Euro - 2012 ( e calendário dos jogos)
AutoMech Escreveu:jvasco27 Escreveu: Mas não nos esqueçamos, é uma competição entre equipas de futebol profissional, a representar entidades privadas de cada país. Não é uma competição entre naçoes, a despeito de todo o folclore mediático e oportunismo político que anda à volta dessas coisas.
Está então explicada a diferença entre os nossos pontos de vista Vasco. Eu jamais verei a selecção como a acabaste de descrever, mesmo que seja essa a definição legal.
Eu também não me revejo em nada do que o vasco escreveu... não sou é fundamentalista ou sequer tenho pretensões a que haja uma perfeição de ideais... no limite podíamos ir analisar o passado, as atitudes, de cada jogador e eliminar também aqueles que tenham tido algumas atitudes pouco patrióticas! Aliás o CR7 já viveu muitos anos fora do país (nem vou falar aqui de ter nascido na Madeira



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Carta de Mourinho à Seleção Nacional
A carta que vou postar, está a circular num site de apostas português. Por isso acho que não devo deixar um link, mas sim fazer copy/paste.
A verdade é que não a vi em mais lugar nenhum, mas, com as devidas reservas, aqui vai:
José Mourinho enviou uma carta à Seleção Nacional onde pede empenho aos jogadores e apoio por parte dos portugueses.
«Sou português há 47 anos e treinador de futebol há dez. Sendo assim, sou mais português do que treinador. Posto isto, para que não restassem dúvidas, vamos ao que importa...
As Selecções Nacionais não são espaços de afirmação pessoal, mas sim de afirmação de um País e, por isso, devem ser um espaço de profunda emoção colectiva, de empatia, de união. Aqui, nas selecções, os jogadores não são apenas profissionais de futebol, os jogadores são além disso portugueses comuns que, por jogarem melhor que os portugueses empregados bancários, taxistas, políticos, professores, pescadores ou agricultores, foram escolhidos para lutarem por Portugal. E quando estes eleitos a quem Deus deu um talento se juntam para jogar por Portugal, devem faze-lo a pensar naquilo que são - não simplesmente profissionais de futebol (esses são os que jogam nos clubes), mas, além disso, portugueses comuns que vão fazer aquilo que outros não podem fazer, isto é, defender Portugal, a sua auto estima, a sua alegria.
Obviamente há coisas na sociedade portuguesa incomparavelmente muito mais importantes que o futebol, que uma vitória ou uma derrota, que uma qualificação ou não para um Europeu ou um Mundial. Mas os portugueses que vão jogar por Portugal - repito, não gosto de lhes chamar jogadores - têm de saber para onde vão, ao que vão, porque vão e o que se espera deles.
Por isso, quando a Federação Portuguesa de Futebol me contactou para ser treinador nacional, aquilo que senti em minha casa foi orgulho; do que me lembrei foi das centenas e centenas de pessoas que, no período de férias, me abordam para me dizerem quanto desejam que eu assuma este cargo. Isto levou-me, pela primeira vez na minha vida profissional, a decidir de uma forma emocional e não racional, abandonando, ainda que temporariamente, um projecto de carreira que me levou até onde me levou.
Desculpem a linguagem, mas a verdade é que pensei: Que se lixem as consequências negativas e as críticas se não ganhar; que se lixe o facto de não ter tempo para treinar e implementar o futebol que me tem levado ao sucesso; por Portugal, eu vou!
E é isto que eu quero dizer aos eleitos para jogar por Portugal: aí, não se passeia prestigio; aí, não se vai para levar ou retirar dividendos; aí, quem vai, vai para dar; aí, há que ir de alma e coração; aí, não há individualidades nem individualismos; aí, há portugueses que ou vencem ou perdem, mas de pé; aí, não há azias por jogar ou por ir para o banco; aí, só há espaço para se sentir orgulho e se ter atitude positiva.
Por um par de dias senti-me e pensei como treinador de Portugal. E gostei. Mas tenho que reconhecer que o Real Madrid é uma instituição gigante, que me «comprou» ao Inter, que me paga, e que não pode correr riscos perante os seus sócios e adeptos. Permitir que o seu treinador, ainda que por uns dias, saísse do seu habitat de trabalho e dividisse a sua concentração e as suas capacidades era impensável.
Creio, por conseguinte, que o feedback que saiu de Madrid e chegou à Federação levou a que se anulasse a reunião e não se formalizasse o pedido da minha colaboração.
Para tristeza minha e frustração do presidente Gilberto Madail.
Mas, sublinho, agora já a frio: foi e é uma decisão fácil de entender. Estou ao leme de uma nau gigantesca, que não se pode nem se deve abandonar por um minuto. O Real decidiu bem.
Fiquei com o travo amargo de não ter podido ajudar a Selecção, mas fico com a tranquilidade óbvia de quem percebe que tem nas suas mãos um dos trabalhos mais prestigiados no mundo do futebol.
«Agora, Portugal tem um treinador e ele deve ser olhado por todos como «o nosso treinador» e «o melhor» até ao dia em que deixar de ser «o nosso treinador». Esta parece-me uma máxima exemplar: o meu é o melhor! Pois bem, se o nosso é Paulo Bento, Paulo Bento é o melhor.
Como português, do Paulo espero independência, capacidade de decisão, organização, modelagem das estruturas de apoio, mobilização forte, fonte de motivação e, naturalmente, coerência na construção de um modelo de equipa adaptada as características dos portugueses que estão à sua disposição. Sinceramente, acho que o Paulo tem condições para desenvolver tudo isso e para tal terá sempre o meu apoio. Se ele ganhar, eu, português, ganho; se ele perder, eu, português, perderei. Mas eu também quero ganhar.
No ultimo encontro de treinadores que disputam a Champions League, quando questionado sobre o poder dos treinadores nos clubes, ou a perda de poder dos treinadores face ao novo mundo do futebol, sir Alex Fergusson disse (e não havia ninguém com mais autoridade do que ele para o dizer!) que o poder e a liderança dos treinadores depende da personalidade dos mesmos, mas que depende muitíssimo das estruturas que os rodeiam. Clubes e dirigentes fragilizam ou solidificam treinadores.
Eu transponho estas sábias palavras para a selecção nacional: todos, mas todos, neste país devem fazer do treinador da selecção um homem forte e protegido. E quando digo todos, refiro-me a dirigentes associativos, federativos e de clubes, passando pelos jogadores convocados e pelos não convocados, continuando pelos que trabalham na comunicação social e terminando nos taxistas, políticos, pescadores, policias, metalúrgicos, etc. Todos temos de estar unidos e ganhar. E se perdermos, que seja de pé.
Mas, repito, há coisas incomparavelmente mais importantes neste país que o futebol. Incomparavelmente mais importantes¿ Infelizmente!
Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os treinadores portugueses, aos que estão em Portugal e aos muitos que já trabalham em tantos países de diferentes continentes, uma época com poucas tristezas e muitas alegrias.
Ao Xico Silveira Ramos, manifesto-lhe a minha confiança no seu cargo de Presidente da ANTF.
Um abraço a todos.
José Mourinho»
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A verdade é que não a vi em mais lugar nenhum, mas, com as devidas reservas, aqui vai:
José Mourinho enviou uma carta à Seleção Nacional onde pede empenho aos jogadores e apoio por parte dos portugueses.
«Sou português há 47 anos e treinador de futebol há dez. Sendo assim, sou mais português do que treinador. Posto isto, para que não restassem dúvidas, vamos ao que importa...
As Selecções Nacionais não são espaços de afirmação pessoal, mas sim de afirmação de um País e, por isso, devem ser um espaço de profunda emoção colectiva, de empatia, de união. Aqui, nas selecções, os jogadores não são apenas profissionais de futebol, os jogadores são além disso portugueses comuns que, por jogarem melhor que os portugueses empregados bancários, taxistas, políticos, professores, pescadores ou agricultores, foram escolhidos para lutarem por Portugal. E quando estes eleitos a quem Deus deu um talento se juntam para jogar por Portugal, devem faze-lo a pensar naquilo que são - não simplesmente profissionais de futebol (esses são os que jogam nos clubes), mas, além disso, portugueses comuns que vão fazer aquilo que outros não podem fazer, isto é, defender Portugal, a sua auto estima, a sua alegria.
Obviamente há coisas na sociedade portuguesa incomparavelmente muito mais importantes que o futebol, que uma vitória ou uma derrota, que uma qualificação ou não para um Europeu ou um Mundial. Mas os portugueses que vão jogar por Portugal - repito, não gosto de lhes chamar jogadores - têm de saber para onde vão, ao que vão, porque vão e o que se espera deles.
Por isso, quando a Federação Portuguesa de Futebol me contactou para ser treinador nacional, aquilo que senti em minha casa foi orgulho; do que me lembrei foi das centenas e centenas de pessoas que, no período de férias, me abordam para me dizerem quanto desejam que eu assuma este cargo. Isto levou-me, pela primeira vez na minha vida profissional, a decidir de uma forma emocional e não racional, abandonando, ainda que temporariamente, um projecto de carreira que me levou até onde me levou.
Desculpem a linguagem, mas a verdade é que pensei: Que se lixem as consequências negativas e as críticas se não ganhar; que se lixe o facto de não ter tempo para treinar e implementar o futebol que me tem levado ao sucesso; por Portugal, eu vou!
E é isto que eu quero dizer aos eleitos para jogar por Portugal: aí, não se passeia prestigio; aí, não se vai para levar ou retirar dividendos; aí, quem vai, vai para dar; aí, há que ir de alma e coração; aí, não há individualidades nem individualismos; aí, há portugueses que ou vencem ou perdem, mas de pé; aí, não há azias por jogar ou por ir para o banco; aí, só há espaço para se sentir orgulho e se ter atitude positiva.
Por um par de dias senti-me e pensei como treinador de Portugal. E gostei. Mas tenho que reconhecer que o Real Madrid é uma instituição gigante, que me «comprou» ao Inter, que me paga, e que não pode correr riscos perante os seus sócios e adeptos. Permitir que o seu treinador, ainda que por uns dias, saísse do seu habitat de trabalho e dividisse a sua concentração e as suas capacidades era impensável.
Creio, por conseguinte, que o feedback que saiu de Madrid e chegou à Federação levou a que se anulasse a reunião e não se formalizasse o pedido da minha colaboração.
Para tristeza minha e frustração do presidente Gilberto Madail.
Mas, sublinho, agora já a frio: foi e é uma decisão fácil de entender. Estou ao leme de uma nau gigantesca, que não se pode nem se deve abandonar por um minuto. O Real decidiu bem.
Fiquei com o travo amargo de não ter podido ajudar a Selecção, mas fico com a tranquilidade óbvia de quem percebe que tem nas suas mãos um dos trabalhos mais prestigiados no mundo do futebol.
«Agora, Portugal tem um treinador e ele deve ser olhado por todos como «o nosso treinador» e «o melhor» até ao dia em que deixar de ser «o nosso treinador». Esta parece-me uma máxima exemplar: o meu é o melhor! Pois bem, se o nosso é Paulo Bento, Paulo Bento é o melhor.
Como português, do Paulo espero independência, capacidade de decisão, organização, modelagem das estruturas de apoio, mobilização forte, fonte de motivação e, naturalmente, coerência na construção de um modelo de equipa adaptada as características dos portugueses que estão à sua disposição. Sinceramente, acho que o Paulo tem condições para desenvolver tudo isso e para tal terá sempre o meu apoio. Se ele ganhar, eu, português, ganho; se ele perder, eu, português, perderei. Mas eu também quero ganhar.
No ultimo encontro de treinadores que disputam a Champions League, quando questionado sobre o poder dos treinadores nos clubes, ou a perda de poder dos treinadores face ao novo mundo do futebol, sir Alex Fergusson disse (e não havia ninguém com mais autoridade do que ele para o dizer!) que o poder e a liderança dos treinadores depende da personalidade dos mesmos, mas que depende muitíssimo das estruturas que os rodeiam. Clubes e dirigentes fragilizam ou solidificam treinadores.
Eu transponho estas sábias palavras para a selecção nacional: todos, mas todos, neste país devem fazer do treinador da selecção um homem forte e protegido. E quando digo todos, refiro-me a dirigentes associativos, federativos e de clubes, passando pelos jogadores convocados e pelos não convocados, continuando pelos que trabalham na comunicação social e terminando nos taxistas, políticos, pescadores, policias, metalúrgicos, etc. Todos temos de estar unidos e ganhar. E se perdermos, que seja de pé.
Mas, repito, há coisas incomparavelmente mais importantes neste país que o futebol. Incomparavelmente mais importantes¿ Infelizmente!
Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os treinadores portugueses, aos que estão em Portugal e aos muitos que já trabalham em tantos países de diferentes continentes, uma época com poucas tristezas e muitas alegrias.
Ao Xico Silveira Ramos, manifesto-lhe a minha confiança no seu cargo de Presidente da ANTF.
Um abraço a todos.
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AutoMech Escreveu:Tudo se resume a uma pergunta simples. Se tivessem opção de representar Portugal ou o Brasil qual escolhiam ? Duvido que o Deco, o Liedson ou mesmo o Pepe escolhessem Portugal. O resto são interesses e conveniências, escondidos por "Ah e tal gosto muito de Portugal, sinto-me bem e não sei quê". Pode ser verdade mas estão na selecção porque não tiveram lugar do outro lado. Deixemos o politicamente correcto.
Não se resume nada a isso, uma coisa é tu dizeres que o jogar A sente mais a camisola que o B, porque nasceu e sempre viveu cá, outra coisa é excluíres um jogador porque não nasceu cá e achares que não sente da mesma forma a camisola da seleção que os outros, até porque isso pode muito bem não ser verdade e dificilmente poderá ser em algum caso provado...
Eu nunca disse que achava que era a mesma coisa, apenas que acho que com toda a certeza eles também têm orgulho em representar um país onde viveram muitos anos e adquiriram a nacionalidade, mas sobretudo que não pode ser motivo de exclusão o que tu referes...
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jvasco27 Escreveu: Mas não nos esqueçamos, é uma competição entre equipas de futebol profissional, a representar entidades privadas de cada país. Não é uma competição entre naçoes, a despeito de todo o folclore mediático e oportunismo político que anda à volta dessas coisas.
Está então explicada a diferença entre os nossos pontos de vista Vasco. Eu jamais verei a selecção como a acabaste de descrever, mesmo que seja essa a definição legal.

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jvasco27 Escreveu:Desculpa lá, mas achas que se dessem ao CR7 a opção de representar o Brasil ele recusaria?![]()
Por acaso, acho

Para já, dificilmente o CR7 iria jogar no Brasil e depois ser "nacionalizado", porque o campeonato lá é uma trampa.
Depois, até parece que aquela selecção brasileira tem tido bons resultados nos últimos anos. Depois do Mundial de 2002, que ganharam, até Portugal tem tido melhores resultados LOL
Para além de que o Brasil só têm uma competição importante de 4 em 4 anos - mundial - e nós também temos o europeu.
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AutoMech Escreveu:Tudo se resume a uma pergunta simples. Se tivessem opção de representar Portugal ou o Brasil qual escolhiam ? Duvido que o Deco, o Liedson ou mesmo o Pepe escolhessem Portugal. O resto são interesses e conveniências, escondidos por "Ah e tal gosto muito de Portugal, sinto-me bem e não sei quê". Pode ser verdade mas estão na selecção porque não tiveram lugar do outro lado. Deixemos o politicamente correcto.
Desculpa lá, mas achas que se dessem ao CR7 a opção de representar o Brasil ele recusaria?

E achas que se ele aceitasse, jogaria com menos empenho ou "sentiria" menos o jogo que qualquer outro dos seus colegas de equipa?
Eu adoro futebol, e partilho contigo a mesma emoção de ver uma equipa com as cores portuguesas. Mas não nos esqueçamos, é uma competição entre equipas de futebol profissional, a representar entidades privadas de cada país. Não é uma competição entre naçoes, a despeito de todo o folclore mediático e oportunismo político que anda à volta dessas coisas.
Não tenho nenhuma dúvida de que o Pepe defende as cores portuguesas com mais empenho que a maior parte dos seus colegas. E isso não tem a ver com ser mais ou menos portugues, tem a ver com ter mais ou menos brio professional, como em qualquer outra profissão.
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AutoMech Escreveu:Tudo se resume a uma pergunta simples. Se tivessem opção de representar Portugal ou o Brasil qual escolhiam ? Duvido que o Deco, o Liedson ou mesmo o Pepe escolhessem Portugal. O resto são interesses e conveniências, escondidos por "Ah e tal gosto muito de Portugal, sinto-me bem e não sei quê". Pode ser verdade mas estão na selecção porque não tiveram lugar do outro lado. Deixemos o politicamente correcto.
Sim, mas também há o outro lado...
É conveniente para eles porque ganham dinheiro...mas também é conveniente para a selecção, caso contrário não os usariam...É conveniente para ambas as partes...
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artista Escreveu:PMACS Escreveu:CTR2004 Escreveu:Sou só eu que acha que Portugal vai perder contra a Dinamarca ?
Infelizmente não és o único, ou mudam a forma como encaram o jogo, ou o resultado vai ser negativo...
È a chamada "onda negativista"! Oh meus amigos, é um jogo, tudo pode acontecer.. nós podemos estar pessimistas ou otimistas, eu prefiro o lado positivo!
Não é ser negativo...
A minha opinião é com base na observação técnico-táctica das equipas e a respectiva atitude com que abordam os jogos... Só isso...
É-me completamente indiferente que Portugal ganhe o Euro...ou ganhe a Dinamarca

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Tudo se resume a uma pergunta simples. Se tivessem opção de representar Portugal ou o Brasil qual escolhiam ? Duvido que o Deco, o Liedson ou mesmo o Pepe escolhessem Portugal. O resto são interesses e conveniências, escondidos por "Ah e tal gosto muito de Portugal, sinto-me bem e não sei quê". Pode ser verdade mas estão na selecção porque não tiveram lugar do outro lado. Deixemos o politicamente correcto. 

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AutoMech Escreveu:Txuky Escreveu:Bem sei disso, apenas estava a tentar relembrar o caso de 2004 e chegar à coclusão que no futebol essa questão não tem praticamente sentido nenhum.
Eu admito e aceito perfeitamente que para a maioria seja neutro ter 11 portugueses em campo ou 11 brasileiros naturalizados. Aliás, quando se chega ao ponto de ter 2 irmãos a jogar um contra o outro, por países diferentes, mostra o quão bizarra é a questão.
Eu não acho nada bizarra, acho que só pode parecer bizarro a quem vive e tem família apenas num país. A história desses dois é complicada, nasceram em Berlin, um dos pais é alemão o outro é ganês (acho que é assim) e têm alternado a sua vida por vários países. Se calhar segundo a tua forma de ver não poderiam jogar por nenhum!

Eu, que sempre vivi em Portugal, não tenho nenhum dúvida que se vivesse alguns anos noutro país também me sentiria bastante um "natural" desse país! As histórias de vida das pessoas não são todas iguais, podemos ter a nossa opinião, sentir diferentes coisas mas duvido que se possa chegar ao extremo de deixar de fora alguém com os critérios que tens defendido...
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PMACS Escreveu:CTR2004 Escreveu:Sou só eu que acha que Portugal vai perder contra a Dinamarca ?
Infelizmente não és o único, ou mudam a forma como encaram o jogo, ou o resultado vai ser negativo...
È a chamada "onda negativista"! Oh meus amigos, é um jogo, tudo pode acontecer.. nós podemos estar pessimistas ou otimistas, eu prefiro o lado positivo!

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Estar a justificar o insucesso com azar/sorte...revela o pouco acompanhamento psicológico que há no seio da selecção...é o tipo de comentário/justificação completamente inqualificável...
Agora contra a Dinamarca, se aconter o que prevejo, uma derrota, vão continuar a dizer que é azar... ?
Contra a Turquia sofreram TRÊS golos..."ah e tal foi azar"...
Sejam crescido, admitam os vossos erros, e que tudo irão fazer para que não se volte a repetir, só assim poderão evoluir como equipa e como individuos...
Agora contra a Dinamarca, se aconter o que prevejo, uma derrota, vão continuar a dizer que é azar... ?
Contra a Turquia sofreram TRÊS golos..."ah e tal foi azar"...
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AutoMech Escreveu:Gostava que o Paulo Bento desta vez desse a oportunidade ao Nelson Oliveira.
O trio Nani-Cristiano-Nelson Oliveira é muito forte em termos de mobilidade e pode confundir muito a defesa Dinamarquesa.
Por mim, e indo ao encontro do que disseste, concordo com esta análise:
http://www.ionline.pt/desporto/portugal ... sa-partida
Portugal. Paulo Bento regressa à casa de partida
Há uma linha que separa o golo de tudo o que não é golo. Foi nela que caiu o remate de Pepe, que também acertou numa das linhas (a trave) que separam a baliza de tudo o que não é baliza. É uma questão de pontaria a mais. Ou a menos. Para Paulo Bento ou Ronaldo – e até para a maioria dos portugueses – tem outro nome. Chama-se azar. “É preciso melhorar. Já há alguns jogos que temos vindo a jogar bem e na parte da finalização não temos conseguido. Mas isso não é por falta de eficácia. Acho que o factor principal tem sido um pouco falta de sorte”, disse o capitão depois da derrota com a Alemanha.
Ronaldo estava convicto da afirmação que fazia. Parecia acreditar mesmo que o problema de Portugal, pelo terceiro jogo consecutivo sem marcar em fases finais [Brasil e Espanha no Mundial-2010, Alemanha no Euro-2012], não era a finalização. Não era a falta de um ponta-de-lança goleador, como Mario Gómez, que teve uma oportunidade e resolveu o jogo. Não era a dificuldade em aparecer mais vezes e melhor na área do adversário. Não era sequer a ausência de um médio criativo. Era o azar. Por isso também trazia uma vitória moral: “Falei com o Mesut [Özil]. Disse-me que nos próximos jogos Portugal vai ganhar, porque temos boa equipa.” O mesmo revelava Pepe: “Ele falou que nós temos uma grande selecção e que o resultado mais justo era o empate.”
Paulo Bento tinha outra opinião. “O futebol precisa de eficácia e nós não a temos tido.” Depois passou à frente. Olhou logo para a casa de partida, onde a sua carreira de seleccionador começou. “Temos de ir buscar o espírito do Dragão.” Foi lá que se estreou no banco de Portugal, num jogo decisivo para a qualificação para o Euro-2012. A selecção tinha de ganhar à Dinamarca, senão corria sérios riscos de ficar pelo caminho. Tal como agora. Na quarta-feira, a conversa do coitadinho sem sorte de nada serve.
Portugal tem de começar por resolver as falhas que sobraram do jogo com a Alemanha. Frente a um adversário mais contido, mais defensivo, a selecção nacional será obrigada a assumir o domínio da posse de bola. E a primeira chave para isso é o meio-campo: Miguel Veloso demora nas transições para o ataque, quase sempre com mais toques do que seria necessário. Perante a pressão alemã, a opção foi quase sempre a mesma: procurar Ronaldo à esquerda. Volta e meia também se olhava para Nani, mas o extremo do Manchester United caiu no esquecimento durante largos períodos do jogo. Hélder Postiga, ao contrário de Gómez na outra ponta do campo, raramente serviu de apoio. E assim perdia a (única) mais-valia que trazia à selecção.
Quando Paulo Bento quis mexer, percebeu-se que afinal os jogos de preparação com a Macedónia e a Turquia fizeram vítimas. As substituições provaram--no. A entrada de Nélson Oliveira para o lugar de Postiga foi um sinal de que Hugo Almeida caíra para terceira opção. A aposta em Varela representou o mesmo em relação a Quaresma. Foram os patinhos feios nos dois jogos, perderam outra oportunidade de conquistar o seleccionador. Que foi o que os dois substitutos conseguiram.
Nélson Oliveira sofreu com o jogo físico de Hummels e Badstuber. Mas na melhor fase de Portugal, já a perder, foi uma verdadeira referência no ataque. O melhor exemplo foi o lance do remate de Varela, defendido por Manuel Neuer. Segurou a bola, esperou e soltou-a no momento certo. Depois de ganhar a corrida a Hugo Almeida nos suplentes, o avançado do Benfica prepara-se para ultrapassar também Postiga. A juventude – o único motivo real para Nélson Oliveira não ser titular – serve cada vez menos de justificação.
Os últimos 15 minutos da estreia no Euro-2012 não chegaram para evitar a derrota. Mas serviram de aquecimento para o jogo com a Dinamarca. A passagem de Nani para o meio, atrás do ponta-de-lança, funcionou bem melhor do que no teste com a Macedónia. Portugal ganhou ritmo e deixou de haver um fosso – por vezes disfarçado pela procura constante de Ronaldo – entre os médios e o ataque. Até aí, o único sinal de criatividade no corredor central tinha nascido com um passe de João Moutinho, a desmarcar Cristiano. Mas depois apareceu Jerôme Boateng para evitar que o português fizesse estragos.
Nani surgiu na equipa principal do Sporting pela mão de Paulo Bento. Retribuiu a confiança e o apoio do treinador, já na selecção, quando este mais precisava (nesse jogo do Dragão, em Outubro de 2010) ao marcar dois dos três golos à Dinamarca. Agora, como número 10, pode voltar a ajudar Bento num momento crucial. Para isso o técnico terá de abdicar de Veloso ou Meireles – e pôr Varela à direita. Mas Portugal ganharia com essa opção.
Um ataque mais dinâmico dá outra liberdade a Cristiano Ronaldo. Vigiado de perto por Boateng (e por um segundo defesa alemão), foi incapaz de fazer a diferença. E o resto da equipa também não contribuiu para extrair do capitão o melhor que tem para dar. Portugal precisa do melhor jogador da Europa para passar aos quartos-de-final. Há uma linha que separa a fase de grupos dos jogos a eliminar. Para já, chama-se Dinamarca.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Blue Epsilon Escreveu:O que eu gostava de ver mesmo era:
Cristiano e Quaresma soltos na frente, com Nani a jogar um pouco atrás dos dois.
Isto é que potenciava realmente o nosso ataque.
Não adianta muito ter alas excelentes a centrar para ninguém conseguir receber a bola.
Com este trio na frente, organizado dessa forma, era tabelas e mais jogadas com sucesso, na minha modesta opinião.
Sim, é outra possibilidade. Até porque abre buracos e quaisquer dos médios rematam bem de fora da área (Meireles, Moutinho, Veloso). Temos é de rematar e não andar a tentar entrar com a bola onde há uma molhada de 50 gajos a defender.
Eu estou muito confiante que vamos ganhar à Dinamarca.
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AutoMech Escreveu:CTR2004 Escreveu:Na minha opinião, o Liedson actualmente seria o melhor ponta de lança disponível para Portugal...
Vamos lá ver o que vão facturar os pontas de lança que lá estão...
Gostava que o Paulo Bento desta vez desse a oportunidade ao Nelson Oliveira.
O trio Nani-Cristiano-Nelson Oliveira é muito forte em termos de mobilidade e pode confundir muito a defesa Dinamarquesa.
Tenho essa opinião também, os Dinamarqueses são fortes mas não tão rapidos como o C.Ronaldo, Nani e N. Oliveira
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AutoMech Escreveu:CTR2004 Escreveu:Na minha opinião, o Liedson actualmente seria o melhor ponta de lança disponível para Portugal...
Vamos lá ver o que vão facturar os pontas de lança que lá estão...
Gostava que o Paulo Bento desta vez desse a oportunidade ao Nelson Oliveira.
O trio Nani-Cristiano-Nelson Oliveira é muito forte em termos de mobilidade e pode confundir muito a defesa Dinamarquesa.
O que eu gostava de ver mesmo era:
Cristiano e Quaresma soltos na frente, com Nani a jogar um pouco atrás dos dois.
Isto é que potenciava realmente o nosso ataque.
Não adianta muito ter alas excelentes a centrar para ninguém conseguir receber a bola.
Com este trio na frente, organizado dessa forma, era tabelas e mais jogadas com sucesso, na minha modesta opinião.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
CTR2004 Escreveu:Na minha opinião, o Liedson actualmente seria o melhor ponta de lança disponível para Portugal...
Vamos lá ver o que vão facturar os pontas de lança que lá estão...
Gostava que o Paulo Bento desta vez desse a oportunidade ao Nelson Oliveira.
O trio Nani-Cristiano-Nelson Oliveira é muito forte em termos de mobilidade e pode confundir muito a defesa Dinamarquesa.
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Txuky Escreveu:Bem sei disso, apenas estava a tentar relembrar o caso de 2004 e chegar à coclusão que no futebol essa questão não tem praticamente sentido nenhum.
Eu admito e aceito perfeitamente que para a maioria seja neutro ter 11 portugueses em campo ou 11 brasileiros naturalizados. Aliás, quando se chega ao ponto de ter 2 irmãos a jogar um contra o outro, por países diferentes, mostra o quão bizarra é a questão.
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Txuky, a questão que está a ser discutida é genérica e não tem que ver com o jogo contra a Alemanha, nem sequer com o Euro 2012 (daí ter-se falado do Deco e do Liedson que nem lá estão).
Ninguém no tópico criticou o Pepe que, por sinal, foi dos melhores em campo no jogo com a Alemanha. Se não ganhámos não foi certamente por causa do Pepe, antes pelo contrário.
Ninguém no tópico criticou o Pepe que, por sinal, foi dos melhores em campo no jogo com a Alemanha. Se não ganhámos não foi certamente por causa do Pepe, antes pelo contrário.
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