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Caldeirão da Bolsa

Situação na Grécia - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 17/6/2012 19:43

jrnabolsa Escreveu:E que tal acabar com as forças armadas? Tudo é possível. Das duas uma, ou se mantêm os militares e se renovam os meios, ou se acaba de vez com as forças armadas. Se eu tenho um carro com 50 anos, não posso estar à altura de quem tem carros novos, já não digo topos de gama...portanto, mais uma vez, é uma questão de escolha. Parece-me, sinceramente, que a altura da compra dos submarinos não foi a melhor, mas que era inevitável, lá isso era. Ou então, tal como referi, acabe-se com as FA, mais propriamente com a marinha....de referir que com uma frente mar como temos, não me parece a melhor opção. Já agora, só por referendo é que me parece democrática a decisão. Cumpts


Deve existir FA, profissionalizadas, com os meios estritamente necessários para:

-execução das nossas obrigações internacionais,
-enfrentar ameaças plausíveis à nossa soberania

e adequadas à riqueza produzida pelo país.
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por mais_um » 17/6/2012 19:35

Dom_Quixote Escreveu:
mais_um Escreveu:Os submarinos e metade dos f-16(aqueles que nunca voam e que provavelmente só foram comprados para alguém ganhar a "comissãozinha"...) podem ser vendidos que não compromete a defesa nacional.


Já agora, o que é que não pode ser vendido por comprometer a defesa nacional?


Portugal é um pais pequeno sem capacidade para se defender sozinho de ameaças externas de outros Estados (como outros por essa Europa)por isso é membro da NATO.

Ao ser membro da NATO implica direitos e deveres, e na lista de deveres é obrigado a ter determinadas forças/equipamentos, esses não podes vender ou desmobilizar.

Portugal tem das maiores ZEE e é responsável pelas operações de busca e salvamento na sua ZEE, para as efectuar tem que ter equipamento apropriado, também não há volta a dar a isso.

Em relação ao restante, é uma mistura entre o "nice to have", corporativismo a funcionar (se há menos equipamento/unidades há menos vagas para oficiais superiores) e lobbys para ganhar dinheiro.
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por jrnabolsa » 17/6/2012 19:27

E que tal acabar com as forças armadas? Tudo é possível. Das duas uma, ou se mantêm os militares e se renovam os meios, ou se acaba de vez com as forças armadas. Se eu tenho um carro com 50 anos, não posso estar à altura de quem tem carros novos, já não digo topos de gama...portanto, mais uma vez, é uma questão de escolha. Parece-me, sinceramente, que a altura da compra dos submarinos não foi a melhor, mas que era inevitável, lá isso era. Ou então, tal como referi, acabe-se com as FA, mais propriamente com a marinha....de referir que com uma frente mar como temos, não me parece a melhor opção. Já agora, só por referendo é que me parece democrática a decisão. Cumpts
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por Dom_Quixote » 17/6/2012 19:14

mais_um Escreveu:Os submarinos e metade dos f-16(aqueles que nunca voam e que provavelmente só foram comprados para alguém ganhar a "comissãozinha"...) podem ser vendidos que não compromete a defesa nacional.


Já agora, o que é que não pode ser vendido por comprometer a defesa nacional?
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por mapaman » 17/6/2012 19:11

A crise das dívidas soberanas na zona euro é a mais grave da história da UE e países como a Grécia, Irlanda, Portugal – e agora Espanha – são hoje os ‘maus alunos’ da Europa. São o exemplo a não seguir e alvos de um acrónimo (PIGS, ‘porcos’ em inglês) escolhido para descrever este grupo de economias que sofrem de fraco crescimento, desemprego elevado, bancos endividados e governos pouco responsáveis na gestão das contas públicas.
Mas até há poucos anos, a 'Grécia' ou os 'periféricos' da UE eram os que são vistos como exemplares hoje: Alemanha, Suécia, Finlândia ou Holanda. Entre 1995 e 2004, os germânicos eram o alvo de chacota da Europa com uma economia estagnada e um desemprego de quase 10%, quando a restante UE crescia 3 a 4% ao ano. O sistema financeiro nórdico, por seu lado, faliu nos anos 90 devido à especulação imobiliária e o excessivo crédito (num caso semelhante ao irlandês e espanhol) com consequências desastrosas para a economia.

Estas crises, todas elas de carácter estrutural, levaram cerca de dez anos a resolver com 'instrumentos' conhecidos: medidas de austeridade, resgate de bancos e reestruturações de dívida.

A Alemanha viveu praticamente estagnada nos finais da década de 90 e sobretudo nos primeiros anos do euro com a economia a crescer abaixo de 1%, desemprego acima de 10% em vários anos e uma indústria que estava a ser ultrapassada por norte-americanos e japoneses. Muitas das regiões alemãs estavam igualmente em insolvência.

Face a este cenário, o Governo de esquerda de Gerhard Schröder iniciou um programa de austeridade e reformas estruturais que seria o mais violento no país desde o final da guerra com elevados custos sociais: corte para metade da duração do subsídio de desemprego, redução dos encargos com a saúde, aumento da idade da reforma para 67 anos, congelamento de pensões por dois anos, entre outras.

O boom germânico viria só após 2005 com o crescimento das exportações para a zona euro que importava em massa produtos (entre tecnologia e automóveis) com o crédito barato e a nova moeda europeia. Em 2000, as vendas ao exterior alemãs representavam 30% da economia, hoje são quase 50% do PIB.

Antes da Irlanda ou Espanha, Suécia e Finlândia sofreram no início dos anos 90 uma crise financeira que fez falir todo o sistema financeiro. As razões são as de sempre neste tipo de crises: liberalização dos mercados financeiros acompanhada de supervisão deficiente que permitiu concessão de crédito excessivo e criação de 'bolhas' – nos países nórdicos também no sector imobiliário.

A crise levou à falência de inúmeros bancos e as duas economias viveram uma recessão com dimensões semelhantes às da Grécia ou Portugal. Na Finlândia, a economia esteve em recessão quatro anos (1990 a 1993), um período em que o PIB contraiu 14% e o desemprego jovem atingiu 31,5%. Na Suécia, as ajudas à banca fizeram o défice orçamental atingir os dois dígitos entre 1991 e 97 com um pico nos 12% do PIB.

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por mais_um » 17/6/2012 19:07

PMACS Escreveu:
Os submarinos do Portas/Guterres sempre os podemos vender, assim como fragatas, f-16 e acabamos com a defesa nacional, podemos tornar-nos num protectorado espanhol.


Os submarinos e metade dos f-16(aqueles que nunca voam e que provavelmente só foram comprados para alguém ganhar a "comissãozinha"...) podem ser vendidos que não compromete a defesa nacional.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1905051
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por Texano Bill » 17/6/2012 18:43

Se estes resultados se mantiverem temos condições para um governo ND+Pasok com 159 deputados (53% parlamento).
Anexos
sondagem.JPG
ultima sondagem
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Re: é por essas e por outras que Portugal está como está

por PMACS » 17/6/2012 18:17

MõesBalula Escreveu:
PMACS Escreveu:
mapaman Escreveu:Uma moeda têm sempre dois lados,é só escolher aquele que mais se gosta.Quando tiver a pagar impostos lembre-se dos submarinos do Portas e da imensa utilidade para Portugal de tal compra a ser paga em suaves prestações mensais.

Mas nada disto importa desde que a selecção vença e o futebol continue a inundar,até á nausea tudo o que é televisão e jornal neste País.




Os submarinos do Portas/Guterres sempre os podemos vender, assim como fragatas, f-16 e acabamos com a defesa nacional, podemos tornar-nos num protectorado espanhol.
Quanto à selecção nacional, é só mudar de canal!


A facilidade com que se fala em vender Portugal é de tal forma caricata, que deixa-me atónito. Entrámos na união europeia à espera de uma coisa, afinal saiu-nos outra. Corrupção, desvios de dinheiro, enriquecimento de políticos de um dia para o outro, obras megalómanas e sem qualquer consistência. Enfim, hoje estamos falidos, perdemos frota pesqueira, agricultura... Desamparados. Antes de 86, tínhamos como modelo países nórdicos, industrializados, ricos. Os galegos vinham para cá à procura de uma vida melhor, os estremenhos eram os mais pobres desta península. A partir de 86, vimos a falida espanha como modelo. Copiamos e quem copia não sabe nada e em vez de copiar bons modelos, copiamos um péssimo exemplo. Hoje, Portugal está falido e claro à medida que os dias passam mais empobrecemos. Em vez de lutarmos e exigirmos justiça para prender os prevaricadores, estamos a ver até que ponto é que o nosso grupo: privado, função pública é afetada pela crise. Não fazemos greve, pois, estas medidas afetam estes ou aqueles e não nós. Como não somos unidos, pois, é um povo com enorme desigualdades entre si a nível fiscal, segurança social, ninguém se mexe. Parte da população vendia isto à super falida espanha! Eu pergunto: se querem vender isto, porquê a falida espanha? E não outro! Enfim... Os gregos são mais unidos, os salários também são mais altos, mas apesar de falidos, sempre redistribuiram melhor a riqueza do que nós! Enfim e a Alemanha que emprestou para aí dinheiro a rios a estes pobres países, que não se sabem governar... Ainda para mais destruiu-nos a nossa riqueza. Quanto à espanha, mete-me nojo tais afirmações. Ainda para mais um rei joão que vai de férias para tal sítio, matar elefantes, amantes, genro corrupto, nora, letica maluca, basta olhar para a mulher. Mariano, o primeiro ministro, que pede dinheiro, mas tem vergonha de aparecer na televisão... Enfim... Nada mais digo!!!!

Estava a ser irónico meu caro! :lol:
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Medo.

por bboniek33 » 17/6/2012 18:17

O meu Medo...


...ee se o Syriza ganha e comec,a uma revoluc,ao bolchevique na Europa, como ee que eu vou alevantar dinheiro aamanha, 2a-feira, se aquilo ee tudo arrebanhado pelo Comintern, e depois agente quer e nao tem.

O meu Medo ee se desata tudo aa chapada e depois isto da para o torto, sim que isto tambeem jaa nao estaa bem, soo faltava vir a esquerdalha, reparem que sao 12 entidades tudo aa mistura, aquilo ee como se fossem 12 BEs mas muito heterogeeneo. Nao me admira que a xanseller lhes corte o alimento, aquilo vai ser uma miseeria, tudo a querer mandar, ainda saiem os coroneeis e limpam tudo ao estalo, nao estou a ver outra soluc,ao.
Logo agora que estava quase tudo a compoor-se veem estes elementos trazer o bulic,io, o desiquiliibrio, quic,a a Conturbac,ao Social.

Eu parece que estou a ver: uns a mandar outros a nao obedecer, sem fundos para pagar as pensoes, a miseeria, a fome, o desalento, o desamparo. Quem sabe se a Turquia nao tentaraa uma golpada ! Eu nem quero pensar nisso ! Antes a Ortodoxia que um novo Impeerio Otomano mesmo que inspirado na secularidade Ataturkiana...

Eu tenho Medo.

Creio que as altas patentes da Europa estarao com ele apertado, tudo sem saber o que fazer. Nao ee caso para menos perante este descalabro da Primeira Democracia. Uma derrocada, sim, podemos falar em derrocada do Sistema. Quem nos poderaa valer ? Que outro Muro europeu se poderaa erquer para separar Gregos de "troianos". Hoje, 17 Junho 2012, somos todos Heleenicos, descendentes de Aquiles, de Penelope. Todos, hoje, somos filhos de Zeus e cidadaos de Atenas, jovens varoes de Esparta, renascemos pela Vigorosa Heleenia como imagens de Makadon, Tisamenius e Rhesus.
Hoje somos todos a Grecia Imortal.

Viva a Liberdade !!!
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é por essas e por outras que Portugal está como está

por MõesBalula » 17/6/2012 17:41

PMACS Escreveu:
mapaman Escreveu:Uma moeda têm sempre dois lados,é só escolher aquele que mais se gosta.Quando tiver a pagar impostos lembre-se dos submarinos do Portas e da imensa utilidade para Portugal de tal compra a ser paga em suaves prestações mensais.

Mas nada disto importa desde que a selecção vença e o futebol continue a inundar,até á nausea tudo o que é televisão e jornal neste País.




Os submarinos do Portas/Guterres sempre os podemos vender, assim como fragatas, f-16 e acabamos com a defesa nacional, podemos tornar-nos num protectorado espanhol.
Quanto à selecção nacional, é só mudar de canal!


A facilidade com que se fala em vender Portugal é de tal forma caricata, que deixa-me atónito. Entrámos na união europeia à espera de uma coisa, afinal saiu-nos outra. Corrupção, desvios de dinheiro, enriquecimento de políticos de um dia para o outro, obras megalómanas e sem qualquer consistência. Enfim, hoje estamos falidos, perdemos frota pesqueira, agricultura... Desamparados. Antes de 86, tínhamos como modelo países nórdicos, industrializados, ricos. Os galegos vinham para cá à procura de uma vida melhor, os estremenhos eram os mais pobres desta península. A partir de 86, vimos a falida espanha como modelo. Copiamos e quem copia não sabe nada e em vez de copiar bons modelos, copiamos um péssimo exemplo. Hoje, Portugal está falido e claro à medida que os dias passam mais empobrecemos. Em vez de lutarmos e exigirmos justiça para prender os prevaricadores, estamos a ver até que ponto é que o nosso grupo: privado, função pública é afetada pela crise. Não fazemos greve, pois, estas medidas afetam estes ou aqueles e não nós. Como não somos unidos, pois, é um povo com enorme desigualdades entre si a nível fiscal, segurança social, ninguém se mexe. Parte da população vendia isto à super falida espanha! Eu pergunto: se querem vender isto, porquê a falida espanha? E não outro! Enfim... Os gregos são mais unidos, os salários também são mais altos, mas apesar de falidos, sempre redistribuiram melhor a riqueza do que nós! Enfim e a Alemanha que emprestou para aí dinheiro a rios a estes pobres países, que não se sabem governar... Ainda para mais destruiu-nos a nossa riqueza. Quanto à espanha, mete-me nojo tais afirmações. Ainda para mais um rei joão que vai de férias para tal sítio, matar elefantes, amantes, genro corrupto, nora, letica maluca, basta olhar para a mulher. Mariano, o primeiro ministro, que pede dinheiro, mas tem vergonha de aparecer na televisão... Enfim... Nada mais digo!!!!
 
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por PMACS » 17/6/2012 17:28

Estes foram os resultados de 6 de Maio:

New Democracy 20.02 108 seats
Syriza 16.06 52 seats
Pasok 13.79 41 seats
Independent Greeks 10.44 33 seats
Communist Party of Greece 8.38 26 seats
Chryssi Avgi 6.86 21 seats
Democratic Left 6.00 19 seats
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por Las_Vegas » 17/6/2012 17:15

BREAKING NEWS: Joint Greek exit poll shows New Democracy getting 27.5-30.5 percent, leftist Syriza at 27-30 percent

Fonte:Reuters
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por PMACS » 17/6/2012 17:12

Primeiras sondagens dão empate técnico



Pollster Kapa research says Greek election result too close to call

Cannot issue exit poll since results fall within margin of error

- Joint Greek exit poll from 5 pollsters shows New Democracy getting 27.5-30.5% of vote, leftist Syriza at 27-30%

-Joint Greek exit poll from 5 pollsters shows Pasok at 10-12%, democratic Left at 5.5-6.5%

http://www.forexlive.com/blog/2012/06/1 ... e-to-call/
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por PMACS » 17/6/2012 11:21

mapaman Escreveu:Uma moeda têm sempre dois lados,é só escolher aquele que mais se gosta.Quando tiver a pagar impostos lembre-se dos submarinos do Portas e da imensa utilidade para Portugal de tal compra a ser paga em suaves prestações mensais.

Mas nada disto importa desde que a selecção vença e o futebol continue a inundar,até á nausea tudo o que é televisão e jornal neste País.




Os submarinos do Portas/Guterres sempre os podemos vender, assim como fragatas, f-16 e acabamos com a defesa nacional, podemos tornar-nos num protectorado espanhol.
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por mapaman » 17/6/2012 11:04

Uma moeda têm sempre dois lados,é só escolher aquele que mais se gosta.Quando tiver a pagar impostos lembre-se dos submarinos do Portas e da imensa utilidade para Portugal de tal compra a ser paga em suaves prestações mensais.

Mas nada disto importa desde que a selecção vença e o futebol continue a inundar,até á nausea tudo o que é televisão e jornal neste País.


http://www.presseurop.eu/pt/content/art ... o-exercito

O homem sabe de cor a lista das encomendas do Ministério da Defesa grego: cerca de 60 aviões de combate do tipo Eurofighter, que rondaram os 3,9 mil milhões de euros. Fragatas francesas por mais de quatro mil milhões, navios patrulha por 400 milhões; e a modernização necessária da frota helénica existente custará, mais ou menos, outro tanto. A isto se juntam as munições para os tanques pesados Leopard e também é preciso substituir dois helicópteros Apache de fabricação americana. Ah, sim, e também é preciso comprar submarinos alemães, por um preço total de dois mil milhões de euros.

O que o nosso homem debita, num café de Atenas, parece absurdo, mas tem bons contactos no Ministério da Defesa grego. Um Estado à beira da falência, que só sobrevive à custa de milhares de milhões de euros da União Europeia, vai fazer esta enorme compra de armamento? Vemos frequentemente o nosso interlocutor em fotografias, ao lado do ministro [da Defesa] ou de generais; telefona-lhes regularmente, por isso, sabe do que fala. Até mesmo ele diz que tais aquisições não são possíveis neste momento. Mas isso pode mudar muito rapidamente, afirma: “Se, em março, a Grécia receber o pagamento da próxima tranche de ajuda financeira, que deverá ultrapassar os 80 mil milhões de euros, é possível que sejam concluídos novos contratos”.

Verdadeiramente inacreditável. Na primavera saberemos se a Grécia se mantém na zona euro ou se volta ao dracma. Na própria manhã em que estes segredos nos eram revelados no café, os médicos atenienses atendiam apenas os casos urgentes, os motoristas de autocarros estavam em greve, as escolas continuavam sem livros e milhares de funcionários públicos manifestavam-se contra o seu despedimento programado. O Governo grego anuncia um novo pacote de medidas de austeridade que não poupará um único cidadão do país. A não ser que trabalhe no exército ou na indústria de armamento, dois setores que parecem ter conseguido escapar aos estragos causados por todas as campanhas de austeridade.

Alemanha é o principal beneficiado da política grega de armamento

Em 2010, o orçamento do exército grego representava cerca de sete mil milhões de euros. Ou seja, mais de 3% do PIB, um número que, no seio da NATO, só é ultrapassado pelos Estados Unidos. É verdade que, em 2011, o Ministério da Defesa reduziu as novas aquisições de material em 500 milhões de euros. Mas isso terá apenas como efeito aumentar as necessidades futuras, segundo um especialista na matéria.

Entre os parceiros da Grécia dentro da UE, são raros os que defendem abertamente uma paragem completa e duradoura dos projetos militares de Atenas. Como Daniel Cohn-Bendit, líder dos Verdes no Parlamento Europeu, que pensa que as hesitações europeias dissimulam sólidos interesses económicos.

Ora, o principal beneficiado com a política grega de armamento é, justamente, o grande pagador da União Europeia, a Alemanha. Segundo o Relatório sobre a Exportação de Armas em 2010, que acaba de ser publicado, a Grécia é, depois de Portugal – um outro país próximo da falência – o maior comprador de equipamento militar alemão. Os jornais espanhóis e gregos fizeram eco de um rumor segundo o qual Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, ainda no final do passado mês de outubro, convidaram, à margem de uma cimeira, o primeiro-ministro grego de então, George Papandreu a honrar os contratos de armamento existentes, e até mesmo a concluir contratos novos.

Isto é conciliável? Absolutamente não, afirma Hilmar Linnenkamp, um analista do setor: “É completamente irresponsável, no meio da enorme crise económica que a Grécia enfrenta, não levantar, pelo menos, a questão dos Eurofighter” [a Grécia encomendou 90 destes aparelhos em 1999]. Mas não se trata apenas desses aviões de combate. Segundo o último relatório sobre as exportações de armamento, em 2010, a Grécia terá importado da Alemanha 223 obuses automáticos e um submarino. Montante total da encomenda: 403 milhões de euros. Estes equipamentos desempenharam um papel considerável na explosão da dívida pública de Atenas.

Garantir a segurança das fronteiras do país

Dimitris Droutsas é um dos raros gregos a exprimir-se abertamente sobre estes números. Até junho de 2011 ocupou as funções de ministro dos Negócios Estrangeiros. “Não foi porque quiséssemos que gastámos tanto com a nossa defesa”, explica. É preciso garantir a segurança das fronteiras do país perante as correntes migratórias vindas do Norte de África e da Ásia, e as tensões com a Turquia são quase diárias. “Enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, todas as tardes recebia um boletim do Ministério da Defesa com a lista das violações do nosso espaço aéreo pelos turcos.” Além do mais, a Grécia seguiu com preocupação o aumento das atividades da marinha turca no Mar Egeu e viveu, há mais de 35 anos, “a invasão turca” de Chipre.

As autoridades gregas não temem a oposição do seu povo. Para as pessoas, o exército é sinónimo de segurança – e de empregos. É enorme, num país desprovido de verdadeira indústria nacional. As empresas alemãs de armamento perceberam-no já há muito tempo, e estão estreitamente ligadas às suas homólogas helénicas.

De resto, as pressões externas para pôr fim a esta escalada militar têm sido lentas. Consequência: nas medidas económicas supervisionadas pela troika de peritos do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, o orçamento da defesa é apenas tido em conta. Já em 2010 tinha sido preconizado reduzir o orçamento das aquisições para apenas 0,2% do PIB, ou seja, 457 milhões de euros. O que pode parecer muito, mas no mesmo documento foi também proposto que as prestações sociais diminuíssem 1,8 mil milhões de euros. Em 2011, a Comissão Europeia recomendou “reduções das despesas militares”, mas até agora não houve nada de concreto.

O parlamento de Atenas foi rápido a tirar partido desta liberdade. No orçamento provisório para 2012, é proposto que as prestações sociais sejam reduzidas em 9%, isto é, cerca de dois mil milhões de euros. As contribuições para a NATO, por seu lado, devem aumentar 50%, atingindo os 60 milhões, enquanto as despesas correntes no orçamento da Defesa sobem 200 milhões, atingindo, de facto, 1,3 mil milhões: um aumento de 18,2%.
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por PMACS » 16/6/2012 23:15

O funcionário optimista que quer pôr os gregos a pagar impostos



Na Grécia, as pessoas não querem pagar impostos, as Finanças não querem fiscalizar, e os governos não querem castigar ninguém. Em tempos de crise, os cinco a seis mil milhões de euros em impostos que a Grécia perde todos os anos devido à evasão fiscal seriam preciosos. Estima-se que a quantia total não paga seja da ordem dos 45 mil milhões. Toda a gente conhece histórias de fuga aos impostos e de corrupção, e é senso comum saber que, em anos eleitorais, os executores fiscais deixavam de tentar cobrar impostos.


Mas mesmo perante este cenário, no Secretariado-Geral de Informação do Ministério das Finanças há uma pessoa optimista. No seu gabinete onde o ar condicionado permite camisa e gravata apesar do calor lá fora, Harry Theoharis admite que há vários problemas no sistema fiscal grego que exigem esforços grandes, talvez mesmo hercúleos. Mas recusa que o problema da evasão fiscal seja "de proporções não europeias". Por exemplo, a proporção da economia paralela grega não é a maior da UE (Estónia e Chipre têm mais).

Theoharis diz que muito tem ainda de mudar, e que vai demorar tempo. Mas ele acha que esta é uma boa altura para começar. Apesar de a crise dificultar a capacidade de muitas pessoas pagarem os impostos, a descida no montante recolhido não parece ter sido tão grande como a descida no rendimento das pessoas, aponta. E especialmente em relação à corrupção, com menos dinheiro a circular, é mais difícil pedir subornos, e é mais fácil atacar um grau mais baixo de corrupção (que seria muito maior quando a situação melhorasse).

No entanto, talvez a primeira coisa que seja preciso notar quando se fala de impostos na Grécia é que "cerca de dois terços dos contribuintes são taxados na fonte e por isso não podem escapar às contribuições fiscais e para a Segurança Social", diz o jornalista Nick Malkoutzis, do diário Kathimerini. Estes contribuintes - assalariados e reformados - também não têm grandes alterações fiscais conforme despesas que apresentem, portanto não têm como mudar significativamente a carga fiscal. Isto quer dizer que o Estado se apoia mais nestas pessoas, que são quem paga a maior carga fiscal da Europa.

Muitas pequenas empresas

Mas depois um dos problemas significativos, explica Harry Theoharis, é que na Grécia há muitas pequenas empresas, muito mais do que na maioria das economias europeias. Têm em média dois a três empregados, enquanto a regra na média da UE será talvez o dobro, quatro a seis. "Isto tem razões históricas - há muitas empresas familiares, geridas por marido e mulher, por exemplo - e o maior grau de burocracia que é necessário assim que um negócio começa a crescer também pode travar o crescimento."

A fuga aos impostos destes pequenos empresários é a forma mais comum de evasão fiscal na Grécia, e "apesar de as quantias envolvidas serem pequenas, como há muitas empresas destas, rapidamente se tornam montantes relevantes". Entre os suspeitos do costume estão, claro, também os profissionais liberais: estima-se que dois terços dos médicos apresentem um rendimento de menos de 12 mil euros anuais, a quantia abaixo da qual não se pagam impostos.

Em Atenas, é normal que ao final de uma refeição se tenha a factura em cima da mesa, sem ter de a pedir. Os taxistas têm um sistema de emissões de recibo ligado ao taxímetro. Como fogem então aos impostos? Simplesmente, não declaram o total de que passam recibo. "Para perceber quem não paga, é preciso enviar fiscais aos locais para verificar se não declararam menos do que o que está nos recibos", diz Theoharis.

Por isso, uma das medidas em marcha é uma alteração nas caixas registadoras, que passarão a enviar directamente os dados para as Finanças. "Aí poderemos começar a empregar as pessoas para verificar casos realmente mais complicados, os chamados "peixes graúdos", que tendem a ter montantes enormes em cada caso individual mas que são muito menos." Para alguns destes casos, as autoridades começaram agora a fazer cruzamento de dados entre quem não paga impostos e as transferências para bancos estrangeiros, de dividendos de juros de bancos estrangeiros, ou de propriedades fora da Grécia, explica.

Theoharis não o aponta, mas a detenção nos últimos meses de mais de 500 pessoas que deviam um total de cerca de mil milhões de euros ao Estado é mencionada como prova de que algo está a mudar.

O antecessor de Theoharis, Diomidis Spinellis, professor da Universidade de Atenas que tinha sido chamado a tentar encontrar soluções para o problema do mau funcionamento da administração fiscal em 2009 através das tecnologias de informação, acabou por se demitir dois anos depois dizendo que "não viu grande entusiasmo" com as possibilidades abertas com os dados que obteve. Por exemplo: desenhou sistemas em que localizava os evasores fiscais e partilhava a informação com as repartições de finanças. Mas não aconteceu nada. Depois pensou que, se o problema estava nas repartições, se devia localizar as que não funcionavam e partilhar a informação com o Ministério das Finanças. Mas apesar de receberem informação de repartições que não cobravam quaisquer impostos e que não fechavam qualquer caso pendente durante dias a fio, os responsáveis do Ministério das Finanças não fizeram nada.

Mais tarde, depois de ter saído do cargo, Spinellis descreveu um esquema que chamou 4-4-2, em que os fiscais descontavam 40% às multas que os contribuintes deviam, pediam 40% debaixo da mesa para si próprios e davam os restantes 20% ao Estado. "Vimos alguns casos em que isto parecia acontecer, mas não sei se há provas", diz Theoharis, que foi conselheiro de Spinellis.

Theoharis é, ainda assim, optimista. "Muitas mudanças de Spinellis começam a ter resultados só agora." Mas não quer parecer ingénuo. Reconhece que é preciso mais do que informação a chegar e a ser cruzada. A Grécia é um país onde as motas andam nos passeios e os peões no meio da estrada, onde se proibiu o fumo em espaços fechados mas toda a gente fuma em todo o lado. E é um país onde as pessoas desconfiam que todos os que ocupam cargos públicos estão a guardar para si o dinheiro dos contribuintes. Ou seja, é um país onde se pode dizer que a propensão para cumprir regras não será a maior, e a propensão para pagar impostos ainda será menor. Harry Theoharis, o especialista em tecnologias de informação, acaba por dizer que é necessário "mudar as mentalidades".

http://www.publico.pt/Mundo/o-funcionar ... 550678?p=2


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Re: Medo.

por Opcard » 16/6/2012 14:07

Sim é verdade tenho medo dos comunas, dos regimes autoritário , das esquerdas e de muitos governos de direita e dos Lulas que por aí andam mesmo com os milagre da matéria primas é péssimo , isto é só para chatear os meus amigos de esquerda que pensam que ele é um gênio:


A carga tributária no Brasil está entre as mais altas do mundo emergente. É comparável à da França ou Noruega e não é competitivo com a de outros mercados emergentes.
-

Despesa publica 40% da economia. O Brasil tem um estado de" bem-estar" que não podem pagar.
-

O ranking de facilidade para fazer negócios, o Brasil ocupa o 126 de 183 países.

- A infra-estrutura é pouco desenvolvida . Estradas e portos em más condições significa longas filas, a deterioradão de mercadorias e um desperdício de tempo. As aplicações de infra-estruturas representam apenas 2% da economia, em comparação com a média de 5% em mercados emergentes.


- O crime é um problema enorme. O Brasil é o maior mercado de carros blindados.



myself11 Escreveu:
bboniek00 Escreveu:O meu Medo ee se os comunas ganham as eleic,oes e se gera uma onda Marxista na Europa levando aa criac,ao de um Novo Proletariado que esmagaraa a Sociedade Livre.


Tenho tanto medo de comunas como de tipos que dão chapadas em comunas em programas de televisão. Não percebo em que é que um regime autoritário de direita é melhor do que um de esquerda. E o perigo de ambos é real se a Europa se afundar na austeridade e desigualdade na próxima década.
 
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Re: Medo.

por myself11 » 16/6/2012 9:40

bboniek00 Escreveu:O meu Medo ee se os comunas ganham as eleic,oes e se gera uma onda Marxista na Europa levando aa criac,ao de um Novo Proletariado que esmagaraa a Sociedade Livre.


Tenho tanto medo de comunas como de tipos que dão chapadas em comunas em programas de televisão. Não percebo em que é que um regime autoritário de direita é melhor do que um de esquerda. E o perigo de ambos é real se a Europa se afundar na austeridade e desigualdade na próxima década.
 
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Re: No próximo domingo somos todos gregos

por SERRA LAPA » 16/6/2012 4:01

JMHP Escreveu:
MPC_finance Escreveu:
No próximo domingo somos todos gregos


Esqueceu-se de citar a "jóia da coroa" da esquerdalha... O grande e velho Soares, que ainda sente que o país lhe deve muito.



Pode-se gostar ou odiar, mas não se pode é reescrever a história. Mário Soares é a pessoa mais importante da democracia portuguesa. E é verdade que é a pessoa a quem mais devem os portugueses dos últimos 50 anos.
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Medo.

por bboniek33 » 15/6/2012 23:58

O meu Medo ee se os comunas ganham as eleic,oes e se gera uma onda Marxista na Europa levando aa criac,ao de um Novo Proletariado que esmagaraa a Sociedade Livre.

O meu Medo...
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por Koreano » 15/6/2012 23:43

Dom_Quixote Escreveu:
Koreano Escreveu:(...)
Ao mesmo tempo, e enquanto esperam que os dracmas saiam do forno, podem entreter-se a apanhar e queimar vivos os governantes responsáveis pelas mentiras e maquilhagem nas contas públicas que os levaram à ruína o país.
(...)


Presumo que a sugestão de entretenimento é apenas para os gregos!?!


Este tipo de justiça tem vindo a cair em desuso nos ultimos tempos, após acompanhar a história da humanidade desde os primórdios...

Se calhar acabaste de identificar uma oportunidade para criar um novo produto. Há bastante matéria prima e tem potencial de exportação em franchising

Proponho um modelo televisivo estilo tele-lixo em que cada governante que desce do poleiro dá a conhecer a obra feita e sujeita-se ao televoto de valor acrescentado, com varias hipoteses de escolha que podem ir desde a castigadora fogueira em ambiente de raiva, para os levaram o país à bancarrota e hipotecaram o futuro das proximas gerações, até uma estancia sem duração definida, com despesas pagas pela "mãe", no 16ème de Paris, para Estadistas que deixam obra feita e se entregam à arte de filosofar... :wink:
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por Dom_Quixote » 15/6/2012 22:04

Koreano Escreveu:(...)
Ao mesmo tempo, e enquanto esperam que os dracmas saiam do forno, podem entreter-se a apanhar e queimar vivos os governantes responsáveis pelas mentiras e maquilhagem nas contas públicas que os levaram à ruína o país.
(...)


Presumo que a sugestão de entretenimento é apenas para os gregos!?!
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por Koreano » 15/6/2012 21:55

Antes dos Gregos iniciarem o seu período de reflexão de amanhã, venho aqui deixar-lhes os meus desejos de que assim que seja formado o seu novo governo, seja com que partido(s) for, a UE lhes comunique que irão ser "chutados" para fora do euro e que não nos importamos de ficar apenas com países/governos que preferem ser sérios com quem lhes empresta dinheiro, explicando-lhes - educadamente e sem ofender o povo - que ficarem no euro seria um incentivo a que os restantes membros (tesos) alinhassem na mesma balda.

Ao mesmo tempo, e enquanto esperam que os dracmas saiam do forno, podem entreter-se a apanhar e queimar vivos os governantes responsáveis pelas mentiras e maquilhagem nas contas públicas que os levaram à ruína o país.

Após um ordeira implementação do dracma, desejo-lhes que tenham um feliz reboot e que consigam dar conta de si mesmos, fazendo crescer a sua economia e dignidade.

Espero que um dia se tornem num país rico e produtivo. Cá estaremos à espera deles para que se voltem a juntar ao euro, especialmente se devolverem aos particulares (pelo menos os gregos) a parte correspondente dos 200 mil milhões que lhes gamaram ao abrigo da CAC, onde não foram tidos nem achados.

Vemos-nos para o ano, nas minhas férias.
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por Opcard » 15/6/2012 16:40

Entre 1992 - 1994 na ex. República Socialista Federativa da Jugoslávia , algumas republicas passar a fazer dinares a tonelada.

Perante o caos .... da falta de medicamentos .. aos carburantes , Alexis Tsipras caso ganhe nao hesita um segundo se lhe cortarem a mesada!


AutoMech Escreveu:Isso seria contrafação de moeda, não por um simples falsificador, mas sim por um estado. Era brutal. Dificilmente se livrariam de um embargo (comercial e de capitais).
 
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por mapaman » 15/6/2012 13:43

Prognósticos só no fim sff e mesmo assim se o Syriza ganhar não é certo que a Grécia saia do euro nem é certo que chutem para o lado a austeridade.


Existe tanta gente tão cheia de certezas que até mete dó.

Este tópico é o meu indicador contrário preferido juntamente com alguns "expertos" que passam a vida a falar de banalidades na televisão e jornais,pagos e bem por isso, sabe-se lá a troco de quê um dia mais tarde.

Aqui fica o exemplo de um tipo que é pago para escrever sobre aquilo que não sabe e então vai buscar o artigo do Jose Gomes Ferreira para preencher metade do seu.E assim vai ganhando a vida...


A seleção de notícias continua na sua deriva masoquista. A malta quer mesmo ver Atenas em Lisboa. Não sei se isto resulta da doença esquerdista (o governo é de direita, logo, não podemos dizer nada de positivo sobre o país) ou da doença queirosiana (isto é uma choldra), mas o certo é que começa a ser aflitiva a forma como as narrativas dos media não enquadram os factos positivos que estão a ocorrer em Portugal. Sim, factos e não meras opiniões.

E, por falar em factos, o último relatório do INE sobre o comércio internacional de Portugal devia ser música para os nossos ouvidos. Nos primeiros quatro meses do ano, a taxa de cobertura das importações pelas exportações ultrapassou os 80%. Os mais velhos dizem-me que não se lembram de uma coisa assim. O José Gomes Ferreira até fez uma pergunta retórica elucidativa: "há quantas décadas não acontecia isto?". E sabem o que é ainda mais engraçado? Se retirarmos destas contas os combustíveis e demais derivados do petróleo, o saldo da nossa balança comercial já é positivo em 150 milhões de euros. Nem o mais otimista dos otimistas poderia conceber um ajuste tão rápido da sociedade portuguesa, que começou a poupar a sério, que aumentou exportações enquanto diminuiu importações. Estas eram as três coisas que tínhamos de fazer. O resto é fumaça.

Este caminho é duro, mas é o caminho certo. Queriam o quê? Que o Estado continuasse a gastar receita fiscal e dívida no "crescimento" das PPP? Queriam que as famílias continuassem a consumir como se não existisse amanhã? Ao não consumirem, as famílias criam problemas em alguns sectores, mas geram a poupança que será fundamental a médio-prazo. Lembrem-se que a troika está estacionada no Terreiro do Paço, porque o país inteiro dependia (e ainda depende) de dinheiro do exterior. Nós tínhamos de retirar o Estado e as famílias desta toxicodependência do crédito, suportando a ressaca inerente ao fim desse vício. E quem defender o contrário é que é "neoliberal". Sim, os críticos da austeridade são os verdadeiros fantoches dos tais "mercados financeiros".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/nao-sei-se-repa ... z1xsHQKyA2
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