Famílias podem deduzir no IRS até 250 euros de IVA em 2013
Elias, para que fique claro a mim apenas me interessa os que não pagam e foi tendo esses em mente que fiz os comentários (embora agora relendo o que escrevi deu realmente a sensação que estava a generalizar). Os que já pagam não têm nada a temer da nova lei (a dificuldade que podem ter sentido foi, isso sim, o aumento do IVA coisa que os outros sentiram muito menos porque só declaram uma parte do negócio).
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AutoMech Escreveu:Claro que sim Elias, mas o que quero dizer é em cada 100 refeições consumidas nos restaurantes não são 100 refeições indispensáveis. Qual a percentagem não sei. Mas também não é 0.01% certamente...
Não se trata de ser indispensável ou não. Creio que concordas que cada qual vai almoçar fora as vezes que entender.
Quando eu disse que era um exemplo pouco relevante tinha a ver com o preço médio que ali é praticado.
AutoMech Escreveu:Isso foi por estratégia comercial e, arrisco-me a dizer, porque o IVA era irrelevante. O preço é 10 euros e tanto faz que seja 6% ou 23% uma vez que não era declarado.
Estas enganado.
E por várias razões.
Em primeiro lugar porque existe uma ideia feita que os restaurantes não declaram nada, logo o IVA é irrelevante. Errado. Conheço vários sítios onde sempre se passa factura, outros onde se passa factura sempre que é pedida, e onde contudo os preços finais não aumentaram.
Em segundo lugar, posso referir vários preços em supermercados, onde sempre se passou factura (exemplo Continente), cujo IVA aumentou para 23%, nomeadamente alimentos processados, e onde não houve alterações de preços. Isto ao longo de mais de 6 meses, não estou a dizer apenas no dia seguinte à alteração do imposto.
Existe uma ideia feita de que os preços finais aumentam para reflectir o aumento do imposto, mas isso carece de prova.
AutoMech Escreveu:Elias, onde está 15 euros mete 3, 4, 5, 10, 20, 50 euros, ou o que quiseres. A verdade é que supostamente estás a pagar um IVA que não é entregue. É esse o ponto.
Dizes muito bem. Supostamente.
Na prática não sabes.
Há muitos restaurantes que passam sempre factura.
Exemplos não faltam: basta ir à área de restauração de qualquer centro comercial, todos os restaurantes de comida rápida (que em geral até têm muita procura) passam sempre factura.
Nota que eu não estou a negar a existência de fuga, antes pelo contrário, estou apenas a evitar embarcar em generalizações demagógicas e injustas.
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Elias Escreveu:M, vais logo buscar um exemplo extremo que só tem relevância para 0,01% da população.
Claro que sim Elias, mas o que quero dizer é em cada 100 refeições consumidas nos restaurantes não são 100 refeições indispensáveis. Qual a percentagem não sei. Mas também não é 0.01% certamente...
Elias Escreveu:Além disso nota que em muitos locais os preços finais (nomeadamente dos pratos do dia, etc) não aumentaram após a recente subida do IVA.
Isso foi por estratégia comercial e, arrisco-me a dizer, porque o IVA era irrelevante. O preço é 10 euros e tanto faz que seja 6% ou 23% uma vez que não era declarado.
Elias Escreveu:IVA à parte, almoçar fora diariamente não tem de custar 15 euros nem sequer metade disso.
Elias, onde está 15 euros mete 3, 4, 5, 10, 20, 50 euros, ou o que quiseres. A verdade é que supostamente estás a pagar um IVA que não é entregue. É esse o ponto.
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AutoMech Escreveu:Um gajo que vai ao Gambrinus não é certamente para a necessidade básica
AutoMech Escreveu:M, vais logo buscar um exemplo extremo que só tem relevância para 0,01% da população.AutoMech Escreveu:mas percebo o teu ponto porque há muita gente que tem de comer fora e não tem condições para poder comer no local de trabalho, levando de casa.
Sim e não.
Nota que existe um subsídio de refeição obrigatório por lei que não faz parte do ordenado base.
Além disso nota que em muitos locais os preços finais (nomeadamente dos pratos do dia, etc) não aumentaram após a recente subida do IVA.AutoMech Escreveu:Se eu pago 15 euros pelo almoço, o qual inclui 23% de IVA, o que exijo é que ele não fique com o IVA que eu paguei.
IVA à parte, almoçar fora diariamente não tem de custar 15 euros nem sequer metade disso.
Por outro lado, em Portugal é que existe o hábito de comer duas refeições quentes por dia. Em muitos países da Europa, o almoço é uma sandoca ou uns snacks - e isso pode ser comprado no supermercado e não paga 23% de IVA.
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Jolly Roger Escreveu:Convenhamos que pagar 23% de IVA do que se come é aberrante.
Comer é uma necessidade básica e é a única forma de nos mantermos vivos.
Taxar isso em 23% eu nem vou qualificar porque não quero uma advertência da moderação, mas dá para ter uma ideia do que penso sobre o assunto.
Sim e não Jolly. Um gajo que vai ao Gambrinus não é certamente para a necessidade básica, mas percebo o teu ponto porque há muita gente que tem de comer fora e não tem condições para poder comer no local de trabalho, levando de casa.
Jolly Roger Escreveu:Outra coisa que noto é que algumas opiniões parecem ter características algo vingativas o que é estranho.
Devíamos todos estar a exigir menos impostos e não apenas a cobrança àqueles que se sabe que não pagam porque conseguem fugir. Uma coisa devia ser consequência da outra. Infelizmente não é.
Pode dar a ideia de vingança mas não é. Se eu pago 15 euros pelo almoço, o qual inclui 23% de IVA, o que exijo é que ele não fique com o IVA que eu paguei.
Quanto ao resto estamos de acordo (como liberal já sabes a minha opinião sobre impostos e quanto ao papel do estado

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O cidadão contribuinte e Honesto que uma vez ou outra nao paga a AT um imposto ou uma coima a horas (ou porque nao pode ou nem foi notificado) , e depois paga multa e juros de 100% ou 500% a mais, vai ser o que vai pagar estas multas tb.
O Estado extorcionista e ladrao vive destas pessoas.
Ja agora sera que eles vao cruzar dados? e que se aparece factura de um lado e do outro nao...
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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alexandre7ias Escreveu:.Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (Foto: D.R.)
Notificações para confirmar IRS aumentaram por causa da descida do valor que dispara alertas
O fisco baixou os valores médios que fazem disparar os "alertas" para as despesas de saúde e pensões de alimentos. Resultado: centenas de pessoas foram notificadas para confirmar os gastos que indicaram na sua declaração de IRS. Mas não só: para esta maratona de verificações também está a contribuir a subida acentuada de despesas de saúde e educação, que obrigou o fisco a reforçar o controlo.
Um exemplo. A gravidez e a consequente necessidade de antecipar um tratamento de saúde fizeram com que Margarida Pinho reunisse em 2011 um volume de despesas com exames, medicamentos e consultas que mais do que duplicou o de anos anteriores. O caso não passou despercebido ao sistema de "alertas" da Autoridade Tributária (AT), que a notificou para provar esta situação. O caso de Margarida, que apenas tem rendimentos de trabalho dependente, está longe de ser único. Centenas de outros contribuintes que têm sido chamados a confirmar as despesas que reportaram e através das quais conseguem o reembolso do imposto ou baixar aquilo que teriam a pagar.
Em alguns casos este aumentos de gastos, que se observou também na educação, deveu-se à antecipação, para 2011, de despesas médicas de forma a aproveitar ainda a dedução de 30% do valor das faturas. Em janeiro esta dedução caiu para 10% e passou a ter um teto máximo.
Fisco sobe níveis de exigência
A par desta situação houve ainda, segundo apurou o Dinheiro Vivo, uma descida dos valores limite considerados "aceitáveis" para cada perfil de contribuinte, o que faz acionar mais vezes o sistema de "alertas". Esta descida foi feita para a saúde, mas também para as pensões de alimentos. Tudo isto tem levado às repartições de Finanças - especialmente as que estão em áreas residenciais - muito mais pessoas do que em números anteriores.
Há serviços em que, em junho, o ritmo de verificações subiu 10% e 20% homólogos e outras em que as notificações emitidas já ultrapassam o total de 2011.
O facto de tudo isto estar a acontecer nos meses de Verão quando a maior parte das pessoas aproveita para gozar férias, levou o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos a alertar a Autoridade Tributária para a situação. "Tivemos alguns serviços a queixarem-se do excesso de afluência, e fizemos chegar esta nossa preocupação à tutela", refere Paulo Ralha.
Para o fiscalista Manuel Faustino, toda esta situação parece indicar algum "excesso de zelo" por parte das Finanças, fazendo que as pessoas sejam chamadas "a comprovar tudo e mais alguma coisa". Um contribuinte que faça soar as "campainhas" no fisco é notificado para confirmar os dados. Esta chamada, que não constitui uma inspeção, é feita ao abrigo do dever de colaboração, não sendo obrigatório comparecer. Mas uma falta implica o pagamento de uma multa e que as contas sejam refeitas pelo fisco, retirando-lhe o valor da dedução que estiver a ser verificado.
As estatísticas mostram que mais de 90% dos contribuintes responde à chamada - Matosinhos, por exemplo, chegou a ter 200 pessoas notificadas num só dia. Este ano, o fisco está também a dar especial atenção aos contribuintes que declaram vendas de casas com menos-valia (abaixo do preço de compra) e a filtrar as despesas com o processo - que podem ser abatidas ao IRS.Lucília Tiago
Os alarmes contra o roubo é que não disparam...Perdão não é alarme é alerta!!!
Eu fui um dos contemplados c a verificacao de despesas de saude. Perdi uma manha de trabalho. Mas devo dizer que me parece bem. Estou em crer que a trafulhice em despesas de saude é mais que muita. Seria interessante divulgarem a quantidade de "erros" que encontraram.
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.Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (Foto: D.R.)
Notificações para confirmar IRS aumentaram por causa da descida do valor que dispara alertas
O fisco baixou os valores médios que fazem disparar os "alertas" para as despesas de saúde e pensões de alimentos. Resultado: centenas de pessoas foram notificadas para confirmar os gastos que indicaram na sua declaração de IRS. Mas não só: para esta maratona de verificações também está a contribuir a subida acentuada de despesas de saúde e educação, que obrigou o fisco a reforçar o controlo.
Um exemplo. A gravidez e a consequente necessidade de antecipar um tratamento de saúde fizeram com que Margarida Pinho reunisse em 2011 um volume de despesas com exames, medicamentos e consultas que mais do que duplicou o de anos anteriores. O caso não passou despercebido ao sistema de "alertas" da Autoridade Tributária (AT), que a notificou para provar esta situação. O caso de Margarida, que apenas tem rendimentos de trabalho dependente, está longe de ser único. Centenas de outros contribuintes que têm sido chamados a confirmar as despesas que reportaram e através das quais conseguem o reembolso do imposto ou baixar aquilo que teriam a pagar.
Em alguns casos este aumentos de gastos, que se observou também na educação, deveu-se à antecipação, para 2011, de despesas médicas de forma a aproveitar ainda a dedução de 30% do valor das faturas. Em janeiro esta dedução caiu para 10% e passou a ter um teto máximo.
Fisco sobe níveis de exigência
A par desta situação houve ainda, segundo apurou o Dinheiro Vivo, uma descida dos valores limite considerados "aceitáveis" para cada perfil de contribuinte, o que faz acionar mais vezes o sistema de "alertas". Esta descida foi feita para a saúde, mas também para as pensões de alimentos. Tudo isto tem levado às repartições de Finanças - especialmente as que estão em áreas residenciais - muito mais pessoas do que em números anteriores.
Há serviços em que, em junho, o ritmo de verificações subiu 10% e 20% homólogos e outras em que as notificações emitidas já ultrapassam o total de 2011.
O facto de tudo isto estar a acontecer nos meses de Verão quando a maior parte das pessoas aproveita para gozar férias, levou o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos a alertar a Autoridade Tributária para a situação. "Tivemos alguns serviços a queixarem-se do excesso de afluência, e fizemos chegar esta nossa preocupação à tutela", refere Paulo Ralha.
Para o fiscalista Manuel Faustino, toda esta situação parece indicar algum "excesso de zelo" por parte das Finanças, fazendo que as pessoas sejam chamadas "a comprovar tudo e mais alguma coisa". Um contribuinte que faça soar as "campainhas" no fisco é notificado para confirmar os dados. Esta chamada, que não constitui uma inspeção, é feita ao abrigo do dever de colaboração, não sendo obrigatório comparecer. Mas uma falta implica o pagamento de uma multa e que as contas sejam refeitas pelo fisco, retirando-lhe o valor da dedução que estiver a ser verificado.
As estatísticas mostram que mais de 90% dos contribuintes responde à chamada - Matosinhos, por exemplo, chegou a ter 200 pessoas notificadas num só dia. Este ano, o fisco está também a dar especial atenção aos contribuintes que declaram vendas de casas com menos-valia (abaixo do preço de compra) e a filtrar as despesas com o processo - que podem ser abatidas ao IRS.Lucília Tiago
Os alarmes contra o roubo é que não disparam...Perdão não é alarme é alerta!!!
Elias Escreveu:Que eu saiba um fiscal das finanças não pode pedir identificação, pois não é um agente da autoridade
E mesmo se for polícia, será que tem autoridade para pedir uma factura? Identificação já se sabe que pode, mas factura de compras... Será que somos obrigados a mostrar factura do saco de pão que levamos na mão? E somos obrigados a abrir o saco de compras para conferirem com a factura? Tenho as minhas dúvidas. Eu não tenciono mostrar factura de nada.
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Eu gostava de saber é como é que se vai multar quem não pede factura...
Que eu saiba um fiscal das finanças não pode pedir identificação, pois não é um agente da autoridade.
E agora uma pergunta mázinha: se for um estrangeiro e ele não pedir factura, também é para multar?
Que eu saiba um fiscal das finanças não pode pedir identificação, pois não é um agente da autoridade.
E agora uma pergunta mázinha: se for um estrangeiro e ele não pedir factura, também é para multar?

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Não pedir factura pode dar multa até 2.000
euros
Emissão de factura passa a ser obrigatória a partir de 2013
DECO considera que esta punição remete para os tempos da ditadura. "Faz-nos lembrar o que acontecia antes do 25 de Abril, em que havia uns indivíduos que eram os fiscais dos isqueiros."20-07-2012 20:45
Estado vai devolver até 250 euros do IVA pago em facturas
Os consumidores que não peçam facturas podem ser multados entre 75 e 2.000 euros. O alerta é dado pela DECO, que considera que se trata de uma medida de repressão.
O vice-presidente da DECO, Jorge Morgado, fala num trabalho que não compete ao consumidor: "A DECO sempre disse aos consumidores que deviam solicitar recibo, porque desta forma podem exigir os seus direitos. Mas daí a obrigarem os consumidores a serem fiscais e de poder haver a possibilidade de, conforme diz a lei, haver uma coima entre 75 e 2.000 euros por não pedir facturas, é um passo gigante".
Jorge Morgado considera que esta punição faz lembrar os tempos da ditadura: "Faz-nos lembrar o que acontecia antes do 25 de Abril, em que havia uns indivíduos que eram os fiscais dos isqueiros, que andavam pelos cinemas e pelos cafés a verificar se as pessoas acendiam o cigarro com isqueiro, para depois cá fora, na rua, verificarem se tinham licença de isqueiro".
A emissão de factura passa a ser obrigatória a partir de 2013. A medida foi aprovada quarta-feira em conselho de ministros.
In rr.sapo.pt
euros
Emissão de factura passa a ser obrigatória a partir de 2013
DECO considera que esta punição remete para os tempos da ditadura. "Faz-nos lembrar o que acontecia antes do 25 de Abril, em que havia uns indivíduos que eram os fiscais dos isqueiros."20-07-2012 20:45
Estado vai devolver até 250 euros do IVA pago em facturas
Os consumidores que não peçam facturas podem ser multados entre 75 e 2.000 euros. O alerta é dado pela DECO, que considera que se trata de uma medida de repressão.
O vice-presidente da DECO, Jorge Morgado, fala num trabalho que não compete ao consumidor: "A DECO sempre disse aos consumidores que deviam solicitar recibo, porque desta forma podem exigir os seus direitos. Mas daí a obrigarem os consumidores a serem fiscais e de poder haver a possibilidade de, conforme diz a lei, haver uma coima entre 75 e 2.000 euros por não pedir facturas, é um passo gigante".
Jorge Morgado considera que esta punição faz lembrar os tempos da ditadura: "Faz-nos lembrar o que acontecia antes do 25 de Abril, em que havia uns indivíduos que eram os fiscais dos isqueiros, que andavam pelos cinemas e pelos cafés a verificar se as pessoas acendiam o cigarro com isqueiro, para depois cá fora, na rua, verificarem se tinham licença de isqueiro".
A emissão de factura passa a ser obrigatória a partir de 2013. A medida foi aprovada quarta-feira em conselho de ministros.
In rr.sapo.pt
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.Jolly Roger Escreveu:AutoMech Escreveu:Atomez Escreveu:Quem não passa fatura não fica com o que não é deles porque também não cobra IVA. Quando muito não pagam o IRC respetivo, no caso de terem lucros o que em 80% das muito pequenas empresas não é o caso.
Isso é assim só nalguns casos Atomez. Na restauração não tens preços com IVA e sem IVA. O almoço custa 10 euros, quer peças factura ou não. Mesmo que não peças o restaurante terá ficado com alguma coisa de IVA que não irá declarar. O mesmo quando cortas o cabelo. Se pedires factura não vão cobrar mais.
Concordo, no entanto, quando dizes que vai encarecer alguns serviços uma vez que o não declarar a totalidade do IVA faz parte do business model.
Convenhamos que pagar 23% de IVA do que se come é aberrante.
Comer é uma necessidade básica e é a única forma de nos mantermos vivos.
Taxar isso em 23% eu nem vou qualificar porque não quero uma advertência da moderação, mas dá para ter uma ideia do que penso sobre o assunto.
Outra coisa que noto é que algumas opiniões parecem ter características algo vingativas o que é estranho.
Devíamos todos estar a exigir menos impostos e não apenas a cobrança àqueles que se sabe que não pagam porque conseguem fugir. Uma coisa devia ser consequência da outra. Infelizmente não é.
Já agora, poder descontar até 250 euros é outra parvoíce, só serve para pôr o cidadão comum a desempenhar um papel que não lhe cabe nem tem que ter.
Seria muito mais lógico acabar com as deduções todas que só servem para complicar e o Estado podia ir aí buscar receita que não precisaria de devolver. Dessa forma talvez não fosse preciso impostos especiais sobre os subsídios de férias e de natal e fosse até possível diminuir a carga fiscal.
Não vejo ninguém a dizer isto.
Mas neste caso já não interessa nada porque o pessoal arranja sempre umas facturas que da para recuperar o IRS.
AutoMech Escreveu:Atomez Escreveu:Quem não passa fatura não fica com o que não é deles porque também não cobra IVA. Quando muito não pagam o IRC respetivo, no caso de terem lucros o que em 80% das muito pequenas empresas não é o caso.
Isso é assim só nalguns casos Atomez. Na restauração não tens preços com IVA e sem IVA. O almoço custa 10 euros, quer peças factura ou não. Mesmo que não peças o restaurante terá ficado com alguma coisa de IVA que não irá declarar. O mesmo quando cortas o cabelo. Se pedires factura não vão cobrar mais.
Concordo, no entanto, quando dizes que vai encarecer alguns serviços uma vez que o não declarar a totalidade do IVA faz parte do business model.
Convenhamos que pagar 23% de IVA do que se come é aberrante.
Comer é uma necessidade básica e é a única forma de nos mantermos vivos.
Taxar isso em 23% eu nem vou qualificar porque não quero uma advertência da moderação, mas dá para ter uma ideia do que penso sobre o assunto.
Outra coisa que noto é que algumas opiniões parecem ter características algo vingativas o que é estranho.
Devíamos todos estar a exigir menos impostos e não apenas a cobrança àqueles que se sabe que não pagam porque conseguem fugir. Uma coisa devia ser consequência da outra. Infelizmente não é.
Já agora, poder descontar até 250 euros é outra parvoíce, só serve para pôr o cidadão comum a desempenhar um papel que não lhe cabe nem tem que ter.
Seria muito mais lógico acabar com as deduções todas que só servem para complicar e o Estado podia ir aí buscar receita que não precisaria de devolver. Dessa forma talvez não fosse preciso impostos especiais sobre os subsídios de férias e de natal e fosse até possível diminuir a carga fiscal.
Não vejo ninguém a dizer isto.
AutoMech Escreveu:@Tavaver, fiscais corruptos é para serem engavetados 15 ou 20 anos e o património que tiverem é apreendido no valor de 100.000 vezes o valor da multa que perdoaram (já estás convencido que sou da PIDE ou não ?)
Pide não, assim já vou ter pesadelos.


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Atomez Escreveu:Quem não passa fatura não fica com o que não é deles porque também não cobra IVA. Quando muito não pagam o IRC respetivo, no caso de terem lucros o que em 80% das muito pequenas empresas não é o caso.
Isso é assim só nalguns casos Atomez. Na restauração não tens preços com IVA e sem IVA. O almoço custa 10 euros, quer peças factura ou não. Mesmo que não peças o restaurante terá ficado com alguma coisa de IVA que não irá declarar. O mesmo quando cortas o cabelo. Se pedires factura não vão cobrar mais.
Concordo, no entanto, quando dizes que vai encarecer alguns serviços uma vez que o não declarar a totalidade do IVA faz parte do business model.
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Atomez Escreveu:O que vai dar na prática é um aumento acentuado do preço para o consumidor final.
Na pratica resulta numa diminuição dos lucros dado o fraco poder de compra logo a inclusão do IVA não é imputada directamente ao consumidor na totalidade.
Por ultimo diminui a concorrência desleal que a fuga fiscal naturalmente promove no mercado que pretendemos livre, concorrencial e legislado.
altrio Escreveu:artista Escreveu:Se ainda os vão taxar mais isso significará falência para mais uma série deles...
Não se trata de taxar mais, a taxa não é alterada. Trata-se de não ficarem com o que não é deles.
Eheheh, bem verdade Altrio. Adoro aquelas pérolas do "Este mês estou à rasca porque tenho que entregar o IVA". Como se o IVA fosse deles.
@Tavaver, fiscais corruptos é para serem engavetados 15 ou 20 anos e o património que tiverem é apreendido no valor de 100.000 vezes o valor da multa que perdoaram (já estás convencido que sou da PIDE ou não ?

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altrio Escreveu:artista Escreveu:Se ainda os vão taxar mais isso significará falência para mais uma série deles...
Não se trata de taxar mais, a taxa não é alterada. Trata-se de não ficarem com o que não é deles.
Quem não passa fatura não fica com o que não é deles porque também não cobra IVA. Quando muito não pagam o IRC respetivo, no caso de terem lucros o que em 80% das muito pequenas empresas não é o caso.
O que vai dar na prática é um aumento acentuado do preço para o consumidor final.
E já agora, porque não obrigam também os traficantes e passadores de drogas a passar fatura e cobrar IVA????
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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