Brisa - Tópico Geral
SMALL1969 Escreveu:Dei ordem de venda da minha posição
Também, ontem.
Li por aqui que a venda por parte da Abertis seria condição para o sucesso da OPA mas, pela notícia, eles venderam a contragosto (sempre defenderam que a oferta era baixa). Não poderiam eles ter recusado a OPA? Nunca se percebeu quais as intenções da Tagus (permanece ou sai de bolsa?) mas caso a Albertis não tivesse vendido a saída de bolsa não poderia acontecer...
Pelo que percebi o que vai acontecer à cotação é uma incógnita, subirão ou descerão depois da OPA? Sairão da Bolsa?
Dei ordem de venda da minha posição, e não era pequena.
Tal como na CIMPOR, vendo primeiro e pergunto depois. Como vou vender com mais-valias, o que pode acontecer é voltar a reentrar, se a ação começar a subir.
Só para chatear, até é bem capaz de subir umas migalhas com umas compras dos Melinhos, antes de cair em força ou ser retirada da bolsa.
Tal como na CIMPOR, vendo primeiro e pergunto depois. Como vou vender com mais-valias, o que pode acontecer é voltar a reentrar, se a ação começar a subir.
Só para chatear, até é bem capaz de subir umas migalhas com umas compras dos Melinhos, antes de cair em força ou ser retirada da bolsa.
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Drecksack Escreveu:Certo é que grande parte dos investidores não irá vender a este preço ridículo.
Porque consideras o preço ridículo?
Para ti qual seria o preço justo e porque?
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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nuuuno Escreveu:eu tambem já vendi as minhas!! nao que quisesse mas sim porque me parece que a abertis tal como eu vai ser obrigada a vender e o titulo vai ficar pouco liquido. grande negocio para os mellos!!
Negócio para os Melos?
Só se for para a falência dos Mellos. Já devem mais do que todo o seu património.
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ig25191 Escreveu:Eu não vou arriscar.
Já tenho a ordem de venda dada na OPA. Prefiro jogar pelo seguro e saber que no dia X a ordem é executada ao preço de 2,76, do que estar a espera do que poderá vir ai!
Depois de se saber os resultados da OPA, ai poderemos saber um pouco mais da tendência.
"Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar"
Obrigado pela tua opinião.
Eu não vou arriscar.
Já tenho a ordem de venda dada na OPA. Prefiro jogar pelo seguro e saber que no dia X a ordem é executada ao preço de 2,76, do que estar a espera do que poderá vir ai!
Depois de se saber os resultados da OPA, ai poderemos saber um pouco mais da tendência.
"Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar"
Já tenho a ordem de venda dada na OPA. Prefiro jogar pelo seguro e saber que no dia X a ordem é executada ao preço de 2,76, do que estar a espera do que poderá vir ai!
Depois de se saber os resultados da OPA, ai poderemos saber um pouco mais da tendência.
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Sargotronss Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:Esta espera...![]()
Aguardo que a Abertis se pronuncie para me ajudar a escolher entre vender ou ficar com os títulos.
Mais alguém neste barco?
eu, com ordem de venda dada para aceitação da OPA, pois esse foi o objectivo quando as comprei.
Sinor Cookie, podes sempre voltar a comprar depois da OPA. Uma OPA é algo que muda as regras do jogo precisamente por criar regras com preços e prazo definidos. É sempre bom jogar sabendo as regras do jogo. Depois volta ao normal em que as regras do jogo são de que tudo pode acontecer e quando se dá a transição esta pode ser brusca como se viu no caso da cimpor.
Obrigado.
Então achas que é de vender na OPA pois depois da mesma as acções provavelmente vêem por aí abaixo...
Mr.Cookie Escreveu:Esta espera...![]()
Aguardo que a Abertis se pronuncie para me ajudar a escolher entre vender ou ficar com os títulos.
Mais alguém neste barco?
eu, com ordem de venda dada para aceitação da OPA, pois esse foi o objectivo quando as comprei.
Sinor Cookie, podes sempre voltar a comprar depois da OPA. Uma OPA é algo que muda as regras do jogo precisamente por criar regras com preços e prazo definidos. É sempre bom jogar sabendo as regras do jogo. Depois volta ao normal em que as regras do jogo são de que tudo pode acontecer e quando se dá a transição esta pode ser brusca como se viu no caso da cimpor.
Não faz mal!...
Re: Custo de oportunidade
LedZeplin Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:LedZeplin Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:Tagus continua a comprar acções da Brisa e já controla 1,9% do capital
27 Julho 2012 | 20:58
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Empresa que lançou a OPA sobre a Brisa já investiu 31,4 milhões de euros com a compra de acções da concessionária.
A Tagus, empresa da José de Mello e do fundo britânico Arcus que lançou a OPA sobre a concessionária de auto-estradas, continua a comprar acções da empresa em bolsa.
De acordo com um comunicado da Brisa, depois das compras efectuadas nos últimos dias, a Tagus controla agora um total de 11.544.327 acções da Brisa, que equivalem a 1,9% do capital da empresa.
As compras, efectuadas nas últimas sessões bolsistas, representaram um investimento total de 31,4 milhões de euros. Os títulos foram adquiridos ao preço médio de 2,718 euros, ligeiramente abaixo do preço da OPA, de 2,76 euros.
As acções da Brisa fecharam a subir 0,22% para 2,75 euros.
Continuam a ser vendidas acções abaixo do preço da OPA, alguém me consegue explicar porquê?
É simples.
Custo de oportunidade, ou seja perder 10, para ganhar 20.Alocar recursos para outros investimentos mais rentáveis
Querer ter capital para investir noutros títulos? Certo, mas podendo vender ao preço da OPA porquê vender em bolsa abaixo desse preço?
Os recursos podem ser escassos. Assim, é preciso alocar recursos para outros sectores mais rentáveis.
Ok, prefere-se ter 8 daqui a uns dias do que ter 8,5 em meados de Agosto (quando as vendas na OPA se concretizam)...
Re: Custo de oportunidade
Mr.Cookie Escreveu:LedZeplin Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:Tagus continua a comprar acções da Brisa e já controla 1,9% do capital
27 Julho 2012 | 20:58
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Empresa que lançou a OPA sobre a Brisa já investiu 31,4 milhões de euros com a compra de acções da concessionária.
A Tagus, empresa da José de Mello e do fundo britânico Arcus que lançou a OPA sobre a concessionária de auto-estradas, continua a comprar acções da empresa em bolsa.
De acordo com um comunicado da Brisa, depois das compras efectuadas nos últimos dias, a Tagus controla agora um total de 11.544.327 acções da Brisa, que equivalem a 1,9% do capital da empresa.
As compras, efectuadas nas últimas sessões bolsistas, representaram um investimento total de 31,4 milhões de euros. Os títulos foram adquiridos ao preço médio de 2,718 euros, ligeiramente abaixo do preço da OPA, de 2,76 euros.
As acções da Brisa fecharam a subir 0,22% para 2,75 euros.
Continuam a ser vendidas acções abaixo do preço da OPA, alguém me consegue explicar porquê?
É simples.
Custo de oportunidade, ou seja perder 10, para ganhar 20.Alocar recursos para outros investimentos mais rentáveis
Querer ter capital para investir noutros títulos? Certo, mas podendo vender ao preço da OPA porquê vender em bolsa abaixo desse preço?
Os recursos podem ser escassos. Assim, é preciso alocar recursos para outros sectores mais rentáveis.
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Re: Custo de oportunidade
LedZeplin Escreveu:Mr.Cookie Escreveu:Tagus continua a comprar acções da Brisa e já controla 1,9% do capital
27 Julho 2012 | 20:58
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Empresa que lançou a OPA sobre a Brisa já investiu 31,4 milhões de euros com a compra de acções da concessionária.
A Tagus, empresa da José de Mello e do fundo britânico Arcus que lançou a OPA sobre a concessionária de auto-estradas, continua a comprar acções da empresa em bolsa.
De acordo com um comunicado da Brisa, depois das compras efectuadas nos últimos dias, a Tagus controla agora um total de 11.544.327 acções da Brisa, que equivalem a 1,9% do capital da empresa.
As compras, efectuadas nas últimas sessões bolsistas, representaram um investimento total de 31,4 milhões de euros. Os títulos foram adquiridos ao preço médio de 2,718 euros, ligeiramente abaixo do preço da OPA, de 2,76 euros.
As acções da Brisa fecharam a subir 0,22% para 2,75 euros.
Continuam a ser vendidas acções abaixo do preço da OPA, alguém me consegue explicar porquê?
É simples.
Custo de oportunidade, ou seja perder 10, para ganhar 20.Alocar recursos para outros investimentos mais rentáveis
Querer ter capital para investir noutros títulos? Certo, mas podendo vender ao preço da OPA porquê vender em bolsa abaixo desse preço?
Custo de oportunidade
Mr.Cookie Escreveu:Tagus continua a comprar acções da Brisa e já controla 1,9% do capital
27 Julho 2012 | 20:58
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Empresa que lançou a OPA sobre a Brisa já investiu 31,4 milhões de euros com a compra de acções da concessionária.
A Tagus, empresa da José de Mello e do fundo britânico Arcus que lançou a OPA sobre a concessionária de auto-estradas, continua a comprar acções da empresa em bolsa.
De acordo com um comunicado da Brisa, depois das compras efectuadas nos últimos dias, a Tagus controla agora um total de 11.544.327 acções da Brisa, que equivalem a 1,9% do capital da empresa.
As compras, efectuadas nas últimas sessões bolsistas, representaram um investimento total de 31,4 milhões de euros. Os títulos foram adquiridos ao preço médio de 2,718 euros, ligeiramente abaixo do preço da OPA, de 2,76 euros.
As acções da Brisa fecharam a subir 0,22% para 2,75 euros.
Continuam a ser vendidas acções abaixo do preço da OPA, alguém me consegue explicar porquê?
É simples.
Custo de oportunidade, ou seja perder 10, para ganhar 20.Alocar recursos para outros investimentos mais rentáveis
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Tagus continua a comprar acções da Brisa e já controla 1,9% do capital
27 Julho 2012 | 20:58
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Empresa que lançou a OPA sobre a Brisa já investiu 31,4 milhões de euros com a compra de acções da concessionária.
A Tagus, empresa da José de Mello e do fundo britânico Arcus que lançou a OPA sobre a concessionária de auto-estradas, continua a comprar acções da empresa em bolsa.
De acordo com um comunicado da Brisa, depois das compras efectuadas nos últimos dias, a Tagus controla agora um total de 11.544.327 acções da Brisa, que equivalem a 1,9% do capital da empresa.
As compras, efectuadas nas últimas sessões bolsistas, representaram um investimento total de 31,4 milhões de euros. Os títulos foram adquiridos ao preço médio de 2,718 euros, ligeiramente abaixo do preço da OPA, de 2,76 euros.
As acções da Brisa fecharam a subir 0,22% para 2,75 euros.
Continuam a ser vendidas acções abaixo do preço da OPA, alguém me consegue explicar porquê?

Resultados consolidados 1º Semestre 2012
Resultado Líquido de 32 milhões de euros
Perímetro de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as disposições da IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
Em Dezembro de 2011, a Brisa passou a controlar a gestão da AEDL (concessão Douro Litoral), através da alteração do seu órgão de gestão, pelo que as demonstrações financeiras consolidadas do primeiro semestre incluem a consolidação desta concessão
pelo método de consolidação integral.
Receitas Operacionais
No primeiro semestre do ano, as Receitas Operacionais consolidadas atingiram os 287,3
milhões de euros, representando um decréscimo de 11,3% face ao mesmo período de 2011.
A difícil conjuntura económica europeia e a situação portuguesa, agravada pelas medidas
de austeridade implementadas, contribuíram para uma diminuição brusca do rendimento disponível das famílias, com implicações significativas nos habituais padrões de consumo.
Pelo facto de a correlação da economia portuguesa com o tráfego rodoviário ser muito forte, registou-se no segundo trimestre do ano uma degradação mais pronunciada do tráfego consolidado da rede Brisa. No final de Junho de 2012 por comparação com o mesmo período de 2011, o tráfego consolidado acumulado decresceu 13,5%, tendo o
tráfego da concessão Brisa (BCR) decrescido 14,9% e das concessões Brisal e Atlântico registado variações igualmente negativas de 15,3% e 12,5%, respectivamente.
A concessão NWP nos Estados Unidos, registou um aumento de tráfego de 6,3%.
Custos operacionais e investimento
Tendo por base a referida conjuntura, a Empresa continuou o seu esforço de redução das despesas operacionais quer ao nível dos custos quer do investimento, por forma a equilibrar as contas da Empresa.
Neste sentido, os custos operacionais consolidados excluindo Amortizações Depreciações e Provisões diminuíram 12,5%, tendo atingido os 89,2 milhões de euros face aos 101,9 milhões de euros reportados no período homólogo de 2011. Os custos com pessoal ascenderam a 43,1 milhões de euros, representando um decréscimo de 8,4% face aos 47,0 milhões de euros
registados no mesmo período de 2011. No final de Junho de 2012, o total de colaboradores da Brisa era de 2 397 sendo de 2 602 colaboradores no mesmo período de 2011 (-205).
O Investimento consolidado no primeiro semestre foi de 26,6 milhões de euros, representando um decréscimo de 36,4% face a 41,8 milhões de euros, no mesmo período de 2011. Do investimento realizado nos primeiros seis meses do ano, 22,9 milhões de euros referem-se a investimento na BCR.
Resultados operacionais
O resultado operacional (EBITDA) consolidado, atingiu os 198,1 milhões de euros representando
um decréscimo de 10,7% face a 2011. Já o Resultado consolidado antes da função financeira e impostos (EBIT) registou o valor de 139,0 milhões de euros tendo crescido 1,7%. O Resultado Líquido consolidado foi de 31,9 milhões de euros.
A geração de caixa consolidada medida pelo indicador EBITDA-CAPEX, ascendeu a 171,5 milhões.
Segundo João Azevedo Coutinho, CFO da Brisa, “… a Empresa tem vindo a manter o esforço de
redução de despesas operacionais e de investimento de forma a compensar o menor nível de receitas de portagem, permitindo apresentar um Resultado Líquido de 32 milhões de euros.”
Dívida consolidada
No final de Junho, a dívida total consolidada ascendeu a 4 193 milhões de euros, registando um
decréscimo de 6,5% (diminuição de 293 milhões de euros) face aos 4 486 milhões de euros registados em Dezembro de 2011. A dívida líquida ascendeu no mesmo período a 3 484 milhões de euros, sendo o Cash de 709 milhões de euros. Na BCR a dívida total ascendeu a 2 399 milhões de euros, sendo o Cash de 175 milhões de euros.
Já no mês de Julho a BCR concretizou duas emissões de obrigações, uma por subscrição pública
dirigida ao mercado doméstico no montante de 225 milhões de euros, com vencimento em 2014 e outra de 100 milhões de euros por subscrição privada com vencimento em Janeiro de 2032.
Como resultado destas emissões, a BCR alongou a maturidade média da sua dívida de cerca de
4,4 anos para 5,4 anos.
No final do primeiro semestre, o custo médio ponderado da dívida consolidada (incluindo o
impacto de instrumentos derivados), era de 4,1%. O custo médio da dívida na BCR em Junho de 2012, foi de 3,9%.
A Abertis só se deve pronunciar tipo dia 07 ou 08, certo?
Resultado Líquido de 32 milhões de euros
Perímetro de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as disposições da IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
Em Dezembro de 2011, a Brisa passou a controlar a gestão da AEDL (concessão Douro Litoral), através da alteração do seu órgão de gestão, pelo que as demonstrações financeiras consolidadas do primeiro semestre incluem a consolidação desta concessão
pelo método de consolidação integral.
Receitas Operacionais
No primeiro semestre do ano, as Receitas Operacionais consolidadas atingiram os 287,3
milhões de euros, representando um decréscimo de 11,3% face ao mesmo período de 2011.
A difícil conjuntura económica europeia e a situação portuguesa, agravada pelas medidas
de austeridade implementadas, contribuíram para uma diminuição brusca do rendimento disponível das famílias, com implicações significativas nos habituais padrões de consumo.
Pelo facto de a correlação da economia portuguesa com o tráfego rodoviário ser muito forte, registou-se no segundo trimestre do ano uma degradação mais pronunciada do tráfego consolidado da rede Brisa. No final de Junho de 2012 por comparação com o mesmo período de 2011, o tráfego consolidado acumulado decresceu 13,5%, tendo o
tráfego da concessão Brisa (BCR) decrescido 14,9% e das concessões Brisal e Atlântico registado variações igualmente negativas de 15,3% e 12,5%, respectivamente.
A concessão NWP nos Estados Unidos, registou um aumento de tráfego de 6,3%.
Custos operacionais e investimento
Tendo por base a referida conjuntura, a Empresa continuou o seu esforço de redução das despesas operacionais quer ao nível dos custos quer do investimento, por forma a equilibrar as contas da Empresa.
Neste sentido, os custos operacionais consolidados excluindo Amortizações Depreciações e Provisões diminuíram 12,5%, tendo atingido os 89,2 milhões de euros face aos 101,9 milhões de euros reportados no período homólogo de 2011. Os custos com pessoal ascenderam a 43,1 milhões de euros, representando um decréscimo de 8,4% face aos 47,0 milhões de euros
registados no mesmo período de 2011. No final de Junho de 2012, o total de colaboradores da Brisa era de 2 397 sendo de 2 602 colaboradores no mesmo período de 2011 (-205).
O Investimento consolidado no primeiro semestre foi de 26,6 milhões de euros, representando um decréscimo de 36,4% face a 41,8 milhões de euros, no mesmo período de 2011. Do investimento realizado nos primeiros seis meses do ano, 22,9 milhões de euros referem-se a investimento na BCR.
Resultados operacionais
O resultado operacional (EBITDA) consolidado, atingiu os 198,1 milhões de euros representando
um decréscimo de 10,7% face a 2011. Já o Resultado consolidado antes da função financeira e impostos (EBIT) registou o valor de 139,0 milhões de euros tendo crescido 1,7%. O Resultado Líquido consolidado foi de 31,9 milhões de euros.
A geração de caixa consolidada medida pelo indicador EBITDA-CAPEX, ascendeu a 171,5 milhões.
Segundo João Azevedo Coutinho, CFO da Brisa, “… a Empresa tem vindo a manter o esforço de
redução de despesas operacionais e de investimento de forma a compensar o menor nível de receitas de portagem, permitindo apresentar um Resultado Líquido de 32 milhões de euros.”
Dívida consolidada
No final de Junho, a dívida total consolidada ascendeu a 4 193 milhões de euros, registando um
decréscimo de 6,5% (diminuição de 293 milhões de euros) face aos 4 486 milhões de euros registados em Dezembro de 2011. A dívida líquida ascendeu no mesmo período a 3 484 milhões de euros, sendo o Cash de 709 milhões de euros. Na BCR a dívida total ascendeu a 2 399 milhões de euros, sendo o Cash de 175 milhões de euros.
Já no mês de Julho a BCR concretizou duas emissões de obrigações, uma por subscrição pública
dirigida ao mercado doméstico no montante de 225 milhões de euros, com vencimento em 2014 e outra de 100 milhões de euros por subscrição privada com vencimento em Janeiro de 2032.
Como resultado destas emissões, a BCR alongou a maturidade média da sua dívida de cerca de
4,4 anos para 5,4 anos.
No final do primeiro semestre, o custo médio ponderado da dívida consolidada (incluindo o
impacto de instrumentos derivados), era de 4,1%. O custo médio da dívida na BCR em Junho de 2012, foi de 3,9%.
A Abertis só se deve pronunciar tipo dia 07 ou 08, certo?

Quando o António Borges ou outro entendido vem dizer que AGORA é a altura certa para se investir em Portugal!!! Pois as oportunidades presentes podem não surgir tão frequentemente no futuro, isso leva a que os pequenos investidores comecem a despertar e procurar pelas boas acções.
Mas certamente o clima era descendente e já milhões de acções foram desde aí transacionadas e o pessoal sempre a perder.
O mercado bate no fundo quando deixar de haver compradores em massa, e os vendedores que compraram quando o António Borges falou já tiveram sair.
Mas certamente o clima era descendente e já milhões de acções foram desde aí transacionadas e o pessoal sempre a perder.
O mercado bate no fundo quando deixar de haver compradores em massa, e os vendedores que compraram quando o António Borges falou já tiveram sair.
Sou pequeno accionista e não vendo as minhas acções, assim como outros pequenos accionistas.
Pequenos accionistas que queiram manifestar-se podem enviar a sua posição à Abertis por email para abertis@abertis.com . Eu já enviei, pelo menos ficam com conhecimento, dado que ainda não tomaram uma decisão.
Pequenos accionistas que queiram manifestar-se podem enviar a sua posição à Abertis por email para abertis@abertis.com . Eu já enviei, pelo menos ficam com conhecimento, dado que ainda não tomaram uma decisão.
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Nota do Big
COMPANY NOTE
Brisa – OPA: revisão da oferta e possíveis cenários 1 – Proposta inicial
- No dia 29 de Março de 2012, o Grupo José de Mello e o fundo Arcus European Infrastructure comunicaram ao mercado o lançamento de uma OPA sobre a Brisa, resultado da posição maioritária que obtêm após a celebração de um acordo entre os dois maiores accionistas da concessionária, que os leva a responder por 53,8% dos votos.
- A oferta inicial foi feita a EUR 2,66 por acção, reflectindo um prémio de 8,64% face à cotação média do título nos seis meses anteriores e um prémio de 13,38% face à última cotação de fecho do título prévia ao lançamento da OPA. Segundo a sociedade Tagus, a pequena dimensão do prémio prende-se com a existência actual de um controlo efectivo da Brisa que emerge do acordo entre ambos os accionistas maioritários.
2 – Evolução e registo da oferta
- A terceira maior accionista da Brisa, a espanhola Abertis, desempenhou e continua a desempenhar um papel preponderante no decorrer da OPA uma vez que a dimensão da sua posição na Brisa lhe confere o maior poder negocial entre os accionistas maioritários, sendo que a venda da sua posição de 15,0% na concessionária portuguesa constitui uma condição sine qua non para o sucesso da oferta.
- Na avaliação da oferta preliminar lançada, o Conselho de Administração da Brisa adoptou uma posição de neutralidade considerando ainda assim que a mesma deverá ser geradora de valor por resultar num núcleo accionista alinhado.
- Durante os três meses entre o lançamento da OPA e o seu registo, a posição da Abertis foi sempre a de que o preço oferecido não reflecte o valor da empresa e de que deveria ser nomeado um auditor independente para fixar o preço da contrapartida uma vez que os oferentes coincidem em grande parte com a Administração da Brisa sugerindo que o acordo entre o Grupo José de Mello e o fundo Arcus que deu origem à OPA obrigatória já existiria desde Dezembro de 2010 (implicações ao nível do preço oferecido).
- A possibilidade do acordo parassocial entre os oferentes ser anterior a 29 de Março foi analisada e afastada pela CMVM após a sociedade Tagus rever em alta o preço oferecido em EUR 0,10 para EUR 2,76 por acção, no dia 11 de Julho, e apresentar à CMVM uma actualização do projecto de prospecto.
- O regiãsto da OPA pela CMVM ocorreu no dia 17 de Julho, após o Conselho de Administração o
da Brisa aprovar a nova contrapartida proposta. O período da oferta termina no próximo dia 8
de Agosto, podendo as ordens de venda ser recebidas até às 15 horas do dia 8.
- Segundo noticiado pela imprensa especializada, a Abertis deverá decidir nos próximos dias se vende a posição que detém na Brisa no âmbito da OPA, sendo que os comentários mais recentes sugerem uma maior probabilidade da empresa Espanhola alienar a respectiva posição, ainda que o preço de EUR 2,76 por acção continue a ser classificado pela Abertis como um valor demasiado baixo, que não espelha o valor real da empresa.
3 - Cenários possíveis
- Tendo em conta a posição que o Grupo José de Mello e o Fundo Arcus detêm no capital da Brisa - 30,5% e 19,2%, respectivamente - e, tomando em consideração que a Brisa decidiu não alienar a sua carteira de acções próprias, a oferta dirige-se apenas a cerca de 255 milhões de acções da Brisa, correspondentes a 46,2% dos direitos de voto.
- Apesar de a oferta não estar sujeita a qualquer condição de eficácia, uma taxa de aceitação de 90% dos direitos de voto define o limite para o lançamento de uma OPA potestativa ou o requerimento de perda da qualidade de sociedade aberta:
- Caso a Tagus obtenha 90% dos direitos de voto da Brisa, poderá requerer à CMVM a perda do estatuto de Sociedade aberta e exclusão da negociação das acções, sendo que, caso o pedido ocorra após os primeiros seis meses posteriores à OPA, o preço oferecido poderá ser inferior à contrapartida oferecida na OPA uma vez que a lei não assegura uma oportunidade de alienação das acções aos accionistas minoritários.
- Caso a Tagus obtenha não só 90% dos direitos de voto da Brisa, mas também 90% dos direitos de voto abrangidos pela oferta, poderá desencadear uma aquisição potestativa das acções remanescentes nos três meses posteriores à OPA, na qual os accionistas minoritários são obrigados a vender as suas acções ao mesmo preço negociado pelos accionistas na oferta de compra inicial.
4 - Conclusão
- Uma vez que o preço já foi revisto em alta, e tendo em conta que a hipótese que vinha a ser sugerida pela Abertis, de nomeação de um auditor independente para definir o preço justo, foi à partida afastada quando a CMVM aceitou registar a oferta, não se perspectiva um novo aumento da oferta por parte da Tagus.
- Por outro lado, não identificamos perspectivas para uma contra-oferta ainda que seja importante referir que a acontecer uma contra-oferta, os accionistas têm o direito de revogar a ordem de venda dada previamente no âmbito da OPA até ao dia 8.
- Sendo assim, parece-nos que a probabilidade de sucesso da OPA é significativa, traduzindo-se na redução considerável da liquidez do título e, consequentemente, da sua atractividade como veículo de investimento.
Visão: VENDER
Brisa – OPA: revisão da oferta e possíveis cenários 1 – Proposta inicial
- No dia 29 de Março de 2012, o Grupo José de Mello e o fundo Arcus European Infrastructure comunicaram ao mercado o lançamento de uma OPA sobre a Brisa, resultado da posição maioritária que obtêm após a celebração de um acordo entre os dois maiores accionistas da concessionária, que os leva a responder por 53,8% dos votos.
- A oferta inicial foi feita a EUR 2,66 por acção, reflectindo um prémio de 8,64% face à cotação média do título nos seis meses anteriores e um prémio de 13,38% face à última cotação de fecho do título prévia ao lançamento da OPA. Segundo a sociedade Tagus, a pequena dimensão do prémio prende-se com a existência actual de um controlo efectivo da Brisa que emerge do acordo entre ambos os accionistas maioritários.
2 – Evolução e registo da oferta
- A terceira maior accionista da Brisa, a espanhola Abertis, desempenhou e continua a desempenhar um papel preponderante no decorrer da OPA uma vez que a dimensão da sua posição na Brisa lhe confere o maior poder negocial entre os accionistas maioritários, sendo que a venda da sua posição de 15,0% na concessionária portuguesa constitui uma condição sine qua non para o sucesso da oferta.
- Na avaliação da oferta preliminar lançada, o Conselho de Administração da Brisa adoptou uma posição de neutralidade considerando ainda assim que a mesma deverá ser geradora de valor por resultar num núcleo accionista alinhado.
- Durante os três meses entre o lançamento da OPA e o seu registo, a posição da Abertis foi sempre a de que o preço oferecido não reflecte o valor da empresa e de que deveria ser nomeado um auditor independente para fixar o preço da contrapartida uma vez que os oferentes coincidem em grande parte com a Administração da Brisa sugerindo que o acordo entre o Grupo José de Mello e o fundo Arcus que deu origem à OPA obrigatória já existiria desde Dezembro de 2010 (implicações ao nível do preço oferecido).
- A possibilidade do acordo parassocial entre os oferentes ser anterior a 29 de Março foi analisada e afastada pela CMVM após a sociedade Tagus rever em alta o preço oferecido em EUR 0,10 para EUR 2,76 por acção, no dia 11 de Julho, e apresentar à CMVM uma actualização do projecto de prospecto.
- O regiãsto da OPA pela CMVM ocorreu no dia 17 de Julho, após o Conselho de Administração o
da Brisa aprovar a nova contrapartida proposta. O período da oferta termina no próximo dia 8
de Agosto, podendo as ordens de venda ser recebidas até às 15 horas do dia 8.
- Segundo noticiado pela imprensa especializada, a Abertis deverá decidir nos próximos dias se vende a posição que detém na Brisa no âmbito da OPA, sendo que os comentários mais recentes sugerem uma maior probabilidade da empresa Espanhola alienar a respectiva posição, ainda que o preço de EUR 2,76 por acção continue a ser classificado pela Abertis como um valor demasiado baixo, que não espelha o valor real da empresa.
3 - Cenários possíveis
- Tendo em conta a posição que o Grupo José de Mello e o Fundo Arcus detêm no capital da Brisa - 30,5% e 19,2%, respectivamente - e, tomando em consideração que a Brisa decidiu não alienar a sua carteira de acções próprias, a oferta dirige-se apenas a cerca de 255 milhões de acções da Brisa, correspondentes a 46,2% dos direitos de voto.
- Apesar de a oferta não estar sujeita a qualquer condição de eficácia, uma taxa de aceitação de 90% dos direitos de voto define o limite para o lançamento de uma OPA potestativa ou o requerimento de perda da qualidade de sociedade aberta:
- Caso a Tagus obtenha 90% dos direitos de voto da Brisa, poderá requerer à CMVM a perda do estatuto de Sociedade aberta e exclusão da negociação das acções, sendo que, caso o pedido ocorra após os primeiros seis meses posteriores à OPA, o preço oferecido poderá ser inferior à contrapartida oferecida na OPA uma vez que a lei não assegura uma oportunidade de alienação das acções aos accionistas minoritários.
- Caso a Tagus obtenha não só 90% dos direitos de voto da Brisa, mas também 90% dos direitos de voto abrangidos pela oferta, poderá desencadear uma aquisição potestativa das acções remanescentes nos três meses posteriores à OPA, na qual os accionistas minoritários são obrigados a vender as suas acções ao mesmo preço negociado pelos accionistas na oferta de compra inicial.
4 - Conclusão
- Uma vez que o preço já foi revisto em alta, e tendo em conta que a hipótese que vinha a ser sugerida pela Abertis, de nomeação de um auditor independente para definir o preço justo, foi à partida afastada quando a CMVM aceitou registar a oferta, não se perspectiva um novo aumento da oferta por parte da Tagus.
- Por outro lado, não identificamos perspectivas para uma contra-oferta ainda que seja importante referir que a acontecer uma contra-oferta, os accionistas têm o direito de revogar a ordem de venda dada previamente no âmbito da OPA até ao dia 8.
- Sendo assim, parece-nos que a probabilidade de sucesso da OPA é significativa, traduzindo-se na redução considerável da liquidez do título e, consequentemente, da sua atractividade como veículo de investimento.
Visão: VENDER
Caveat Emptor