OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano
mais_um Escreveu:Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:Aliás, o curriculum académico vale zero em política.
Aí é que o meu amigo se engana.
Pode valer zero em matéria de competência mas é valioso em termos de vénias: dá direito a ser tratado por soutor e sorengenheiro.
Estás enganado, mesmo sem curso são tratados por soutor e sorengenheiro...![]()
Nisso dou todo o mérito aos anglo-saxónicos, que não estão com estas m*+!S&s e tratam toda os colegas pelo primeiro nome, quer sejam pintores ou cientistas.
Felizmente trabalho numa área onde é assim: informática.
Não se esqueçam que temos uma gajo assim no governo que é o Álvaro. Tentou implentar esta cultura mas foi ridicularizado. Isto aqui só se é bom se for sotôr ou sêngenheiro. Cultura terceiro-mundista, na minha opinião...
Enfim, são os custos de sermos um país que só se começou a desenvolver em competências depois do 25 de Abril. Há 30 anos atrás só tínhamos meia dúzia de licenceiados.
Afinal o que se podia mesmo esperar?
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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AutoMech Escreveu:Elias Escreveu:Já viram a vergonha que era que no Decreto de nomeação do governo aparecesse lá "Sr. Miguel Relvas"?
Que tristeza...
Será que até no BI arranjam maneira de meter o Dr. ?
Pormenor curioso: Dr. (para designar licenciado) é a única palavra em português que é não se deve escrever por extenso, ou melhor é politicamente correcto escrever abreviado, para não ofender os Doutores...
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Elias Escreveu:Já viram a vergonha que era que no Decreto de nomeação do governo aparecesse lá "Sr. Miguel Relvas"?
Que tristeza...

Será que até no BI arranjam maneira de meter o Dr. ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
A-330 Escreveu:Por isso é que esses macacos não largam o poder por nada.
No poder não fazem nada porque não sabem fazer nada, mas ninguém lhes pede responsabilidades.
Se perdessem o tacho iriam ser desempregados de eterna duração.
Cambada de inúteis, hipócritas, incompetentes e parasitas.
A330
Quem tem o poder de lhes pedir responsabilidades é o povo, no momento do voto.
O povo votou, o povo escolheu. Faça-se a vontade do povo.

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Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:Aliás, o curriculum académico vale zero em política.
Aí é que o meu amigo se engana.
Pode valer zero em matéria de competência mas é valioso em termos de vénias: dá direito a ser tratado por soutor e sorengenheiro.
Estás enganado, mesmo sem curso são tratados por soutor e sorengenheiro...


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Já viram a vergonha que era que no Decreto de nomeação do governo aparecesse lá "Sr. Miguel Relvas"?
Não, isso não podia ser. A gente aqui só nomeia doutores, que é para parecer bem.
Por isso trate lá de arranjar o canudo
Não, isso não podia ser. A gente aqui só nomeia doutores, que é para parecer bem.

Por isso trate lá de arranjar o canudo

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Por isso é que esses macacos não largam o poder por nada.
No poder não fazem nada porque não sabem fazer nada, mas ninguém lhes pede responsabilidades.
Se perdessem o tacho iriam ser desempregados de eterna duração.
Cambada de inúteis, hipócritas, incompetentes e parasitas.
A330
No poder não fazem nada porque não sabem fazer nada, mas ninguém lhes pede responsabilidades.
Se perdessem o tacho iriam ser desempregados de eterna duração.
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Estes gajos, além de grandessíssimos aldrabões, ainda não perceberam que não é a licenciatura que os torna bons governantes.
Aliás, o curriculum académico vale zero em política. Se fosse pelo curso o Guterres, com 19 de média no técnico, tinha sido um dos melhores PMs do mundo.
Aliás, o curriculum académico vale zero em política. Se fosse pelo curso o Guterres, com 19 de média no técnico, tinha sido um dos melhores PMs do mundo.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
É uma tristeza que alguns políticos utilizem as cunhas para obter licenciaturas.
Não me admirava que o Relvas venha, com o seu ar todo bonacheirão, com uma desculpa esfarrapada qualquer..
Assim já lhe podem chamar Doutor, não é? Esse título com que devemos tratar os senhores politicos, e que os realizam e se orgulham tanto.
Que vergonha!
Não me admirava que o Relvas venha, com o seu ar todo bonacheirão, com uma desculpa esfarrapada qualquer..
Assim já lhe podem chamar Doutor, não é? Esse título com que devemos tratar os senhores politicos, e que os realizam e se orgulham tanto.
Que vergonha!
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Estamos entregues à bicharada...
Será que todos os pulhíticos aldrabaram os respectivos cursos?
Será que todos os pulhíticos aldrabaram os respectivos cursos?
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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(...)Uma lei publicada em março de 2006, meses antes de o atual ministro ser admitido naquela instituição de ensino, prevê que as universidades e politécnicos possam reconhecer “através da atribuição de créditos, a experiência profissional”(...)
Isto é tipo as novas oportunidades mas para o ensino superior?
Estes aldrabão maçon e o delinquente politico que esta em Paris a que faziam uma dupla bonita...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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PT_Trader Escreveu:É uma questão de ver quantas cadeiras é que fez nas 2 primeiros cursos.
Parece que fez só uma!

Miguel Relvas fez licenciatura num ano por causa do “currículo profissional”
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas fez em apenas um ano uma licenciatura que tem um plano de estudos de 36 cadeiras, distribuídas por três anos. Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007.
Ao PÚBLICO, António Valle, adjunto do governante, explicou nesta terça-feira de manhã que tal se deve ao facto de a Lusófona ter analisado o “currículo profissional” do actual governante, bem como o facto de ele ter frequentado “os cursos de Direito e de História”, o que permitiu que o curso fosse feito em menos tempo. Valle não esclareceu quantos créditos foram atribuídos nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez na Lusófona.
A única cadeira que o actual ministro tinha concluído antes de 2006 era uma de Direito, feita em 1985. Apesar de ter estado inscrito em mais dois cursos – História e Relações Internacionais. Quando pediu para ser admitido na Lusófona já tinha sido eleito deputado em várias legislaturas e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional.
Segundo informação prestada anteriormente ao PÚBLICO por António Valle, Relvas inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre (instituição que daria origem à Universidade Lusíada), uma instituição privada.
Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História. Matriculou-se em sete disciplinas mas não fez nenhuma.
Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira.
Só dez anos depois requereu admissão à Lusófona. O plano de estudos da licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais, publicado no site da universidade, contempla 36 disciplinas, distribuída por seis semestres, equivalentes a 180 créditos — o número de créditos que, por norma, é exigido para um grau de licenciatura desde que entrou em vigor o chamado Processo de Bolonha, que prevê a uniformização europeia da estrutura dos cursos superiores.
Uma lei publicada em Março de 2006, meses antes de o actual ministro ser admitido naquela instituição de ensino, prevê que as universidades e politécnicos possam reconhecer “através da atribuição de créditos, a experiência profissional” de pessoas que já tendo estado inscritos no ensino superior pretendam prosseguir estudos. Esse diploma (Decreto-Lei 74/2006) diz que cabe às instituições de ensino definir os procedimentos a adoptar nestes casos. A Lusófona não forneceu ao PÚBLICO o seu regulamento para reconhecimento de competências profissionais. E António Valle disse que não podia, para já, dar mais explicações sobre como foi feito o reconhecimento do currículo do ministro.
No dia 7 de Junho o jornal “Crime” publicou uma notícia com o título “Miguel Relvas não revela o seu percurso académico”. De então para cá escreveu outros artigos levantando dúvidas sobre o percurso académico do ministro.
Na segunda-feira, no seguimento de informações que já tinham sido prestadas por Valle sobre o assunto, o PÚBLICO questionou o gabinete de Relvas sobre o processo de reconhecimento do percurso profissional do ministro pela Lusófona. Nesta terça-feira, o jornal “i” cita o próprio ministro que diz que o curso foi “encurtado por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico” da Lusófona “em virtude da análise curricular a que precedeu previamente”. “Fiz os exames que me foram exigidos”, explicou.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/mig ... al-1553153
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
É uma questão de ver quantas cadeiras é que fez nas 2 primeiros cursos.
Hoje em dia, com o Bolonha, o que não falta aí são equivalências. Até de pessoal que tinha a Licenciatura antiga e agora para fazer o Mestrado, só basta 1 ou 2 cadeiras.
Se tiver feito muitas cadeiras nesses 2 cursos, é perfeitamente normal que agora num ano e meio, tenha consigo acabar um qq curso.
O triste é isto ser o estado da nossa educação, e não propriamente este caso em especial.
Hoje em dia, com o Bolonha, o que não falta aí são equivalências. Até de pessoal que tinha a Licenciatura antiga e agora para fazer o Mestrado, só basta 1 ou 2 cadeiras.
Se tiver feito muitas cadeiras nesses 2 cursos, é perfeitamente normal que agora num ano e meio, tenha consigo acabar um qq curso.
O triste é isto ser o estado da nossa educação, e não propriamente este caso em especial.
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OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano
Miguel Relvas fez licenciatura num ano
O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares fez num ano uma licenciatura cuja duração é de 3 anos. O seu currículo profissional e a frequência em cursos de História e Direito ter-lhe-ão dado equivalências às restantes disciplinas.
Matriculou-se pela primeira vez na Universidade Lusófona em setembro de 2006 no curso de Ciência Política e Relações Internacionais e em outubro 2007 licenciou-se.
"Tirei o curso de Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, em Lisboa, depois de ter frequentado, na década de 80, os cursos de Direito e de História", informou o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, em entrevista ao jornal i.
António Valle, assessor do político, explicou ao jornal Público que o facto de o ministro ter frequentado “os cursos de Direito e de História” permitiu-lhe a conclusão do curso em menos tempo. Valle não esclareceu, porém, quantos créditos lhe foram atribuídos com as equivalências, nem quantas cadeiras Miguel Relvas fez na Lusófona.
O Público avança que a única disciplina que o ministro concluiu antes de 2006 foi a cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional do curso de Direito da Universidade Livre. Concluiu-a em 1985, com 10 valores.
Quando pediu para ser admitido na Universidade Lusófona, em 2006, já tinha sido eleito deputado em várias legislaturas e ocupado o cargo de Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional, dirigido pelo ex-primeiro-ministro José Manuel Durão Barroso.
Percurso
Em Setembro de 1985, Relvas pediu transferência para o curso de História, matriculou-se em sete disciplinas mas não concluiu nenhuma. Em 1995, pediu o reingresso na Universidade Lusíada -antiga Universidade Livre - para o curso de Relações Internacionais, mas não chegou a frequentar nenhuma cadeira. Dez anos depois, em 2006, matriculou-se na Lusófona em Ciência Política e Relações Internacionais, tendo concluído o curso um ano depois.
Segundo o plano de estudos disponível no site da universidade, o curso tem 36 disciplinas, distribuídas por seis semestres, com um total de 180 créditos.
Uma lei publicada em março de 2006, meses antes de o atual ministro ser admitido naquela instituição de ensino, prevê que as universidades e politécnicos possam reconhecer “através da atribuição de créditos, a experiência profissional” de pessoas que já tendo estado inscritos no ensino superior pretendam prosseguir estudos (Decreto-Lei 74/2006).
http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo ... _4186.html
- Anexos
-
Relvas Esconde Processo Licenciatura.pdf
- (591.51 KiB) Transferido 220 Vezes
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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