PSI 18
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Santander - PSI 19
Bruchas não existem, mas a verdade é que na plataforma do Santander já aparece o BANIF como fazendo parte do PSI20, e já não aparece a Brisa.
Assim o PSI passou a ser de 19 cotadas.
Assim o PSI passou a ser de 19 cotadas.
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Mr.Cookie Escreveu:Uma pergunta de quem anda aqui há pouco tempo: porque razão um grupo como a Sonae tem - pelos vistos - pouco peso no PSI-20? Será porque estão (estão?) poucas acções fora do controle da família Azevedo? Outros factores?
baixa capitalização bolsista.
há uns anos atrás era ao contrário, a SON pesava mais que a JMT mas entretanto a primeira caiu muito e perdeu peso, com a segunda passou o inverso.
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Elias Escreveu:O resto é paisagem
09 Agosto 2012 | 23:30
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Na Avenida da Liberdade, em Lisboa, existe um edifício onde está instalada uma entidade chamada Euronext Lisbon. Dizem que é o local de funcionamento da bolsa portuguesa. Talvez seja exagero apelidá-lo desta forma, porque o número de empresas que realmente conta neste pequeno mercado não excederia a lotação de um táxi.
É um facto que o principal indicador da bolsa nacional foi baptizado de PSI-20, conjugação óbvia das iniciais de "Portugal Stock Index" e dos dois algarismos que, juntos e ordenados daquela forma, pretendem revelar que há 20 empresas cotadas que integram a respectiva fórmula de cálculo. Acontece que se, por vezes, as aparências alimentam ilusões, o nome do principal índice de bolsa português também é pouco amigo da realidade. Não só quando calha, mas sempre.
Não há qualquer perspectiva de que o PSI 20 venha, em breve, a mudar de designação. Mas o facto é que circunstâncias recentes relacionadas com as vicissitudes normais na vida das empresas justificaria uma ida ao registo para alterar o nome e repor alguma verdade.
A partir de 13 de Agosto, o indicador seria designado de forma mais adequada caso adoptasse o nome de PSI-18. Os sucessos nas ofertas públicas de aquisição sobre a Cimpor e a Brisa produziram consequências no volume de acções livremente disponíveis para serem transaccionadas pelos investidores e as regras determinam a sua exclusão da base de cálculo. É uma tragédia nacional? Nem por isso. Se há drama é o que resulta da observação da dúzia e meia de empresas que ainda lá ficam representadas.
Não se trata, sequer, de constatar que há sectores inteiros que não estão reflectidos na lista de empresas admitidas à cotação, nem, tão pouco, no principal índice do mercado de acções de Lisboa. A título de exemplo, as seguradoras, grandes investidores institucionais para quem o mercado de capitais é tão importante para a sua actividade como respirar é para o comum dos mortais, eclipsaram-se há uns bons anos e jamais alguém voltou a vê-las. A questão é que a maioria das empresas do PSI-20 saltaria borda fora se houvesse critérios mais apertados na selecção das acções eleitas.
A conjuntura negativa ajuda a explicar a situação, mas não a desculpa. Metade das empresas que entram nas contas do indicador tem uma capitalização bolsista inferior a mil milhões de euros, o que equivale a menos de um décimo do valor de mercado da Galp, a campeã da dimensão numa bolsa com problemas de dimensão. Mas há mais. Ou menos.
O trio mais importante para o índice, integrado pela Jerónimo Martins, PT e Galp, tem um peso superior a 50% no seu desempenho. Se a este grupo se juntar a EDP, conclui-se que o quarteto domina dois terços do PSI-20. A conclusão não é difícil de antecipar. Os humores destas empresas, são os humores do índice. E sem estas empresas, não há humores. Há apenas humorismo.
Pouco poderá ser feito para mudar a pequenez da bolsa de Lisboa, caso ninguém, em delírio, se lembre de transformar a admissão à cotação em acto obrigatório e vigiado pelas autoridades. Mas o PSI-20 dá promoção a uma ficção. Resume-se a quatro empresas e o resto é paisagem.
Uma pergunta de quem anda aqui há pouco tempo: porque razão um grupo como a Sonae tem - pelos vistos - pouco peso no PSI-20? Será porque estão (estão?) poucas acções fora do controle da família Azevedo? Outros factores?

O resto é paisagem
09 Agosto 2012 | 23:30
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Na Avenida da Liberdade, em Lisboa, existe um edifício onde está instalada uma entidade chamada Euronext Lisbon. Dizem que é o local de funcionamento da bolsa portuguesa. Talvez seja exagero apelidá-lo desta forma, porque o número de empresas que realmente conta neste pequeno mercado não excederia a lotação de um táxi.
É um facto que o principal indicador da bolsa nacional foi baptizado de PSI-20, conjugação óbvia das iniciais de "Portugal Stock Index" e dos dois algarismos que, juntos e ordenados daquela forma, pretendem revelar que há 20 empresas cotadas que integram a respectiva fórmula de cálculo. Acontece que se, por vezes, as aparências alimentam ilusões, o nome do principal índice de bolsa português também é pouco amigo da realidade. Não só quando calha, mas sempre.
Não há qualquer perspectiva de que o PSI 20 venha, em breve, a mudar de designação. Mas o facto é que circunstâncias recentes relacionadas com as vicissitudes normais na vida das empresas justificaria uma ida ao registo para alterar o nome e repor alguma verdade.
A partir de 13 de Agosto, o indicador seria designado de forma mais adequada caso adoptasse o nome de PSI-18. Os sucessos nas ofertas públicas de aquisição sobre a Cimpor e a Brisa produziram consequências no volume de acções livremente disponíveis para serem transaccionadas pelos investidores e as regras determinam a sua exclusão da base de cálculo. É uma tragédia nacional? Nem por isso. Se há drama é o que resulta da observação da dúzia e meia de empresas que ainda lá ficam representadas.
Não se trata, sequer, de constatar que há sectores inteiros que não estão reflectidos na lista de empresas admitidas à cotação, nem, tão pouco, no principal índice do mercado de acções de Lisboa. A título de exemplo, as seguradoras, grandes investidores institucionais para quem o mercado de capitais é tão importante para a sua actividade como respirar é para o comum dos mortais, eclipsaram-se há uns bons anos e jamais alguém voltou a vê-las. A questão é que a maioria das empresas do PSI-20 saltaria borda fora se houvesse critérios mais apertados na selecção das acções eleitas.
A conjuntura negativa ajuda a explicar a situação, mas não a desculpa. Metade das empresas que entram nas contas do indicador tem uma capitalização bolsista inferior a mil milhões de euros, o que equivale a menos de um décimo do valor de mercado da Galp, a campeã da dimensão numa bolsa com problemas de dimensão. Mas há mais. Ou menos.
O trio mais importante para o índice, integrado pela Jerónimo Martins, PT e Galp, tem um peso superior a 50% no seu desempenho. Se a este grupo se juntar a EDP, conclui-se que o quarteto domina dois terços do PSI-20. A conclusão não é difícil de antecipar. Os humores destas empresas, são os humores do índice. E sem estas empresas, não há humores. Há apenas humorismo.
Pouco poderá ser feito para mudar a pequenez da bolsa de Lisboa, caso ninguém, em delírio, se lembre de transformar a admissão à cotação em acto obrigatório e vigiado pelas autoridades. Mas o PSI-20 dá promoção a uma ficção. Resume-se a quatro empresas e o resto é paisagem.
09 Agosto 2012 | 23:30
João Cândido da Silva - joaosilva@negocios.pt
Na Avenida da Liberdade, em Lisboa, existe um edifício onde está instalada uma entidade chamada Euronext Lisbon. Dizem que é o local de funcionamento da bolsa portuguesa. Talvez seja exagero apelidá-lo desta forma, porque o número de empresas que realmente conta neste pequeno mercado não excederia a lotação de um táxi.
É um facto que o principal indicador da bolsa nacional foi baptizado de PSI-20, conjugação óbvia das iniciais de "Portugal Stock Index" e dos dois algarismos que, juntos e ordenados daquela forma, pretendem revelar que há 20 empresas cotadas que integram a respectiva fórmula de cálculo. Acontece que se, por vezes, as aparências alimentam ilusões, o nome do principal índice de bolsa português também é pouco amigo da realidade. Não só quando calha, mas sempre.
Não há qualquer perspectiva de que o PSI 20 venha, em breve, a mudar de designação. Mas o facto é que circunstâncias recentes relacionadas com as vicissitudes normais na vida das empresas justificaria uma ida ao registo para alterar o nome e repor alguma verdade.
A partir de 13 de Agosto, o indicador seria designado de forma mais adequada caso adoptasse o nome de PSI-18. Os sucessos nas ofertas públicas de aquisição sobre a Cimpor e a Brisa produziram consequências no volume de acções livremente disponíveis para serem transaccionadas pelos investidores e as regras determinam a sua exclusão da base de cálculo. É uma tragédia nacional? Nem por isso. Se há drama é o que resulta da observação da dúzia e meia de empresas que ainda lá ficam representadas.
Não se trata, sequer, de constatar que há sectores inteiros que não estão reflectidos na lista de empresas admitidas à cotação, nem, tão pouco, no principal índice do mercado de acções de Lisboa. A título de exemplo, as seguradoras, grandes investidores institucionais para quem o mercado de capitais é tão importante para a sua actividade como respirar é para o comum dos mortais, eclipsaram-se há uns bons anos e jamais alguém voltou a vê-las. A questão é que a maioria das empresas do PSI-20 saltaria borda fora se houvesse critérios mais apertados na selecção das acções eleitas.
A conjuntura negativa ajuda a explicar a situação, mas não a desculpa. Metade das empresas que entram nas contas do indicador tem uma capitalização bolsista inferior a mil milhões de euros, o que equivale a menos de um décimo do valor de mercado da Galp, a campeã da dimensão numa bolsa com problemas de dimensão. Mas há mais. Ou menos.
O trio mais importante para o índice, integrado pela Jerónimo Martins, PT e Galp, tem um peso superior a 50% no seu desempenho. Se a este grupo se juntar a EDP, conclui-se que o quarteto domina dois terços do PSI-20. A conclusão não é difícil de antecipar. Os humores destas empresas, são os humores do índice. E sem estas empresas, não há humores. Há apenas humorismo.
Pouco poderá ser feito para mudar a pequenez da bolsa de Lisboa, caso ninguém, em delírio, se lembre de transformar a admissão à cotação em acto obrigatório e vigiado pelas autoridades. Mas o PSI-20 dá promoção a uma ficção. Resume-se a quatro empresas e o resto é paisagem.
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Já escrevi sobre isto noutro tópico, coitado do psi20, um dia destes já não há empresas suficientes para o constituir, vai ter de passar a denominar-se Psi15 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
correia1978 Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Banesco Escreveu:Permitam-me perguntar: Fazem-se previsões sobre as duas empresas que provavelmente irão integrar o PSI-20? Vocês têm palpites?
Uma é o Banif (regresso).
Outra que alguns já falaram é a Efacec.
Efacec?!
Deve ser a Amadeu Gaudêncio...
Ou a Novabase
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 72811&pn=1
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Banesco Escreveu:Permitam-me perguntar: Fazem-se previsões sobre as duas empresas que provavelmente irão integrar o PSI-20? Vocês têm palpites?
Sim, é possível fazer previsões. O principal critério é o volume de transacções, portanto as mais prováveis a entrar são as mais líquidas.
As regras do PSI20 (incluindo as regras de composição):
http://www.euronext.com/fic/000/061/630/616303.pdf
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Dom_Quixote Escreveu:Banesco Escreveu:Permitam-me perguntar: Fazem-se previsões sobre as duas empresas que provavelmente irão integrar o PSI-20? Vocês têm palpites?
Uma é o Banif (regresso).
Outra que alguns já falaram é a Efacec.
Efacec?!
Deve ser a Amadeu Gaudêncio...

C0rr3i4
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
Elias Escreveu:A revisão anual é em 19 de Setembro.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=563617
Esclarecido, obrigado.
(por mim podem apagar este tópico)
PSI 18
O PSI será composto, a partir de segunda-feira, por títulos relativos a apenas 18 empresas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=572761
Irá avançar-se para a escolha de outras 2? Se sim,quando? Quais são os critérios?
Se não, porque não?
(se não acharem relevante ou se estiver repetido apaguem o tópico
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=572761
Irá avançar-se para a escolha de outras 2? Se sim,quando? Quais são os critérios?
Se não, porque não?
(se não acharem relevante ou se estiver repetido apaguem o tópico
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