Fisco vai cobrar multas dos transportes públicos
JMHP Escreveu:Como que se a fuga ao fisco fosse sinonimo de pobreza...![]()
Não entendo porque motivo o Estado deve ser alvo de criticas quando legisla de modo a condenar a fuga ou evasão do pagamento de serviços.
Impunidade compensa?!
As multas ja existiam, o que ´e novo aqui ´e as finanças fazerem a cobrança, tal ´e o estado de necessidade de trocos. Isto porque a execuçao orçamental esta uma mer#@!! A conversa do: "eu tenho a certeza que vamos conseguir" esta a ir pelo cano.
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Stresszero Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:O que sera que eles vao penhorar pelo valor de um bilhete? Um porta chaves ou um corta unhas?
Aqueles que andam nos transportes e não pagam devem ter cá um património...
Como que se a fuga ao fisco fosse sinonimo de pobreza...

Não entendo porque motivo o Estado deve ser alvo de criticas quando legisla de modo a condenar a fuga ou evasão do pagamento de serviços.
Impunidade compensa?!

Blue Epsilon Escreveu:rmachado Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Isto mostra bem o desespero em que o governo se encontra.
Desespero? Eu diria que só quando se acabar com a sensação de impunidade é que as pessoas deixam de arriscar. E se souberem que facilmente os apanham deixam de tentar sequer...
A impunidade em Portugal existe mas exclusivamente para os desvios ou roubos de milhões.
Agora para o "povão"... não me parece.
E sim, quem não deve não teme. A "optimização" do sistema para sacar ao máximo continua. Aumento de receitas via multas, impostos e quejandos, qualquer coisa serve.
Achas que não?
Tirando a parte que é muito fácil "bater" nos mesmos..
Eu sei de casos onde isto aconteceu e que saiba não era nenhum milionário...

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BOas
Já agora pergunto, não sei se alguem me esclarece, mas será que o estado pode receber as facturas que eu tenho por receber e abater no IVA que costumo pagar, a mim dava-me jeito e acho que só assim alguém as teria de pagar, porque caso contrario nem as que tenho em litigio há mais de 4 anos as vou receber.
Já agora pergunto, não sei se alguem me esclarece, mas será que o estado pode receber as facturas que eu tenho por receber e abater no IVA que costumo pagar, a mim dava-me jeito e acho que só assim alguém as teria de pagar, porque caso contrario nem as que tenho em litigio há mais de 4 anos as vou receber.
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rmachado Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Isto mostra bem o desespero em que o governo se encontra.
Desespero? Eu diria que só quando se acabar com a sensação de impunidade é que as pessoas deixam de arriscar. E se souberem que facilmente os apanham deixam de tentar sequer...
A impunidade em Portugal existe mas exclusivamente para os desvios ou roubos de milhões.
Agora para o "povão"... não me parece.
E sim, quem não deve não teme. A "optimização" do sistema para sacar ao máximo continua. Aumento de receitas via multas, impostos e quejandos, qualquer coisa serve.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
alexandre7ias Escreveu:Isto mostra bem o desespero em que o governo se encontra.
Desespero? Eu diria que só quando se acabar com a sensação de impunidade é que as pessoas deixam de arriscar. E se souberem que facilmente os apanham deixam de tentar sequer...
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LedZeplin Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:Ao ponto que este governo chegou.
O fisco é uma máquina cega. Para cobrar 1 euro pode gastar 10 euros.
Ou eu não estou a ver bem.... ou então não sei...
"basta" que fique registada a multa, envia-se uma carta para pagar, não paga, quando tiver de receber IRS... tira-se a multa e só devolve o resto...
É assim tão complicado? Ou vão inventar uma forma estranha?
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Stresszero Escreveu:O ministério das finanças vai gastar recursos humanos a cobrar multas de 50(?) euros quando tem balúrdios de dívida fiscal a cobrar? Não seria melhor dedicarem-se à sua efectiva actividade? É só uma opinião.
Assumindo que a coisa está bem montada, não será preciso gastar recursos humanos na cobrança de multa (assumindo que não é contestada).
E julgo que será bem produtivo ter todo este tipo de cobranças centralizadas num só serviço, do que ter "n" entidades a tratar disso.
.Stresszero Escreveu:O ministério das finanças vai gastar recursos humanos a cobrar multas de 50(?) euros quando tem balúrdios de dívida fiscal a cobrar? Não seria melhor dedicarem-se à sua efectiva actividade? É só uma opinião.
Não pagamento de bilhetes aumentou
Fisco vai cobrar multas de quem anda nos transportes públicos sem bilhete
26.06.2012 - 11:08 Lusa
Foto: Rui Gaudêncio
Os ministérios da Economia e das Finanças estão a negociar a passagem para o Fisco da cobrança das multas aos utentes dos transportes que viajem sem bilhete.
A notícia, avançada na edição desta terça-feira do Diário Económico, foi confirmada à Lusa pelo Ministério da Economia, que sublinhou estar ainda a ser feito contactos entre os responsáveis.
De acordo com a mesma fonte, a intenção é reduzir as fraudes e a falta de pagamentos, seguindo um caminho já adoptado nos casos das multas relativas às taxas moderadoras e às portagens.
Segundo fonte do Ministério, tem-se registado um aumento das fraudes e do não pagamento de bilhetes para viajar em transportes públicos, sendo que “o IMTT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres] é um organismo regulador”, sem vocação natural para ser cobrador de dívidas.
O Diário Económico adianta que os dados do IMTT indicam que o número de multas passadas tem vindo a diminuir, mas que as empresas de transportes apresentam um aumento das taxas de fraude.
“As pessoas que não pagam [as multas] estão a fazer aumentar o preço às outras pessoas”, referiu a fonte do Ministério da Economia, lembrando que, actualmente, a empresa transportadora que cobrar a multa fica com 40% do valor, sendo os restantes 60% transferidos para o Estado.
Todas as medidas a favor de um sistema de cobranças de multas mais eficaz são positivas. Acho que centralizar tudo nas Finanças faz todo o sentido.
Quem não deve, não teme.
Pior mesmo só as situações onde as multas não são cobradas, são "esquecidas" ou arrastam-se em burocracias, situação que tira todo o carácter punitivo das mesmas, a quem não as pagam, e deixam no ar a ideia de "estúpido sou eu que paguei a multa", que as pessoas cumpridoras muitas vezes sentem.
Obviamente, assumindo que a coisa funciona bem e que todos os direitos de "contestação da multa" estejam assegurados.
Quem não deve, não teme.
Pior mesmo só as situações onde as multas não são cobradas, são "esquecidas" ou arrastam-se em burocracias, situação que tira todo o carácter punitivo das mesmas, a quem não as pagam, e deixam no ar a ideia de "estúpido sou eu que paguei a multa", que as pessoas cumpridoras muitas vezes sentem.
Obviamente, assumindo que a coisa funciona bem e que todos os direitos de "contestação da multa" estejam assegurados.
Acho bem!
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Fisco vai cobrar multas dos transportes públicos
Administração fiscal vai cobrar multas dos transportes públicos
António Costa e Paula Cravina de Sousa
26/06/12 00:05
Na Carris, nos cinco primeiros meses de 2012, foram multados 8.200 passageiros.
As Finanças vão passar a cobrar coercivamente multas passadas pelas empresas de transportes aos passageiros que viajem sem bilhete.
O Fisco vai passar a cobrar as multas passadas pelas empresas de transportes aos passageiros que viajem sem bilhete, apurou o Diário Económico junto de fonte do Ministério da Economia.
Depois de ficar responsável pela cobrança coerciva das multas das taxas moderadoras e de portagens, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai agora cobrar as multas que até aqui eram executadas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), ficando os devedores sujeitos a penhoras.
Actualmente, são as empresas de transportes como a Carris ou a Metro de Lisboa, por exemplo, que durante as acções de fiscalização passam as multas aos utilizadores sem bilhete válido ou validado. Se os passageiros não pagarem as multas junto das empresas, entra em cena oInstituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) que fica responsável pela cobrança. Agora, será o Fisco a fazê-lo. Com o mecanismo actual, se o pagamento for feito directamente à empresa, esta recebe 40% do valor da coima e o Estado os restantes 60%. Já se o IMTT tiver de agir, 20% vão para a empresa e os outros 20% para o instituto, sendo que o Estado fica sempre com 60% do valor da multa.
De acordo com dados do IMTT, o número de multas passadas tem vindo a diminuir: no ano passado registaram-se 49.937 multas, menos 12,4% do que em 2010. Este ano, e até à passada quinta-feira, tinham entrado 12.952 coimas. O mesmo não se pode dizer dos montantes pagos. Até 21 de Junho já tinham sido pagos 42,2 mil euros, quase tanto como em todo o ano anterior, em que os pagamentos atingiram os 53,3 mil euros. A discrepância tem a ver com o facto de haver multas em atraso que foram pagas este ano, mas cujo processo já tinha dado entrada no IMTT.
In Economico
António Costa e Paula Cravina de Sousa
26/06/12 00:05
Na Carris, nos cinco primeiros meses de 2012, foram multados 8.200 passageiros.
As Finanças vão passar a cobrar coercivamente multas passadas pelas empresas de transportes aos passageiros que viajem sem bilhete.
O Fisco vai passar a cobrar as multas passadas pelas empresas de transportes aos passageiros que viajem sem bilhete, apurou o Diário Económico junto de fonte do Ministério da Economia.
Depois de ficar responsável pela cobrança coerciva das multas das taxas moderadoras e de portagens, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai agora cobrar as multas que até aqui eram executadas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), ficando os devedores sujeitos a penhoras.
Actualmente, são as empresas de transportes como a Carris ou a Metro de Lisboa, por exemplo, que durante as acções de fiscalização passam as multas aos utilizadores sem bilhete válido ou validado. Se os passageiros não pagarem as multas junto das empresas, entra em cena oInstituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) que fica responsável pela cobrança. Agora, será o Fisco a fazê-lo. Com o mecanismo actual, se o pagamento for feito directamente à empresa, esta recebe 40% do valor da coima e o Estado os restantes 60%. Já se o IMTT tiver de agir, 20% vão para a empresa e os outros 20% para o instituto, sendo que o Estado fica sempre com 60% do valor da multa.
De acordo com dados do IMTT, o número de multas passadas tem vindo a diminuir: no ano passado registaram-se 49.937 multas, menos 12,4% do que em 2010. Este ano, e até à passada quinta-feira, tinham entrado 12.952 coimas. O mesmo não se pode dizer dos montantes pagos. Até 21 de Junho já tinham sido pagos 42,2 mil euros, quase tanto como em todo o ano anterior, em que os pagamentos atingiram os 53,3 mil euros. A discrepância tem a ver com o facto de haver multas em atraso que foram pagas este ano, mas cujo processo já tinha dado entrada no IMTT.
In Economico
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