OT - Deficit em 7,9%
gorgol Escreveu:
São links de notícias antigas, embora num já se refira 3,5%. Temos de considerar que o preço das emissões se tem reduzido. Os mercados gostam do rating do MEE, FMI e do FEEF. Eu gostava de ter uma tabela de outra fonte com as emissões e seu custo. No Expresso refere-se que a fonte destes dados é o Espirito Santo Research.
Gorgol,
De uma forma geral aprecio os teus comentários, parecem-me ser bem estruturados e com boa argumentação, independentemente de eu concordar com eles. Por isso não queiras tapar o sol com a peneira, não me parece ser o teu género...

Se leres a noticia até ao fim, verificarás que esses 3,5% são um valor de referencia e com o mecanismo de fixação das taxas dará um valor médio um pouco acima dos 4%, valor também coincidente com o referido pelo governo, no fim de 2011.
Se depois dessa data encontrares alguma noticia ou referencia que refira que estamos a pagar menos do que isso ou que houve alguma renegociação da taxa, coloca aqui o link.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:
Esta notícia do Público é de Novembro de 2011. Muito já mudou nas taxas desde essa altura, nomeadamente toda a renegociação grega. Eu copiei parte da informação do Expresso de Sábado. Depois de leres a notícia, poderás comentar com mais assertividade. Se estiver errada ou incompleta aceito, mas seria bom vir uma prova. Estão lá mais tranches, no total são € 54.000 milhões. Espero ser eu a ter razão para pagarmos menos e não para te contradizer. A questão da Merkel era uma observação minha, sem um destinatário concreto.
A taxa média inicial do nosso empréstimo da troika era ligeiramente acima dos 5%, depois com a renegociação do programa grego passou para os valores que referi.
Não tenho conhecimento que após a reestruturação da divida grega tenha existido uma redução da nossa taxa, até porque não é possível fazer muito sobre isso já que a taxa de juro que nos é aplicada pelo FEEF/UE tem por base a taxa de juro que se consegue nessas emissões com um spread mínimo, só para pagar as despesas administrativas.
Sobre provas, até agora eu sou o único que coloca as fontes que todos podem ler e criticar.
Não leio o Expresso há muitos anos porque deixei de reconhecer-lhe credibilidade.
algumas noticias sobre o tema:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
http://economico.sapo.pt/noticias/o-emp ... 18094.html
São links de notícias antigas, embora num já se refira 3,5%. Temos de considerar que o preço das emissões se tem reduzido. Os mercados gostam do rating do MEE, FMI e do FEEF. Eu gostava de ter uma tabela de outra fonte com as emissões e seu custo. No Expresso refere-se que a fonte destes dados é o Espirito Santo Research.
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mais_um Escreveu:artista Escreveu:mais_um Escreveu:Tem calma, primeiro as explicações. De qualquer forma é exigível a demissão imediata dos indivíduos.
Hummm, palpita-me que nem isso... até porque a acontecer isso concordo com o migluso que o provavelmente o Ministro das Finanças teria de ir a seguir, ou antes destes! Ao demiti-los estão a assumir um erro grave que não podem dizer que não tinham reparado nele!
Não sabes se ele é tido ou achado na contratação dos indivíduos. Pedir responsabilidades ao ministro faz sentido quando é uma decisão dele ou por questões politicas.
Bom se eles trabalham ao serviço do ministério das finanças ele será sempre o responsável número um. A não ser que o artigo esteja errado...
EDIT: Entretanto de "explicações" nicles...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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gorgol Escreveu:
Esta notícia do Público é de Novembro de 2011. Muito já mudou nas taxas desde essa altura, nomeadamente toda a renegociação grega. Eu copiei parte da informação do Expresso de Sábado. Depois de leres a notícia, poderás comentar com mais assertividade. Se estiver errada ou incompleta aceito, mas seria bom vir uma prova. Estão lá mais tranches, no total são € 54.000 milhões. Espero ser eu a ter razão para pagarmos menos e não para te contradizer. A questão da Merkel era uma observação minha, sem um destinatário concreto.
A taxa média inicial do nosso empréstimo da troika era ligeiramente acima dos 5%, depois com a renegociação do programa grego passou para os valores que referi.
Não tenho conhecimento que após a reestruturação da divida grega tenha existido uma redução da nossa taxa, até porque não é possível fazer muito sobre isso já que a taxa de juro que nos é aplicada pelo FEEF/UE tem por base a taxa de juro que se consegue nessas emissões com um spread mínimo, só para pagar as despesas administrativas.
Sobre provas, até agora eu sou o único que coloca as fontes que todos podem ler e criticar.
Não leio o Expresso há muitos anos porque deixei de reconhecer-lhe credibilidade.
algumas noticias sobre o tema:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
http://economico.sapo.pt/noticias/o-emp ... 18094.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:gorgol Escreveu:
Hoje o Expresso publica um balanço das medidas aplicadas e previstas no Memorando, na página 14 do Caderno Principal está um quadro com todas as emissões e taxas dos cupões das tranches.
Vou referir as mais baixas e a prazos até 5 anos (milhões)
01 de Junho 11 - 4,75 mil - taxa 2,75 - 5 anos
29 de junho 11 - 2,5 mil - taxa - 2,75 - 5 anos
21 de setembro 11 - 5 mil - taxa - 2,75 - 10 anos
12 jan 12 - 1,7 mil - taxa - 1,83 - 3 anos
04 de maio 12 - 2,7 mil - taxa - 2,75 - 10 anos
Quem puder ou quizer pode colocar aqui a tabela.
As tranches do FMI são a taxa variável, mas atualmente desta ordem de grandeza. Outras sãp prazos mais elevados como 20, 26, 30 anos com taxas mais elevadas mas sempre abaixo dos 3, 75%.
Precisamos de rodar a dívida toda para o MEE e FEEF. Não digam que a Merkel não está a ajudar.
Há várias coisas "erradas" no que escreveste, primeiro a taxa de cupão pode não ser a taxa de juro real, segundo colocar meia dúzia de emissões no meio de tantas emitidas não dá "informação" nenhuma, só baralha quem estiver menos atento.
É o actual governo que afirma que as taxa de juro do empréstimo da troika são as que eu referi.Os empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) têm uma duração média de 12 anos, a uma taxa de juro média de 4%. Já os empréstimos do FMI têm uma duração média de sete anos e três meses, e uma taxa de juro média de 5% – mas neste caso “a taxa de juro é variável, à qual acresce um ‘spread’ [diferencial] que depende do montante em dívida e pode chegar a perto de 400 [pontos base] depois dos três primeiros anos”, lê-se no documento das Finanças..
http://economia.publico.pt/Noticia/port ... ka-1522492
E eu não digo que a Merkel não está a ajudar, apenas constatei um facto indesmentível, que actualmente estamos a substituir divida por divida com taxa de juro superior ao que tínhamos nessas emissões.
Esta notícia do Público é de Novembro de 2011. Muito já mudou nas taxas desde essa altura, nomeadamente toda a renegociação grega. Eu copiei parte da informação do Expresso de Sábado. Depois de leres a notícia, poderás comentar com mais assertividade. Se estiver errada ou incompleta aceito, mas seria bom vir uma prova. Estão lá mais tranches, no total são € 54.000 milhões. Espero ser eu a ter razão para pagarmos menos e não para te contradizer. A questão da Merkel era uma observação minha, sem um destinatário concreto.
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De acordo, mas nota que de uma forma geral as pessoas fazem batota quando consideram que daí retiram um benefício (e mesmo sabendo que é incorrecto, não deixam de o fazer).
O vídeo coloca a ênfase no limite (ou no grau) de batota que cada pessoa considera moralmente aceitável, na variabilidade desse grau de pessoa para pessoa e nos factores externos que o podem influenciar.
Por outras palavras, as pessoas sabem que aldrabar é incorrecto, mas existe uma percepção pessoal de que o facto é tanto mais grave quanto maior é a dimensão da aldrabice. Roubar 1 dólar ou roubar 10 dólares não é visto como sendo igualmente grave - porquê? Porque a nossa consciência é afectada de forma diferente nas duas situações.
O que provoca repulsa no caso dos 'roubos' alegadamente praticados pelas elites tem muitas vezes a ver não só com o manifesto abuso que se torna possível pelos cargos que ocupam, mas também pelos montantes envolvidos.
O vídeo coloca a ênfase no limite (ou no grau) de batota que cada pessoa considera moralmente aceitável, na variabilidade desse grau de pessoa para pessoa e nos factores externos que o podem influenciar.
Por outras palavras, as pessoas sabem que aldrabar é incorrecto, mas existe uma percepção pessoal de que o facto é tanto mais grave quanto maior é a dimensão da aldrabice. Roubar 1 dólar ou roubar 10 dólares não é visto como sendo igualmente grave - porquê? Porque a nossa consciência é afectada de forma diferente nas duas situações.
O que provoca repulsa no caso dos 'roubos' alegadamente praticados pelas elites tem muitas vezes a ver não só com o manifesto abuso que se torna possível pelos cargos que ocupam, mas também pelos montantes envolvidos.
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Elias Escreveu:
Vê o vídeo acima e depois diz-me o que achas
Dois pontos que tem a ver com a nossa "discussão".
1º o comportamento das elites tem influência no comportamento dos restantes. (a questão do estudante-actor ser da universidade em questão ou não)
2º quem fazia "batota" sabia que o não devia fazer. (questão dos 10 mandamentos e do código de honra do MIT)
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:A maioria das pessoas vai reclamar, mas aposto que todas vão considerar o gesto condenável, até quem o fez, porque se cala.
Mas para acabar a "discussão" e não perdermos mais tempo, substituo "unanimidade" por "esmagadora maioria"![]()
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Não deixa de ser uma suposição.
Vê o vídeo acima e depois diz-me o que achas
É uma suposição como a tua.
Sobre o vídeo, está excelente, obrigado!

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mais_um Escreveu:A maioria das pessoas vai reclamar, mas aposto que todas vão considerar o gesto condenável, até quem o fez, porque se cala.
Mas para acabar a "discussão" e não perdermos mais tempo, substituo "unanimidade" por "esmagadora maioria"![]()
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Não deixa de ser uma suposição.
Vê o vídeo acima e depois diz-me o que achas

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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:garantidamente que terás uma reacção da maioria da pessoas.
Sem dúvida.
Mas maioria não é unanimidade. Era só este o meu ponto
A maioria das pessoas vai reclamar, mas aposto que todas vão considerar o gesto condenável, até quem o fez, porque se cala.
Mas para acabar a "discussão" e não perdermos mais tempo, substituo "unanimidade" por "esmagadora maioria"



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Já agora, a propósito de 'padrões morais', recomendo o visionamento desta excelente apresentação:
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Elias Escreveu: Quem 'dá o golpe' numa fila, por exemplo, é porque não acha mal estar a passar à frente dos outros.
Qual o fundamento para fazeres essa afirmação? No meu caso sempre que o tentaram fazer e foram chamados à atenção, recuaram e pediram desculpa, estavam "distraídos"....
É pq sabiam que o não deviam fazer, assim como quem rouba também sabe que o não deve fazer.
Elias Escreveu:
Mesma coisa: quem liberta tais químicos é porque não vê mal nenhum nisso. Nem todos temos os mesmos referenciais
Claro que não temos todos os mesmos referenciais, estares numa palestra e na assistência estarem a falar alto, não é ilegal mas incomoda quem está interessado, garantidamente que terás uma reacção da maioria da pessoas. Há princípios básicos de convivência que mudam de sociedade para sociedade, por vezes até dentro do mesmo país tens diferenças entre regiões.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mais_um Escreveu:Por exemplo estares num restaurante e passares à frente das pessoas que estão à espera de mesa.
Não sei em que te baseias para deduzir que a sociedade condena unanimemente. Quem 'dá o golpe' numa fila, por exemplo, é porque não acha mal estar a passar à frente dos outros.
mais_um Escreveu:E já que falei de restaurantes, por exemplo estares a comer num restaurante e começares a libertar flatulência ruidosa...![]()
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Mesma coisa: quem liberta tais químicos é porque não vê mal nenhum nisso. Nem todos temos os mesmos referenciais

Já ouviste falar de 'fudge factor'?
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tavaverquenao2 Escreveu:Nao te convenças disso, o seguro vai ganhar isto com maioria absoluta a brincar graças ao psd, nao por fazer grande oposiçao. O resultado vai ser tao mau que o taxi vai dar para os dois partidos.
Aquele que há meses dizia que havia folga orçamental?!?



E ontem num discurso ouvi-o disse que tinha avisado...



"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Elias Escreveu:
Eu acho que uma atitude dessas é condenável, independentemente de ser alguém das elites ou não.
As elites tem que dar o exemplo, até porque são que governa o país. o cidadão comum não, apenas tem que cumprir a lei.
Elias Escreveu:Podes elaborar?
A moldura penal para delitos deste tipo prevê uma pena que pode ir desde multa até três anos de cadeia
Elias Escreveu:Quais as situações em que é aceitável?
Não percebi pq perguntaste, não fui eu que o afirmei. Mas para mim nenhuma.
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Há comportamentos unanimemente condenáveis pela sociedade.
Isso é uma suposição, certo?
Quais os comportamentos que a sociedade condena unanimemente sem serem ilegais?
Por exemplo estares num restaurante e passares à frente das pessoas que estão à espera de mesa. E já que falei de restaurantes, por exemplo estares a comer num restaurante e começares a libertar flatulência ruidosa...



"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
gorgol Escreveu:
Hoje o Expresso publica um balanço das medidas aplicadas e previstas no Memorando, na página 14 do Caderno Principal está um quadro com todas as emissões e taxas dos cupões das tranches.
Vou referir as mais baixas e a prazos até 5 anos (milhões)
01 de Junho 11 - 4,75 mil - taxa 2,75 - 5 anos
29 de junho 11 - 2,5 mil - taxa - 2,75 - 5 anos
21 de setembro 11 - 5 mil - taxa - 2,75 - 10 anos
12 jan 12 - 1,7 mil - taxa - 1,83 - 3 anos
04 de maio 12 - 2,7 mil - taxa - 2,75 - 10 anos
Quem puder ou quizer pode colocar aqui a tabela.
As tranches do FMI são a taxa variável, mas atualmente desta ordem de grandeza. Outras sãp prazos mais elevados como 20, 26, 30 anos com taxas mais elevadas mas sempre abaixo dos 3, 75%.
Precisamos de rodar a dívida toda para o MEE e FEEF. Não digam que a Merkel não está a ajudar.
Há várias coisas "erradas" no que escreveste, primeiro a taxa de cupão pode não ser a taxa de juro real, segundo colocar meia dúzia de emissões no meio de tantas emitidas não dá "informação" nenhuma, só baralha quem estiver menos atento.
É o actual governo que afirma que as taxa de juro do empréstimo da troika são as que eu referi.
Os empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) têm uma duração média de 12 anos, a uma taxa de juro média de 4%. Já os empréstimos do FMI têm uma duração média de sete anos e três meses, e uma taxa de juro média de 5% – mas neste caso “a taxa de juro é variável, à qual acresce um ‘spread’ [diferencial] que depende do montante em dívida e pode chegar a perto de 400 [pontos base] depois dos três primeiros anos”, lê-se no documento das Finanças..
http://economia.publico.pt/Noticia/port ... ka-1522492
E eu não digo que a Merkel não está a ajudar, apenas constatei um facto indesmentível, que actualmente estamos a substituir divida por divida com taxa de juro superior ao que tínhamos nessas emissões.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
AutoMech Escreveu:A sorte do governo é não haver oposição a não ser os dislates do Soares, que já são levados tão a sério como os disparates do Otelo, e os tarados sindicalistas que se atiram para cima dos carros e que, honra lhes seja feita, nos proporcionam esses momentos de humor ao dizerem que foi em legitima defesa (em tempos de crise é sempre de louvar quem se presta gratuitamente a animar as hostes, agora que a selecção já regressou a casa).
Aliás, à falta de oposição já tem de ser a malta do PSD a invocar o Gonçalvismo. Ao que nós chegámos.
Nao te convenças disso, o seguro vai ganhar isto com maioria absoluta a brincar graças ao psd, nao por fazer grande oposiçao. O resultado vai ser tao mau que o taxi vai dar para os dois partidos.

Plan the trade and trade the plan
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Portugal não vai ter que tomar medidas adicionais para controlar o défice. Primeiro porque nunca chegará as 4,5%, logo ficar nos 6 ou 5 é igual. Segundo, porque as últimas medidas e as que se discutem serem avançadas ainda agravariam mais o défice.
Estou a observar uma nova bolha na economia Portuguesa: a bolha da emissão de obrigações nas empresas Portuguesas...
Estou a observar uma nova bolha na economia Portuguesa: a bolha da emissão de obrigações nas empresas Portuguesas...
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.01-07-2012 1:00:00
O Governo precisa de arrecadar mais 1,5 mil milhões de euros em impostos até Dezembro para conseguir atingir o objectivo do défice de 4,5 por cento imposto pela troika para 2012. Uma missão impossível.
Quem o afirma é o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que acrescenta: "A meta traçada para a receita fiscal em 2012 encontra-se seriamente comprometida devido ao comportamento desfavorável dos impostos indirectos."
O documento oficial da UTAO indica que "o objectivo definido para o corrente ano" só será alcançado se a receita fiscal vier "a registar uma melhoria homóloga de 1477 milhões de euros". Ou seja, mais 6,9% do que o obtido no mesmo período em 2011.
Os técnicos da unidade especializada da Assembleia da República explicam que esta maior exigência se deve ao "fraco desempenho dos impostos indirectos, cuja quebra até Maio ascendeu a 509 milhões de euros (- 5,7%)".
A necessidade de mais receita fiscal é, porém, considerada de muito difícil concretização. Segundo a UTAO, "ainda que se possa admitir uma melhoria no comportamento dos impostos indirectos ao longo dos próximos meses" em resultado "do aumento das taxas do IVA", não é de esperar que "seja suficiente para atingir o objectivo anual".
Nesse sentido, continua o relatório, "isso implicaria que, entre Junho e Dezembro, a receita daqueles impostos registasse uma recuperação extremamente significativa, correspondente a um aumento de 2,2 mil milhões de euros".
Conclusão: apesar de a receita dos impostos directos ter vindo a subir, graças à carga fiscal acrescida, isso não é considerado "suficiente para compensar o comportamento negativo dos impostos indirectos".
SEGURANÇA SOCIAL É RISCO PARA O DÉFICE
De acordo com o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a execução orçamental da Segurança Social "continua a constituir um dos maiores riscos para o cumprimento das metas definidas para 2012". Isto em resultado da "diminuição do excedente da Segurança Social em 428 milhões de euros". Em causa está o aumento da despesa com as prestações sociais – que cresceram 5,1% e se situam 3,9 pontos percentuais acima do previsto – e a diminuição das receitas "provenientes das contribuições sociais". Por isso mesmo, segundo os técnicos da UTAO, "a redução do défice do Estado foi insuficiente para compensar a diminuição do excedente da Segurança Social".
.AutoMech Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:A coisa começa a aquecer, agora cada vez que vao `a rua sao vaiados. So falta o pp, mas esse ´e mais escorregadio do que uma enguia.
A sorte do governo é não haver oposição a não ser os dislates do Soares, que já são levados tão a sério como os disparates do Otelo, e os tarados sindicalistas que se atiram para cima dos carros e que, honra lhes seja feita, nos proporcionam esses momentos de humor ao dizerem que foi em legitima defesa (em tempos de crise é sempre de louvar quem se presta gratuitamente a animar as hostes, agora que a selecção já regressou a casa).
Aliás, à falta de oposição já tem de ser a malta do PSD a invocar o Gonçalvismo. Ao que nós chegámos.
Vou gostar de ver o que escreve no futuro se um desses momentos de humor for alguém armado e desesperado por não ter condições para alimentar os filhos!!
E olhe que pelo que vi não é nada complicado, nem é preciso ver muitos filmes!
Já estou a sentir a despesa a aumentar na segurança dos políticos.
Para o meu amigo Migluso.

Ajustamento
JoaoMiranda, publicada em 30 Junho, 2012 at 17:35
Como é que se explica a queda das importações, do consumo e do PIB entre o 1º trimestre de 2011 e o 1º trimestre de 2012? Duas teorias outra vez:
1ª teoria: Isto é um exemplo do que acontece quando se aumentam os impostos. Se em vez de aumentar os impostos o governo tivesse cortado o défice em 6 mil milhões de euros apenas do lado da despesa as importações e o consumo continuariam aos níveis anteriores à chegada da troika. Aliás, Portugal não tem nem um problema de excesso de consumo sustentado pelo endividamento externo nem um problema de défice externo. Tudo o que é preciso é cortar a despesa pública em 6 mil milhões de euros e isso não vai afectar nem o consumo, nem as importações nem as receitas fiscais que se obtêm sobre o consumo e as importações.
2ª teoria: Antes da chegada da troika, os níveis de PIB, consumo e de importações eram artificialmente alimentados por um défice de 12 mil milhões de euros. Quando o Estado optou por cortar 6 mil milhões de euros ao défice este valor foi retirado à procura interna e o PIB, o consumo e as importações entraram em colapso. Note-se que o efeito agregado na procura interna de um corte no défice é sempre 6 mil milhões de euros. Se o corte for feito do lado da receita, os contribuintes perdem 6 mil milhões de euros e são forçados a baixar o consumo. Se o corte for feito do lado da despesa, o funcionários públicos, os pensionistas e os fornecedores do Estado perdem 6 mil milhões de euros e são forçados a baixar o consumo. Em qualquer dos caso, num ajustamento é inevitável que ocorra uma queda do PIB, do consumo e das importações. E se o consumo e as importações caem as receitas do Estado têm que cair.
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Você decide.
http://blasfemias.net/2012/06/30/ajustamento/
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