Situação na Espanha - Tópico Geral
June 14, 2012 -- 9:00 a.m. EDT
Spanish Crisis Deepens
MADRID—The financial crisis threatening the Spanish government deepened Thursday as its borrowing costs hit a new euro-era high, touching levels that previously forced other euro-zone countries to seek sovereign debt bailouts.
The move followed yet another sovereign credit downgrade and coincided with fresh evidence Thursday of economic and financial stress as the decline of Spanish housing prices accelerated to a 12.6% annual rate in the first quarter and Spanish banks increased their reliance on European Central Bank funding.
Coming just a few days after Spain was forced to seek a European-Union bailout for its banks of up to €100 billion ($125.57 billion), the new raft of bad news sent Spanish borrowing costs soaring. The yield on Spain's 10-year government bond rose to as high as 6.96%, a new euro-era record and a sign that demand for Spanish debt is rapidly drying up. If Spain cannot find enough investors to buy its bonds, it will need to seek a bailout.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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bar38 Escreveu:
Quando digo vitimas .
Refiro me a vitimas das políticas e dos políticos desta europa que teimam em não querer perceber a gravidade da situação, e servem apenas interesses partidários e que trabalham apenas para sondagens .
Os mercados são apenas a comsequência.
Onde tu vês Europa eu vejo Espanha e espanhois. São os espanhois que ecolhem os politicos e são eles que "exigem" estas politicas para as suas regiões e respetivas benesses.
Como em Portugal quem "exigiu" as scuts, a saúde e educação gratuita, os spreads baixos na habitação e boas avaliações, o aumento de FP´s em ano de eleições? A responsabilidade é tanto das pessoas como dos politicos e das repetivas instituições.
Ninguém é vitima são todos culpados. Os menos responáveis são os politicos europeus. Claro que dá jeito dar porrada na Merkel!
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gorgol Escreveu:[quote="bar38A Espanha já era.
Próxima vitima? Itália?
A continuar assim há sempre o que descontar
Onde alguns vêm vitimas eu vejo culpados:
Quem é responsável pela bolha imobiliária Em Espanha? Quem é responsável pelo comportamento nada prudente nos empréstimos a pessoas pelas Caixas Espanholas?
Quem é responsável pela politica de défices nas regiões espanholas.
Quem é responável pelo consumismo em Espanha?
Quem é responsável pelo falhanço das autoestradas pagas à volta de Madrid, Pelos aeroportos regionais fechados?, Pelos tgv´s,? Pelass Autoestradas gratuitas?
As Agencias de rating andam atrás dos acontecimentos e não à frente. Elas dizem que Itália até ao momento não tem problemas, mas os mercados não acreditam!
Os rating A´s de Espanha à muito que não eram reais. Foi preciso saber-se a necessidade de salvar os bancos, logo aumento da dívida, para aas Agências se mexerem, todavia os bons research´s sobre o setor bancário espanhol já indicavam esta necessidade de capitalização à mais de um ano.[/quote].
Quando digo vitimas .
Refiro me a vitimas das políticas e dos políticos desta europa que teimam em não querer perceber a gravidade da situação, e servem apenas interesses partidários e que trabalham apenas para sondagens .
Os mercados são apenas a comsequência.
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"Foi um exagero. Queriam que comprássemos três casas. Só queria uma"
Há algo de contraditório nos bairros à volta da auto-estrada para Valência, a poucos quilómetros de Madrid. De um lado, a nova imagem de marca do modelo económico do país: um bairro moderno com uma série de prédios vazios e apartamentos em "rebajas" que já não seduzem ninguém. Do outro lado, a Cañada Real Galiana: quinze quilómetros de duas mil casas ilegais, construídas pelas mãos dos imigrantes que chegaram à capital espanhola para alimentar o mercado de trabalho da construção.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 62303&pn=1
Há algo de contraditório nos bairros à volta da auto-estrada para Valência, a poucos quilómetros de Madrid. De um lado, a nova imagem de marca do modelo económico do país: um bairro moderno com uma série de prédios vazios e apartamentos em "rebajas" que já não seduzem ninguém. Do outro lado, a Cañada Real Galiana: quinze quilómetros de duas mil casas ilegais, construídas pelas mãos dos imigrantes que chegaram à capital espanhola para alimentar o mercado de trabalho da construção.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 62303&pn=1
Merkel diz que crise em Espanha resulta de uma "década irresponsável"
Angela Merkel disse hoje, no Parlamento em Berlim, que a actual crise que Espanha está a viver foi consequência de uma “década irresponsável”, refere o “Cinco Días”.
A chanceler alemã lançou assim uma dura crítica aos excessos do país no passado e atacou a falta de reflexos e a forma de reagir quando a crise da dívida teve início. Além disso, insistiu que as ajudas que Espanha pedir para recapitalizar a banca comportam “condições” para o sector.
Merkel mostrou-se também descontente com os testes de stress levados a cabo pela autoridade reguladora do sector na Europa – European Banking Authority (EBA), considerando que foram um “fracasso”, uma vez que muitas entidades financeiras passaram nos testes e depois mostraram estar em apuros.
“Os testes de stress foram um fracasso”, sublinhou, citada pelo “Cinco Días”, ao mesmo tempo que reclamou mais poderes para o Banco Central Europeu na supervisão bancária.
Apesar das críticas, a chanceler considera que o governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy, “está a tomar decisões com valentia” e assegurou que Espanha pode contar “com a solidariedade” da Alemanha e do resto da Europa.
Para Merkel, que continua a rejeitar a ideia das Eurobonds [por considerar que uma colectivização da dívida seria absolutamente contraproducente”], a crise da dívida na Zona Euro será tema prioritário na cimeira do G-29 que decorre nos dias 18 e 19 deste mês no México.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=562375
Angela Merkel disse hoje, no Parlamento em Berlim, que a actual crise que Espanha está a viver foi consequência de uma “década irresponsável”, refere o “Cinco Días”.
A chanceler alemã lançou assim uma dura crítica aos excessos do país no passado e atacou a falta de reflexos e a forma de reagir quando a crise da dívida teve início. Além disso, insistiu que as ajudas que Espanha pedir para recapitalizar a banca comportam “condições” para o sector.
Merkel mostrou-se também descontente com os testes de stress levados a cabo pela autoridade reguladora do sector na Europa – European Banking Authority (EBA), considerando que foram um “fracasso”, uma vez que muitas entidades financeiras passaram nos testes e depois mostraram estar em apuros.
“Os testes de stress foram um fracasso”, sublinhou, citada pelo “Cinco Días”, ao mesmo tempo que reclamou mais poderes para o Banco Central Europeu na supervisão bancária.
Apesar das críticas, a chanceler considera que o governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy, “está a tomar decisões com valentia” e assegurou que Espanha pode contar “com a solidariedade” da Alemanha e do resto da Europa.
Para Merkel, que continua a rejeitar a ideia das Eurobonds [por considerar que uma colectivização da dívida seria absolutamente contraproducente”], a crise da dívida na Zona Euro será tema prioritário na cimeira do G-29 que decorre nos dias 18 e 19 deste mês no México.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=562375
gorgol Escreveu:Onde alguns vêm vitimas eu vejo culpados:
Quem é responsável pela bolha imobiliária Em Espanha? Quem é responsável pelo comportamento nada prudente nos empréstimos a pessoas pelas Caixas Espanholas?
Quem é responsável pela politica de défices nas regiões espanholas.
Quem é responável pelo consumismo em Espanha?
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Politicos
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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[quote="bar38A Espanha já era.
Próxima vitima? Itália?
A continuar assim há sempre o que descontar[/quote]
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As Agencias de rating andam atrás dos acontecimentos e não à frente. Elas dizem que Itália até ao momento não tem problemas, mas os mercados não acreditam!
Os rating A´s de Espanha à muito que não eram reais. Foi preciso saber-se a necessidade de salvar os bancos, logo aumento da dívida, para aas Agências se mexerem, todavia os bons research´s sobre o setor bancário espanhol já indicavam esta necessidade de capitalização à mais de um ano.
Próxima vitima? Itália?
A continuar assim há sempre o que descontar[/quote]
Onde alguns vêm vitimas eu vejo culpados:
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Quem é responável pelo consumismo em Espanha?
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As Agencias de rating andam atrás dos acontecimentos e não à frente. Elas dizem que Itália até ao momento não tem problemas, mas os mercados não acreditam!
Os rating A´s de Espanha à muito que não eram reais. Foi preciso saber-se a necessidade de salvar os bancos, logo aumento da dívida, para aas Agências se mexerem, todavia os bons research´s sobre o setor bancário espanhol já indicavam esta necessidade de capitalização à mais de um ano.
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Está mesmo quase a ser atingida a (fatídica?) marca dos 7%:
Fonte: https://mail.google.com/mail/?shva=1#in ... 86fdb3ee5b
Yield on Spanish 10-year bond reaches 7%: Tradeweb
By Barbara Kollmeyer
1.00%0.50%0.00%-0.50%-1.00%
10a11a12p1p2p3p
ES:10YR_ESP IT:10YR_ITA
MADRID (MarketWatch) -- Spanish bond yields rose sharply early Thursday, in the wake of a downgrade by Moody's Investors Service late the prior day by three notches to Baa3 from A3 to a level just above junk status. As well, Egan-Jones Ratings Co. downgraded its sovereign rating on Spain further into junk Wednesday to CCC+ from B. The yield on Spain's 10-year government bond ES:10YR_ESP +2.86% hovered around 6.9%, while Italy's yield on 10-year government bonds IT:10YR_ITA +1.47% traded around 6.24%, according to Tradeweb. Italy is bracing for a €4.5 billion auction of medium and long-term debt for Thursday. As well in Spain, government data showed house prices in the first quarter fell 12.6% on an annual basis, versus an 11.2% fall in the prior quarter.
Fonte: https://mail.google.com/mail/?shva=1#in ... 86fdb3ee5b
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A Alemanha também já veio dizer que a sua capacidade não é ilimitada e que os outros países não podem colocar apenas na Alemanha a esperança de recuperação e ajuda à Europa.
O que entendi nas palavras da Merkel é que a Alemanha como ainda não fez nada em concreto para reduzir a diferença das taxas de endividamento entre eles e os outros países, neste momento ficou muito complicado mudar uma palha que seja... preferem que os outros países caiam no caos e se possível saiam do euro, porque afinal de contas o dinheiro que perderão com a saída de qualquer país do euro, neste momento será um valor muito inferior ao que já ganharam com as divisas que lhes chegaram!!!
Alguém dizia que nos próximos 3 meses se joga a existência do euro.... mas acredito que esse tempo seja bem menor e em 15 dias saberemos para onde isto vai...
O que entendi nas palavras da Merkel é que a Alemanha como ainda não fez nada em concreto para reduzir a diferença das taxas de endividamento entre eles e os outros países, neste momento ficou muito complicado mudar uma palha que seja... preferem que os outros países caiam no caos e se possível saiam do euro, porque afinal de contas o dinheiro que perderão com a saída de qualquer país do euro, neste momento será um valor muito inferior ao que já ganharam com as divisas que lhes chegaram!!!
Alguém dizia que nos próximos 3 meses se joga a existência do euro.... mas acredito que esse tempo seja bem menor e em 15 dias saberemos para onde isto vai...
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A Espanha já era.Rags Escreveu:BlitzFerr Escreveu:Quando era mais um downgrade nosso os mercados já nem ligavam, mas agora que é à Espanha já não sei se amanhã será igual.
A questão é se os mercados já descontaram este facto, e isso ninguém sabe, mas este corte não é novidade.
Claro que vai ter impacto negativo nos mercados, mas vamos ver se não será por apenas umas horas.
Mas amanhã ou nas próximas sessões já saberemos
Próxima vitima? Itália?
A continuar assim há sempre o que descontar
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BlitzFerr Escreveu:Quando era mais um downgrade nosso os mercados já nem ligavam, mas agora que é à Espanha já não sei se amanhã será igual.
A questão é se os mercados já descontaram este facto, e isso ninguém sabe, mas este corte não é novidade.
Claro que vai ter impacto negativo nos mercados, mas vamos ver se não será por apenas umas horas.
Mas amanhã ou nas próximas sessões já saberemos

Cumprimentos
Rags
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Mesmo assim não deixa de ser um downgrade importante. Já vimos tudo isto antes. A guerra está aberta a Espanha como esteve a Portugal. Quando era mais um downgrade nosso os mercados já nem ligavam, mas agora que é à Espanha já não sei se amanhã será igual.
As agendas secretas e as agências de rating americanas continuam a fazer estragos na Europa. Será um dividir para reinar? Eu sou normalmente optimista, mas parece-me que os livros vão dizer que a 3ª Guerra Mundial é económica.
As agendas secretas e as agências de rating americanas continuam a fazer estragos na Europa. Será um dividir para reinar? Eu sou normalmente optimista, mas parece-me que os livros vão dizer que a 3ª Guerra Mundial é económica.
AC Investor Blog Escreveu:Moody's Downgrades Spain to BAA3 from A3, May be Cut to Junk in Future
Os tempos mudam, antigamente cortes destes era de gritos, com quedas significativas ás vezes durante várias sessões. Ultimamente o que se tem visto são quedas matinais, para depois acabar a sessão no verde.
Se não me engano até foste tu que no último corte de rating a Portugal, sugeriste este mesmo comportamento e de facto, confimou-se.
Não sei se é o que vai acontecer, mas é o que tem acontecido

Cumprimentos
Rags
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Moody's Downgrades Spain to BAA3 from A3, May be Cut to Junk in Future
AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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a Alemanha emitiu divida a 6 anos com taxa negativa. a isto é que se chama reduzir os custos financeiros xD
A maior economia da Europa vendeu obrigações a um preço que confere uma taxa de juro implícita negativa. Na prática, investidores pagaram para estar expostos à segurança relativa da dívida alemã.
As obrigações vendidas pelo Governo liderado por Angela Merkel têm maturidade em Abril de 2018 e foram vendidas a um preço que lhes confere uma taxa de juro implícita de -0,31%, segundo os dados da Bloomberg relativos à emissão. A procura foi equivalente a 2,25 vezes a oferta, ficando acima da média deste ano, segundo a Reuters.
As obrigações com um cupão de 0,75% foram vendidas ao preço médio de 106,27 euros por cada obrigação no valor de 100 euros. Os investidores a pagaram mais pela dívida alemã do que esperam receber ao longo da vida da obrigação, numa altura em que se aproximam as eleições na Grécia, que terão lugar a 17 de Junho e depois de o resgate da banca espanhola ter sido mal recebido pelos mercados.
O montante de dívida vendido pela Alemanha foi de 770 milhões de euros e o leilão ocorreu dias antes das eleições na Grécia, que terão lugar no dia 17 de Junho. As eleições ocorrem depois de na última ida dos gregos às urnas os partidos com mais votos não terem conseguido formar um Governo de coligação.
Itália também emitiu dívida esta manhã, vendo os juros cobrados pelos investidores para financiarem o Governo liderado por Mario Monti disparar na emissão de obrigações a um ano. A taxa de juro saldou-se nos 3,972%, o que compara com 2,340% num leilão comparável que teve lugar a 11 de Maio. Em Março, noutro leilão comparável, a taxa de juro implícita fora de 1,405%.
in jornal de negocios
So para dizer que tenho duvidas que as cajas espanholas consigam pagar uma taxa de 8,5%...
A maior economia da Europa vendeu obrigações a um preço que confere uma taxa de juro implícita negativa. Na prática, investidores pagaram para estar expostos à segurança relativa da dívida alemã.
As obrigações vendidas pelo Governo liderado por Angela Merkel têm maturidade em Abril de 2018 e foram vendidas a um preço que lhes confere uma taxa de juro implícita de -0,31%, segundo os dados da Bloomberg relativos à emissão. A procura foi equivalente a 2,25 vezes a oferta, ficando acima da média deste ano, segundo a Reuters.
As obrigações com um cupão de 0,75% foram vendidas ao preço médio de 106,27 euros por cada obrigação no valor de 100 euros. Os investidores a pagaram mais pela dívida alemã do que esperam receber ao longo da vida da obrigação, numa altura em que se aproximam as eleições na Grécia, que terão lugar a 17 de Junho e depois de o resgate da banca espanhola ter sido mal recebido pelos mercados.
O montante de dívida vendido pela Alemanha foi de 770 milhões de euros e o leilão ocorreu dias antes das eleições na Grécia, que terão lugar no dia 17 de Junho. As eleições ocorrem depois de na última ida dos gregos às urnas os partidos com mais votos não terem conseguido formar um Governo de coligação.
Itália também emitiu dívida esta manhã, vendo os juros cobrados pelos investidores para financiarem o Governo liderado por Mario Monti disparar na emissão de obrigações a um ano. A taxa de juro saldou-se nos 3,972%, o que compara com 2,340% num leilão comparável que teve lugar a 11 de Maio. Em Março, noutro leilão comparável, a taxa de juro implícita fora de 1,405%.
in jornal de negocios
So para dizer que tenho duvidas que as cajas espanholas consigam pagar uma taxa de 8,5%...
MiamiBlueHeart Escreveu:gorgol Escreveu:Para defendermos os contribuintes temos de forçar os bancos a devolver o capital e a melhor forma é colocar um preço elevado. Os bancos podem estar a ter lucro, logo ficam condicionados na distribuição de dividendos.
Gorgol,
Não existem outras formas de obrigar a banca a pagar o que vai receber, logo que possível?? Duvido que não haja uma melhor forma..Bastava proibir o pagamento de dividendos, bónus/prémios para os gestores e taxas de juros crescente e o problema seria ultrapassável.
Esperemos que os juros elevados não tragam ainda mais problemas a médio prazo.
Porque quem impõe um juros de 8,5% não é de alguém que quer ajudar mas que quer ganhar dinheiro..
Aceitam-se todas as ideias. O preço é para mim a mais certa. Em todo o caso tens em Portugal muitas emissões de obrigações de empresas, ao público, com taxas de à volta de 7%. Atendendo ao maior risco dos bancos, não me parece um preço elevado. Seria interessante que os bancos emitissem ao público obrigações com uma taxa de 8,5% para vermos a procura. O risco é pago por diferenciais (spreads)de taxas de juro. Na habitação também é assim!
Os bonús e prémios e dividendos vão ser cortados. Os bonús/prémios numca representam nada de significativo numa organização (5% da massa salarial)em termos de custo. É uma fixação que não compreendo. Se admitirmos que os prémios duma forma transversal permite premiar os melhores, eu acredito que é uma boa ferramenta para motivar e melhorar os resultados. Todos reagimos a incentivos alinhados com os objetivos da organização.
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gorgol Escreveu:Para defendermos os contribuintes temos de forçar os bancos a devolver o capital e a melhor forma é colocar um preço elevado. Os bancos podem estar a ter lucro, logo ficam condicionados na distribuição de dividendos.
Gorgol,
Não existem outras formas de obrigar a banca a pagar o que vai receber, logo que possível?? Duvido que não haja uma melhor forma..Bastava proibir o pagamento de dividendos, bónus/prémios para os gestores e taxas de juros crescente e o problema seria ultrapassável.
Esperemos que os juros elevados não tragam ainda mais problemas a médio prazo.
Porque quem impõe um juros de 8,5% não é de alguém que quer ajudar mas que quer ganhar dinheiro..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Governo espanhol vai cobrar uma taxa de 8,5% aos bancos que recorrerem à ajuda estatal[/b]
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=562147
Tal como aos bancos portugueses, os bancos espanhois vão ter que pagar um juro de 8,5%.
Resumindo, a bancos em dificuldade financeira, situados em países em plena crise, são impostos juros de 8,5%????
O objectivo é ajudar ou ganhar dinheiro??
A curto prazo, temos/tivemos o BCE a emprestrar a juro de 1% e agora a UE exige juros de 8,5%??!! Como é que bancos em dificuldade vão conseguir pagar esses juros??
A União Europeia vive numa realidade bipolar destrutiva.
Vários países da UE tem problemas mas a atual liderança da UE só potencia esses problemas.
Liderança política competente, precisa-se!!
Vamos lá perceber o racional deste empréstimo/estrutura:
A UE dá uma garantia ao FEEF.
O FEEF financia-se no mercado a 3%; comissão de 0,5% para custos administrativos
O FEEF empresta a 3,5% ao a um fundo público espanhol (FROB)
O Estado espanhol empresta a 8,5% aos bancos. Corre o risco de nunca vir a receber. O prémio pode justificar-se para que os bancos seja prudentes na sua operação e o devolvam logo que possível. Só uma taxa elevada leva os bancos como primeira prioridade a devolver os capitais.
O lucro se tudo correr bem fica em Espanha, via receitas no Estado, logo menos impostos e correção do défice. O mesmo acontece em Portugal.
Para defendermos os contribuintes temos de forçar os bancos a devolver o capital e a melhor forma é colocar um preço elevado. Os bancos podem estar a ter lucro, logo ficam condicionados na distribuição de dividendos.
o objetivo é salvar os bancos e não aumentar-lhe a rentabilidade, logo assim que há lucros toca a devolver o dinheirinho.
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MiamiBlueHeart Escreveu:Governo espanhol vai cobrar uma taxa de 8,5% aos bancos que recorrerem à ajuda estatal[/b]
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=562147
Tal como aos bancos portugueses, os bancos espanhois vão ter que pagar um juro de 8,5%.
Resumindo, a bancos em dificuldade financeira, situados em países em plena crise, são impostos juros de 8,5%????
O objectivo é ajudar ou ganhar dinheiro??
A curto prazo, temos/tivemos o BCE a emprestrar a juro de 1% e agora a UE exige juros de 8,5%??!! Como é que bancos em dificuldade vão conseguir pagar esses juros??
A União Europeia vive numa realidade bipolar destrutiva.
Vários países da UE tem problemas mas a atual liderança da UE só potencia esses problemas.
Liderança política competente, precisa-se!!
Eles que se atirem à dívida portuguesa no mercado secundário, que a 2 anos está com taxa de rentabilidade acima de 9%!

Governo espanhol vai cobrar uma taxa de 8,5% aos bancos que recorrerem à ajuda estatal[/b]
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=562147
Tal como aos bancos portugueses, os bancos espanhois vão ter que pagar um juro de 8,5%.
Resumindo, a bancos em dificuldade financeira, situados em países em plena crise, são impostos juros de 8,5%????
O objectivo é ajudar ou ganhar dinheiro??
A curto prazo, temos/tivemos o BCE a emprestrar a juro de 1% e agora a UE exige juros de 8,5%??!! Como é que bancos em dificuldade vão conseguir pagar esses juros??
A União Europeia vive numa realidade bipolar destrutiva.
Vários países da UE tem problemas mas a atual liderança da UE só potencia esses problemas.
Liderança política competente, precisa-se!!
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Só acho estranho é:
- os ratings de espanha foram reduzidos por causa da banca e por causa das regiões
- se a banca é socorrida, tudo bem
- se as regiões não são socorridas o que acontecerá?
É muito fácil dizer que a dívida pública espanhola está de boa saúde quando a dívida das regiões está do piorio!!! será que o estado não tem nada a haver com essas dívidas e que isso em nada influencia a dívida pública?
Lembram-se do que aconteceu com o buraco da Madeira? Influenciou as nossas contas de dívida pública e do défice... será que isso não irá acontecer a Espanha?
- os ratings de espanha foram reduzidos por causa da banca e por causa das regiões
- se a banca é socorrida, tudo bem
- se as regiões não são socorridas o que acontecerá?
É muito fácil dizer que a dívida pública espanhola está de boa saúde quando a dívida das regiões está do piorio!!! será que o estado não tem nada a haver com essas dívidas e que isso em nada influencia a dívida pública?
Lembram-se do que aconteceu com o buraco da Madeira? Influenciou as nossas contas de dívida pública e do défice... será que isso não irá acontecer a Espanha?
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Resgate
Fundo temporário de resgate deverá financiar ajuda a Espanha
Alberto Teixeira
11/06/12 16:04
A ajuda à banca espanhola deve ser feita com recurso ao FEEF para travar os receios dos investidores sobre a utilização do MEE.
O fundo temporário de resgate do euro, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), deverá financiar a ajuda financeira no valor de 100 mil milhões de euros aos bancos espanhóis, em vez do recurso ao fundo permanente, garantiu hoje uma fonte da União Europeia à Reuters.
Bruxelas pretende assim evitar as preocupações dos investidores em relação à utilização do Mecanismo Europeu de Estabilidade, o fundo permanente de resgate que entra em vigor este ano, devido ao seu estatuto de credor preferencial. Ou seja, a dívida adquirida por este fundo permanente tem a prioridade de liquidação em relação aos outros credores privados em caso de uma eventual reestruturação da dívida espanhola. Já o FEEF não mantém esse estatuto.
"[O recurso ao MEE] dá mais garantias aos membros que contribuem para o fundo permanente, mas tornariam a dívida espanhola menos atractiva para os investidores privados, podendo registar-se uma subida das ‘yields' dos títulos espanhóis", explicou uma nota do banco ABN Amro.
As yields implícitas nos juros espanhóis regressaram hoje às subidas acentuadas, após um curto período de alívio. Este agravamento surgiu depois de a Alemanha ter revelado que a ajuda aos problemáticos bancos espanhóis seria feita com recurso ao MEE.
http://economico.sapo.pt/noticias/fundo ... 46345.html
Depois da reestruturação da dívida grega, em que uns receberam tudo e outros quase nada, parece que agora muitos dos credores privados não quiseram correr o risco de fazer papel de pato e ..... toca a vender antes que o pior aconteça!
Editado pela última vez por PC05 em 12/6/2012 12:15, num total de 1 vez.
Lion_Heart Escreveu:Ja agora alguem sabe quantos €€€€€ sairam da banca Espanhola rumo a Suiça e a Alemanha? E que ouvi dizer que era a volta dos 100 MM![]()
Parece que de residentes a saida é mínima. O que se verificou é a saida de não residentes. Como em Portugal os bancos e fundos estrangeiros vendem e amortizam obrigações nos prazos. Os 100 mil milhões é dos Estrangeiros.
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