OT - Se pudessem voltar atrás, por que profissão optariam?
LTCM Escreveu:tiagopt Escreveu:Respondendo ao Valete:
Negoceio em bolsa desde os 17 anos e continuo sem estar rico
a) Pouco capital;
b) Pouco tempo;
c) Baixa rentabilidade;
d) Negociar ao invés de investir;
e) Todas as anteriores.
f)Tem 25 anos (e optou por enriquecer devagar)



Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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tiagopt Escreveu:Respondendo ao Valete:
Negoceio em bolsa desde os 17 anos e continuo sem estar rico
a) Pouco capital;
b) Pouco tempo;
c) Baixa rentabilidade;
d) Negociar ao invés de investir;
e) Todas as anteriores.

Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Adamhedge Escreveu:tenho a sorte de fazer o que gosto e sempre o fiz,desde os 18 anos.
há profisso~es que não é necessário terem formação universitaria e ganhasse bem muito bem,é claro que depois o pai ou o tio não tem a cagança de dizer que o filho é formado em z ou y,mas na altura de pagar as contas...


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Muito obrigado por todas as vossas opiniões, tirei várias notas!
LFHM,
O curso para o qual deixaste o link parece fantástico, mas o facto de ter nota de ingresso de 18 arruma com muita gente. As outras 3 universidades que o leccionam em Portugal têm notas de ingresso tão díspares que me fazem suspeitar...
Deixo agora o meu próprio relato, pode ser que ajude alguém a não cometer alguns dos erros que eu cometi
Licenciei-me em Enfermagem há uns anos, pouco antes de a profissão começar a ser vulgarizada, tal foi a quantidade abismal de escolas que abriu sem qualquer regulação. Apesar de ter trabalhado uns anos numa área da profissão da qual sempre gostei (cuidados intensivos), nunca me senti realizado.
Fiz por isso o Mestrado em Gestão da saúde, visto ser a Gestão a minha paixão profissional. Apesar de actualmente trabalhar em algo mais relacionado com a gestão, e apesar de dar sempre o meu melhor em todos os empregos, continuo a levantar-me todos os dias com esforço. Isso é para mim um sinal claro de que ainda não estou a fazer o que me realiza. E eu sei-o... O problema? Em Portugal não é fácil progredir por mérito... Com muito esforço terminei a licenciatura com 17 valores e o mestrado com 18, mas tenho plena noção de que sem os devidos conhecimentos (ou o tal cartão político, que eu a esta altura já devia ter arranjado!) não conseguirei fazer aquilo que melhor sei. Ainda assim, e mesmo sabendo que um bom currículo não arranja boas profissões, provavelmente começarei o Doutoramento em gestão da saúde no final do ano.
Independentemente da profissão, das saídas profissionais e dos conhecimentos, acho fundamental que se dê o melhor em busca de um objectivo. É verdade que a sorte é muitas vezes mandatória, mas na falta dela cabe-nos a nós fazermos tudo ao nosso alcance para conseguir atingir esse objectivo. Infelizmente ainda se vêem muitas pessoas a queixar dessa mesma sorte mas que no fundo teimam em não a procurar! Já dizia aquela anedota ou provérbio, se queremos que a lotaria nos saia temos pelo menos de jogar
Respondendo ao Valete:
Negoceio em bolsa desde os 17 anos e continuo sem estar rico
LFHM,
O curso para o qual deixaste o link parece fantástico, mas o facto de ter nota de ingresso de 18 arruma com muita gente. As outras 3 universidades que o leccionam em Portugal têm notas de ingresso tão díspares que me fazem suspeitar...
Deixo agora o meu próprio relato, pode ser que ajude alguém a não cometer alguns dos erros que eu cometi

Licenciei-me em Enfermagem há uns anos, pouco antes de a profissão começar a ser vulgarizada, tal foi a quantidade abismal de escolas que abriu sem qualquer regulação. Apesar de ter trabalhado uns anos numa área da profissão da qual sempre gostei (cuidados intensivos), nunca me senti realizado.
Fiz por isso o Mestrado em Gestão da saúde, visto ser a Gestão a minha paixão profissional. Apesar de actualmente trabalhar em algo mais relacionado com a gestão, e apesar de dar sempre o meu melhor em todos os empregos, continuo a levantar-me todos os dias com esforço. Isso é para mim um sinal claro de que ainda não estou a fazer o que me realiza. E eu sei-o... O problema? Em Portugal não é fácil progredir por mérito... Com muito esforço terminei a licenciatura com 17 valores e o mestrado com 18, mas tenho plena noção de que sem os devidos conhecimentos (ou o tal cartão político, que eu a esta altura já devia ter arranjado!) não conseguirei fazer aquilo que melhor sei. Ainda assim, e mesmo sabendo que um bom currículo não arranja boas profissões, provavelmente começarei o Doutoramento em gestão da saúde no final do ano.
Independentemente da profissão, das saídas profissionais e dos conhecimentos, acho fundamental que se dê o melhor em busca de um objectivo. É verdade que a sorte é muitas vezes mandatória, mas na falta dela cabe-nos a nós fazermos tudo ao nosso alcance para conseguir atingir esse objectivo. Infelizmente ainda se vêem muitas pessoas a queixar dessa mesma sorte mas que no fundo teimam em não a procurar! Já dizia aquela anedota ou provérbio, se queremos que a lotaria nos saia temos pelo menos de jogar

Respondendo ao Valete:
Negoceio em bolsa desde os 17 anos e continuo sem estar rico

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poderia voltar atrás?
Bem, ao fim de 32 anos de profissão, não sei fazer mais nada!
Se podesse voltar atrás, voltaria para o pais onde me formei e onde sempre fui feliz por poder associar a minha profissão á investigação.
Ainda não há desemprego médico neste país mas poderá acontecer num futuro. Mas é uma profissão sem feriados ou fins de semana e a familia vem, ao principio, em segundo lugar...
Tambem já não é uma profissão que dá milhões como muitos podem crer e que está em franca crise economica.
A minha filha mais velha escolheu caminhos melhores e fora daqui. Espero que o meu garoto de 6 anos tambem não siga as pisadas do pai e procure um futuro melhor noutras terras..~.
Abraços
Clinico
Se podesse voltar atrás, voltaria para o pais onde me formei e onde sempre fui feliz por poder associar a minha profissão á investigação.
Ainda não há desemprego médico neste país mas poderá acontecer num futuro. Mas é uma profissão sem feriados ou fins de semana e a familia vem, ao principio, em segundo lugar...
Tambem já não é uma profissão que dá milhões como muitos podem crer e que está em franca crise economica.
A minha filha mais velha escolheu caminhos melhores e fora daqui. Espero que o meu garoto de 6 anos tambem não siga as pisadas do pai e procure um futuro melhor noutras terras..~.
Abraços
Clinico
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PT_Trader Escreveu:Do que vejo actualmente, uma coisa eu tenho a certeza, o que eu não queria era ser Licenciado em Psicologia, Sociologia, História, Direito e todas as outras dezenas de cursos de origem muito duvidosa ...
Acho que isto é um dos problemas mais graves no Ensino Superior. Que ainda haja universidades privadas a oferecer estes cursos, é uma coisa. Agora universidades públicas oferecerem dezenas de vagas para estes cursos é que me faz imensa confusão. O contribuinte anda a pagar algo que não terá futuro, a não ser para estarem nas filas da SS à espera do subsídio de desemprego. O Estado tem uma dupla despesa, porque paga para formar e depois para acomodar.

A-330 Escreveu:Eu também continuaria com a mesma...
Importante não é fazer o que está a dar.Importante é fazer o que se gosta.
Só conseguimos ser bons e bem sucedidos quando fazemos o que gostamos. Se não seremos medíocres mesmo que o mercado esteja a dar. E se o mercado virar nem temos mercado e nem temos uma profissão de que gostamos.
O que falta às pessoas é empreendedorismo.E isso não passa só por abrir um negócio próprio.
Empreendedorismo é também buscar oportunidades fora do nosso país.
Costumo dizer duas coisas:
- Empregos fora há muitos.Coragem para ir há pouca.
-As melhores decisões nunca são as mais fáceis e ou confortáveis.
A330
Não concordo

Eu posso gostar de jogar ao berlinde, mas será que é isso que devo seguir no futuro?!

Ok, foi um exemplo um bocado extremo, mas era só para ilustrar que o mundo não é assim tão cor-de-rosa. Agora algo mais concreto... O que dizes então aos milhares de licenciados em Direito?! Será que dizes "boa, fizeste bem em seguir o teu sonho!". Ou o que dirás se encontrares alguém que está a acabar o secundário e pretende ingressar em Direito, porque ama e tem sonhos todas as noites com o Código Civil?! Sabendo que nesta área a % de desemprego jovem é completamente abismal e que não há procura (clientes) para mais oferta (licenciados).
Podemos gostar de uma coisa, mas também temos que ser realistas, porque ao final do dia temos que ter zeros no cartão para pagar o jantar à namorada num bom restaurante. Se for possível seguirmos o que gostamos e esse curso tiver uma óptima empregabilidade, então é excelente

Agora o que eu aconselho é as pessoas nunca desistirem e, apesar de fazerem algo que possam gostar menos, tentar conciliar o seu dia-a-dia com outras actividades que lhes dêem pica e que no futuro até possam tornar-se num rendimento.
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tenho a sorte de fazer o que gosto e sempre o fiz,desde os 18 anos.
há profisso~es que não é necessário terem formação universitaria e ganhasse bem muito bem,é claro que depois o pai ou o tio não tem a cagança de dizer que o filho é formado em z ou y,mas na altura de pagar as contas...
há profisso~es que não é necessário terem formação universitaria e ganhasse bem muito bem,é claro que depois o pai ou o tio não tem a cagança de dizer que o filho é formado em z ou y,mas na altura de pagar as contas...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Disclaimer: sou Licenciado em Gestão e estou a acabar o Mestrado.
Do que vejo actualmente, uma coisa eu tenho a certeza, o que eu não queria era ser Licenciado em Psicologia, Sociologia, História, Direito e todas as outras dezenas de cursos de origem muito duvidosa ...
Acho que isto é um dos problemas mais graves no Ensino Superior. Que ainda haja universidades privadas a oferecer estes cursos, é uma coisa. Agora universidades públicas oferecerem dezenas de vagas para estes cursos é que me faz imensa confusão. O contribuinte anda a pagar algo que não terá futuro, a não ser para estarem nas filas da SS à espera do subsídio de desemprego. O Estado tem uma dupla despesa, porque paga para formar e depois para acomodar. E depois lá vão todos para as manifestações a dizer que não há emprego... Pois não, o que as empresas precisam não é pessoas com essa formação! É a dura realidade
Ah, e mais importante do que tudo o que possam dizer, é que ter um curso sem saber Inglês não adianta de nada...
Do que vejo actualmente, uma coisa eu tenho a certeza, o que eu não queria era ser Licenciado em Psicologia, Sociologia, História, Direito e todas as outras dezenas de cursos de origem muito duvidosa ...
Acho que isto é um dos problemas mais graves no Ensino Superior. Que ainda haja universidades privadas a oferecer estes cursos, é uma coisa. Agora universidades públicas oferecerem dezenas de vagas para estes cursos é que me faz imensa confusão. O contribuinte anda a pagar algo que não terá futuro, a não ser para estarem nas filas da SS à espera do subsídio de desemprego. O Estado tem uma dupla despesa, porque paga para formar e depois para acomodar. E depois lá vão todos para as manifestações a dizer que não há emprego... Pois não, o que as empresas precisam não é pessoas com essa formação! É a dura realidade

Ah, e mais importante do que tudo o que possam dizer, é que ter um curso sem saber Inglês não adianta de nada...
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Krupper Escreveu:Uma nota prévia: sou licenciado em engenharia informática já com alguns anos de experiência.
Tenho receio que não estejamos neste momento a entrar num ciclo de formação de engenheiros nas áreas relacionadas com IT (eng. informática, telecomunicações, informática de gestão, etc, etc) semelhante ao que tivemos há alguns anos de professores.
É verdade que a informática é uma área em grande expansão, mas isto não vai crescer até ao céu... e hoje em dia cada vez mais temos mais e mais escolas a darem formação em áreas relacionadas com IT. Só como exemplo, quando tirei o curso entravam creio que 60 pessoas, neste momento só no curso que tirei creio que já entram o dobro!
Pois mas a questão é que em engenharia informática num é para qualquer um e é uma profissão extremamente desgastante, pode-se ter o canudo, agora ser bom já é outra conversa. Mas concordo à demasiado curso/formações relacionados com a área.
Depois há nichos e aí é que estão as oportunidades.
Já fiz tanta coisa que é difícil responder.
Mas se tivesse de escolher, neste momento optava pelas TI ligadas a programação/redes.
Mas se tivesse de escolher, neste momento optava pelas TI ligadas a programação/redes.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Krupper Escreveu:Uma nota prévia: sou licenciado em engenharia informática já com alguns anos de experiência.
Tenho receio que não estejamos neste momento a entrar num ciclo de formação de engenheiros nas áreas relacionadas com IT (eng. informática, telecomunicações, informática de gestão, etc, etc) semelhante ao que tivemos há alguns anos de professores.
É verdade que a informática é uma área em grande expansão, mas isto não vai crescer até ao céu... e hoje em dia cada vez mais temos mais e mais escolas a darem formação em áreas relacionadas com IT. Só como exemplo, quando tirei o curso entravam creio que 60 pessoas, neste momento só no curso que tirei creio que já entram o dobro!
Mas (e dito por alguém que contratou jovens da 3ª melhor universidade Portuguesa da área) saem da universidade com metade da formação que tu tiveste (se tanto).
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Eu também continuaria com a mesma...
Importante não é fazer o que está a dar.Importante é fazer o que se gosta.
Só conseguimos ser bons e bem sucedidos quando fazemos o que gostamos. Se não seremos medíocres mesmo que o mercado esteja a dar. E se o mercado virar nem temos mercado e nem temos uma profissão de que gostamos.
O que falta às pessoas é empreendedorismo.E isso não passa só por abrir um negócio próprio.
Empreendedorismo é também buscar oportunidades fora do nosso país.
Costumo dizer duas coisas:
- Empregos fora há muitos.Coragem para ir há pouca.
-As melhores decisões nunca são as mais fáceis e ou confortáveis.
A330
Importante não é fazer o que está a dar.Importante é fazer o que se gosta.
Só conseguimos ser bons e bem sucedidos quando fazemos o que gostamos. Se não seremos medíocres mesmo que o mercado esteja a dar. E se o mercado virar nem temos mercado e nem temos uma profissão de que gostamos.
O que falta às pessoas é empreendedorismo.E isso não passa só por abrir um negócio próprio.
Empreendedorismo é também buscar oportunidades fora do nosso país.
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A330
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- Registado: 30/1/2005 12:51
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O curso dá-nos a possibilidade de resolver problemas. Em cada dia construimos o futuro. Muitas das decisões são aleatórias e pura sorte.
Procura o difícil que terás menos concorrência.
Procura o que gostas porque terás o prazer e a paixão para seres melhor que os outros.
Ainda hoje procuro o curso, a profissão, a paixão da função. Acho que não a vou encontrar, pois esta depende do momento, da experiência. A morte dum estágio poderá ser o início de outro.
Felizes daqueles que sempre fizeram o mesmo na vida. Para mim seria o mito/castigo de Sizifo.
Procura o difícil que terás menos concorrência.
Procura o que gostas porque terás o prazer e a paixão para seres melhor que os outros.
Ainda hoje procuro o curso, a profissão, a paixão da função. Acho que não a vou encontrar, pois esta depende do momento, da experiência. A morte dum estágio poderá ser o início de outro.
Felizes daqueles que sempre fizeram o mesmo na vida. Para mim seria o mito/castigo de Sizifo.
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- Registado: 26/8/2007 20:40
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Uma nota prévia: sou licenciado em engenharia informática já com alguns anos de experiência.
Tenho receio que não estejamos neste momento a entrar num ciclo de formação de engenheiros nas áreas relacionadas com IT (eng. informática, telecomunicações, informática de gestão, etc, etc) semelhante ao que tivemos há alguns anos de professores.
É verdade que a informática é uma área em grande expansão, mas isto não vai crescer até ao céu... e hoje em dia cada vez mais temos mais e mais escolas a darem formação em áreas relacionadas com IT. Só como exemplo, quando tirei o curso entravam creio que 60 pessoas, neste momento só no curso que tirei creio que já entram o dobro!
Tenho receio que não estejamos neste momento a entrar num ciclo de formação de engenheiros nas áreas relacionadas com IT (eng. informática, telecomunicações, informática de gestão, etc, etc) semelhante ao que tivemos há alguns anos de professores.
É verdade que a informática é uma área em grande expansão, mas isto não vai crescer até ao céu... e hoje em dia cada vez mais temos mais e mais escolas a darem formação em áreas relacionadas com IT. Só como exemplo, quando tirei o curso entravam creio que 60 pessoas, neste momento só no curso que tirei creio que já entram o dobro!
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- Registado: 30/9/2010 13:54
Filantropo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: OT - Se pudessem voltar atrás, por que profissão optaria
tiagopt Escreveu:
O que aconselhariam aos vossos filhos/familiares/amigos? Especificamente na área das engenharias, por qual optariam, tendo o mundo como potencial mercado de trabalho?
Nos próximos 10 a 20 anos acho que a Bioengenharia vai ter um grande boom, sendo já neste momento um curso com muita saída tem ainda enorme potencial. Na prática trata-se de medicina mas com foco na parte micro ou de farmacologia. O facto de já ter algumas cadeiras de nanotecnologia mostra bem a excelência e actualidade do diploma. Fica o link para o da FEUP que ficou em 5ºlugar com a média mais alta no ano passado! http://sigarra.up.pt/feup/PLANOS_ESTUDOS_GERAL.formview?p_pe=449
Este seria um dos cursos que gostava de ter tirado mas também não me importava nada de ser jogador de futebol

Falando a sério cursos com mais potencial serão sempre ligados às áreas de saúde, mas principalmente os de engenharia porque permitem eliminar o factor de ter de se trabalhar sob conta de outrem. Da maneira que isto vai em breve vai deixar de haver um sector público no sentido tradicional portanto todos os privilégios em relação ao privado vão ser retirados, portanto embora continue a existir emprego na saúde o ordenado não vai ser tão apelativo.
Cursos com maior potencial e polivalência:
-Engenharia mecânica um dos cursos mais difíceis um bom aluno consegue arranjar emprego em qualquer lugar e com um bom ordenado.
-Engenharia electrotécnica provavelmente o curso mais polivalente que existe tem centenas de saídas profissionais.
-Engenharia de redes e segurança informática extremamente difícil as empresas correm atrás destes profissionais
-Física...

-Engenharia informática se bem que no longo prazo penso que este sector poderá ficar saturado.
-Economia já não é o que era mas continua a dar.
-Gestão dependendo da escola onde se tira ainda tem algum potencial. Mas hoje em dia o bom gestor tem MBA.
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