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Caldeirão da Bolsa

Portugal - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

comentário

por jotabilo » 12/8/2012 11:08

Caros

Depois de ler os posts aqui expressos, concluo que foram abordados muitos aspectos que julgo são apenas consequentes de uma realidade, da qual, se evita, a todo o custo, falar.
E essa realidade decorre da diferença de potencial em recursos humanos entre o extremo oriente e o ocidente.
Esta diferença de potencial é, naturalmente, explorada pelas grandes multinacionais que disso retiram lucros elevadíssimos, querendo portanto manter esse status quo durante o maior tempo que puderem.
Daí o insistirem junto das instituições financeiras e governamentais do Ocidente, para tentarem harmonizar os salários por forma a atingir-se um nível comum no contexto global.
Este objectivo será demorado, mesmo que realizavel.
É portanto do interesse dos potentados deste mundo, a maioria instaldos no Ocidente, de que a situação se mantenha, dissimulada atravès de medidas acessórias, esquecendo a medida principal que é a regulação a nível global do dos mercados.
A Europa, nas suas massas trabalhadoras, é e será a vítima desta situação.
O que aqui se discute nestes posts anteriores é apenas o somatório das consequências que resultam desse estado mais geral.
Importa sairmos deste ambiente em que nos acusamos uns aos outros para observarmos a realidade motivante.
 
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por MiamiBlue » 11/8/2012 0:08

Noticia Expresso..

Estado encaixa 258,4 milhões de imposto sobre 3,4 mil milhões em patrimónios que estavam ilegais e fora de Portugal


Digam lá se não vale a pena ser um criminoso rico em Portugal..

Crimes de fuga aos impostos rapidamente "limpos" com um pagamento de 7,5%!!!

Um cidadão que não consiga pagar o IMI, fica sem a casa..

Um cidadão, com milhões de euros, que foge aos impostos, paga 7,5% de imposto e fica tudo limpinho..

Esse dinheiro se paga-se no mínimo, 20 a 25% de imposto, quanto dinheiro dava??

Mas pronto, é preferível andar atrás dos reformados ou dos abonos de família ou dos subsídios dos medicamentos da 3ª idade..

P.S. Não podemos culpar os FP por isto??
 
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por MiamiBlue » 10/8/2012 20:42

BCE] pede a países em apuros para baixarem salários Escreveu:
Aumento do desemprego em Portugal deve-se ao facto de o ajustamento salarial ter começado tarde


E esta a conclusão do BCE???

Considero deprimente verificar que o BCE, com os seus múltiplos recursos humanos, tenha concluído que o problema de Portugal são os salários.

Só demonstra o quanto a Europa está perdida desde 2008..
 
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por Marco Martins » 10/8/2012 18:38

BCE pede a países em apuros para baixarem salários Escreveu:
Aumento do desemprego em Portugal deve-se ao facto de o ajustamento salarial ter começado tarde

O Banco Central Europeu recomendou aos países que estão a sofrer altas taxas de desemprego uma bateria de medidas estruturais que inclui reduzir mais os salários e as indemnizações por despedimento.

Isto numa altura em que se sabe que os ordenados líquidos caíram 107 euros só nos últimos dois anos em Portugal.

A entidade presidida por Mario Draghi também aplaudiu a reforma laboral espanhola, chegando a afirmar que se esta se «tivesse aplicado anos antes» a destruição de emprego teria sido reduzida.

O BCE sugere que o aumento do desemprego, no caso de Portugal, se deve ao facto de o ajustamento salarial ter começado tarde; e no caso de Espanha e Chipre, de essa diminuição salarial estar a decorrer de forma «limitada».

O relatório mensal do BCE inclui uma análise sobre a situação económica e monetária da Zona Euro, num anexo intitulado «Os processos de ajuste na zona euro: progressos na Irlanda, Grécia, Espanha, Chipre e Portugal». No final do relatório, o BCE alerta para a necessidade de mais reformas estruturais e fiscais, e esboça uma série de medidas para «aumentar a competitividade global, reduzir o desemprego e restaurar a sustentabilidade das finanças públicas».

Baixar salário mínimo é uma das sugestões

Para aumentar a competitividade, o BCE considera «urgente» reduzir os «custos laborais e as margens de lucro excessivas», especialmente nos países com uma alta taxa de desemprego. Primeiro, o banco central sugere medidas como «reduzir o salário mínimo», «relaxar as leis de proteção laboral», «permitir o contrato individual de trabalho» e «abolir a correlação entre salários e inflação».

Mas reduzir os custos laborais não é suficiente para incrementar a produtividade «permanentemente». O BCE deixa como exemplos medidas adicionais, como privatizações, «inovação nos processos produtivos com a criação e invenção de novos produtos», «reforçar a formação da mão-de-obra» e «iniciativas para favorecer a criação de negócios».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html


Baixar salário mínimo?!?!?!? Está tudo louco?!?!?

Se o problema é haver pobres, acabe-se com eles... é essa a sugestão?!?!

Cada vez mais me parece que a Europa dificilmente terá futuro... é um país muito grande que se quis construir e com profundas divergências culturais!

Pela ordem de ideias gostava de saber se dentro de cada um dos países mais ricos existem zonas com mais desemprego ou maior dívida, ser o que recomendam será baixar os salários mínimos nessas zonas!!! Será assim que as coisas são resolvidas?

Não seria preferível haver um incentivo à redução de impostos para que essas zonas melhorassem a economia e as suas finanças?!?!?

Com a redução de salários a quem já é mal pago o que irá acontecer?:
- venda mais barata de produtos para os grandes países
- revendas desses produtos com margens maiores
- cada vez maior diferença entre países ricos e países pobres
- maior degradação social
- fecho de mais empresas (que vivem apenas do consumo interno)
- fecho de outras empresas que vivem de exportação, porque se vivem apenas de exportação mais vale terem as fábricas nesses mercados para onde exportam

É certo que não existem regras para se conseguir enriquecer... mas retirar algo aqueles que já pouco têm, não me parece nada boa solução!!!!
 
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por MiamiBlue » 9/8/2012 23:34

Mart77 Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:
Garantias propostas à banca por SAIP de Roquette valiam "mais do dobro" dos empréstimos


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=572781

A confirmar-se..

Afinal qual o papel da CGD???


1)Fala-se que a CGD pretendia garantias pessoais
2)O Roquette fala que valiam o Dobro dos empréstimos, não refere quem avaliou
3)O Roquette assume que não queria assumir o risco sózinho, não ouvi ninguém dizer que a CGD ou OIC queria assumir riscos partilhados.
4)O Roquette é que tem que assumir riscos, pagar os Juros e mais nada e para ter financiamento tem que sujeitar ao que quem lhe empresta solicita.


Como assumiu na OPA da Brisa??

Este negócio carece de explicações adicionais.
 
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por Mart77 » 9/8/2012 20:38

MiamiBlueHeart Escreveu:
Garantias propostas à banca por SAIP de Roquette valiam "mais do dobro" dos empréstimos


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=572781

A confirmar-se..

Afinal qual o papel da CGD???


1)Fala-se que a CGD pretendia garantias pessoais
2)O Roquette fala que valiam o Dobro dos empréstimos, não refere quem avaliou
3)O Roquette assume que não queria assumir o risco sózinho, não ouvi ninguém dizer que a CGD ou OIC queria assumir riscos partilhados.
4)O Roquette é que tem que assumir riscos, pagar os Juros e mais nada e para ter financiamento tem que sujeitar ao que quem lhe empresta solicita.
 
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por MiamiBlue » 9/8/2012 20:31

Garantias propostas à banca por SAIP de Roquette valiam "mais do dobro" dos empréstimos


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=572781

A confirmar-se..

Afinal qual o papel da CGD???
 
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por MiamiBlue » 9/8/2012 17:20

Marco Martins Escreveu:Este comentário é em que contexto?


No contexto do que é a realidade deste nosso pobre país, e quando digo pobre não é por causa da situação financeira..
 
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por Marco Martins » 9/8/2012 17:13

MiamiBlueHeart Escreveu:O Portugal de hoje em dia..

... com um pagamento de imposto de 7,5% branqueia-se a fuga ilicita de capitais no valor de 2700 milhões de euros. Digam lá se não vale a pena cometer crimes?? Um imposto de 7,5%!!! Incrivel, só faltou ser gratuito..

... com a ajuda de grande parte dos bancos portugueses- incluindo um banco público - os pequenos investidores foram brutalmente enganados com os negócios da Brisa. Para que existe a CMVM???

Digam lá se Portugal não é um belo país para os mais fortes..

Simplesmente vergonhoso..


Este comentário é em que contexto?
 
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por MiamiBlue » 9/8/2012 17:07

O Portugal de hoje em dia..

... com um pagamento de imposto de 7,5% branqueia-se a fuga ilicita de capitais no valor de 2700 milhões de euros. Digam lá se não vale a pena cometer crimes?? Um imposto de 7,5%!!! Incrivel, só faltou ser gratuito..

... com a ajuda de grande parte dos bancos portugueses- incluindo um banco público - os pequenos investidores foram brutalmente enganados com os negócios da Brisa. Para que existe a CMVM???

Digam lá se Portugal não é um belo país para os mais fortes..

Simplesmente vergonhoso..
 
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por alexandre7ias » 4/8/2012 4:07

Passos (Foto: D.R.)
Espanha marcará a diferença no tamanho da bomba-relógio. Agência alertou que poderá voltar a baixar o rating de Portugal

Há cerca de três meses, a "dívida escondida" de Portugal valia 15% (cerca de 25 mil milhões de euros) do produto interno bruto (PIB), disse na altura o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Standard & Poor's avisou esta semana que a bomba-relógio pode ter o dobro do tamanho: 30% do PIB ou cerca de 50 mil milhões de euros em "passivos contingenciais", isto é, endividamento garantido pelo Estado em nome dos bancos. Muito depende do que acontecer aos bancos em Espanha.

Quanto maior a "dívida escondida" - como é apelidada por economistas do Banco Central Europeu (BCE) num estudo publicado em outubro - pior para os países, já que esta representa um risco latente que poderá materializar-se caso os bancos não a paguem ou os respetivos ativos desvalorizem.

Anteontem, a agência mais poderosa do mundo resolveu manter o rating da República Portugal em BB (nível especulativo ou de lixo), mas alertou que nos próximos meses poderá despromover de novo o país, o que tornará o crédito ainda mais caro e complicará o desejado regresso aos mercados em setembro de 2013.

Um dos riscos referidos foi justamente esse da dívida ainda não reconhecida, mas que o Eurostat obriga a contabilizar.

Esta dívida, segundo explicam no estudo os economistas do BCE Dagmar Hartwig Lojsch, Marta Rodríguez-Vives e Michal Slavík pode vir de dois lados: de compromissos não contratuais para com os cidadãos (dívida implícita); ou de compromissos do Estado com outras entidades através de contratos ou de leis - pode ser o caso das PPP e é de certeza o caso das garantias aos bancos para que estes possam endividar-se no exterior a custos mais baixos. A esta última figura chama-se dívida explícita ou contingente.

E foi justamente sobre este último risco concreto - relativo aos bancos - que a S&P avançou alguns cálculos novos. Diz a agência que Portugal poderá ter uma "potencial necessidade de um apoio adicional ao sistema bancário caso este fique sob um stress severo".

Integrando já este novo problema, "estimamos que o total de passivos contingenciais do governo possa exceder 30% do PIB", acrescenta. O dobro do que se dizia em maio e muito acima dos 7,3 mil milhões de 2011 apurados pelo Eurostat/INE no reporte dos défices de março.

Para os peritos do BCE, conhecer o melhor possível esta bomba-relógio e como e quando é que ela pode rebentar é crucial. "Os riscos orçamentais que derivam dos passivos contingenciais tendem a ser mais de curto prazo e têm implicações de solvência para a viabilidade dos níveis de dívida pública."

Como tal, continuam os economistas, o "ponto-chave" e mais valioso para quem gere a dívida pública é "reportar de forma transparente os riscos orçamentais" ligados a esses passivos, incluindo "as probabilidades e o calendário de materialização" desses riscos.

A exposição do contribuinte à banca - que estará quase de certeza próxima de 25 mil milhões de euros - até pode duplicar ao longo dos próximos meses.

E porquê? "Os riscos que vemos estão ligados sobretudo à possibilidade de uma contração do PIB maior do que a antecipada, relacionada com a desalavancagem do sector financeiro e com o enfraquecimento da procura externa, em resultado da degradação económica e dos problemas financeiros em Espanha", explica a S&P.

"A retoma de Portugal baseada nas exportações enfrenta ventos contrários significativos das condições económicas e financeiras potencialmente mais fracas na zona euro, particularmente em Espanha". É "o maior parceiro comercial e credor externo" de Portugal, constata a agência.

A dívida pública de Portugal deverá subir para uma máximo de 118,6% do PIB no próximo ano. Se os riscos se "materializarem" será muito superior complicando a vida a todos os contribuintes.
Luís Reis Ribeiro
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por alexandre7ias » 2/8/2012 17:37

S&P: Portugal não regressará aos mercados em 2013 e precisará de mais dinheiro

A Standard & Poor’s considera que Portugal não vai conseguir regressar aos mercados nos próximos doze meses e antecipa que Portugal vai necessitar de maior financiamento do programa de ajuda externa.

Num relatório publicado hoje onde mantém a nota de Portugal em BB, e a perspectiva negativa devido à exposição a Espanha, a agência de notação financeira sublinha as suas reservas sobre os planos de voltar aos mercados de forma completa em Setembro de 2013.

«Continua como princípio base a assunção que Portugal não vai reganhar acesso completo ao mercado de capitais nos próximos 12 meses e antecipamos uma extensão do programa de financiamento oficial, provavelmente proveniente de forma maioritária do Mecanismo Europeu de Estabilidade», diz a agência de ‘rating’.

A Standard & Poor’s vê melhorias na economia portuguesa, mas também que o ajustamento externo apesar de ter sido mais rápido que o que antecipavam, não é suficiente para reduzir o elevado nível de endividamento externo do país e que este vai manter-se elevado.

A agência prevê que a dívida pública portuguesa atinja os 119 por cento do PIB em 2013, antes de começar a reduzir-se de forma muito gradual, vendo ainda riscos para o esforço de consolidação e para as metas orçamentais, em especial pela possível inclusão no universo das administrações públicas para efeito de défice algumas entidades que estão actualmente fora destas contas, tais como contratos de PPP, em especial relativos a infra-estruturas.

Lusa/SOL
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por Marco Martins » 2/8/2012 12:14

Rating de Portugal sofreu corte oito vezes superior ao que era justificável Escreveu:27 Julho 2012 | 17:56
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

O estudo é da universidade suíça de St. Gallen e diz que as agências de notação financeira alimentaram o endividamento na Zona Euro ao procederem a avaliações de "rating" mais severas desde que a crise da dívida soberana começou a revelar-se em 2009. Portugal está entre os exemplos do exagero a que foi sujeito nos cortes.
Uma análise mais detalhada à dinâmica do efeito que os cortes de “rating” da dívida tem sobre as taxas de juro revelou que, pelo menos em relação aos países com notações soberanas fora da categoria ‘A’ (que é a mais elevada), os “downgrades” erróneos, arbitrários ou abusivos podem facilmente criar as condições propícias a que de facto se justifique esse “rating”. A conclusão é de um estudo realizado pelos investigadores Manfred Gärtner e Björn Griesbach, da universidade suíça de St. Gallen.

“Conjugado com a prova de que muitos dos cortes de ‘rating’ dos países da periferia da Zona Euro parecem ter sido arbitrários e não puderam ser justificados com base nos algoritmos de ‘ratings’ que explicam as notações de outros países ou as avaliações anteriores a 2009, este resultado é bastante desconfortante. É preciso que os governos olhem mais atentamente para os mercados financeiros em geral e para os mercados das obrigações soberanas em particular, bem como para as motivações, dependências e conflitos de interesse dos principais ‘players’ desses mercados”, acrescenta o estudo, que analisou a crise da dívida soberana resultante da crise financeira e imobiliária de 2007-2009.

Baseando-se nos dados de 25 países da OCDE – incluindo Portugal – no período entre 2009 e 2011, incluindo os dados relativos ao PIB e os dados orçamentais, bem como os "ratings" atribuídos pela Fitch, os autores do estudo chegaram à conclusão que a dimensão dos cortes de “rating” foi exagerada, nomeadamente no que diz respeito aos três países já intervencionados pela troika (Grécia, Irlanda e Portugal).

Recorde-se que a crise da dívida soberana começou a ganhar forma na Zona Euro em 2009, tendo a Grécia sido o primeiro Estado-membro da união monetária a pedir ajuda externa, em Maio de 2010. Seguiu-se a Irlanda, em Novembro do mesmo ano, e Portugal em Abril de 2011.

Numa análise país a país, o estudo conclui que, relativamente a Portugal, a deterioração dos seus fundamentais fez com que a curva do “rating” soberano se desviasse em 0,62 graus entre 2009 e 2011, o que suporia um corte inferior a um nível em termos de avaliação da notação. “No entanto, o país foi cortado em oito níveis durante esse período”, sublinham os dois economistas responsáveis por esta investigação.

Assim, Manfred Gärtner e Björn Griesbach referem que as agências de notação financeira não foram consistentes nas suas avaliações, tendo ficado mais “críticas” à medida que a crise se foi adensando, atribuindo aos países, em média, um “rating” inferior em um nível para determinadas taxas de juro e outras variáveis do que antes de 2009.

Portugal, Irlanda e Grécia, que acabaram por ter de pedir ajuda internacional, foram classificados, em média, 2,3 níveis abaixo dos padrões utilizados antes da crise, sublinha o estudo, acrescentando assim que os “choques de rating” terão desempenhado um papel preponderante na gestação e propulsão da crise da dívida na Europa.

“Muitos países da Zona Euro foram tratados de maneira diferente depois da crise financeira e isso contrasta com a forma como outros países continuam a ser tratados”, comentou Gärtner à Reuters.

Os dois economistas da universidade suíça de St. Gallen usaram os “ratings” da Fitch para este estudo, pois era a única agência que disponibilizava publicamente os dados para o período em análise, mas sublinham que existe uma elevada correlação entre estas notações e as que foram atribuídas pelas duas outras grandes agências – a Moody’s e a Standard & Poor’s.

O estudo demonstra ainda que o corte da notação em um nível aumenta os juros da dívida soberana em 0,3 pontos percentuais, em média, quando esses “ratings” estão compreendidos no patamar mais elevado – entre ‘AAA’ e ‘A’. Esse custo aumenta para 3,12 pontos percentuais quando a classificação do crédito está já no segmento dos ‘B’ ou abaixo, denotando um grau muito mais elevado do risco de investimento.

“Quando um país é empurrado para o segmento ‘B’, está a caminhar cada vez mais para a insolvência e não consegue resgatar-se a si mesmo, precisa de ajuda vinda de fora”, disse Gärtner à Reuters. “As agências de ‘rating’ conseguiram afastar os mercados financeiros da percepção do problema, fazendo com que os governos pareçam os culpados”, acrescentou.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570715


Vamos ver que relevo os meios de comunicação vão dar a esta notícia!!!
Será que Portugal pode avançar com um pedido de indeminização internacional sobre as agencias de rating?

Seria brutal!!!
 
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Re: Professores

por Marco Martins » 30/7/2012 1:35

artista Escreveu:
LedZeplin Escreveu:
artista Escreveu:
LedZeplin Escreveu:Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.


Não sabes do que falas...

LedZeplin Escreveu:Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo..


Vai dizer isso aos milhares de professores e enfermeiros que estão a ser despedidos e aos que o serão num futuro próximo!

LedZeplin Escreveu:Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país...


Pois, oo problema é que eles levam menos de 25% desse orçamento! O resto da despesa é muita outra coisa... por exemplo, os 8,5 mil milhões que se meteram no BPN significam cerca de 10% do orçamento de um ano!! :shock:

LedZeplin Escreveu:Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.


Nisto concordo contigo! Mas não te esqueças que nestas pensões estão também muitos privados!

LedZeplin Escreveu:Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era..



Ou sej, se for um funcionário público muito qualificado (no público há muita gente muito qualificada) e muito competente não pode ganhar de acordo com essas qualidades?! Queres serviços públicos onde só estejam os que se sujeitem a ganhar menos que quanto?! :roll:

LedZeplin Escreveu:Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%...


estás a falar apartir de agora ou desde que começaram os cortes? Para alguns não devemos estar longe dos 40%...


Caro, artista,

Ainda me lembro de muitos professores dizerem que não eram funcionários públicos.

Veja, quando ganhavam os FP em 1980 e quanto ganhavam em 2010.

O que eu quero dizer é que os funcionários públicos ganham mais daquilo que produzem.


Uma salganhada este teu texto... que funcionários públicos? há tantos... e em que é que te baseias para dizeres que "ganham mais do que produzem"?! Não será mais uma daquelas ideias feitas que não fazes a mínima ideia do que estás a dizer?!

Já agora, há professores que são funcionários públicos, há outros que não são...


E por conhecimento de causa, os professores contratados têm um trabalho e um tratamento vergonhoso!!! Ficam com o "lixo" todo que os do quadro não aceitam fazer... têm de apanhar tudo e mais alguma coisa para fazer um horário completo (o que não é incorrecto... é apenas uma diferença entre esses e os do quadro), andam anos a concorrer sem nunca passarem para o quadro ou pelo menos ficarem na mesma escola....
 
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Re: Professores

por artista_ » 29/7/2012 23:35

LedZeplin Escreveu:
artista Escreveu:
LedZeplin Escreveu:Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.


Não sabes do que falas...

LedZeplin Escreveu:Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo..


Vai dizer isso aos milhares de professores e enfermeiros que estão a ser despedidos e aos que o serão num futuro próximo!

LedZeplin Escreveu:Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país...


Pois, oo problema é que eles levam menos de 25% desse orçamento! O resto da despesa é muita outra coisa... por exemplo, os 8,5 mil milhões que se meteram no BPN significam cerca de 10% do orçamento de um ano!! :shock:

LedZeplin Escreveu:Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.


Nisto concordo contigo! Mas não te esqueças que nestas pensões estão também muitos privados!

LedZeplin Escreveu:Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era..



Ou sej, se for um funcionário público muito qualificado (no público há muita gente muito qualificada) e muito competente não pode ganhar de acordo com essas qualidades?! Queres serviços públicos onde só estejam os que se sujeitem a ganhar menos que quanto?! :roll:

LedZeplin Escreveu:Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%...


estás a falar apartir de agora ou desde que começaram os cortes? Para alguns não devemos estar longe dos 40%...


Caro, artista,

Ainda me lembro de muitos professores dizerem que não eram funcionários públicos.

Veja, quando ganhavam os FP em 1980 e quanto ganhavam em 2010.

O que eu quero dizer é que os funcionários públicos ganham mais daquilo que produzem.


Uma salganhada este teu texto... que funcionários públicos? há tantos... e em que é que te baseias para dizeres que "ganham mais do que produzem"?! Não será mais uma daquelas ideias feitas que não fazes a mínima ideia do que estás a dizer?!

Já agora, há professores que são funcionários públicos, há outros que não são...
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por Marco Martins » 29/7/2012 23:31

Aproveitando o tópico e o assunto que estava a ser descutido, parece-me que estas criticas feitas pelo Rui Rio fazem todo o sentido.

[quote"=Rui Rio critica encerramento de serviços públicos em todo o país menos em Lisboa"]
27 Julho 2012 | 20:40

A Junta Metropolitana do Porto vai escrever ao primeiro-ministro "sensibilizando-o para a justiça dos cortes previstos nos serviços públicos", tendo Rui Rio criticado hoje que haja encerramentos "por todo o país, menos" em Lisboa, "onde há mais e excedentários".
Em reunião ordinária da Junta Metropolitana do Porto, e segundo a página oficial da Câmara do Porto, o presidente Rui Rio anunciou que a junta vai escrever uma carta ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sensibilizando-o para a justiça dos cortes previstos nos serviços públicos, nomeadamente na reorganização dos serviços de saúde.

"Não é correto nem justo, olhando para o panorama nacional, vermos serviços a encerrar no interior, e não haver o mesmo tipo de notícias relativamente aos grandes serviços concentrados na capital, onde se encontra a maior fatia dos funcionários públicos", enfatizou Rui Rio.

O também presidente da Câmara do Porto afirma que "é muito mais difícil encerrar um serviço na capital, mas não é justo".

"Os governos têm de ter a coragem de encerrar em Lisboa serviços de direcções gerais, institutos públicos que não têm utilidade em relação a outros com grande importância para as populações locais. Só se deve encerrar serviços, por razões económicas, depois de esgotar todas as tentativas e de encerrar tudo o que é inútil. Temos notícias sobre o encerramento de serviços públicos por todo o país, menos onde há mais e excedentários", sublinhou.

Outro dos temas debatidos nesta reunião prendeu-se com o facto de brevemente dever ser enviado ao Governo e à Junta Metropolitana do Porto o relatório final sobre as novas competências das Áreas Metropolitanas, onde vão estar previstas novas competências.

"É preciso uma nova gestão, de carácter transversal. Daí a necessidade de existência de uma nova autarquia, de nível superior, com carácter metropolitano para ser gerida à escala metropolitana e não à escala municipal ou central", declarou.

A Junta Metropolitana do Porto aprovou ainda a adjudicação à Universidade Católica da "Elaboração, Desenvolvimento e Avaliação de Projectos Educativos Municipais e de Projecto Educativo Metropolitano", projecto que deverá estar pronto até ao final de 2013 e que através do qual se fará um levantamento exaustivo do que existe em cada um dos municípios, propondo assim um planeamento mais adequado.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570739
[/quote]
 
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Re: Professores

por Mr.Cookie » 29/7/2012 16:16

LedZeplin Escreveu:
artista Escreveu:
LedZeplin Escreveu:Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.


Não sabes do que falas...

LedZeplin Escreveu:Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo..


Vai dizer isso aos milhares de professores e enfermeiros que estão a ser despedidos e aos que o serão num futuro próximo!

LedZeplin Escreveu:Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país...


Pois, oo problema é que eles levam menos de 25% desse orçamento! O resto da despesa é muita outra coisa... por exemplo, os 8,5 mil milhões que se meteram no BPN significam cerca de 10% do orçamento de um ano!! :shock:

LedZeplin Escreveu:Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.


Nisto concordo contigo! Mas não te esqueças que nestas pensões estão também muitos privados!

LedZeplin Escreveu:Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era..



Ou sej, se for um funcionário público muito qualificado (no público há muita gente muito qualificada) e muito competente não pode ganhar de acordo com essas qualidades?! Queres serviços públicos onde só estejam os que se sujeitem a ganhar menos que quanto?! :roll:

LedZeplin Escreveu:Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%...


estás a falar apartir de agora ou desde que começaram os cortes? Para alguns não devemos estar longe dos 40%...


Caro, artista,

Ainda me lembro de muitos professores dizerem que não eram funcionários públicos.

Veja, quando ganhavam os FP em 1980 e quanto ganhavam em 2010.

O que eu quero dizer é que os funcionários públicos ganham mais daquilo que produzem.

Funcionários públicos há muitos, empresas públicas há muitas :wink:
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por Massao1 » 29/7/2012 15:17

artista Escreveu:
LedZeplin Escreveu:Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.


Não sabes do que falas...

LedZeplin Escreveu:Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo..


Vai dizer isso aos milhares de professores e enfermeiros que estão a ser despedidos e aos que o serão num futuro próximo!

LedZeplin Escreveu:Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país...


Pois, oo problema é que eles levam menos de 25% desse orçamento! O resto da despesa é muita outra coisa... por exemplo, os 8,5 mil milhões que se meteram no BPN significam cerca de 10% do orçamento de um ano!! :shock:

LedZeplin Escreveu:Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.


Nisto concordo contigo! Mas não te esqueças que nestas pensões estão também muitos privados!

LedZeplin Escreveu:Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era..



Ou sej, se for um funcionário público muito qualificado (no público há muita gente muito qualificada) e muito competente não pode ganhar de acordo com essas qualidades?! Queres serviços públicos onde só estejam os que se sujeitem a ganhar menos que quanto?! :roll:

LedZeplin Escreveu:Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%...


estás a falar apartir de agora ou desde que começaram os cortes? Para alguns não devemos estar longe dos 40%...


Caro, artista,

Ainda me lembro de muitos professores dizerem que não eram funcionários públicos.

Veja, quando ganhavam os FP em 1980 e quanto ganhavam em 2010.

O que eu quero dizer é que os funcionários públicos ganham mais daquilo que produzem.
 
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por artista_ » 29/7/2012 12:49

LedZeplin Escreveu:Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.


Não sabes do que falas...

LedZeplin Escreveu:Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo..


Vai dizer isso aos milhares de professores e enfermeiros que estão a ser despedidos e aos que o serão num futuro próximo!

LedZeplin Escreveu:Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país...


Pois, oo problema é que eles levam menos de 25% desse orçamento! O resto da despesa é muita outra coisa... por exemplo, os 8,5 mil milhões que se meteram no BPN significam cerca de 10% do orçamento de um ano!! :shock:

LedZeplin Escreveu:Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.


Nisto concordo contigo! Mas não te esqueças que nestas pensões estão também muitos privados!

LedZeplin Escreveu:Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era..



Ou sej, se for um funcionário público muito qualificado (no público há muita gente muito qualificada) e muito competente não pode ganhar de acordo com essas qualidades?! Queres serviços públicos onde só estejam os que se sujeitem a ganhar menos que quanto?! :roll:

LedZeplin Escreveu:Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%...


estás a falar apartir de agora ou desde que começaram os cortes? Para alguns não devemos estar longe dos 40%...
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por mapaman » 29/7/2012 12:39

db7 Escreveu:Estou de acordo haver um teto máximo para as reformas. Na minha opinião nunca superior a 2000€.

Porque 2000€? Bem para se ter direito a tal reforma já se tem normalmente um excelente ordenado durante a vida ativa e por isso já deve ter dado para por algum de lado... e convínhamos com 2000 "aerios" já da para viver dignamente.

O pais paga aquilo que pode, e como as empresas. A fatia do nosso orçamento de estado para salários e demasiado elevada.


Pois então eu quero descontar apenas e só o equivalente para ter direito a esses 2000 e com o resto faço aquilo que bem entender,pode ser?

Era bom mas o Estado precisa da diferença para com isso ir pagar outros encargos,de forma que se estou emprestar ao Estado a difença, tenho o direito a que no final receba sobre 5000.

Se esta gente os tivesse no sitio punha era toda a gente a pagar a educação e a saude e a segurança pelo real valor daquilo que usufruem.

Mas assim é fácil: Pagam uma miséria por uma consulta de especialidade no Hospital com exames quase de borla e depois quando saem cá para fora criticam os médicos;

Pagam uma miséria aos professores contratados e depois ainda se queixam que os putos não sabem nada,pudera,quem paga amendoins só têm macacos.

Fecham escolas não renovando contratos e gritam que perdem serviços e pagam impostos,afinal como é? Se querem pagar menos têm de ser assim com menos serviços.

O crime aumenta? Azar,não podemos pagar tantos policias.

O zé do restaurante e a Maria do salão de beleza vao passar fatura automática mas o senhor advogado continua a receber em espécie? Pois,tivesse o senhor Zé estudos para advogado e já não teria de passar fatura.Portugal no seu melhor e o povo do Caldeirão aplaude as "medidas estruturais" que este Governo corajoso implementa.

Nem uma linha sobre a redução de deputados surgiu ainda,ou seja,vai continuar tudo na mesma para a mui nobre classe politica.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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por Texano Bill » 29/7/2012 12:29

db7 Escreveu:Estou de acordo haver um teto máximo para as reformas. Na minha opinião nunca superior a 2000€.

Porque 2000€? Bem para se ter direito a tal reforma já se tem normalmente um excelente ordenado durante a vida ativa e por isso já deve ter dado para por algum de lado... e convínhamos com 2000 "aerios" já da para viver dignamente.

O pais paga aquilo que pode, e como as empresas. A fatia do nosso orçamento de estado para salários e demasiado elevada.


Por força das contas e da diminuição dos contribuintes para a segurança social que se tem vindo a verificar, temos todos de concordar que o Estado tem de impor limites máximos nas pensões.

Um sistema que eu considero que se podia aplicar em Portugal é o sistema que se usa na Suíça. Eles lá têm um tecto máximo que a segurança social paga, e depois opcionalmente quem quiser receber mais faz um PPR.

Mas aqui muito cuidado ao definir a lei! Pois o que a experiência me diz é que mesmo que criem os limites máximos, devem pôr lá um conjunto de excepções que permitam na mesma reformas milionárias a alguns... :?
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por MiamiBlue » 29/7/2012 12:12

O escalão máximo de IRS, em Portugal, é de 150 mil euros/ano.

Em Portugal, neste escalão estão menos de 4 mil contribuintes.

Alguém tem dúvida que a fuga é imensa???

Olhemos para a lei que saiu recentemente acerca da fuga aos impostos: médicos e advogados ficaram de fora.. Porque será??

Felizmente temos sempre os FP para culpar pela crise.. São um bode expiatório fantástico e que serve para justificar muita incompetência de gestão deste país.
E quero realçar, que sou a favor a uma redução de FP mas efectuado em consonância com a qualidade e necessidades dos serviços.

Corte gerais de x%, são medidas fáceis e que qualquer pessoa toma mas que não ataca o problema do Estado em Portugal.
 
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por db7 » 29/7/2012 11:16

Estou de acordo haver um teto máximo para as reformas. Na minha opinião nunca superior a 2000€.

Porque 2000€? Bem para se ter direito a tal reforma já se tem normalmente um excelente ordenado durante a vida ativa e por isso já deve ter dado para por algum de lado... e convínhamos com 2000 "aerios" já da para viver dignamente.

O pais paga aquilo que pode, e como as empresas. A fatia do nosso orçamento de estado para salários e demasiado elevada.
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por mapaman » 29/7/2012 10:38

LedZeplin Escreveu:
Nyk Escreveu:E ainda não começamos a sentir o verdadeiro efeito das alterações no código do trabalho, dos cortes nos subsidios de férias e natal dos funcionários públicos e outros aumentos, isto ou muito me engano ou vai descambar aida mais... :(


Os tempos (dinheiro) faceis já acabaram. Agora vai ser o tempo dos dias amargos.

Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.

Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo.

Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país.

Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.

Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era.

Muito tipico do Português: Preocupar-se mais com a vida dos outros do que com a sua própria.Gostava de saber o que fazem os seus conhecidos para poder julgar da justiça de tais ordenados sff.
[
u]Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%.[/u]

Eu cá prevejo que nem de perto nem de longe,pelo menos enquanto os que decidem o fizerem em proveito próprio.[

u]Faz sentido reformados a ganharem mais do que 2.000,00? Em 4 anos um reformado com 40 anos de desconto consome todas as contribuições feitas para a segurança social.
[/u]

Bom bom é um gajo descontar 5000 durante 40 anos e depois ganhar 2000 e a diferença ir diretamente para a carteira dos outros não é?

Melhor ainda é um gajo trabalhar no privado,receber 30% por fora,e ter como principal cliente o Estado e ainda criticar quem o sustenta.Isso sim é que é viver!


Enquanto não acabarem com este tipo de empresas que vivem dos recursos do Estado tipo sanguessugas isto não vira,o resto é areia para os olhos e conversa para empolgar os simpatizantes.
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por Massao1 » 29/7/2012 9:05

Nyk Escreveu:E ainda não começamos a sentir o verdadeiro efeito das alterações no código do trabalho, dos cortes nos subsidios de férias e natal dos funcionários públicos e outros aumentos, isto ou muito me engano ou vai descambar aida mais... :(


Os tempos (dinheiro) faceis já acabaram. Agora vai ser o tempo dos dias amargos.

Os funcionários públicos ainda não sentiram verdadeiramente esta crise.

Ainda não sentiram o desemprego e margura do mesmo.

Quer queiram quer não o orçamento não chega para a despesa atual do país.

Ainda não compreendi porque é que o actual governo não cortou este ano aos reformados os 10% do corte dos vencimentos aos funcionários públicos que vigora desde 2010.

Conheço casais, ambos funcionário públicos que ganhavam em junho e novembro vencimento com subsidios 6.000 euros liquidos e todos os anos iam passar férias para a américa do Sul. Boa vida não era.

Prevejo que os cortes na Função pública e nas reformas cheguem como na Grécia os 40%.

Faz sentido reformados a ganharem mais do que 2.000,00? Em 4 anos um reformado com 40 anos de desconto consome todas as contribuições feitas para a segurança social.
 
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