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Caldeirão da Bolsa

OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 12/7/2012 22:22

FENPROF: 'Que as licenciaturas não tenham três meses'

O secretário-geral da FENPROF instou hoje os professores a não desistirem da luta em Agosto, advertindo que, em Setembro, poderão não ter dinheiro para comprar os livros dos filhos e a só terem ajuda do 'Banco Alimentar'.

Ao som do tema Os Vampiros de Zeca Afonso, os professores concentraram-se no Rossio e estão a iniciar a marcha até S. Bento.

Entretanto, aprovaram uma moção para entregar aos deputados, com várias reivindicações, entre elas a redução do número de alunos por turma e o respeito pela autonomia escolar.

Querem também a vinculação dos professores contratados e a suspensão da revisão curricular.

«E já agora, que as licenciaturas não tenham três meses» ironizou o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF), Mário Nogueira.

No documento que entregarão na Assembleia da República, lê-se que o desemprego e a instabilidade no sector do ensino e investigação têm crescido muito acima da «elevada média nacional», problema que, em Setembro, sofrerá «um aumento nunca visto», criando uma situação «socialmente insustentável».

Os professores vão subir o Chiado e descer a Calçada do Combro, rumo a S.Bento.

O protesto pretende expressar a indignação dos professores com medidas que afirmam elevar o desemprego para níveis históricos.

Lusa/SOL
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por A330-300 » 12/7/2012 22:15

Está visto que apesar de ter metido o pé na poça o reitor da universidade tem mais vergonha na cara do que o relvas ao demitir-se.

O relvas vai no terceiro escândalo consecutivo e continua aí. E é de notar que o governo é conivente com isto , logo tem responsabilidade também.

Já agora e por falar em maçonaria , nunca vi uma maçonaria tão rasca quanto a portuguesa.Essa escumalha fétida do governo está toda aí metida.

A330
 
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por Automech » 12/7/2012 22:11

Deve estar desejoso de se ir embora porque sabe que vai para um belo tacho, como foi o outro para a Camargo Correa. E como o PSD está no governo e o Relvas controla o partido, ainda vale mais do que o Vara.
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por Koreano » 12/7/2012 22:03

Mcmad Escreveu:Já lá vão quatro!



Um ciclo de vitórias que o deixa cada vez mais forte e convencido que actua correctamente.

Se esta série durar mais, julgo estamos na presença de mais um super-portugês que acabará por se tornar maior que o país e rumará ao estrangeiro, provando que de Portugal saem fornadas de gente "Top" nas suas àreas profissionais.

Vitor Constancio, Supervisão Bancária
Vale e Azevedo, Consultoria Jurídica
José Socrates, PM
Miguel Relvas, só M

Tal como os outros, Relvas acabará por conceder entrevistas-desabafo, dando a conhecer a sua desilusão pela ingratidão do país em não reconhecer os seu méritos na actividade
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por tava3 » 12/7/2012 21:42

Atrás do reitor foram mais meia duzia deles da reitoria.
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por Mcmad » 12/7/2012 21:33

Já lá vão quatro!

Quatro fora e Relvas nada
12 Julho 2012 :: Guarda-freio: Vítor Matos

um fora nada... O espião Jorge Silva Carvalho saiu da Ongoing... e o caso envolvia o ministro Miguel Relvas;



dois fora nada... O ex-jornalista Adelino Cunha, adjunto do ministro dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas, demitiu-se... porque mantinha contactos com o espião Silva Carvalho, alegadamente sem conhecimento de Relvas;



três fora e nada... A jornalista Maria José Oliveira deixou o Público... depois de um conflito com a direcção por causa do caso das pressões do ministro Miguel Relvas;



quatro fora e ainda nada... O reitor da Lusófona Fernando Santos Neves, que tratou de todo o processo da "turbolicenciatura", demitiu-se ontem... por causa do curso de Miguel Relvas...



o nada Só Miguel Relvas é que se mantém no lugar, coordenador político do Governo, apesar de falta de credibilidade e das fragilidades políticas cada vez mais evidentes. O primeiro-ministro que exortava os estudantes a trabalhar e a não serem piegas, tem dois critérios de exigência: um, para pedir sacrifícios aos portugueses e para exigir excelência aos alunos de todos os níveis de ensino; outro, para avaliar o comportamento dos seus colaboradores mais próximos.



O problema disto é que as pessoas percebem... e depois deixam de aceitar que também lhe exijam seja o que for.


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por Lion_Heart » 12/7/2012 21:19

Quem se julga superior ou seja inimputavel pode dizer seja o que for que a "escumalha" aceita.

Relvas sabe que um terço das pessoas o perdoa "a gangue" psd pois julga que é uma atque a claque, assim como o defunto ex-Pm sabia isso pois o seu terço da "gangue" tb o perdoava.

E assim se governa em Portugal.

Ja por isso se chama maioria silenciosa a quem nada faz e deixa as coisas chegarem a este ponto.
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por Mcmad » 12/7/2012 21:12

Os sem vergonha são assim Pata. Infelizmente. :(
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por Pata-Hari » 12/7/2012 21:03

A falta de vergonha entra de facto naquilo que eu chamo infinito, de facto. De nquem não fecha a universidade, de quem não o demite, de quem atura estas merdas sem exigir o desaparecimento para um buraco negro desta personagem (eu incluída).


Relvas diz nortear a sua vida “pela procura do conhecimento permanente”

12.07.2012 - 19:28 Por Lusa, PÚBLICO

Miguel Relvas diz que cumpriu a lei ()


Miguel Relvas reagiu nesta quinta-feira ao caso provocado pela forma como obteve a sua licenciatura na Universidade Lusófona, garantindo que fez tudo “ao abrigo da legislação em vigor”.




O ministro acrescentou ainda que, sobre este caso, se “ouvem muitas histórias que não têm razão de ser”.

Questionado porque motivo “precisava” de ter uma licenciatura realizada através de equivalências concedidas a partir do currículo profissional, o ministro respondeu que “não precisava”.

“Muitos portugueses, colegas seus [jornalistas], pessoas que vão directamente para doutoramentos? É uma regra europeia”, afirmou.

O ministro destacou que as equivalências à maioria das cadeiras do curso de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Lusófona lhe foram dadas “ao abrigo do currículo” que apresentou.

Afirmando várias vezes que fez a licenciatura ao abrigo da lei existente e que está de “consciência tranquila”, Miguel Relvas acrescentou que norteia a sua vida “pela procura do conhecimento permanente”: “O currículo é público. Apresentei essa candidatura, recebi a decisão. Foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras. Nunca norteei a minha vida por esse objectivo [de ter uma licenciatura], norteei a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento permanente. Sou uma pessoa mais de fazer do que de falar.”

Os jornalistas insistiram com mais perguntas, mas Relvas recusou dar respostas.

Miguel Relvas teve créditos na Lusófona que lhe valeram a equivalência a 32 das 36 disciplinas lectivo 2006/2007, acabando por cumprir o curso de Ciência Política e Relações Internacionais em um ano.

Com as equivalências atribuídas pela Universidade Lusófona, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais – Quadros Institucionais da Vida Económica Política e Administrativa (3.º ano , 2.º semestre), Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 2.º semestre), Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (2.º ano, 1.º semestre) e Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais (3.º ano, 2.º semestre).

Notícia actualizada às 20h11. Acrescentada mais informação


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por Dom_Quixote » 12/7/2012 20:07

Estava mesmo agora a dar na rádio "Sacrifice" do Elton John, não sei se vem a propósito... :P
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por MPC_finance » 12/7/2012 20:05

keijas Escreveu:
já agora,depois de todas estas polémicas, achas que o ministro Relvas tem condições ou capacidades psicológicas para continuar à frente do país?




Simplesmente, acho que se devia demitir!

Mas se achas que o caso Socrates está enterrado, eu tenho memória.
E lembro-me perfeitamente que em muitos meios de comunicação social o que se ouvia era Jornalismo travestido, maledicência, etc....e falavasse do 1º ministro.
Quanto a este só fazia bem em demitir-se, embora até possa ser um ministro competente.


PS: Mas continuo com dificuldades em perceber em que medida o Relvas está numa alhada pelo facto do Reitor se demitir.
 
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por abx » 12/7/2012 19:59

o Relvas é um mixordeiro. Mas teve azar: meteu-se com a comunicação social. Se não tivesse tido aquele conflito com o Público e a jornalista, talvez isto não se soubesse.

Enfim, os políticos assim o quiseram.

Quanto à obediencia maçónica, isso já era conhecido. Os "irmãos" são para as ocasiões e a Maçonaria sempre tem de servir para alguma (muita) coisa.
 
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por alexandre7ias » 12/7/2012 19:22

Reitor que validou equivalências de Relvas vai dirigir Conselho Académico da Lusófona

O responsável pela atribuição das equivalências na licenciatura do ministro Miguel Relvas, Santos Neves, foi substituído na reitoria da Universidade Lusófona do Porto para vai dirigir do Conselho Superior Académico do grupo Lusófona, garantiu hoje a instituição.

Este conselho foi criado na terça-feira, a nomeação de Fernando Santos Neves para a respectiva presidência ocorreu no dia seguinte, sendo publicitada na tarde de hoje.

Para substituir o professor Santos Neves na reitoria do Porto, a Lusófona designou a docente Isabel Lança, confirma a Cooperativa de Formação e Animação Cultural (COFAC), que detém aquela universidade.

Na ordem de serviço 67/2012, datada de quarta-feira e hoje publicitada, tecem-se elogios à conduta de Santos Neves, considerando que «guindou a Universidade Lusófona do Porto ao mais alto prestígio, no âmbito da Academia, da sociedade portuense e até do Noroeste Peninsular».

A cooperativa de Formação e Animação Cultural sublinha, na sua ordem de serviço, que o até agora reitor no Porto vai desempenhar um «alto cargo, de cujo êxito se espera desenvolvimento e prestígio para o grupo Lusófona».

Manuel Damásio, representante da administração da Cofac, entidade que criou a Lusófona, e filho do actual administrador da universidade, disse hoje à Lusa que o mandato de Santos Neves na reitoria do Porto «só terminaria daqui a uns tempos», mas insistiu que a substituição no cargo nada tem a ver com o processo de licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais.

Fernando Santos Neves foi o professor que assinou, em 2006, o despacho que atribuiu as equivalências que permitiram ao ministro frequentar apenas quatro das 36 disciplinas para concluir a licenciatura. Na altura, era o presidente do Conselho Científico do Departamento de Ciências Socias e Humanas.

O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.

De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta, na passada segunda-feira, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.

Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais - Quadros Institucionais da Vida Económica Politica e Administrativa (3.º ano, 2.º semestre), Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 2,º semestre), Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (2.º ano, 1.º semestre) e Geoestratégia, Geopolítica e relações Internacionais (3.º ano, 2.º semestre).

No mesmo dia, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, reconheceu que «nenhum processo» teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas, considerando que se trata de «um currículo muito rico».

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por keijas » 12/7/2012 19:11

MPC_finance Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Creio que a "alhada" a que o keijas se está a referir é a coisa que está a retirar a credibilidade à Universidade.


Vaí daí deduz-se que, por causa desta atitude (demissão do reitor) o Ministro está metido numa alhada.
O ministro já estava metido na alhada e não vejo que a alhada tenha aumentado por causa do reitor.
Um problema é o Ministro, outro é a universidade.


para nós "tugas" é exatamente isso que tem todo o interesse.

crentes na democracia não se aceita que seja com a mentira que os politicos se imponham

não venham com essa da perseguição a este senhor, já em 1997 segundo relata o já finado REGIÃO DE TOMAR por acaso da terra do dito, nessa época já era catedrático na arte de bom "vivent" à conta do povo

http://aventadores.files.wordpress.com/2012/07/jornal-de-tomar_relvas.pdf



MPC_finance Escreveu:Quando a universidade independente fechou não vi ninguém dizer que o Sócrates estava metido numa alhada.


o termo alhada podia não ter sido utilizado nessa discussão mas que Socrates levou com aquilo que nem Judas disse de Cristo, lá isso levou


só para centrar a discussão

o tema Sócrates já foi

deixou-nos uma herança com a qual infelizmente temos de arcar

pretende-se evitar que os actuais pseudo dotores nos conduzam para um buraco maior que aquele que existia quando entraram

já agora,depois de todas estas polémicas, achas que o ministro Relvas tem condições ou capacidades psicológicas para continuar à frente do país?


MarcoAntonio Escreveu:Creio que a "alhada" a que o keijas se está a referir é a coisa que está a retirar a credibilidade à Universidade.


Marco
penso que a universidade perde com esta situação, basta ver a posição assumida por alunos e ex-alunos

serão os próximos dias e os resultado de algumas investigações que ditarão

o ministro é um politico, como tal ser alvo de qualquer tipo de manifestações populares que eventualmente vão corroendo a sua base de sustentação

.
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por alexandre7ias » 12/7/2012 17:38

Mais de metade do conselho científico da Lusófona diz que não analisou o "caso Relvas"

12.07.2012 - 13:59 Lusa

Foto: PÚBLICO

Administrador da Lusófona reconheceu que “nenhum processo” teve tantos créditos por via da experiência profissional como o do Relvas

Mais de metade dos nomes divulgados pela Lusófona como fazendo parte do Conselho Científico que deu o aval às equivalências para a licenciatura do ministro Miguel Relvas diz nunca ter participado em qualquer reunião para analisar o caso.

Em respostas por escrito enviadas à Lusa, seis docentes indicados na lista divulgada pela Universidade Lusófona como fazendo parte do Conselho Científico do Departamento de Ciências Socias e Humanas no ano lectivo de 2006/2007 disseram nunca ter participado em qualquer reunião para analisar o assunto, não se lembrar de tal encontro e, num dos casos, são até apontados outros quatro nomes de membros daquele órgão que não participaram em qualquer deliberação.

A professora Selma Calasans Rodrigues afirma que “felizmente” não foi convocada para tal reunião e acrescenta ser contra as equivalências atribuídas, num despacho que é apenas assinado pelo presidente deste conselho científico, Fernando Santos Neves, segundo o processo do aluno consultado pelos jornalistas no início da semana.

“Felizmente não fui convocada para tal ou tais reuniões do conselho científico da universidade, que me deixariam bastante constrangida se lá estivesse e tivesse que votar, principalmente por ser contrária às decisões tomadas”, refere a resposta da docente.

Também o professor Luis Manana de Sousa confirma não ter estado presente em qualquer reunião para atribuição de equivalências.

Nalguns casos, os docentes contactaram os órgãos da Universidade Lusófona antes de responder, como aconteceu com Zoran Roca, que respondeu que, “depois de elucidado” nada tinha a acrescentar.

Houve também casos de docentes que disseram não se lembrar de ter discutido o assunto em sede do conselho científico, como foi o caso de Teotónio de Souza, outro nome indicado pela Lusófona como fazendo parte daquele órgão.

“Estas decisões são tomadas na comissão científica de cada departamento e, neste caso, na comissão científica do departamento de Ciência Política. Não me lembro de ter sido discutido o assunto no conselho científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, ou talvez não estive presente nessa reunião”, escreve

Já Manuel Tavares Gomes afirma que, embora os nomes referidos pela Lusófona fizessem parte formalmente do Conselho Científico do Departamento de Ciências Socias e Humanas no ano letivo de 2006/2007, “há um conjunto de membros que pertencem ao CC [Conselho Científico] do Instituto de Educação”, como é o seu caso, e que “nunca participaram de qualquer conselho científico onde essa matéria tenha sido discutida.

Como exemplos Manuel Tavares Gomes aponta, entre outros, os nomes de José Grosso de Oliveira, José Braz Rodrigues e de Óscar de Sousa. Este último diz não ter memória de tal reunião.

“Já lá vão alguns anos e confesso que não tenho presente se participei nessa reunião e, no caso afirmativo, se me pronunciei sobre o assunto”, afirma o docente, acrescentando: “Posso apenas lembrar que estávamos no início do processo de Bolonha e que a legislação sobre o assunto era vaga”.

A Lusa questionou por diversas vezes nos últimos dias a Lusófona sobre se o conselho científico que a universidade divulgou foi o que analisou o caso das equivalências do ministro Miguel Relvas, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta na passada segunda-feira, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.

Com as equivalências atribuídas pela universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais – Quadros Institucionais da Vida Económica Politica e Administrativa (3.º ano , 2.º semestre), Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 2,º semestre), Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (2.º ano, 1.º semestre) e Geoestratégia, Geopolítica e relações Internacionais (3.º ano, 2.º semestre).

No mesmo dia, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, reconheceu que “nenhum processo” teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas, considerando que se trata de “um currículo muito rico”. Manuel Damásio disse ainda que, desde 2006, altura em que entrou em vigor a reforma de Bolonha, a Universidade Lusófona avaliou 89 processos de alunos que pediram equivalências de créditos invocando a sua experiência profissional e pessoal.
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O Artolas...

por L.S.S » 12/7/2012 17:37

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por alexandre7ias » 12/7/2012 17:33

MPC_finance Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Creio que a "alhada" a que o keijas se está a referir é a coisa que está a retirar a credibilidade à Universidade.


Vaí daí deduz-se que, por causa desta atitude (demissão do reitor) o Ministro está metido numa alhada.
O ministro já estava metido na alhada e não vejo que a alhada tenha aumentado por causa do reitor.
Um problema é o Ministro, outro é a universidade.

Quando a universidade independente fechou não vi ninguém dizer que o Sócrates estava metido numa alhada.


Publicado hoje às 16:54
Saída do reitor da Universidade Lusófona do Porto já estava prevista

Universidade Lusófona do Porto
A Lusófona garante que já estava prevista a saída de Fernando Santos Neves do cargo de reitor da Universidade do Porto.
Em comunicado enviado à TSF, a Lusófona afirma que o professor que assinou as equivalências na licenciatura de Miguel Relvas vai apenas mudar de funções.

Na nota, a direção da universidade agradece a Fernando Santos Neves o «excelente» trabalho feito na Lusófona do Porto, que levou a instituição «ao mais alto prestigio».

A Universidade justifica a saída com a nomeação para o Presidente do Conselho Superior Académico de todo o grupo Lusófona.

Um grupo que reune 11 instituições de ensino superior em Portugal e outras seis no estrangeiro.

O comunicado acaba com votos de «muito sucesso» para um «alto cargo» que é considerado fundamental para o prestígio do grupo Lusófona.

Fernando Santos Neves foi a figura mais importante na licenciatura tirada por Miguel Relvas em apenas um ano.

Foi um dos dois autores do parecer que avaliou o currículo profissional e político do atual ministro e o transformou em 90% dos créditos necessários para fazer o curso.

Semanas depois, o mesmo Fernando Santos Neves foi o único a assinar o despacho das equivalências, dando a Miguel Relvas um plano de estudos que exigia, apenas, a realização de exames em 4 das 36 cadeiras.
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por L.S.S » 12/7/2012 17:32

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por MPC_finance » 12/7/2012 16:54

MarcoAntonio Escreveu:Creio que a "alhada" a que o keijas se está a referir é a coisa que está a retirar a credibilidade à Universidade.


Vaí daí deduz-se que, por causa desta atitude (demissão do reitor) o Ministro está metido numa alhada.
O ministro já estava metido na alhada e não vejo que a alhada tenha aumentado por causa do reitor.
Um problema é o Ministro, outro é a universidade.

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por PMACS » 12/7/2012 16:52

Relvas e presidente da Lusófona são «irmãos» na maçonaria


Vários elementos da Universidade com ligações maçónicas. Composição do Conselho Científico é falsa e não houve reuniões no ano em que as equivalências foram atribuídas

Miguel Relvas e o presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, partilham a mesma obediência maçónica, o Grande Oriente Lusitano (GOL), segundo apurou o jornal «i» e a revista «Sábado». Quando o ministro se matriculou, em 2006, já ambos eram «irmãos» na maçonaria.

«Acho que esse tipo de questões é irrelevante, sem qualquer sentido a propósito deste caso. E lamento que reine esta mentalidade no nosso país», afirmou Damásio ao «i».

Já fonte próxima de Relvas não negou esta ligação, mas garantiu que os dois nunca se encontraram em eventos maçónicos e que nem sequer se conheciam quando o social-democrata entrou na universidade.

De acordo com informações recolhidas pela «Sábado», o governante ainda frequenta a loja Universalis, a mais poderosa do GOL, tal como nessa altura. Já Manuel Damásio encontrava-se numa loja, juntamente com outros elementos da Lusófona, que acabou por dividir-se em várias lojas maçónicas. Há ainda várias docentes desta universidade que pertencem à loja Mozart, da Grande Loja Legal de Portugal (a outra obediência em Portugal). Fontes da Lusófona falam mesmo em «universidade maçónica».

O falso Conselho Científico

Ainda de acordo com o jornal «i», que cruzou os dados das listas de docentes da Lusófona, entre 2005 e 2007, enviadas para o Observatório da Ciência e do Ensino Superior e para o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, seis dos 16 nomes dados como pertencentes ao Conselho Científico da universidade não constavam de qualquer órgão científico nesses anos.

A lista foi avançada pela Lusófona à Agência Lusa, após ser confrontada com a omissão dos nomes no processo consultado pelos jornalistas na segunda-feira. «Eventualmente houve algum desfasamento resultado de transformações orgânicas», justificou fonte da instituição de ensino.

O mesmo diário aponta que Selma Calasans Rodrigues, Marco António de Oliveira, Manuel Tavares Gomes, Luís Manana de Sousa, José Braz Rodrigues e Aurea Carmo Conceição nem sequer eram professores no ano de 2006, quando foi emitido o parecer que atribuiu os 160 créditos a Relvas.

Manuel Damásio tinha afirmado na TVI que foi o Conselho Científico a «validar o parecer» que consta do processo e que foi assinado por dois professores, Fernando Santos Neves e José Fialho Feliciano.

No entanto, segundo a «Sábado», uma auditoria da Inspeção-Geral do Ensino Superior, feita em 2009, e que consta do site da universidade, demonstra que o Conselho Científico não reuniu em 2005 e 2006.

Em relação aos créditos atribuídos por experiência profissional na Lusófona, a mesma inspeção concluiu que «não foi visível que a mesma seja deliberada ao nível dos conselhos científicos de cada unidade orgânica, nem ratificada pelo conselho científico universitário conforme resultaria da aplicação dos estatutos».

Contactados pela revista, dois dos docentes referidos na lista do Conselho Científico afirmam não se recordarem de avaliarem a atribuição de créditos ao ministro.

«Não me lembro de discussão sobre este assunto ou outros de equivalências. Se foi discutido, posso não ter estado nessa reunião», disse Teotónio de Souza. «Não tenho presente se participei na reunião» ou «se me pronunciei sobre o assunto», acrescentou Óscar de Sousa.

http://www.tvi24.iol.pt/politica/licenc ... -4072.html
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por pedrom » 12/7/2012 15:54

Já fez tanta aldrabice na vida que se está pouco borrifando para o que possa acontecer.... neste momento já deve "contratado" a empresa que o vai contratar a seguir....!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Automech » 12/7/2012 15:33

O Relvas segue a linha habitual em Portugal: não fez nada de ilegal (na pior da hipóteses quem fez foi a faculdade) por isso não se demite.

Além disso, mesmo que haja alguma ilegalidade dele, é inocente até que haja uma sentença a condená-lo, com transito em julgado. Nada de admirar, portanto. É o costume.
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por agany » 12/7/2012 15:29

É altura dos académicos pedirem equivalência para outras universidades. A não ser que queiram fazer carreira política. :wink:
 
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por altrio » 12/7/2012 15:22

artista Escreveu:Parece mentira como é que ainda não se demitiu.


Provavelmente não sabe elaborar um documento de demissão! :evil:
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por pepi » 12/7/2012 15:09

J9 Escreveu:Sim e não só... da importância dele no governo... o que para mim ainda é mais preocupante!


POIS! :twisted:
 
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