OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano
Isto é tão lindo, o povo...
E quem é o povo?
O povo são os pilotos da TAP, os reformados com vencimentos para os quais nunca produziram um décimo de riqueza que agora recebem, os juízes, os médicos da função publica, o povo são os operários do banco de Portugal com subsídios para compra de colchões ortopédicos, o povo são os sindicalistas que actualmente apenas saltam para os sindicatos e para as comissões de trabalhadores por pura preguiça ou incompetÊncia para produzir alguma coisa, o povo são os sargentos com a 4ª classe campeões da bisca lambida e da sueca no quartel...
O povo é tb um grupo de malta com 20, 30 e 40 anos que nunca fizeram puto na vida a não ser fumar umas ganzas, ocupar casas abandonadas e berrar por subsídios ...
Este é que é o povo, os outros não contam...
Força aí com as manifs violentas, de certeza que vão estar carregadas de médicos, juízes e pilotos da tap a partir tudo e a incendiar os BMWs e Mercedes dos camaradas na sua passagem.
E quem é o povo?
O povo são os pilotos da TAP, os reformados com vencimentos para os quais nunca produziram um décimo de riqueza que agora recebem, os juízes, os médicos da função publica, o povo são os operários do banco de Portugal com subsídios para compra de colchões ortopédicos, o povo são os sindicalistas que actualmente apenas saltam para os sindicatos e para as comissões de trabalhadores por pura preguiça ou incompetÊncia para produzir alguma coisa, o povo são os sargentos com a 4ª classe campeões da bisca lambida e da sueca no quartel...
O povo é tb um grupo de malta com 20, 30 e 40 anos que nunca fizeram puto na vida a não ser fumar umas ganzas, ocupar casas abandonadas e berrar por subsídios ...
Este é que é o povo, os outros não contam...
Força aí com as manifs violentas, de certeza que vão estar carregadas de médicos, juízes e pilotos da tap a partir tudo e a incendiar os BMWs e Mercedes dos camaradas na sua passagem.
artista Escreveu:Uma das coisas que mais me custa a encaixar é o "lapso" (mais um) de que frequentava o 2º ano!
Eu acho que aí o lapso é dos serviços do parlamento que deviam pedir o certificado de habilitações.
Mas não. "A palavra do deputado faz fé".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1192180
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Isto
Isto está tudo muito bem feito , a constituição foi copiada da ex urss , estamos condenados aviver com esta escumalha , até que alguma instituição estrangeira actue efectivamente no sistema , senão vejamos:uma manif (normalmente centralizada em lx)não vale um centimo, pois é organizada por sindicatos , nos quais pouca população se revê.
Um gajo que se mande para cima de um carro de um politico tá lixado ,pois é considerado um atentado.
Um gajo que mate um politico tá feito para o resto da vida.
Resta um gajo imolar se pelo fogo em frente á assembleia da republica , mas isso queima um bocadito (vale mais ir para a praia).
Ora só resta a solução da nossa vedeta A330 é não sermos mansos.
Eu por mim já comecei, ando farto de dar coices.
Um gajo que se mande para cima de um carro de um politico tá lixado ,pois é considerado um atentado.
Um gajo que mate um politico tá feito para o resto da vida.
Resta um gajo imolar se pelo fogo em frente á assembleia da republica , mas isso queima um bocadito (vale mais ir para a praia).
Ora só resta a solução da nossa vedeta A330 é não sermos mansos.
Eu por mim já comecei, ando farto de dar coices.
.Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Respondam a esta pergunta:
O que era necessário para irem para a politica?
Olha eu não tenho problemas nenhuns em responder: para eu poder sequer considerar essa possibilidade, seria necessário que o nosso sistema político fosse alterado, nomeadamente em dois pontos:
- primeiro, permitir que os deputados pudesse representar os cidadãos (círculos) que o elegeram - algo que a constituição proíbe liminarmente
- segundo, acabar com o atentado à democracia que é a "disciplina de voto" imposta pelos partidos
Poderia considerar o tema mais a sério se fosse adicionado um outro ponto:
- terceiro, permitir que os cidadãos pudessem escolher livremente os seus representantes, votando em pessoas em lugar de votar em listas cozinhadas pelos partidos cuja ordem de entrada é decidida na secretaria e não nas urnas.
O sistema em vigor é pouco democrático e não me revejo nele.


mais_um Escreveu:Respondam a esta pergunta:
O que era necessário para irem para a politica?
Olha eu não tenho problemas nenhuns em responder: para eu poder sequer considerar essa possibilidade, seria necessário que o nosso sistema político fosse alterado, nomeadamente em dois pontos:
- primeiro, permitir que os deputados pudesse representar os cidadãos (círculos) que o elegeram - algo que a constituição proíbe liminarmente
- segundo, acabar com o atentado à democracia que é a "disciplina de voto" imposta pelos partidos
Poderia considerar o tema mais a sério se fosse adicionado um outro ponto:
- terceiro, permitir que os cidadãos pudessem escolher livremente os seus representantes, votando em pessoas em lugar de votar em listas cozinhadas pelos partidos cuja ordem de entrada é decidida na secretaria e não nas urnas.
O sistema em vigor é pouco democrático e não me revejo nele.
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Fenicio Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Eu sou a favor de manifestações com ou sem violência, deixo sempre a decisão para os políticos! Mas infeliente mesmo com violência creio que já não se vai lá, com mortes talvez!
Desde que essas mortes sejam na casa dos outros e não na tua, obviamente!
Hi hi calma pessoal...se fossem na assembleia da republica já seria na casa de todos..
Uma das coisas que mais me custa a encaixar é o "lapso" (mais um) de que frequentava o 2º ano!
Como é que um governo comete tantos "lapsos"?! O dos subsídios é completamente descabido, é uma mentira descarada... e este é mais do mesmo!
Mas não está fácil para quem vota, só resta realmente os "brancos"!
Como é que um governo comete tantos "lapsos"?! O dos subsídios é completamente descabido, é uma mentira descarada... e este é mais do mesmo!
Mas não está fácil para quem vota, só resta realmente os "brancos"!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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alexandre7ias Escreveu:Eu sou a favor de manifestações com ou sem violência, deixo sempre a decisão para os políticos! Mas infeliente mesmo com violência creio que já não se vai lá, com mortes talvez!
Desde que essas mortes sejam na casa dos outros e não na tua, obviamente!

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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.rmachado Escreveu:AutoMech Escreveu:O mérito de Sócrates no lançamento do programa Novas Oportunidades
O programa Novas oportunidades limitou-se a pôr ao alcance da generalidade dos Portugueses as facilidades que estavam ao dispor dos políticos há décadas.
Ricardo G. Francisco @ 10:41 no Insurgente
Lol
O deputado do PS Nuno Sá desafiou hoje o Governo para que «repense a extinção» do programa Novas Oportunidades, afirmando que o ministro Miguel Relvas «foi pioneiro» na obtenção de uma licenciatura no «mesmo espírito» daquele programa.
«Este é o momento oportuno para que [o primeiro-ministro] Passos Coelho repense as políticas que tem seguido no que toca à Educação e qualificação dos portugueses e designadamente refiro-me à extinção do programa Novas Oportunidades e aos epítetos que Governo e Passos Coelho têm lançado sobre os programas que valorizam a experiência profissional e de vida dos portugueses com a aprendizagem concedendo-lhes, com certificação e com rigor, determinadas qualificações e graus de estudos», disse.
O deputado referia-se às notícias que revelam que o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, concluiu a sua licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em apenas um ano através do reconhecimento das suas habilitações profissionais na Universidade Lusófona.
Segundo o reitor da Universidade Lusófona, Mário Moutinho, o procedimento é comum desde a aplicação do Processo de Bolonha – que uniformizou o ensino superior no espaço europeu.
O deputado do PS disse que nada tem, do ponto de vista dos princípios, contra a possibilidade de se obter um grau académico por reconhecimento de competências no âmbito do processo de Bolonha, considerando que o ministro dos Assuntos Parlamentares «deve é explicar um acontecimento que revela no mínimo alguma hipocrisia».
«Miguel Relvas foi o primeiro português, um pioneiro, a recorrer à filosofia Novas Oportunidades», ironizou, acrescentando que o Governo deve tomar como exemplo o percurso do ministro para reconhecer que «é possível certificar as qualificações dos portugueses» avaliando o currículo, as competências adquiridas na vida e a experiência profissional.
Lusa/SOL
Respondam a esta pergunta:
O que era necessário para irem para a politica?
O que era necessário para irem para a politica?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
alexandre7ias Escreveu:Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Eu sou a favor de manifestações com ou sem violência, deixo sempre a decisão para os políticos! Mas infeliente mesmo com violência creio que já não se vai lá, com mortes talvez!
Muito bem, matava-se uns quantos.
E a seguir fazias o quê?
Segundo a tua visão espero pelas próximas eleições!
Eu gostava era de saber a tua visão...
Quando escreves que "com mortes talvez isto vá lá", o que achas que se seguiria? Ou por outra, em que medida é que essas mortes iriam mudar alguma coisa?
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É raro que currículo profissional encurte licenciaturas
05.07.2012 - 10:16 Andreia Sanches
Foto: Hélder Olino/Arquivo
Lusófona confirma que há muitos pedidos de equivalência com base no currículo
Ver o currículo traduzido em créditos, de forma a não ter que fazer todas as cadeiras de um curso superior, é algo que está previsto na lei e que cabe a cada uma das instituições de ensino decidir como deve ser feito. Mas afinal quão frequente é a utilização desta prerrogativa noutros estabelecimentos? Em cinco das seis universidades que responderam, é uma situação rara ou inexistente. Pelo contrário, na Universidade Lusófona, onde Relvas se licenciou num ano, é uma situação muito frequente.
O PÚBLICO questionou muitas das maiores universidades portuguesas sobre quantas vezes atribuíram créditos a pessoas que pretendiam concluir um grau académico, vendo reconhecido a experiência profissional e escolar adquirida no passado. Na Universidade de Lisboa, uma das maiores públicas do país, aconteceu 15 vezes desde 2006.
Na Universidade do Porto, com mais de 31 mil alunos, não há dados. O assessor de comunicação, Raul Santos, diz que aconteceu um "número mínimo" de vezes e que o máximo que pode ser descontado a uma licenciatura de 180 créditos são 60 (equivalente a um ano lectivo).
Já na Universidade Técnica de Lisboa, o reitor António Cruz Serra, que não dispõe de dados, garante: "Ninguém aqui alguma fez uma licenciatura de três anos num ano." E há faculdades da Técnica, conta, que não fazem de todo esse reconhecimento.
Na Autónoma, privada, houve em seis anos "sete ou oito pedidos" de reconhecimento de percurso anterior à licenciatura. E "alguns foram recusados", disse Reginaldo Rodrigues de Almeida, director da administração escolar. Também aqui, 60 créditos é o máximo descontado.
Na Lusíada não se faz este tipo de reconhecimento. Na Portucalense, no Porto, a vice-reitora Paula Morais explicou que acontece com alguma frequência, mas que os alunos estão sempre obrigados a fazer pelo menos 25% do curso.
Números centralizados, nacionais, não há. Há universidades que exigem exames, entrevistas, provas documentais ou tudo junto. Cada caso é um caso.
O tema ganhou actualidade depois de ter sido tornado público que o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, fez a licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais em apenas um ano. Segundo fez saber ao PÚBLICO, através do seu adjunto António Valle, Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona em Setembro de 2006. "O curso foi concluído em 24/10/07, com a classificação final de 11 valores, conferindo o grau de licenciado através da conclusão de 6 semestres equivalentes a 180 ECTS [créditos], nos termos do Processo de Bolonha", explicou, citando o diploma legal que adequava o curso de Ciência Política ao Processo de Bolonha (Despacho nº 13132/2006).
Foi com Bolonha que se deu a uniformização europeia da estrutura dos cursos superiores tendo a maior parte das licenciaturas sido reduzidas a três anos. Por regra, são precisos 180 créditos para obter esse grau. O de Ciência Política da Lusófona prevê 36 cadeiras, distribuídas por três anos, que perfazem os tais 180 créditos.
Segundo o gabinete de Relvas, foi na sequência da avaliação do seu currículo profissional e do facto de ter frequentado dois cursos superiores antes de 2006 (tendo concluído apenas uma cadeira de Direito na Universidade Livre) que foi possível ter o diploma num ano. Nem o governante nem a Lusófona disseram ainda quantos créditos foram atribuídos ao currículo de Relvas e quantas cadeiras de Ciência Política foram feitas.
Ontem, o administrador da Lusófona, Manuel Damásio, falou pela primeira vez do caso. À Lusa disse que a universidade não impõe qualquer limite máximo nos créditos que atribui no processo de licenciatura por reconhecimento da competência profissional. Disse ainda que todos os casos são analisados individualmente.
Na Universidade de Lisboa, a única que forneceu números concretos, os créditos obtidos pelos 15 estudantes que, desde 2006, viram o seu percurso anterior avaliado "variam entre um mínimo de 3 e um máximo de 48", num total de 180 ou 300 créditos, dependendo do tipo de ciclo de estudos em causa, disse o assessor António Sobral.
Narana Coissoró, histórico dirigente do CDS e professor no curso que Relvas tirou, disse à TSF que o caso do ministro licenciado num ano é "absolutamente excepcional".
© Público Comunicação Social SA
Elias Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Eu sou a favor de manifestações com ou sem violência, deixo sempre a decisão para os políticos! Mas infeliente mesmo com violência creio que já não se vai lá, com mortes talvez!
Muito bem, matava-se uns quantos.
E a seguir fazias o quê?
Segundo a tua visão espero pelas próximas eleições!
alexandre7ias Escreveu:Eu sou a favor de manifestações com ou sem violência, deixo sempre a decisão para os políticos! Mas infeliente mesmo com violência creio que já não se vai lá, com mortes talvez!
Muito bem, matava-se uns quantos.
E a seguir fazias o quê?
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AutoMech Escreveu:O mérito de Sócrates no lançamento do programa Novas Oportunidades
O programa Novas oportunidades limitou-se a pôr ao alcance da generalidade dos Portugueses as facilidades que estavam ao dispor dos políticos há décadas.
Ricardo G. Francisco @ 10:41 no Insurgente
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Sócrates e Comp.
Elias Escreveu:A-330 Escreveu:O único esforço que alguns fazem é jogar com palavras e arranjar desculpas para justificar o não fazer nada.
A330
A-330,
Andas sempre aos círculos a dizer a mesma coisa: que o povo é manso, que não se revolta, que não faz nada, que o isto não presta, etc.
E sugestões construtivas, não há?
Pensavam que o Sócrates era o mau da fita, tirou o curso por correspondencia, etc
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A-330 Escreveu:O único esforço que alguns fazem é jogar com palavras e arranjar desculpas para justificar o não fazer nada.
A330
A-330,
Andas sempre aos círculos a dizer a mesma coisa: que o povo é manso, que não se revolta, que não faz nada, que o isto não presta, etc.
E sugestões construtivas, não há?
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Flugufrelsarinn Escreveu:Elias Escreveu:Flugufrelsarinn Escreveu:Não sou o A330 mas posso dizer que antes de várias manifestações o Presidente da Islândia queria pagar o resgate que os governos do UK e Holanda pagaram aos cidadãos que investiram no ICESAVE, até que mudou de ideias fez um referendo e o não ganhou...
Então foi efectivamente através do voto que povo mostrou o seu descontentamento.
Poderá dizer-se que a manifestação ajudou a desencadear o referendo, mas o voto foi fundamental.
Mas sem as manifs duvido que tivesse havido referendo... a velha questão do ovo e da galinha...
Agora as greves que aqui se fazem são para meninos, comparadas com as que se fazem p. ex em França. mais facilmente encontras o pessoal na praia ou shopping que a lutar pelos direitos, tirando os do costume que poucos os levam a sério.
Como digo 1º é preciso mudar a mentalidade a muita gente... caso contrário o voto aqui é mais do mesmo...desde que haja pão e circo
O único esforço que alguns fazem é jogar com palavras e arranjar desculpas para justificar o não fazer nada.
A330
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O mérito de Sócrates no lançamento do programa Novas Oportunidades
O programa Novas oportunidades limitou-se a pôr ao alcance da generalidade dos Portugueses as facilidades que estavam ao dispor dos políticos há décadas.
Ricardo G. Francisco @ 10:41 no Insurgente
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Flugufrelsarinn Escreveu:Mas sem as manifs duvido que tivesse havido referendo... a velha questão do ovo e da galinha...
Não digo o contrário.
Flugufrelsarinn Escreveu:Agora as greves que aqui se fazem são para meninos, comparadas com as que se fazem p. ex em França.
Pois é... mas quando fazem entrevistas na rua, as pessoas dizem "eu não sou contra a greve, mas isto assim tá mal... que a gente quer ir trabalhar e não pode".
E depois tens uma coisa fantástica chamada requisição civil, que se pode traduzir assim: "a greve é um direito desde que não chateiem muito... se chatearem levam com a requisição civil".
Flugufrelsarinn Escreveu:mais facilmente encontras o pessoal na praia ou shopping que a lutar pelos direitos, tirando os do costume que poucos os levam a sério.Flugufrelsarinn Escreveu:
Ou a ver a bola.Flugufrelsarinn Escreveu:Como digo 1º é preciso mudar a mentalidade a muita gente... caso contrário o voto aqui é mais do mesmo...desde que haja pão e circo
De acordo, mas a mentalidade não se muda por decreto.
O pessoal vota de acordo com as suas quintas.
Conheço uma pequena freguesia no Alto Minho. A freguesia tem poucos habitantes, é composta por duas aldeias. O presidente da junta não faz puto, mas é sempre reeleito por duas razões:
- primeiro, aquilo são tudo primos
- segundo, votam no que 'não faz puto' porque é da aldeia e assim consegue-se o principal desiderato que é impedir que venha um gajo da outra aldeia presidir à junta.
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Elias Escreveu:Flugufrelsarinn Escreveu:Não sou o A330 mas posso dizer que antes de várias manifestações o Presidente da Islândia queria pagar o resgate que os governos do UK e Holanda pagaram aos cidadãos que investiram no ICESAVE, até que mudou de ideias fez um referendo e o não ganhou...
Então foi efectivamente através do voto que povo mostrou o seu descontentamento.
Poderá dizer-se que a manifestação ajudou a desencadear o referendo, mas o voto foi fundamental.
Mas sem as manifs duvido que tivesse havido referendo... a velha questão do ovo e da galinha...
Agora as greves que aqui se fazem são para meninos, comparadas com as que se fazem p. ex em França. mais facilmente encontras o pessoal na praia ou shopping que a lutar pelos direitos, tirando os do costume que poucos os levam a sério.
Como digo 1º é preciso mudar a mentalidade a muita gente... caso contrário o voto aqui é mais do mesmo...desde que haja pão e circo
Flugufrelsarinn Escreveu:Não sou o A330 mas posso dizer que antes de várias manifestações o Presidente da Islândia queria pagar o resgate que os governos do UK e Holanda pagaram aos cidadãos que investiram no ICESAVE, até que mudou de ideias fez um referendo e o não ganhou...
Então foi efectivamente através do voto que povo mostrou o seu descontentamento.
Poderá dizer-se que a manifestação ajudou a desencadear o referendo, mas o voto foi fundamental.
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Elias Escreveu:A-330,
Eu respondi à tua questão mas tu não respondeste à minha:talvez queiras apresentar aqui exemplos de manifestações pacíficas que realmente serviram para mudar o sistema e os interesses instalados...?
Podes explicar exactamente o que é que achas que se consegue obter com manifestações e dar exemplos de situações em que essa opção se revelou a melhor?
Não sou o A330 mas posso dizer que antes de várias manifestações o Presidente da Islândia queria pagar o resgate que os governos do UK e Holanda pagaram aos cidadãos que investiram no ICESAVE, até que mudou de ideias fez um referendo e o não ganhou...
Mais estalo menos estalo foi uma manif pacífica que mudou por completo a vida de um povo, caso contrário estariam décadas a pagar essa dívida e hoje em dia estão em crescimento como mts vezes é referido por aqui.
Sim também acho que somos mansos, concordo ctg quando dizes que é fácil criticar mas ninguem quer assumir a responsabilidade, mas o voto...
Ja votámos desde 74 e o resultado está à vista, para que o voto tenha um efeito pratico positivo 1º tem de se mudar a mentalidade deste povo manso, o que é muuuuuuuiiiito complicado
Quem está ligado:
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