Cimpor - Tópico Geral
Ulisses bem sei que não existe ninguem a comandar o mercado...
O que custa nem é perceber o mercado mas sim encontrar uma "logica" para o poder acompanhar!
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Ulisses, desculpa mas dá me vontade de perguntar, quem é o mercado, mas sobre tudo quem é que o comanda!!
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Pessoalmente ando um pouco distraido e acabei por não perceber muito bem o porque desta queda brusca da Cimpor, no entanto parece que a acção quer voltar a recuperar um pouco...os porques eu não sei mas gostava de perceber!
Pode ser uma boa oportunidade para entrar!
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Cimpor: OPA em risco de ser impugnada
03/07/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Joaquim Cardoso está a preparar uma ação popular tendo em vista impugnar a oferta pública de aquisição da Cimpor pela InterCement. Em causa a publicação, pela Euronext, no site da CMVM, a 22 de junho, dois dias após a sessão de apuramento de resultados da OPA , de informação corrigindo os dados de 20 de junho. Números novos e que, na prática, acredita o pequeno acionista, vieram "inviabilizar a aquisição potestativa a que a InterCement estava obrigada".
Este é apenas um dos pequenos acionistas que se sente lesado pelo que considera ser "informação falsa e errada" publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o que já levou a Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais a admitir a existência de um processo cível contra a CMVM, a Euronext, o emitente e o oferente.
Recorde-se que a Euronext, a 22 de junho, veio retificar a quantidade de ações adquiridas na OPA, informando terem sido 183.607.708 correspondentes a 27,32% do capital em vez dos 28,02% equivalentes a 188.312.807 títulos.
Convicto de que perante o teor da informação incial, o direito potestativo da alienação das ações estava assegurado – ou seja, que a Camargo seria obrigada a comprar os pouco menos de 5% de capital restantes a 5,5 euros, quando as ações haviam caído para pouco mais de 3 euros –, Joaquim Cardoso adquiriu uma "posição de alguma dimensão" e, agora, acumula um prejuízo "muito muito elevado".
Pela primeira vez na vida, diz, "porque tomou a sua decisão com base num pressuposto que depois foi alterado".
No imediato, Joaquim Cardoso avança com queixa-crime junto da Procuradoria Geral da República e do Provedor de Justiça.
Um ponto de vista que não é partilhado pela CMVM, entidade a que tem dirigido sucessivos requerimentos - a que o Dinheiro Vivo teve acesso -, que assegura que nunca estiveram reunidas as condições para a alienação potestativa. E desafia quem quer que seja a apresentar um comunicado seu a assumir que esses pressupostos estavam assegurados.
Segundo o código de valores mobiliários, são duas - e necessariamente cumulativas - as condições a cumprir para avançar com uma oferta potestativa: é preciso atingir ou ultrapassar 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da empresa e 90% dos direitos de voto abrangidos pela oferta. E foi este último requisito que não foi cumprido, na medida em que a Camargo Corrêa obteve, apenas, 87,1%.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=0
03/07/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Joaquim Cardoso está a preparar uma ação popular tendo em vista impugnar a oferta pública de aquisição da Cimpor pela InterCement. Em causa a publicação, pela Euronext, no site da CMVM, a 22 de junho, dois dias após a sessão de apuramento de resultados da OPA , de informação corrigindo os dados de 20 de junho. Números novos e que, na prática, acredita o pequeno acionista, vieram "inviabilizar a aquisição potestativa a que a InterCement estava obrigada".
Este é apenas um dos pequenos acionistas que se sente lesado pelo que considera ser "informação falsa e errada" publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o que já levou a Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais a admitir a existência de um processo cível contra a CMVM, a Euronext, o emitente e o oferente.
Recorde-se que a Euronext, a 22 de junho, veio retificar a quantidade de ações adquiridas na OPA, informando terem sido 183.607.708 correspondentes a 27,32% do capital em vez dos 28,02% equivalentes a 188.312.807 títulos.
Convicto de que perante o teor da informação incial, o direito potestativo da alienação das ações estava assegurado – ou seja, que a Camargo seria obrigada a comprar os pouco menos de 5% de capital restantes a 5,5 euros, quando as ações haviam caído para pouco mais de 3 euros –, Joaquim Cardoso adquiriu uma "posição de alguma dimensão" e, agora, acumula um prejuízo "muito muito elevado".
Pela primeira vez na vida, diz, "porque tomou a sua decisão com base num pressuposto que depois foi alterado".
No imediato, Joaquim Cardoso avança com queixa-crime junto da Procuradoria Geral da República e do Provedor de Justiça.
Um ponto de vista que não é partilhado pela CMVM, entidade a que tem dirigido sucessivos requerimentos - a que o Dinheiro Vivo teve acesso -, que assegura que nunca estiveram reunidas as condições para a alienação potestativa. E desafia quem quer que seja a apresentar um comunicado seu a assumir que esses pressupostos estavam assegurados.
Segundo o código de valores mobiliários, são duas - e necessariamente cumulativas - as condições a cumprir para avançar com uma oferta potestativa: é preciso atingir ou ultrapassar 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da empresa e 90% dos direitos de voto abrangidos pela oferta. E foi este último requisito que não foi cumprido, na medida em que a Camargo Corrêa obteve, apenas, 87,1%.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=0
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Re: Anuncio de interesse da Cimpor em comprar os restantes 5
[quote="OvosMoles"]Saiu hoje no DE q a Camargo deve ir comprar os restantes 5,9% em bolsa apos o Swap com a Votorantim (expectavel de acontecer nos proximos 4 meses), o preço sera establecido por um auditor independente[/quote]
Já fui ao Diario Económico e não consigo encontrar esta notícia.
Agradeço confirmes se está no DE.
Obrigado.
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Anuncio de interesse da Cimpor em comprar os restantes 5.9%
Saiu hoje no DE q a Camargo deve ir comprar os restantes 5,9% em bolsa apos o Swap com a Votorantim (expectavel de acontecer nos proximos 4 meses), o preço sera establecido por um auditor independente
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Ainda não tenho novidades. Estranhamente a "relação com investidores" da Cimpor não responde... Estou a insistir.
Aproxima-se aí a Assembleia Geral. Hoje os títulos já bateram nos € 3,25. Um minuto depois voltaram a € 3,10. Meio milhão de títulos negociados em 90 minutos de sessão...
Será um sinal de que algo se aproxima?
Aproxima-se aí a Assembleia Geral. Hoje os títulos já bateram nos € 3,25. Um minuto depois voltaram a € 3,10. Meio milhão de títulos negociados em 90 minutos de sessão...
Será um sinal de que algo se aproxima?
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Caro Reis2009:
Como me encontro na mesma situação, se entretanto lhe surgir alguma alternativa agradeço me informe.
A CMVM limitou-se a dizer que a Oferente não atingiu os direitos de voto abrangidos pela oferta(artigo 194º. do CdVM)e como a acção continua cotada para se assim o entendesse dar ordens de venda. Claro, que para já não vou vender com 45% de prejuízo embora corra riscos de perder mais.
Como me encontro na mesma situação, se entretanto lhe surgir alguma alternativa agradeço me informe.
A CMVM limitou-se a dizer que a Oferente não atingiu os direitos de voto abrangidos pela oferta(artigo 194º. do CdVM)e como a acção continua cotada para se assim o entendesse dar ordens de venda. Claro, que para já não vou vender com 45% de prejuízo embora corra riscos de perder mais.
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Para mim esta situação é irracional.
Não faz sentido uma empresa ter um accionista com quase 95% e ainda assim manter a empresa cotada. Terá que convocar assembleias e aturar os pequenos accionistas como eu a reclamar a venda das suas acções.
Se, de facto, a Camargo Correa estiver a comprar no mercado, quando lançar a OPA potestativa, aceitar as alienações potestativas ou retirar a empresa de bolsa, já terá que pagar bem menos que os tais quarenta milhões de acções * € 5,50. Nesta altura já estarão bem menos que quarenta milhões livres no mercado.
Como disse, vou insistir na alienação potestativa. Já solicitei indicação do destinatário da carta, quer à CMVM, quer à Cimpor - relação com investidores. Espero que a resposta venha rapidamente para não ter que tomar novas medidas.
Caros companheiros, não faz sentido vender por € 3 o que vale € 5,50. Mantenham mãos fortes e não vendam na próxima semana. Um destes dias virá uma surpresa! Calma e coragem!
Não faz sentido uma empresa ter um accionista com quase 95% e ainda assim manter a empresa cotada. Terá que convocar assembleias e aturar os pequenos accionistas como eu a reclamar a venda das suas acções.
Se, de facto, a Camargo Correa estiver a comprar no mercado, quando lançar a OPA potestativa, aceitar as alienações potestativas ou retirar a empresa de bolsa, já terá que pagar bem menos que os tais quarenta milhões de acções * € 5,50. Nesta altura já estarão bem menos que quarenta milhões livres no mercado.
Como disse, vou insistir na alienação potestativa. Já solicitei indicação do destinatário da carta, quer à CMVM, quer à Cimpor - relação com investidores. Espero que a resposta venha rapidamente para não ter que tomar novas medidas.
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Dukco Escreveu:A Camargo não pode ir comprando o resto das acções no mercado? Há algo que a impeça?
Pode.
Não.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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reis,
Não sei se é um dado adquirido que a Camargo tenha de adquirir as acções uma vez terminada a OPA.
Aliás, se assim fosse, ninguém vendia abaixo de 5,50 e seria impensável a cotação descer aos 3 euros. Se a cotação desceu, é porque o mercado tem uma expectativa muito baixa de haver essa OPA potestativa.
Não sei se é um dado adquirido que a Camargo tenha de adquirir as acções uma vez terminada a OPA.
Aliás, se assim fosse, ninguém vendia abaixo de 5,50 e seria impensável a cotação descer aos 3 euros. Se a cotação desceu, é porque o mercado tem uma expectativa muito baixa de haver essa OPA potestativa.
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Retirei as imagens em anexo site da CIMPOR (dos links abaixo).
http://www.cimpor.pt/cache/bin/fsd24149 ... -15430.pdf
http://www.cimpor.pt/cache/bin/Particip ... 15586.xlsx
Segundo as informações que a própria empresa dispõe, neste momento a Camargo pode exercer a OPA potestativa e, do mesmo modo, os accionistas remanescentes podem exigir alienação potestativa.
O que está mal aqui?
http://www.cimpor.pt/cache/bin/fsd24149 ... -15430.pdf
http://www.cimpor.pt/cache/bin/Particip ... 15586.xlsx
Segundo as informações que a própria empresa dispõe, neste momento a Camargo pode exercer a OPA potestativa e, do mesmo modo, os accionistas remanescentes podem exigir alienação potestativa.
O que está mal aqui?

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Accionistas da Cimpor não podem fazer alienação potestativa das acções à Camargo
29 Junho 2012 | 18:51
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
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Como não estão reunidas as condições para uma OPA potestativa, também não é possível ocorrer uma alienação potestativa, entende o regulador.
Os accionistas da Cimpor não têm a possibilidade de efectuar a venda potestativa das acções da cimenteira à Intercement, da Camargo Corrêa.
“Não estão reunidas as condições para a alienação potestativa, uma vez que não estão reunidas as condições para a aquisição potestativa”, afirmou ao Negócios fonte oficial da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Este esclarecimento é feito depois de terem surgido dúvidas no mercado e junto dos investidores quanto à possibilidade de ser utilizada a alienação potestativa para que as acções fossem vendidas à Camargo Corrêa ao preço da OPA.
Contudo, o regulador entende que, tal como consta no Código dos Valores Mobiliários (CVM), não se aplica a alienação potestativa na oferta da Cimpor, já que a Camargo não cumpriu um dos requisitos para o lançamento da OPA potestativa.
Diz o CVM que para poder lançar uma aquisição potestativa sobre a Cimpor, a Camargo teria que garantir mais de 90% do capital da cimenteira portuguesa e também a compra de mais de 90% das acções alvo da oferta. Dado que apenas conseguiu o primeiro objectivo, a empresa brasileira não tem a possibilidade de comprar as acções não detidas através deste mecanismo, como reconheceu esta semana.
Assim, da mesma forma, os accionistas da Cimpor que não venderam na OPA também não têm a possibilidade de exigir à Camargo que lhe compre as acções, através da alienação potestativa.
Mesmo que tivesse a possibilidade de lançar uma OPA potestativa sobre a Cimpor, a Camargo não era obrigada a fazer essa operação. Mas os accionistas que o entendessem, poderiam obrigar a empresa brasileira a comprar-lhes os títulos, através do mecanismo de alienação potestativa.
A aquisição potestativa é regulada pelo artigo 194º do CVM e a alienação potestativa pelo artigo 196º.
Ao dispor da Camargo está ainda um outro mecanismo que lhe permitirá passar a deter 100% do capital da Cimpor e retirá-la de Bolsa. Pode convocar uma assembleia geral da Cimpor e solicitar a perda de qualidade de sociedade aberta da empresa. Nesse caso terá que pagar o mesmo preço da OPA (5,50 euros) aos accionistas da Cimpor. Contudo, a Camargo garantiu que tal não acontecerá nos próximo seis meses, pelo que a empresa continuará em bolsa.
Esta perspectiva provocou uma queda acentuada nas acções da Cimpor, que ontem tocaram em mínimos desde 1998 abaixo dos 3 euros, já 45% abaixo do preço da OPA.
In Jornal de Negocios
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