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Caldeirão da Bolsa

Situação na Grécia - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Hramos3 » 12/6/2012 15:03

O que me preocupa é que se isto acontecer, o cliente que se segue vai levar logo uma talhada... E o cliente que se segue somos nós.


Vou ali levantar uns €$ e pô-los debaixo do colchão... Just in case
 
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por Marco Martins » 12/6/2012 14:47



Se por um lado isto se apresenta como uma solução para conter a saída de divisas do país, por outro lado será um caos que irá agravar ainda mais a economia grega, pois limitará os pagamentos de empresas que necessitam de comprar matérias-primas no estrangeiro...

No pior cenário creio que será um caos que também irá afectar as empresas que exportam para a Grécia e que agora exigirão ainda mais garantias... e tenderão a preferir não exportar para lá com o medo de depois não receberem nada...

Até à saída dos resultados das eleições acho que todos os índices ainda vão descer...
 
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por TRSM86 » 12/6/2012 13:43

http://economiafinancas.com/2012/06/na- ... C3%A7as%29

É difícil de acreditar mas é o que lemos no Dinheiro Vivo no artigo “Grécia: Contribuintes sem rendimentos têm de pagar 116,25 euros pelo IRS“. Eis um excerto para ler com atenção:

” (…) À luz da atual legislação fiscal grega, o Ministério das Finanças estima que uma pessoa solteira precisa de 3.000 euros por ano para sobreviver, sendo assim presume que qualquer sem-abrigo tem um rendimento de igual valor. Mas, como todos os gregos são obrigados a contribuir com 25% dos seus rendimentos para estimular a economia grega, comprovando este valor através de recibos, o sem-abrigo terá de mostrar recibos de 750€.

Não mostrando recibos, terá de pagar uma multa de 10%, ou seja, 75 euros. Terá, ainda, de pagar um imposto antecipado de 55% dos 75 euros: 41,25€. Ao todo: 116,25€. (…)”
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por PMACS » 11/6/2012 17:52

Exclusive: Euro zone discussed capital controls if Greek exits euro: sources

(Reuters) - European finance officials have discussed limiting the size of withdrawals from ATM machines, imposing border checks and introducing euro zone capital controls as a worst-case scenario should Athens decide to leave the euro.

EU officials have told Reuters the ideas are part of a range of contingency plans. They emphasized that the discussions were merely about being prepared for any eventuality rather than planning for something they expect to happen - no one Reuters has spoken to expects Greece to leave the single currency area.

But with increased political uncertainty in Greece following the inconclusive election on May 6 and ahead of a second election on June 17, there is now an increased need to have contingencies in place, the EU sources said.

The discussions have taken place in conference calls over the past six weeks, as concerns have grown that a radical-left coalition, SYRIZA, may win the second election, increasing the risk that Greece could renege on its EU/IMF bailout and therefore move closer to abandoning the currency.

No decisions have been taken on the calls, but members of the Eurogroup Working Group, which consists of euro zone deputy finance ministers and heads of treasury departments, have discussed the options in some detail, the sources said.

Belgium's finance minister, Steve Vanackere, said at the end of May that it was a function of each euro zone state to be prepared for problems. These discussions have been in that vein, with the specific aim of limiting a bank run or capital flight.

As well as limiting cash withdrawals and imposing capital controls, they have discussed the possibility of suspending the Schengen agreement, which allows for visa-free travel among 26 countries, including most of the European Union.

"Contingency planning is underway for a scenario under which Greece leaves," one of the sources, who has been involved in the conference calls, said. "Limited cash withdrawals from ATMs and limited movement of capital have been considered and analyzed."

Another source confirmed the discussions, including that the suspension of Schengen was among the options raised.

"These are not political discussions, these are discussions among finance experts who need to be prepared for any eventuality," the second source said. "It is sensible planning, that is all, planning for the worst-case scenario."

The first official said it was still being examined whether there was a legal basis for such extreme measures.

"The Bank of Greece is not aware of any such plans," a central bank spokesman in Athens told Reuters when asked about the sources' comments.

The vast majority of Greeks - some surveys have indicated 75 to 80 percent - like the euro and want to retain the currency, something Greek politicians are aware of and which may dissuade them from pushing the country too close to the brink.

However, SYRIZA is expected to win or come a strong second on June 17. Alexis Tsipras, the party's 37-year-old leader, has said he plans to tear up or heavily renegotiate the 130-billion-euro bailout agreed with the European Union and International Monetary Fund. The EU and IMF have said they are not prepared to renegotiate.

If those differences cannot be resolved, the threat of the country leaving or being forced out of the euro will remain, and hence the need for contingencies to be in place.

Switzerland said last month it was considering introducing capital controls if the euro falls apart.

In a conference call on May 21, the Eurogroup Working Group told euro zone member states that they should each have a plan in place if Greece were to leave the currency.

Belgium's Vanackere said two days after that call that it was a basic function of each euro zone member state to be prepared for any eventuality.

"All the contingency plans (for Greece) come back to the same thing: to be responsible as a government is to foresee even what you hope to avoid," he told reporters.

"We must insist on efforts to avoid an exit scenario but that doesn't mean we are not preparing for eventualities."

(Additional reporting by Martin Santa in Bratislava and George Georgiopoulos in Athens; Writing by Luke Baker; Editing by Jeremy Gaunt and Catherine Evans)

http://www.reuters.com/article/2012/06/ ... ZB20120611
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por AVMac » 11/6/2012 11:40

Se a Espanha fala grosso e a Europa aninhasse, quem tem razão no meio disto tudo é o Syriza que quer ir à Europa mandar um murro na mesa e trazer mais uns euros na algibeira com condições mais atractivas.
 
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por Marco Martins » 11/6/2012 0:11

Esta semana e a próxima serão conturbadas nas bolsas...
No próximo fim-de-semana serão as eleições gregas e ainda não se vê fumo branco.

Em Espanha, aparentemente um emprestimo de 100MM poderá parecer bom, mas ao mesmo tempo levanta muitas questões.... se o Bankia precisava de 20MM quem precisará dos outros 80MM?!?!
 
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por PMACS » 10/6/2012 20:34

alexandre7ias Escreveu:
PMACS Escreveu:Agora "The Million Dollar Question", será que conseguem formar governo, ou vamos ter a mesma palhaçada das últimas eleições?



Qual foi a palhaçada das últimas eleições já agora?


A palhaçada foi que nenhum partido cedeu um mm para a formação de um governo estável, numa altura dramática económica e socialmente!
A Europa espera uma solução e eles andam à chapada na televisão...até que se lhes acabe o guito...
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por alexandre7ias » 10/6/2012 20:22

PMACS Escreveu:Agora "The Million Dollar Question", será que conseguem formar governo, ou vamos ter a mesma palhaçada das últimas eleições?



Qual foi a palhaçada das últimas eleições já agora?
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por PMACS » 10/6/2012 14:40

Na Grécia não é permitido fazer sondagens nas últimas 2 semanas anteriores ás eleições, por isso ficam aqui as sondagens existentes, de notar que a Nova Democracia parece estar a preparar-se para vencer as eleições ao passar á tangente o Syriza.

Agora "The Million Dollar Question", será que conseguem formar governo, ou vamos ter a mesma palhaçada das últimas eleições?

(Reuters) - Greece's pro-bailout New Democracy party is ahead of the SYRIZA leftist party in the run-up to a June 17 parliamentary election that may decide whether the debt-laden country remains in the euro, four polls showed on Thursday.

The forecasts, among the last before a ban on polling enters into force on Saturday, gave the conservative New Democracy party (ND) a lead of between 1.6 and 2.8 percentage points over SYRIZA, the anti-bailout party.

The outcome of next month's election - which has potentially far-reaching ramifications for the future of the wider euro zone as well - remains finely balanced, as different polls in recent days have produced contradictory results.

SYRIZA says it wants Greece to stay in the euro but to ditch the 130-billion-euro international rescue package along with tough austerity measures prescribed by the European Union and other lenders to help dig Athens out of its debt hole.

Alexis Tsipras, its firebrand leader, on Thursday reiterated his belief that Greece needed to cancel the bailout and renegotiate a new plan with less harsh austerity measures.

An exit from the euro and a return to the drachma was not an option, he added forcefully.

"There is no danger of us leaving the euro zone. We need to cancel the bailout which has led to catastrophe," he said in an interview with the enikos.gr website. "We will replace it with a national plan to resurrect the economy."

"If it were so easy to throw us out like a rotten foot with gangrene, why haven't they done it in the last two years?," he asked. "The problem is European."

Antonis Samaras, the leader of New Democracy, had earlier told his supporters that any move to reject the rescue package would plunge Greece into a nightmare that it could not control.

"It will be a real nightmare," he said. "Those who talk of denouncing the bailout are like little children playing with matches in a gunpowder warehouse and they are driving us towards an isolated Greece.

Three polls released on Wednesday showed the two parties neck-and-neck or very close, one putting SYRIZA in the lead.

In its fifth year of recession faced with record unemployment, dwindling cash reserves and a population in shock, there was more bad news for Greece's banking sector on Thursday.

Greece's second and third-largest lenders Eurobank and Alpha reported serious losses for the first quarter as the slump caused a rise in non-performing loans, hit income and increased funding costs. Both banks' deposit bases shrunk too.

PUZZLING POLLS

The contradictory nature of opinion polls has left political analysts wary of predicting the result in what is shaping up to be a gripping, close-run election.

Costas Panagopoulos, head of the ALCO pollster, told Reuters that although the majority of polls in recent days had given ND a narrow lead over SYRIZA, the gap separating the two was roughly equal to the margin of statistical error.

"Polls have statistical limits," he said. "Statistical error means polls can have different parties leading."

The uncertainty is unsettling markets and politicians who fear that a win by SYRIZA would force Greece out of the single currency, possibly in a chaotic fashion.

Concern is growing about the level of debt in other euro zone countries such as Spain and Portugal too, and some European policy makers fear a disorderly "Grexit" could trigger a domino effect, sapping confidence in the single currency at a time when the euro zone is struggling to defend its credibility.

Greece was forced to call the June 17 vote after an election on May 6 left parliament divided evenly between groups of parties that support and oppose austerity conditions attached to the rescue package agreed with lenders in March.

A sea-change in the political landscape and a fifth year of recession and record unemployment are stretching voters' party loyalties to their limits, suggesting many Greeks are changing their minds almost daily about who to vote for, pollsters say.

EU leaders have warned Greece of the consequences of renouncing the bailout conditions and threatened to pull the plug on new funding - a move that would lead to Athens' rapid bankruptcy and an ignominious exit from the single currency.

Below is a table of recent poll results: Agency Date** ND SYRIZA PASOK I.G. KKE D.L. G.D.

*MRB 31/5 27.6 26.0 14.6 7.1 4.7 6.6 5.4

*MARC 31/5 28.8 27.0 13.9 7.0 6.3 5.9 4.6

ALCO 31/5 25.0 22.7 12.5 6.5 5.0 5.2 4.5

*D.RC 31/5 28.4 25.6 13.9 7.0 5.7 6.2 5.4 *Pulse 30/5 27.0 27.0 14.5 7.5 5.5 5.5 5.5

*VPRC 30/5 26.5 30.0 12.5 7.5 5.5 7.5 4.5

GPO 30/5 23.4 22.1 13.5 7.4 5.9 5.1 4.2 *Pulse 26/5 26.5 26.0 15.5 7.5 5.0 5.5 5.5

*MARC 26/5 27.7 25.5 15.2 7.7 5.5 6.3 4.4 *Alco 26/5 25.6 22.9 14.0 6.4 5.6 4.6 4.6 Kapa 26/5 25.8 20.1 13.0 5.4 6.3 5.3 5.2

*MRB 26/5 27.1 25.6 14.7 7.7 5.2 6.1 5.2 *Metr. 25/5 27.0 27.2 14.8 7.2 5.2 6.2 4.9

*VPRC 25/5 26.0 28.5 12.5 7.0 3.0 7.0 5.5

RASS 25/5 23.6 21.4 13.1 5.8 4.8 6.2 3.8

*D.RC 24/5 29.4 28.8 13.3 6.6 5.8 4.1 6.4

*P.I. 24/5 26.0 30.0 15.5 8.0 5.0 6.5 4.0

*P.I. 19/5 24.0 28.0 15.0 8.0 5.0 7.0 4.5 *Alco 19/5 23.1 21.4 13.5 7.3 5.2 6.0 3.8

*MRB 19/5 24.4 23.8 14.5 8.5 5.9 6.9 5.8 *Metr. 19/5 23.8 25.1 17.4 7.8 5.8 6.3 4.8

*MARC 17/5 26.1 23.7 14.9 8.1 5.8 6.3 4.8 *Pulse 17/5 21.5 24.5 15.5 8.0 6.0 6.0 6.0

VPRC 16/5 14.5 20.3 10.9 3.7 4.4 6.1 2.2 Kapa 13/5 18.1 20.5 12.2 8.4 6.5 5.0 5.8 *Metr. 12/5 21.7 25.5 14.6 10.5 5.3 5.4 4.7

*MARC 10/5 20.3 27.7 12.6 10.2 7.0 4.9 5.7

Elect. 6/5 18.9 16.8 13.2 10.6 8.5 6.1 7.0

*Poll result effectively excludes undecided voters and those who refused to say how they will vote, to project how the poll data would translate into an actual vote result.

** Date of publication

ND: New Democracy (Conservative, pro-bailout)

SYRIZA: Left Coalition (Leftist, anti-bailout)

PASOK: Panhellenic Socialist Movement (pro-bailout)

I.G.: Independent Greeks (conservative, anti-bailout)

KKE: Communists (anti-bailout)

D.L.: Democratic Left (moderate left, anti-austerity)

G.D.: Golden Dawn (far-right, anti-bailout)


http://www.reuters.com/article/2012/05/ ... 4520120531
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por alexandre7ias » 7/6/2012 23:48

Economista norte-americano Martin Feldstein diz que a situação financeira e económica da Grécia é irrecuperável se o país ficar na zona euro
Euro/Crise: Situação da Grécia é irrecuperável dentro da zona euro
07/06/2012 | 14:38 | Dinheiro Vivo
O economista norte-americano Martin Feldstein considerou hoje que a situação financeira e económica da Grécia é irrecuperável se o país se mantiver na zona euro, aconselhando o regresso ao dracma, embora admita o "caos" a curto prazo.
"A Grécia está num estado terrível, penso que não pode ser solucionado, não há solução", disse o antigo conselheiro do Presidente Ronald Reagan e atualmente professor na Universidade de Harvard, em entrevista à televisão Bloomberg, em Copenhada, onde participa numa reunião do Instituto Internacional de Finança, o órgão que representa os credores privados da Grécia.
Embora admitindo que a saída da moeda única pode gerar o "caos a curto prazo", Feldstein considera que o regresso ao dracma poderia desvalorizar a moeda e fazer a Grécia regressar ao crescimento e ao fortalecimento do mercado de emprego.
A Itália, por outro lado, "está em bastante boa forma", analisa o economista, elogiando o primeiro-ministro italiano.
Em Espanha, considera que o Governo tem de impedir que as autoridades regionais aumentem o défice, que é "um problema maior" que a crise bancária.
Sobre os líderes europeus, o economista norte-americano considerou que já perceberam que o problema da crise da dívida "é sério", mas afirma que, mesmo na iminência de uma reunião importante no final deste mês, falta uma "estratégia de longo prazo" sobre como lidar com os Estados membros.
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por alexandre7ias » 7/6/2012 23:38

Mais de um em cada dois jovens sem emprego, especialmente nas grandes cidades. Quase 1,1 milhões sem trabalho reforçam apoio ao SYRISA
Grécia: Desemprego bate novo recorde com 21,9% em março

Um em cada dois jovens não tem emprego
D.R.
07/06/2012 | 14:32 | Dinheiro Vivo
A taxa de desemprego na Grécia atingiu um novo recorde em Março, segundo dados divulgados hoje, fazendo crescer a miséria e o número de sem abrigo entre os gregos e dando força aos políticos que fazem campanha contra as cláusulas de resgate do país para as eleições parlamentares de 17 de junho.
Segundo o instituto de estatísticas grego, o desemprego atingiu os 21,9% em março, depois de ter sido de 21,4% em fevereiro. Atualmente, há 1.075 milhões de gregos sem trabalho.
Em relação ao mês homólogo do ano passado, este é um forte aumento, pois a taxa de desemprego era, então, de 15,7%. Num ano, perderam-se 342,134 empregos.
No quinto ano de uma recessão profunda, os gregos vivem em desespero. Como Christina Tsakalou, de 40 anos, que perdeu o emprego de gerente de uma loja de roupas.
"A situação é muito má, ninguém está a contratar. O meu subsídio de desemprego é de 360 euros e acaba dentro de quatro meses. Não vejo as coisas a melhorar", desabafa.
Muitas empresas no retalho estão a cortar no pessoal na sequência da diminuição do consumo. E o desemprego é pior nos grandes centros urbanos, como em Atenas, onde atinge os 22,6%.
No grupo etário dos 15 aos 24 anos, a taxa de desemprego é ainda mais elevada - 52,8% -, fato que levou muitos jovens a votar no partido radical de esquerda SYRIZA nas eleições do mês passado e que não conseguiu produzir um governo viável.
O SYRIZA, que ficou em segundo lugar nas eleições e que está em alta nas sondagens para as eleições deste mês, promete que vai renegociar um resgate de 130 mil milhões de euros e eliminar ou aliviar as medidas de austeridade que acompanham o resgate. Mas estas são promessas que fazem com que os financiadores da Grécia ameacem forçar Atenas a sair da zona euro.
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por alexandre7ias » 7/6/2012 15:16

Imaginem quando for o povo a praticar esta violência...a Europa não pode continuar a brincar com as pessoas.
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por cbslbstr » 7/6/2012 15:04

Como parece que o partido nazi está a ter uma forte quebra nas sondagens, é caso para dizer que "há males que vêm por bem".
A noticia refere que nenhum dos homens procurou ajudar mas um deles procura acalmar o gorila nazi (meio à distância porque percebeu que este estava fora de controlo).
Não deixa de ser curioso que a Grécia reclame da Alemanha dividas da ocupação (e guerra) nazi e reclamem da Alemanha estar atualmente a humilhá-los mas em paralelo, o partido nazi teve uma forte subida nas últimas eleições. É certo que são situações tipicas em momentos de fortes crises económicas, sociais e de valores. Mas não deixa de ser irónico.
 
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por Automech » 7/6/2012 13:03

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por alexandre7ias » 6/6/2012 21:32

greve na Grécia (Foto: D.R.)
Ativista grego diz que ausência de uma solução após as eleições de 17 de junho na Grécia poderá desencadear uma violenta explosão social

A ausência de uma solução parlamentar após as eleições de 17 de junho na Grécia poderá desencadear uma violenta explosão social que se arrisca a alastrar à região, considerou em entrevista à Lusa um ativista grego.

"Na Grécia não há esperança, as pessoas não têm nada a perder e caso não seja garantida uma solução parlamentar existem fortes possibilidades de uma violenta explosão social que poderá conduzir a um banho de sangue", disse em entrevista à Lusa Giorgos Mitralias, 64 anos, um dos coordenadores europeus do Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo (CADTM).

"E uma explosão que pode ser exportada para fora das fonteiras gregas, é preciso não esquecer que estamos nos Balcãs", alerta o ativista, ex-jornalista da televisão pública ERT e da revista de economia "Courrier Financier", que se deslocou esta semana a Portugal para participar em encontros organizados por associações alternativas.

Na perspetiva de Mitralias, membro fundador do Comité grego contra a dívida, da campanha para uma Auditoria Cidadã da dívida pública grega e envolvido na fundação do partido Syriza -- a coligação de esquerda que disputa o primeiro lugar no escrutínio a par dos conservadores da Nova Democracia -- nenhum cenário deve ser excluído.

E a possibilidade de a Syriza vencer as legislativas de 17 de junho "sem excluir uma maioria absoluta", motivou segundo o ativista "uma avalanche de ameaças ininterruptas", todas com um denominador comum.

"'É preciso que os gregos votem bem', foi um dos recados. E outra das ameaças mais utilizadas é colocar a Grécia fora da zona euro. Mas os mesmos que nos ameaçam dizem que não é possível, porque não está previsto. Desta forma, aterrorizam-se as pessoas", sugere.

A "situação catastrófica" de um país em recessão há cinco anos consecutivos e os receios sobre "uma generalização da fome em outubro" justificam para o ativista helénico a necessidade de "terminar com o desastre" antes da sua total concretização.

"Entre as medidas de urgência prometidas pela Syriza sublinha-se a necessidade de abordar de forma drástica a questão da dívida. Atendendo às centenas de precedentes internacionais, abrangidos pelo direito internacional e onde muitos identificam como protagonista os Estados Unidos, é necessário fazer uma auditoria à dívida, identificar a parte ilegítima e recusar pagar essa parte", refere.

Em paralelo, recorda que a coligação de esquerda não defende a saída da zona euro, mas antes a denúncia do atual plano de resgate assinado pelos anteriores governos com os credores internacionais. "Nos últimos dias a principal palavra de ordem para as eleições é 'Memorando ou Syriza'", revela.

No entanto, Mitralias reconhece que o partido liderado por Alexis Tsipras, que ainda não completou 38 anos, tem pela frente uma tarefa enorme.

"Não podemos dizer que a Syriza esteja preparada, tudo aconteceu muito depressa. Mas existe a determinação de seguir em frente porque o povo grego não tem escolha. A Grécia foi transformada num laboratório e os gregos em cobaias, num processo que é seguido por todo o mundo", diz.

Aplicar à Grécia o que foi acordado com a Alemanha federal em 1953 -- suspensão do pagamento da dívida enquanto o país estiver em recessão e reiniciar os compromissos quando a economia iniciar a recuperação -- é uma das sugestões da Syriza, sublinhada por Mitralias.

Por fim, deixa uma definição sobre a atual situação do país, nas vésperas do decisivo embate eleitoral. "Na Grécia, as cobaias ocuparam o laboratório".

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por STRESSZERO » 5/6/2012 11:22

Por onde tem andado o Alexis? Notícias precisam-se! :P
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por alexandre7ias » 3/6/2012 17:07

Os Gregos estão a negociar! Apenas isso. Estão a negociar da melhor forma possível porque sabem que o resto é tudo treta. A Europa tem muito mais a perder do que a ganhar com a saída dos Gregos.

Ninguém da nada a ninguém isso é certo...
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por richardj » 3/6/2012 16:12

tudo isto lembra-me uma coisa que se aprende nas artes da luta:

há pessoas que acham que com força bruta vão conseguir bater o oponente. Mesmo quando o oponente é manifestamente mais forte.

outros, por outro lado, perceberam que não vale a pena lutar força versos força e procura uma posição mais graciosa para poder desviar os ataque mais pesados do oponente. Estes desvios mais facilmente desequilibram o oponente e o expõem.

os gregos estão a tentar força vs força é não é uma posição sabia
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por Marco Martins » 3/6/2012 11:27

alexandre7ias Escreveu:
richardj Escreveu:os gregos deviam fazer como nos o típico aluno bem comportado que tem 9,4 no exame econta com o seu bom comportamento para passar ter 10 como nota final


01.JUN.2012  12:18
Alexis Tsipras promete rasgar acordo internacional se for eleito

Alexis Tsipras - Syriza (Foto: D.R.)
O Syriza continua a disputar a vitória com o Partido Nova Democracia e o fim dos compromissos internacionais continua a ser o grande trunfo

O líder do partido Syriza, partido grego de esquerda radical, dado como possível vencedor das próximas eleições de 17 de junho, disse hoje que vai tentar anular o memorando de entendimento que regula os termos do resgate internacional à Grécia.

"O resgate, ou é aplicado ou é anulado. Nós apelamos ao voto do povo grego, para o anularmos", disse Alexis Tsipras, líder do Syriza.

Tsipras, de 37 anos, comparou o memorando de entendimento a uma "medicina mortal" que causou uma "tragédia" na Grécia, onde mais de um milhão de pessoas está no desemprego e os suicídios estão a aumentar, no meio de uma recessão económica que se vem aprofundado.

"Não se salva a vida de um paciente alterando a dose de um medicamento mortal. É necessário alterar a própria medicina (...) o acordo de resgate é um piloto automático para o desastre completo, é o equivalente ao regresso ao dracma", a moeda grega antes do euro, disse ainda Alexis Tsipras.

As sondagens mais recentes indicam que nem a esquerda radical do Syriza nem os conservadores da Nova Democracia terão maioria nas próximas eleições, de 17 de junho, que decidirão o futuro económico da Grécia.

Três sondagens que as empresas de estudos de opinião RASS, KAPA e ALCO hoje divulgaram apontam para uma vitória da Nova Democracia, com uma ligeira vantagem sobre o Syriza, vantagem essa que cai ainda na margem de erro.

Sem a maioria, será necessário ao partido vencedor formar uma coligação com outros partidos, para obter uma maioria parlamentar.

Enquanto a Nova Democracia apoia o memorando de entendimento e quer manter a Grécia na zona euro, o Syriza quer revogar o memorando, mas defender também a manutenção do país na zona euro.

Dinheiro Vivo | Lusa
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Os Gregos não são como os Tugas.


É curioso como quando se anuncia que se rasga um acordo se pensa que se está a ir apenas contra uma das partes (ou seja contra o FMI e a Europa)!!! Mas então não foram todos os partidos Gregos convidados a participar e a negociar? Quem negociou a ajuda não foi um governo grego?

Quando o Syriza quer anular algo, é bom que tenha uma visão e projectos bem definidos sobre como vai fazer as coisas, senão o caos, os conflitos e a pobreza extrema, serão apenas o caminho da Grécia.

Existe um diatado que diz "ninguém dá nada a ninguém sem querer receber algo..." e até quando se dá um beijo ou abraço as pessoas pretendem receber algo em troca, nem que seja um beijo ou carinho ou atenção...

Quando a Grécia quer alterar as regras, deverá primeiro pensar o que irá dar em troca para poder sequer ser ouvida para que possa depois negociar...

Da forma como querem a ruptura com os credores, não duvído que nas próximas 2 semanas a saída de divísas do país atinja um novo máximo e que os conflitos se acentuem...
 
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por gorgo » 1/6/2012 20:24

gorgol Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:Os Gregos não são como os Tugas.


Não são melhores nem piores, são diferentes!

Eu gostava que os tugas fossem diferentes para melhores. Eu faço por isso.


Eu fiz por isso:

Trabalhador estudante. Dois cursos superiores, uma pós - graduação.

Trabalhador da ferrugem, comercial (vendedor), professor, gestor e .....

Eu faço por isso:

Não tenho dívidas, ou melhor tenho um bom património liquido, economizo mais de 20% do que ganho.
Sou austero nos gastos, vem da origem (durante o secundário não entrava em cafés ou similares; não havia dinheiro para isso).

Continuo a estudar e sei que nada está garantido, nem emprego, nem património, mas não será isso que dá pica viver?
 
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por L.S.S » 1/6/2012 20:02

gorgol Escreveu:
alexandre7ias Escreveu: Eu faço por isso.


Como fazes?

Boas ideias são sempre uma mais valia para a comunidade.. ;)
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por gorgo » 1/6/2012 19:05

alexandre7ias Escreveu:Os Gregos não são como os Tugas.


Não são melhores nem piores, são diferentes!

Eu gostava que os tugas fossem diferentes para melhores. Eu faço por isso.
 
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por alexandre7ias » 1/6/2012 14:27

richardj Escreveu:os gregos deviam fazer como nos o típico aluno bem comportado que tem 9,4 no exame econta com o seu bom comportamento para passar ter 10 como nota final


01.JUN.2012  12:18
Alexis Tsipras promete rasgar acordo internacional se for eleito

Alexis Tsipras - Syriza (Foto: D.R.)
O Syriza continua a disputar a vitória com o Partido Nova Democracia e o fim dos compromissos internacionais continua a ser o grande trunfo

O líder do partido Syriza, partido grego de esquerda radical, dado como possível vencedor das próximas eleições de 17 de junho, disse hoje que vai tentar anular o memorando de entendimento que regula os termos do resgate internacional à Grécia.

"O resgate, ou é aplicado ou é anulado. Nós apelamos ao voto do povo grego, para o anularmos", disse Alexis Tsipras, líder do Syriza.

Tsipras, de 37 anos, comparou o memorando de entendimento a uma "medicina mortal" que causou uma "tragédia" na Grécia, onde mais de um milhão de pessoas está no desemprego e os suicídios estão a aumentar, no meio de uma recessão económica que se vem aprofundado.

"Não se salva a vida de um paciente alterando a dose de um medicamento mortal. É necessário alterar a própria medicina (...) o acordo de resgate é um piloto automático para o desastre completo, é o equivalente ao regresso ao dracma", a moeda grega antes do euro, disse ainda Alexis Tsipras.

As sondagens mais recentes indicam que nem a esquerda radical do Syriza nem os conservadores da Nova Democracia terão maioria nas próximas eleições, de 17 de junho, que decidirão o futuro económico da Grécia.

Três sondagens que as empresas de estudos de opinião RASS, KAPA e ALCO hoje divulgaram apontam para uma vitória da Nova Democracia, com uma ligeira vantagem sobre o Syriza, vantagem essa que cai ainda na margem de erro.

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Enquanto a Nova Democracia apoia o memorando de entendimento e quer manter a Grécia na zona euro, o Syriza quer revogar o memorando, mas defender também a manutenção do país na zona euro.

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por richardj » 30/5/2012 13:39

os gregos deviam fazer como nos o típico aluno bem comportado que tem 9,4 no exame econta com o seu bom comportamento para passar ter 10 como nota final
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