Desemprego em Portugal
MPC_finance Escreveu:artista Escreveu:No outro dia dei comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido, pelo menos que me lembre. E tenho dúvidas! Alguém, em idade ativa, que não tenha emprego mas também não queira trabalhar (por exemplo porque tem uma avó rica) conta para o número de desempregados?
Só contam as pessoas que estão inscritas no centro de emprego!
ui, então as pessoas que não têm emprego são muitas mais do que os 15%!!

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kuppka Escreveu:artista Escreveu:No outro dia dei comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido, pelo menos que me lembre. E tenho dúvidas! Alguém, em idade ativa, que não tenha emprego mas também não queira trabalhar (por exemplo porque tem uma avó rica) conta para o número de desempregados?
Como defines semelhante personagem?
Não percebo?! Eu só quero saber se alguém que não trabalha nem quer trabalhar conta para a taxa de desemprego?!
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artista Escreveu:No outro dia dei comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido, pelo menos que me lembre. E tenho dúvidas! Alguém, em idade ativa, que não tenha emprego mas também não queira trabalhar (por exemplo porque tem uma avó rica) conta para o número de desempregados?
Como defines semelhante personagem?
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artista Escreveu:No outro dia dei comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido, pelo menos que me lembre. E tenho dúvidas! Alguém, em idade ativa, que não tenha emprego mas também não queira trabalhar (por exemplo porque tem uma avó rica) conta para o número de desempregados?
Só contam as pessoas que estão inscritas no centro de emprego!
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No outro dia dei comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido, pelo menos que me lembre. E tenho dúvidas! Alguém, em idade ativa, que não tenha emprego mas também não queira trabalhar (por exemplo porque tem uma avó rica
) conta para o número de desempregados?

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caracinha Escreveu:db7 Escreveu:tugadaytrader Escreveu:A onde é que isto vai parar!?2 - A taxa real de desemprego é de 18,2% se contabilizarmos os inativos disponíveis...
Pois as taxas são sempre superiores ao que querem fazer passar, mas não te preocupes, quando tivermos perto das eleições os valores devem diminuir como por magia
mas o valor humano mantem
Este é o valor real do desemprego.

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Re: conformis Passos Coelho
MPC_finance Escreveu:bboniek00 Escreveu:
Entao eles candidataram-se sem saber o estado da Nac,ao ? Isto ee algum tacho pra "boys" ? Ee a empresa do tio Angelo ? Isto ee alguma brincadeira para os rapazes da Lapa ? O que eles teem ee que governar e nao ee indicando uns nuumeros e depois obtendo outros e revendo-os iterativamente, alegando pelo meio surpresa nos resultados da sua proopria escolha. Ee por aqui que acusar o "flagelo Socrates" se vai tornando cada vez mais pateetico.
Eu como nao devo obediencia poliitica nem a uns nem a outros e os considero quase equivalentemente uma carrada de incompetentes, nao sou comprador dessas desculpas esfarrapadas.
Governem e calem-se. Ee para isso que eu lhes pago.
Sim, a maioria das vezes é o que acontece, candidatam-se sem saber o estado da nação.
Sabes também quanto eu que existe muito lixo varrido para baixo do tapete. E só quando se faz uma limpeza geral é que realmente se sabe a quantidade de porcaria que lá existe.
Obviamente que não responsabilizo o Sócrates por todas estas desgraças. Nem a ele nem ao seu tio nem às suas empresas. Existem muito culpados e até é mais fácil diluir as culpas!
De todos os que enumeraste, o actual governo na minha visão, é o que tê menos culpas, sem dúvida!
Eu exactamente como tu, não devo obediência política, aliás até abomino politiquices e como deves saber não se faz política sem politiquices.
Sou uma pessoa do povo e é assim que gosto de ser.
O que me motiva andar por aqui são realmente os mercados financeiros!
Não falo muito do assunto porque gosto de ouvir os que mais sabem e que me permitem aprender.
Mas devo confessar que me interessa muito Portugal e os Portugueses. E esta é a razão pela qual por vezes intervenho nestes “debates”. Mas gosto de conversas construtivas!
E digam por favor, os mais entendidos, qual a solução e se a têm?
De um lado temos os EUA interessados em atacar o euro, pois estamos sob fogo cruzado das agências de rating americanas.
Por outro temos o mercado Chinês a engolir literalmente a europa com produtos mais baratos, os chineses não tem que se preocupar com SS, para além disso tem mão-de-obra barata, como aquela que Mario Lino foi apregoar lá pelo Oriente, lembram-se!
Destruíram o nosso tecido produtivo por completo. E paulatinamente vão destruindo o tecido produtivo Europeu, incluindo o Alemão...mas muitos acham que as “eurobonds” eram a solução imediata, ou seja por os países mais ricos a pagar para os devaneios dos mais pobres.
Para ajudar à festa, não existem condições em Portugal para ter filhos (antigamente um filho era uma fonte para trabalhar a terra), hoje é uma despesa. Por isso temos um Portugal envelhecido sem força, onde as personagens das manifestações em Portugal mais se parecem com os figurinos do vídeo clip “thriller” de Michael Jackson.
Os jovens “arquitetos” que não tem pais ricos?! Não ganham concursos, porque os Sizas Vieiras deste país ganham os concursos todos, digam-me porque carga de água os candeeiros do parque escolar haveriam de ser do Siza Vieira (caríssimos!!!).
Quando uma atitude como esta:
"Estes candeeiros foram concebidos pelo melhor aluno da faculdade de arquitetura XPTO."
Até lhe ficava bem!
Mas não! Tinha que ser o Siza Viera!
Não tenho nada contra o siza viera foi só um exemplo
Enquanto isso os velhos do 25 de Abril refastelados nos seus sofás coçam a micose e outros gozam os últimos cartuchos ainda na assembleia da república e outros no parlamento europeu.
E assim se fez carreira de político...toda a vida, bem... com uns intervalos para caçar e declamar poesia ou para engendrar um esquema mafioso para roubar dinheiro ao erário Público.
Durante 35/40 anos foram construídas casas desordenadamente e durante 20 anos construíram-se estradas e agora que está tudo construído, vamos fazer o quê? Nada!
Perante este panorama assustador, vejo um Portugal, triste, velho e a ficar sem condições que outrora teve.
O desemprego está elevado. Pois está!
E perante este quadro não me admira que ainda aumente ainda mais!
No meio disto tudo encontro muitas vezes pessoas que pulverizam os jornais, televisões, rádios e internet com a palavra crise como se a conhecessem apenas desde que o executivo de Passos Coelho está no governo.
Mas aquelas que me contorcem todo são demagogias como a “austeridade inteligente”, perante estas e outras parecidas muito dificilmente permaneço indiferente.
A minha perspectiva da situac,ao ee, praacticamente, a mesma que descreves.
COnsidero mesmo que este Governo aplicou os cortes salariais com uma progressividade que nao se via desde o PREC, o que considero justo. Pena foram as excepc,oes (RTP, TAP, SATA, bancaarios, jaa nao sei que mais, etc).
O que mais me contorce, e isto num periiodo temporal mais alargado, sao as crescentes desigualdades sociais a par do consumismo generalizado e pacoovio: bolas e muusicadas e o catano, isto ee , nao ha dinheiro e enchem-se Rocksins e Zambujeiras tanto quanto as Covas da Iria.
Uma Sociedade que maltrata os velhos, as crianc,as e os animais (Portugal) ee um Paiis atrasado, pouco interessa quantos canudos se obtiveram, quantos kms de alcatrao se estenderam, quantos charters levaram chanchos para as Seychelles. Enquanto foram soo 10% a passar fome (repito: a passar fome), o que jaa era verdade ha 5 anos atraas, velhos abandonados aa porta dos hospitais, e miseeria vergonhosa, esteve tudo caladinho. Agora com esta penhora e as Troikadas a crise "subiu" e absorveu mais outros 10% e outros 20% ainda (a pomposamente chamada "classe meedia" que a uunica coisa que lee sao os cataalogos de turismo), e estes julgavam-se ao abrigo de crises e sempre se estiveram a marimbar para a Igualdade, levantou-se um berreiro do camandros. E, ainda mais acima, houveram cortes no rendimento sigificativos.
Quanto a mim a uunica coisa bem feita porque introduziu alguma justic,a.
Mas, como dizia acima, (o texto estaa uma trapalhada, saiu enviezado, daa laa o desconto que estou com sono), o aumentar das desigualdades nas uultimas deecadas ee IMPERDOAAVEL.
Nao me venham pra caa com desculpas. Foram os PSs e os PPDs - e lembro-me bem da conversinha da treta dos Portas quando na oposic,ao a Socrates, e agora no poleiro estao calados que nem uns ratos - que fizeram essa poliitica do betao-alcatrao-sonsumo durante estas deecadas de desmando e o Povo, jaa de si inculto e catoolicamente egoiista, seguiu pelo caminho que lhe abriram e foram observando, catoolicamente cegos-surdos-mudos, os que viviam sem meios miinimos de sunbsistencia (estou a repetir-me), esses mesmos que agora chamados a pagar a conta desataram aos saltos. Quanto a este fenoomeno estou muito satisfeito com a "crise", soo espero que ela vaa atingindo cada vez mais gente na esperanc,a de que, por esse facto, alguma coisa mude efectivamente neste miseraavel Paiis.
Vou dormir.

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Re: conformis Passos Coelho
bboniek00 Escreveu:
Entao eles candidataram-se sem saber o estado da Nac,ao ? Isto ee algum tacho pra "boys" ? Ee a empresa do tio Angelo ? Isto ee alguma brincadeira para os rapazes da Lapa ? O que eles teem ee que governar e nao ee indicando uns nuumeros e depois obtendo outros e revendo-os iterativamente, alegando pelo meio surpresa nos resultados da sua proopria escolha. Ee por aqui que acusar o "flagelo Socrates" se vai tornando cada vez mais pateetico.
Eu como nao devo obediencia poliitica nem a uns nem a outros e os considero quase equivalentemente uma carrada de incompetentes, nao sou comprador dessas desculpas esfarrapadas.
Governem e calem-se. Ee para isso que eu lhes pago.
Sim, a maioria das vezes é o que acontece, candidatam-se sem saber o estado da nação.
Sabes também quanto eu que existe muito lixo varrido para baixo do tapete. E só quando se faz uma limpeza geral é que realmente se sabe a quantidade de porcaria que lá existe.
Obviamente que não responsabilizo o Sócrates por todas estas desgraças. Nem a ele nem ao seu tio nem às suas empresas. Existem muito culpados e até é mais fácil diluir as culpas!
De todos os que enumeraste, o actual governo na minha visão, é o que tê menos culpas, sem dúvida!
Eu exactamente como tu, não devo obediência política, aliás até abomino politiquices e como deves saber não se faz política sem politiquices.
Sou uma pessoa do povo e é assim que gosto de ser.
O que me motiva andar por aqui são realmente os mercados financeiros!
Não falo muito do assunto porque gosto de ouvir os que mais sabem e que me permitem aprender.
Mas devo confessar que me interessa muito Portugal e os Portugueses. E esta é a razão pela qual por vezes intervenho nestes “debates”. Mas gosto de conversas construtivas!
E digam por favor, os mais entendidos, qual a solução e se a têm?
De um lado temos os EUA interessados em atacar o euro, pois estamos sob fogo cruzado das agências de rating americanas.
Por outro temos o mercado Chinês a engolir literalmente a europa com produtos mais baratos, os chineses não tem que se preocupar com SS, para além disso tem mão-de-obra barata, como aquela que Mario Lino foi apregoar lá pelo Oriente, lembram-se!
Destruíram o nosso tecido produtivo por completo. E paulatinamente vão destruindo o tecido produtivo Europeu, incluindo o Alemão...mas muitos acham que as “eurobonds” eram a solução imediata, ou seja por os países mais ricos a pagar para os devaneios dos mais pobres.
Para ajudar à festa, não existem condições em Portugal para ter filhos (antigamente um filho era uma fonte para trabalhar a terra), hoje é uma despesa. Por isso temos um Portugal envelhecido sem força, onde as personagens das manifestações em Portugal mais se parecem com os figurinos do vídeo clip “thriller” de Michael Jackson.
Os jovens “arquitetos” que não tem pais ricos?! Não ganham concursos, porque os Sizas Vieiras deste país ganham os concursos todos, digam-me porque carga de água os candeeiros do parque escolar haveriam de ser do Siza Vieira (caríssimos!!!).
Quando uma atitude como esta:
"Estes candeeiros foram concebidos pelo melhor aluno da faculdade de arquitetura XPTO."
Até lhe ficava bem!
Mas não! Tinha que ser o Siza Viera!
Não tenho nada contra o siza viera foi só um exemplo
Enquanto isso os velhos do 25 de Abril refastelados nos seus sofás coçam a micose e outros gozam os últimos cartuchos ainda na assembleia da república e outros no parlamento europeu.
E assim se fez carreira de político...toda a vida, bem... com uns intervalos para caçar e declamar poesia ou para engendrar um esquema mafioso para roubar dinheiro ao erário Público.
Durante 35/40 anos foram construídas casas desordenadamente e durante 20 anos construíram-se estradas e agora que está tudo construído, vamos fazer o quê? Nada!
Perante este panorama assustador, vejo um Portugal, triste, velho e a ficar sem condições que outrora teve.
O desemprego está elevado. Pois está!
E perante este quadro não me admira que ainda aumente ainda mais!
No meio disto tudo encontro muitas vezes pessoas que pulverizam os jornais, televisões, rádios e internet com a palavra crise como se a conhecessem apenas desde que o executivo de Passos Coelho está no governo.
Mas aquelas que me contorcem todo são demagogias como a “austeridade inteligente”, perante estas e outras parecidas muito dificilmente permaneço indiferente.
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Desatualizado
O assunto vai ter de passar para os 16% (por agora).
No jogo da bolsa, as mãos fracas e fortes estão sempre a perder, quem ganha sempre é a "casa" (corretoras e bancos).
Empresas Economia Buzz Faz
01.JUN.2012 17:37
Vendas de carros caíram 32,4% em maio. Perderam-se 5200 empregos
vendas (Foto: D.R.)
O mercado automóvel caiu 32,4% em maio, por comparação com o mesmo mês de 2011. Desde o início do ano, a quebra homóloga é de 45%
Em maio, as vendas de ligeiros de passageiros desaceleraram a queda que vinha mantendo desde o início do ano, próxima de 50%, tendo registado uma diminuição de 27,5% face ao mês homólogo do ano anterior.
Este comportamento, aparentemente mais favorável, poderá ser atribuído, segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), a um aumento das vendas para rent-a-car.
No mês passado, venderam-se 10.668 ligeiros de passageiros, contra 14.728 em maio de 2011.
Em termos acumulados, nos primeiros cinco meses de 2012 as vendas de automóveis ligeiros de passageiros atingiram 42.601 unidades, o que representou uma forte quebra de 43%, relativamente ao período homólogo de 2011.
No total do mercado, incluindo comerciais ligeiros e pesados, a quebra em maio foi de 32,4% por comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto nos primeiros cinco meses estas vendas totais desceram 45%, relativamente ao mesmo período de 2011.
No seu comunicado de ontem a ACAP aproveita para lembrara que “de acordo com os dados veiculados na síntese de execução orçamental de maio, a receita de ISV, respeitante ao período de janeiro a abril, não foi além de 135 milhões de euros, o que compara com 259,7 milhões obtidos no período homólogo de 2011, ou seja, verificou-se uma diminuição de 48%”.
A associação recorda que no mesmo período as vendas de ligeiros caíram 48,1%.
Finalmente alerta para a sua chamada de atenção, “quando da apresentação da proposta de OE 2012”, prevendo então que “o aumento da carga fiscal” iria provocar uma “queda dramática nas vendas de veículos automóveis” e, consequentemente, nas receitas de ISV e IVA. A esta realidade a ACAP adiciona agora “cerca de 5200 empregos, entretanto, perdidos no sector automóvel e que irão engrossar as listas dos subsídios de desemprego a pagar pelo Estado”.Armando Fonseca Júnior
A taxa de desemprego estrutural mais que duplicou em Portugal nos últimos 20 anos, de acordo com as estimativas do Governo hoje anunciadas pelo ministro das Finanças, Vitor Gaspar.
No dia em que Vitor Gaspar anunciou previsões mais pessimistas para a taxa de desemprego, esperando agora um agravamento da taxa para os 15,5 por cento este ano e para 16 por cento no próximo ano, revelou também «que se tem verificado um aumento muito pronunciado do desemprego estrutural em Portugal».
Falando aos jornalistas no final de uma reunião em sede de concertação social, o ministro destacou que «de cerca de 5,5 por cento [da população activa], em média, na década de 1990 o desemprego estrutural terá aumentado para cerca de 8,5 por cento, na última década».
Acrescentou que «nos anos recentes esta tendência de aumento agravou-se para valores na ordem dos 11,5 por cento».
Assim, «de acordo com estas estimativas a taxa de desemprego estrutural mais que duplicou num período de 20 anos», concluiu Vitor Gaspar.
A taxa de desemprego estrutural é uma forma generalizada de desemprego que ocorre pelo desequilíbrio entre a oferta e a procura de competências de trabalho numa dada economia. É causado pelo facto da força de trabalho disponível não possuir as competências que as organizações procuram. Uma vez que as pessoas desempregadas necessitam de despender tempo e esforço para se ajustarem às necessidades do mercado de trabalho, o desemprego estrutural pode manter-se durante um período longo de tempo.
Por vezes ocorre desemprego estrutural junto dos mais jovens e qualificados por razões relacionadas com a rigidez da legislação laboral e pelo facto de muitos jovens optarem pelas mesmas áreas de ensino.
Após uma reunião com os parceiros sociais, o ministro reviu as previsões que o Governo enviou há menos de um mês para a Comissão Europeia no âmbito do Documento de Estratégia Orçamental (DEO), prevendo uma nova deterioração.
Os novos números apontam agora para uma taxa de desemprego média para a totalidade deste ano de 15,5 por cento, ao contrário dos 14,5 anteriormente esperados, e de 16 por cento, contra uma melhoria esperada para os 14,1 por cento, incluído no anexo que tanta polémica deu por não ter sido entregue aos deputados na mesma altura que o DEO foi entregue à Assembleia da República.
Vítor Gaspar adiantou ainda que espera que em 2013, altura em que estima novo recorde da taxa de desemprego para os 16 por cento (totalidade do ano), esta taxa comece finalmente a inverter a tendência e apresente melhorias.
Lusa/SOL
Re: conformis Passos Coelho
MPC_finance Escreveu:bboniek00 Escreveu:O nuumero de Oportunidades continua a crescer, fruto da competente acc,ao do Governo Nacional.
É um ponto de vista!
Mas acho que fosse quem fosse que herdasse o país tal como os socialistas o deixaram, adicionando a isso, as condições externas, dificilmente faria melhor por isso acho que ainda é cedo para tirar conclusões.
Porque como sabe, qualquer medida tomada só tem repercussões na economia real bastante mais tarde. Por esta razão, acho que estamos neste momento a sofrer as consequências da governação socialista.
...jaa para nao falar nos erros fundamentais de Afonso Henriques, a maldita Lei de D. Dinis, a perda de D. Sebastiao, o terramoto de 1755, a Primeira Repuublica, o PREC, os vaarios governos incompetentes do PPD e PS entre 1976 e 2005.
O flagelo Socrates (12Mar2005-21Jun2011) ee uma gota de aagua, vaa laa, um a litrada, num oceano de incompetencias. Claro, aa medida que o tempo passa e se vee a incompetencia aflitiva deste executivo, em perspectiva eu jaa nao sei o que foi pior.
Entao eles candidataram-se sem saber o estado da Nac,ao ? Isto ee algum tacho pra "boys" ? Ee a empresa do tio Angelo ? Isto ee alguma brincadeira para os rapazes da Lapa ? O que eles teem ee que governar e nao ee indicando uns nuumeros e depois obtendo outros e revendo-os iterativamente, alegando pelo meio surpresa nos resultados da sua proopria escolha. Ee por aqui que acusar o "flagelo Socrates" se vai tornando cada vez mais pateetico.
Eu como nao devo obediencia poliitica nem a uns nem a outros e os considero quase equivalentemente uma carrada de incompetentes, nao sou comprador dessas desculpas esfarrapadas.
Governem e calem-se. Ee para isso que eu lhes pago.

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Re: conformis Passos Coelho
bboniek00 Escreveu:O nuumero de Oportunidades continua a crescer, fruto da competente acc,ao do Governo Nacional.
É um ponto de vista!
Mas acho que fosse quem fosse que herdasse o país tal como os socialistas o deixaram, adicionando a isso, as condições externas, dificilmente faria melhor por isso acho que ainda é cedo para tirar conclusões.
Porque como sabe, qualquer medida tomada só tem repercussões na economia real bastante mais tarde. Por esta razão, acho que estamos neste momento a sofrer as consequências da governação socialista.
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conformis Passos Coelho
O nuumero de Oportunidades continua a crescer, fruto da competente acc,ao do Governo Nacional.

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.Desemprego continuou a subir em Abril, sobretudo entre os jovens
01.06.2012 - 10:41 Paulo Miguel Madeira
Foto: Daniel Rocha
Nuno Oliveira, 20 anos: um dos rostos no blogue "O Desemprego tem Rosto"
A taxa oficial de desemprego em Portugal deverá ter subido para 15,2% em Abril, anunciou esta sexta-feira o Eurostat, que reviu em baixa os valores mensais que já tinha divulgado para o primeiro trimestre.
O desemprego jovem também continua a subir, e mais intensamente, tendo passado de 35,9% em Março (valor também revisto) para 36,6% em Abril, segundo a autoridade estatística europeia. Subiu também mais entre as mulheres do que entre os homens, que terão ficado com taxas de respectivamente 15,5 e 15,0%.
O Eurostat regista uma tendência de forte subida do desemprego no país há pelo menos um ano, e o valor hoje conhecido fica acima do dado mais recente do INE, que só divulga dados trimestrais: 14,9% entre Janeiro e Março.
Na sequência deste valor, divulgado pelo INE em meados do mês passado, os valores do Eurostat de Janeiro a Março passaram respectivamente de 14,8%, 15,0% e 15,3% (divulgados há um mês), para 14,7%, 14,8% e 15,1%.
O nível de desemprego em Portugal em Abril foi o terceiro maior da zona euro e da UE (onde foi igual ao da Letónia), atrás da Espanha e da Grécia, que registaram taxas de 24,3% e 21,7% (neste caso, em Fevereiro), respectivamente.
No conjunto da zona euro, o desemprego manteve-se inalterado em Abril, em 11%, na sequência da revisão em alta de uma décima em Março (bem como em Fevereiro, para 10,9%) – o que representa cerca de 17,4 milhões de pessoas sem trabalho e uma nova taxa recorde.
Os critérios oficiais europeus de contabilização dos desempregados são no entanto restritivos, devendo os números reais ser bastante mais elevados. No caso dos dados do INE, o número de desempregados não abrange pessoas que não procuraram emprego nas últimas três semanas antes de serem inquiridas nem os biscateiros (que trabalham poucas horas). Se fossem considerados, a taxa em Portugal no primeiro trimestre aproximava-se já bastante de 20%, afectando claramente mais de um milhão de pessoas.
Os dados do Eurostat diferem dos do INE, que é quem fornece a informação de base, porque são calibrados também com informação do IEFP. Além disso, enquanto o INE calcula apenas taxas trimestrais o Eurostat avança com valores mês a mês – que são por isso frequentemente sujeitos a revisão em função dos dados que o INE depois divulga, pois é quem faz a recolha directa da informação.
A subida do desemprego em Portugal está prevista pelo Governo e pelas instituições que fazem previsões e é de esperar que vá batendo sucessivos recordes pelo menos durante este ano.
Notícia actualizada às 11h20
© Público Comunicação Social SA
O que estão a fazer aos jovens é crime. Roubaram durante anos e acabaram com o futuro de milhares.
.Empresas Economia Buzz Faz
01.JUN.2012 13:25
Álvaro admite que Governo está a estudar corte de TSU para promover emprego jovem
Álvaro Santos Pereira (Foto: D.R.)
No dia em que o Eurostat revela mais uma escalada do desemprego entre jovens, o Governo admite que o corte da TSU pode vir a ser aplicado
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou hoje que o Governo está a estudar novas medidas de apoio ao emprego jovem, no âmbito do programa Impulso Jovem, que poderão passar pela descida da Taxa Social Única (TSU).
Álvaro Santos Pereira falava aos jornalistas no final de uma reunião em sede de concertação social onde o Governo apresentou estimativas mais pessimistas para o desemprego em Portugal.
As estimativas, que foram apresentadas pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, apontam agora para uma taxa de desemprego de 15,5 por cento este ano e de 16 por cento no próximo ano.
As novas estimativas revêm as últimas feitas pelo Governo há menos de um mês e que foram enviadas para a Comissão Europeia no âmbito do Documento de Estratégia Orçamental (DEO).
Os novos números apontam agora para uma taxa de desemprego média para a totalidade deste ano de 15,5 por cento, ao contrário dos 14,5 anteriormente esperados, e de 16 por cento, contra uma melhoria esperada para os 14,1 por cento, incluído no anexo que tanta polémica deu por não ter sido entregue aos deputados na mesma altura que o DEO foi entregue à Assembleia da República.
Vítor Gaspar adiantou ainda que espera que em 2013, altura em que estima novo recorde da taxa de desemprego para os 16 por cento (totalidade do ano), esta taxa comece finalmente a inverter a tendência e apresente melhorias.
As declarações de Álvaro Santos Pereira e de Vítor Gaspar surgem no mesmo dia em que o Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia, divulgou que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 15,2 por cento em abril e que a taxa de desemprego entre os jovens atingiu os 36,6 por cento no mesmo mês.
Dinheiro Vivo | Lusa
Siga para o trabalho escravo....
Governo revê previsões e espera 16% de desemprego em 2013
Publicado hoje às 13:07
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou previsões mais pessimistas para a taxa de desemprego, esperando agora um agravamento da taxa para os 15,5% este ano e para 16% no próximo ano.
Numa declaração realizada após uma reunião com os parceiros sociais, o ministro das Finanças reviu as previsões que o Governo enviou há menos de um mês para a Comissão Europeia no âmbito do Documento de Estratégia Orçamental (DEO), prevendo uma nova deterioração.
Os novos números apontam agora para uma taxa de desemprego média para a totalidade deste ano de 15,5%, ao contrário dos 14,5% anteriormente esperados, e de 16% para o próximo ano, contra uma melhoria esperada de 14,1%, incluído no anexo que tanta polémica deu por não ter sido entregue aos deputados na mesma altura que o DEO foi entregue à Assembleia da República.
Vítor Gaspar adiantou ainda que espera que em 2013, altura em que estima novo recorde da taxa de desemprego para os 16% (totalidade do ano), esta taxa comece finalmente a inverter a tendência e apresente melhorias.
Jorge Tomé, presidente executivo do Banif (Foto: Hélder Santos)
Programa de recapitalização será de 500 milhões de euros no mínimo e deverá estar concluído em julho
O programa de recapitalização do Banco Internacional do Funchal - Banif será no mínimo de 500 milhões de euros e deverá estar concluído em julho, disse hoje o presidente da comissão executiva, Jorge Tomé.
"A operação de capitalização que nós estamos a montar vai ser da ordem dos 500 milhões de euros. Temos de prever que 2012 vai continuar a ser um ano ainda muito afetado pela crise", disse Jorge Tomé, no final da assembleia geral anual do Banif SGPS, que aprovou as contas relativas a 2011.
No ano passado, o grupo registou resultados líquidos consolidados negativos da ordem dos 161,6 milhões de euros.
"O que nós temos previsto no plano de recapitalização é capitalizar o Banif SA e não o Banif SGPS", explicou Tomé. "Vamos concentrar toda a nossa atividade bancária no Banif SA, operar uma grande reestruturação societária no sentido de simplificar o grupo, e o centro do grupo vai ser o Banif SA, que será o veículo de capitalização", referiu.
"O cenário de aumento de capital tem de ser concebido de forma que se dê alguma margem de segurança para algum desvio negativo que possa ser operado este ano por força da envolvente externa financeira, portanto, o aumento mínimo de capital vai ser de 500 milhões de euros", anunciou. Questionado sobre a forma em que a mesma operação será feita, Jorge Tomé referiu que "a fórmula ainda não está completamente fechada".
"Vamos ter de negociar com o Estado e com os próprios acionistas privados e o que estamos a prever é que haja um recurso de acionistas privados da ordem dos 100 a 150 milhões de euros, um recurso à linha de capitalização do Estado da ordem dos 350 milhões de euros e, dentro desses 350 milhões de euros, aquilo que nós estamos a prever é uma linha de capital de 250 milhões de euros e uma linha de capital contingente de 100 milhões de euros".
"Mas isto não está fechado, isto é um desenho de partida, estamos a trabalhar mas depende da evolução que as negociações com o Estado vão definir", acrescentou.
Sobre a eventual posição que o Estado assumirá no banco na sequência do processo de capitalização, Jorge Tomé lembrou que o banco tem seguir as regras que estão definidas na portaria "mas, em princípio, não".
"O processo de capitalização vai começar agora, vamos iniciar as negociações com o Estado, vai passar também pela marcação de uma assembleia geral do Banif SGPS e do Banif SA (que ainda não estão marcadas) e o processo deverá ser finalizado no final de julho", disse ainda.
O gestor adiantou também que o banco passará por um "programa de redução de custos tanto a nível de pessoal como ao nível do fornecimento de serviços externos" que implicará o encerramento de balcões, dois a três dos quais na Madeira. "Estamos a prever que este programa, em velocidade de cruzeiro (dentro de um ano), possa reduzir cerca de 20 milhões de euros na conta de resultados do grupo", observou.
"Obviamente vão ser operados alguns despedimentos, é inevitável, mas são movimentos que serão graduais e vamos ter especial atenção para que isso não tenha grandes impactos em termos sociais no cômputo do grupo", admitiu.
Jorge Tomé disse ainda que 2011 "foi marcado por fortes ajustamentos no sistema bancário", realçando, contudo, que "as principais variáveis de exploração até não correram mal, não tiveram comportamento diferente dos outros bancos".
"A grande diferença relativamente aos anos anteriores - adiantou - foi o crescimento das imparidades por força do crédito vencido. Foi o ano em que se corrigiu fortemente a carteira de crédito", a qual registou "mais de 250 milhões de euros de imparidades" que, a não terem existido, o banco teria atingido um resultado de exploração positivo de 100 milhões de euros.
"O ano, apesar de tudo não correu mal, há sim um forte ajustamento", concluiu.
Dinheiro Vivo | Lusa
.Duração do subsídio de desemprego 'continua longa demais', diz Bruxelas
A Comissão Europeia manifestou-se hoje satisfeita com a revisão do Código de Trabalho mas considerou que a duração máxima do subsídio de desemprego em Portugal «continua a ser longa demais».
Nas suas recomendações de política económica a Portugal, a Comissão menciona a «importante reforma do mercado laboral» resultante de um acordo tripartido entre o Governo, os patrões e a UGT.
«Esta reforma vai reduzir substancialmente a rigidez do mercado de trabalho», opina a Comissão.
A revisão do Código do Trabalho «cumpre, no essencial, o estipulado no memorando de entendimento» com a 'troika', lê-se no documento da Comissão.
«No entanto, a duração máxima do subsídio de desemprego continua a ser longa demais, e a abrangência do mecanismo de extensão [do subsídio] ainda não está totalmente clara», acrescentam os técnicos de Bruxelas.
A duração máxima desta prestação social, segundo o código laboral revisto, será de 26 meses - um pouco acima de dois anos.
Já em Abril, num relatório sobre a terceira revisão do programa de assistência financeira a Portugal, a Comissão queixava-se de que «a redução na duração máxima do subsídio de desemprego de 38 para 26 meses não está em linha com o máximo de 18 meses» acordado com a 'troika'.
Bruxelas prevê que este ano a taxa de desemprego atinja os 15,5 por cento, baixando para 15,1 por cento no próximo.
A Comissão Europeia apresentou hoje as suas recomendações anuais de política económica para cada um dos 27 países da União. Estas recomendações, parte do processo do chamado «semestre europeu», incorporam dados dos programas de estabilidade ou convergência enviados por cada Estado-membro.
No caso de Portugal, que está sob um programa da 'troika' (tal como acontece com a Grécia e a Irlanda), as recomendações da Comissão estão subordinadas ao que já foi definido no memorando de entendimento. Pelo mesmo motivo, Portugal não foi incluído na análise macroeconómica que a Comissão fez hoje às 12 economias europeias consideradas mais instáveis.
Lusa/SOL
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30.MAI.2012 15:12
Bruxelas exige redução dos níveis inaceitáveis do desemprego jovem
Laszlo Andor, comissário europeu do Emprego (Foto: José Carmo)
Os europeus, são o "nosso maior património”, mas também “o bem mais sub-utilizado”, disse o comissário europeu do emprego
O comissário europeu responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão recomendou hoje a Portugal e Espanha que tomem medidas para reduzir os níveis “inaceitáveis” de desemprego entre os jovens.
“Os Estados-membros têm de tomar medidas para reduzir os níveis inaceitavelmente altos de desemprego dos jovens”, exigiu o comissário László Andor.
Para este membro da administração de Durão Barroso, é igualmente importante “facilitar a transição” da escola para o mercado laboral.
Como exemplos, o húngaro aponta “incentivos especiais para as empresas contratarem jovens”, de modo a aumentar o tempo disponível para a aprendizagem, baseado em estágios e a reduzir as taxas de abandono. Estas reformas “são cruciais para a Espanha e Portugal”, afirmou.
Sem nunca se referir à redução salarial, o responsável europeu pela pasta do emprego considerou que “o trabalho deve ser o mais produtivo possível”.
“O objetivo destas recomendações é para que a Europa faça mais com o seu capital humano”, salientou o comissário, considerando que “os europeus, com as suas habilidades e capacidades criativas, são o nosso maior património”, mas também “o bem mais sub-utilizado”.
László Andor considerou ainda “vital” a proteção “dos mais vulneráveis contra os danos contínuos resultantes da crise económica”, sob pena de “colocar em risco a coesão social nos próximos anos”.
“Os Estados-membros devem agir para melhorar a adequação e cobertura dos sistemas de proteção social, garantir o acesso a serviços sociais de qualidade e melhorar o destino da assistência social”, afirmou.
João Francisco Guerreiro
Mas será que estes gajos ainda não perceberam que chutar o problema para a frente não resolve o problema??? Investir na construção e obras públicas para impulsionar a economia... LOL Será que andam viver noutro mundo??? Os inbvestimentos megalómanos são uma boa parte do problema que estamos a viver hj. Mas eu nem devia ter lido nada... Quando li "segundo o sindicalista" devia ter parado de ler e mudado de post lol...
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O presidente do Sindicato da Construção de Portugal disse hoje que "todos os dias desaparecem 15 empresas e todos os meses desaparecem cerca de 10 mil postos de trabalho" porque o setor está praticamente paralisado.
"Se o atual Governo persistir na mesma direção e não lançar o Hospital de Todos os Santos (Lisboa), as barragens, a reestruturação dos caminhos-de-ferro, até ao final do ano este setor é mesmo varrido", vaticinou Albano Ribeiro, numa conferência de imprensa no Porto, focada no desemprego crescente na construção.
Albano Ribeiro deu com exemplo a suspensão da construção do túnel rodoviário e da autoestrada do Marão, entre os concelhos de Amarante e Vila Real, que se prolonga há um ano e "afetou 1400 postos de trabalho".
"Todos os dias, há empresas que abandonam os trabalhadores", deixando-os "em situações muito fragilizadas" no que toca aos seus direitos, afirmou.
Muitos trabalhadores "entregaram as suas casas" aos bancos por não terem meios financeiros, mas o sindicato é da opinião que, "muito rapidamente, os números irão aumentar vertiginosamente".
Para Albano Ribeiro, o Governo tem de "fazer tudo ao contrário" e promover o "relançamento do setor e da economia" para inverter a situação que o setor vive.
Segundo o sindicalista, "só haverá crescimento económico se este Governo, de uma vez por todas, olhar para construção civil e obras públicas como motor da economia", o que "criaria cerca de 100 mil postos de trabalho neste setor e nos da cerâmica, do vidro, das pedreiras, da metalurgia, dos têxteis e dos materiais de construção, entre outros".
Dinheiro Vivo | Lusa
alexandre7ias Escreveu:(...) "Se o atual Governo persistir na mesma direção e não lançar o Hospital de Todos os Santos (Lisboa), as barragens, a reestruturação dos caminhos-de-ferro até ao final do ano este setor é mesmo varrido", vaticinou Albano Ribeiro, numa conferência de imprensa no Porto, focada no desemprego crescente na construção, em boa parte devido a um forte desinvestimento público. (...)
E o TGV? E o novo aeroporto? E ...?

"Se o atual Governo persistir na mesma direção e não lançar o Hospital de Todos os Santos (Lisboa), as barragens, a reestruturação dos caminhos-de-ferro até ao final do ano este setor é mesmo varrido", vaticinou Albano Ribeiro, numa conferência de imprensa no Porto, focada no desemprego crescente na construção, em boa parte devido a um forte desinvestimento público.
Albano Ribeiro deu com exemplo a suspensão da construção do túnel rodoviário e da autoestrada do Marão, entre os concelhos de Amarante e Vila Real, que se prolonga há um ano e "afetou 1400 postos de trabalho".
"Todos os dias, há empresas que abandonam os trabalhadores", deixando-os "em situações muito fragilizadas" no que toca aos seus direitos, afirmou.
Muitos trabalhadores "entregaram as suas casas" aos bancos por não terem meios financeiros, mas o sindicato é da opinião que, "muito rapidamente, os números irão aumentar vertiginosamente".
Albano Ribeiro referiu haver vários casos em que o desemprego atinge "marido, mulher e filhos" e nesta conferência de imprensa estiveram presentes trabalhadores a braços com esse problema.
Luís Adriano Silva é um exemplo: tem "quase 62 anos", trabalhou "mais de 40 anos na construção civil" e encontra-se "desempregado há um ano, vai fazer em junho".
"O patrão ficou a dever dois meses de ordenado e quatro de subsídios", contou à Agência Lusa.
A mulher, de 57 anos, e o filho, de 23 anos, estão também desempregados.
O que lhes vai valendo é o subsídio de desemprego que Luís e a mulher recebem, 450 euros por mês, cada um.
"Tenho ido a obras procurar, mas não há trabalho", afirmou.
Explicou que a sua empresa "pediu a insolvência e ninguém trouxe nada". "Nem carta deram para o desemprego", realçou Luís.
O operário lembrou que a construtora a que esteve ligado "39 anos" fez "meia cidade em Vila Pouca de Aguiar" e nos últimos tempos realizou "muitas obras de restauro".
"Fomos nós que fizemos o restauro do Teatro São João, andamos na sé do Porto, na Assembleia da República, em Bragança. Andei muitos anos por fora, ia à segunda-feira e vinha à sexta" recordou.
Para Albano Ribeiro, o Governo tem de "fazer tudo ao contrário" e promover o "relançamento do setor e da economia" para inverter a situação que o setor vive.
Segundo o sindicalista, "só haverá crescimento económico se este Governo, de uma vez por todas, olhar para construção civil e obras públicas como motor da economia", o que "criaria cerca de 100 mil postos de trabalho neste setor e nos da cerâmica, do vidro, das pedreiras, da metalurgia, dos têxteis e dos materiais de construção, entre outros".
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