Situação na Espanha - Tópico Geral
Moody’s cuts ratings on 28 Spanish banks by 1-4 notches
This was expected after the sovereign downgrade on June 13, it was also heavily rumored earlier today.
http://www.forexlive.com/blog/2012/06/2 ... 4-notches/
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Marco Martins Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:A Espanha vai aumentar o IVA de uma maneira geral (não é só para os produtos importados da Alemanha).![]()
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Nesse aspecto isso pode ser bom para Portugal... os preços dos produtos espanhóis sobem e poderão importar mais artigos portugueses...
Para além disso, os combustíveis na fronteira ficarão mais idênticos...
verdade, até pode ser bom. O problema é que espanha é o mais para onde exportamos mais...
Dom_Quixote Escreveu:A Espanha vai aumentar o IVA de uma maneira geral (não é só para os produtos importados da Alemanha).![]()
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Nesse aspecto isso pode ser bom para Portugal... os preços dos produtos espanhóis sobem e poderão importar mais artigos portugueses...
Para além disso, os combustíveis na fronteira ficarão mais idênticos...
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Marco Martins Escreveu:Parece que hoje vai haver novo corte de ratings de bancos espanhóis... por isso, e como a banca espanhola tem grande peso europeu, acho que será previsível que para a semana os grandes bancos europeus e os países mais expostos à banca espanhola voltem a ter os ratings cortados.
A banca espanhola com problemas não tem peso relevante Europeu (Caixas e bancos domésticos). E mesmos o Santander, o BBVA que têm grande peso na América Latina mas pequeno na Europa.
Por outro lado as Agências andam atrás dos acontecimentos. Então não há um pedido de resgate?
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Parece que hoje vai haver novo corte de ratings de bancos espanhóis... por isso, e como a banca espanhola tem grande peso europeu, acho que será previsível que para a semana os grandes bancos europeus e os países mais expostos à banca espanhola voltem a ter os ratings cortados.
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Fiasco das portagens em Espanha deixa buraco de 3800 milhões
O "fiasco" das autoestradas com portagem em Espanha, especialmente as "radiais" está a causar um grave problema às concessionárias que já acumularam um 'buraco' orçamental de 3.800 milhões de euros.
De acordo com uma notícia avançada esta segunda-feira pelo jornal "El País", nove das concessionárias estão já à beira da falência, por não conseguirem cumprir sequer os juros de dívidas que contraíram e o Governo espanhol está, por isso, a estudar "fórmulas de resgate" para evitar o fecho.
As notícias surgem numa altura em que o Governo regional de Madrid está a estudar a possibilidade de introduzir portagens em autoestradas atualmente sem esse custo como medida para reduzir o défice das contas regionais.
A informação, citada pelo "El País", está em documentos do próprio Ministério do Fomento espanhol que refere que as nove empresas concessionárias obtiveram em 2010 um lucro de exploração total de 49,5 milhões de euros.
Esse valor não é sequer suficiente para pagar os juros das dívidas, pelo que Madrid está a estudar eventuais soluções apenas dois anos depois do Estado ter já dado um empréstimo "vantajoso" para que pudessem continuar a sua atividade.
Caso avance qualquer solução estatal, este não seria o primeiro resgate de autoestradas em Espanha já que entre 1980 e 1983 o Estado teve que intervir em três concessões, fundando a Empresa Nacional de Autoestradas de Portagem (ENA) que só foi privatizada 20 anos depois.
O jornal refere-se, em particular, à situação atual das radiais de Madrid (R2, R3, R4 e R5), à autoestrada com portagem até ao aeroporto de Madrid, a que liga Ocaãa a La Roda e à de Alicante-Cartagena-Vera.
Projetos do segundo Governo de José María Aznar e que, segundo o "El País", "não cumpriram nem uma das suas previsões".
É o caso da R3 e R5, em Madrid, segundo José Antonio López Casas, diretor geral de Accesos de Madrid, a empresa que gere as duas autoestradas.
"Houve sobrecustos nas obras e nas expropriações. Tinha que ser feito um investimento de 640 milhões, mas acabou em 1.500. Além disso, o tráfego só alcançou os 35% do previsto", explicou.
Dos 40 mil veículos que se previa que poderiam utilizar a R3 apenas o fazem 13 mil e as receitas por portagens são apenas 22 milhões (menos de metade do estimado), segundo López Casas que se refere ainda a uma dívida de 666 milhões de euros com 40 bancos.
A R4 e AP36, controladas pela Ferrovial, somam uma dívida de mil milhões de euros com 20 bancos, sofrendo com menos 70% de tráfego do que o previsto.
O Ministério do Fomento admite já que duas das autoestradas "não são viáveis nem a curto nem a longo prazo", nomeadamente a Madrid-Toledo (em concurso de credores desde maio) e a que liga ao Terminal 4 do aeroporto Barajas em Madrid.
Esta tem uma dívida de 227 milhões e receitas de apenas 4,7 milhões.
A contribuir para o caos das autoestradas estão quer a falta de receitas quer o elevado custo das expropriações, que chegaram a disparar 600%.
Um dos exemplos é a R2 onde estavam previstos custos de expropriação de 40 milhões de euros que depois dispararam para mais de 430 milhões de euros.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... 46&page=-1
O "fiasco" das autoestradas com portagem em Espanha, especialmente as "radiais" está a causar um grave problema às concessionárias que já acumularam um 'buraco' orçamental de 3.800 milhões de euros.
De acordo com uma notícia avançada esta segunda-feira pelo jornal "El País", nove das concessionárias estão já à beira da falência, por não conseguirem cumprir sequer os juros de dívidas que contraíram e o Governo espanhol está, por isso, a estudar "fórmulas de resgate" para evitar o fecho.
As notícias surgem numa altura em que o Governo regional de Madrid está a estudar a possibilidade de introduzir portagens em autoestradas atualmente sem esse custo como medida para reduzir o défice das contas regionais.
A informação, citada pelo "El País", está em documentos do próprio Ministério do Fomento espanhol que refere que as nove empresas concessionárias obtiveram em 2010 um lucro de exploração total de 49,5 milhões de euros.
Esse valor não é sequer suficiente para pagar os juros das dívidas, pelo que Madrid está a estudar eventuais soluções apenas dois anos depois do Estado ter já dado um empréstimo "vantajoso" para que pudessem continuar a sua atividade.
Caso avance qualquer solução estatal, este não seria o primeiro resgate de autoestradas em Espanha já que entre 1980 e 1983 o Estado teve que intervir em três concessões, fundando a Empresa Nacional de Autoestradas de Portagem (ENA) que só foi privatizada 20 anos depois.
O jornal refere-se, em particular, à situação atual das radiais de Madrid (R2, R3, R4 e R5), à autoestrada com portagem até ao aeroporto de Madrid, a que liga Ocaãa a La Roda e à de Alicante-Cartagena-Vera.
Projetos do segundo Governo de José María Aznar e que, segundo o "El País", "não cumpriram nem uma das suas previsões".
É o caso da R3 e R5, em Madrid, segundo José Antonio López Casas, diretor geral de Accesos de Madrid, a empresa que gere as duas autoestradas.
"Houve sobrecustos nas obras e nas expropriações. Tinha que ser feito um investimento de 640 milhões, mas acabou em 1.500. Além disso, o tráfego só alcançou os 35% do previsto", explicou.
Dos 40 mil veículos que se previa que poderiam utilizar a R3 apenas o fazem 13 mil e as receitas por portagens são apenas 22 milhões (menos de metade do estimado), segundo López Casas que se refere ainda a uma dívida de 666 milhões de euros com 40 bancos.
A R4 e AP36, controladas pela Ferrovial, somam uma dívida de mil milhões de euros com 20 bancos, sofrendo com menos 70% de tráfego do que o previsto.
O Ministério do Fomento admite já que duas das autoestradas "não são viáveis nem a curto nem a longo prazo", nomeadamente a Madrid-Toledo (em concurso de credores desde maio) e a que liga ao Terminal 4 do aeroporto Barajas em Madrid.
Esta tem uma dívida de 227 milhões e receitas de apenas 4,7 milhões.
A contribuir para o caos das autoestradas estão quer a falta de receitas quer o elevado custo das expropriações, que chegaram a disparar 600%.
Um dos exemplos é a R2 onde estavam previstos custos de expropriação de 40 milhões de euros que depois dispararam para mais de 430 milhões de euros.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... 46&page=-1
richardj Escreveu:depois existe um problema maior, que é, afinal quanto é que tem de ser a ajuda? existem vários números, 40 mil milhões, 62 mil milhões, 100 mil milhões etc.. essa incógnita é que mata, porque só revela que o problema não está completamente quantificado, e como não está completamente quantificado, é de esperar o pior.
Já está relativamente bem quantificado. Claro que num banco com hipotecas tem de haver cenários em função da queda do preço das casas e evolução da crise.
Na situação atual são 23 mil milhões. Se o imobiliário cair mais 20% são necessários 62 mil milhões. Se a crise afundar(mais desempregados, mais falencias de empresas)e maior queda do imobiliário pode ir aos 100 mil milhões. Na Irlanda o imobiliário já está com uma queda de cercade 50%.
Não deixam de ser testes de stress.
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Marco Martins Escreveu:Há algo que nos parece estar a passar ao lado... se a Espanha pediu ajuda para a banca, porque motivo o Bankia (que seria um dos principais beneficiados) continua a descer?!?!?
Quando surgiram declarações de que a Espanha deveria deixar cair algumas caixas, será que se referiam ao Bankia? Se assim for, para quem será a ajuda dos 100MM?!?!?
marco é um claro sinal de fraqueza. Vé lá, uma empresa, conseguiu que, com uma ajudinha do estado, alguém lhe empresta-se dinheiro. Grande banco hum...
depois existe um problema maior, que é, afinal quanto é que tem de ser a ajuda? existem vários números, 40 mil milhões, 62 mil milhões, 100 mil milhões etc.. essa incógnita é que mata, porque só revela que o problema não está completamente quantificado, e como não está completamente quantificado, é de esperar o pior. Ao estilo do BPN, primeiro são 800 milhões, depois são precisos mais 500 milhões, depois afinal passado um ano são precisos mais 2,2 mil milhões etc...
Depois, para alem disso tudo, está a situação do banco em si, que tipo de activos tem, etc. E o bankia está cheio de imobiliário cujas imparidades são as que levam ao pedido de ajuda.
A acção cai porque as perspectivas futuras de curto e médio prazo são de que o mercado imobiliário não dar uma reviravolta, pelo que esses activos vão continuar a presar no banco...
Espanha pode impor perdas aos accionistas e obrigacionistas da banca
22 Junho 2012 | 15:21
Os deputados espanhóis estão a analisar a possibilidade de obrigarem os investidores que detenham acções e dívida júnior na banca a absorverem perdas nos casos de reestruturação.
A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita uma fonte com conhecimento deste plano.
Esta partilha de encargos faz parte das condições que estão a ser negociadas com a União Europeia, no âmbito de um resgate à banca espanhola que pode ascender até 100.000 milhões de euros, referiu a mesma fonte, que pediu anonimato.
Sublinhe-se que a dívida sénior é a dívida que tem prioridade de pagamento sobre qualquer outro tipo de dívida, aquando de pagamentos ou em caso de incumprimento. Já a dívida júnior, vulnerável em caso de ‘haircut' (desconto), está subordinada as todas as dívidas e é a última a ser paga.
Os depositantes que tenham comprado instrumentos subordinados, como acções preferenciais, poderão estar parcialmente protegidos das perdas, através de um plano de compensação que está a ser ponderado, disse a mesma fonte à Bloomberg.
A partilha de custos com os investidores foi uma medida tomada também pela Irlanda aquando da ajuda da troika ao seu sector bancário [mas que implicou um resgate do país]. A Irlanda angariou cerca de 15 mil milhões de euros (correspondentes a cerca de 10% do seu PIB) desde 2009 através desta medida de envolvimento nas perdas depois do desmoronamento do mercado imobiliário ter afundado o sector financeiro, lembra a agência noticiosa.
Em 2010, a Irlanda introduziu legislação de emergência, permitindo ao Estado impor perdas sobre os detentores de acções da banca e de obrigações júnior no mesmo sector. O país ainda tentou envolver também os detentores de obrigações sénior, mas o BCE rejeitou devido ao receio de que isso pudesse minar a confiança no sistema financeiro.
Segundo o ministro espanhol da Economia e das Finanças, Luis de Guindos, Espanha enviará na segunda-feira a carta com o pedido oficial de ajuda à sua banca. O pacote de resgate ao sector financeiro do país deverá estar concluído a 9 de Junho, declarou ontem o vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelos Assuntos Económicos, Olli Rehn.
Os resultados da avaliação à banca espanhola por parte de duas consultoras independentes, a Roland Berger e a Oliver Wyman, foram ontem apresentados: as instituições financeiras espanholas sob maior “stress” vão precisar de um mínimo de 16.000 milhões ou um máximo de 62.000 milhões de euros consoante se concretize o cenário benigno ou adverso previsto.
Recorde-se que o relatório do Fundo Monetário Internacional relativo aos “testes de stress” realizados às instituições financeiras de Espanha foi apresentado no dia 8 deste mês, tendo o FMI dito que as necessidades de recapitalização estão compreendidas entre 40 e 60 mil milhões de euros.
Os 14 grupos bancários analisados foram o BFA-Bankia, Bankinter, BBVA & Unnim, Banco Mare Nostrum (BMN), Caixabank & Civica, Catalunyacaixa, Ibercaja & Caja3 & Liberbank, Kuxtabank, NovacaixaGalicia, Popular & Pastor, Sabadell & CAM, Santander, Unicaja & CEISS e Banco de Valencia .
A maioria das necessidades está concentrada nas entidades nacionalizadas ou em vias de o serem (Bankia, Catalunya Caixa, Novacaixagalicia e Banco de Valencia), segundo os resultados das duas auditoras. Hoje a agência de notação financeira Fitch cortou o “rating” do BMN, do Liberbank e do Banco de Castilla-La Mancha (CLM) para “lixo”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=564149
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Marco Martins Escreveu:Há algo que nos parece estar a passar ao lado... se a Espanha pediu ajuda para a banca, porque motivo o Bankia (que seria um dos principais beneficiados) continua a descer?!?!?
Quando surgiram declarações de que a Espanha deveria deixar cair algumas caixas, será que se referiam ao Bankia? Se assim for, para quem será a ajuda dos 100MM?!?!?
Para os outros (ainda) considerados viáveis: Santander, BBVA, Popular, NovaCaixa Galicia...
Há algo que nos parece estar a passar ao lado... se a Espanha pediu ajuda para a banca, porque motivo o Bankia (que seria um dos principais beneficiados) continua a descer?!?!?
Quando surgiram declarações de que a Espanha deveria deixar cair algumas caixas, será que se referiam ao Bankia? Se assim for, para quem será a ajuda dos 100MM?!?!?
Quando surgiram declarações de que a Espanha deveria deixar cair algumas caixas, será que se referiam ao Bankia? Se assim for, para quem será a ajuda dos 100MM?!?!?
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Ulisses Pereira Escreveu:Marco, mas nem fazia sentido que a Espanha emprestasse dinheiro se nem para eles têm...
Um abraço,
Ulisses
Certo! Porém se o que a Espanha teve não é um resgate, então estarão obrigados a participar noutros resgates que existam.
O que quis dizer entre-linhas é que se Espanha não poder participar na ajuda a outros países, cada vez mais os países "dito ricos" tenderão a arcar com as ajudas o que poderão ver o seu rating reduzido. Por exemplo, neste cenário Itália terá de ajudar Espanha e consequentemente terá o seu rating reduzido porque ficará numa situação mais frágil devido a um "gasto" que não estava considerado nas suas contas!!!
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Daqui a pouco toda a europa está contagiada a e descer...
Das duas uma, ou a Espanha terá regras apertadas como os outros ou os outros países levantam problemas maiores à Europa.
Se o Chipre está para pedir ajuda, quais as condições que irá ter?
Se um próximo país pedir ajuda que condições terá?
Será que com esta ajuda, Espanha deixa de ficar obrigada a ajudar os outros países, à semelhança daqueles que estão com a Troika?
Das duas uma, ou a Espanha terá regras apertadas como os outros ou os outros países levantam problemas maiores à Europa.
Se o Chipre está para pedir ajuda, quais as condições que irá ter?
Se um próximo país pedir ajuda que condições terá?
Será que com esta ajuda, Espanha deixa de ficar obrigada a ajudar os outros países, à semelhança daqueles que estão com a Troika?
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BBVA: Instituições que não são viáveis "terão de desaparecer"
14 Junho 2012 | 17:07
Num discurso alinhado com o da Comissão Europeia, o presidente do BBVA defendeu que os bancos que não sejam viáveis devem ser extintos. Quanto à ajuda à banca espanhola por parte da Europa, Francisco González sustenta que deve funcionar como um "ponto de inflexão para dissipar as dúvidas sobre a saúde do sistema financeiro".
Primeiro foi a Comissão Europeia a sublinhar que os bancos não podem ser todos salvos.
O organismo comunitário, de acordo com o “El Mundo” deu assim a entender que uma das exigências que a Espanha poderá ter de cumprir - em troca dos 100 mil milhões de euros para sanear a banca - é o encerramento de instituições financeiras que não ponham em causa a estabilidade económica.
Praticamente de seguida, apenas com um intervalo de horas, é a vez do presidente do BBVA, Francisco González, defender a mesma linha de pensamento. As instituições que não são viáveis deverão desaparecer, apontou Francisco González, citado pelo jornal espanhol “Cinco Días”.
O presidente de um dos maiores bancos espanhóis sublinhou que “o grande problema” do sistema financeiro espanhol reside “nas caixas” e é necessário distingui-las e “identificar as que não são viáveis” e que “terão de desaparecer”.
O presidente do BBVA apontou ainda o dedo à regulação do sistema bancário espanhol. De acordo com o jornal, o responsável salientou que a crise acabou por demonstrar comportamentos “errados, imprudentes e fraudulentos” em muitas entidades bancárias.
González destacou ainda que, durante este período, houve “deficiências importantes” no campo da regulação e da supervisão do sistema financeiro e que é necessário corrigi-las de forma que a credibilidade perdida possa ser reconquistada.
“Se as coisas forem bem-feitas”, a crise “pode ser uma oportunidade de construir um euro mais forte”, salientou ainda o presidente do BBVA.
Sobre a ajuda financeira à banca espanhola aprovada pelos ministros das Finanças do euro (Eurogrupo), o responsável apontou que esta deve ser vista como um ponto de viragem nas dúvidas existentes sobre a saúde do sistema financeiro espanhol.
“A notícia da semana passada, sobre a ajuda europeia a várias entidades, cujos detalhes estão ainda por conhecer, assim como os decretos reais de 2012, devem ser o ponto de inflexão para dissipar as dúvidas sobre a saúde do sistema financeiro espanhol como um todo”, defendeu.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=562485
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Em junho de 2012, a UE continua totalmente à deriva e sem resolver o problema de base que continua a arrastar os países para o abismo.
A Irlanda, a Grécia, Portugal e Espanha, sem sombra de dúvida, que tinham/têm problemas estruturais graves.
Contudo, todos estes países, viram os seus problemas significativamente potenciados pelas debilidades da UE.
E a questão de fundo, é que a Europa ao fim de 4 anos, continua a demonstrar total incapacidade para identificar o real problema e determinar soluções eficazes.
Politicamente, a UE desapareceu, os Tratados foram directamente para o lixo, a maioria dos políticos europeus descartou-se das suas responsabilidades europeias (portugal é um belo exemplo) na tomada de decisões estruturais e por isso estamos como estamos.
Mas a crise avança cada vez mais para o interior da Europa e quando começar a afectar significativamente a Alemanha, as decisões serão tomadas.
A Irlanda, a Grécia, Portugal e Espanha, sem sombra de dúvida, que tinham/têm problemas estruturais graves.
Contudo, todos estes países, viram os seus problemas significativamente potenciados pelas debilidades da UE.
E a questão de fundo, é que a Europa ao fim de 4 anos, continua a demonstrar total incapacidade para identificar o real problema e determinar soluções eficazes.
Politicamente, a UE desapareceu, os Tratados foram directamente para o lixo, a maioria dos políticos europeus descartou-se das suas responsabilidades europeias (portugal é um belo exemplo) na tomada de decisões estruturais e por isso estamos como estamos.
Mas a crise avança cada vez mais para o interior da Europa e quando começar a afectar significativamente a Alemanha, as decisões serão tomadas.
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AutoMech Escreveu:Atenção que isto não vem de um analista, mas sim de um vice presidente da Comissão Europeia.Comissão Europeia propõe deixar cair bancos espanhóis não sistémicos (act.)
ainda não tiveram foi coragem de chamar os bancos e atribuir-lhes as responsabilidades pois foram eles que juntamente com os politicos os responsáveis pelos desastres em Portugal,na Grecia na Irlanda, em Espanha e ..e....em Itália e....
Qual a diferença entre a Grécia que mentiu sobre as contas publicas e os bancos Espanhóis que mentiam nos seus balanços?
Agora vem a Alemanha com esses cenários.
Ontem foi a Srª Merkel que veio dizer que a Alemanha não está disponível para continuar a ajudar os países em situação difícil
Pois é..., já não fazem aquelas grandes compras no mercado alemão como faziam recentemente
Será que os pequenos países, (os "pigs") não estariam já em situação difícil quando lhes pretendiam fazer aquisições para os TGVês & cª?
Quando era tudo à grande, quando estavam a vender os submarinos à Grécia e a Portugal a Alemanha não tinha já conhecimentos da crise que por aí andava?
Ontem este parlamentar inglês disse o que muitos não gostaram
http://www.dailymail.co.uk/debate/article-2158835/Going-Viral-Nigel-Farage-slams-incompetent-Mariano-Rajoy-warns-Euro-Titanic-hit-iceberg.html?ito=feeds-newsxml
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Essas dos Bancos e de morrer a rir. O Bankia que eu saiba resulta da fusão de uns poucos de bancos sem "risco sistemico" . Ora como agira estão todos juntos o risco ja é "sistemico". Lol
Ainda ninguem me respondeu qanto dinheiro saiu de espanha nos ultimos tempos.
Na Grecia ja foram muitos milhares de milhoes.
Ainda ninguem me respondeu qanto dinheiro saiu de espanha nos ultimos tempos.
Na Grecia ja foram muitos milhares de milhoes.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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A única culpa dos eleitores foi deixarem se iludir por falsas promessas de uma classe politica medíocre sem visão de futuro que foi deixando a porta aberta para que outro a feche.gorgol Escreveu:bar38 Escreveu:
Quando digo vitimas .
Refiro me a vitimas das políticas e dos políticos desta europa que teimam em não querer perceber a gravidade da situação, e servem apenas interesses partidários e que trabalham apenas para sondagens .
Os mercados são apenas a comsequência.
Onde tu vês Europa eu vejo Espanha e espanhois. São os espanhois que ecolhem os politicos e são eles que "exigem" estas politicas para as suas regiões e respetivas benesses.
Como em Portugal quem "exigiu" as scuts, a saúde e educação gratuita, os spreads baixos na habitação e boas avaliações, o aumento de FP´s em ano de eleições? A responsabilidade é tanto das pessoas como dos politicos e das repetivas instituições.
Ninguém é vitima são todos culpados. Os menos responáveis são os politicos europeus. Claro que dá jeito dar porrada na Merkel!
Não esquecendo de quem durante anos promoveu o crédito ao imobiliário com crédito bonificado a habitação ou na vizinha espanha com instrumentação politica das cajas.
Quanto a' senhora merkel desculpa me a expressão, mas coitada, ainda não percebeu que esta a acender o rastilho que lhe há de chegar ao cu.
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Atenção que isto não vem de um analista, mas sim de um vice presidente da Comissão Europeia.
Comissão Europeia propõe deixar cair bancos espanhóis não sistémicos (act.)
14 Junho 2012 | 14:01
Instituições financeiras em apuros que não sejam essenciais para o sistema bancário não devem ser resgatadas, diz alto responsável europeu. O comissário Almunia também afirma que não é caso para levar as mãos à cabeça se fecharem alguns bancos. Mas Banco de Espanha já veio dizer que não liquida nenhum dos três bancos nacionalizados.
“Não temos de salvar todos os bancos”, declarou hoje um alto funcionário europeu ao “El Mundo”, aludindo a uma exigência que a Comissão Europeia fará a Espanha em troca do empréstimo de 100.000 milhões de euros para sanear a banca: o encerramento das entidades problemáticas cuja queda não desestabilize a economia.
“Há casos em que será preciso liquidar entidades”, declarou o alto funcionário ao jornal espanhol. A União Europeia quer “evitar ao máximo que se utilize dinheiro público”, de modo que “se houver entidades que devem cair, cairão”, acrescentou.
Neste âmbito, prossegue a mesma fonte, nenhum banco com problemas receberá ajuda enquanto não apresentar um plano de reestruturação que garanta a sua viabilidade futura sem subvenções e que limite as distorções em matéria de concorrência.
Para comprovar a sua viabilidade, os bancos que pedirem fundos públicos deverão pagar uma taxa de juro de pelo menos 8,5%, diz o “El Mundo”, referindo que este juro “quase proibitivo” é levar a que os bancos tentem recapitalizar-se através do financiamento nos mercados, com a venda de activos ou fusões.
Na mesma linha, o comissário europeu da Concorrência, Joaquín Almunia, insistiu que depois da reestruturação bancária decorrente da ajuda europeia, o sector poderá perder alguns bancos. Se isso acontecer, “não é caso para levar as mãos à cabeça”, pois é preferível a “liquidação ordenada” de uma entidade que não cumpra os “mínimos exigíveis”, declarou aquele responsável, citado também pelo “El Mundo”.
“Almunia assinalou que o normal, depois da injecção de ajuda por parte da Europa, é que haja mais fusões, ou as denominadas ‘fusões frias’, que consistem em acordos entre entidades – processos que diz terem registado ‘grandes avanços nos últimos anos’”, escreve o mesmo jornal.
Estas declarações foram feitas horas depois de banco central espanhol ter desmentido a sua teoria, avançada pela Reuters, de que um dos três bancos nacionalizados – Catalunya Banc, Novagalicia e Banco de Valencia – possa ter de ser liquidado.
“No que diz respeito às várias notícias surgidas nos meios de comunicação, o FROB [Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária, dependente do supervisor da banca] comunica que não tem previsto (…) liquidar nenhuma entidade de crédito sob a sua administração ou controlo”, refere o comunicado, acrescentando que continuará a levar a cabo a reestruturação ordenada destas entidades.
Recorde-se que o Estado detém 90% do capital destas três instituições financeiras, depois de ter injectado 1.718 milhões de euros no grupo de ‘cajas’ catalãs, 1.000 milhões de euros no banco valenciano e 2.465 milhões no grupo galego.
Ontem, reporta a Reuters, Almunia disse que Espanha poderá ter de deixar cair um dos três bancos resgatados, advertindo que a liquidação de um banco poderá ser preferível se os custos para o salvar forem demasiado elevados para os contribuintes.
O Ministério espanhol da Economia também já respondeu a Joaquín Almunia, dizendo que não pretende liquidar banco algum. Um porta-voz do referido Ministério declarou que o governo continuará a seguir o seu plano de sanear, recapitalizar e privatizar todos os bancos que tenham sido resgatados pelo Estado, sublinha a Reuters.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=562453
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A chanceler alemã criticou a "década irresponsável" vivida no país, mas sublinhou que o governo de Mariano Rajoy está a tomar decisões com "valentia".
Angela Merkel disse hoje, no Parlamento em Berlim, que a actual crise que Espanha está a viver foi consequência de uma “década irresponsável”, refere o “Cinco Días”.
A chanceler alemã lançou assim uma dura crítica aos excessos do país no passado e atacou a falta de reflexos e a forma de reagir quando a crise da dívida teve início, sublinha o jornal espanhol. Além disso, insistiu que as ajudas que Espanha pedir para recapitalizar a banca implicam “condições” para o sector.
Merkel mostrou-se também descontente com os testes de stress levados a cabo pela autoridade reguladora do sector na Europa – European Banking Authority (EBA), considerando que foram um “fracasso”, uma vez que muitas entidades financeiras passaram nos testes e depois mostraram estar em apuros.
“Os testes de stress foram um fracasso”, sublinhou, citada pelo “Cinco Días”, ao mesmo tempo que reclamou mais poderes para o Banco Central Europeu na supervisão bancária.
Apesar das críticas, a chanceler considera que o governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy, “está a tomar decisões com valentia” e assegurou que Espanha pode contar “com a solidariedade” da Alemanha e do resto da Europa.
Para Merkel, que continua a rejeitar a ideia das Eurobonds [por considerar que uma colectivização da dívida seria absolutamente contraproducente”], a crise da dívida na Zona Euro será tema prioritário na cimeira do G-29 que decorre nos dias 18 e 19 deste mês no México, refere a mesma fonte.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=562375
Angela Merkel disse hoje, no Parlamento em Berlim, que a actual crise que Espanha está a viver foi consequência de uma “década irresponsável”, refere o “Cinco Días”.
A chanceler alemã lançou assim uma dura crítica aos excessos do país no passado e atacou a falta de reflexos e a forma de reagir quando a crise da dívida teve início, sublinha o jornal espanhol. Além disso, insistiu que as ajudas que Espanha pedir para recapitalizar a banca implicam “condições” para o sector.
Merkel mostrou-se também descontente com os testes de stress levados a cabo pela autoridade reguladora do sector na Europa – European Banking Authority (EBA), considerando que foram um “fracasso”, uma vez que muitas entidades financeiras passaram nos testes e depois mostraram estar em apuros.
“Os testes de stress foram um fracasso”, sublinhou, citada pelo “Cinco Días”, ao mesmo tempo que reclamou mais poderes para o Banco Central Europeu na supervisão bancária.
Apesar das críticas, a chanceler considera que o governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy, “está a tomar decisões com valentia” e assegurou que Espanha pode contar “com a solidariedade” da Alemanha e do resto da Europa.
Para Merkel, que continua a rejeitar a ideia das Eurobonds [por considerar que uma colectivização da dívida seria absolutamente contraproducente”], a crise da dívida na Zona Euro será tema prioritário na cimeira do G-29 que decorre nos dias 18 e 19 deste mês no México, refere a mesma fonte.
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