Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Situação na Espanha - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Texano Bill » 4/8/2012 11:49

mais_um Escreveu:Vou responder-te neste tópico mas não é o indicado, se quiseres continuar a discussão é melhor passar para o de Portugal.


Sim, é melhor responder lá, mas entretanto, e voltando à Espanha:

Jornal de Notícias Escreveu:Deputado polaco reclama reembolso de dívida do século XVI a Espanha

Numa altura em que a Espanha enfrenta uma crise económica, um deputado polaco reclama o reembolso por Madrid de uma dívida de 235 milhões de zlotis (57,4 milhões de euros) contraída no século XVI.

Trata-se de um empréstimo de 430.000 ducados em ouro, contraído pelo rei Filipe II de Espanha (1527-1598) junto da rainha da Polónia, a italiana Bona Sforza (1494-1557), para as despesas da guerra entre a Espanha e a França pelo controlo do reino de Nápoles, que não foi restituído na totalidade.

O deputado Marek Poznanski, de 28 anos, do Movimento de Palikot (esquerda), está na origem da iniciativa e apresentou o pedido ao Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, que deve analisar a questão.

Segundo o "site" na Internet do deputado, um ducado da época era feito com 3,5 gramas de ouro. Ao preço atual deste metal, o valor do empréstimo ascende a 57,4 milhões de euros, sem contar com juros.

A Polónia tentou que a dívida fosse paga até ao século XVIII, mas só conseguiu recuperar 10% do dinheiro emprestado.

Segundo alguns historiadores, Bona Sforza, que morreu no exílio em Bari, na Itália, terá sido envenenada a mando de Filipe II, que queria evitar o pagamento da dívida.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Mu ... id=2703422


57 M? Tostões portanto. Ultimamente têm aparecido umas "peças" destas a exigir o pagamento de dívidas cometidas na pré-história das finanças modernas. Ainda há pouco tempo havia uma aldeia na Hungria a reclamar de dinheiro da Alemanha, que nem existia como Estado naquela altura.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

por alexandre7ias » 4/8/2012 4:11

Lion_Heart Escreveu:Corre o rumor nos mercados que este fim de semana o Governo Espanhol vai baixar as calças e declarar falência.

O PIG que nao queria ser, afinal sera. PIGS.

E siga a festa para a Italia
.

Standard and Poor's corta 'rating' de 15 bancos italianos

Standard and Poor's
A agência de notação financeira Standard and Poor's cortou hoje o 'rating' de 15 bancos italianos, mas deixou inalterada nota dos líderes de mercado UniCredit, Intesa Sanpaolo e Mediobanca.
A Standard and Poor's disse que a decisão, que abrange os estabelecimentos regionais Banca Populare dell'Emilia Romagna e Banca Popolare di Vicenza, reflete «os elevados riscos de crédito para a economia italiana e para os seus bancos».

«Com a Itália a enfrentar uma recessão mais longa e mais profunda do que o antecipado, pensamos que a vulnerabilidade dos bancos italianos aumentou», afirma a agência.

Para a Standard and Poor's, «uma recessão mais grave implicaria, em 2012 e 2013, problemas mais elevados do que se previu no 'stock' de ativos dos bancos italianos».

Penalizada pela crise de dívida soberana na zona euro, Itália viu o seu Produto Interno Bruto (PIB) contrair 0,8 por cento no primeiro trimestre de 2012, em comparação com os três meses anteriores, marcando uma evolução negativa do crescimento económico durante três trimestres consecutivos.

Em meados de julho, a Moody's anunciou o corte do 'rating' de 13 bancos italianos, incluindo o UniCredit e o Intesa Sanpaolo, poucos dias depois de ter revisto em queda a avaliação da dívida do Estado italiano.
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por mais_um » 4/8/2012 2:06

Banesco Escreveu:Ah ok, desculpa-me se entendi mal, ao ler a resposta fiquei com a ideia que dizias que era mesmo um bom PM e que não tinha tido culpa no cartório. Vou fazer o melhor para responder :)

Acredito que sim! :D
Vou responder-te neste tópico mas não é o indicado, se quiseres continuar a discussão é melhor passar para o de Portugal.

Banesco Escreveu:
Que eu me esteja a lembrar, a primeira vez que se falou a sério em controlar o défice foi durante o governo Barroso, para cumprir as metas europeias dos 3 %. Houve várias iniciativas, como o congelamento de carreiras e chegou-se mesmo a alienar vários patrimónios do Estado para ter as receitas extraordinárias que permitissem passar na metas para o ano. Na altura a oposição atacava violentamente as medidas tomadas como desnecessárias, sendo que após o PS ter ganho as eleições deixou-se de ouvir falar do défice por um bom tempo porque estava supostamente controlado. Como uns anos mais tarde se veio ver, não era bem assim. O primeiro governo do Sócrates teve maioria para tomar as medidas necessárias para o controlar, mas só a partir do inicio do 2º mandato é que se cometeram seriamente com isto.

Estás equivocado, a questão dos 3% do défice aparece com a entrada para o €, era (e é) uma obrigação manter o défice abaixo de 3% para todos os governos e não só para o do Barroso.
E não foi o Barroso que congelou as carreiras, foi o Sócrates.
http://economia.publico.pt/Noticia/cong ... 08-1294891
E sobre a não descida do défice após o PS ter ganho as eleições em 2005 também estás equivocado como podes verificar em:
http://www.pordata.pt/Europa/Administra ... do+PIB-834



.

Banesco Escreveu:Entrada de Carlos Santos Ferreira e Armando Vara na administração do BCP, vindos da CGD. Berardo que conta com empréstimo de 1MM (em condições fora do vulgar) da CGD (banco público!) e uma colecção que tem financiamento do Estado, é "suspeito". O banco podia ter vendido as obrigações soberanas de risco, mas não o fez, obrigando-o a registar imparidades. Banco de Portugal, sob a governação de Vitor Constâncio posto em causa por deficiente actividade supervisora.
Aqui toda a gestão do processo BCP foi irresponsável pois sabia-se que o governo nunca poderia deixar cair o banco dada a sua dimensão e o papel na economia, pelo que o seu financiamento iria pesar no orçamento.

Eu pedi-te para concretizares (factos) sobre a compra da divida grega pelo BCP ter sido feita a pedido do Sócrates e não para dares a tua opinião.
Aproveito para lembrar-te que não foi a administração do Carlos Santos Ferreira que decidiu abrir um banco na Grécia.



Banesco Escreveu:
A Madeira não comunicou dados acerca das suas contas durante anos, durante a governação Sócrates. Aqui governo devia ter agido. Isto parece-me um grave problema administrativo que foi resolvido tarde demais. As verbas atribuídas para fazer face ao temporal tiveram o destino abaixo enunciado:



Parece que não foi só do tempo do Sócrates…




INE e Banco de Portugal receberam informação que revela vários encargos da Madeira por registar desde 2003 e consideram "grave" esta omissão nas contas.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/buraco-na-madei ... z22X79qpYe


Banesco Escreveu:Sim, mas o salário mínimo foi aumentado no inicio do mesmo ano em pedimos ajuda ao BCE/FMI, que viriam mais tarde exigir uma desvalorização interna no memorando. Portugal, em altura de crise, tornou-se uma economia ainda menos competitiva. Muitos salários dos FP estão indexados ao salário mínimo, pelo que esta medida aumentou a despesa do Estado.

Jornal de Notícias Escreveu:A subida do SMN até 500 euros foi estabelecida num acordo de concertação social em 2006. Na altura, reuniu o consenso de sindicatos e patrões, mas o eclodir da crise gerou reticências dos empresários. Em Dezembro do ano passado, chegou-se a uma solução de compromisso: o SMN passou de 475 euros para 485 euros em Janeiro de 2011, em vez dos 500 euros inicialmente previstos.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior ... _id=945645


Podes concretizar com números os muitos salários dos FP que estão indexados ao salario mínimo e o impacto que isso teve nas contas do Estado?





Banesco Escreveu:Tens razão no ano de 2002 (sorry), mas assim a taxa de crescimento da dívida é ainda menor que o valor que apresentei. Apesar de este tipo de comparações não ser linear, pois há imensas variáveis que diferem entre os períodos, o facto é que a taxa a que a dívida aumentou tornou-se maior durante os anos Sócrates.

Até 2008, o aumento da divida em valor absoluto é semelhante (mas menor com o Sócrates) entre o Sócrates e o Barroso. Só após rebentar da crise é que a coisa descambou.
http://www.pordata.pt/Portugal/Estado+s ... irecta-988


Banesco Escreveu:Não, não foi o único a aplicar esse tipo de medidas.
Aliás, quando a crise começou, as primeiras soluções apresentadas por vários governos para combater a estagnação económica passaram por pacotes de estímulo à economia. Mas nós estavamos a braços com o problema de controlar o défice há já vários anos e não ponderaram devidamente o risco de termos agravamento nas condições de financiamento...


Em 2007 tiveste um défice de 3,2%, não era um valor escandaloso



Banesco Escreveu:
Eu não disse que tinha sido só ele, referi os pontos negros a nível da economia durante a sua governação. Aqui o que me chamou a atenção para referir isso foi que o governo publicou dados a afirmarem isto:

Expresso Escreveu:Redução de 60% do défice
Execução orçamental: superavit histórico de €836 milhões
Governo vai apresentar um superavit histórico de €836 milhões na sua execução orçamental de fevereiro, quando comparado com um défice de €230,4 milhões no mesmo período de 2010.


A execução orçamental de fevereiro, que deverá ser divulgada a 21 de março pelo Ministério das Finanças, indica que entre a receita e a despesa dos dois primeiros meses do ano na administração pública e segurança social, há um superavit de 836 milhões de euros quando para o mesmo período de 2010, em que o país estava a ser administrado em regime de duodécimos, se registou um défice de 230,4 milhões de euros.

Segundo dados do Governo a que a agência Lusa teve acesso, a despesa do Estado desceu mais de 3 por cento e a receita fiscal subiu 11,1 por cento. O primeiro-ministro José Sócrates já tinha dado sinais de que iria apresentar uma execução orçamental que respondesse "ao problema dos mercados", conforme disse na entrevista à SIC na quarta-feira.

Já na sexta-feira passada, antes de entrar para o conselho extraordinário europeu em Bruxelas, José Sócrates tinha afirmado que a execução orçamental "estava a correr bem, para não dizer muito bem", acrescentando ter "bons números, bons indicadores" e que o que importava era "convencer toda a gente que, este ano, faremos aquilo que anunciámos".

A mesma fonte governamental refere que a administração central do Estado teve nos dois primeiros meses do ano um saldo positivo de 357 milhões de euros quando no mesmo período de 2010 se registou um saldo negativo de 639,9 milhões de euros.


http://expresso.sapo.pt/execucao-orcame ... es=f638167



Humm.. são dados parciais e não anuais que são referidos nas noticias que indicas. Parece-me despropositado a tua acusação baseada nesta situação.

Banesco Escreveu:
Eu aí fiz menção que Portugal tinha acesso aos mercados e, sabendo que tinhamos que cortar nas despesas, o governo anuncia um pacote de investimentos com base em obras públicas (possivelmente com a finalidade de apoiar o sector da construção). Na altura em que estávamos não foi a decisão mais acertada, deu impressão aos mercados que não estávamos comprometidos a sério com a redução do défice.


Compreendo a tua dúvida, mas é algo que nunca vamos saber já que nem o TGV, nem o aeroporto foram feitos. Mas já agora sabes o custo dessas obras para o Estado?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por Mcmad » 3/8/2012 12:11

Existe solidariedade Europeia neste momento. Apesar de uns dizerem que não são os outros a Itália reza para que a Espanha não peça ajuda.
:mrgreen:
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
Mensagens: 1477
Registado: 29/11/2007 10:26
Localização: Maia

por Mr.Cookie » 3/8/2012 11:57

Marco Martins Escreveu:
Mr.Cookie Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
Mr.Cookie Escreveu:Bem, resumindo, depois do discurso de ontem não haverá muita margem de manobra para a Espanha não pedir o resgate, não acham?

Falava-se que Madrid também já ia pedir. Se isto acontecer não me parece que o efeito dominó (nas regiões autónomas) pare...


Por este andar, o problema dominó não ficará apenas em Espanha ou no sul da Europa, mas sim na europa toda e outros países serão afetados (como já tem diso referido por organismos internacionais).

Itália já deu a clara indicação que se a Europa não quer estar com eles, então eles não estarão com a Europa. Um exemplo disso será a Fiat que anunciou que não fará mais investimentos em Itália devido à dificuldade de endividamento... ora, se Itália começa a ter dificuldades de concorrência por causa do endividamento, o que será mais lógico? Criar novamente fronteiras e taxar os bens que entram no seu território...
Consequências directas:
- fim da europa com livre circulação de bens
- encarecimento dos produtos exportados pela Alemanha
- diminuição das compras a países de mão de obra duvidosa (p.ex. China)
- resposta da China com o mesmo comportamento e impedimento de compra de produtos de luxo (p.ex. carros à Alemanha)
- queda brutal da economia europeia
- fragmentação da europa unida
- queda da Alemanha

Qualquer decisão que os líderes europeus tomem, FMI, ou BCE, virá tarde de mais... pois todos eles já deram mostras que falam, falam e reunem e as decisões demoram muito tempo a ser implementadas!!!

Sim, também acho, mas conscientemente só me estava a referir à Espanha :wink:


Parece-me que neste momento o problema espanhol não é separável de Itália...
Se Espanha pedir ajuda ao FMI e Europa, automaticamente Itália fará o mesmo, para evitar ter de emprestar dinheiro para Espanha...

Ora, se Espanha pedir 300M, o FMI poderá entrar com 150M e o restante será a Europa... logo, Itália teria de desembolsar uns 30M ou 40M.... isso automaticamente irá penalizar as suas contas e os juros irão subir em flecha e eles terão também de pedir ajuda...
...assim se pedirem ao mesmo tempo, pouparão esses valores e provocarão uma pressão enorme no resto da europa para resolver a crise...

Absolutamente de acordo. Referi-me à Espanha porque era o assunto do tópico.

Neste momento, como explicaste, os responsáveis máximos de Espanha e Itália tem a oportunidade de criar uma pressão sem precedentes sobre o BCE, União Europeia, Alemanha... mas por isso mesmo também poderão estar a ser pressionados para não o fazerem.

Já se disse há muito: actualmente não há capacidade financeira para resgatar Espanha e Itália. Nem sei se haverá capacidade para regatar a Itália...

Como alguém disse há rumores de uma reunião não prevista do BCE, que será que vem lá? Se calhar têm dicas que poderão indicar que Espanha e/ou Itália não vão resistir muito mais e sabem o que se seguirá nesse cenário (dantesco).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 267
Registado: 24/7/2012 18:55
Localização: Lisboa

por Marco Martins » 3/8/2012 11:51

Mr.Cookie Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
Mr.Cookie Escreveu:Bem, resumindo, depois do discurso de ontem não haverá muita margem de manobra para a Espanha não pedir o resgate, não acham?

Falava-se que Madrid também já ia pedir. Se isto acontecer não me parece que o efeito dominó (nas regiões autónomas) pare...


Por este andar, o problema dominó não ficará apenas em Espanha ou no sul da Europa, mas sim na europa toda e outros países serão afetados (como já tem diso referido por organismos internacionais).

Itália já deu a clara indicação que se a Europa não quer estar com eles, então eles não estarão com a Europa. Um exemplo disso será a Fiat que anunciou que não fará mais investimentos em Itália devido à dificuldade de endividamento... ora, se Itália começa a ter dificuldades de concorrência por causa do endividamento, o que será mais lógico? Criar novamente fronteiras e taxar os bens que entram no seu território...
Consequências directas:
- fim da europa com livre circulação de bens
- encarecimento dos produtos exportados pela Alemanha
- diminuição das compras a países de mão de obra duvidosa (p.ex. China)
- resposta da China com o mesmo comportamento e impedimento de compra de produtos de luxo (p.ex. carros à Alemanha)
- queda brutal da economia europeia
- fragmentação da europa unida
- queda da Alemanha

Qualquer decisão que os líderes europeus tomem, FMI, ou BCE, virá tarde de mais... pois todos eles já deram mostras que falam, falam e reunem e as decisões demoram muito tempo a ser implementadas!!!

Sim, também acho, mas conscientemente só me estava a referir à Espanha :wink:


Parece-me que neste momento o problema espanhol não é separável de Itália...
Se Espanha pedir ajuda ao FMI e Europa, automaticamente Itália fará o mesmo, para evitar ter de emprestar dinheiro para Espanha...

Ora, se Espanha pedir 300M, o FMI poderá entrar com 150M e o restante será a Europa... logo, Itália teria de desembolsar uns 30M ou 40M.... isso automaticamente irá penalizar as suas contas e os juros irão subir em flecha e eles terão também de pedir ajuda...
...assim se pedirem ao mesmo tempo, pouparão esses valores e provocarão uma pressão enorme no resto da europa para resolver a crise...
 
Mensagens: 6450
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

por Mr.Cookie » 3/8/2012 11:46

Marco Martins Escreveu:
Mr.Cookie Escreveu:Bem, resumindo, depois do discurso de ontem não haverá muita margem de manobra para a Espanha não pedir o resgate, não acham?

Falava-se que Madrid também já ia pedir. Se isto acontecer não me parece que o efeito dominó (nas regiões autónomas) pare...


Por este andar, o problema dominó não ficará apenas em Espanha ou no sul da Europa, mas sim na europa toda e outros países serão afetados (como já tem diso referido por organismos internacionais).

Itália já deu a clara indicação que se a Europa não quer estar com eles, então eles não estarão com a Europa. Um exemplo disso será a Fiat que anunciou que não fará mais investimentos em Itália devido à dificuldade de endividamento... ora, se Itália começa a ter dificuldades de concorrência por causa do endividamento, o que será mais lógico? Criar novamente fronteiras e taxar os bens que entram no seu território...
Consequências directas:
- fim da europa com livre circulação de bens
- encarecimento dos produtos exportados pela Alemanha
- diminuição das compras a países de mão de obra duvidosa (p.ex. China)
- resposta da China com o mesmo comportamento e impedimento de compra de produtos de luxo (p.ex. carros à Alemanha)
- queda brutal da economia europeia
- fragmentação da europa unida
- queda da Alemanha

Qualquer decisão que os líderes europeus tomem, FMI, ou BCE, virá tarde de mais... pois todos eles já deram mostras que falam, falam e reunem e as decisões demoram muito tempo a ser implementadas!!!

Sim, também acho, mas conscientemente só me estava a referir à Espanha :wink:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 267
Registado: 24/7/2012 18:55
Localização: Lisboa

por Marco Martins » 3/8/2012 11:43

Mr.Cookie Escreveu:Bem, resumindo, depois do discurso de ontem não haverá muita margem de manobra para a Espanha não pedir o resgate, não acham?

Falava-se que Madrid também já ia pedir. Se isto acontecer não me parece que o efeito dominó (nas regiões autónomas) pare...


Por este andar, o problema dominó não ficará apenas em Espanha ou no sul da Europa, mas sim na europa toda e outros países serão afetados (como já tem diso referido por organismos internacionais).

Itália já deu a clara indicação que se a Europa não quer estar com eles, então eles não estarão com a Europa. Um exemplo disso será a Fiat que anunciou que não fará mais investimentos em Itália devido à dificuldade de endividamento... ora, se Itália começa a ter dificuldades de concorrência por causa do endividamento, o que será mais lógico? Criar novamente fronteiras e taxar os bens que entram no seu território...
Consequências directas:
- fim da europa com livre circulação de bens
- encarecimento dos produtos exportados pela Alemanha
- diminuição das compras a países de mão de obra duvidosa (p.ex. China)
- resposta da China com o mesmo comportamento e impedimento de compra de produtos de luxo (p.ex. carros à Alemanha)
- queda brutal da economia europeia
- fragmentação da europa unida
- queda da Alemanha

Qualquer decisão que os líderes europeus tomem, FMI, ou BCE, virá tarde de mais... pois todos eles já deram mostras que falam, falam e reunem e as decisões demoram muito tempo a ser implementadas!!!
 
Mensagens: 6450
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

por Lion_Heart » 3/8/2012 11:30

Corre o rumor nos mercados que este fim de semana o Governo Espanhol vai baixar as calças e declarar falência.

O PIG que nao queria ser, afinal sera. PIGS.

E siga a festa para a Italia
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

por Mr.Cookie » 3/8/2012 10:52

Bem, resumindo, depois do discurso de ontem não haverá muita margem de manobra para a Espanha não pedir o resgate, não acham?

Falava-se que Madrid também já ia pedir. Se isto acontecer não me parece que o efeito dominó (nas regiões autónomas) pare...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 267
Registado: 24/7/2012 18:55
Localização: Lisboa

por myself11 » 3/8/2012 9:47

Eu como não sou economista tenho muita dificuldade em perceber porque se insiste na descida do ordenado mínimo para aumentar a competitividade.

Parece-me que a subida de 2010 para 2011 no ordenado mínimo foi de 10 euros (475 para 485 euros). Desculpem a demagogia, mas se a empresa tiver 100 trabalhadores representa um acréscimo de 12 mil euros por ano (admito que com impostos a empresa tenha acréscimo de custos). São estes 12 mil euros que irão permitir à empresa exportar mais, investir mais na investigação e inovação?

É que se for só com o propósito de competir com países do leste ou até orientais, não basta não subir o ordenado mínimo, é necessário dar-lhe um corte valente de, pelo menos, 30% (e mesmo assim, haverá sempre países com mão-de-obra mais barata). Se for para competir com os países de topo, então não se preocupem que os nossos salários já são "competitivos" (óptimo eufemismo para "baixos)) que chegue.

Trabalho há cerca de 5 anos com o "português médio", já contactei com algumas centenas de pessoas, o que, ainda assim, é uma amostra muito reduzida, reconheço. Mas a impressão com que fico é que há 2 grandes motivos para o despedimento de operários fabris:

- transmissão de negócio do pai para os filhos (o pai monta a sua micro-empresa, é bem sucedido, começa a expandir o negócio e até a exportar; fica velho, passa aos filhos, que desbaratam o património e levam à falência);

- deslocalização das empresas ou do sector de negócio para países com ordenados bem mais baixos (não são 475 euros ou 450, são 200 e tal ou 300 euros, e isto sem ir para paragens mais a oriente ou mais a Sul).

Não quero passar a ideia de que os patrões são maus e os empregados bons. Não é assim que eu penso. Da experiência que eu tenho o problema é que quer patrões, quer empregados são maus. Os portugueses não são qualificados e não querem aprender. E não venham dizer que há licenciaturas a mais, que isso é do mais absurdo e retrógrado que eu leio. Há é a menos! Precisamos é do maior número de licenciados (claro, com um Min da Educação decente que controle os cursos que devem abrir mais ou menos vagas) que é para no espaço de 2 ou 3 gerações mudarmos a mentalidade do português médio de que aprender não adianta.

É este o principal motivo pelo qual a Iniciativa Novas Oportunidades falhou - muitos portugueses não querem aprender, não querem saber mais. Mas não achem que com o novo Governo isso vai mudar. Pelos relatos que vou ouvindo, estas novas formações do IEFP "Vida Activa" (formações modulares de 25 ou 50 horas em HST ou Gestão de Qualidade) são ainda piores, porque as pessoas nem sequer fazer o esforço de escrever ou pesquisar. Basta estarem caladinhas ou a falar com os colegas durante a duração do curso, que no teste final o formador diz onde se meter a cruzinha.

Para mim, que sou leigo, a principal maneira de ser competitivo é produzir melhor que os outros ou algo que os outros não produzem.
 
Mensagens: 118
Registado: 14/6/2012 15:31

por Texano Bill » 3/8/2012 1:57

mais_um Escreveu:Não quero entrar em discussões estéreis, mas eu não disse que o Sócrates tinha sido um bom 1º ministro, apenas referi algumas medidas dele para controlar as finanças públicas (todas pré- crise), tu é que referiste que o Barroso tinha tentado controlar o défice, algo que eu não consigo descortinar, mas podes colocar aqui as medidas positivas do Barroso.


Ah ok, desculpa-me se entendi mal, ao ler a resposta fiquei com a ideia que dizias que era mesmo um bom PM e que não tinha tido culpa no cartório. Vou fazer o melhor para responder :)

Que eu me esteja a lembrar, a primeira vez que se falou a sério em controlar o défice foi durante o governo Barroso, para cumprir as metas europeias dos 3 %. Houve várias iniciativas, como o congelamento de carreiras e chegou-se mesmo a alienar vários patrimónios do Estado para ter as receitas extraordinárias que permitissem passar na metas para o ano. Na altura a oposição atacava violentamente as medidas tomadas como desnecessárias, sendo que após o PS ter ganho as eleições deixou-se de ouvir falar do défice por um bom tempo porque estava supostamente controlado. Como uns anos mais tarde se veio ver, não era bem assim. O primeiro governo do Sócrates teve maioria para tomar as medidas necessárias para o controlar, mas só a partir do inicio do 2º mandato é que se cometeram seriamente com isto.
Se tivessem continuado com os objectivos que tinhamos até 2005 estaríamos em melhor situação para enfrentar a crise de 2008 e talvez não tivessemos que pedir ajuda externa.

mais_um Escreveu:Mas já agora podes concretizar dados sobre:
Banesco Escreveu:-Tomou de assalto o BCP e "persuadiu-o" a entalar-se de dívida grega do camarada Papandreou;



Entrada de Carlos Santos Ferreira e Armando Vara na administração do BCP, vindos da CGD. Berardo que conta com empréstimo de 1MM (em condições fora do vulgar) da CGD (banco público!) e uma colecção que tem financiamento do Estado, é "suspeito". O banco podia ter vendido as obrigações soberanas de risco, mas não o fez, obrigando-o a registar imparidades. Banco de Portugal, sob a governação de Vitor Constâncio posto em causa por deficiente actividade supervisora.
Aqui toda a gestão do processo BCP foi irresponsável pois sabia-se que o governo nunca poderia deixar cair o banco dada a sua dimensão e o papel na economia, pelo que o seu financiamento iria pesar no orçamento.


mais_um Escreveu:Quero relembrar-te a crise que quase fez o Teixeira dos Santo demitir-se devido ao facto da oposição ter aprovado entrega de verbas aos Açores e Madeira que não fazia qualquer sentido. Mas peço que concretizes a afirmação:
Banesco Escreveu:-Não controlou as dívidas das regiões autónomas; deu dinheiro aquando das cheias na Madeira e depois não monitorizou a sua utilização. Resultado: muito foi mal utilizado :roll:



A Madeira não comunicou dados acerca das suas contas durante anos, durante a governação Sócrates. Aqui governo devia ter agido. Isto parece-me um grave problema administrativo que foi resolvido tarde demais. As verbas atribuídas para fazer face ao temporal tiveram o destino abaixo enunciado:

Público Escreveu:O desvio de verbas atribuídas à reconstrução do temporal para despesas de funcionamento, nomeadamente as festas do Natal e Carnaval e para a parceria público-privada com a Vialitoral, está a ser repudiada pelos partidos de oposição na Madeira.

Sem justificar a ilegalidade confirmada pelo Tribunal de Contas, o presidente do governo regional ameaçou reagir "em legítima defesa" contra a auditoria que considera uma "perseguição".

Os socialistas acusam também o governo de ter mentido no parlamento, ao negar o desvio quando foi interpelado sobre uma anterior auditoria do TC, segundo a qual o governo madeirense tinha utilizado na reconstrução apenas 29,5 por cento dos 191,3 milhões de euros recebidos, no ano passado, no âmbito da referida lei criada por Sócrates para auxiliar a Madeira.

http://economia.publico.pt/Noticia/opos ... ra_1507155




Jornal de Notícias Escreveu:Funchal, 15 nov (Lusa) -- As despesas com as obras de reconstrução na sequência do temporal de 2010 da Madeira não tiveram um acompanhamento "suficientemente formalizado e documentado", refere hoje em relatório do Tribunal de Contas (TC).

"O acompanhamento da execução dos contratos não foi suficientemente formalizado e documentado" e isso impediu o TC de assegurar "uma apreciação favorável sobre o controlo das quantidades e qualidade dos serviços e trabalhos contratados pela Secretaria Regional do Equipamento Social".

http://www.jn.pt/paginainicial/interior ... id=2124806


Expresso Escreveu:Acordos de Regularização de Dívidas celebrados em 2010

As entidades explicam que as contas a integrar devido aos acordos de regularização de dívidas não dizem respeito apenas a 2010, mas "sobre a despesas realizadas em anos anteriores e não reportadas" e que se esse reporte tivesse sido feito o registo seria feito nos anos correspondentes em que as despesas foram realizadas, mitigando assim também o impacto no défice, que estimam em 0,1 % do PIB entre 2004 e 2009.
Em termos de dívida pública, o os encargos assumidos e não pagos deverá ter um impacto de 0,3 pontos percentuais do PIB.

Este impacto não aconteceria normalmente porque correspondem a créditos comerciais obtidos pela Madeira, mas como parte não foi liquidada e foram alvos de sucessivos acordos de renegociação, passam a assumir a natureza de dívida financeira e entram assim na dívida pública.

O INE e o BdP dizem que após diligências, terão chegado informações entre o final de agosto e esta semana que dão conta de Acordos de Regularização de Dívidas celebrados em 2010, com um valor aproximado de 571 milhões de euros, dos quais não tinham conhecimento, mais 290 milhões de euros de juros de mora "que também não foram comunicados às autoridades estatísticas".

Omissão "grave" nas contas

Já para este ano, mais 11 milhões destes acordos respeitantes a dívida contraídas desde 2005 e juros de mora no primeiro semestre de 32 milhões de euros.

A Madeira não terá ainda comunicado encargos, que ainda não foram objeto destes acordos relativos a serviços de saúde de 2008, 2009 e 2010, em montantes de 20, 25 e 54 milhões de euros, respetivamente.

O INE e o BdP consideram esta omissão nas contas de "grave" e sublinham que não têm conhecimento de situações semelhantes.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/buraco-na-madei ... z22RBOVHK1


mais_um Escreveu:
Banesco Escreveu:-Aumentou salário mínimo quando deveria fazer uma desvalorização interna;

Se não estou em erro foi um acordo com o qual o patronato concordou, antes da crise internacional.


Sim, mas o salário mínimo foi aumentado no inicio do mesmo ano em pedimos ajuda ao BCE/FMI, que viriam mais tarde exigir uma desvalorização interna no memorando. Portugal, em altura de crise, tornou-se uma economia ainda menos competitiva. Muitos salários dos FP estão indexados ao salário mínimo, pelo que esta medida aumentou a despesa do Estado.

Jornal de Notícias Escreveu:A subida do SMN até 500 euros foi estabelecida num acordo de concertação social em 2006. Na altura, reuniu o consenso de sindicatos e patrões, mas o eclodir da crise gerou reticências dos empresários. Em Dezembro do ano passado, chegou-se a uma solução de compromisso: o SMN passou de 475 euros para 485 euros em Janeiro de 2011, em vez dos 500 euros inicialmente previstos.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior ... _id=945645



mais_um Escreveu:A tua comparação não é razoável, porque o ciclo económico não é idêntico. E o Durão foi para o governo em 2002.


Tens razão no ano de 2002 (sorry), mas assim a taxa de crescimento da dívida é ainda menor que o valor que apresentei. Apesar de este tipo de comparações não ser linear, pois há imensas variáveis que diferem entre os períodos, o facto é que a taxa a que a dívida aumentou tornou-se maior durante os anos Sócrates.

mais_um Escreveu:
Banesco Escreveu:-Deu estímulos à economia para combater a crise (à la Keynes); falhou e aumentou défice desnecessariamente;

Parece que não foi o único a padecer desse mal, ainda hoje isso é feito por vários governos por esse mundo fora.


Não, não foi o único a aplicar esse tipo de medidas.
Aliás, quando a crise começou, as primeiras soluções apresentadas por vários governos para combater a estagnação económica passaram por pacotes de estímulo à economia. Mas nós estavamos a braços com o problema de controlar o défice há já vários anos e não ponderaram devidamente o risco de termos agravamento nas condições de financiamento...


Banesco Escreveu:-Fez cosmética contabilística para esconder défice;

Penso que o Barroso fez o mesmo, assim como o Passos também tem feito.


Eu não disse que tinha sido só ele, referi os pontos negros a nível da economia durante a sua governação. Aqui o que me chamou a atenção para referir isso foi que o governo publicou dados a afirmarem isto:

Expresso Escreveu:Redução de 60% do défice
Execução orçamental: superavit histórico de €836 milhões
Governo vai apresentar um superavit histórico de €836 milhões na sua execução orçamental de fevereiro, quando comparado com um défice de €230,4 milhões no mesmo período de 2010.


A execução orçamental de fevereiro, que deverá ser divulgada a 21 de março pelo Ministério das Finanças, indica que entre a receita e a despesa dos dois primeiros meses do ano na administração pública e segurança social, há um superavit de 836 milhões de euros quando para o mesmo período de 2010, em que o país estava a ser administrado em regime de duodécimos, se registou um défice de 230,4 milhões de euros.

Segundo dados do Governo a que a agência Lusa teve acesso, a despesa do Estado desceu mais de 3 por cento e a receita fiscal subiu 11,1 por cento. O primeiro-ministro José Sócrates já tinha dado sinais de que iria apresentar uma execução orçamental que respondesse "ao problema dos mercados", conforme disse na entrevista à SIC na quarta-feira.

Já na sexta-feira passada, antes de entrar para o conselho extraordinário europeu em Bruxelas, José Sócrates tinha afirmado que a execução orçamental "estava a correr bem, para não dizer muito bem", acrescentando ter "bons números, bons indicadores" e que o que importava era "convencer toda a gente que, este ano, faremos aquilo que anunciámos".

A mesma fonte governamental refere que a administração central do Estado teve nos dois primeiros meses do ano um saldo positivo de 357 milhões de euros quando no mesmo período de 2010 se registou um saldo negativo de 639,9 milhões de euros.


http://expresso.sapo.pt/execucao-orcame ... es=f638167


mais_um Escreveu:
Banesco Escreveu:-Em época de crise e quando Portugal ainda tinha acesso aos mercados dá mau exemplo de contenção ao cortar em certos sectores mas depois quer construir novos aeroportos, TGV e outras obras públicas.

Está por provar que isso seria um problema (grande parte seria feito pelos privados), até porque não fizemos essas obras e estamos entalados na mesma.


Eu aí fiz menção que Portugal tinha acesso aos mercados e, sabendo que tinhamos que cortar nas despesas, o governo anuncia um pacote de investimentos com base em obras públicas (possivelmente com a finalidade de apoiar o sector da construção). Na altura em que estávamos não foi a decisão mais acertada, deu impressão aos mercados que não estávamos comprometidos a sério com a redução do défice.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

por mais_um » 2/8/2012 23:42

Não quero entrar em discussões estéreis, mas eu não disse que o Sócrates tinha sido um bom 1º ministro, apenas referi algumas medidas dele para controlar as finanças públicas (todas pré- crise), tu é que referiste que o Barroso tinha tentado controlar o défice, algo que eu não consigo descortinar, mas podes colocar aqui as medidas positivas do Barroso.

Mas já agora podes concretizar dados sobre:
Banesco Escreveu:-Tomou de assalto o BCP e "persuadiu-o" a entalar-se de dívida grega do camarada Papandreou;
-Fez piorar o ensino com novas oportunidades, aumento desnecessário de vagas no ensino superior, atribuição de novas licenças a cursos nas privadas, etc; o Magalhães!. Resultado: licenciados desempregados e falta de profissionais noutras áreas.


Quero relembrar-te a crise que quase fez o Teixeira dos Santo demitir-se devido ao facto da oposição ter aprovado entrega de verbas aos Açores e Madeira que não fazia qualquer sentido. Mas peço que concretizes a afirmação:
Banesco Escreveu:-Não controlou as dívidas das regiões autónomas; deu dinheiro aquando das cheias na Madeira e depois não monitorizou a sua utilização. Resultado: muito foi mal utilizado :roll:

Banesco Escreveu:-Aumentou salário mínimo quando deveria fazer uma desvalorização interna;

Se não estou em erro foi um acordo com o qual o patronato concordou, antes da crise internacional.

Banesco Escreveu:-Aumentou os salários das FP em vésperas de eleições;

Nesta estou de acordo contigo, foi uma medida populista.
Banesco Escreveu:
Não contradizendo as tuas afirmações, entre 2004 e 2006 a debt-to-GDP ratio aumentou de 55,9 % para 62,8 %, o que dá um aumento médio de 3,45 pontos percentuais por ano.
Entre 2006 e 2011, o valor passou de 62,8 % para 93,3 %, aumento na média de 6,1 pontos por ano (aumento médio 77 % superior ao anterior).

A tua comparação não é razoável, porque o ciclo económico não é idêntico. E o Durão foi para o governo em 2002.

Banesco Escreveu:-Deu estímulos à economia para combater a crise (à la Keynes); falhou e aumentou défice desnecessariamente;

Parece que não foi o único a padecer desse mal, ainda hoje isso é feito por vários governos por esse mundo fora.

Banesco Escreveu:-Fez cosmética contabilística para esconder défice;

Penso que o Barroso fez o mesmo, assim como o Passos também tem feito.
Banesco Escreveu:-Em época de crise e quando Portugal ainda tinha acesso aos mercados dá mau exemplo de contenção ao cortar em certos sectores mas depois quer construir novos aeroportos, TGV e outras obras públicas.

Está por provar que isso seria um problema (grande parte seria feito pelos privados), até porque não fizemos essas obras e estamos entalados na mesma.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por ferreira10 » 2/8/2012 23:18

Dom_Quixote Escreveu:
Elias Escreveu:
ferreira10 Escreveu:Não faltam por ai é caminhos!LOL É preciso é ter vontade de os percorrer.


If It's Important, You'll Find A Way. If It Isn't, You'll Find An Excuse 8-)


But... they say it's important and I only can see excuses... :roll:


ahahh! Bem observado! :lol:
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1499
Registado: 29/11/2007 3:18

por Texano Bill » 2/8/2012 23:06

Dom_Quixote Escreveu:
Banesco Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:Banesco, de (des)assistência estamos conversados. Quanto a moral... creio que foi banida do léxico! :evil:


É assistência. O BCE/FMI investiram em dívida portuguesa quando mais ninguém o fez. E o juro dessa assistência só cobre a inflação..


Inflação de 4,5%? :roll:

Quanto à "moral", ficou onde? :roll:


Os cupões das obrigações que Portugal emitiu variam entre os 3,35 % (emissão de 2005) e os 6,4 % (emissão de 2011).
A inflação média da zona euro nos últimos 10 anos foi de 2,5%. Descontando isto o BCE tem um lucro real de 2 %, não é propriamente a galinha dos ovos de ouro. E para lavar as mãos, podem sempre alegar que esses 2 % vão para o fundo de reserva de crises ou que recebemos mais que isso em fundos comunitários ao longo das décadas.

Dom_Quixote Escreveu:Já agora, se o BCE/FMI não tivessem investido para quem seria, a teu ver, o mal maior? É que para mim, embora não havendo comparação possível, seria um pouco como nós termos deixado cair o BPN (risco sistémico). :wink:


O mal maior poderia ser o contágio causado pelo conjunto default português + grego. A começar por Portugal, os bancos iam levar uma brutal catanada, os bancos de outros países em dificuldades idem. E porque não deixarmos também falir os bancos e depois liquidá-los? 25 mil euros (antigo limite) para cada português chegam bem para comprar pão e água.
E já agora porque não sair do euro e dar-mos escudos em rolos às pessoas?

E, depressa íamos ver como alguns comentadores-economistas têm razão e com a crise paga com hiperinflação, em 3 anos tavamos bem e a bombar outra vez! :roll:

mais_um Escreveu:Se o Barroso tentou, foi só mesmo isso tentou mas nas palavras porque nas decisões... 4 ligações TGV com Espanha (o Sócrates queria duas se bem me lembro), suspendeu os aumentos aos FP mas manteve as progressões automáticas na carreira (o Sócrates cortou com ambas), não tentou reformar a administração publica( o Sócrates fechou maternidades, hospitais, urgências, (o Cavaco até pediu a cabeça do Correia de Campos por isso...e conseguiu!) tribunais e criou os excedentários na FP, avaliação dos professores com limites nas carreiras, etc..)

É melhor ficar por aqui porque daqui a pouco o Sócrates ainda é um herói!


Não contradizendo as tuas afirmações, entre 2004 e 2006 a debt-to-GDP ratio aumentou de 55,9 % para 62,8 %, o que dá um aumento médio de 3,45 pontos percentuais por ano.
Entre 2006 e 2011, o valor passou de 62,8 % para 93,3 %, aumento na média de 6,1 pontos por ano (aumento médio 77 % superior ao anterior).

Onde Sócrates falhou a nível económico:
-Aumentou salário mínimo quando deveria fazer uma desvalorização interna;
-Aumentou os salários das FP em vésperas de eleições;
-Tomou de assalto o BCP e "persuadiu-o" a entalar-se de dívida grega do camarada Papandreou;
-Deu estímulos à economia para combater a crise (à la Keynes); falhou e aumentou défice desnecessariamente;
-Fez piorar o ensino com novas oportunidades, aumento desnecessário de vagas no ensino superior, atribuição de novas licenças a cursos nas privadas, etc; o Magalhães!. Resultado: licenciados desempregados e falta de profissionais noutras áreas.
-Fez cosmética contabilística para esconder défice;
-Não controlou as dívidas das regiões autónomas; deu dinheiro aquando das cheias na Madeira e depois não monitorizou a sua utilização. Resultado: muito foi mal utilizado :roll:
-Em época de crise e quando Portugal ainda tinha acesso aos mercados dá mau exemplo de contenção ao cortar em certos sectores mas depois quer construir novos aeroportos, TGV e outras obras públicas.

Aparte, dou-lhe os parabéns pela reforma na eficiência administrativa (Simplex) que deve ter sido a melhor medida na área das últimas décadas, a tentativa de racionalizar custos ao fechar serviços públicos e a modernização das escolas (embora isto tenha tido altas derrapagens).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

por Dom_Quixote » 2/8/2012 22:38

Elias Escreveu:
ferreira10 Escreveu:Não faltam por ai é caminhos!LOL É preciso é ter vontade de os percorrer.


If It's Important, You'll Find A Way. If It Isn't, You'll Find An Excuse 8-)


But... they say it's important and I only can see excuses... :roll:
"É de sábios mudar de opinião" - Miguel de Cervantes
"A verdade é o preço" - bogos in Caldeirão de Bolsa
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2286
Registado: 3/4/2012 21:06
Localização: Mancha

por Elias » 2/8/2012 22:34

ferreira10 Escreveu:Não faltam por ai é caminhos!LOL É preciso é ter vontade de os percorrer.


If It's Important, You'll Find A Way. If It Isn't, You'll Find An Excuse 8-)
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por ferreira10 » 2/8/2012 22:23

Dom_Quixote Escreveu:
ferreira10 Escreveu: A melhor maneira para saírem desta situação é;juntam-se, e, pedem ajuda aos mesmo tempo.O rombo nas opiniões publicas seria menor.Além do mais colocariam um serio problema à Alemanha.Já que o fundo de resgate não tem dinheiro para acudir a estes dois países ao mesmo tempo.Era uma forma de fazer avançar o BCE.


Não concordo. Terá de haver outro caminho...


Não faltam por ai é caminhos!LOL É preciso é ter vontade de os percorrer.

Banesco Escreveu:
ferreira10 Escreveu:Eles, foram hoje empurrados para o pedido de ajuda.
Aliás, estão a fazer com que isto fique mais difícil do que realmente é; ao não assumirem de uma vez por todas que precisam de ajuda.

A Alemanha quer vergar os Governos com problemas de financiamento.Ou seja, como que são obrigados a fazer um acto de contrição perante os seus eleitores.Rumo a uma nova vida.Embora, diga-se de passagem, os governos actuais de Espanha e Itália herdaram o problema.

Por outro lado, ao pedirem ajuda, estão de certo modo a vincular-se a uma monitorização.Algo que a Alemanha acha, a bem, indispensável.


E achas que os governos não se devem comprometer, de uma vez por todas, com a boa gestão das suas contas?


Acho! Claro que acho! Tanto que referi no meu texto a expressão; «a bem». Agora, apresentada a negrito.

Banesco Escreveu:

ferreira10 Escreveu:A melhor maneira para saírem desta situação é;juntam-se, e, pedem ajuda aos mesmo tempo.O rombo nas opiniões publicas seria menor.Além do mais colocariam um serio problema à Alemanha.Já que o fundo de resgate não tem dinheiro para acudir a estes dois países ao mesmo tempo.Era uma forma de fazer avançar o BCE.


Ao não pedirem ajuda simultaneamente estão a dar tempo aos próximos para equilibrar as suas contas e a ajuda ser a menor possível. Se Espanha o tivesse feito nestes 3 anos poderia não estar numa situação tão crítica. Ao fazerem-no gradualmente, a crise fica mais soft para todos, já para não falar no risco de colapso do euro. E entretanto a Irlanda já se safou.


Claro.Andam a comprar tempo.É disso que se trata.Embora, essa coisa do «comprar tempo», tem muito que se lhe diga.Com as yields Espanholas e Italianas aos níveis a que estão, é complicado, andar nesta altura do campeonato com malabarismos; Essa argumentação de andar a «comprar tempo» para que os outros resolvam a sua crise, esse acto de altruísmo, eu não acredito nele.Fiquemos-nos pelo «Entalados»; estão entalados, e andam a ver se ninguém dá conta que estão entalados.Somente isso!Não sejamos ingénuos; ninguém faz um frete para terceiros.

Eu limitei-me a fazer de repórter.LOL Coloquei as cartas em cima da mesa.A bem dizer, até nem deixei de todo, a minha opinião expressa no texto que fiz.Exceptuando a expressão «a bem» que expressa o meu posicionamento acerca das condições de um eventual resgate.Acrescentas-te, tu e o Dom_Quixote, outras contribuições.Mas muito mais se poderia dizer acerca deste tema.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1499
Registado: 29/11/2007 3:18

por mais_um » 2/8/2012 22:05

Banesco Escreveu: Aqui remeto para a administração Barroso que tentou controlar o défice mas o que se viu é que passados 2 anos de governo o eleitorado votou massivamente na oposição anti-austeridade (e que grande shift, de uma maioria absoluta de governo para uma maioria absoluta da oposição).



Se o Barroso tentou, foi só mesmo isso tentou mas nas palavras porque nas decisões... 4 ligações TGV com Espanha (o Sócrates queria duas se bem me lembro), suspendeu os aumentos aos FP mas manteve as progressões automáticas na carreira (o Sócrates cortou com ambas), não tentou reformar a administração publica( o Sócrates fechou maternidades, hospitais, urgências, (o Cavaco até pediu a cabeça do Correia de Campos por isso...e conseguiu!) tribunais e criou os excedentários na FP, avaliação dos professores com limites nas carreiras, etc..)

É melhor ficar por aqui porque daqui a pouco o Sócrates ainda é um herói! :lol: :lol:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por Dom_Quixote » 2/8/2012 22:02

Banesco Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:Banesco, de (des)assistência estamos conversados. Quanto a moral... creio que foi banida do léxico! :evil:


É assistência. O BCE/FMI investiram em dívida portuguesa quando mais ninguém o fez. E o juro dessa assistência só cobre a inflação..


Inflação de 4,5%? :roll:

Quanto à "moral", ficou onde? :roll:

Já agora, se o BCE/FMI não tivessem investido para quem seria, a teu ver, o mal maior? É que para mim, embora não havendo comparação possível, seria um pouco como nós termos deixado cair o BPN (risco sistémico). :wink:
"É de sábios mudar de opinião" - Miguel de Cervantes
"A verdade é o preço" - bogos in Caldeirão de Bolsa
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2286
Registado: 3/4/2012 21:06
Localização: Mancha

por Texano Bill » 2/8/2012 21:47

Dom_Quixote Escreveu:Banesco, de (des)assistência estamos conversados. Quanto a moral... creio que foi banida do léxico! :evil:


É assistência. O BCE/FMI investiram em dívida portuguesa quando mais ninguém o fez. E o juro dessa assistência só cobre a inflação.
A parte onde eles têm lucro é com o reembolso das obrigações que compraram a desconto... Mas aqui o lucro é tomado dos pobres investidores que venderam abaixo do par ;)

ferreira10 Escreveu:Eles, foram hoje empurrados para o pedido de ajuda.
Aliás, estão a fazer com que isto fique mais difícil do que realmente é; ao não assumirem de uma vez por todas que precisam de ajuda.

A Alemanha quer vergar os Governos com problemas de financiamento.Ou seja, como que são obrigados a fazer um acto de contrição perante os seus eleitores.Rumo a uma nova vida.Embora, diga-se de passagem, os governos actuais de Espanha e Itália herdaram o problema.

Por outro lado, ao pedirem ajuda, estão de certo modo a vincular-se a uma monitorização.Algo que a Alemanha acha, a bem, indispensável.


E achas que os governos não se devem comprometer, de uma vez por todas, com a boa gestão das suas contas?
E é bom que os cidadãos destes países percebam as consequências da má gestão. Aqui remeto para a administração Barroso que tentou controlar o défice mas o que se viu é que passados 2 anos de governo o eleitorado votou massivamente na oposição anti-austeridade (e que grande shift, de uma maioria absoluta de governo para uma maioria absoluta da oposição).

A monitorização é importante, aliás, foi a ausência de monitorização que nos conduziu a esta crise. Quando a monitorização chegou, descobriu-se que Portugal e Grécia tinham défices bem acima do reportado e "buracos" escondidos através de cosmética contabilística. Não é só a Alemanha que acha indispensável, são todos os participantes na união monetária e que também são afectados.

Houve um tempo no euro em que confiámos todos uns nos outros, e como vemos isso falhou. Tem que haver controlo por parte das instituições.

ferreira10 Escreveu:A melhor maneira para saírem desta situação é;juntam-se, e, pedem ajuda aos mesmo tempo.O rombo nas opiniões publicas seria menor.Além do mais colocariam um serio problema à Alemanha.Já que o fundo de resgate não tem dinheiro para acudir a estes dois países ao mesmo tempo.Era uma forma de fazer avançar o BCE.


Ao não pedirem ajuda simultaneamente estão a dar tempo aos próximos para equilibrar as suas contas e a ajuda ser a menor possível. Se Espanha o tivesse feito nestes 3 anos poderia não estar numa situação tão crítica. Ao fazerem-no gradualmente, a crise fica mais soft para todos, já para não falar no risco de colapso do euro. E entretanto a Irlanda já se safou.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

por PC05 » 2/8/2012 21:47

SPANISH GOVERNMENT GENERIC BONDS - 10 YR
GSPG10YR: 7.16500 (+0.43300)

Italy Govt Bonds 10 Year
GBTPGR10: 6.32700 (+0.39600)

Parece que ambos têm o caminho traçado, agora, ficaremos por aqui? Talvez não....
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3327
Registado: 5/12/2005 21:28
Localização: Lisboa

por BearManBull » 2/8/2012 21:42

Banesco Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:(...)
Se as coisas correrem mesmo mal, que e o que esta previsto os tugas vao falir , os outros tem o dinheiro a salvo.


Está previsto que os tugas vão falir? :roll:


Portugal está a cumprir os termos da assistência financeira. Será moralmente correcto que sejamos prejudicados na prestação dessa assistência somente pela deterioração da situação de outros?

:roll:


Acho que não temos moral para falar em moral... :wink:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10389
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

por Dom_Quixote » 2/8/2012 21:33

ferreira10 Escreveu: Eles, foram hoje empurrados para o pedido de ajuda.


Verdade.

ferreira10 Escreveu: A Alemanha quer vergar os Governos com problemas de financiamento.


Verdade.

ferreira10 Escreveu: A melhor maneira para saírem desta situação é;juntam-se, e, pedem ajuda aos mesmo tempo.O rombo nas opiniões publicas seria menor.Além do mais colocariam um serio problema à Alemanha.Já que o fundo de resgate não tem dinheiro para acudir a estes dois países ao mesmo tempo.Era uma forma de fazer avançar o BCE.


Não concordo. Terá de haver outro caminho...
"É de sábios mudar de opinião" - Miguel de Cervantes
"A verdade é o preço" - bogos in Caldeirão de Bolsa
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2286
Registado: 3/4/2012 21:06
Localização: Mancha

por ferreira10 » 2/8/2012 21:11

pc05 Escreveu:Parece que não vão escapar ao pedido de ajuda:

SPANISH GOVERNMENT GENERIC BONDS - 10 YR: 7.08300 +0.35100


Eles, foram hoje empurrados para o pedido de ajuda.
Aliás, estão a fazer com que isto fique mais difícil do que realmente é; ao não assumirem de uma vez por todas que precisam de ajuda.

A Alemanha quer vergar os Governos com problemas de financiamento.Ou seja, como que são obrigados a fazer um acto de contrição perante os seus eleitores.Rumo a uma nova vida.Embora, diga-se de passagem, os governos actuais de Espanha e Itália herdaram o problema.

Por outro lado, ao pedirem ajuda, estão de certo modo a vincular-se a uma monitorização.Algo que a Alemanha acha, a bem, indispensável.


A melhor maneira para saírem desta situação é;juntam-se, e, pedem ajuda aos mesmo tempo.O rombo nas opiniões publicas seria menor.Além do mais colocariam um serio problema à Alemanha.Já que o fundo de resgate não tem dinheiro para acudir a estes dois países ao mesmo tempo.Era uma forma de fazer avançar o BCE.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1499
Registado: 29/11/2007 3:18

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Google [Bot], Jonas74, jprgodinho, Manchini888, Mr.Warrior, MR32, OCTAMA, Pmart 1, PMP69, rg7803, Tiago2006, yggy e 219 visitantes