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Caldeirão da Bolsa

Portagens nas SCUT

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 11/9/2012 9:03

Concessionárias de auto-estradas em situação de falência
Nuno Miguel Silva
11/09/12 00:05
economico

Estudo da Ernst & Young sobre PPP conclui que existem cinco concessões falidas e outra na iminência de falir.

Três concessionárias de auto-estradas lideradas ou participadas pela Brisa, duas geridas pela Ascendi (controlada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) e uma da Somague entraram ou estão prestes a entrar em estado técnico de falência. No total, estão em causa cerca de 640 quilómetros de auto-estradas que, actualmente, não são financeiramente sustentáveis. Esta é uma das principais conclusões do estudo da Ernst & Young sobre 36 contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP) e concessões em Portugal, a que o Diário Económico teve acesso.

Entre as concessionárias de auto-estradas já falidas, de acordo com a avaliação dos consultores da Ernst & Young, encontram-se a Litoral Centro, a Douro Litoral e a Auto-estradas do Atlântico (todas geridas pela Brisa); a concessão Norte (controlada pela Ascendi); e o Túnel do Marão (concessionária controlada pela Somague).

Este último caso distingue-se dos restantes, por se tratar de uma falência técnica do empreiteiro Somague perante a concessionária, quando deixou de pagar uma tranche de 26 milhões de euros prevista no contrato, como explica fonte conhecedora do processo ao Diário Económico. A meio da obra, que está parada há cerca de um ano, o empreiteiro deixou de pagar, e a falência da concessionária foi inevitável.

Nos outros cinco casos, segundo a Ernst & Young, o que levou à falência das concessionárias foi a queda abrupta, para um terço ou menos, dos tráfegos em relação ao previsto nos contratos. Em todos os casos, tratam-se de concessões com portagens, em que o risco de tráfego foi claramente assumido pelos privados. A queda acentuada da circulação nestas concessionárias foi provocada pela recessão económica no país.
 
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por Lion_Heart » 8/9/2012 20:12

Elias Escreveu:
acintra Escreveu:
Elias Escreveu:Hoje reparei que à entrada da Av. da República em Lisboa (junto à rotunda de Entrecampos) existem duas caixas cinzentas penduradas num semáforo por cima da via que são muito semelhantes aos leitores da Via Verde.

Ou leitor idêntico foi colocado num semáforo à entrada da Av. Marquês de Tomar no cruzamento com a Av. de Berna.

Alguém faz ideia para que servem? Será que se estão a preparar para portajar a entrada no centro da cidade?


Não sei mas é uma ideia, antiga, do António Costa.


pois, isso foi logo o que me ocorreu, a minha questão é (também) perceber se estão a fazer à socapa para aplicar a política do facto consumado.

Por outro lado, se a ideia é taxar não estou a ver como será feita a taxação dos veículos que não tenham identificador / chip.


Vai ser tipo as scut virtuais , ou pagas a bem (da brisa e do Estado ou do Costa neste caso) ,pois so a brisa tem a via verde , ou pagas a mal (com juros nos ctt) ou levas com a penhora. :mrgreen:
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por Elias » 8/9/2012 20:05

acintra Escreveu:
Elias Escreveu:Hoje reparei que à entrada da Av. da República em Lisboa (junto à rotunda de Entrecampos) existem duas caixas cinzentas penduradas num semáforo por cima da via que são muito semelhantes aos leitores da Via Verde.

Ou leitor idêntico foi colocado num semáforo à entrada da Av. Marquês de Tomar no cruzamento com a Av. de Berna.

Alguém faz ideia para que servem? Será que se estão a preparar para portajar a entrada no centro da cidade?


Não sei mas é uma ideia, antiga, do António Costa.


pois, isso foi logo o que me ocorreu, a minha questão é (também) perceber se estão a fazer à socapa para aplicar a política do facto consumado.

Por outro lado, se a ideia é taxar não estou a ver como será feita a taxação dos veículos que não tenham identificador / chip.
 
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por acintra » 8/9/2012 20:01

Elias Escreveu:Hoje reparei que à entrada da Av. da República em Lisboa (junto à rotunda de Entrecampos) existem duas caixas cinzentas penduradas num semáforo por cima da via que são muito semelhantes aos leitores da Via Verde.

Ou leitor idêntico foi colocado num semáforo à entrada da Av. Marquês de Tomar no cruzamento com a Av. de Berna.

Alguém faz ideia para que servem? Será que se estão a preparar para portajar a entrada no centro da cidade?


Não sei mas é uma ideia, antiga, do António Costa.
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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por Elias » 8/9/2012 19:56

Hoje reparei que à entrada da Av. da República em Lisboa (junto à rotunda de Entrecampos) existem duas caixas cinzentas penduradas num semáforo por cima da via que são muito semelhantes aos leitores da Via Verde.

Ou leitor idêntico foi colocado num semáforo à entrada da Av. Marquês de Tomar no cruzamento com a Av. de Berna.

Alguém faz ideia para que servem? Será que se estão a preparar para portajar a entrada no centro da cidade?
 
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por Koreano » 5/9/2012 15:32

Depois de 10 anos sem meter lá os pés, fui de férias 2 semanas ao Algarve e vivi sensações variadas no que toca à via do infante.

Uns dias antes de arrancar, um colega acabado de voltar de férias tinha-se queixado que pagava à volta de 5 euros por cada trajecto que fazia na via do Infante. Como ia para outra zona do Algarve, não liguei muito...

Na manhã em que cheguei fiquei todo contente pelo troço que tinha acabado de fazer não ter portagem (era o desde a A2 até Almancil). :lol:

Nesse mesmo dia à tarde um amigo explicou-me que não havia pórticos e que agora o controlo era feito por camaras e software e a cobrança nos CTT.
As boas sensações da manhã foram-se. Senti-me ignorante (por não saber) e preguiçoso (por perceber que depois das férias ia ter de ir aos CTT).

No dia seguinte voltei a fazer uma viagem diurna. Mal entrei, reparei - com outros olhos :evil: - para as placas a dizer EuroSCUT... aldrabões, ao menos tinham tirado as placas.
Comecei a fazer quilometros e a ir reparando nas camaras e nas placas com o preço.
Aparte da raiva das placas a dizer Euroscut de x em x quilometros, lá ia andando resignado... afinal de contas se pago todos os dias portagens, o meu @nus também ia aguentar pagar nas férias. :roll:

1ª saída à noite, apanhei bastante transito na nacional para ir Albufeira (localidade a evitar, reconheço, mas caí na esparrela...). Ao regressar a minha mulher fez força para voltarmos pela A22 para "não levarmos uma passa de frente de algum bêbado". Lá acedi, e foi aqui que o meu @anus acusou o toque... Não se vê nada nas placas!!! :evil: :evil: As únicas que faziam reflexão das luzes dos faróis eram as que indicavam o custo das portagens! Todas as restantes têm a tinta reflectora gasta (pelo sol?).

Conclusão:
Gastou-se uma nota para instalar um sistema de portagens da treta e nem um centimo em manutenção. Cortou-se para metade o tráfego na estrada (por onde ainda entravam alguns poucos espanhois com cacau - os muitos que estão tesos já não saem de casa) e duplicou-se o da N125.

E a agua do mar esteve fria... :(
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por Lion_Heart » 2/9/2012 19:55

Os negocios que eram minas de ouro começam a desaparecer com a crise economica (menos para as empresas semi-estatais do psi 18 ).

E muitos desaparecem porque simplesmente eram demasiados para este País minúsculo. Acabou o crédito acabam as empresas.

Todos apostaram no que dava dinheiro fácil e pouco trabalho.
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por alexandre7ias » 2/9/2012 19:34

As petrolíferas querem renegociar com as concessionárias das antigas SCUT as rendas dos postos de abastecimento. A introdução de portagens nestas vias cortou o tráfego e as vendas para metade, colocando as áreas de serviço numa situação financeira difícil. O encerramento de estações de serviço não está descartado.

A Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas (Apetro) adiantou ao SOL que a situação dos postos da antigas SCUT – auto-estradas sem custos para o utilizador – «é delicada» e que a renegociação de contratos está em cima da mesa. Esta intenção foi também partilhada ao SOL por operadores como a Galp, a Repsol e a Cepsa.

Desde a introdução das portagens nas SCUT, a Galp, líder de mercado, diz ter sofrido quebras nas vendas entre 35% e 50% dependendo da localização, o que compara com uma descida de 20% no negócio das áreas localizadas nas auto-estradas tradicionais.

 

Tráfego cai 50% na A22

A Cepsa Portugal, que possui seis áreas de serviço nas ex-SCUT, adianta estar a perder 50% a 60% das vendas desde que existem portagens: «É uma quebra cerca de sete vezes superior à decida das vendas de combustíveis em Portugal», lembra a petrolífera. Já a Repsol refere que as vendas nas SCUT estão a recuar na mesma proporção da diminuição do tráfego nestas vias: entre 30% a 50%.

Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional de Infra-estruturas Rodoviárias (INIR), relativos ao primeiro trimestre do ano, as ex-SCUT são as estradas que mais utilizadores têm perdido nos últimos meses, duas a três vezes acima da média das restantes auto-estradas.

A Via do Infante no Algarve (A22) é dos casos mais emblemáticos. Desde a introdução de portagens em finais de 2011, a ligação entre Lagos a Vila Real de Santo António perdeu mais de metade do tráfego (54%).

A tendência foi igual em outras ex-SCUT. A Auto-Estrada da Beira Interior (A23), que liga Torres Novas à Guarda, perdeu 41%. O tráfego na do Interior Norte (A24), que faz a ligação de Viseu a Vila Verde de Raia, caiu 37%. E a A25, auto-estrada da Beira Litoral e Beira Alta que liga Aveiro a Vilar Formoso, sofreu uma redução de 21%.

Estes valores são muito superiores à média das auto-estradas, que perderam cerca de 16% do tráfego nos primeiros três meses do ano, face ao período homólogo, devido ao menor rendimento das famílias e à subida do preço dos combustíveis em 2012. As petrolíferas e a Apetro lembram que as áreas de serviço nas ex-SCUT implicam custos fixos e rendas muito mais elevadas que outro tipo de estradas, independentemente do tráfego. Uma fonte do sector refere que um posto numa ex-SCUT poderá custar entre 1,5 a dois milhões de euros, dependendo da localização. As rendas destas áreas são calculadas tendo em conta a previsão de tráfego e volume de vendas.

 

Combustíveis em máximos

Com quebras no negócio de 50%, muitos dos postos estão em situação difícil. As perdas ascendem a milhares de euros por dia e abrangem não só os combustíveis, mas também as vendas nas lojas de conveniência e restaurantes presentes nestas estações de serviço. O futuro destas áreas está agora dependente das negociações com as concessionárias, adiantam as petrolíferas.

As SCUT foram introduzidas no final dos anos 90 pelo Governo de António Guterres, tendo chegado a existir dez vias deste género em Portugal. Em2010, foram introduzidas portagens em seis. Um ano depois, as restantes quatro seguiram o mesmo caminho.

Além das portagens, a alta dos combustíveis também está a afectar a utilização de automóveis. Nas últimas semanas, os preços da gasolina e gasóleo atingiram novos máximos históricos em Portugal. Segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia, a gasolina sem chumbo 95 superou 1,71 euros por litro esta semana, mais 11% que um ano antes e mais 18% do que em 2010. O gasóleo – o combustível mais usado no mercado nacional – suplantou a barreira de 1,5 euros. Está hoje 30% mais caro do que em 2010. Estas subidas colocaram as vendas de combustíveis em queda livre: em Junho, recuaram 9% face a um ano antes. A gasolina sem chumbo98, por exemplo, perdeu mais de 22%.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) estima que encerrem cerca de 300 postos de abastecimentoem2012, em virtude da crise e da diferença de preços entre Portugal e Espanha. Segundo a Apetro, o aumento da procura no Verão, a menor produção das refinarias europeias ou as tensões geopolíticas no Médio Oriente (crise na Síria, embargo ao Irão) são factores que pressionam os preços em alta.

 

Alta de preços veio para ficar

A forte desvalorização do euro face ao dólar (15% este ano) devido à crise da moeda única europeia está também a tornar cada vez mais caro o barril de petróleo – que é transaccionado em dólares – e os combustíveis, por arrasto. Para a associação das petrolíferas, o preço dos combustíveis em Portugal já atingiu há muito o «ponto de fadiga». No último ano, o preço do barril de brent – que é referência para Europa – cotado em euros subiu 22,5%, enquanto os preços da gasolina nos mercados internacionais aumentou 32% e o do gasóleo 25%.
.


Fonte: SOL
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por alexandre7ias » 1/9/2012 0:36

Portagens
Via do Infante perdeu mais de metade de carros num ano
Publicado hoje às 21:09
Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira
A Via do Infante, no Algarve, registou no segundo trimestre deste ano uma quebra no tráfego médio diário (TMD) superior a 52% em relação ao mesmo período de 2011, recebendo agora pouco mais de 7.700 viaturas.
Os números constam do mais recente relatório elaborado pelo Instituto Nacional das Infraestruturas Rodoviárias (INIR) sobre a utilização das autoestradas nacionais no segundo trimestre de 2012 e indicam que a maior queda foi registada na Via do Infante ou A22.

A Via do Infante contabilizou, assim, uma quebra média de 52,2%, com um TMD de 7.760 viaturas, quando um ano antes a média diária era de 16.200.

No mesmo período, a concessão Interior Norte (A24) registou uma quebra de 37,5%, com um TMD de 4.115 viaturas, seguida da concessão Beira Interior (A23), com menos 37,3% no movimento diário e um TMD atual de 6.190 viaturas.

Já a concessão da Beira Litoral (A25) viu o tráfego cair 26,4%, também em comparação ao segundo trimestre do ano passado, cifrando-se agora num TMD de 8.865 viaturas.

Estas quatro concessões, antigas SCUT (sem custos para o utilizador) e que passaram a ser portajadas em dezembro de 2011, lideram as quebras na circulação média nas autoestradas nacionais.

Este relatório já representa os primeiros efeitos, em período de verão, da introdução de portagens nestas concessões, abrangendo, além de abril e maio, a totalidade do mês de junho.

Na globalidade das 16 concessões nacionais avaliadas neste relatório, o INIR concluiu haver uma quebra média de 17%, numa utilização média diária que passou a cifrar-se em 14.360 viaturas.

Nas três antigas SCUT do Norte que receberam portagens em outubro de 2010, as quebras continuam a acentuar-se em todas, segundo o mesmo relatório.

Assim, na concessão Norte Litoral a quebra foi de 8,5%, em relação ao segundo trimestre de 2011, com um TMD de 19.838 viaturas, e na concessão Costa de Prata a redução atingiu os 6,2 por cento, com 20.116 viaturas diárias atualmente.

Nas autoestradas que integram a concessão do Grande Porto a redução cifrou-se em 7,1% e há agora um movimento diário de 20.951 viaturas.
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por Elias » 11/8/2012 13:22

Concessão da A17 está em risco de ser a primeira auto-estrada a falir em Portugal
Por Ana Suspiro, publicado em 11 Ago 2012 - 03:10 | Actualizado há 10 horas 9 minutos
ionline.pt

Bancos financiadores comunicaram um evento de default (incumprimento) há um ano. A Brisa, maior accionista, não vai aplicar mais fundos. Até ao final do ano, a Brisal pode cair

São 92 quilómetros de auto-estrada que ligam Mira à Marinha Grande. A A17 (concessão Litoral Centro) faz parte do corredor que constitui a segunda auto--estrada entre Lisboa e Porto e corre o risco de ser a primeira em operação a apresentar insolvência em Portugal.

A concessionária Brisal, empresa liderada pela Brisa, que explora esta via, está desde Abril de 2011 em incumprimento dos rácios de cobertura de capital impostos no contrato de financiamento. “De acordo com o contrato de financiamento, esta situação configura um evento de default [incumprimento]”, lê-se no capítulo da auditoria da Ernst & Young às parcerias público-privado (PPP) dedicado a esta concessão e a cuja versão preliminar o i teve acesso. O documento revela que em carta de 1 de Agosto de 2011, há cerca de um ano, “o Banco Santander, no seu papel de agente das garantias em representação dos bancos comerciais e do Banco Europeu de Investimentos (BEI), comunicou que a concessionária não respeitou o estipulado no contrato de financiamento”.

Apesar do default técnico, expressão usada na gíria dos especialistas para o incumprimento de rácios financeiros, “até à data não foram exercidos quaisquer direitos de step-in”, processo pelo qual os bancos financiadores podem assumir a exploração da concessionária, impondo ainda uma revisão das condições contratuais. Ao que tudo indica, a Brisal ainda paga juros à banca, mas até final do ano terá de ser encontrada uma solução para evitar um default total que levaria à sua insolvência. Contactados pelo i, nem o Santander, nem o BCP, que é líder do sindicato bancário, nem a Brisa quiseram comentar.

A Brisa é a maior accionista, mas não vai meter mais fundos na concessão. Por acordo com os bancos financiadores, a empresa, controlada pelo Grupo Mello e o Fundo Arcus, limitou a sua responsabilidade na Brisal e já reconheceu as perdas ao nível do capital investido na concessão em 2011, de 83,2 milhões de euros. Na mesma data, a exposição adicional da Brisa estava limitada a 8,7 milhões de euros.

Com um volume de receitas “significativamente abaixo das expectativas” (em média 68%), a concessionária nunca teve lucros e já tem capitais próprios negativos, não tendo por isso condições para pagar uma dívida de 500 milhões de euros. Entre o meio destes projectos, a concessão já é conhecida como a Lehman Brothers das PPP (parcerias público-privadas), não obstante ter sido premiada em 2005.

A banca nacional, em particular o BCP e Caixa, está na linha da frente dos danos colaterais de uma eventual insolvência. Apesar de o Banco Europeu de Investimentos (BEI) ter mais de 50% do financiamento, o seu empréstimo está protegido por garantias prestadas pelos bancos comerciais nacionais.

A Brisa avançou com um pedido ao Estado de reequilíbrio financeiro de mil milhões de euros, que está em tribunal arbitral. O principal fundamento é a introdução de portagens na ex-Scut Costa da Prata, uma das vias de alimentação de tráfego na A17. A crise e o aumento dos combustíveis fizeram o resto.

DOURO LITORAL É A PRÓXIMA A situação da Brisal não é única. O cenário aqui descrito pode repetir-se daqui a um ano na concessão Douro Litoral, também liderada pela Brisa, mas cuja operação arrancou mais tarde. Também aqui há financiamento do BEI e pedidos de reequilíbrio ao Estado.

Em tese, a insolvência de uma auto-estrada clássica não deve ser um encargo para o Estado, já que o risco de tráfego está na concessionária, que só tem direito às portagens, ao contrário das concessões onde há pagamentos por disponibilidade (ex-Scut).

Mas o Estado, enquanto concedente, pode vir a intervir. A Ernst & Young admite que, nas concessões inviáveis para os actuais níveis de dívida, a solução possa passar pela revogação antecipada do contrato e a aquisição dos créditos a desconto, ficando o Estado com o activo. A renegociação da concessão, no quadro do reequilíbrio financeiro, e a insolvência da concessionária e assunção da exploração da auto-estrada pela banca credora são as outras possibilidades. No relatório final da Ernst & Young haverá uma avaliação dos custos e vantagens de cada uma das opções e do valor de todos os activos das PPP.
 
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O Bispo Januário é que tem Razão!

por L.S.S » 8/8/2012 11:20

A onde posso reclamar deste roubo?

Portagem.

Valor na Placa - € 0,65

Valor Pago nos CTT - € 0,96

Diferença - + € 0,31 (Taxas Administrativas)

Percentagem - + 47% (Taxas Administrativas)







O Bispo Januário é que tem Razão!
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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por alexandre7ias » 1/8/2012 21:12

PORTAGENS 
Governantes de férias no Algarve podem ser alvo de protestos contra portagens na A22
SAPO  1 Ago 2012 - 15:49
A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) admitiu hoje que poderá convocar ações de surpresa durante as férias dos membros do Governo no Algarve e reiterou que considera o primeiro-ministro “persona non-grata” no Algarve.


“Enviámos uma carta ao ministro da Economia em agosto do ano passado a pedir uma audiência e até hoje não nos respondeu. Será natural que ao fim de um ano de espera sejamos nós a ir ter com o ministro ou o primeiro-ministro, onde quer que estejam”, disse à Lusa João Vasconcelos, coordenador daquela comissão.

A execução de ações surpresa durante as férias de ministros ou secretários de Estado nas praias e localidades da região são “ações possíveis”, mas não haverá qualquer aviso prévio desses atos, disse.

A organização garante ter já preparado um calendário de ações contra as portagens na A22, a desenvolver nas próximas semanas, mas escusa-se a adiantar quais serão, sublinhando que a maioria delas será levada a cabo de surpresa.

Entre essas ações está a convocação de uma marcha lenta na EN125, que terá lugar na primeira quinzena de agosto, adiantou João Vasconcelos.

“Temos que fazer ver ao poder político, e ao primeiro-ministro em particular, o inferno em que a introdução de portagens tornou a travessia do Algarve, que leva mais de três horas a percorrer pela EN125”, disse.

O dirigente escusou-se a divulgar se está prevista alguma ação durante a Festa do Pontal, prevista para 14 de Agosto no parque aquático Aquashow, próximo de Quarteira.

O membro da Comissão de Utentes mostrou-se preocupado pela paragem nas obras de requalificação da EN125 e pela aproximação do fim do período de carência de pagamento de portagens para residentes na região, em 30 de setembro.
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por Lion_Heart » 19/7/2012 4:01

A mim aconteceu algo semelhante mas com uma pen pre paga da tmn.

Carrego 15 eur , uso 2 e no dia seguinte o saldo desapareceu.

Fui a uma loja tmn , alem de ser tratado com desprezo ainda insinuaram que eu tinha gasto o saldo.

Fui a casa , tirei fotos da utilização , dos mails e voltei a loja.

Pedi livro reclamações e ameacei , mesmo com outra empregada a dizer que nao ia adiantar nada. Eu quando tenho razão fico louco com incompetencia ou que gozem comigo, comecei a ameçar com advogado , deco etc. Entretanto como viram que nao estava a brincar aconselharam-me a nao escrever no livro e a fazer uma reclamaçao por escrito ali no momento.

Conclusão: um mês depois o saldo foi creditado.
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por Elias » 18/7/2012 22:14

Elias Escreveu:Nem mais... é que nem sequer um auto reply a acusar a recepção do mail e a dizer que o processo está a ser analisado.

Normalmente o que faço nestes casos de não resposta é escalar o problema. Assim, o próximo passo será enviar uma carta ao cuidado do sr. presidente. Normalmente no dia a seguir contactam :mrgreen:


E não é que foi remédio santo?

Já recebi a resposta da Via Verde a informar que foi feito o crédito.

A carta tem data de dia 10 (anterior portanto à minha visita à loja de Lisboa, que foi no dia 13), donde se depreende que a carta para o sr. presidente surtiu o efeito pretendido 8-)
 
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por Elias » 17/7/2012 10:13

Krupper Escreveu:Já agora uma pergunta relacionada com esses números especiais? Não existe legislação que obrigue as empresas a apresentar também um número normal para contacto?


Creio que não... senão lá ia o negócio dos 707...
 
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por Krupper » 17/7/2012 9:56

Elias Escreveu:
Elias Escreveu:
AutoMech Escreveu:
Elias Escreveu:Esse decreto é mais uma lei para treta não é?

Na via verde nem sequer dão essa opção de call-back

Epá, em empresas privadas tenho apanhado muito disso ao fim dos 60 segundos. Para a via verde nunca liguei.

Sempre podes reclamar junto da ASAE que é a entidade fiscalizadora. :twisted:


Já consultei o dec lei (que nem conhecia) e já percebi que o call center da Via Verde não cumpre os requisitos, nomeadamente não atende em 60 segundos e não deixa opção de contacto.


Entretanto consegui passar na loja Via Verde do Saldanha Residence. Lá preenchi a ficha de reclamação respectiva.

Expliquei que já tinha tentado o contacto telefónico sem sucesso e a pessoa que me atendeu disse "não vale a pena porque ao telefone não lhe resolvem nada".

Então mas aquele call center serve para quê (para além de servir para extorquir dinheiro com chamadas 707)?


Já agora uma pergunta relacionada com esses números especiais? Não existe legislação que obrigue as empresas a apresentar também um número normal para contacto? Neste momento estou no estrangeiro e não posso contactar os números 808 e na página da internet não há outro número...
 
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por Visitante57 » 17/7/2012 9:37

Elias Escreveu:Então mas aquele call center serve para quê (para além de servir para extorquir dinheiro com chamadas 707)?


Serve para ligarem para si se mudar a conta bancária de débito no caso de se esquecer de proceder à alteração na Via Verde. Fazem-no com uma grande rapidez.

Quanto a resolver problemas por esse número, normalmente sugerem que passe num loja Via Verde, como se as ditas abundassem pelo país.

O 707 tem uma utilidade similar às portagens nas SCUTS: inuteis. Pagamos portagens, mas o estado continua a pagar às concesssionárias...
 
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por Elias » 17/7/2012 8:35

Elias Escreveu:
AutoMech Escreveu:
Elias Escreveu:Esse decreto é mais uma lei para treta não é?

Na via verde nem sequer dão essa opção de call-back

Epá, em empresas privadas tenho apanhado muito disso ao fim dos 60 segundos. Para a via verde nunca liguei.

Sempre podes reclamar junto da ASAE que é a entidade fiscalizadora. :twisted:


Já consultei o dec lei (que nem conhecia) e já percebi que o call center da Via Verde não cumpre os requisitos, nomeadamente não atende em 60 segundos e não deixa opção de contacto.


Entretanto consegui passar na loja Via Verde do Saldanha Residence. Lá preenchi a ficha de reclamação respectiva.

Expliquei que já tinha tentado o contacto telefónico sem sucesso e a pessoa que me atendeu disse "não vale a pena porque ao telefone não lhe resolvem nada".

Então mas aquele call center serve para quê (para além de servir para extorquir dinheiro com chamadas 707)?
 
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por alexandre7ias » 17/7/2012 4:18

Transportadores espanhóis contra as portagens em Portugal
Portugal instaurouu dois novos sistemas de pagamento de portagem em vários pontos fronteiriços com Espanha. Mas a medida não agradou aos espanhóis.
LUSA
A Federação Espanhola de Transportadores (Fenadismer) recusou hoje os novos sistemas de portagem que facilita a cobrança aos estrangeiros nas autoestradas portuguesas e defendeu a sua supressão, insistindo na necessidade de favorecer a cooperação transfronteiriça, noticia a Efe.

Portugal inaugurou hoje, em vários pontos fronteiriços com Espanha, dois novos sistemas de pagamento de portagem na autoestrada para estrangeiros, cujas dificuldades geraram críticas de utilizadores e empresários dos setores do transporte e turismo, dando resposta aos acordos celebrados por Portugal e Espanha na cimeira realizada no Porto, em maio último.

O secretário-geral da Fenadismer, Juan Antonio Millán, declarou à Efe que a associação sempre defendeu a "supressão" das portagens ou, pelo menos, a criação de espaços sem estas cobranças, num raio de cem quilómetros nas zonas transfronteiriças, para favorecer a cooperação.

Cimeira do porto 'foi uma burla'

Afirmou ainda que é necessária uma unidade de ação entre Portugal e Espanha para que, como Estados periféricos, solicitem à União Europeia "uma compensação nas portagens para a Europa para facilitar as [suas] exportações".

Millán insistiu que o que se pretende não são estes sistemas de pagamento "mais ágeis" e classificou a cimeira do Porto como "uma burla" para as pretensões feitas por transportadores, cidadãos e empresários.

"O que fizeram foi materializar a interoperatividade, que implica cobrar a toda a gente, isto é, que ninguém escape e encaixar mais", justificou.

O dirigente da Fenadismer disse ainda que já foi apresentado ao governo de Madrid "o protesto mais enérgico" pelo que está a acontecer.

Confusão, dúvidas e incompreensão

Uma reportagem da Agência Lusa, realizada hoje em Castro Marim, identificou que os sentimentos dominantes entre os estrangeiros que procuraram entrar em Portugal pela Ponte Internacional do Guadiana eram confusão, dúvidas e incompreensão, ao serem confrontados com o novo sistema de cobrança de portagens na Via do Infante (A22).

Depois de a Estradas de Portugal ter instalado um novo sistema para cobrança de portagens a estrangeiros, que associa a matrícula a um cartão de crédito (de nome 'Easy Toll', em inglês), os turistas que visitam Portugal são encaminhados por sinalética para o parque onde está o posto de controlo aduaneiro luso-espanhol, onde foram instaladas as máquinas que fazem a leitura do cartão e da matrícula.

À chegada ao local, muitos não sabem o que fazer e só com a ajuda de cerca de cinco funcionários conseguem optar por uma das várias modalidades de pagamento, que continuam a merecer críticas dos visitantes, sobretudo espanhóis, como a Agência Lusa constatou hoje no local.

A Via do Infante (A22) é uma das antigas autoestradas sem custos para os utilizadores (SCUT) que o Governo decidiu portajar desde 08 de dezembro. Os responsáveis pelo setor turístico do Algarve e a comissão de utentes daquela via sempre contestaram a medida, que dizem ter provocado uma quebra na entrada de espanhóis e prejudicado a principal atividade económica da região.
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por matiasprt » 9/7/2012 10:46

Devo dizer que sei como funcionam os IVR's dos call centers sendo que eu trabalho com IVR's....

A lei diz que a chamada tem de ser atendida em 60 seg, então o que se faz é programa-se o IVR para atender no máx após 50 seg da chamada ter dado "entrada". Depois vai atender uma gravação a dizer as instruções que se devem seguir, ou o tempo de espera ou seja o que for, e voilá, lei contornada, foi atendida dentro do prazo máximos de 60 seg
 
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por Elias » 9/7/2012 10:36

Áreas de serviço das ex-SCUT perdem 60% das receitas
Económico com Lusa
09/07/12 09:46

A introdução de portagens nas autoestradas anteriormente designadas por SCUT continua a causar quebras junto das empresas de combustíveis.

A Galp, através de fonte oficial, refere que a introdução das portagens "provocou uma quebra nas vendas das áreas que nelas se localizam em linha com a quebra de tráfego registada nessas estradas que, em alguns casos, atingiu os 50%".

"A partir da introdução de portagens nas ex-SCUT, a quebra nas vendas foi significativa, na ordem dos 50% a 60%. Esta situação agrava-se ao termos mantido os níveis de serviço independentemente do volume de vendas e ao vermo-nos confrontados com as mesmas despesas dos anos transatos", explicou à Lusa fonte oficial da Cepsa, empresa que tem seis áreas de serviço nestes trajetos.

Por seu lado, a Repsol, empresa que possui três espaços nas antigas SCUT, afirmou que a "redução da atividade nestas áreas de serviço tem estado em linha com a queda de tráfego verificada nas mesmas", sendo os serviços prestados "de acordo com o contratualmente estabelecido".

Já em março, questionadas pela Lusa, Galp, Cepsa e Repsol reconheceram que a introdução de portagens nas autoestradas A22 (Algarve) e A23, A24 e A25 (região Centro), em dezembro de 2011, lhes trouxe uma acentuada descida nas receitas em zonas de venda das áreas de serviço, combustíveis, tabacaria e restauração.

No final de 2010, a circulação tinha já passado a ser paga nas então SCUT da região Norte.

A empresa de alimentação Eurest limita-se a afirmar que "ajusta o número de colaboradores que trabalham nas áreas de serviço às necessidades geradas pelo tráfego, o que inclui as épocas ditas 'altas', como férias ou épocas festivas".

O tráfego nas autoestradas nacionais caiu, em termos médios, no primeiro trimestre de 2012, cerca de 14% face ao mesmo período do ano anterior, indicou um relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR) divulgado em junho.

Segundo este relatório, o Tráfego Médio Diário (TMD) em todas as concessões nacionais passou de 41,4 milhões de viaturas nos primeiros três meses de 2011 para 35 milhões, em igual período de 2012.

A maior quebra no TMD, segundo o INIR, foi registada na concessão da antiga SCUT da Via do Infante (A22), com uma descida de 56,7%, logo seguida das vias sob gestão direta da Estradas de Portugal, que registaram menos 45% no movimento diário.
 
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por Automech » 2/7/2012 22:23

LOL. Não te quero desanimar mas tenho um rol de reclamações na ASAE às quais nunca obtive resposta (muitas delas já prescreveram inclusivamente). A ASAE para estas coisas não serve para nada. Rivaliza com a Câmara Municipal de Loures, que é outro exemplo de eficiência.

Podes sempre ligar para a DECO se fores associado. Mas respira fundo porque a DECO também não cumpre o mesmo decreto lei: levas com publicidade aos produtos deles, algo que é proibido. :lol:
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por Elias » 2/7/2012 22:05

Afinal tenho de reclamar é sobre a ASAE. Quando cliquei no menu reclamações apareceu-me isto.

Quem é a entidade competente para fazer reclamações sobre a ASAE? :evil:
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por Elias » 2/7/2012 22:02

AutoMech Escreveu:
Elias Escreveu:Esse decreto é mais uma lei para treta não é?

Na via verde nem sequer dão essa opção de call-back

Epá, em empresas privadas tenho apanhado muito disso ao fim dos 60 segundos. Para a via verde nunca liguei.

Sempre podes reclamar junto da ASAE que é a entidade fiscalizadora. :twisted:


Já consultei o dec lei (que nem conhecia) e já percebi que o call center da Via Verde não cumpre os requisitos, nomeadamente não atende em 60 segundos e não deixa opção de contacto.

Vai já seguir reclamação 8-)
 
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por alexandre7ias » 2/7/2012 21:48

AutoMech Escreveu:De todas as utilities, bancos, etc. para mim a ZON é de longe das melhores em contact center. E em ISPs então, está a milhas das outras de conheço (tenho familiares clientes de outros). Diga-se de passagem que foi um turn around enorme porque há uns 4 anos a Zon para mim era uma perfeita miséria em atendimento. Seja lá quem for que pegou naquilo fez um trabalho 5 estrelas. Eu estou muito satisfeito.
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Deve ter sido por causa da Meo...concorrência! Eles até sabem mas só fazem quando aperta.....
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