Fogos do ano passado causaram prejuízos avaliados em 67 milhões de euros

[mais_um]

Desde as primeiras medidas do Sócrates que as taxas de IRS subiram e bem.

Podes concretizar?

Mais o corte que houve no subsídio de Natal do ano passado

Esse eu referi

e + o que irá haver este ano

Não tenho por habito fazer futurologia.... de qualquer forma não são os impostos futuros que são responsaveis pela diminuição do rendimento disponivel passado.

Famílias perderam 305 euros no rendimento disponível
Marta Moutinho Oliveira

02/04/12 08:05


Corte nos rendimentos em 2011 e aumentos de impostos explicam quebra.

No ano passado, cada família perdeu, em média, 305 euros em relação ao ano anterior. Com o aumento dos impostos e com a quebra de salários que aconteceu em 2011, o rendimento disponível das famílias caiu 1% face ao ano anterior.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados na sexta-feira, o rendimento disponível bruto da totalidade das famílias - ou seja, o dinheiro que sobra após consumo, pagamento de impostos e poupança - somava 125.552 milhões de euros em 2011, menos 1.234 milhões que um ano antes. Tendo em conta que em 2011 existiam em Portugal 4.044.100 famílias - segundo os resultados dos Censos -, cada lar perdeu, em média, 305 euros.

"A redução do rendimento disponível foi determinada sobretudo pelos comportamentos das remunerações e dos impostos sobre o rendimento", refere o INE, acrescentando que "as remunerações recebidas pelas famílias diminuíram 1,2% em 2011 e os impostos sobre o rendimento aumentaram 10%".

http://economico.sapo.pt/noticias/nprint/141636.html

[PT_Trader]

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

Há uma 3ª, confiança e uma 4ª, rendimento disponivel.

O rendimento disponível é em parte consequência dos 2 factores que mencionei. É afectado por essas 2 variáveis.

Discordo, o crédito é atribuido a quem tem rendimento disponivel (para pagar o crédito), em relação aos impostos, excluindo o extraordinário do ano passado sobre o sub. de Natal, não existiu um aumento significativo sobre o rendimento.
O rendimento (in)disponivel foi afectado principalmente pelo aumento do desemprego e pela suspensão dos sub. dos funcionários publicos.

Sim, a concessão de crédito nem é considerada para o cálculo do RD. Mas, concretamente no crédito à habitação, é a variável mais importante.

Tu pensas é muito atrás... E porquê que aumentou o desemprego?! Dos casos que conheço, as empresas começaram a despedir porque as vendas baixaram (muito). E as vendas baixaram muito porque... voltamos ao mesmo LOL

Ah, e olha que eu senti bem no meu rendimento o aumento de impostos. Desde as primeiras medidas do Sócrates que as taxas de IRS subiram e bem. Mais o corte que houve no subsídio de Natal do ano passado e + o que irá haver este ano para ti no pasa nada

[mais_um]

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

Há uma 3ª, confiança e uma 4ª, rendimento disponivel.

O rendimento disponível é em parte consequência dos 2 factores que mencionei. É afectado por essas 2 variáveis.

Discordo, o crédito é atribuido a quem tem rendimento disponivel (para pagar o crédito), em relação aos impostos, excluindo o extraordinário do ano passado sobre o sub. de Natal, não existiu um aumento significativo sobre o rendimento.
O rendimento (in)disponivel foi afectado principalmente pelo aumento do desemprego e pela suspensão dos sub. dos funcionários publicos.

[richardj]

e o consumo de petroleo baixo

[gorgo]

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

Há uma 3ª, confiança e uma 4ª, rendimento disponivel.

O rendimento disponível é em parte consequência dos 2 factores que mencionei. É afectado por essas 2 variáveis.

Segundo o INE, o rendimento disponível cresceu 0,2% no primeiro trimestre.

[PT_Trader]

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

Há uma 3ª, confiança e uma 4ª, rendimento disponivel.

O rendimento disponível é em parte consequência dos 2 factores que mencionei. É afectado por essas 2 variáveis.

[alexandre7ias]

Então a culpa da travagem do crédito bancário é do governo?

Mas onde é que isso está dito?!

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

A concessão de crédito é óbvio que o Governo não controla de uma forma directa. Já a carga tributária, é o Governo que é responsável pela sua gestão.

Sendo assim, se o Governo só consegue controlar uma variável, parece-me óbvio o que acontece se fizer X ou Y

Em termos reais, parece que os impostos pouco aumentaram, já que não aparecem nas receitas fiscais. Logo não foram os impostos os causadores principais. nunca aprende com os erros.

Em termos reais pouco aumentaram! Mas tu vives em que país?

A receita não aumentou por aí além, precisamente porque os aumentos de impostos já começam a ter o efeito contrário.

Quanto ao crédito ao consumo, a mim não me chocava nada que desaparecesse nos próximos 20 anos. É umas das principais causas de endividamento das famílias. No fundo, é um pouco como o Estado - vive-se acima das nossas possibilidades e depois boom

.

Deixar de consumir com ou sem credito é a única forma legal que o cidadão tem de roubar o estado! Eu já deixei de consumir pelo simples facto de ao não o fazer o estado não recebe impostos.

[L.S.S]

Já comecei a preparar as munições para o arranque do mercado, mas ainda faltam alguns sinais.

Qual Mercado Gorgol?

[mais_um]

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

Há uma 3ª, confiança e uma 4ª, rendimento disponivel.

[PT_Trader]

Então a culpa da travagem do crédito bancário é do governo?

Mas onde é que isso está dito?!

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

A concessão de crédito é óbvio que o Governo não controla de uma forma directa. Já a carga tributária, é o Governo que é responsável pela sua gestão.

Sendo assim, se o Governo só consegue controlar uma variável, parece-me óbvio o que acontece se fizer X ou Y

Em termos reais, parece que os impostos pouco aumentaram, já que não aparecem nas receitas fiscais. Logo não foram os impostos os causadores principais. nunca aprende com os erros.

Em termos reais pouco aumentaram! Mas tu vives em que país?

A receita não aumentou por aí além, precisamente porque os aumentos de impostos já começam a ter o efeito contrário.

Quanto ao crédito ao consumo, a mim não me chocava nada que desaparecesse nos próximos 20 anos. É umas das principais causas de endividamento das famílias. No fundo, é um pouco como o Estado - vive-se acima das nossas possibilidades e depois boom

[gorgo]

Então a culpa da travagem do crédito bancário é do governo?

Mas onde é que isso está dito?!

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

A concessão de crédito é óbvio que o Governo não controla de uma forma directa. Já a carga tributária, é o Governo que é responsável pela sua gestão.

Sendo assim, se o Governo só consegue controlar uma variável, parece-me óbvio o que acontece se fizer X ou Y

Em termos reais, parece que os impostos pouco aumentaram, já que não aparecem nas receitas fiscais. Logo não foram os impostos os causadores principais.

Permite-me concluir que o tal povo deixou de ter crédito para consumir ou já percebeu o problema - a tal realidade crua e dura - e começou a corrigir os excessos. O verdadeiro povo é sábio!

Eu começo a estar otimista. Será o pensamento contrário? Já comecei a preparar as munições para o arranque do mercado, mas ainda faltam alguns sinais.

Haverá sempre povo que nunca aprende com os erros.

[alexandre7ias]

Banco de investimento mantém a perspectiva que Portugal precisará de um segundo resgate ainda este ano, mas sem reestruturar a dívida.
O Citigroup agravou a sua previsão para a evolução da economia portuguesa no próximo ano, estimando agora uma contracção do PIB de 5,5%, quando antes apontava para uma quebra de 5,2%.

A estimativa para este ano ficou inalterada, com o Citigroup a antecipar uma recessão de 4,6%. A revisão para a evolução do PIB em 2013 “reflecte principalmente uma visão mais sombria para as perceptivas do comércio internacional”, refere o banco de investimento num relatório com as perspectivas para o segundo semestre.

Estas previsões contrastam com as avançadas por várias autoridades, que na generalidade apontam para um crescimento ténue da economia portuguesa em 2013.

O Citigroup tem adoptado uma estimativa pessimista para a evolução da crise da dívida soberana na Zona Euro, tendo sido dos primeiros bancos a antecipar um resgate a Espanha. Para os restantes países do Sul da Europa as previsões são também negativas.

Para a Grécia o Citigroup antecipa uma quebra do PIB de 10,1% em 2013, depois da contracção de 7,5% deste ano. O banco atribui uma probabilidade entre 50 a 75% de a Grécia sair do euro aponta mesmo uma data para a concretização deste cenário: Janeiro de 2013.

Na Espanha o Citigroup prevê uma recessão de 3,1% em 2013, depois da quebra do PIB de 2,1% este ano. Para a Irlanda a previsão é bem mais positiva, com o banco a antecipar um regresso ao crescimento em 2013 (0,4%), depois da queda de 1% prevista para este ano.

Ainda sobre Portugal, o Citigroup mantém a perspectiva que o país vai necessitar de um segundo resgate, provavelmente no terceiro ou quarto trimestre deste ano, devido à “provável derrapagem do défice em 2012 e fracas esperanças do país regressar aos mercados em 2013”.

Apesar de estimar este segundo resgate para Portugal já este ano, o Citigroup acredita que o programa não será acompanhado de uma reestruturação da dívida portuguesa. A concretizar-se este cenário, que o Citigroup considera provável, só deverá acontecer em 2014 ou 2015, diz o banco.

.



Os economistas, os especialistas, etc etc não acertam uma.

Existem muitas variáveis...um dia acertam de certeza!

[PT_Trader]

Então a culpa da travagem do crédito bancário é do governo?

Mas onde é que isso está dito?!

Há 2 variáveis que são importantíssimas na quebra do consumo interno - crédito e impostos.

A concessão de crédito é óbvio que o Governo não controla de uma forma directa. Já a carga tributária, é o Governo que é responsável pela sua gestão.

Sendo assim, se o Governo só consegue controlar uma variável, parece-me óbvio o que acontece se fizer X ou Y

[Renegade]

(...) Este descalabro não resulta de alterações dramáticas da conjuntura internacional (...) Este descalabro resulta do profundo desconhecimento de como funciona a economia portuguesa, reduzida a uma folha de Excel onde qualquer medida X terá sempre o resultado Y; resulta da desvalorização ostensiva dos sucessivos sinais do estrangulamento financeiro das pequenas e médias empresas, devido à brutal travagem no crédito bancário; (...); e resulta ainda do autismo germânico do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, que nunca puseram em causa se seria possível fazer o ajustamento previsto no acordo com a troika, no tempo, com o financiamento e as condições que nos foram exigidas.

Diz-nos agora o ministro das Finanças que na análise da sua equipa, a economia portuguesa ainda não está em fase de exaustão fiscal. Se a esta afirmação juntarmos a do primeiro-ministro, que admite novas medidas de austeridade se necessárias, então só podemos recear que mais impostos venham a ser lançadas (sic) sobre o rendimento de famílias e empresas - a não ser que a troika nos dê mais tempo para cumprir o défice de 3% ou que aceite que receitas extraordinárias contem para o défice deste ano. Em qualquer caso, quando é mais que evidente como o garrote fiscal está a estrangular a economia e que mais impostos vão provocar ainda mais recessão e menos receita fiscal, é extraordinário que o primeiro-ministro e o ministro das Finanças insistam neste caminho. Já não é fé na receita, mas apenas a mais absoluta irracionalidade."

(Nicolau Santos: A caminho de um falhanço colossal; in "Expresso")

É o que tenho dito, vezes sem conta...

[/quote]

Então a culpa da travagem do crédito bancário é do governo?

[L.S.S]

Alguem acredita que Portugal vai conseguir chegar a um deficit de 3% e manter? Eu nao!

Eu não acredito que este sistema político corrupto que nos governa desde o 25 de Abril tenha capacidade de nos tirar do atoleiro em que esta o país.

[tava3]

Voces, se fossem emprendedores, ja estavam a fazer apostas sobre quando ´e que este governo vai sair, se depois do verao, se no fim do ano, etc. E claro, a pergunta de mil milhoes de euros, sim porque 1 milhao de euros qualquer pelintra pode ganhar na santa casa, e que ´e: Se estes anormais saem de livre vontade ou se vai ter de ser `a pontape.

[bogos]

Bom dia

Estamos a precisar é de um Reset....

Portugal só deve ter deixado de paga a última tranche da bancarrota de 1890, no final de 1990.

E desta vez não deve ser de modo diferente. Eles querem fazer isto à bruta.....mas não vai acontecer....
Esquecem-se que o verdadeiro granel anda bem por outras paragens que não estas da Tugalândia, e que só vai sobrar o zé povo teso, que pagará nos próximos 100 anos esta grande alavancadela do capitalismo.

Os outros estão numa praia dessas qualisquer de um paraíso e beber "pinas" e a olhar pelo canal internacional ao sofrimento do zé povo.

Isto só lá vai com aumentos de prazo....ou à moda Grega.....com um reset....

Cumprimentos

[Mcmad]

Eu também não lion!

[Lion_Heart]

Alguem acredita que Portugal vai conseguir chegar a um deficit de 3% e manter? Eu nao!

[tava3]

Saia sr primeiro minstro, ja provaram a vossa incompetencia, j´a roubaram o suficiente, saia antes que o vao buscar. Vamos ver se temos governo ate ao fim do ano.

[MiamiBlue]

(...) Este descalabro não resulta de alterações dramáticas da conjuntura internacional (...) Este descalabro resulta do profundo desconhecimento de como funciona a economia portuguesa, reduzida a uma folha de Excel onde qualquer medida X terá sempre o resultado Y; resulta da desvalorização ostensiva dos sucessivos sinais do estrangulamento financeiro das pequenas e médias empresas, devido à brutal travagem no crédito bancário; (...); e resulta ainda do autismo germânico do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, que nunca puseram em causa se seria possível fazer o ajustamento previsto no acordo com a troika, no tempo, com o financiamento e as condições que nos foram exigidas.

Diz-nos agora o ministro das Finanças que na análise da sua equipa, a economia portuguesa ainda não está em fase de exaustão fiscal. Se a esta afirmação juntarmos a do primeiro-ministro, que admite novas medidas de austeridade se necessárias, então só podemos recear que mais impostos venham a ser lançadas (sic) sobre o rendimento de famílias e empresas - a não ser que a troika nos dê mais tempo para cumprir o défice de 3% ou que aceite que receitas extraordinárias contem para o défice deste ano. Em qualquer caso, quando é mais que evidente como o garrote fiscal está a estrangular a economia e que mais impostos vão provocar ainda mais recessão e menos receita fiscal, é extraordinário que o primeiro-ministro e o ministro das Finanças insistam neste caminho. Já não é fé na receita, mas apenas a mais absoluta irracionalidade."

(Nicolau Santos: A caminho de um falhanço colossal; in "Expresso")

É o que tenho dito, vezes sem conta...

Concordo totalmente.

Desde da apresenação do OE 2012 este cenário era mais que previsível..

O défice deste trimestre foi agravado por algumas decisões e ainda falta incluir os resultados de muitas medidas de austeridade mas o que é óbvio é que om défice vai ficar bem acima dos 4,5%..

Vitor Gaspar falhou estrondosamente nas suas previsões.

[PT_Trader]

(...) Este descalabro não resulta de alterações dramáticas da conjuntura internacional (...) Este descalabro resulta do profundo desconhecimento de como funciona a economia portuguesa, reduzida a uma folha de Excel onde qualquer medida X terá sempre o resultado Y; resulta da desvalorização ostensiva dos sucessivos sinais do estrangulamento financeiro das pequenas e médias empresas, devido à brutal travagem no crédito bancário; (...); e resulta ainda do autismo germânico do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, que nunca puseram em causa se seria possível fazer o ajustamento previsto no acordo com a troika, no tempo, com o financiamento e as condições que nos foram exigidas.

Diz-nos agora o ministro das Finanças que na análise da sua equipa, a economia portuguesa ainda não está em fase de exaustão fiscal. Se a esta afirmação juntarmos a do primeiro-ministro, que admite novas medidas de austeridade se necessárias, então só podemos recear que mais impostos venham a ser lançadas (sic) sobre o rendimento de famílias e empresas - a não ser que a troika nos dê mais tempo para cumprir o défice de 3% ou que aceite que receitas extraordinárias contem para o défice deste ano. Em qualquer caso, quando é mais que evidente como o garrote fiscal está a estrangular a economia e que mais impostos vão provocar ainda mais recessão e menos receita fiscal, é extraordinário que o primeiro-ministro e o ministro das Finanças insistam neste caminho. Já não é fé na receita, mas apenas a mais absoluta irracionalidade."

(Nicolau Santos: A caminho de um falhanço colossal; in "Expresso")

É o que tenho dito, vezes sem conta...

[L.S.S]

"Não poupemos nas palavras. Um ano após ter tomado posse e definido uma estratégia que foi claramente mais longe do que aquilo que estava acordado com a troika, o Governo está à beira de um falhanço total em matéria do Orçamento do Estado.
(....)
Ora perante um Governo que calculou que o IVA ia crescer 11,6% e está confrontado com uma descida de 2,8% até maio; com uma quebra nos impostos sobre veículos que estava prevista ser de 6,5% e já vai em 47% (!); com um recuo esperado de 2,1% no imposto sobre produtos petrolíferos, que ascende já a 8,4%; com um aumento no subsídio de desemprego de 23%, quando o Executivo apontava para 3,8%; e com uma quebra nas contribuições dos trabalhadores e empresas para a segurança social de 3%, quando se esperava apenas 1% - o que se pode dizer se não que se trata de um falhanço verdadeiramente colossal da equipa das Finanças e, em particular, do brilhantíssimo e competentíssimo ministro Vítor Gaspar?

(...) Este descalabro não resulta de alterações dramáticas da conjuntura internacional (...) Este descalabro resulta do profundo desconhecimento de como funciona a economia portuguesa, reduzida a uma folha de Excel onde qualquer medida X terá sempre o resultado Y; (...)

(Nicolau Santos: A caminho de um falhanço colossal; in "Expresso")

Sr. Jornaleiro Nicoulau tenha calma que a procissão ainda vai no adro...

[LTCM]

"Não poupemos nas palavras. Um ano após ter tomado posse e definido uma estratégia que foi claramente mais longe do que aquilo que estava acordado com a troika, o Governo está à beira de um falhanço total em matéria do Orçamento do Estado.
(....)
Se fosse outro Executivo a protagonizar este falhanço, cairia o Carmo e a Trindade com acusações de incompetência e incapacidade para travar o despesismo do Estado. Ora perante um Governo que calculou que o IVA ia crescer 11,6% e está confrontado com uma descida de 2,8% até maio; com uma quebra nos impostos sobre veículos que estava prevista ser de 6,5% e já vai em 47% (!); com um recuo esperado de 2,1% no imposto sobre produtos petrolíferos, que ascende já a 8,4%; com um aumento no subsídio de desemprego de 23%, quando o Executivo apontava para 3,8%; e com uma quebra nas contribuições dos trabalhadores e empresas para a segurança social de 3%, quando se esperava apenas 1% - o que se pode dizer se não que se trata de um falhanço verdadeiramente colossal da equipa das Finanças e, em particular, do brilhantíssimo e competentíssimo ministro Vítor Gaspar?

(...) Este descalabro não resulta de alterações dramáticas da conjuntura internacional (...) Este descalabro resulta do profundo desconhecimento de como funciona a economia portuguesa, reduzida a uma folha de Excel onde qualquer medida X terá sempre o resultado Y; resulta da desvalorização ostensiva dos sucessivos sinais do estrangulamento financeiro das pequenas e médias empresas, devido à brutal travagem no crédito bancário; (...); e resulta ainda do autismo germânico do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, que nunca puseram em causa se seria possível fazer o ajustamento previsto no acordo com a troika, no tempo, com o financiamento e as condições que nos foram exigidas.

Diz-nos agora o ministro das Finanças que na análise da sua equipa, a economia portuguesa ainda não está em fase de exaustão fiscal. Se a esta afirmação juntarmos a do primeiro-ministro, que admite novas medidas de austeridade se necessárias, então só podemos recear que mais impostos venham a ser lançadas (sic) sobre o rendimento de famílias e empresas - a não ser que a troika nos dê mais tempo para cumprir o défice de 3% ou que aceite que receitas extraordinárias contem para o défice deste ano. Em qualquer caso, quando é mais que evidente como o garrote fiscal está a estrangular a economia e que mais impostos vão provocar ainda mais recessão e menos receita fiscal, é extraordinário que o primeiro-ministro e o ministro das Finanças insistam neste caminho. Já não é fé na receita, mas apenas a mais absoluta irracionalidade."

(Nicolau Santos: A caminho de um falhanço colossal; in "Expresso")

[tava3]

Aquele lambe botas comunistas, o pp, j´a est´a outra vez na china a tentar impingir os produtos portugueses. Qualquer dia, quando quiserem produtos de qualidade portugueses, como o bom azeite e bom vinho, sera so para alguns, porque o preço vai disparar. Vejam o que estava a acontecer com os preços dos medicamentos no caso "remedio santo", e isto era ilegal, agora imaginem negocios legais e com o patrocinio do governo.