Wall Street fecha semana em alta. S&P 500 e Nasdaq atingem recorde

[Mr.Cookie]

Independentemente do que já se escreveu (e eu acabo por concordar maioritariamente com Zeb_PT e perceber o Elias) permitam-me apenas esclarecer isto:

A CGD está obrigada a seguir o Código dos Contratos Públicos o qual estipula que a partir de determinado montante (e os de energia têm sempre montantes muito elevados) é obrigatório a escolha do concurso público* como tipo de procedimento a seguir, o que significa que qualquer empresa pode concorrer, não sendo por isso possível escolher quem é que apresenta proposta como acontece nos ajustes directos.
Logo, mesmo que houvesse desejo - ainda que informal ou não público - em preterir uma determinada empresa tal se revela, basicamente, ilegal.


*outra maneira é a realização de um ajuste directo ao abrigo do critério material convidando todas as empresas que têm licença para comercializar energia em portugal (de média e alta tensão serão sensivelmente 21) o que em linhas gerais vai dar ao concurso público, apenas tem prazos mais pequenos.

[JCS]

(Elias mode: on)
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(Elias mode: off)

[Las_Vegas]

Ah e tal, é o interesse nacional, temos de privilegiar a produção portuguesa, as exportações e o camandro...

(olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço)

CGD troca EDP por Endesa
27 Julho 2012 | 09:12
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

A Caixa Geral de Depósitos trocou o seu fornecedor de electricidade, deixando a EDP pela espanhola Endesa.

O banco estatal decidiu trocar os serviços da EDP pelos da Endesa. O objectivo é reduzir custos, que, segundo o “Sol” atingem os 14 milhões de euros por ano.

O jornal revela que a Endesa terá oferecido “um pacote alargado de serviços” e uma “redução significativa das tarifas”, o que terá sido decisivo para a troca de fornecedor.

A malta não queria descer as rendas da EDP? ora cá está uma boa medida, se a concorrência faz mais barato porque não?

[artista_]

(Elias mode: on)
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[Elias]

Camarada Zeb,

Vou responder a tudo (leia-se: onde te foste meter):

Mas Elias, achas que a CGD deve previligiar a produção portuguesa em demérito dos custos que essa decisão poderá acarretar?

Para mim é completamente indiferente qual é o produtor que escolhem.
Para mim é importante que o Estado seja coerente com o discurso que tem.
Se o Estado defende que se privilegie a produção nacional, deve dar o exemplo.
Se o Estado entende que o mais importante é cortar nos custos, deve pôr de parte a demagogia barata.

Qual o limite da margem de diferença de custos que a EDP pode ter a mais que a Endesa para que o interesse nacional se sobreponha ao interesse financeiro?

O 'interesse nacional' é essencialmente uma questão política usada no discurso.
No entanto, os critérios de decisão são essencialmente financeiros.
Quanto ao limite que referes, dado que a sua fixação tem uma forte componente política, a resposta só pode ser dada pelos políticos de serviço.

E o interesse financeiro da CGD não é um interesse nacional e o camandro...?

Não. O interesse financeiro da CGD é o interesse do Estado (que não é necessariamente o interesse nacional, tendo em conta a forma como o Estado gasta os seus recursos). De qualquer forma, para poder avaliar em concreto o ganho financeiro, seria necessário dispor de informação quantitativa sobre os ganhos obtidos com esta alteração de fornecedor. No entanto, a opacidade prevalece e torna-se inevitável a especulação - e o camandro, claro.

E tendo em conta o tempo que o estado demora a pagar não será do interesse da EDP não ter este cliente?

Provavelmente tens razão, mas também não estou a ver qual o interesse da Endesa, que não é incumbente, em angariar um cliente mau pagador. Logo este é um não critério (a menos que o objectivo seja declaradamente o de tramar os concorrentes estrangeiros - objectivo politicamente lógico mas que não é passível de ser assumido).

E será que isto de fazer perguntas te chateia?

Para me chateares tens de te esforçar um pouco mais.

E chove hoje?

A pergunta é demasiado vaga. Chove onde?
Em Lisboa não, em Pequim sim.
Em nome da clareza da comunição, tomo a liberdade de sugerir que sejas mais explícito nas tuas questões.

[Zeb_PT]

Ah e tal, é o interesse nacional, temos de privilegiar a produção portuguesa, as exportações e o camandro...

(olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço)

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Mas Elias, achas que a CGD deve previligiar a produção portuguesa em demérito dos custos que essa decisão poderá acarretar? Qual o limite da margem de diferença de custos que a EDP pode ter a mais que a Endesa para que o interesse nacional se sobreponha ao interesse financeiro? E o interesse financeiro da CGD não é um interesse nacional e o camandro...? E tendo em conta o tempo que o estado demora a pagar não será do interesse da EDP não ter este cliente? E será que isto de fazer perguntas te chateia? E chove hoje?

(Elias mode: off)

[Elias]

Ah e tal, é o interesse nacional, temos de privilegiar a produção portuguesa, as exportações e o camandro...

(olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço)

CGD troca EDP por Endesa
27 Julho 2012 | 09:12
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

A Caixa Geral de Depósitos trocou o seu fornecedor de electricidade, deixando a EDP pela espanhola Endesa.

O banco estatal decidiu trocar os serviços da EDP pelos da Endesa. O objectivo é reduzir custos, que, segundo o “Sol” atingem os 14 milhões de euros por ano.

O jornal revela que a Endesa terá oferecido “um pacote alargado de serviços” e uma “redução significativa das tarifas”, o que terá sido decisivo para a troca de fornecedor.