a embaixada do Equador para que servirão as embaixadas depois de semelhante provocação?
E já agora, por andam a Comissão Europeia, o parlamento europeu, e a gaja inglesa que faz de conta que é ministra europeia dos negócios estrangeiros?
Parece que os s americanos e ingleses já decidiram que ou vai ou racha! Isto é, que ou rebentam com a Alemanha outra vez através do colapso do euro, ou fazem coisa maior!
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La reunión ha sido solicitada con el objeto de considerar la situación suscitada en la Embajada del Ecuador en el Reino Unido.
Lima, 16 de agosto de 2012
Link: http://www.rree.gob.pe/portal/boletinIn ... enDocument (sent via Shareaholic)
mcarvalho
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Londres ameaça invadir embaixada do Equador para prender Assange
16.08.2012 - 07:58 Por PÚBLICO
Votar | 3 votos 1 de 2 notícias em Mundoseguinte »
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patiño, denunciou que o Reino Unido ameaça invadir a embaixada equatoriana em Londres, caso o país dê asilo a Julian Assange, fundador da Wikileaks. A decisão do governo do Equador sobre este pedido de asilo será conhecida nesta quinta-feira.
“Recebemos a ameaça expressa e por escrito”, afirmou ontem Ricardo Patiño numa conferência de imprensa, citado pela BBC, acrescentando que considera esta atitude “imprópria de um país democrático, civilizado e que respeita o Direito”.
Patiño declarou que "a entrada não autorizada na embaixada do Equador seria uma violação flagrante da Convenção de Viena". E sublinhou: “Não somos uma colónia britânica. Esses tempos são passado.”
Julian Assange, fundador do site Wikileaks - que em 2010, publicou informações diplomáticas secretas, muitas delas sobre a intervenção militar dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque - , pediu asilo à embaixada do Equador em Junho para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de agressão e violação sexual. O australiano de 41 anos, que nega os crimes, quer evitar a extradição para a Suécia e depois para os Estados Unidos.
Assange está desde então dentro da embaixada equatoriana em Londres.
O governo do Equador prometeu revelar nesta quinta-feira a decisão quanto ao pedido de asilo. Enquanto isso não acontece, foi reforçada a presença policial britânica nas imediações da embaixada.
Na carta enviada ao governo do Equador, Londres admite invocar uma lei de 1987 que lhe permite levantar a imunidade a uma embaixada em solo britânico, caso o Equador resolva dar asilo a Assange. Isto porque, afirma, tem a "obrigação legal" de extraditar Assange para a Suécia, como decidiu o Supremo Tribunal de Justiça britânico.
“Temos de reiterar que consideramos que o uso das premissas diplomáticas neste sentido é incompatível com a Convenção de Viena e é insustentável, e já deixámos claro as sérias implicações que isso poderá ter nas nossas relações diplomáticas”, afirma o governo inglês, na carta citada pela BBC.
O governo britânico reagiu, entretanto, às declarações de Patiño, afirmando que apenas "chamou a atenção do Equador sobre as disposições da legislação britânica, entre elas as garantias sobre os direitos humanos" nos processos de extradição no país e o "status legal das sedes diplomáticas".
Num comunicado emitido já nesta quinta-feira, a Wikileaks condena a ameaça britânica. "Uma ameaça desta natureza é um acto hostil e extremo, que não é proporcional às circunstâncias, e é um ataque sem precedentes aos direitos dos cidadãos que procuram asilo por todo o mundo", afirma a Wikileaks.
16.08.2012 - 07:58 Por PÚBLICO
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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patiño, denunciou que o Reino Unido ameaça invadir a embaixada equatoriana em Londres, caso o país dê asilo a Julian Assange, fundador da Wikileaks. A decisão do governo do Equador sobre este pedido de asilo será conhecida nesta quinta-feira.
“Recebemos a ameaça expressa e por escrito”, afirmou ontem Ricardo Patiño numa conferência de imprensa, citado pela BBC, acrescentando que considera esta atitude “imprópria de um país democrático, civilizado e que respeita o Direito”.
Patiño declarou que "a entrada não autorizada na embaixada do Equador seria uma violação flagrante da Convenção de Viena". E sublinhou: “Não somos uma colónia britânica. Esses tempos são passado.”
Julian Assange, fundador do site Wikileaks - que em 2010, publicou informações diplomáticas secretas, muitas delas sobre a intervenção militar dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque - , pediu asilo à embaixada do Equador em Junho para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de agressão e violação sexual. O australiano de 41 anos, que nega os crimes, quer evitar a extradição para a Suécia e depois para os Estados Unidos.
Assange está desde então dentro da embaixada equatoriana em Londres.
O governo do Equador prometeu revelar nesta quinta-feira a decisão quanto ao pedido de asilo. Enquanto isso não acontece, foi reforçada a presença policial britânica nas imediações da embaixada.
Na carta enviada ao governo do Equador, Londres admite invocar uma lei de 1987 que lhe permite levantar a imunidade a uma embaixada em solo britânico, caso o Equador resolva dar asilo a Assange. Isto porque, afirma, tem a "obrigação legal" de extraditar Assange para a Suécia, como decidiu o Supremo Tribunal de Justiça britânico.
“Temos de reiterar que consideramos que o uso das premissas diplomáticas neste sentido é incompatível com a Convenção de Viena e é insustentável, e já deixámos claro as sérias implicações que isso poderá ter nas nossas relações diplomáticas”, afirma o governo inglês, na carta citada pela BBC.
O governo britânico reagiu, entretanto, às declarações de Patiño, afirmando que apenas "chamou a atenção do Equador sobre as disposições da legislação britânica, entre elas as garantias sobre os direitos humanos" nos processos de extradição no país e o "status legal das sedes diplomáticas".
Num comunicado emitido já nesta quinta-feira, a Wikileaks condena a ameaça britânica. "Uma ameaça desta natureza é um acto hostil e extremo, que não é proporcional às circunstâncias, e é um ataque sem precedentes aos direitos dos cidadãos que procuram asilo por todo o mundo", afirma a Wikileaks.
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É impressionante como o sistema esmaga qualquer um que se tente opor a ele.
Torço pela sucessso do asilo no Equador, já que não acredito minimamente nessa acusação de violação , justamente depois de terem publicado os documentos no wikileaks, e pelo sucesso da intervenção do Baltazar Garcon, outra vítima do sistema.
A330
Torço pela sucessso do asilo no Equador, já que não acredito minimamente nessa acusação de violação , justamente depois de terem publicado os documentos no wikileaks, e pelo sucesso da intervenção do Baltazar Garcon, outra vítima do sistema.
A330
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Presidente do Equador decidido a dar asilo a Assange
14.08.2012 - 20:46 Por PÚBLICO
O Presidente do Equador, Rafael Correa, decidiu dar asilo político ao fundador da WikiLeaks, Julian Assange, segundo responsáveis do Governo equatoriano citadas pelo diário britânico Guardian.
O pedido de asilo já tinha sido feito há várias semanas e o próprio Rafael Correa tinha prometido uma resposta para breve. Assange está desde Junho na embaixada do Equador em Londres, onde pediu asilo para evitar a sua extradição para Suécia, onde é acusado por duas mulheres de crimes de natureza sexual.
Assange procura evitar a sua extradição para os Estados Unidos pelas autoridades suecas, por recear que nos EUA venha a ser acusado por espionagem, depois de, através da WikiLeaks, ter divulgado milhares de documentos diplomáticos e militares secretos, muitos deles relacionados com as guerras no Iraque e no Afeganistão.
O pedido de asilo foi feito depois de os tribunais britânicos terem confirmado a extradição e de estarem esgotadas as várias hipóteses de recurso. O fundador da WikiLeaks entrou na embaixada do Equador a 19 de Junho e agora uma fonte próxima do processo, em Quito, garantiu ao Guardian que “o Equador vai dar asilo a Julian Assange”.
Na segunda-feira Correa tinha dito à televisão estatal ECTV que tomaria uma decisão durante esta semana e sublinhou que estavam a ser analisados vários documentos e legislação internacional para que fosse tomada uma decisão. Já antes tinha sido anunciado que qualquer tomada de posição sobre o pedido de Assange só seria divulgada depois de terminarem os Jogos Olímpicos em Londres, o que aconteceu no domingo.
Não se sabe, sublinhou o Guardian, se Assange poderá deixar a embaixada e abandonar o Reino Unido ou se a resposta positiva ao seu pedido será simbólica. Neste momento, o fundador da WikiLeaks poderá ser detido se sair da embaixada por ter violado as condições de liberdade condicional que lhe tinham sido impostas e que o obrigavam a pernoitar em casa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patiño, disse à Reuters que, para deixar livremente o território britânico, Assange terá de ter o acordo das autoridades do Reino Unido. “É uma questão que temos de ter em conta”, disse.
Apesar disso, garantiu o Guardian, Correa irá dar asilo a Assange, uma decisão que desagradará ao Reino Unido e também à Suécia, onde as autoridades o querem interrogar devido às acusações de duas mulheres que dizem ter tido relações sexuais com o fundador da WikiLeaks sem pleno consentimento. E, claro, aos EUA, que viram ser divulgados milhares de documentos secretos.
Assange tem a defendê-lo o célebre juiz espanhol Baltasar Garzón, que ainda há duas semanas esteve no Equador, acompanhado pela mãe do fundador da WikiLeaks, Christine Assange, a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
14.08.2012 - 20:46 Por PÚBLICO
O Presidente do Equador, Rafael Correa, decidiu dar asilo político ao fundador da WikiLeaks, Julian Assange, segundo responsáveis do Governo equatoriano citadas pelo diário britânico Guardian.
O pedido de asilo já tinha sido feito há várias semanas e o próprio Rafael Correa tinha prometido uma resposta para breve. Assange está desde Junho na embaixada do Equador em Londres, onde pediu asilo para evitar a sua extradição para Suécia, onde é acusado por duas mulheres de crimes de natureza sexual.
Assange procura evitar a sua extradição para os Estados Unidos pelas autoridades suecas, por recear que nos EUA venha a ser acusado por espionagem, depois de, através da WikiLeaks, ter divulgado milhares de documentos diplomáticos e militares secretos, muitos deles relacionados com as guerras no Iraque e no Afeganistão.
O pedido de asilo foi feito depois de os tribunais britânicos terem confirmado a extradição e de estarem esgotadas as várias hipóteses de recurso. O fundador da WikiLeaks entrou na embaixada do Equador a 19 de Junho e agora uma fonte próxima do processo, em Quito, garantiu ao Guardian que “o Equador vai dar asilo a Julian Assange”.
Na segunda-feira Correa tinha dito à televisão estatal ECTV que tomaria uma decisão durante esta semana e sublinhou que estavam a ser analisados vários documentos e legislação internacional para que fosse tomada uma decisão. Já antes tinha sido anunciado que qualquer tomada de posição sobre o pedido de Assange só seria divulgada depois de terminarem os Jogos Olímpicos em Londres, o que aconteceu no domingo.
Não se sabe, sublinhou o Guardian, se Assange poderá deixar a embaixada e abandonar o Reino Unido ou se a resposta positiva ao seu pedido será simbólica. Neste momento, o fundador da WikiLeaks poderá ser detido se sair da embaixada por ter violado as condições de liberdade condicional que lhe tinham sido impostas e que o obrigavam a pernoitar em casa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patiño, disse à Reuters que, para deixar livremente o território britânico, Assange terá de ter o acordo das autoridades do Reino Unido. “É uma questão que temos de ter em conta”, disse.
Apesar disso, garantiu o Guardian, Correa irá dar asilo a Assange, uma decisão que desagradará ao Reino Unido e também à Suécia, onde as autoridades o querem interrogar devido às acusações de duas mulheres que dizem ter tido relações sexuais com o fundador da WikiLeaks sem pleno consentimento. E, claro, aos EUA, que viram ser divulgados milhares de documentos secretos.
Assange tem a defendê-lo o célebre juiz espanhol Baltasar Garzón, que ainda há duas semanas esteve no Equador, acompanhado pela mãe do fundador da WikiLeaks, Christine Assange, a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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Elias Escreveu:Segundo percebo da notícia não vai exercer magistratura (aliás ele é mencionado como ex-magistrado) mas sim defesa jurídica.
Sendo assim o Pirata vai ter um advogado com nome na praça a defende-lo!?
Com jeitinho ainda engavetam os dois...

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Elias Escreveu:Em fevereiro, Baltazar Garzón foi proibido pelo Tribunal Supremo de Madrid de exercer magistratura durante 11 anos por ordenar escutas ilegais num processo de corrupção, uma deliberação que confirmou o anterior veredito.
Com Lusa
Mas pode exercer magistratura num outro país!?



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Ex-juiz espanhol Baltasar Garzón vai liderar defesa de Assange
25.07.2012 08:57
MUNDO
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón vai liderar a equipa de defesa que representa o portal WikiLeaks e o seu fundador, Julian Assange, anunciou o portal esta terça-feira.
Assange encontra-se atualmente na embaixada do Equador em Londres, procurando asilo político naquele país da América Latina, depois de ter perdido a batalha legal para evitar a extradição.
Garzon, mais conhecido por ter emitido um mandado de prisão internacional contra o antigo ditador chileno Augusto Pinochet, reuniu-se recentemente com o fundador do portal WikiLeaks na embaixada para discutir uma nova estratégia de defesa, segundo indica uma declaração conjunta.
Segundo o mesmo comunicado, citado pela agência noticiosa AFP, o objetivo é "defender tanto o WikiLeaks como Julian Assange do atual processo de abuso e expor as ações arbitrárias extrajudiciais do sistema financeiro internacional" contra o ex-pirata informático e o seu portal eletrónico.
Baltasar Garzón vai também tentar "demonstrar como os processos dos serviços secretos norte-americanos contra Julian Assange e o WikiLeaks comprometeram e contaminaram outros processos legais, incluindo o processo de extradição contra Assange".
O ex-magistrado já tinha manifestado a sua preocupação no tocante à alegada falta de garantias e de transparência envolvendo as ações contra Assange.
O australiano encontra-se desde o dia 19 de junho na representação diplomática do Equador, à qual pediu asilo político, requerimento que as autoridades equatorianas dizem estar ainda a avaliar.
Assange é alvo de um mandado de detenção europeu para responder a acusações de duas mulheres na Suécia de violação e agressão sexual em 2010, as quais sempre contestou alegando que as relações foram consentidas.
A extradição do australiano foi aprovada pelo tribunal de primeira instância e pelo Tribunal Superior (High Court) e o Supremo Tribunal, a última instância judicial britânica, rejeitou um recurso de Assange.
O fundador do WikiLeaks receia que se for extraditado para a Suécia possa depois ser extraditado para os Estados Unidos para ser julgado por espionagem pela publicação de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos pelo seu portal.
Em fevereiro, Baltazar Garzón foi proibido pelo Tribunal Supremo de Madrid de exercer magistratura durante 11 anos por ordenar escutas ilegais num processo de corrupção, uma deliberação que confirmou o anterior veredito.
O antigo magistrado espanhol foi acusado de ordenar escutas ilegais numa prisão a conversas entre arguidos no âmbito de um mega processo de corrupção, conhecido como "caso Gurtel", e advogados.
O Tribunal Supremo sustentou na altura que Garzón ao ordenar a gravação das conversas do cabecilha do caso, Francisco Correa, e do "número dois", Pablo Crespo, com os advogados, na cadeia de Soto del Real, assumiu uma decisão injusta e restringiu o direito de defesa dos detidos "sem qualquer razão minimamente aceitável".
Garzón, antigo juiz da Audiência Nacional espanhola, é um dos nomes mais mediáticos da magistratura espanhola.
Com Lusa
25.07.2012 08:57
MUNDO
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón vai liderar a equipa de defesa que representa o portal WikiLeaks e o seu fundador, Julian Assange, anunciou o portal esta terça-feira.
Assange encontra-se atualmente na embaixada do Equador em Londres, procurando asilo político naquele país da América Latina, depois de ter perdido a batalha legal para evitar a extradição.
Garzon, mais conhecido por ter emitido um mandado de prisão internacional contra o antigo ditador chileno Augusto Pinochet, reuniu-se recentemente com o fundador do portal WikiLeaks na embaixada para discutir uma nova estratégia de defesa, segundo indica uma declaração conjunta.
Segundo o mesmo comunicado, citado pela agência noticiosa AFP, o objetivo é "defender tanto o WikiLeaks como Julian Assange do atual processo de abuso e expor as ações arbitrárias extrajudiciais do sistema financeiro internacional" contra o ex-pirata informático e o seu portal eletrónico.
Baltasar Garzón vai também tentar "demonstrar como os processos dos serviços secretos norte-americanos contra Julian Assange e o WikiLeaks comprometeram e contaminaram outros processos legais, incluindo o processo de extradição contra Assange".
O ex-magistrado já tinha manifestado a sua preocupação no tocante à alegada falta de garantias e de transparência envolvendo as ações contra Assange.
O australiano encontra-se desde o dia 19 de junho na representação diplomática do Equador, à qual pediu asilo político, requerimento que as autoridades equatorianas dizem estar ainda a avaliar.
Assange é alvo de um mandado de detenção europeu para responder a acusações de duas mulheres na Suécia de violação e agressão sexual em 2010, as quais sempre contestou alegando que as relações foram consentidas.
A extradição do australiano foi aprovada pelo tribunal de primeira instância e pelo Tribunal Superior (High Court) e o Supremo Tribunal, a última instância judicial britânica, rejeitou um recurso de Assange.
O fundador do WikiLeaks receia que se for extraditado para a Suécia possa depois ser extraditado para os Estados Unidos para ser julgado por espionagem pela publicação de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos pelo seu portal.
Em fevereiro, Baltazar Garzón foi proibido pelo Tribunal Supremo de Madrid de exercer magistratura durante 11 anos por ordenar escutas ilegais num processo de corrupção, uma deliberação que confirmou o anterior veredito.
O antigo magistrado espanhol foi acusado de ordenar escutas ilegais numa prisão a conversas entre arguidos no âmbito de um mega processo de corrupção, conhecido como "caso Gurtel", e advogados.
O Tribunal Supremo sustentou na altura que Garzón ao ordenar a gravação das conversas do cabecilha do caso, Francisco Correa, e do "número dois", Pablo Crespo, com os advogados, na cadeia de Soto del Real, assumiu uma decisão injusta e restringiu o direito de defesa dos detidos "sem qualquer razão minimamente aceitável".
Garzón, antigo juiz da Audiência Nacional espanhola, é um dos nomes mais mediáticos da magistratura espanhola.
Com Lusa
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Redes sociais são mais perigosas do que sites porno
Quem usa das redes sociais corre mas perigo online do que aqueles que acedem a sites de conteúdos para adultos
Com o crescente uso das redes sociais os cibercriminosos estão mais atentos às mesmas para conseguir os seus intentos, criando links maliciosos para serem propagados especificamente por este meio.
Para além do aumento da popularidade das redes sociais outro factor que contribuiu para esta situação é, de acordo com o Kaspersky Lab, o decréscimo de utilizadores de sites para adultos que se tem vindo a verificar.
Os dados mostram que mais de 20 por cento dos links maliciosos são encontrados nas redes sociais, com o YouTube à cabeça, com um em cada três destes links a estar alojado aqui. No caso dos sites porno, estes são responsáveis por 14 por cento.
À frente nesta «guerra» estão ainda os motores de busca, com 22 por cento dos links maliciosos a serem propagados por esta via, principalmente através da manipulação dos resultados das pesquisas.
Tags: Redes Sociais, Malware, Tecnologiahttp://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=43042
Quem usa das redes sociais corre mas perigo online do que aqueles que acedem a sites de conteúdos para adultos
Com o crescente uso das redes sociais os cibercriminosos estão mais atentos às mesmas para conseguir os seus intentos, criando links maliciosos para serem propagados especificamente por este meio.
Para além do aumento da popularidade das redes sociais outro factor que contribuiu para esta situação é, de acordo com o Kaspersky Lab, o decréscimo de utilizadores de sites para adultos que se tem vindo a verificar.
Os dados mostram que mais de 20 por cento dos links maliciosos são encontrados nas redes sociais, com o YouTube à cabeça, com um em cada três destes links a estar alojado aqui. No caso dos sites porno, estes são responsáveis por 14 por cento.
À frente nesta «guerra» estão ainda os motores de busca, com 22 por cento dos links maliciosos a serem propagados por esta via, principalmente através da manipulação dos resultados das pesquisas.
Tags: Redes Sociais, Malware, Tecnologiahttp://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=43042
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Richard Stallman, o hacker que respira software livre
Partilhar é a palavra favorita do criador do Movimento Software Livre. Stallman está em Braga para uma conferência na Universidade do Minho, sob o tema “Copyright vs. Community”
Texto de Ana Maria Henriques • 28/02/2012 - 12:02
A língua portuguesa pode ser traiçoeira e, por isso, Richard Stallman inicia a entrevista por e-mail com um pedido: nada de confundir “livre” com “grátis”. É que a tradução do inglês “free” pode induzir em erro alguns dos conceitos abordados.
Nascido em Nova Iorque há 58 anos, Stallman é um conhecido "hacker", responsável pela criação da Free Software Foundation e do sistema operativo GNU. Dá palestras um pouco por todo o mundo – como a que acontece esta terça-feira em Braga, na Universidade do Minho – para “estimular a acção política e exigir a legalização da partilha”. Quarta-feira, dia 29 de Fevereiro, às 14h, Stallman vai participar na XIX Semana Informática do Instituto Superior Técnico, em Lisboa.
“As pessoas devem ter o direito de partilhar cópias de qualquer trabalho publicado”, defende, salientando que por partilha entende “a redistribuição não comercial de cópias precisas”. Mas isso não quer dizer que Stallman propõe a abolição integral do copyright. Apenas quer “eliminar o seu aspecto tirânico”, o mesmo que “faz um mau trabalho para suportar as artes”.
O ACTA – Acordo Comercial Anticontrafacção vai “atacar a partilha” e, também, “pôr em perigo o acesso à medicina de primeira necessidade nos países mais pobres”. “Pode ser chamado de Aiding Companies To Assassinate (the poor)”, ironiza. Se em Portugal este acordo “traiçoeiro” não foi muito debatido, “então os portugueses precisam de trabalhar mais”, diz Stallman.
Taxar dispositivos “pode ser bom ou mau”
Não se tem um famoso "hacker", formado em Harvard e antigo investigador no MIT, para entrevistar todos os dias e, por isso, decidimos abordar o PL-118. Este projecto de lei que está a ser discutido na Assembleia da República portuguesa prevê a alteração da lei da cópia privada ao cobrar uma taxa nos suportes de armazenamento electrónicos.
Stallman admite que não sabe muitos pormenores sobre esta proposta, mas sabe, isso sim, “que será uma mudança pequena”. “Partilhar é bom e a partilha deve ser legal”, repete, pelo que “taxar dispositivos electrónicos e/ou a ligação à Internet pode ser uma coisa boa ou má, dependendo de como o dinheiro é usado”.
Para evitar uma má distribuição do dinheiro, Richard Stallman propôs um sistema que utiliza esses fundos no apoio às artes, “tal como elas realmente precisam”. A ideia é medir a popularidade dos artistas através de um sistema de votação e, depois, “distribuir o dinheiro entre eles, em proporção com a raiz cúbica da popularidade de cada um”.
“Este sistema apoiaria mais as artes – e com menos dinheiro. Mais do que isso: eliminaria a suposta razão para a proibição de partilhar. Legalizar a partilha é o resto da mudança de que precisamos”, considera.
Controlar ou ser controlado
Além da contrapartida económica, qual a principal vantagem do "software" livre? Stallman é bem claro: “Se usarmos um programa não-livre somos uma vítima indefesa de todo o tipo de abusos para os quais o 'software' foi desenhado. Os utilizadores devem poder controlar os seus computadores, não vice-versa”.
O objectivo do Movimento Software Livre é, precisamente, pôr um ponto final a este “sistema injusto de poder”, ainda mais grave quando se fala de organismos governamentais. “Utilizar um programa não-livre numa agência estatal significa ceder o controlo a mãos privadas. Põe em perigo a segurança nacional”, sublinha.http://p3.publico.pt/actualidade/media/2369/richard-stallman-o-hacker-que-respira-software-livre
Partilhar é a palavra favorita do criador do Movimento Software Livre. Stallman está em Braga para uma conferência na Universidade do Minho, sob o tema “Copyright vs. Community”
Texto de Ana Maria Henriques • 28/02/2012 - 12:02
A língua portuguesa pode ser traiçoeira e, por isso, Richard Stallman inicia a entrevista por e-mail com um pedido: nada de confundir “livre” com “grátis”. É que a tradução do inglês “free” pode induzir em erro alguns dos conceitos abordados.
Nascido em Nova Iorque há 58 anos, Stallman é um conhecido "hacker", responsável pela criação da Free Software Foundation e do sistema operativo GNU. Dá palestras um pouco por todo o mundo – como a que acontece esta terça-feira em Braga, na Universidade do Minho – para “estimular a acção política e exigir a legalização da partilha”. Quarta-feira, dia 29 de Fevereiro, às 14h, Stallman vai participar na XIX Semana Informática do Instituto Superior Técnico, em Lisboa.
“As pessoas devem ter o direito de partilhar cópias de qualquer trabalho publicado”, defende, salientando que por partilha entende “a redistribuição não comercial de cópias precisas”. Mas isso não quer dizer que Stallman propõe a abolição integral do copyright. Apenas quer “eliminar o seu aspecto tirânico”, o mesmo que “faz um mau trabalho para suportar as artes”.
O ACTA – Acordo Comercial Anticontrafacção vai “atacar a partilha” e, também, “pôr em perigo o acesso à medicina de primeira necessidade nos países mais pobres”. “Pode ser chamado de Aiding Companies To Assassinate (the poor)”, ironiza. Se em Portugal este acordo “traiçoeiro” não foi muito debatido, “então os portugueses precisam de trabalhar mais”, diz Stallman.
Taxar dispositivos “pode ser bom ou mau”
Não se tem um famoso "hacker", formado em Harvard e antigo investigador no MIT, para entrevistar todos os dias e, por isso, decidimos abordar o PL-118. Este projecto de lei que está a ser discutido na Assembleia da República portuguesa prevê a alteração da lei da cópia privada ao cobrar uma taxa nos suportes de armazenamento electrónicos.
Stallman admite que não sabe muitos pormenores sobre esta proposta, mas sabe, isso sim, “que será uma mudança pequena”. “Partilhar é bom e a partilha deve ser legal”, repete, pelo que “taxar dispositivos electrónicos e/ou a ligação à Internet pode ser uma coisa boa ou má, dependendo de como o dinheiro é usado”.
Para evitar uma má distribuição do dinheiro, Richard Stallman propôs um sistema que utiliza esses fundos no apoio às artes, “tal como elas realmente precisam”. A ideia é medir a popularidade dos artistas através de um sistema de votação e, depois, “distribuir o dinheiro entre eles, em proporção com a raiz cúbica da popularidade de cada um”.
“Este sistema apoiaria mais as artes – e com menos dinheiro. Mais do que isso: eliminaria a suposta razão para a proibição de partilhar. Legalizar a partilha é o resto da mudança de que precisamos”, considera.
Controlar ou ser controlado
Além da contrapartida económica, qual a principal vantagem do "software" livre? Stallman é bem claro: “Se usarmos um programa não-livre somos uma vítima indefesa de todo o tipo de abusos para os quais o 'software' foi desenhado. Os utilizadores devem poder controlar os seus computadores, não vice-versa”.
O objectivo do Movimento Software Livre é, precisamente, pôr um ponto final a este “sistema injusto de poder”, ainda mais grave quando se fala de organismos governamentais. “Utilizar um programa não-livre numa agência estatal significa ceder o controlo a mãos privadas. Põe em perigo a segurança nacional”, sublinha.http://p3.publico.pt/actualidade/media/2369/richard-stallman-o-hacker-que-respira-software-livre
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Decisão de extraditar Julian Assange está adiada por semanas
13.07.2011 - 20:05 Por Joana Gorjão Henriques, Londres
publico
Mais de 200 dias depois de estar em prisão domiciliária, Julian Assange vai ter que esperar provavelmente semanas pela decisão sobre a sua extradição para a Suécia. O caso pede reflexão, disse nesta quarta-feira o juiz do Tribunal Superior de Londres, no segundo e último dia de audiência. Não há data para o desfecho. O “Guardian” falava em não menos de três semanas.
O Ministério Público sueco quer questionar Assange pela sua suposta ligação a três agressões sexuais, incluindo uma violação, em Agosto. Em Fevereiro, um tribunal britânico autorizou a extradição do jornalista australiano, apesar de ele não ter sido formalmente acusado. Assange recorreu.
Nesta quarta-feira de manhã, numa sala forrada a madeira e a livros, em que qualquer pessoa do público pode entrar, Assange, de cabelo cortado, mantinha-se impávido enquanto a advogada da acusação Clare Montgomery falava. Mas à tarde, quando os seus advogados argumentavam, estava mais agitado, trocando bilhetes com pessoas da sua entourage.
Na terça-feira, o seu advogado Ben Emerson defendeu que, apesar de Assange não ter agido correctamente e até ter “puxado os limites" do ponto a que as alegadas vítimas se sentiam "confortáveis”, os seus actos não podem ser considerados violação no Reino Unido. Disse ainda que não há provas de que tivesse havido falta de consentimento nos encontros sexuais com as duas mulheres, cujas identidades são protegidas sendo referidas como AA e SW.
A advogada que representa a Suécia disse que não seria a primeira vez que os tribunais britânicos se serviam de mandados de captura como base de extradição. E defendeu que as duas mulheres “não consentiram” em ter relações sexuais com Assange, tendo havido “coacção”. Já os advogados do fundador da Wikileaks consideram que há outros meios mais “proporcionais” do que um mandado de captura europeu - e negam não ter existido consentimento.
Assange saiu sem prestar declarações. Lá fora, uma multidão de jornalistas esperava. Uma enorme faixa vermelha dizia: “O primeiro dano da guerra é a verdade.” Mais perto da entrada, cartazes gritavam: “apoiem os resistentes de guerra”, “liberdade para Julian Assange, liberdade para Bradley Manning, liberdade de expressão”. Não se pode dizer que fosse um apoio maior do que os habituais activistas que se juntam á porta do tribunal, por outras causas.
Mas Assange tem fãs fervorosos, como Val Brown, 62 anos, uma mulher que viajou de propósito de Bredford para apoiar um “homem corajoso” - “sem ele as pessoas não saberiam a verdade sobre a guerra no Iraque e no Afeganistão”. Ciaron O’Relly, que pregou alguns dos cartazes e mobilizou apoios, diz que como activista já passou dois anos na prisão e sabe “a importância da solidariedade”. No seu crachá lê-se: “Não matem o mensageiro, libertem Assange”. Ainda não foi ontem que soube se esta continuará a ser uma causa por que lutar. A Wikileaks tem divulgado centenas de documentos secretos, incluindo informação confidencial do Governo americano, que provocou uma crise diplomática no final do ano passado.
13.07.2011 - 20:05 Por Joana Gorjão Henriques, Londres
publico
Mais de 200 dias depois de estar em prisão domiciliária, Julian Assange vai ter que esperar provavelmente semanas pela decisão sobre a sua extradição para a Suécia. O caso pede reflexão, disse nesta quarta-feira o juiz do Tribunal Superior de Londres, no segundo e último dia de audiência. Não há data para o desfecho. O “Guardian” falava em não menos de três semanas.
O Ministério Público sueco quer questionar Assange pela sua suposta ligação a três agressões sexuais, incluindo uma violação, em Agosto. Em Fevereiro, um tribunal britânico autorizou a extradição do jornalista australiano, apesar de ele não ter sido formalmente acusado. Assange recorreu.
Nesta quarta-feira de manhã, numa sala forrada a madeira e a livros, em que qualquer pessoa do público pode entrar, Assange, de cabelo cortado, mantinha-se impávido enquanto a advogada da acusação Clare Montgomery falava. Mas à tarde, quando os seus advogados argumentavam, estava mais agitado, trocando bilhetes com pessoas da sua entourage.
Na terça-feira, o seu advogado Ben Emerson defendeu que, apesar de Assange não ter agido correctamente e até ter “puxado os limites" do ponto a que as alegadas vítimas se sentiam "confortáveis”, os seus actos não podem ser considerados violação no Reino Unido. Disse ainda que não há provas de que tivesse havido falta de consentimento nos encontros sexuais com as duas mulheres, cujas identidades são protegidas sendo referidas como AA e SW.
A advogada que representa a Suécia disse que não seria a primeira vez que os tribunais britânicos se serviam de mandados de captura como base de extradição. E defendeu que as duas mulheres “não consentiram” em ter relações sexuais com Assange, tendo havido “coacção”. Já os advogados do fundador da Wikileaks consideram que há outros meios mais “proporcionais” do que um mandado de captura europeu - e negam não ter existido consentimento.
Assange saiu sem prestar declarações. Lá fora, uma multidão de jornalistas esperava. Uma enorme faixa vermelha dizia: “O primeiro dano da guerra é a verdade.” Mais perto da entrada, cartazes gritavam: “apoiem os resistentes de guerra”, “liberdade para Julian Assange, liberdade para Bradley Manning, liberdade de expressão”. Não se pode dizer que fosse um apoio maior do que os habituais activistas que se juntam á porta do tribunal, por outras causas.
Mas Assange tem fãs fervorosos, como Val Brown, 62 anos, uma mulher que viajou de propósito de Bredford para apoiar um “homem corajoso” - “sem ele as pessoas não saberiam a verdade sobre a guerra no Iraque e no Afeganistão”. Ciaron O’Relly, que pregou alguns dos cartazes e mobilizou apoios, diz que como activista já passou dois anos na prisão e sabe “a importância da solidariedade”. No seu crachá lê-se: “Não matem o mensageiro, libertem Assange”. Ainda não foi ontem que soube se esta continuará a ser uma causa por que lutar. A Wikileaks tem divulgado centenas de documentos secretos, incluindo informação confidencial do Governo americano, que provocou uma crise diplomática no final do ano passado.
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A nova ciber-estratégia dos EUA autoriza o uso de de acções militares em resposta a um ataque virtual.
A Wikileaks e os "ciberataques" são óptimos pretextos para fechar o acesso livre à internet. Servirão também para justificar ataques militares ?
Daniel Estulin, Desmontando Wikileaks
jun 23 2011
Wikileaks: Guerra real contra guerra virtual
La periodista Eva Golinger, en su programa, “Detrás de la Noticia: la Ley de la Selva” aborda precisamente el tema candente de Wikileaks: la nueva ciber-estrategia de EE.UU. que autorizaría acciones militares en respuesta a un ataque virtual.
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... NaRL0Bg6mI
A Wikileaks e os "ciberataques" são óptimos pretextos para fechar o acesso livre à internet. Servirão também para justificar ataques militares ?
Daniel Estulin, Desmontando Wikileaks
jun 23 2011
Wikileaks: Guerra real contra guerra virtual
La periodista Eva Golinger, en su programa, “Detrás de la Noticia: la Ley de la Selva” aborda precisamente el tema candente de Wikileaks: la nueva ciber-estrategia de EE.UU. que autorizaría acciones militares en respuesta a un ataque virtual.
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... NaRL0Bg6mI
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