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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 14/8/2012 15:02

Elias Escreveu:
artista Escreveu:
Elias Escreveu:Pela primeira vez, taxa de desemprego é maior para os homens que para as mulheres
Por Agência Lusa, publicado em 14 Ago 2012 - 13:17 | Actualizado há 41 minutos 45 segundos


Como há mais professoras que professores não surpreenderá que em Setembro volte a haver mais mulheres que homens! :|


Para isso era preciso que fosse dispensadas 50 mil professoras.

Achas credível?


Elias mode on:

Achas credível que eu ache credível? :mrgreen:

Elias mode off.

Para dizer a verdade nem sei quantos serão porque muitos já foram "chutados" em Julho! Soube agora que neste ano o dia 1 de Setembro de 2012 é num sábado! Logo neste ano! Vou ficar dois dias sem direito a nada... :|
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por MiamiBlue » 14/8/2012 14:43

Estamos no "mau" caminho para chegar no fim do ano com um desemprego oficial na casa dos 16%..

Com níveis de desemperho tão altos e sabendo que praticamente 50% dos desempregado não recebe Fundo de Desemprego, estou admirado como a economia não arranca.

Afinal a teoria não era que havia demasiados apoios para os desempregados??

Quando as entidades responsáveis negligenciam a economia interna, dá nisto..

As finanças podem estar melhor, mas a economia está certamente bem pior e o que está a acontecer era mais que previsivel em outubro de 2011..
 
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por Elias » 14/8/2012 14:22

artista Escreveu:
Elias Escreveu:Pela primeira vez, taxa de desemprego é maior para os homens que para as mulheres
Por Agência Lusa, publicado em 14 Ago 2012 - 13:17 | Actualizado há 41 minutos 45 segundos


Como há mais professoras que professores não surpreenderá que em Setembro volte a haver mais mulheres que homens! :|


Para isso era preciso que fosse dispensadas 50 mil professoras.

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por artista_ » 14/8/2012 14:20

Elias Escreveu:Pela primeira vez, taxa de desemprego é maior para os homens que para as mulheres
Por Agência Lusa, publicado em 14 Ago 2012 - 13:17 | Actualizado há 41 minutos 45 segundos


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por Elias » 14/8/2012 14:01

Pela primeira vez, taxa de desemprego é maior para os homens que para as mulheres
Por Agência Lusa, publicado em 14 Ago 2012 - 13:17 | Actualizado há 41 minutos 45 segundos

A taxa de desemprego entre os homens atingiu os 15,1 por cento no segundo trimestre deste ano, pela primeira vez acima da taxa feminina (14,9 por cento), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos dados disponibilizados pelo INE (desde o início de 1998), nunca a taxa de desemprego para homens fora superior à média total. Pelo contrário, era a taxa de desemprego entre mulheres que costumava ficar acima da média.

Normalmente, a taxa de desemprego entre mulheres estava cerca de dois pontos percentuais acima da taxa para os homens.

A discrepância atingiu o ponto máximo no último trimestre de 2007: 3,4 pontos percentuais. Nesse trimestre, a taxa total era 7,8 por cento da população ativa, mas entre os homens era 6,2 por cento e entre as mulheres era 9,6 por cento.

No segundo trimestre deste ano, pela primeira vez, a situação inverteu-se. A taxa para mulheres foi 0,2 pontos percentuais inferior à taxa entre homens.

Esta mudança reflete várias tendências. Por um lado, do primeiro para o segundo trimestre, a taxa de desemprego aumentou entre os homens (de 14,8 para 15,1 por cento), enquanto entre as mulheres diminuiu (de 15,1 para 14,9 por cento).

Além disso, a população ativa cresceu mais entre os homens (0,7 por cento) do primeiro para o segundo trimestre que entre as mulheres (0,5 por cento).

Este número não significa que haja mais mulheres que homens empregados. Há mais homens que mulheres no mercado de trabalho, e há mais mulheres entre a população inativa.

Entre os 827 mil desempregados que o INE regista no segundo trimestre, a grande maioria continua a ser de homens: 438 mil, contra 389 mil mulheres sem emprego.

A taxa total (homens e mulheres) subiu uma décima de ponto percentual no segundo trimestre, atingindo um novo máximo histórico, 15 por cento.

O Governo e a 'troika' têm manifestado "grande preocupação" e surpresa com a evolução do desemprego. Depois de rever os seus métodos de cálculo, o Governo prevê que a taxa atinja uma média de 15,5 por cento para o total de 2012, subindo para 16 por cento em 2013.
 
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por alexandre7ias » 9/8/2012 15:29

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09.AGO.2012  14:24
Fenprof diz que tutela "prepara maior despedimento coletivo de sempre"

Veja aqui as vagas para professores (Foto: D.R.)
Estima-se que serão eliminados 25.000 postos de trabalho nas escolas

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou hoje que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a preparar "o maior despedimento coletivo de sempre" e estima que serão eliminados 25.000 postos de trabalho nas escolas.

As escolas vão ter de comunicar, entre hoje e segunda-feira, ao MEC os horários letivos disponíveis, permitindo aos diretores recuperar professores que foram colocados em "horário-zero".

Segundo números provisórios da Direção Geral da Administração Escolar (DGAE), mais de 13 mil professores do quadro estão sem horário para o ano letivo de 2012/2013 e sujeitos a concurso de mobilidade interna.

Numa nota hoje divulgada, a Fenprof refere que se inicia hoje "uma nova fase do problema que o MEC criou ao, deliberadamente, tomar medidas destinadas a eliminar 25.000 postos de trabalho nas escolas".

Para a Federação Nacional dos Professores, estas medidas vão ter consequências "muito graves na organização e funcionamento das escolas, na qualidade do ensino e nas condições de aprendizagem dos alunos".

A Fenprof recorda que as escolas já tiveram a possibilidade de recuperar professores que tinham sido colocados em "horário zero", mas a lista elaborada pela tutela apenas permitiu "retirar cerca de 10%" dos candidatos ao concurso a DACL (Destacamento por Ausência de Componente Letiva).

Adianta que houve professores que tinham sido retirados do concurso mas, na quarta-feira, foram avisados de que deveriam reclamar desse facto para serem reintroduzidos na plataforma informática.

"Não se espera que, nesta fase, que irá até dia 13 de Agosto, sejam retirados muitos docentes do concurso a DACL, mas mesmo a maioria dos que forem retirados continuará a ter horário zero, visto que o MEC não atendeu à proposta da Fenprof de atribuição de um mínimo de 6 horas letivas a todos os docentes dos quadros", sustenta, adiantando que o MEC pretende manter esta bolsa de milhares de docentes com "horário zero" para, em futuro próximo, "tentar livrar-se deles".

A Fenprof diz igualmente que a 01 de setembro o MEC vai "livrar-se de muitos milhares de professores contratados", estimando que serão cerca de 18.000, além de considera que será "o maior despedimento coletivo de sempre em Portugal".

Nesse sentido, vai promover no primeiro dia de aulas, a 03 de setembro, ações de protesto junto aos centros de emprego.

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por alexandre7ias » 8/8/2012 4:03

Call center reabre depois dos despedimentos
O centro de atendimento telefónico da Segurança Social em Castelo Branco volta a estar ativo esta semana, agora com apenas 50 trabalhadores e com salários mais baixos.
ANABELA NATÁRIO
O centro de atendimento telefónico da Segurança Social de Castelo Branco vai voltar a funcionar esta semana com 50 posições, disse à agência Lusa fonte do Instituto da Segurança Social (ISS).

O Governo decidiu encerrar o centro no final de junho - o que levou ao despedimento de 400 trabalhadores -, considerando que o modelo de funcionamento 'era insustentável financeiramente', como referiu na ocasião o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

Entretanto, o atendimento telefónico foi redistribuído por funcionários da Segurança Social noutros pontos do país, ao mesmo tempo que era anunciado que o centro reabriria em meados de julho, apenas com 50 trabalhadores, e seria entregue a uma empresa durante quatro meses, até estar concluído o concurso público internacional para novo período de concessão, que prevê uma redução de custos.

Fonte do ISS disse à Lusa que o processo burocrático para esta concessão intermédia foi concluído e os operadores iniciam funções esta semana. São cerca de meia centena de pessoas que haviam sido contratadas com apoios do Estado na anterior fase de funcionamento do centro de atendimento e aos quais 'foi proposta a rescisão por mútuo acordo, sem direito a desemprego, para agora serem contratados até dezembro', referiu fonte ligada ao processo.

A mesma fonte adiantou que estes trabalhadores vão receber menos do que recebiam antes, sendo que 'o salário base baixa de 520 para 500 euros e o subsídio de alimentação desce de seis para 4,27 euros'. Estas 50 pessoas estiveram já a receber formação na segunda-feira e hoje.

Entretanto, os 231 ex-trabalhadores efetivos, englobados num processo de despedimento coletivo, já receberam as cartas com a indicação dos valores das indemnizações.

O vínculo à entidade patronal (a empresa de recursos humanos RHmais) termina a 15 de agosto e a partir daquela data têm acesso ao subsídio de desemprego.
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por alexandre7ias » 6/8/2012 21:31

AICCOPN
Desapareceram 29 construtoras por dia até Junho
Económico com Lusa 
06/08/12 17:23
A AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas alertou hoje que os dados relativos às insolvências de empresas de construção e imobiliário atingiram "registos de extrema gravidade", com uma "mortalidade" média diária de 29 empresas.
De acordo com a associação, até Junho, desapareceram mais de 5.200 empresas de construção e imobiliário, um crescimento de 71% no número de insolvências declaradas no sector, as quais correspondem a quase um terço do total nacional.
"Tudo indica que se nada for feito para inverter o actual trajecto de destruição do tecido empresarial, se assista a um agravamento desta dramática realidade, com as projecções a indicar o encerramento de mais 8.000 empresas no segundo semestre do ano", realçou a AICCOPN.
 
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por alexandre7ias » 3/8/2012 17:26

Apenas 43,5% dos desempregados recebiam subsídio em junho
Publicado hoje às 16:03

Apenas 43,5% dos desempregados em Portugal recebiam subsídio de desemprego em junho, segundo dados divulgados esta sexta-feira pela Segurança Social, e tendo em conta os últimos dados do desemprego divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com os dados disponibilizados esta sexta-feira na página da Segurança Social (www.seg-social.pt), em junho existiam 356.549 beneficiários de prestações de desemprego, menos 18.691 pessoas do que em maio, mas mais 70.778 do que em junho de 2011.

Já os últimos dados divulgados pelo INE contabilizavam no fim do primeiro trimestre deste ano um total de 819,3 mil desempregados, o que fez elevar a taxa de desemprego para os 12,9%, o nível mais alto de sempre.

Cruzando os valores do INE com os dados da Segurança Social, verifica-se, assim, que um total de 463 mil desempregados não recebia em junho qualquer prestação de desemprego, ou seja, apenas 43,5% recebiam apoio do Estado.

Estes dados serão, no entanto, atualizados a 14 de agosto, data em que o INE prevê divulgar as estatísticas de emprego relativas ao segundo trimestre do ano.

Os números da Segurança Social incluem o subsídio de desemprego (cujo valor médio em junho foi de 531,35 euros), subsídio social de desemprego inicial (346,88 euros), subsídio social de desemprego subsequente (366,70 euros) e prolongamento do subsídio social de desemprego (335,41 euros).

Durante o mês de junho foram deferidos 17.217 subsídios de desemprego.

Do total de beneficiários inscritos na Segurança Social com prestações de desemprego, 128.140 são da região Norte, com destaque para o distrito do Porto, onde foram atribuídos subsídios a 79.350 pessoas.

Lisboa e Vale do Tejo, por sua vez, tinha em junho 112.154 desempregados a receber prestações, dos quais 65.898 em Lisboa.

No Centro, a Segurança Social conferiu 65.981 beneficiários de subsídios de desemprego, com Aveiro a destacar-se, com 20.807 pessoas.

No Algarve, por sua vez, existiam 18.577 beneficiários a receber prestações de desemprego, enquanto no Alentejo foram contabilizadas 13.202 pessoas na mesma situação.

Na Madeira, o número de beneficiários de prestações de desemprego alcançou os 10.318, enquanto nos Açores foi de 6.921.

Os dados da Segurança Social indicam ainda que os homens entre os 55 e os 59 anos são o grupo que recebe mais prestações de desemprego (29.600).

Em termos totais os homens são os maiores beneficiários deste tipo de apoios (com 189.101 subsídios atribuídos até junho).
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por alexandre7ias » 3/8/2012 14:29

As empresas que contratem, sem termo, jovens desempregados de longa duração poderão beneficiar da devolução integral (100 por cento) da Taxa Social Única (TSU) até ao montante máximo de 175 euros, segundo uma portaria publicada hoje em Diário da República.

No caso de contrato a termo certo, o montante máximo de devolução é o mesmo, mas a percentagem do reembolso diminui para 75 por cento do valor da TSU.

As regras de devolução da TSU hoje publicadas diferem da versão inicial apresentada a 6 de Junho pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que durante a apresentação do programa 'Impulso Jovem', no final do conselho ministros, anunciou uma redução da TSU de 90 por cento, até ao montante máximo de 175 euros.

De acordo com a portaria, as novas regras entram em vigor no sábado e durante o período de 18 meses, ou seja, até Fevereiro de 2014.

A medida de apoio à contratação via reembolso da TSU aplica-se apenas às empresas que contratem por 18 meses jovens desempregados entre os 18 e os 30 anos e que estejam inscritos no centro de emprego há pelo menos 12 meses.

Este incentivo insere-se no programa 'Impulso Jovem', aprovado em Junho pelo Governo, que possui um fundo superior a 344 milhões de euros e que cobre um universo de 90 mil jovens.

Lusa/SOL
.


Esta tido dito! É assim que vão diminuir o desemprego dos jovens e talvez aumentar dos menos jovens!
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por alexandre7ias » 31/7/2012 21:38

Manutenção do IVA nos 23% "pode ser passo para abismo"
Publicado hoje às 20:26
Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
A Confederação Portuguesa dos Micro, Pequenos e Médios Empresários (CPPME) alertou hoje que "pode ser um passo para o abismo de milhares e milhares de pequenos e médios empresários" se o IVA na restauração continuar nos 23 por cento.
O alerta foi lançado pelo secretário-geral da CPPME, José Brinquete, durante uma conferência de imprensa em Évora, realizada após reuniões com empresários de diferentes ramos de atividade, como restauração, construção civil e imobiliário, para conhecer os seus problemas e as suas propostas.

"O aumento do IVA dos 13 para os 23 por cento, que nós contestamos, pode ser um passo para o abismo de milhares e milhares de pequenos e médios empresários do setor da restauração", afirmou.

Ainda quanto à restauração e hotelaria, o dirigente da CPPME avançou que, se o IVA se mantiver nos 23 por cento, o ano de 2013 "ainda vai ser mais dramático".

"Há estudos que dizem que haverá quebras (encerramentos) na casa dos 40 por cento e se isto vier a acontecer é dramático", alertou.

Em termos gerais, José Brinquete chamou à atenção para o facto de a crise estar a levar ao "encerramento de milhares de microempresas", que são familiares, com mais dois ou três trabalhadores.

"Nos primeiros seis meses deste ano, fecharam 10 mil empresas por todo o país. Pensamos que isso é uma gota de água de todas as que fecharam", disse.

Manifestando-se contra as políticas que têm vindo a ser desenvolvidas pelo governo, o dirigente da CPPME, com sede no Seixal, defendeu o aumento do consumo interno e a dinamização e revitalização da economia, que "precisa de criar novos empregos".
.

Mais uns milhares com esperança....
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por Dom_Quixote » 31/7/2012 21:19

alexandre7ias Escreveu:Eu tinha esperança que os políticos fossem competentes, pelos vistos é tudo uma questão de esperança.


Pois é Alexandre... é o que temos... :(

Ainda dizem no Caldeirão que "sorte" é uma palavra inaceitável... então se aqui se falasse de esperança em termos de fundamentais o que não diriam... :roll: :roll: :roll:
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por alexandre7ias » 31/7/2012 21:12

Publicado hoje às 18:12
Ministro tem esperança que medidas do Governo invertam desemprego

Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia
Foto: dr
O ministro da Economia disse hoje que as medidas que estão a ser tomadas pelo Governo vão «inverter a situação atual», depois de divulgado que o desemprego subiu para 15,4% em junho.
O ministro da Economia, que esteve hoje presente em Lisboa na cerimónia de assinatura dos contratos mineiros de Jales/Gralheira (no concelho transmontano de Vila Pouca de Aguiar), foi questionado pelos jornalistas sobre a taxa de desemprego em Portugal, em junho, que subiu duas décimas para os 15,4 por cento, apenas superada por Espanha e pela Grécia.

Em resposta, o ministro afirmou que o Governo continua a trabalhar nos três pilares da agenda do Emprego com vista a inverter a tendência crescente do desemprego em Portugal.

«Considero que estamos criar as condições para invertermos a situação atual. A emigração tem aumentado, a taxa de desemprego tem aumentado porque Portugal não tem crescido, porque até tomarmos posse não havia coragem para implementar as reformas económicas de que precisávamos», disse Santos Pereira.

O governante disse ainda que acredita que a entrada em vigor quarta-feira das alterações à legislação vai «certamente dinamizar o mercado de trabalho».
.


Eu tinha esperança que os políticos fossem competentes, pelos vistos é tudo uma questão de esperança.
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por Mart77 » 31/7/2012 19:49

Relatório
CMVM identifica um gestor com lugar em 73 administrações
Eudora Ribeiro
31/07/12 19:25

Relatório da CMVM mostra que 17 administradores acumulavam, cada um, lugares de gestão em 30 ou mais empresas em 2010.

http://economico.sapo.pt/noticias/cmvm- ... 49514.html
 
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por alexandre7ias » 31/7/2012 17:52

"Tem havido um crescente número de pedidos de ajuda por parte de pessoas que estão desempregadas" e não sabem o que fazer com o animal de estimação, disse à agência Lusa a presidente da Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais (LPDA).

A situação mais frequente é de pessoas que contactam a Liga para saber como podem entregar o animal por terem ficado sem emprego ou por se encontrarem numa situação vulnerável, recorrendo já a ajuda alimentar para a sua família a outras instituições.

"A essas pessoas nós dizemos-lhes para não entregarem os seus animais, porque há sempre uma alternativa, junto de um amigo ou de uma associação", contou Maria do Céu Sampaio, comentando que os donos" também têm de se sacrificar um bocadinho pelo seu animal".

Associações sem capacidade de acolhimento

Apesar do animal "não ser uma coisa descartável" e dos apelos feitos pela Liga, tem havido um abandono crescente de animais, uma situação que começou com "mais persistência no verão passado", mas que acontece "todo o ano".

Quando os pedidos de ajuda chegam à Liga, as pessoas já estão "desesperadas", porque contactaram as associações locais e estas disseram que já não têm capacidade para acolher mais animais.

"Se for por questões financeiras, nós ajudamos com a oferta da alimentação e ajuda nos cuidados de saúde", mas só na zona de Lisboa e arredores, disse a responsável.

Mas os casos mais difíceis de resolver são aqueles em que as pessoas dizem que têm de ir morar com os filhos para um quarto e não podem levar o animal ou então que perderam a casa e não podem levar o cão. "Esses casos é que são dramáticos", frisou.

Todas as doações ajudam

Maria do Céu Sampaio alertou que as associações espalhadas pelo país estão amontoadas de animais e a viver grandes dificuldades económicas. Para as ajudar, apelou aos portugueses que doem "um saquinho de ração, desparasitantes, desinfetantes, antibióticos e medicamentos" às instituições da localidade onde moram.

A LPDA recebeu no ano passado mais de 150 toneladas de comida doada, que distribui pelas associações, mas tem muita carência de medicamentos, antibióticos e desinfetantes.

"Pelo menos, quatro associações sobrevivem apenas com esta alimentação que nos é ofertada. Depois há outras associações que vamos dando, conforme vamos tendo", disse, comentando: "Os animais são muitos e nós vamos gerindo o que nos dão para os animais terem alimento para todo o ano".

Por outro lado, defendeu, deviam ser aplicadas coimas muito elevadas para quem abandonasse os animais. Mas para isso, é preciso alterar o Código Civil em que "os animais são coisas".

"É inadmissível que ainda não tenha sido alterado o Código Civil, uma das coisas mais importantes para terminar com o abandono, maus-tratos e violência contra os animais", referiu, defendendo que "é só pôr no Código Civil que os animais são seres sencientes e definir coimas como acontece noutros países".
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por A330-300 » 31/7/2012 16:34

tugadaytrader Escreveu:Falta “humildade” aos licenciados que chegam a França



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Cumprimentos

TDT


A falta de humildade já começa muito antes de sair daqui com a cagança dos Doutores.

A330
 
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por artista_ » 31/7/2012 14:27

Incrível a divergência em relação à zona Euro, sempre tivémos taxas inferiores à média europeia e agora... :|
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por alexandre7ias » 31/7/2012 14:11

Publicado hoje às 10:26
Desemprego português sobe duas décimas para os 15,4 por cento

Desemprego
Foto: Direitos Reservados
Segundo o Eurostat, a taxa de desemprego portuguesa entre jovens com menos de 25 anos manteve-se nos 36,4 por cento.
A taxa de desemprego em Portugal fixou-se nos 15,4 por cento em junho, mais duas décimas que em maio, revelou o Eurostat esta terça-feira.

Ainda de acordo com o gabinete europeu de estatísticas, Portugal continua a ter a terceira taxa de desemprego mais alta da Zona Euro, apenas atrás da Espanha e da Grécia.

Em relação aos jovens com menos de 25 anos, a taxa de desemprego portuguesa manteve-se nos 36,4 por cento, também uma das mais elevadas da União Europeia.

No que se refere à Zona Euro, o Eurostat indicou que a taxa de desemprego estabilizou-se nos 11,2 por cento, tendência também seguida na União Europeia, onde esta taxa de desemprego se manteve nos 10,4 por cento.
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por alexandre7ias » 27/7/2012 13:01

Número de casais desempregados aumentou 92%

O número de casais com ambos os cônjuges desempregados quase duplicou em Junho face a igual mês de 2011 e já atinge os 8.316 casais, o valor mais elevado desde que esta informação é divulgada.

De acordo com os dados recolhidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Junho deste ano, face a Junho do ano passado, há mais 3.990 casais (um aumento de 92 por cento) a garantirem a sua sobrevivência com as prestações sociais pagas pelo Estado.

Este universo representa 5,5 por cento do total de desempregados casados ou em união de facto inscritos no centro de desemprego (304.448 pessoas).

De acordo com o IEFP, desde julho de 2011 que se regista um aumento em cadeia do número de desempregados em que ambos os cônjuges estão desempregados, tendo-se registado em junho de 2012 o número mais elevado desde que esta informação é recolhida (outubro de 2010).

No final do mês passado, dos desempregados inscritos nos centros de emprego, 49,6 por cento eram casados ou viviam em situação de união de facto.

O aumento do desemprego foi mais acentuado nas uniões de facto (137,1 por cento) em termos homólogos.

De acordo com os dados divulgados na semana passada pelo IEFP, o número de inscritos nos centros de emprego aumentou 24,5 por cento em junho em termos homólogos e 0,7 por cento face ao mês anterior, para 645.995 desempregados.
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por alexandre7ias » 26/7/2012 22:15

Mais 400 casais desempregados em apenas um mês
Publicado hoje às 19:29
Lucília Tiago

Os dados foram divulgados hoje pelo IEFP.
Foto: Pedro Correia/Global Imagens
O número de casais desempregados subiu em junho para 8.316. São mais 400 que no mês anterior e quase o dobro dos que estavam inscritos nos Centro de Emprego há apenas um ano. Todos os que têm filhos menores a cargo, beneficiam de uma majoração de 10% no valor do subsídio de desemprego.

O desemprego está cada vez mais a bater duas vezes à mesma porta. Os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional mostram que 2012 começou com 6.872 casais em que ambos os elementos estavam desempregados e que seis meses depois são já 8.316.

Estes números traduzem um ritmo de subida mensal a rondar os 5%, o que faz com que em relação a maio, os dados de junho contabilizem quase 400 novos casos. Na comparação homóloga, a subida é de 92,2%.
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por alexandre7ias » 26/7/2012 17:33

Administrativos do SNS que vão ser despedidos contactados para ganharem menos e a recibos verdes

Centenas de trabalhadores administrativos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a quem foi comunicado que irão ser despedidos estão a ser contactados por empresas que lhes propõem salários inferiores para permanecerem nas mesmas funções, acusou hoje um sindicato.

Pedro Miguel, técnico do Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços (SITESE), disse à agência Lusa que recebeu relatos de sócios sobre situações ocorridas em Torres Vedras, Mafra e Lourinhã, acrescentando que, a nível nacional, a situação envolverá «centenas de casos».

As empresas de 'outsourcing' estão a propor ordenados que variam entre os 452 euros (32 horas semanais) e os 490 euros (40 horas) contra recibos verdes a funcionários que recebem entre 600 e 650 euros mensais, refere um comunicado emitido hoje pelo SITESE.

«Se o vencimento mínimo nacional é de 485 euros, como pode o Governo admitir que existam ao seu serviço cidadãos a auferir rendimentos inferiores, associados à precariedade do vínculo», questiona o sindicato no mesmo texto.

O funcionário do sindicato acrescentou que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, responsável pelas estruturas de saúde onde foram identificados casos, confirmou que conhecia a situação, mas descartou qualquer responsabilidade.

A Lusa contactou o gabinete do ministro da Saúde, que disse desconhecer a situação e remeteu para mais tarde uma eventual posição sobre o assunto.

O SITESE refere que a contratação de administrativos com vínculo precário para o SNS ocorre depois de enfermeiros e auxiliares de saúde terem sido abordados pelo mesmo tipo de empresas para prestarem serviços em instituições de saúde públicas em regime de recibo verde.

Lusa/SOL
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por MiamiBlue » 26/7/2012 15:31

Esperemos que depois das férias não tenhamos os habituais encerramentos.

Se tal acontecer, temo que chegamos a 16%, valor oficial, ainda este ano.

De recordar que 40% dos desempregados já não recebe Subsídio de desemprego, por isso, existem muitos milhares desesperados para trabalhar.

Até admira a economia não estar a melhorar. Afinal, a teoria não é, que o problema está nos apoios excessivos que se dá às pessoas??
 
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por alexandre7ias » 26/7/2012 15:17

OCDE estima que desemprego vai ultrapassar os 16% em 2013

A OCDE está mais pessimista que a "troika". Esta organização diz que a recessão em Portugal vai ser mais pesada e acredita também que o desemprego vai passar os 16 por cento em 2013.
É um cenário pior do que o previsto pela "troika". A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que a recessão em Portugal vai durar até 2013 com um recuo este ano de 3,2 por cento e de 0,9 por cento em 2013.

Na síntese económica divulgada, esta manhã, a OCDE diz também que no próximo ano o desemprego vai chegar aos 16,2 por cento.

O diagnóstico do estado atual e do que se perspectiva é acompanhado de recomendações ao Governo que apontam por exemplo para mais reformas no setor laboral e maior incentivo às Pequenas e Médias Empresas. A OCDE reconhece o esforço que está a ser feito, mas recomenda mais.

A OCDE até define como decidida a atitude do Governo português na aplicação do programa de ajustamento, mas também diz que poderá não chegar, porque o ambiente económico criado gerou receitas dos impostos abaixo das expetativas do Executivo. Também o financiamento da economia por parte de capitais internacionais secou e o desemprego cresceu mais do que o esperado.

A OCDE tem por isso um conjunto de sugestões. Desde logo, o Governo deve continuar a aplicar uma reforma orçamental, que evite surpresas como as que foram provocadas pelas administrações locais e regionais.

Outra vez, é pisada a tecla dos mercados liberalizados mas só no papel.

A OCDE diz que há muita concentração e ela tem de deixar de existir, porque essa concentração impõe barreiras e trava a competição e a inovação.

Mais aposta na educação, ainda abaixo da média europeia, é outro recado, apesar desta organização elogiar os significativos progressos da formação da nova geração.

Sobre as metas do défice, a OCDE diz que elas são importantes, mas não devem levar a medidas bruscas do Governo, caso o crescimento seja menor que o esperado.

A OCDE sugere mesmo que o Governo deixe atuar os estabilizadores automáticos da economia, referindo-se à quebra do consumo, e por isso da produção e dos impostos, e ao aumento da despesa com o Estado Social.

Sobre o financiamento da economia, a OCDE pede apoio para as Pequenas e Médias Empresas, as únicas que criam valor sem se endividar e quanto a leis laborais defende que devem acabar as diferenças entre os contratos a prazo e os contratos sem termo e que se deve diminuir ainda mais o valor da indemnização no final do contrato. A OCDE pede também uma justiça mais rápida nos processos laborais e no resto.
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por PT_Trader » 26/7/2012 10:41

Realço apenas a proposta de implementação de um contrato único de trabalho. Acho que valeria mesmo a pena o Governo português seguir este conselho.

OCDE pede mais reformas no mercado laboral em Portugal
26 Julho 2012 | 10:00
Pedro Romano - promano@negocios.pt

A OCDE quer mais reformas no mercado laboral. No "Economic Survey" de Portugal, publicado esta quinta-feira, a organização elogia as iniciativas já tomadas pelo Governo, mas diz que ainda é preciso ir mais longe para começar a reduzir a taxa de desemprego, actualmente nos 14,9%.


“Apesar de reformas significativas, a protecção ao emprego para os contratos sem termo continua acima da média [da OCDE]. Dada a fraca ‘performance’ do mercado laboral no passado recente, mais tem de ser feito”, escreve a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

O organismo diz que a prioridade devia ser dada ao alargamento do período experimental, que actualmente está fixado em três meses para a maioria dos trabalhadores, e que, a médio prazo, Portugal devia implementar um sistema de contrato único, para acabar definitivamente com a “dualidade”. Refira-se que a primeira destas medidas já foi tentada em 2008 e acabou chumbada pelo Tribunal Constitucional.

A OCDE segue também as críticas da troika à utilização de portarias de extensão – mecanismos através dos quais negociações salariais feitas entre sindicatos e patrões são alargadas a todo o sector – e diz que as autoridades deveriam pura e simplesmente “abolir as extensões administrativas”. O que permitiria “promover as negociações ao nível da empresa, aumentando o dinamismo do mercado de trabalho e de produto”.

A OCDE defende ainda que o salário mínimo seja congelado pelo menos até que haja “sinais claros” de que o mercado laboral está a recuperar no segmento dos trabalhadores mais indiferenciados.

Finalmente, há ainda uma referência às tabelas salariais da função pública. A OCDE relembra um polémico estudo do Banco de Portugal e diz que os trabalhadores mais qualificados já estão a ganhar menos do que no Estado que no sector privado, o que pode comprometer a capacidade da Administração Pública de implementar correctamente políticas.

“O actual espaço de manobra do Governo está extremamente reduzido mas no médio prazo a tabela salarial devia ser mais “inclinada” e introduzidos contratos individuais para especialistas”. Isto, defende a OCDE, “permitiria alinhar os salários do sector público com o sector privado e ajudar assim o Governo a atrair e manter pessoal qualificado”.
 
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por alexandre7ias » 25/7/2012 19:50

Desemprego registado cresceu 24,5% (Foto: D.R.)
Cerca de oito mil trabalhadores serão afetados pelo encerramento de 200 empresas municipais

Mais de quatro mil trabalhadores devem ser despedidos como consequência da extinção de cerca de 200 empresas municipais que o parlamento aprova hoje, estimou o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

O parlamento aprova hoje uma proposta para controlar o setor empresarial local que deve levar ao encerramento de 200 das atuais 400 empresas municipais, de acordo com previsões do Governo.

Segundo dados do STAL, as cerca de 400 empresas do setor empresarial local têm um total estimado de 16 mil trabalhadores, sendo que "um pouco mais de metade" destes são contratados no mercado de trabalho e os restantes mantém vínculos contratuais públicos.

Francisco Braz, presidente do STAL, realçou que, em caso de desaparecimento destas empresas, aos trabalhadores contratados "aplica-se o código de trabalho no que diz respeito ao encerramento da empresa, o que quer dizer que para mais de metade destes trabalhadores é o desemprego coletivo".

Assim, são cerca de oito mil os trabalhadores afetados pelo encerramento de 200 empresas municipais, mais de quatro mil dos quais poderão ser alvo de um despedimento coletivo.

Quanto aos restantes, quase quatro mil, "supondo que têm vínculo contratual público, teoricamente podem regressar às câmaras", afirmou Francisco Braz, lembrando que "o Governo decretou medidas de redução de pessoal nos municípios, que vão até 3% por ano, assim como decretou a redução de cargos de direção, o que significa que há serviços das câmaras que também vão ser extintos".

"Pensar que a solução é o regresso aos municípios não é verdade. O que estão a perspetivar é a mobilidade especial: dois meses com 60% do salário e depois o despedimento se recusarem uma oferta de emprego até 60 quilómetros do sítio onde trabalhavam", disse, considerando que esta alternativa "é utópica".

Francisco Braz acredita que o que se pretende "é entregar serviços públicos essenciais, como as águas e os resíduos, à ganância do setor privado, de borla, sem o encargo dos trabalhadores".

"Isto é um roubo aos portugueses, não só aos funcionários públicos, que hoje pagam a água ou uma taxa de resíduos a um preço e que depois as vão pagar pelo triplo ou pelo quíntuplo. Isto é desumano, é desonesto, é corrupção organizada ao mais alto nível", considerou.



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