Grande bronca com o Standard Chartered Bank - afunda 30%
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Standard Chartered multado por operações ilícitas com Irão
14 de Agosto, 2012
O banco britânico Standard Chartered vai pagar uma multa de 340 milhões de dólares (276 milhões de euros) ao Estado de Nova Iorque, que ameaçava suspender a sua licença, pelas transacções ilícitas com o Irão, noticia a AFP.
«O Departamento dos Serviços Financeiros (DSF) do Estado de Nova Iorque e o Standard Chartered assinaram um acordo amigável para acabar com as questões levantadas pelo DFS em 6 de Agosto», informou, em comunicado, o Estado de Nova Iorque.
«O banco vai pagar uma multa de 340 milhões de dólares ao Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova Iorque», para evitar ser punido, acrescenta-se no texto.
O DSF, uma autoridade de regulação, tinha intimado a 6 de Agosto o Standard Chartered para uma audição, acusando-o de ter realizado, pelo menos durante dez anos, transacções ilícitas com o Irão num montante estimado de 250 mil milhões de dólares.
O Standard Chartered contestou as acusações e o seu presidente executivo, Peter Sands, estava hoje em Nova Iorque para participar na audição no DSF, prevista para quarta-feira, com o objectivo de evitar a retirada da licença ao Standard Chartered na praça financeira nova-iorquina, o que seria catastrófico para o banco.
As duas partes chegaram entretanto a acordo antes da audição, mas o banco continua a ser alvo de outras investigações.
Lusa/SOL
14 de Agosto, 2012
O banco britânico Standard Chartered vai pagar uma multa de 340 milhões de dólares (276 milhões de euros) ao Estado de Nova Iorque, que ameaçava suspender a sua licença, pelas transacções ilícitas com o Irão, noticia a AFP.
«O Departamento dos Serviços Financeiros (DSF) do Estado de Nova Iorque e o Standard Chartered assinaram um acordo amigável para acabar com as questões levantadas pelo DFS em 6 de Agosto», informou, em comunicado, o Estado de Nova Iorque.
«O banco vai pagar uma multa de 340 milhões de dólares ao Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova Iorque», para evitar ser punido, acrescenta-se no texto.
O DSF, uma autoridade de regulação, tinha intimado a 6 de Agosto o Standard Chartered para uma audição, acusando-o de ter realizado, pelo menos durante dez anos, transacções ilícitas com o Irão num montante estimado de 250 mil milhões de dólares.
O Standard Chartered contestou as acusações e o seu presidente executivo, Peter Sands, estava hoje em Nova Iorque para participar na audição no DSF, prevista para quarta-feira, com o objectivo de evitar a retirada da licença ao Standard Chartered na praça financeira nova-iorquina, o que seria catastrófico para o banco.
As duas partes chegaram entretanto a acordo antes da audição, mas o banco continua a ser alvo de outras investigações.
Lusa/SOL
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Já vi coisas dessas, talvez em empresas bem mais pequenas mas... lembram-se da Compta em 1999/2000?! Ai era ao contrário, subidas de 50% ao dia, mas as velas eram fabulásticas. A idéia que tenho é que depois também houve algumas do género na queda!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Elias Escreveu:Já vi velas de todos os tamanhos e feitios mas uma como esta acho que nunca tinha visto
nem eu!! com gap e depois todo o gap foi fechado!? :S estranho! de qq maneira fica 1 liçao para quem andasse com cfd's nisso...suponho que estourava logo a conta!

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Navete Escreveu:Boas tardes amigo.
Nem todas as plataformas dão para usar esse stop!!!
Repara que quando saiem estas noticias, existe um gap no preço.
O teu stop iria entrar nesses valores.
Falo pela IG, que tem stop garantido, cobrando mais em spread... mas é garantido.
Boas, Navete.
O gap originado por uma notícia destas leva os stops, a não ser que estivesse muito, mas muito abaixo.
Podes explicar melhor stop garantido?

Tanques.

Dom_Quixote Escreveu:Era imprevisível mas... aconteceu!
Até por isto se pode avaliar da importância de um stop... goste-se ou não de os usar.
Boas tardes amigo.
Nem todas as plataformas dão para usar esse stop!!!
Repara que quando saiem estas noticias, existe um gap no preço.
O teu stop iria entrar nesses valores.
Falo pela IG, que tem stop garantido, cobrando mais em spread... mas é garantido.
Como diz o cego, a ver vamos...
Standard Chartered and Iran: what kind of bank thinks Tehran is more important than Wall Street?
By David Blair World Last updated: August 7th, 2012
Standard Chartered may not be a household name in Britain, but in plenty of countries this bank is one of our best known national brands. Which makes its alleged behaviour over Iran even more troubling and inexplicable.
First things first: Standard Chartered denies the allegation made by the New York state regulator that it carried out sanctions-busting transactions on behalf of Iranian clients totalling $250 billion over a decade.
The bank’s response, however, makes interesting reading. Of the nine paragraphs, note how four of them merely say that Standard Chartered was kind enough to cooperate fully with the investigation, turn itself in to the authorities and hand over everything that was asked of it etc etc. You have to wade through 280 words of this gloss before you get to the substance.
When you do, you find that the bank does not dispute the central facts. Instead, its defence hinges on how to interpret the US rules restricting financial transactions with Iran. Here, Standard Chartered thinks the regulator got it wrong by enforcing a view of the rules that was “incorrect as a matter of law”. In effect, Standard Chartered is saying ‘yes, we carried out these transactions, but we think they were within the regulations’. In paragraph five, however, the bank admits that even on its own interpretation of the rules, deals with Iran worth $14 million were in breach of US sanctions.
Let’s be kind and assume, for a moment, that Standard Chartered’s view of the regulations is correct and “only” $14 million of its transactions with Iran amounted to violations of US sanctions. That is still pretty extraordinary. There are moral and political objections to doing business in a country with a deeply repressive regime like Iran’s. But more than anything else, there are commercial objections as well. What kind of a bank thinks that doing business with Iran is such a good idea that it’s worth risking the condemnation of the US authorities? Put bluntly, what kind of a bank thinks that Tehran is more important to them than Wall Street?
Even on Standard Chartered’s own terms, doing $14 million of deals on behalf of Iran turns out to have been a bad idea. The bank’s statement emphasises: “Standard Chartered ceased all new business with Iranian customers in any currency over five years ago.” So its clever, highly paid executives were prepared to jeopardise their bank’s relationship with the US for the sake of a country where no new business was on offer anyway. What were they thinking?
http://blogs.telegraph.co.uk/news/david ... ll-street/
By David Blair World Last updated: August 7th, 2012
Standard Chartered may not be a household name in Britain, but in plenty of countries this bank is one of our best known national brands. Which makes its alleged behaviour over Iran even more troubling and inexplicable.
First things first: Standard Chartered denies the allegation made by the New York state regulator that it carried out sanctions-busting transactions on behalf of Iranian clients totalling $250 billion over a decade.
The bank’s response, however, makes interesting reading. Of the nine paragraphs, note how four of them merely say that Standard Chartered was kind enough to cooperate fully with the investigation, turn itself in to the authorities and hand over everything that was asked of it etc etc. You have to wade through 280 words of this gloss before you get to the substance.
When you do, you find that the bank does not dispute the central facts. Instead, its defence hinges on how to interpret the US rules restricting financial transactions with Iran. Here, Standard Chartered thinks the regulator got it wrong by enforcing a view of the rules that was “incorrect as a matter of law”. In effect, Standard Chartered is saying ‘yes, we carried out these transactions, but we think they were within the regulations’. In paragraph five, however, the bank admits that even on its own interpretation of the rules, deals with Iran worth $14 million were in breach of US sanctions.
Let’s be kind and assume, for a moment, that Standard Chartered’s view of the regulations is correct and “only” $14 million of its transactions with Iran amounted to violations of US sanctions. That is still pretty extraordinary. There are moral and political objections to doing business in a country with a deeply repressive regime like Iran’s. But more than anything else, there are commercial objections as well. What kind of a bank thinks that doing business with Iran is such a good idea that it’s worth risking the condemnation of the US authorities? Put bluntly, what kind of a bank thinks that Tehran is more important to them than Wall Street?
Even on Standard Chartered’s own terms, doing $14 million of deals on behalf of Iran turns out to have been a bad idea. The bank’s statement emphasises: “Standard Chartered ceased all new business with Iranian customers in any currency over five years ago.” So its clever, highly paid executives were prepared to jeopardise their bank’s relationship with the US for the sake of a country where no new business was on offer anyway. What were they thinking?
http://blogs.telegraph.co.uk/news/david ... ll-street/
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Grande bronca com o Standard Chartered Bank - afunda 30%
Standard Chartered afunda 19% após acusação de transacções com o Irão
07 Agosto 2012 | 10:27
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Analistas estima que o banco britânico pode ser obrigado a pagar uma multa de 55 mil milhões de dólares.
As acções do Standard Chartered registam hoje a maior queda dos últimos 24 anos, depois do banco britânico ter sido acusado pelo regulador de Nova Iorque de ter violado as leis do estado norte-americano de combate à lavagem de dinheiro.
As acções afundaram um máximo de 19% na bolsa de Londres, sofrendo assim a maior queda desde 1988.
O regulador financeiro de Nova Iorque acusou hoje o banco britânico Standard Chartered de ter violado a lei ao ter escondido cerca de 60 mil transacções com o Irão, avaliadas em 250 mil milhões de dólares, entre 2001 e 2010. O banco britânico já rejeitou as acusações.
Analistas citados pela Bloomberg calculam que o banco britânico pode perder um total de 5,5 mil milhões de dólares com esta acusação, sendo que 1,5 mil milhões de dólares dizem respeito à multa que deverá ser imposta pelo regulador norte-americano.
Os negócios com as entidades no Irão que são alvo de sanções nos estados Unidos terão resultado em comissões de centenas de milhões de dólares para o Standard Chartered, de acordo com o regulador, que acusa o banco de ter deixado o sistema financeiro de Nova Iorque vulnerável aos terroristas, traficantes de armas e de droga e regimes corruptos”.
E não terá sido por falta de aviso que o banco britânico, que gera mais de 90% dos seus lucros no mercado asiático, africano e médio-oriente, alterou o procedimento de negociar com o Irão. Quando o responsável do banco em Nova Iorque fez o alerta ao seu superior em Londres, recebeu a seguinte resposta: “Quem são vocês para nos dizer, e ao resto do mundo, que não vamos negociar com os iranianos?”
07 Agosto 2012 | 10:27
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Analistas estima que o banco britânico pode ser obrigado a pagar uma multa de 55 mil milhões de dólares.
As acções do Standard Chartered registam hoje a maior queda dos últimos 24 anos, depois do banco britânico ter sido acusado pelo regulador de Nova Iorque de ter violado as leis do estado norte-americano de combate à lavagem de dinheiro.
As acções afundaram um máximo de 19% na bolsa de Londres, sofrendo assim a maior queda desde 1988.
O regulador financeiro de Nova Iorque acusou hoje o banco britânico Standard Chartered de ter violado a lei ao ter escondido cerca de 60 mil transacções com o Irão, avaliadas em 250 mil milhões de dólares, entre 2001 e 2010. O banco britânico já rejeitou as acusações.
Analistas citados pela Bloomberg calculam que o banco britânico pode perder um total de 5,5 mil milhões de dólares com esta acusação, sendo que 1,5 mil milhões de dólares dizem respeito à multa que deverá ser imposta pelo regulador norte-americano.
Os negócios com as entidades no Irão que são alvo de sanções nos estados Unidos terão resultado em comissões de centenas de milhões de dólares para o Standard Chartered, de acordo com o regulador, que acusa o banco de ter deixado o sistema financeiro de Nova Iorque vulnerável aos terroristas, traficantes de armas e de droga e regimes corruptos”.
E não terá sido por falta de aviso que o banco britânico, que gera mais de 90% dos seus lucros no mercado asiático, africano e médio-oriente, alterou o procedimento de negociar com o Irão. Quando o responsável do banco em Nova Iorque fez o alerta ao seu superior em Londres, recebeu a seguinte resposta: “Quem são vocês para nos dizer, e ao resto do mundo, que não vamos negociar com os iranianos?”
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