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Caldeirão da Bolsa

TC declara cortes dos subsídios inconstitucionais

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Automech » 13/7/2012 16:54

MarcoAntonio Escreveu:A generalidade dos trabalhadores desconta 1/3 do valor do seu ordenado para a segurança social.

Do valor sobrante, para os que têm vencimentos superiores a cerca de 620 euros por mês, a taxa vai dos 24.5 a mais de 46.5%.

Mas, não são estes apenas os impostos e taxas que pagam os trabalhadores: para trabalhar a generalidade deles têm gastos (acrescidos) em energia, combustíveis, portagens ou transportes, alimentação, comunicações, etc.

Ficar com bem menos de 50% do que recebe antes de contribuições e impostos é o que já acontece à generalidade dos trabalhadores.


Estamos a comparar tributações de rendimentos. Alguém que ganhe 4.000 euros por ano (nem é sequer o salário mínimo - teria que ser um part time) certamente que não lhe levam 50% em tributação, como seria o caso desta proposta. Aliás nem IRS paga. Penso que pagará SS de 11%. Por aqui se vê a disparidade da proposta.
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por MarcoAntonio » 13/7/2012 16:48

A generalidade dos trabalhadores desconta 1/3 do valor do seu ordenado para a segurança social.

Do valor sobrante, para os que têm vencimentos superiores a cerca de 620 euros por mês, a taxa vai dos 24.5 a mais de 46.5%.

Mas, não são estes apenas os impostos e taxas que pagam os trabalhadores: para trabalhar a generalidade deles têm gastos (acrescidos) em energia, combustíveis, portagens ou transportes, alimentação, comunicações, etc.

Ficar com menos de 50% do que recebe antes de contribuições e impostos é o que já acontece à generalidade dos trabalhadores.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 13/7/2012 16:55, num total de 1 vez.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Automech » 13/7/2012 16:28

O rendimento do capital de pequenos aforradores já é taxado, seja sob a forma de taxa liberatória, seja no englobamento.

O capital, por seu lado, também terá tido origem em rendimento que foi (ou deveria ter sido) taxado, seja ele do trabalho, rendas, dividendos, etc.

E taxar 1% de 100.000€, por exemplo, assumindo que esses 100K estão num depósito a 4% brutos é equivalente a tributar o rendimento (juros de 4.000 euros) desse depósito em 50% em vez dos 25% actuais.

Se um trabalhador for taxado em 50% na totalidade do seu rendimento anual o que é que vocês pensam disso ?
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por MarcoAntonio » 13/7/2012 16:25

Jolly Roger Escreveu:
A nossa fiscalidade neste momento é monstruosa e está a tornar-se insuportável tanto para os pobres como para os outros que o não são.



Antes de aumentar a fiscalidade, há coisas para fazer. Talvez não chegue mas:

> O Estado tem a obrigação de conseguir, pelo menos, uns 300 milhões de euros (anuais) com a renegociação das PPPs;

> Ainda vai a tempo de recuperar a medida que está no memorandum mas nunca foi executada: cortar de igual forma aos pensionistas o que já foi cortado aos trabalhadores no activo (numa estimativa rápida isto representa para aí uns 400 milhões);

Estas são as parcelas possivelmente mais significativas mas há mais. Nomeadamente, o Estado / Poder Político tem a obrigação de diminuir a sua estrutura e custos por exemplo ao nível do poder local (desconfio que é o sector do estado que mais desperdiça face ao que produz e "devolve" (em serviços) ao cidadão contribuinte).

Pode-se (e deve-se) ir buscar para cima de mil milhões de euros numa série de items como os que referi antes de pensar em subir qualquer imposto ou voltar a penalizar quem já foi severamente penalizado com as medidas anteriores.

Naturalmente, o "inconveniente" da generalidade destas medidas é evidente. Mas é com o "inconveniente" das medidas de austeridade que já está habituado a lidar o contribuinte genérico.




Quanto ao resto e para que a minha posição não seja mal entendida, o meu ponto é apenas este: uma tributação ao capital não me assusta mais do que o conjunto de medidas que têm sido tomadas, cujos efeitos são igualmente evidentes e nefastos (tendo sido já de resto "testados").
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por Jolly Roger » 13/7/2012 16:11

MarcoAntonio Escreveu:
Jolly Roger Escreveu:Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.


Jolly, quando se trata de tributar "nada" faz sentido.

Tributar o capital só é particularmente mau se ignorarmos que o resto... também é mau e tem efeitos nefastos se não piores.

A actual austeridade tem assentado essencialmente em duas vertentes:

> tributar os rendimentos de trabalho (ou cortar directamente nos rendimentos de trabalho de um sub-universo de trabalhadores) bem como dispensar a outra parte;

> tributar via impostos indirectos e taxas, grande parte desta fatia foi feita através de IVA quer subindo directamente o IVA quer subindo-o de forma dissimimulada fazendo mudar de escalão determinados bens e serviços, incluindo energia (com o seu efeito transversal à economia).

Os efeitos desta política de austeridade são quebra do consumo com consequente subida do desemprego.

O que por sua vez faz subir as prestações sociais (especialmente via subsidio de desemprego) e diminuir as receitas (quer da contribuições quer dos impostos).


Ainda a proposito de mobilidade, não apenas o capital é móvel mas as pessoas também - ainda que menos - e nos tempos actuais os que se movem (para fora do país) com mais facilidade são os mais capazes. Estamos actualmente a ter uma fuga de capital humano com boas habilitações como nunca tivemos antes, este também um efeito indirecto daquelas medidas alternativas a tributar o capital!


Marco, tu tens razão na forma como descreves o que observas, mas eu estou cansado de ver soluções para resolver problemas no imediato ignorando que a seguir ao imediato está o futuro e nenhuma solução que resolva no imediato mas comprometa o futuro é boa ou pode ser boa.

Por cá o poder político quando vê um problema atira com dinheiro para cima dele. Quando não há dinheiro rouba-se a quem tem. Quando o dinheiro acaba, rouba-se mais dinheiro e vai-se andando assim até o dinheiro acabar.

A nossa fiscalidade neste momento é monstruosa e está a tornar-se insuportável tanto para os pobres como para os outros que o não são.

O capital já é taxado e eu não percebo porque é que se continua a martelar a mesma coisa. Os depósitos a prazo, as transacções em bolsa, tudo isso já é taxado. Eu não percebo como é que se pode continuar a pedir ou a sugerir mais taxas e mais impostos quando estamos afogados neles. Não faz sentido.
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por migluso » 13/7/2012 15:59

Jolly Roger Escreveu:
altrio Escreveu:Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima.


Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.


"Não me importa a desigualdade, porque não sou invejoso. Importa-me a pobreza." Pedro Schwartz

Por este caminho, como diria Churchill, vamos acabar todos a dividir de forma igualitária a miséria.

Sobre a tributação do capital, vou voltar a dar a minha opinião.

- Acabava com o IRC
- Tributava apenas os lucros distribuídos

- No caso de particulares residentes, os lucros distribuídos seriam taxadas em sede de IRS de acordo com o escalão a que cada accionista/sócio pertence, depois de somados todos os seus rendimentos.

(((Isto significa que, nos escalões actuais, haveriam rendimentos de capital a serem tributados a 45% e outros em último caso isentos, por exemplo um idoso que tem 1000€ num DP, recebe a reforma mínima, e leva com uma taxa de 25% sobre os juros??? pois, isso acabava.

Para além daquela enorme vantagem no sentido da equidade, a maior vantagem seria do ponto de vista económico. A não descapitalização, através do IRC, de empresas que não distribuem lucros, teria um impacto bastante significativo na libertação de recursos para serem investidos em projectos que os empresários considerassem geradores de riqueza, potenciando assim a criação de emprego.)))

- Fixava uma taxa, entre 10 e 20%, s/ a distribuição de lucros a estrangeiros, quer fossem empresas ou particulares

- No caso dos lucros serem distribuídos a empresas nacionais, teria que pensar melhor sobre o assunto, mas ou não taxaria ou taxaria à mesma taxa dos estrangeiros.
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por altrio » 13/7/2012 15:49

Mkpt Escreveu:
altrio Escreveu:Nenhuma das medidas "faz sentido nenhum", mas tendo que optar por uma, mais vale a que seja mais equitativa.


Para haver igualdade, há muito por onde cortar na função pública para se chegar ao que já se tirou aos privados.
Portanto, se a ideia é igualdade, comecem a cortar de facto nas despesas - ordenados, apoios sociais e outras rubricas da despesa. Será o suficiente para evitar mais subidas de impostos.


Penso que o que se está aqui a debater é a taxação do capital.

"Há vida para além da" questão privado vs. público.
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por MarcoAntonio » 13/7/2012 15:47

Jolly Roger Escreveu:Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.


Jolly, quando se trata de tributar "nada" faz sentido.

Tributar o capital só é particularmente mau se ignorarmos que o resto... também é mau e tem efeitos nefastos se não piores.

A actual austeridade tem assentado essencialmente em duas vertentes:

> tributar os rendimentos de trabalho (ou cortar directamente nos rendimentos de trabalho de um sub-universo de trabalhadores) bem como dispensar a outra parte;

> tributar via impostos indirectos e taxas, grande parte desta fatia foi feita através de IVA quer subindo directamente o IVA quer subindo-o de forma dissimimulada fazendo mudar de escalão determinados bens e serviços, incluindo energia (com o seu efeito transversal à economia).

Os efeitos desta política de austeridade são quebra do consumo com consequente subida do desemprego.

O que por sua vez faz subir as prestações sociais (especialmente via subsidio de desemprego) e diminuir as receitas (quer da contribuições quer dos impostos).


Ainda a proposito de mobilidade, não apenas o capital é móvel mas as pessoas também - ainda que menos - e nos tempos actuais os que se movem (para fora do país) com mais facilidade são os mais capazes. Estamos actualmente a ter uma fuga de capital humano com boas habilitações como nunca tivemos antes, este também um efeito indirecto daquelas medidas alternativas a tributar o capital!
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por Mkpt » 13/7/2012 15:44

altrio Escreveu:Nenhuma das medidas "faz sentido nenhum", mas tendo que optar por uma, mais vale a que seja mais equitativa.


Para haver igualdade, há muito por onde cortar na função pública para se chegar ao que já se tirou aos privados.
Portanto, se a ideia é igualdade, comecem a cortar de facto nas despesas - ordenados, apoios sociais e outras rubricas da despesa. Será o suficiente para evitar mais subidas de impostos.
 
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por altrio » 13/7/2012 15:43

Jolly Roger Escreveu:E como é que taxando o capital se vai aumentar a procura interna? O que é que uma coisa tem a ver com a outra?


E onde é que eu disse isso?
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por alexandre7ias » 13/7/2012 15:41

Jolly Roger Escreveu:
altrio Escreveu:Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima.


Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.
.

Sendo assim porque taxam o capital das pessoas?

Ou só é capital se for acima de alguns milhões.
As pessoas também podem sair de Portugal, e não e por isso que o estado deixa de taxar o seu capital.
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por Jolly Roger » 13/7/2012 15:38

altrio Escreveu:
Jolly Roger Escreveu:
altrio Escreveu:Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima.


Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.


Por outro lado muitos portugueses estão também em grandes dificuldades financeiras e já se viu que as diminuições de rendimento diminuem fortemente a procura interna, o que por sua vez provoca mais desemprego e adicionais diminuições de rendimento.

Nenhuma das medidas "faz sentido nenhum", mas tendo que optar por uma, mais vale a que seja mais equitativa.


E como é que taxando o capital se vai aumentar a procura interna? O que é que uma coisa tem a ver com a outra?

É a dar subsidios aos pobrezinhos (presumo que resultantes das tais taxas do capital) que eles vão passar a gastar outra vez o suficiente para reanimar a procura interna?

Ou é tornando o investimento atractivo para criar empresas e postos de trabalho para que os desempregados possam voltar a uma vida normal?
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por altrio » 13/7/2012 15:31

Jolly Roger Escreveu:
altrio Escreveu:Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima.


Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.


Por outro lado muitos portugueses estão também em grandes dificuldades financeiras e já se viu que as diminuições de rendimento diminuem fortemente a procura interna, o que por sua vez provoca mais desemprego e adicionais diminuições de rendimento.

Nenhuma das medidas "faz sentido nenhum", mas tendo que optar por uma, mais vale a que seja mais equitativa.
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por Jolly Roger » 13/7/2012 15:23

altrio Escreveu:Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima.


Taxar o capital num país que tem exactamente falta de capital não faz sentido nenhum.

A fiscalidade é e deve ser um factor de competitividade como qualquer outro. Diminuir a competitividade fiscal num país que já de si não tem nenhuma faz tanto sentido como apagar um incêncdio com gasolina.
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por AikyFriu » 13/7/2012 15:17

altrio Escreveu:
AikyFriu Escreveu:
A-330 Escreveu:É uma taxa sobre o capital independente de este estar investido ou não?

Ou seja , se tenho 10mil todos os anos pago 100??

A330


São estes os incentivos à poupança????

Depois dizem que os portugueses não poupam!!!


Bem, se tiveres 1% de taxa sobre a poupança e 23% de taxa sobre o consumo, qual está a ser mais incentivado?


Acho que o consumo!!!
Se poupar levo 1% de taxa, e depois quando precisar de gastar, levo mais 23%
Por isso mais vale gastar logo o dinheiro, assim sou taxado apenas em 23% :evil:

Esquece lá as poupanças!!!! :shock:

(ou então guarda as notas debaixo do colchão, talvez o fisco não dê com elas!!! :evil: :evil:
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por altrio » 13/7/2012 15:08

AikyFriu Escreveu:
A-330 Escreveu:É uma taxa sobre o capital independente de este estar investido ou não?

Ou seja , se tenho 10mil todos os anos pago 100??

A330


São estes os incentivos à poupança????

Depois dizem que os portugueses não poupam!!!


Bem, se tiveres 1% de taxa sobre a poupança e 23% de taxa sobre o consumo, qual está a ser mais incentivado?
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por altrio » 13/7/2012 15:07

A-330 Escreveu:É uma taxa sobre o capital independente de este estar investido ou não?

Ou seja , se tenho 10mil todos os anos pago 100??

A330


Eu defendo uma taxa sobre todo e qualquer capital, mas apenas uma vez, não todos os anos.
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por AikyFriu » 13/7/2012 15:06

A-330 Escreveu:É uma taxa sobre o capital independente de este estar investido ou não?

Ou seja , se tenho 10mil todos os anos pago 100??

A330


São estes os incentivos à poupança????

Depois dizem que os portugueses não poupam!!!
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por alexandre7ias » 13/7/2012 15:05

Presidente do TC fez declarações «políticas» pois «está de saída», diz PM
Após Rui Moura Ramos ter dito que Passos Coelho reagiu «a quente» ao acórdão sobre os subsídios, o chefe do Governo lembrou que o presidente do TC sempre teve uma atitude diferente.
O primeiro-ministro entende que as declarações do presidente do Tribunal Constitucional que considerou Passos Coelho tinha reagido «muito a quente» ao acórdão sobre o corte dos subsídios de Natal e férias são «políticas».

Em Paços de Ferreira, Pedro Passos Coelho lembrou que Rui Moura Ramos, que até tem tido «cuidado para não produzir declarações políticas», está «praticamente de saída do Tribunal Constitucional».

«Está a aguardar a eleição do seu sucessor e creio que podemos entender estas declarações como alguém que está de saída e não como de alguém que todo o tempo teve um lugar em que não confundiu o que é a presidência do Tribunal Constitucional e o que é o espaço da discussão política», acrescentou.

O chefe do Governo insistiu ainda será mantida a «noção de equidade», ou seja, a «noção de que os sacrifícios têm de ser repartidos por todos sejam pessoas, individuais, singulares ou cletivas e empresas».

Passos Coelho disse ainda que esta equidade envolve tanto «rendimentos com origem no capital, área financeira, no trabalho ou no património», daí que lembrado que falou na necessidade de se procurar uma «solução equilibrada».

«É isso que o Governo vai fazer, mas não se vai precipitar em dizer qual vai ser a medida», concluiu ,após uma visita a várias empresas na capital do móvel.
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por altrio » 13/7/2012 15:04

A-330 Escreveu:Significa isso que se as taxas de juro baixassem para 1% , eu ficaria com 0,75% líquido e ainda ficava a dever 0.75% para o estado??

Ou não estou a entender bem a coisa?

A330


As taxas não estão a este valor, excepto para contas à ordem ou coisa que o valha.

Mas nesse caso, receberias (1% x 0,75)-1%=-0,25%.

Pagarias uma taxa de 0,25% no IRS, por exemplo, através de uma comunicação do banco para as finanças.

Para um trabalhador genérico, seria menos penoso do que perder um subsídio.
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por A330-300 » 13/7/2012 15:01

É uma taxa sobre o capital independente de este estar investido ou não?

Ou seja , se tenho 10mil todos os anos pago 100??

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por altrio » 13/7/2012 14:57

Eu estava a falar de uma taxa única, como supostamente se passaria com as sobretaxas de IRS. Penso que isto não faria o capital fugir para outras paragens.

Claro que isto não resolveria o problema de fundo, do mesmo modo que as sobretaxas de IRS também não.
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por A330-300 » 13/7/2012 14:25

Significa isso que se as taxas de juro baixassem para 1% , eu ficaria com 0,75% líquido e ainda ficava a dever 0.75% para o estado??

Ou não estou a entender bem a coisa?

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por Elias » 13/7/2012 14:17

altrio Escreveu:Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima. Com apenas 1% já se conseguiria evitar os cortes de subsídios.

O ano passado os rendimentos pagaram uma taxa adicional de pelo menos 3,5%, portanto 1% sobre o capital seria perfeitamente suportável.


Mas estás a falar de uma taxa única irrepetível ou de taxar 1% todos os anos?
 
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por altrio » 13/7/2012 14:13

Taxar o capital é uma medida que faz todo o sentido, por uma questão de equidade.

De qualquer modo, a taxa necessária seria mínima. Com apenas 1% já se conseguiria evitar os cortes de subsídios.

O ano passado os rendimentos pagaram uma taxa adicional de pelo menos 3,5%, portanto 1% sobre o capital seria perfeitamente suportável.
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