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Caldeirão da Bolsa

Será que os portugueses aguentam isto???

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 17/7/2012 21:25

charles Escreveu:Estas declarações sobre estes meninos da politica assentavam melhor ao anterior executivo, que são os grandes responsaveis pelo estado do País, embora no fundo saibamos que é tudo igual, tenho pena que não tenho feito estas afirmações sobre o governo anterior, pelo menos eu não me lembro de tais declarações.....agora acho que os politicos deviam ir confessar-se ao Bispo, o Socrates deveria ser o primeiro :lol:

D. Januário Torgal Ferreira. Existem “diabinhos negros” neste governo "profundamente corrupto"


Por André Vinagre, publicado em 17 Jul 2012 - 19:51 | Actualizado há 30 minutos 15 segundos

O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, acusou o governo de ser “profundamente corrupto” e composto por "diabinhos negros”, avançou a TVI24.

Em entrevista a este canal de televisão, o bispo afirmou que os anteriores executivos eram uns “anjos ao pé destes diabinhos negros que acabam de aparecer”.

As críticas de D. Januário Torgal ao governo já não são de agora. Há alguns meses, já tinha comparado Pedro Passos Coelho a Salazar.

Enquanto o governo optou por ainda não tecer qualquer comentário a estas críticas, a Conferência Episcopal Portuguesa entendeu que as declarações do bispo traduzem a sua opinião pessoal e que “cada um é responsável por aquilo que afirma”.


http://www.ionline.pt/portugal/d-januar ... no-governo
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Governo
Declarações do bispo das Forças Armadas são "graves"
Económico com Lusa 
17/07/12 19:29
O porta-voz do CDS-PP qualificou de "graves" as declarações do bispo das Forças Armadas, que disse que o Governo é "profundamente corrupto".
João Almeida considerou, contudo, que as declarações devam ser "relativizadas em função do autor".
"As declarações são graves, não devem ser desvalorizadas enquanto tal, mas não podem deixar de ser relativizadas em função do autor", afirmou João Almeida aos jornalistas no Parlamento.
O bispo das Forças Armadas, Januário Torgal Ferreira, afirmou na terça-feira em entrevista à TVI24 que o Governo "é profundamente corrupto", considerando que os governantes anteriores, "que foram tão atacados, eram uns anjos ao pé destes diabinhos negros que acabam de aparecer".
"As declarações são graves e só não assumem maior gravidade porque o seu autor não se caracteriza nem pelo bom senso nem pela razoabilidade. É a qualidade do autor que faz com que estas declarações valham o que valem e valem mesmo pouco, mais do que aquilo que foi dito pelo próprio e aquilo que é normalmente o estilo do próprio", insistiu João Almeida.
Confrontado com o desafio do ministro da Defesa, para que Januário Torgal Ferreira apresente queixa na Procuradoria-geral da República dos alegados actos de corrupção de que falou, o porta-voz do CDS-PP sublinhou que Aguiar Branco tutela o bispo, que é simultaneamente militar.
"Não me vou pronunciar, é o superior hierárquico, está comentado por quem deve comentar. A consequência deve ser tirada por quem proferiu as declarações e ouve isso do seu superior hierárquico, da sua tutela", disse.
 
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Se fosse um qualquer ministro com um curso superior já seriam mais graves.

As declarações só são graves porque simplesmente é verdade!!!
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por charles » 17/7/2012 20:32

Estas declarações sobre estes meninos da politica assentavam melhor ao anterior executivo, que são os grandes responsaveis pelo estado do País, embora no fundo saibamos que é tudo igual, tenho pena que não tenho feito estas afirmações sobre o governo anterior, pelo menos eu não me lembro de tais declarações.....agora acho que os politicos deviam ir confessar-se ao Bispo, o Socrates deveria ser o primeiro :lol:

D. Januário Torgal Ferreira. Existem “diabinhos negros” neste governo "profundamente corrupto"


Por André Vinagre, publicado em 17 Jul 2012 - 19:51 | Actualizado há 30 minutos 15 segundos

O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, acusou o governo de ser “profundamente corrupto” e composto por "diabinhos negros”, avançou a TVI24.

Em entrevista a este canal de televisão, o bispo afirmou que os anteriores executivos eram uns “anjos ao pé destes diabinhos negros que acabam de aparecer”.

As críticas de D. Januário Torgal ao governo já não são de agora. Há alguns meses, já tinha comparado Pedro Passos Coelho a Salazar.

Enquanto o governo optou por ainda não tecer qualquer comentário a estas críticas, a Conferência Episcopal Portuguesa entendeu que as declarações do bispo traduzem a sua opinião pessoal e que “cada um é responsável por aquilo que afirma”.


http://www.ionline.pt/portugal/d-januar ... no-governo
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Ulisses Pereira » 17/7/2012 16:29

Alexandre, não leves a mal, mas copiares dezenas de notícias por dia sobre a crise do país, torna-se altamente monopolizador do Caldeirão. Pedia-te que fosse mais selectivo, por favor.

Um abraço,
Ulisses
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por alexandre7ias » 17/7/2012 16:20

Os pedidos de ajuda para o pagamento de contas da electricidade, água e gás aumentaram este ano devido à crise económica no país, segundo as instituições de solidariedade, como a Cáritas, que aponta uma subida de 40 por cento (%).

Contactado pela agência Lusa, Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, indicou que uma boa parte dos donativos da instituição de solidariedade social são para pagar este tipo de dívidas às famílias.

«A pobreza é estrutural no país, mas tem aumentado agora com o agravamento da crise», disse o responsável, acrescentando que a instituição privilegia o apoio para pagamento da renda da casa e, depois, para as contas da água, electricidade e gás.

«Nós facultamos os alimentos e se as pessoas não têm este tipo de recursos básicos não podem confeccioná-los para comer e a sua subsistência fica comprometida», sustentou.

Descreveu que, na maioria dos casos, quando as famílias entram em rotura financeira, o primeiro encargo que fica logo em causa é o da renda de casa.

Depois, as famílias em dificuldades «cortam nas despesas com a saúde, adiando as consultas e não comprando todos os medicamentos de que necessitam e, a seguir, deixam de pagar as despesas com água, luz e gás».

O presidente da Cáritas não dispõe de números sobre os apoios, mas estima que se verificou um aumento de pedidos da ordem dos 40% nos mais de 4.000 postos de atendimento que a instituição tem no país.

«A situação agravou-se de tal maneira que estamos a tentar encaminhar as pessoas para outras instituições porque não podemos dar resposta a todas», indicou.

No sistema de solidariedade da Cáritas, os apoios em dinheiro para este tipo de dívidas são dados directamente às famílias, que trazem depois um comprovativo do pagamento, ou então é a própria instituição que paga directamente às empresas de cobrança.

A União das Misericórdias Portuguesas também notou um aumento de pessoas que deixam de ter dinheiro para pagar estas dívidas, mas o sistema é diferente, passa antes pelo encaminhamento das pessoas para as cantinas sociais, com serviços de creches e apoio aos idosos.

Acrescentou que há um número crescente de pessoas que pedem ajuda - «uns milhares largos» -, mas só no final de Agosto as Misericórdias farão um balanço, disse à Lusa Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias.

«Ao sector social não lhe compete pagar as dívidas, até porque não temos os recursos. Essa resposta cabe ao Estado», defendeu o responsável.

Manuel de Lemos recordou que a instituição já tinha um sistema de cantinas sociais, que agora veio a ser reforçado mediante protocolos realizados com o Governo devido à situação de emergência social.

Lusa/SOL
.


Para alguns politicos que possivelmente por aqui andam....
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por alexandre7ias » 17/7/2012 12:21

Dívidas incobráveis disparam

São cada vez mais as pessoas e as empresas que não têm capacidade para pagar o que devem, indica a lista pública de devedores crónicos, gerida pelo Ministério da Justiça.
O número de novos devedores, nos primeiros seis meses deste ano, duplicou em relação aos últimos seis do ano passado.

Juristas, citados pelo Diário Económico esta manhã, dizem que esta realidade pode agravar-se ao longo deste ano e do próximo.

As dívidas incobráveis somam quase 400 milhões de euros. É o retrato de um país, em que todos devem a todos.

A lista pública de execuções, criada em 2009, nunca foi tão extensa. Tem 26 mil e 600 nomes, mais particulares que empresas.

Nos dois casos, pessoas e instituições que não conseguem pagar o que compram, sejam bens ou serviços, matérias primas ou crédito.

Em Junho, a lista cresceu, com a inclusão inédita de mais 1800 nomes num único mês e desde o início do ano, as novas entradas duplicaram.

Os mais de 15 mil particulares e as 10 mil empresas inscritas na lista de devedores crónicos, segundo o Diário Económico, representam o bolo de dívidas que totaliza os 394 milhões de euros. Quase metade das dívidas são a fornecedores de bens ou matérias-primas. Seguem-se fianças e arredamentos, os serviços, como energia, telecomunicações e água.

Só depois, aparecem as dívidas por serviços financeiros. Empresas que não pagaram salários, nesta lista, são pouco mais de 300.

Todas estas dívidas são incobráveis, ou seja, os processos de dívida chegaram, a tribunal, e já foi apurado que os devedores, não têm nem rendimentos, nem bens, que permitam saldar o que devem.

O Diário Económico cita uma fonte oficial do Ministério da Justiça, que gere a lista pública de execuções, e que aponta as comarcas com mais processos em mãos.

À cabeça, Lisboa, Porto, Coimbra e Braga, e ainda Guimarães, Famalicão e Maia.

Nas contas do Ministério da Justiça, conclui-se que desde o início do ano, apareceram 54 novos devedores crónicos por dia.
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por alexandre7ias » 13/7/2012 15:13

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado anualmente junto das famílias residentes em Portugal, indica que 18% da população estava em risco de pobreza em 2010, um valor próximo do registado nos dois anos anteriores (17,9%).

"Agravou-se ligeiramente a insuficiência de rendimento das pessoas em risco de pobreza face ao rendimento líquido monetário mediano, com uma taxa de intensidade da pobreza de 23,2% (22,7% em 2009)", adianta.

A taxa de risco de pobreza das famílias com crianças dependentes aumentou para 20,1%, mais dois pontos percentuais do que o valor registado para o total da população residente.

Já a taxa de risco de pobreza para a população idosa baixou para 20% em 2010 (21% em 2009), enquanto a taxa de risco de pobreza para os menores de 18 anos se manteve nos 22,4% e a da população ativa aumentou ligeiramente, passando de 15,7% em 2009 para 16,2% em 2010, sendo mais acentuada nos homens (0,7%) do que nas mulheres (0,3%).

O risco de pobreza para a população em situação de desemprego em 2010 foi de 36,0%, uma redução de 0,4 pontos percentuais face ao ano anterior, e a da população empregada registou um aumento de 0,6 pontos percentuais, situando-se nos 10,3% em 2010.

A taxa de risco de pobreza para a população reformada correspondeu a 17,9% em 2010 (18,5% em 2009).

O relatório refere também que o impacto das transferências sociais (excluindo pensões) na redução do risco de pobreza diminuiu de 8,5 pontos percentuais em 2009 para 7,3 pontos percentuais em 2010.

"Considerando apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 42,5% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2010", adianta.

Os rendimentos provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuíram em 2010 para um decréscimo de 17,2 pontos percentuais, observando-se uma taxa de risco de pobreza após pensões e antes de transferências sociais de 25,4%.

Globalmente, o contributo das transferências sociais relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social para a redução do risco de pobreza em 2010 foi inferior em quase um ponto percentual ao observado no ano anterior.

A taxa de intensidade da pobreza, que mede a diferença entre o valor do limiar de pobreza e o rendimento monetário mediano das pessoas em risco de pobreza, foi de 23,2% em 2010, agravando-se a insuficiência de rendimento da população em risco de pobreza relativa face ao valor registado em 2009 (22,7%).

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento das Famílias (EU-SILC) é realizado em Portugal desde 2004, no quadro de legislação comunitária específica (Regulamento nº 1177/2003), que estabelece um sistema comunitário harmonizado de produção de estatísticas sobre a pobreza, privação e exclusão social.
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por alexandre7ias » 13/7/2012 15:02

Os indicadores de privação material baseiam-se em nove itens representativos das necessidades económicas e de bens duráveis das famílias, como não ter capacidade para pagar de imediato uma despesa inesperada, atrasos nos pagamentos de prestações ou despesas correntes, não poder fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias ou não ter eletrodomésticos ou telefones.

A intensidade da privação material corresponde às situações em que não existe acesso a pelo menos três destes nove itens, enquanto a privação material severa corresponde às situações em que não existem acesso a pelo menos quatro indicadores.

Em 2011, 20,9% dos residentes em Portugal viveram em privação material, uma diminuição face a 2010 (22,5%).

No mesmo ano, 8,3% da população residente enfrentou uma situação de privação material severa, vivendo em agregados familiares sem acesso a quatro ou mais indicadores.

Com base na taxa de sobrelotação da habitação, que compara o número de divisões disponíveis com a dimensão e composição da família, estima-se que 11% dos portugueses "viveram com insuficiência de espaço habitacional em 2011", refere o relatório.

Já quatro por cento dos portugueses confrontaram-se com "condições severas de privação habitacional" em 2011, como más condições ou falta de instalações de higiene, luz natural insuficiente ou problemas de humidade do alojamento.

De acordo com o inquérito, 7,2% da população viveu em agregados com sobrecarga das despesas em habitação, tendo sido a "carga mediana das despesas em habitação de 11,7% em 2011", superior à registada em 2010 (10,4%).

A carga mediana das despesas em habitação e a taxa de sobrecarga das despesas em habitação são indicadores baseados no rácio entre as despesas anuais com a habitação e o rendimento disponível das famílias.

O documento aponta ainda que a proporção da população com menos de 60 anos que vivia em agregados familiares com intensidade laboral per capita muito reduzida foi de 8,2% em 2010 (8,6% em 2009).

Já a proporção da população em risco de pobreza ou exclusão social -- pessoas em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa -- baixou de 25,3% em 2009 para 24,4% em 2010.

Segundo o INE, os resultados para os indicadores de desigualdade na distribuição dos rendimentos foram em 2010 superiores aos registados em 2009, todavia inferiores ao observado nos restantes anos.

Em 2010, o rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com maiores recursos correspondia a 5,7 vezes o rendimento dos 20% da população com mais baixos recursos.
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por alexandre7ias » 11/7/2012 21:49

11.JUL.2012  17:50
Passos: "Não há direitos que não cedam" numa emergência

Passos Coelho (Foto: D.R.)
Primeiro-ministro diz que vai ser necessário um "sacrifício que seja partilhado por outros cidadãos". Não disse qual

Os direitos adquiridos dos portugueses, em matéria de remunerações (novos impostos) ou de transferências sociais (menos despesa), estão sob ameaça enquanto o país estiver numa situação de emergência, avisou o primeiro-ministro.

No debate do Estado da Nação, que decorre esta tarde no Parlamento, Pedro Passos Coelho avisou que a decisão do Tribunal Constitucional em proibir o corte de subsídios a funcionários e pensionistas de 2013 inclusive em diante (permitindo, no entanto, este ano) só tem uma leitura: "não há direitos constituídos ou adquiridos que não devam ceder perante uma situação de emergência; o país tem de cumprir as suas metas, foi isto que disse o TC".

Passos explicou então que, com aquela decisão, o TC pediu um "sacrifício que fosse partilhado por outros cidadãos", ao mesmo tempo que deu tempo ao Governo estudar uma nova solução.

Ao falar em direitos adquiridos que estão sob ameaça, o Governo não se compromete apenas com cortes de salários líquidos (via aumento de impostos). Do lado da despesa, existem direitos adquiridos como sejam os subsídios de desemprego, apoios sociais vários ou a prestação de certos serviços sociais que também podem entrar nesta contabilidade do primeiro-ministro. Em todo o caso, Passos Coelho não entrou em detalhes.

"E tanto que invocou essa circunstância para garantir que a medida só se deveria aplicar a partir de 2013, e não de 2012, porque entendeu que a partir de 2013 o Governo teria tempo de apresentar outras medidas", referiu o chefe de Governo.

Portanto, concluiu, "a necessidade de cumprir levava a que durante o ano de 2012 as medidas fosse consideradas. E disse a interpretação do princípio da equidade que a razão porque isto não era equitativo tal como o Governo tinha proposto era porque não correspondia a um sacrifício que fosse partilhado pelos outros cidadãos", rematou Passos Coelho.Luís Reis Ribeiro
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por alexandre7ias » 11/7/2012 4:12

Tomada de Posse - XIX Governo (Foto: José Carlos Pratas)
Recessão será mais leve este ano, mas a economia ficará estagnada em 2013, à mercê do que acontecer interna e externamente

A confirmarem-se os riscos “elevados”, internos e externos, e a necessidade de medidas adicionais de austeridade que ameaçam a economia portuguesa, o país terá, em 2013, a recessão mais longa desde 1945, o ano em que acabou a II Guerra Mundial.

De acordo com as projeções de verão do Banco de Portugal, ontem divulgadas, apesar do “elevado grau de incerteza” que pende sobre este ano e o próximo, a recessão deverá ser mais leve este ano (contração de 3% em vez dos 3,4% estimados na primavera), mas a economia ficará na linha de água (estagnação ou 0%) à mercê do que vier a acontecer em termos de ajustamento interno e externo.

Por exemplo, o banco central liderado por Carlos Costa avisou ontem que a muito provável “deterioração no cenário macroeconómico poderá implicar medidas adicionais que garantam o objetivo orçamental”. A probabilidade da economia ‘descarrilar’ face ao cenário central é das mais elevadas dos últimos anos: o BdP diz que é 61% provável este ano e 66% no próximo.

Neste caso, Portugal somará três anos consecutivos de recessão (desde 2011, inclusive), sendo preciso recuar até ao período de 1942 a 1945 para encontrar uma recessão mais grave, segundo as séries históricas coligidas pelo INE.

No entanto, é possível constatar que nestes dois períodos, Portugal conseguiu melhorar a posição de dependência comercial face ao exterior: pela primeira vez, desde 1943, o país deverá registar um excedente comercial na ordem dos 0,4% do produto interno bruto, um ano antes do esperado, calcula o Banco de Portugal.

Mas a maior dúvida agora paira, justamente, sobre o comportamento das exportações, a variável que permitiu aliviar o prognóstico de recessão para este ano, mas que pode agravar a situação frágil da economia neste e no próximo ano.

O banco central fala de um “elevado grau de incerteza sobre o enquadramento nacional e internacional” e sublinha que “os ganhos de quota de mercado implícitos na projeção central podem não se materializar, sobretudo no ano de 2013, pelo que a evolução das exportações poderá ser menos favorável que a apresentada nas atuais projeções”.

Para além disso, “a deterioração da situação no mercado de trabalho e a contração da procura interna poderão conduzir à necessidade de adoção de medidas que garantam o cumprimento do objetivo orçamental”.

Manuel Caldeira Cabral, da Universidade do Minho, concorda que ainda é cedo para cantar vitória no comércio externo. “É preciso ver como corre o turismo de verão este ano e com o investimento a cair tanto a crise agrava-se”. “Este ciclo infernal não será quebrado” e “mais austeridade vai gerar mais recessão, que por sua vez vai gerar mais austeridade”.

Alerta máximo

O BdP deixa ainda uma série de alertas sobre outras áreas que podem significar ainda mais dificuldades para as famílias no período em apreço (2012 e 2013). A saber:

1. O Banco suspeita que terá de haver mais austeridade mesmo assumindo “o congelamento das remunerações dos funcionários públicos em 2012 e 2013, a suspensão parcial dos subsídios de férias e de natal e a redução do número de efetivos ao longo de todo o horizonte de projeção”. Isto é, mesmo sem o novo buraco de 2000 milhões de euros por causa da decisão do Tribunal constitucional, já existia um desvio nas contas públicas que teria de ser resolvido.

2. Os salários do sector privado vão cair em 2012 e 2013, prevê o banco central. A queda projetada para o consumo privado está “em linha com a evolução do rendimento disponível real”. Esta evolução reflete “o impacto de medidas de consolidação orçamental, nomeadamente ao nível das remunerações no setor público, das prestações sociais e da carga fiscal, bem como a redução das remunerações no setor privado, num contexto de queda acentuada do emprego e de aumento significativo do desemprego”.

3. “A procura dirigida às empresas portuguesas não se define apenas no território nacional. Mas a sua capacidade de aceder aos mercados depende da sua estrutura de custos (que deriva dos níveis de concorrência nos mercados de trabalho e do produto e da estrutura fiscal) e da qualidade dos recursos físicos e humanos com que operam.

4. “O investimento em educação é uma dimensão primordial na reestruturação da economia” pois determina a qualidade das pessoas e, consequentemente, a sua produtividade e a das empresas.
Luís Reis Ribeiro
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por alexandre7ias » 10/7/2012 16:05

Crianças portuguesas estão a emigrar para trabalhar

O comissário do Conselho da Europa para os direitos humanos alertou esta terça-feira que há crianças portuguesas a emigrar para trabalhar por causa da crise e famílias a retirar idosos das instituições para beneficiar das suas reformas.



Os alertas do comissário Nils Muiznieks surgem num relatório que resulta de uma visita a Portugal, entre 7 e 9 de maio, durante a qual se debruçou sobre o impacto da crise e das medidas de austeridade sobre os direitos humanos.

"Durante a sua visita, o comissário foi informado de que, desde o início da crise, tem havido casos de crianças a migrar por motivos de trabalho para outros estados-membros da UE", pode ler-se no relatório de 18 páginas.

O documento acrescenta, citando especialistas, organizações da sociedade civil e sindicatos ouvidos pelo comissário, que "a crise financeira, o aumento do desemprego e a diminuição das fontes de rendimento das famílias devido às medidas de austeridade levaram as famílias a fazer novamente uso do trabalho infantil, nomeadamente no setor informal e na agricultura".

Recordando que o país já regista uma elevada taxa de abandono escolar, o comissário apela às autoridades portuguesas que monitorizem a evolução deste problema e que não descontinuem programas que visam prevenir o trabalho infantil.

O responsável refere, por exemplo, ao Programa Integrado de Educação e Formação, que visa prevenir o trabalho infantil, alertando ter sabido, durante a sua visita, de que este "poderá ser descontinuado".

Nils Muiznieks manifesta também preocupação com relatos de que a pobreza infantil está a aumentar em Portugal, como consequência do aumento do desemprego e das medidas de austeridade, nomeadamente os cortes nos abonos de família.

O comissário teme que as medidas de austeridade dos últimos dois anos ameacem seriamente as melhorias alcançadas na última década e apela às autoridades que tomem particular atenção ao possível impacto da crise no trabalho infantil e na violência doméstica contra as crianças.

Isto porque "uma situação socioeconómica cada vez mais difícil para as famílias, que são sujeitas a elevados níveis de 'stress' e pressão, pode resultar em sérios riscos de violência doméstica contra as crianças".

O risco de violência doméstica afeta também os idosos, alerta o responsável, que diz ter tido conhecimento de que muitos casos de violação dos direitos humanos, incluindo violência, "resultam de famílias que estão a retirar os idosos das instituições e a levá-los para casa para poderem beneficiar das suas pensões.

"Interlocutores do comissário que trabalham com idosos relataram um aumento dos casos de extorsão, maus-tratos e por vezes negligência depois de idosos com problemas de saúde serem retirados das instituições", especifica o texto, que cita números da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima que atestam um aumento de 158% no número de casos de violência contra idosos entre 2000 e 2011.

O comissário reconhece que o programa de emergência social, lançado pelo governo no ano passado, inclui uma série de medidas que visam mitigar os efeitos da austeridade nos idosos, mas considera que, sozinhas, estas medidas "podem não ser suficientes para responder de forma abrangente às crescentes dificuldades que enfrentam muitos idosos".
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por alexandre7ias » 3/7/2012 13:20

Dez mil famílias e empresas arrastadas para a falência no primeiro semestre

03.07.2012 - 08:21 Raquel Almeida Correia

Foto: Adriano Miranda

Nos primeiros seis meses do ano as falências judiciais aumentaram 83% em comparação com o mesmo período de 2011

Número de insolvências no país subiu 83% entre Janeiro e Junho, alcançando um ritmo de 53 por dia. Falências de particulares mais do que duplicaram e já pesam 65% do total. Nas empresas, o sector mais afectado é o imobiliário.

A crise que o país vive encontra um reflexo muito nítido na escalada dos processos de insolvência nos tribunais portugueses. No primeiro semestre deste ano, as falências judiciais aumentaram 83% face ao mesmo período de 2011, alcançando praticamente a barreira das dez mil e a um ritmo de 53 por dia. Esta subida continua a ser protagonizada essencialmente pelas famílias em dificuldades financeiras, que já representam quase 65% dos casos que chegam à justiça.

De acordo com dados cedidos ao PÚBLICO pelo Instituto do Informador Comercial, uma entidade gestora de crédito que reúne esta informação com base nos anúncios publicados em Diário da República, registaram-se 9637 processos de insolvência em Portugal entre Janeiro e Junho. Trata-se de uma subida de 83% face ao primeiro semestre de 2011 (período em que entraram nos tribunais 5274 acções deste tipo). E também do maior aumento verificado nos últimos cinco anos.

Tal como tem acontecido desde meados do ano passado, são as falências judiciais de pessoas singulares que têm impulsionado estas subidas. No primeiro semestre deste ano, o número de famílias arrastadas para a insolvência mais do que duplicou, atingindo um total de 6228. Este valor compara com os 3102 processos registados no mesmo período de 2011, mas a diferença é muito mais substancial quando analisados os dados de 2008 (ano em que se verificaram 408 casos).

Nessa altura, as falências de particulares representavam 23,3% do total e a grande fatia era da responsabilidade das empresas. Mas, a partir de 2011, a inversão desta tendência concretizou-se. Já no primeiro semestre desse ano, as insolvências das famílias pesavam 58,8% no total de processos que entraram nos tribunais. A percentagem subiu agora para 64,6% entre Janeiro e Junho de 2012. Neste momento, 34 pessoas são declaradas falidas por dia em Portugal.

O aumento deste tipo de falências está directamente relacionado com os impactos da crise, nomeadamente com factores como o desemprego, o endividamento e a redução de rendimentos. Mas há outras variáveis importantes, como o facto de haver hoje muito mais informação sobre este mecanismo judicial, que permite, em muitos casos, um perdão da dívida junto dos credores. A chamada exoneração do passivo do restante, uma possibilidade que a lei das insolvências institui, dá a possibilidade aos devedores de começar do zero ao fim de um período de cinco anos.

Vaga de falências no Norte

Do lado das empresas, fruto das fragilidades que a instabilidade económica pôs a descoberto e das actuais restrições de financiamento, o número de casos também continua a aumentar, embora a um ritmo mais moderado. Os dados do Instituto Informador Comercial mostram que, nos primeiros seis meses deste ano, registaram-se 3409 falências deste tipo (19 por dia), o que significou uma subida de 57% face a 2011. Em relação a 2008, a escalada é de 154%, já que, nesse ano, entraram apenas 1340 processos nos tribunais portugueses.

De entre os sectores mais afectados por insolvências no primeiro semestre, destaca-se o da promoção imobiliária, que registou um total de 604 processos, representando 18% do total. A segunda e terceira posições do ranking são ocupadas pelo comércio a retalho, com 467 casos, e pelo comércio por grosso (427), excluindo a venda de automóveis. Da lista das cinco actividades com mais registos de falências judiciais fazem também parte a construção e a restauração (222 e 192 insolvências entre Janeiro e Junho, respectivamente).

No entanto, o sector que assistiu ao maior aumento do número de falências foi o das empresas de reparação de material electrónico, com um acréscimo de 600%, sobretudo porque partiu de uma base pequena (passou de um caso em 2011 para sete este ano). Também os negócios de apoio social tiveram um comportamento semelhante, subindo 500% (de um para seis processos). Já os maiores decréscimos foram protagonizados por actividades como as telecomunicações, os consultórios de veterinária e as casas de apostas, que não registaram qualquer insolvência no primeiro semestre.

Em termos geográficos, é no Norte do país que mais insolvências têm chegado aos tribunais, tanto de empresas, como de particulares. O Porto lidera, actualmente, o ranking de distritos com maior incidência destes processos, tendo registado um total de 2586 no primeiro semestre, ou seja, 26,8% do total. A Invicta roubou o lugar a Lisboa, que em 2011 liderava esta lista. Entre Janeiro e Junho deste ano, a capital ficou em segundo lugar, com 1812 falências judiciais. Na terceira posição surge Braga (975 falências), seguindo-se Aveiro (788) e Setúbal (597).

Entre Janeiro e Junho, o distrito que registou uma maior preponderância de insolvências de particulares foi Setúbal, onde este tipo de processos representou 76,4% do total. Pelo contrário, em Bragança, as falências de famílias pesaram apenas 41,4%. Este foi, aliás, o distrito onde entrou o menor número de processos no primeiro semestre (apenas 29). Comparando com os dados de 2011, a zona do país que assistiu à maior escalada foi Beja, com uma subida de 324%, passando de 17 para 72 casos.

Recuperar negócios

O programa Revitalizar, que entrou em vigor a 21 de Maio com o objectivo de aumentar o número de casos de recuperação de negócios em dificuldades financeiras, atraiu, até agora, 28 empresas. Falta ainda lançar os fundos de reestruturação de 220 milhões de euros prometidos pelo Governo.

Desde Janeiro, entraram 28 processos de revitalização nos tribunais, com especial incidência no distrito de Braga (oito casos), de Aveiro (cinco) e do Porto (quatro). Trata-se de acções judiciais em que as empresas têm como objectivo recuperar, necessitando do acordo de pelo menos um credor para avançar com um plano de viabilização financeira. Esta foi uma das principais alterações introduzidas com a revisão do Código das Insolvências, exigida pela troika.

O secretário de Estado da Economia, António Almeida Henriques, frisou que os processos que deram entrada até aqui são "de empresas com significado económico e laboral", em que "o sector mais relevante é o da indústria". O governante acrescentou que "estes 28 processos não constituem manifestações de intenções ou expedientes dilatórios", significando "uma alternativa à insolvência e à liquidação das empresas em dificuldades".

Um passo importante neste dossier é o lançamento de fundos de reestruturação no valor de 220 milhões de euros que vão servir para suportar a recuperação destas empresas. O Governo tinha previsto avançar com este mecanismo ainda em Junho. Almeida Henriques explicou que o Executivo está a trabalhar no tema, em sintonia com a reprogramação estratégica do QREN, cujos pilares deverão ser enviados à Comissão Europeia até meados de Julho.
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por L.S.S » 2/7/2012 23:53

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por mcarvalho » 2/7/2012 23:35

Acesse ao Artigo completo: http://apodrecetuga.blogspot.com/#ixzz1ysKgETvl


que mais nos irá acontecer???

Será o fim do mundo .. o fim deste pesadelo? :mrgreen:
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por alexandre7ias » 2/7/2012 21:53

Confederação de Pais diz que o Governo faz lembrar Salazar

02-07-2012 | 19:44
A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) deixa duras críticas ao Governo por não ter sido informada da antecipação do prazo para a entrega da prova escolar, necessária para os alunos manterem o abono de família e a bolsa de estudo. O prazo anterior era 31 de Outubro, o novo é 31 de Julho.
“O Governo deve ter uma qualquer ideia de ter uma missão salvífica dos portugueses, aos quais nem precisa de explicar, nem envolver, nada. Limita-se a anunciar, lembrando um pouco, há uns anos, quando o senhor presidente do Conselho, Oliveira Salazar, ia a qualquer lado e se dizia no dia a seguir 'ele esteve lá'. Nós estamos nessa fase. O Governo anuncia, manda fazer e não importa nada explicar isso aos cidadãos”, afirma o presidente da CONFAP.
Albino Almeida não sabe que tipo de justificações está na origem desta antecipação, mas avisa desde já o Governo que terá que arcar com as responsabilidades de só agora estar a avisar as pessoas.
“Um milhão e quinhentas mil famílias vão ser chamadas em Julho a prestar a prova escolar e eu espero que o consigam fazer, como também acredito que o Governo saiba olhar para a realidade e, portanto, se ela vier a comprovar que, por razões de férias e outras, algumas famílias não o puderam fazer, o possam fazer depois”, refere o presidente da CONFAP. 
O Instituto da Segurança Social anunciou, esta segunda-feira, uma antecipação de três meses no prazo habitual, de 31 de Outubro para 31 de Julho, para a entrega da prova escolar, procedimento que permite as candidaturas ao abono de família e às bolsas de estudo.
A Segurança Social justifica a alteração de datas com a necessidade de evitar o incómodo das devoluções de prestações pagas indevidamente e com o facto de assim ser possível conferir todos os dados, antes mesmo do inicio do ano lectivo.
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por alexandre7ias » 27/6/2012 21:24

27.JUN.2012  19:15
Merrill Lynch prevê agravamento da recessão em Portugal: 3,6%

Merrill Lynch (Foto: D.R.)
Consultora prevê o agravamento da crise europeia. A situação em Portugal poderá ser pior do que o anteriormente esperado

Os analistas do Bank of America Merrill Lynch anunciaram hoje um agravamento do cenário económico para a zona euro, que inclui uma recessão algo mais forte do que a anteriormente prevista para Portugal.

As previsões da casa de investimento, cuja atualização semestral foi hoje apresentada à imprensa em Nova Iorque, apontam para uma recessão de 3,6% em Portugal, mais 0,1 pontos percentuais do que o anteriormente previsto.

O agravamento na zona euro será maior, de 0,5% para 0,7%, e a modesta retoma de 0,6% prevista para 2013 deverá dar lugar a uma estagnação de 0%.

Para a Grécia, único país na zona euro que deverá recuar mais do que Portugal, a Merrill Lynch prevê uma quebra económica de 6,4% este ano, mais 1 ponto percentual do que o previsto, enquanto as previsões económicas para Espanha foram mantidas.

A solidez da zona euro continua a ser a maior fonte de preocupação para os investidores, sobretudo no que respeita à possibilidade de uma grande economia periférica, como a espanhola ou a italiana, deixarem a moeda única.

"Com a Itália e Espanha como boas notícias terá de se assumir que vai haver mais apoio automático ao mercado de dívida soberana europeia do que há agora", disse à Lusa.

Em relação às obrigações espanholas, adiantou, seria positivo um reinício do programa de compra de títulos pelo Banco Central Europeu ou mesmo uma maior intervenção do Mecanismo de Estabilidade Europeia.

Na conferência de imprensa de apresentação das previsões, os analistas mostraram-se pessimistas em relação ao resultado de mais uma cimeira europeia.

O abrandamento na zona euro está a penalizar a economia global, que deverá crescer apenas 3,5% este ano, menos 0,1% do que o anteriormente previsto, acelerando para 4,0% no próximo ano.

Enquanto a economia norte-americana deverá crescer 1,9%, a Merrill Lynch cortou em 0,6 pontos percentuais, para 8,0%, a previsão para a China, que tem sido o principal motor da economia mundial nos últimos anos.



Dinheiro Vivo | Lusa
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E novidades há!!!!
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por alexandre7ias » 27/6/2012 17:54

«Quando na sexta-feira passada se cumpriu a política do Governo de retirar o primeiro de dois subsídios e na segunda à noite, do seu telemóvel, publicou no "Facebook' uma nota a dizer estamos bem mais próximos de ultrapassar a crise, o que podemos perguntar é se esta política da Merkel, aplicada "tintim por tintim' em Portugal, não está a destruir a economia e a provocar um colapso, um fracasso, um desvio colossal nas contas orçamentais», interrogou Francisco Louçã.

O coordenador bloquista, que intervinha durante o debate quinzenal, ironizou sobre a execução orçamental: «Faltam dois mil milhões de euros, mas o senhor voltou a chamar-lhe consolidação, o que é espantoso».

«Faltam dois mil milhões de euros e chama-lhe consolidação, ou seja, cumprir estas regras significou asneiras, e é por isso que pergunto se a asneira deve continuar como regra para destruir a Europa e Portugal?», voltou a questionar.

O primeiro-ministro devolveu a questão e sublinhou não partilhar da perspetiva do líder bloquista, porque «qualquer que fosse o contexto europeu, mais favorável ou mais incerto, a economia portuguesa tinha atingido um nível de insustentabilidade bem referenciado no nível de dívida pública e no descontrolo das contas públicas».

«É asneira querer corrigir as contas públicas, é asneira querer por fim a este processo de anos e anos de défices sucessivos que geram mais dívida para os portugueses e impossibilita os bancos de obter financiamento mais favorável, de prosseguir no Estado uma política de defesa de Estado social como o povo merece?», interrogou.

Para o chefe do Governo, «isso não é asneira, é bom senso, em Portugal e em qualquer país».

«Eu não tenho nada contra estas regras, pelo contrário, tenho muito contra a ausência de regras que permitiu que Portugal tivesse chegado à condição de não ter dinheiro para pagar salários, de não ter dinheiro para pensões ou pagar os empréstimos ao exterior para fazer de conta que era rico quando não era, isso sim é que é uma asneira», defendeu Passos.

Durante o debate, Louçã defendeu que o problema da Europa não passa pela falta de regras, mas pela aplicação de políticas de austeridade que dão «asneira» e «não serve para nada».

«Veja, hoje à noite há uma reunião de Merkel e Hollande, não é isso o cumprimento do Tratado de Lisboa que instituiu um diretório? Está a ser cumprido o tratado orçamental, a Espanha tinha um "firewall', pôs na Constituição a regra de ouro, a Espanha já colapsou perante os mercados», notou.

«O senhor fala-nos de consolidação, levanta-se enérgico e diz que agora começámos a corrigir, mas porquê um buraco gigantesco que tem nas contas públicas, derrapagem total, o senhor não tem nenhum controlo sobre o Orçamento, faltam dois mil milhões de euros em contas certas, não controla o défice, não serve para nada, aumentou a dívida para aumentar o défice, aumentou o desemprego para aumentar a dívida», criticou.
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por mapaman » 13/6/2012 19:38

Os pensionistas do Banco de Portugal (BdP), que viram os seus subsídios de férias suspensos em Janeiro, continuam sem receber os mesmos e também não sabem quando e se serão restituídos, tal como o subsídio de Natal. Em resposta a questões do SOL o BdP confirma que «não há ainda decisão sobre o pagamento aos reformados».
O banco central aprovou, porém, progressões de carreira e pagamentos de remunerações variáveis por desempenho (RVD) aos funcionários no activo, que foram pagos no mês passado. Ao SOL fonte oficial do BdP explica que «os processos anuais de promoções e de atribuição de RVD [referentes aos lucros] foram concretizados em aplicação dos Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho, complementados pela respectiva regulamentação interna, aos quais o Banco de Portugal se encontra obrigado a dar cumprimento».

A instituição liderada por Carlos Costa esclarece também que esse processo de avaliação é referente a 2011, «sendo globalmente um dos valores mais baixos registados na última década e perfeitamente compatível com os compromissos de contenção salarial».

O BdP decidiu reduzir em 10% os salários do conselho de administração (CA) e em 5,6%, em média, os dos restantes colaboradores, para um corte de 7% com os custos de pessoal. Os subsídios de Natal e de férias foram pagos no início de Janeiro a todos os trabalhadores do banco no activo, mas foram retidos os de cerca de 2.400 pensionistas do BdP, entre os quais Aníbal Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite ou Miguel Beleza. Já o actual CA abdicou desses pagamentos.

Ainda sobre as progressões de carreira e prémios, o banco presidido por Carlos Costa refere ao SOL que «a manutenção destes instrumentos de motivação e de reconhecimento do mérito individual, embora com uma expressão menos relevante que a de anos anteriores, é considerada de grande importância para a gestão adequada dos recursos do banco».

A instituição lembra ainda que as medidas de contenção entretanto aplicadas visam substituir os cortes de subsídios, «uma vez que não haveria suporte legal para o Banco de Portugal proceder de outra forma».

emanuel.costa@sol.pt e tania.ferreira@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=51838

A seguir vêm o pagamento dos subsidios,assim como ninguem quer a coisa.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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por alexandre7ias » 10/6/2012 20:27

Se houver "alguma condição excepcional" na ajuda a Espanha, ela será partilhada com os outros países sob assistência, disse Passos Coelho.

Em declarações aos jornalistas, à saída da sessão solene comemorativa do Dia de Portugal, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Passos Coelho considerou que "não há nenhuma razão para pedir novas condições para Portugal", na sequência da ajuda a Espanha para recapitalização da banca espanhola.

O primeiro-ministro disse que desconhece qualquer iniciativa da Irlanda nesse sentido e considerou que as situações destes países "não são comparáveis", mas acrescentou: "Estaremos atentos para ver como é que depois o programa específico para a banca espanhola se vai processar e, se houver alguma condição excepcional que deva ser partilhada com os outros países que estão sob assistência, não tenho dúvida de que isso acontecerá".

Segundo o primeiro-ministro, a ajuda de cerca de 100 mil milhões de euros para recapitalizar a banca espanhola "é um passo importante" para estabilizar financeiramente a União Europeia.

"As consequências para Portugal e para a Europa, esperamos, devem ser de estabilização", disse, lembrando que "há muitos países que têm uma elevada exposição a bancos espanhóis".

Passos Coelho referiu que o Eurogrupo analisou, no sábado, "um eventual pedido da Espanha para proceder à recapitalização da banca em Espanha" e que nessa reunião o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, transmitiu a opinião do Governo português.

"O Governo português está disponível para ajudar uma solução europeia para a recapitalização da banca espanhola. Achamos que ela é necessária, até para estabilizar a financeira situação bancária na Europa", afirmou.

Segundo Passos Coelho, "a pior coisa que se pode fazer é fazer de conta que os problemas não existem" e "se a banca espanhola precisa de ser recapitalizada num montante superior àquele que estava inicialmente previsto, e se a Espanha não tem condições sozinha para proceder a essa recapitalização", o problema seria não haver um mecanismo de ajuda.

"Felizmente, ao contrário do que aconteceu há dois ou três anos, estamos dentro da normalidade, esses mecanismos existem, e existem para ser aplicados em circunstâncias desta natureza", completou.

De acordo com o primeiro-ministro, na reunião do Eurogrupo "o senhor ministro das Finanças irlandês não colocou nenhuma questão", relativa a uma eventual renegociação do programa de ajuda externa à Irlanda.

"Mas quero também dizer que são questões diferentes", acrescentou Passos Coelho, assinalando que "a Irlanda teve um problema com a banca que ocasionou um défice orçamental de quase 30%" e que "em Espanha não chega a dez por cento".

Quanto a Portugal, o primeiro-ministro considerou que o sistema bancário "nesta altura evidencia um bom desempenho" e que "não existe um problema de confiança com a banca portuguesa".


A Irlanda quer renegociar o seu pacote de ajuda com condições semelhantes às que foram agora garantidas a Espanha. Segundo o acordo do Eurogrupo no sábado, Madrid vai receber até 100 mil milhões de euros de ajuda sem medidas de austeridade.
Não foi isto que aconteceu em novembro de 2010, quando a Irlanda negociou os 85 mil milhões de euros de resgate para salvar a banca. Em ambos os casos, a descapitalização deveu-se à bolha do imobiliário, que rebentou em 2008. A Irlanda só conseguiu o dinheiro depois de aceitar medidas de austeridade draconianas.
De acordo com fontes de Bruxelas, citadas pela AFP, a Irlanda quer "assegurar a paridade do acordo com Espanha retroactivamente no seu resgate do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira."
A questão será levantada a 21 de junho, durante a próxima cimeira de ministros das finanças da zona Euro. O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, disse hoje que não pretende uma renegociação do pacote.
"Não vejo razão para pedir uma renegociação das condições", disse o primeiro-ministro, depois das comemorações do Dia de Portugal, no Centro Cultural de Belém.
Além de evitar a austeridade, a Espanha também pagará um juro médio bem mais baixo que Portugal - 3% contra os actuais 5% que Portugal paga, já renegociados depois do segundo pacote de ajuda à Grécia.
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por alexandre7ias » 9/6/2012 16:16

A crise, o IMI e o “Estado salteador”
Há casas a ser reavaliadas com base em “Google Maps”. Aumento do IMI vai deixar muitas famílias na falência em 2013, avisam fiscalistas.
Em cinco meses, menos de um quinto dos imóveis urbanos foram avaliados, para actualização do IMI.

Portugal comprometeu-se com a “troika” a avaliar mais de cinco milhões de prédios urbanos adquiridos antes de 2003, para aumentar as receitas com o Imposto Municipal sobre Imóveis. Mas, segundo o próprio Ministério das Finanças, até ao final de Maio, apenas um milhão tinham sido avaliados.

Para acelerar o processo, a Administração Tributária nomeou mais 900 peritos. Segundo o Governo, isso significa que 1.400 avaliadores estão a partir deste mês no terreno.

Esta avaliação em massa de imóveis suscita dúvidas. Há reclamações de que estão a ser feitas avaliações com base em mapas Google.

Pedro Marinho Falcão, um advogado que ainda há pouco tempo ganhou um processo contra o Fisco, por falta de fundamentação de uma factura de IMI, fala em falta de seriedade. “Fazer a avaliação por elementos meramente documentais, através dos Google Maps, ou dos elementos fornecidos pela Câmara Municipal é um erro que pode inquinar a objectividade e mais, a seriedade, com que se faz a avaliação.”

A factura desta reavaliação de imóveis adquiridos antes de 2003 só será apresentada para o ano aos portugueses. O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro diz por isso que em 2013 o número de famílias insolventes vai aumentar muito: “Depois de 30 anos a estimular a propriedade, de repente inverte-se todo o processo e penaliza-se extraordinariamente a propriedade. Isto vai desequilibrar de certeza muitas famílias que vão entrar em ‘default’ e criar uma crise no mercado imobiliário gravíssima”.

Esperam-se por isso mais famílias falidas para o ano, por causa do IMI. Um assalto ao bolso dos portugueses, feito pelo próprio Estado, segundo o advogado Luís Fábrica: “Quando o Estado se comporta como um salteador, não pode esperar que os contribuintes se comportem de outra maneira”.

A classe média paga a crise, os ricos, esses têm por onde fugir: “Os ricos não precisam de se preocupar porque constituem um fundo de investimento imobiliário que está isento quer de IMI quer de IMT”, explica Tiago Caiado Guerreiro.
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por MiamiBlue » 9/6/2012 12:56

tugadaytrader Escreveu:
Atomez Escreveu:
Nesta país para ires a eleições como candidato tens de ser militante de um partido, ou então ser convidado por um como independente. E para isso não há eleições internas nem nada do género.

Só o consegues se distribuires favores, benesses e influências, entrar em jogos de intrigas, negociar apoios, manobrar na sombra, prometer prometer prometer tudo o que podes e especialmente o que não podes.

Portanto o sistema logo à partida filtra e deixa de fora os competentes ou meramente bem intencionados e só singra quem já está inquinado e dentro do esquema.


Atomez estou 100% de acordo contigo, as tuas palavras são espelho do nosso sistema politico.
Claro como a água..

E se forem eleições autárquicas tens que "meter" aí bastante corrupção pelo meio. <img src="http://67.227.181.206/smilies/lfcfans_3ee72374ccc064664cc46d538b8f8fd0.gif" alt=":good:" title=":good:">


Também totalmente de acordo.

Nesta época de alterações estruturais, porque não se reformula o sistema eleitoral??

É o grande culpado da situação atual. E nesta área não vemos alteração nenhuma.. É fácil saber porquê..
 
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por AVMac » 9/6/2012 9:53

Atomez Escreveu:Isso é conversa de político ou é simplesmente ingenuidade???

Nesta país para ires a eleições como candidato tens de ser militante de um partido, ou então ser convidado por um como independente. E para isso não há eleições internas nem nada do género.

Só o consegues se distribuires favores, benesses e influências, entrar em jogos de intrigas, negociar apoios, manobrar na sombra, prometer prometer prometer tudo o que podes e especialmente o que não podes.

Portanto o sistema logo à partida filtra e deixa de fora os competentes ou meramente bem intencionados e só singra quem já está inquinado e dentro do esquema.


Chegando ao cargo governativo há que retribuir os apoios recebidos, daí existirem os descalabros que existem. Ninguém te apoia na luta pela cadeira do poder apenas porque sim...
 
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por L.S.S » 9/6/2012 0:04

Atomez Escreveu:
Nesta país para ires a eleições como candidato tens de ser militante de um partido, ou então ser convidado por um como independente. E para isso não há eleições internas nem nada do género.

Só o consegues se distribuires favores, benesses e influências, entrar em jogos de intrigas, negociar apoios, manobrar na sombra, prometer prometer prometer tudo o que podes e especialmente o que não podes.

Portanto o sistema logo à partida filtra e deixa de fora os competentes ou meramente bem intencionados e só singra quem já está inquinado e dentro do esquema.


Atomez estou 100% de acordo contigo, as tuas palavras são espelho do nosso sistema politico.
Claro como a água..

E se forem eleições autárquicas tens que "meter" aí bastante corrupção pelo meio. <img src="http://67.227.181.206/smilies/lfcfans_3ee72374ccc064664cc46d538b8f8fd0.gif" alt=":good:" title=":good:">
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por atomez » 8/6/2012 23:57

gorgol Escreveu:Porque razão os que botam abaixo não avançam e fazem melhor. Tentem conseguir ser eleitos. As eleições costumam dar um banho de humildade a muito candidato.

Isso é conversa de político ou é simplesmente ingenuidade???

Nesta país para ires a eleições como candidato tens de ser militante de um partido, ou então ser convidado por um como independente. E para isso não há eleições internas nem nada do género.

Só o consegues se distribuires favores, benesses e influências, entrar em jogos de intrigas, negociar apoios, manobrar na sombra, prometer prometer prometer tudo o que podes e especialmente o que não podes.

Portanto o sistema logo à partida filtra e deixa de fora os competentes ou meramente bem intencionados e só singra quem já está inquinado e dentro do esquema.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por L.S.S » 8/6/2012 23:45

A Reter...

Apesar da avaliação positiva do Fundo Monetário Internacional no cumprimento do programa de ajuda externa, refere o jornal, a "paciência" dos portugueses será testada nos próximos anos, com a contínua subida do peso da dívida pública em relação ao PIB e taxas de juro nos mercados em dois dígitos.
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por gorgo » 8/6/2012 23:00

Blue Epsilon Escreveu:
nunesvito Escreveu:Boa tarde,
Isto começa por ser culpa dos portugueses que votaram neste governo. Eles estão lá porque os portugueses votaram neles, estão legitimados pelo voto.
A discussão a partir deste ponto não faz sentido, agora é esperar por outras eleições e pôr lá outros iguais ou ainda piores.
Somos farinha do mesmo saco, eles e nós!



O problema é a falta de qualidade dos políticos em Portugal e o conluio permanente entre a política e os lobbies.

Esquerda e direita é indiferente em Portugal. O resultado tem sido sempre o mesmo, pois não são na realidade os governos que mandam no país.



O sistema democrático escolhe os que avançam. não é facil ser se politico em Portugal. Será escrutinado e perseguido a toda a hora.

Haverá ingratos que nunca fizeram nada mas criticaram sempre todos.
Todos somos politicos, principalmente escrevendo por aqui.

Esta conversa anti politico é normal em todos os paises e sítios.

Porque razão os que botam abaixo não avançam e fazem melhor. Tentem conseguir ser eleitos. As eleições costumam dar um banho de humildade a muito candidato.

Com qualquer governo e com o memorando da Troika teriamos sempre ajustamento até ao tutano. Não há dinheiro, logo não há vícios. É a vida. Custa a aceitar mas habituem-se.

Ainda não chegamos a uma sardinha para dois e batatas cozidas com um pingo de azeite. E que tal um caldo de couves. Água em vez de cerveja ou sumos ou colas. Eu tenho recordações desse tempo e vencemos.

Parecemos o drogado em tratamento, em ressaca ao fim de um dia que pede mais droga, não aguenta o tratamento. Dar mais dinheiro é continuar a drogarem-nos.
 
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