"Acabou a crise" - take 6
Elias Escreveu:VirtuaGod Escreveu:Não ponho em causa os dados mas já deu para ver que o número de carros por habitante e os carros que se vêm na rua não tem muito a haver.
THX. Confundo sempre. Pode ser que escrevendo aprenda!
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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VirtuaGod Escreveu:521 na finlândia?? Bem acima da média europeia. Devem ser carros que estão na garagem só pode![]()
Aquilo não tem transito nenhum, hora de ponta só em Helsínquia (e mais leve que a do Porto) e até os semáforos desligam às 18h (provavelmente não em Helsínquia).
Vês poucos carros porque a densidade populacional é baixa.
VirtuaGod Escreveu:Não ponho em causa os dados mas já deu para ver que o número de carros por habitante e os carros que se vêm na rua não tem muito a haver.

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521 na finlândia?? Bem acima da média europeia. Devem ser carros que estão na garagem só pode
Aquilo não tem transito nenhum, hora de ponta só em Helsínquia (e mais leve que a do Porto) e até os semáforos desligam às 18h (provavelmente não em Helsínquia). Não ponho em causa os dados mas já deu para ver que o número de carros por habitante e os carros que se vêm na rua não tem muito a haver.

Aquilo não tem transito nenhum, hora de ponta só em Helsínquia (e mais leve que a do Porto) e até os semáforos desligam às 18h (provavelmente não em Helsínquia). Não ponho em causa os dados mas já deu para ver que o número de carros por habitante e os carros que se vêm na rua não tem muito a haver.
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lfhm Escreveu:A Inglaterra é o país com mais carros por pessoa mas tem ordenados para isso e os carros são muito mais baratos.
Não sei onde foste buscar esta ideia, mas não só não é verdade como a Inglaterra nem sequer está acima da média europeia mas sim abaixo.
Deixo informação retirada do Eurostat.
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lfhm Escreveu:Renegade Escreveu:Podia viver num barraco, isso não interessa, mas o carro é que tem que ser do melhor, mesmo que nem tenha dinheiro para pagar uns pneus novos quando tiver que os trocar.
Nem mais!
Literalmente, isso lembra-me algumas ruas de alguns bairros sociais que conheço na zona do Porto...
Nem falo de alguns acampamentos ciganos que há uns tempos me contaram que tinham electricidade "sacada" à EDP, LCDs de grande dimensão no seu interior e algumas "bombas" à porta..
Mas isso não interessa nada pois o que interessa é que as pessoas também paguem impostos como essas, vejam os RSI e quejandos sejam atribuídos a quem realmente necessita.
Também me lembrei de uns conhecidos que ao ganharem alguns dinheiro com o primeiro emprego na altura das vacas gordas e morando em casa dos pais, não sabiam onde investir, já que não liam de certeza o caldeirão. Bem, resolveram gastar quase tudo... num carro!
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Elias Escreveu:lfhm Escreveu:Boas Jolly Roger o que eu quero dizer é que em Portugal impera o consumismo e que as pessoas gostam de mostrar aquilo que não têm.
E o que te leva a crer que Portugal seja diferente dos outros países nesta matéria?
Ter falado com as pessoas e visitado outros países. Na cultura nórdica o carro é um aspecto pouco importante basta ver o uso recorrente da bicicleta nesses países apesar do frio.
A Inglaterra é o país com mais carros por pessoa mas tem ordenados para isso e os carros são muito mais baratos.
Falo da história dos Mercedes porque vejo muita gente que se mete em dívidas insustentáveis para comprar um carro caro quando muitas das vezes nem lhe dão o devido uso.
Pode ser só impressão mas Portugal parece-me dos sitíos em que vi mais carros de qualidade (excepto Inglaterra).
Acrescento ainda que ver festivais tipo Rock in Rio, Optimus Alive, Super Bock completamente cheios quando o bilhete diário custa 50 euros faz-me pensar duas vezes sobre a crise.
lfhm Escreveu:Boas Jolly Roger o que eu quero dizer é que em Portugal impera o consumismo e que as pessoas gostam de mostrar aquilo que não têm.
PS: gosto de praia, já de mercedes nem tanto só se for o SLS
Que indicadores é que andas a ver para dizeres que ainda impera esse consumismo quando todos os que têm sido divulgados mostram quebra acentuada no consumo?
A tua afirmação aplica-se integralmente ao passado, mas parece-me irrealista no presente.
Na Alemanha, bem isso depende das cidades. Em Estugarda, um em cada três carros é Mercedes
Bom, mas há mais países, e nomeadamente há outros países em que as pessoas se endividam até ao tutano para não deixarem de consumir. Um deles é o Reino Unido.

Bom, mas há mais países, e nomeadamente há outros países em que as pessoas se endividam até ao tutano para não deixarem de consumir. Um deles é o Reino Unido.
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Elias Escreveu:lfhm Escreveu:Boas Jolly Roger o que eu quero dizer é que em Portugal impera o consumismo e que as pessoas gostam de mostrar aquilo que não têm.
E o que te leva a crer que Portugal seja diferente dos outros países nesta matéria?
Por experiência própria.
Estive na Alemanha várias vezes, em várias cidades. Lá há de tudo. Sim, há Mercedes, BMW, Audis e Porsches mas não num número considerável. E bem que podiam, já que o ordenado médio alemão é bastante superior ao tuga.
Vê-se de tudo, alguns carros de gama média-alta, muitos de gama média (Peugeots, Renaults, Alfas, etc.) e alguns de gama média-baixa (Corsas, Puntos).
Se fosse o tuga a ganhar o que o alemão ganha, era só Ferraris e Bentleys por tudo o lado. Podia viver num barraco, isso não interessa, mas o carro é que tem que ser do melhor, mesmo que nem tenha dinheiro para pagar uns pneus novos quando tiver que os trocar.
Jolly Roger Escreveu:lfhm Escreveu:Elias Escreveu:pois...
Acho que o Zé Povinho devia tar a trabalhar em vez de beber vinho e ser lamechas.
E crise? qual crise? a classe média continua a viver acima do que pode felizmente que os bancos já lhe cortaram a mama nos créditos.
Continuo a ver demasiada gente bronzeada e de mercedes não vejo qual é a razão de queixa de se pagar mais impostos quando se têm essas regalias...
Eu até sou capaz de compreender que um gajo não goste de Mercedes...
Eu pessoalmente também não sou fã... mas não me passa pela cabeça criticar quem os tem e muito menos posso exigir que façam uma concentração ali na Ponta de Sagres e os atirem todos ao mar para mostrar que estamos em crise.
Já nem sequer falo no facto de que para ter um Mercedes não é preciso ser rico. É possivel ter um Mercedes e gastar menos na aquisição do que num Renault Clio. Tudo depende do ano, do modelo e dos Kms.
Quanto aos bronzeados... eu também sou capaz de perceber que um gajo não goste de praia, mas caramba, também não me passa pela cabeça criticar quem gosta de apanhar um bocadinho de sol.
Já para não falar no facto de vêr numa pele bronzeada um sinal exterior de riqueza, ser completamente despropositado. Daqui a pouco um trabalhador das obras que passa o dia a trabalhar em tronco nu por causa do calor, pode ser confundido com um turista não?
Esse teu comentário parece ser o resultado de uma noite mal dormida...
Boas Jolly Roger o que eu quero dizer é que em Portugal impera o consumismo e que as pessoas gostam de mostrar aquilo que não têm.
PS: gosto de praia, já de mercedes nem tanto só se for o SLS

Estas afirmações do PPC, estão relacionadas com os teóricos comentadores que dizem que é preciso dar esperança às pessoas, dizer que o esforço vai valer a pena. O PM deve orientar a sociedade, as empresas, com perspetivas positivas, de forma a começarem a investir.
Na teoria dos ciclos económicos pode haver informação que permita estimar o fim da recessão e a inversão de tendência:
Como está a bolha imobiliária? Como está a construção? O consumo de cimento já está a metade?
As lojas comerciais, restaurantes, pastelarias e afins, em excesso já fecharam? Os bancos já desavancaram estando perto do rácio de transformação de 120%?
Estamos perto do superavit primário? As necessidades de financiamento externo já estão equilibradas?
Se não se tivesse injetado € 50.000 milhões desde 2007, na economia via dívida, já se teria invertido a situação, todavia a recessão teria acontecido em 2008, 2009 e 2010, no global cerca de 10%.
O que se fez foi o adiar da situação com a proteção da UE.
Na teoria dos ciclos económicos pode haver informação que permita estimar o fim da recessão e a inversão de tendência:
Como está a bolha imobiliária? Como está a construção? O consumo de cimento já está a metade?
As lojas comerciais, restaurantes, pastelarias e afins, em excesso já fecharam? Os bancos já desavancaram estando perto do rácio de transformação de 120%?
Estamos perto do superavit primário? As necessidades de financiamento externo já estão equilibradas?
Se não se tivesse injetado € 50.000 milhões desde 2007, na economia via dívida, já se teria invertido a situação, todavia a recessão teria acontecido em 2008, 2009 e 2010, no global cerca de 10%.
O que se fez foi o adiar da situação com a proteção da UE.
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lfhm Escreveu:Elias Escreveu:pois...
Acho que o Zé Povinho devia tar a trabalhar em vez de beber vinho e ser lamechas.
E crise? qual crise? a classe média continua a viver acima do que pode felizmente que os bancos já lhe cortaram a mama nos créditos.
Continuo a ver demasiada gente bronzeada e de mercedes não vejo qual é a razão de queixa de se pagar mais impostos quando se têm essas regalias...
Eu até sou capaz de compreender que um gajo não goste de Mercedes...
Eu pessoalmente também não sou fã... mas não me passa pela cabeça criticar quem os tem e muito menos posso exigir que façam uma concentração ali na Ponta de Sagres e os atirem todos ao mar para mostrar que estamos em crise.
Já nem sequer falo no facto de que para ter um Mercedes não é preciso ser rico. É possivel ter um Mercedes e gastar menos na aquisição do que num Renault Clio. Tudo depende do ano, do modelo e dos Kms.
Quanto aos bronzeados... eu também sou capaz de perceber que um gajo não goste de praia, mas caramba, também não me passa pela cabeça criticar quem gosta de apanhar um bocadinho de sol.
Já para não falar no facto de vêr numa pele bronzeada um sinal exterior de riqueza, ser completamente despropositado. Daqui a pouco um trabalhador das obras que passa o dia a trabalhar em tronco nu por causa do calor, pode ser confundido com um turista não?
Esse teu comentário parece ser o resultado de uma noite mal dormida...

Elias Escreveu:pois...
Acho que o Zé Povinho devia tar a trabalhar em vez de beber vinho e ser lamechas.
E crise? qual crise? a classe média continua a viver acima do que pode felizmente que os bancos já lhe cortaram a mama nos créditos.
Continuo a ver demasiada gente bronzeada e de mercedes não vejo qual é a razão de queixa de se pagar mais impostos quando se têm essas regalias...
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Na realidade nunca vamos sair da crise, porque irá sempre existir.
Quando chegarmos a uma altura em que parece que de facto a crise está a passar, é sinal que outra maior estará para acontecer.
Em 2006 estávamos longe de pensar que teríamos no ano seguinte um grande problema financeiro a nível mundial e o que aconteceu a seguir? Pois, mais crise...
And so on and so on...
Quando chegarmos a uma altura em que parece que de facto a crise está a passar, é sinal que outra maior estará para acontecer.
Em 2006 estávamos longe de pensar que teríamos no ano seguinte um grande problema financeiro a nível mundial e o que aconteceu a seguir? Pois, mais crise...
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Pata-Hari Escreveu:15% de desemprego já cá cantam. È a velha história do : quanto mais próximo do chão, menor a altura da queda.
.
O desemprego é irrelevante e servem-se dele para fazer conversa.
O desemprego é um indicador como o motor de um automóvel em andamento. Primeiro o motor aumenta de rotações e depois o automóvel atinge a velocidade pretendida. O contrário é impossivel.
O desemprego é a mesma coisa. Primeiro a economia cresce e depois o desemprego é absorvido e desce. É impossivel o desemprego descer e a economia começar a crescer depois.
Estar a falar todos os dias dos números do desemprego à espera de ver lá um milagre, não faz o mais pequeno sentido.
Sobre as afirmações, apesar de tudo há uma diferença entre o mongoloides socialistas do PS e os mongoloides socialistas do PSD.
Os primeiros afirmam o fim da crise em cada momento. Os segundos afirmam-no no futuro.
Muito embora o futuro referido não seja muito distante, há apesar de tudo nos primeiros a negação da realidade enquanto nos segundos existe uma expectativa em relação à realidade. Do mal o menos.
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