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Caldeirão da Bolsa

Será que os portugueses aguentam isto???

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mcarvalho » 1/6/2012 14:28

aqui não há ninguém descente de Mussolini.. tens de tomar as gotas senão ainda começas a segurar na algália errada :mrgreen: :lol:
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por tava3 » 1/6/2012 14:24

Nao votei nos descendentes dos fascistas, porque felizmente, ainda tenho memoria.
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por pepi » 1/6/2012 14:23

tavaverquenao2 Escreveu:Nao votaram nestes ladroes? Agora aguentem-se! Nao percebo como ´e que poderam votar nesta quadrilha de ladroes e aldraboes descendente dos fascistas, que perseguiam, torturavam, ate tinham um campo de concentraçao, queriam o que? Cambada de cromos, temos o pior governo e o pior presidente de sempre. ´E casos atras de casos, um pior que o outro, a execuçao orçemental esta uma mer#*, o desemprego ´e o que se ve, começo a pensar que so com violencia isto vai mudar, desculpem a franqueza. :roll:


E TU VOTASTE NESTE???? :twisted:

Corrupção sem julgamento
31 Maio 2012 | 23:33
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt

Investigar PPP é incendiar enxofre: o ar torna-se náusea. Falemos de novo de Paulo Campos. Mas falemos, antes, de Alberto Pinto Nogueira. E da entrevista do procurador-geral distrital do Porto, hoje, no Negócios. É uma entrevista absolutamente estarrecedora sobre a corrupção e sobre a justiça. Não é, infelizmente, uma entrevista demolidora - este poder alapado não se demole.
Investigar PPP é incendiar enxofre: o ar torna-se náusea. Falemos de novo de Paulo Campos. Mas falemos, antes, de Alberto Pinto Nogueira. E da entrevista do procurador-geral distrital do Porto, hoje, no Negócios. É uma entrevista absolutamente estarrecedora sobre a corrupção e sobre a justiça. Não é, infelizmente, uma entrevista demolidora - este poder alapado não se demole.

Comecemos onde isto tudo acaba: na impunidade. É disso que fala Pinto Nogueira. Da falta de meios nos órgãos de polícia criminal. Mas também da falta de preparação - e de empenho. Na sua própria casa, o Ministério Público. E dos magistrados que se intimidam. Onde mora a corrupção? Em todo o lado. "Sobretudo nos grandes negócios do Estado e empresas públicas". É preciso dizer mais?

É, é preciso dizer mais. Pinto Nogueira tem uma vida inteira na profissão. Pelas suas mãos passaram-lhe dezenas de processos de corrupção. Vários arguidos foram condenados. Quantos estão presos? Poucos. Mas há esta resposta lacónica: há ex-autarcas condenados, não há autarcas; há ex-governantes condenados, não há governantes. "Sempre ex", ironiza. "O poder persegue e odeia os homens livres, mas favorece, protege e promove os medíocres e os bajuladores".

Num país que elege autarcas condenados, a palavra "ilegal" não incomoda muitas almas. "Escândalo" é infelizmente mais eloquente. Talvez por isso agentes da justiça acabem por gritar reformados o que escreveram durante a sua vida activa. As letras das sentenças foram sendo arquivadas. As palavras nos jornais sempre ecoam. Talvez por isso um procurador distrital, perto de deixar de o ser, assim denuncie a corrupção. Talvez por isso Carlos Moreno, agora jubilado do Tribunal de Contas, diga tantas vezes na praça pública o que ninguém ouvia nas sentenças. Vamos às PPP.

O Tribunal de Contas denunciou anexos a contratos de PPP que aumentam os encargos dos contribuintes, a favor de concessionárias e dos bancos, se determinadas contingências se verificarem no futuro. Ou seja, se o euro acabar, se a Grécia produzir contágio, se a economia for para o galheiro, se os juros dispararem, se estas "contingências" agravarem as condições dos contratos.

Paulo Campos deixou um rasto de polémicas quando foi secretário de Estado. A concessão da Estradas de Portugal. As inaugurações milionárias de estradas em que ninguém percebia para onde ia o dinheiro. O aeroporto de Beja. A Fundação para as Comunicações, o Magalhães. E as concessões em si mesmas, demasiadas para o que a economia podia e as finanças permitiam. Isso foi dito e escrito milhões de vezes. Não em 2012, mas em 2007. Mas hoje escrevemos sobre o caso concreto. Não é política, é justiça.

Contextualizemos. Até porque a revelação foi menos revelação do que parece: o Negócios escreveu lençóis sobre a história, que começa simples.

As concessões de estradas carecem de visto prévio do Tribunal de Contas, ou não podem ser adjudicadas. Com a crise financeira, os custos de financiamento dispararam. E o Tribunal de Contas começou a recusar esse visto porque, por causa do aumento das taxas de juro, a proposta final das concessões era mais cara do que a proposta inicial, o que violava o caderno de encargos. Criou-se um problema político. O impasse foi resolvido à portuguesa, uma espécie de desorçamentação. Os contratos voltaram aos preços iniciais e fizeram-se adendas para condições contingenciais, que não careciam de visto. Nem foram sequer vistas. Segundo o regulador das estradas, o InIR, Paulo Campos deu ordem para essa ocultação. O ex-governante nega. Mas já agora: aqui o Negócios, que teve mais desmentidos de Paulo Campos do que nenúfares há no Japão, noticiou na altura a existência desses anexos. O Tribunal de Contas podia ter pedido para vê-los. Pediu? Se não pediu, devia ter pedido. Se pediu, não recebeu. Recebemos nós a conta: mais 705 milhões de euros.

Vamos assumir a presunção do costume. Que ninguém andou a meter dinheiro ao bolso com isto. Que toda esta loucura resulta da alucinação visível no último Governo de fazer, construir, adjudicar, inaugurar, concretizar, de fazer tudo, a qualquer custo, a qualquer preço, para agradar aos autarcas, aos eleitores, aos utilizadores, até aos ministros das Finanças que queriam mais receitas na Estradas de Portugal para tirá-la do perímetro do Orçamento do Estado. Nesse caso, as concessões foram apenas negociadas com precipitação e prejuízo futuro. Mas também a introdução de portagens nas SCUT, que obrigaram um Estado em má situação negocial dar contrapartidas a privados. Renegociando equilíbrios financeiros por exemplo na concessão do Norte Litoral. Ou, no afã de introduzir portagens na Costa da Prata e no Grande Porto, de ceder à Mota-Engil uma renda fixa do Estado.

Esta presunção tem de ser mais do que o costume. Tem de ser validada. O Tribunal de Contas não é uma comissão de acompanhamento, é um tribunal. Repito: um tribunal. Como o Ministério Público, que está a investigar as PPP, é um órgão de justiça. E os crimes que está a investigar não são leves, são medonhos: corrupção, tráfico de influências, administração danosa, e participação económica em negócios. Como a Comissão de Inquérito às PPP, que está a decorrer. A corda que está ao pescoço do PS é mais grossa do que a que faz um colar ao PSD, mas esta Comissão tem a obrigação de, se encontrar indícios, acusar alguém formalmente junto do Ministério Público. Em democracia, as políticas erradas são julgadas nas urnas, mas as políticas danosas têm outro tribunal.

Paulo Campos pode considerar-se inocente. Mas não pode ignorar que está a ser julgado. Ou sai disto culpado ou sai disto inocente. Se não, o suspeito é outro: o Estado que não investiga nem pune. Aquele de que fala Alberto Pinto Nogueira: "A criminalidade aperfeiçoa-se, o Estado minimiza-se".
 
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por mcarvalho » 1/6/2012 14:22

ladrão que rouba a ladrão ..

tavaaver.. diz lá em quem votaste???

ou foste para a praia .. porque isto de ter de . é uma chatice :mrgreen:
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por tava3 » 1/6/2012 14:20

Deves estar a brincar, so pode.
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por mfsr1980 » 1/6/2012 14:18

tavaverquenao2 Escreveu:Nao votaram nestes ladroes? Agora aguentem-se! Nao percebo como ´e que poderam votar nesta quadrilha de ladroes e aldraboes descendente dos fascistas, que perseguiam, torturavam, ate tinham um campo de concentraçao, queriam o que? Cambada de cromos, temos o pior governo e o pior presidente de sempre. ´E casos atras de casos, um pior que o outro, a execuçao orçemental esta uma mer#*, o desemprego ´e o que se ve, começo a pensar que so com violencia isto vai mudar, desculpem a franqueza. :roll:


Tou a ver que continuas completamente cego! :roll:
 
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por tava3 » 1/6/2012 14:15

Nao votaram nestes ladroes? Agora aguentem-se! Nao percebo como ´e que poderam votar nesta quadrilha de ladroes e aldraboes descendente dos fascistas, que perseguiam, torturavam, ate tinham um campo de concentraçao, queriam o que? Cambada de cromos, temos o pior governo e o pior presidente de sempre. ´E casos atras de casos, um pior que o outro, a execuçao orçemental esta uma mer#*, o desemprego ´e o que se ve, começo a pensar que so com violencia isto vai mudar, desculpem a franqueza. :roll:
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por mcarvalho » 1/6/2012 11:44

Teremos seis meses, ou seis semanas para nos preparar?

A situação é desesperada. Sinais deste desespero são, entre nós, a subida imparável do desemprego, os "erros" da execução orçamental, a queda dramática das receitas fiscais apesar da violenta austeridade imposta a todos menos à nomenclatura execrável do regime, os prejuízos que começaram finalmente a saltar dos balanços escondidos das PPPs, grandes empresas do regime, bancos, empresas públicas e autarquias, ou ainda a falta de compradores para a TAP. Finalmente, a fuga de capitais para refúgios como a Suíça e o Reino Unido, que está em curso a grande velocidade, e ao contrário do que a subida dos depósitos domésticos poderá fazer crer, prova que a desconfiança de quem tem algum dinheiro no nosso país subiu para níveis que se podem perfeitamente classificar de corrida aos bancos, e que esta recai não só sobre a situação portuguesa mas também sobre o euro. O dinheiro está a fugir basicamente para a Alemanha, Suíça e Reino Unido.

Ler texto integral em O António Maria
Link: http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2012 ... -vida.html (via shareaholic.com)
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por mapaman » 1/6/2012 9:18

António Borges: "Diminuir salários não é uma política, é uma urgência"


FMI: "Infelizmente" Portugal terá de reduzir salários


Malta amiga é assim,avisa com tempo suficiente para o pessoal se preparar.

Sugiro desde já o corte nos subsidios do sector privado para 2013 a anunciar durante o próximo mês de agosto entre uma ida à praia e uma caipirinha assim como não quer a coisa.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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por mcarvalho » 1/6/2012 8:38

Defende que o problema é a qualificação
Portugal arrisca pôr-se a caminho do Terceiro Mundo, diz Teodora Cardoso
01.06.2012 - 08:22 Por PÚBLICO

2 de 4 notícias em Economia
« anteriorseguinte »
(Foto: Rui Gaudêncio)
A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, considera que a política de cortes salariais aconselhada pela troika e seguida pelo Governo pode pôr Portugal a caminho do Terceiro Mundo.

“Hoje em dia é praticamente impossível um país desenvolvido, como, apesar de tudo, nós somos, andar a competir com os países muito mais pobres do que nós, com níveis de rendimento e, portanto, de salários muitíssimo baixos”, explicou numa entrevista à Antena 1. “Se o nosso nível de competitividade quer ir para esse lado, isso significa que, então, nós nos estamos a candidatar a passar para o Terceiro Mundo, se não para o quarto.”

“Acho que a troika comete um erro em considerar” que é o problema “dos salários altos” na área das empresas exportadoras “que nos impede a competitividade”, especificou Teodora Cardoso, dizendo que “haverá casos em que, de facto, nós podemos ter necessidade de reduzir salários, mas, mais uma vez, o problema fundamental é o da estrutura da nossa produção e, mais uma vez, o da qualificação”.

Numa entrevista à TSF, defendeu por outro lado que o Governo deve empenhar-se mais na explicação das medidas que toma em matéria de política económica.

“É preciso tornar muito claro que nós não estamos a tentar unicamente corrigir algumas coisas para voltar ao passado, mas estamos, efectivamente, a propor-nos mudar mesmo de vida. E isso requer um programa claro. Não é listas de medidas. Isso é daquelas coisas que não vale a pena fazer”, disse a esta rádio.

Pensa também que “temos possibilidade de recuperar, se fizermos as coisas bem feitas”, e que “dentro de cinco anos poderíamos ter impostos claramente mais baixos
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MORTE DO SNS

por vitcosta » 1/6/2012 1:42

Novos médicos vão passar a ser contratados por empresas privadas de trabalho temporário, em que o único critério é o preço mais baixo.

Tipo leilão

Não é uma brincadeira, ao contrário do que eu achava.

Destruição das equipas, da diferenciação, da classe e dos hospitais...e diria dos doentes em última análise..

Não há dúvidas que esta a dar uma grande ajuda aos privados, estes pelo menos pagam bem a quem querem... os hospitais vão ter que aceitar qualquer um, que se vendeu mais barato . Muito bom...

...Ver mais
http://dre.pt/pdfgratiscp/2012/05/093/406088555.pdf
dre.pt[/b]
 
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por artista_ » 31/5/2012 18:34

mcarvalho Escreveu:Autarca de Esposende: "Tenho pena de não ter dívidas"

31/05/2012

Em declarações ao Negócios, João Cepa (na foto), que faz parte do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios (ANMP), garantiu que teria "votado contra", caso tivesse estado presente na reunião deste órgão ao final da manhã de hoje. "É um acordo particularmente injusto para quem fez esforço para não ter dívidas", lamentou o autarca.

"Tenho pena de não ter dívidas", sublinha. "Se calhar até vou ter de pedir desculpa aos meus munícipes por não ter contraído dívidas e por não ter feito determinados investimentos", prosseguiu. "Não temos nenhuma compensação por termos sido rigorosos", criticou o autarca, que diz que esta é uma prática habitual. "A determinada altura arranja-se sempre uma solução para quem não cumpre."

Cepa também critica a posição da ANMP neste processo. "Apresentou-se perante o Governo claramente de calças na mão", destacou, além de ter recuado em muitos dossiês. "Depois de acertar a linha de financiamento, já aceita a lei dos compromissos, já aceita o cancelamento de verbas do QREN, já aceita tudo", enumerou.

Também o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, criticou o acordo. "Lamento que aqueles que cumpram sejam, agora, prejudicados em termos daquilo que têm vindo a fazer. Parece que não se reconhece e valoriza os cumpridores e, em alternativa, criam-se soluções e apoios apenas para as autarquias que fizeram mais do que lhes era financeiramente possível", salientou Valentim Loureiro, citado pela Lusa.


Obviamente, e depois admiram-se de este país nunca entrar nos eixos... quando se premeia a incompetência e a falta de rigor, mais tarde ou mais cedo vamos ter mais do mesmo! :x
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por mcarvalho » 31/5/2012 18:28

Autarca de Esposende: "Tenho pena de não ter dívidas"

31/05/2012

Em declarações ao Negócios, João Cepa (na foto), que faz parte do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios (ANMP), garantiu que teria "votado contra", caso tivesse estado presente na reunião deste órgão ao final da manhã de hoje. "É um acordo particularmente injusto para quem fez esforço para não ter dívidas", lamentou o autarca.

"Tenho pena de não ter dívidas", sublinha. "Se calhar até vou ter de pedir desculpa aos meus munícipes por não ter contraído dívidas e por não ter feito determinados investimentos", prosseguiu. "Não temos nenhuma compensação por termos sido rigorosos", criticou o autarca, que diz que esta é uma prática habitual. "A determinada altura arranja-se sempre uma solução para quem não cumpre."

Cepa também critica a posição da ANMP neste processo. "Apresentou-se perante o Governo claramente de calças na mão", destacou, além de ter recuado em muitos dossiês. "Depois de acertar a linha de financiamento, já aceita a lei dos compromissos, já aceita o cancelamento de verbas do QREN, já aceita tudo", enumerou.

Também o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, criticou o acordo. "Lamento que aqueles que cumpram sejam, agora, prejudicados em termos daquilo que têm vindo a fazer. Parece que não se reconhece e valoriza os cumpridores e, em alternativa, criam-se soluções e apoios apenas para as autarquias que fizeram mais do que lhes era financeiramente possível", salientou Valentim Loureiro, citado pela Lusa.
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por artista_ » 31/5/2012 18:25

mapaman Escreveu: "É uma taxa sobre o operador claramente"


Claro que sim, os operadores pagam sem qualquer "transmissão" para os clientes! :roll: :roll:
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por mapaman » 31/5/2012 18:22

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de Lei do Cinema, que prevê que o apoio ao sector passe a ser financiado por uma taxa que será cobrada aos operadores de televisão por subscrição.

Esta taxa será cobrada consoante o número de clientes de cada operadora de televisão, mas incide sobre as empresas e não os seus clientes, assegurou Francisco José Viegas na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros. "É uma taxa sobre o operador claramente", disse.

Questionado sobre se o Governo irá criar algum mecanismo que assegure que os operadores não passam este novo custo para os clientes, o mesmo responsável afirmou que não será criado esse mecanismo, mas esta lei repete o que se passa noutros países, já que os operadores de TV beneficiam da produção audiovisual e cinema. "Esta taxa é considerada um reinvestimento na criação de audiovisual", acrescentou.

O projecto que esteve em consulta pública já previa esta taxa de 3,5 euros por subscritor para financiar as obras cinematográficas, que se juntam à taxa de exibição já existente.

"Quanto a nós resolverá essa magna questão do cinema", acrescentou Francisco José Viegas.

A proposta, que entrará em breve no Parlamento, cria, ainda, a obrigação de investimento directo das estações de televisão em obras de língua portuguesa e impõe uma série de princípios e medidas que "vêm trazer mais rigor na aplicação dos fundos públicos".

O diploma criará, ainda, o Plano Nacional de Cinema, que visa a literacia para o cinema a começar nas escolas. "Trata-se de uma lei que fomenta, promove, defende o cinema e audiovisual em língua portuguesa, que é um dos pilares da nossa cultura", salientou o secretário de Estado da Cultura. Partilhar


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=560171


Os "liberais" voltam à carga e depois das grandes superficies,pimba lá inventaram mais uma taxazinha,agora para sustentar o cinema e toda a entourage que vive à custa da 7ª arte em portugal.
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por alexandre7ias » 31/5/2012 14:45

A saída de uma economia do euro, como é o caso "hipotético" da Grécia, implica uma drástica desvalorização interna por via da inflação e da taxa de juro numa série de países do euro. Portugal seria o próximo a cair.

A Fitch fez as contas e diz que Portugal está com preços no consumidor 19% abaixo de uma eventual nova 'normalidade' e que essa futura nova moeda do país teria de cair mais de 9% face ao nível da Alemanha. Portanto, seria esta a possível fatura a pagar (com mais inflação e menor valor da nova moeda), caso a economia portuguesa fosse obrigada a sair da união monetária.

Segundo o estudo "Ratings no contexto de uma redenominação de uma país da zona euro", hoje publicado, a economia portuguesa seria forçada a um ajustamento brutal nos preços e nos câmbios que conduziria a uma desvalorização nacional de 57% face aos níveis de preços atuais ou de 75% face aos níveis pré-crise, e sempre em relação aos patamares da Alemanha, a economia de referência por ser a mais competitiva da zona euro.

Estes cenários só fazem sentido, considerando que a saída de um país do euro (o caso "hipotético" da Grécia é o mais referido).

Um evento deste tipo precipitaria um rol imparável de acontecimentos. Portugal é o próximo na fila em termos de sobreavaliação da economia, mas Itália e Espanha também enfrentariam um risco enorme de desvalorização interna.

"A análise dos fundamentais sugere que a Grécia estaria em risco de ter a maior desvalorização, de cerca de 64% face à base do dólar dos EUA (ou seja, de 61% face ao seu valor atual), 76% relativamente à Alemanha".

Para a Fitch, "de acordo com esta abordagem, Portugal tem a segundo taxa de câmbio mais sobrevalorizada, seguida de Itália e Espanha".

Um evento deste tipo levaria pois, em todos os países sob pressão da crise da zona euro, a uma escalada da inflação (perda de poder de compra dos salários) e a uma quebra da taxa de câmbio da divisa nacional (que deixaria de ser o euro), traduzindo em perda de poder de compra do país face ao exterior. Muitas importações ficariam a um preço proibitivo.

A seguir à Grécia, a dor deste tipo de ajustamento seria maior em Portugal.Luís Reis Ribeiro
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por alexandre7ias » 27/5/2012 20:18

Secretário de Estado diz que crise foi oportunidade de redescobrir portugueses no estrangeiro
O secretário de Estado da Cooperação, Luís Brites Pereira, falava à margem de uma conferência, em Paris

O secretário de Estado da Cooperação afirmou hoje, em Paris, que a crise deu a Portugal a "oportunidade de redescobrir" os portugueses residentes no estrangeiro, e considerou que a força desse associativismo pode ajudar a desenvolver a "lusofonia global".

"A crise deu-nos a oportunidade de redescobrir os nossos irmãos e irmãos que estão a residir noutros países", disse à agência Lusa Luís Brites Pereira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, a falar à margem da festa franco-portuguesa de Pontault-Combault, nos arredores de Paris.

Luís Brites Pereira afirmou que "o atual Governo e o primeiro-ministro têm uma visão de que Portugal é dez mais cinco", ou seja, que inclui os quase 5 milhões de portugueses fora do território nacional.

" fazem parte da nossa portugalidade. Estamos a contar com o seu conhecimento, as suas experiências, a sua localização, e a sua vontade de fazer para que cresçamos em conjunto. O associativismo pode ter um papel muito importante no desenvolvimento da lusofonia global", acrescentou.

O secretário de Estado destacou ainda a "dimensão empresarial" que, considera, o associativismo entre as comunidades portuguesas começa a ganhar, afirmando esperar que "o empenho local" tenha "uma tradução global".

Depois, no palco, ao lado, de entre outros, do embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa, do cônsul-geral de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, e dos deputados eleitos pelo círculo da emigração pelo PSD e pelo PS, Carlos Gonçalves e Paulo Pisco, Luís Brites Pereira afirmou que a língua portuguesa é "uma oportunidade de trabalho nos cinco continentes".

O deputado Carlos Gonçalves destacou a importância desta festa, que reúne, há quase 40 anos, uma vez por ano, milhares de portugueses, luso-descendentes e franceses, como prova de "amizade" e "fraternidade". Disse depois que Pontault-Combault mostra que é mais o que une os europeus do que aquilo que os separa.

O deputado socialista Paulo Pisco chamou à multidão em frente ao palco "um pequeno Portugal" e sublinhou a importância de a Europa seguir o exemplo de aproximação entre países que esta festa hoje deu.

Esta festa é organizada há 37 anos pela Associação Cultural Portuguesa de Pontault-Combault para financiar o seu projeto de aulas de português para filhos de emigrantes em França.

Este fim de semana o evento aconteceu debaixo de um sol de agosto, com milhares de chapéus, vestidos de verão, pés à mostra ou descalços sobre a relva dos jardins da câmara municipal. E com sardinhas, pastéis de nata, bifanas, leitão e frangos assados espalhados pelas bancas e pelos pratos.

Atrás de uma das maiores bancas do recinto, Marília Legret, 62 anos, a viver há 40 anos em França, contou à Lusa que na primeira edição da festa, quando havia ela e "o senhor dos gelados", não havia tanta gente. Nessa altura ela também não vendia, como hoje, Portugal, de cores e bandeira, estampado, cosido, colado em tudo.

"Nessa altura vendiam-se outras coisas. Vendiam-se rádios que apanhavam sinal português, por exemplo", diz. Nada de meias, de uniformes da seleção portuguesa de futebol, nada de bolas, de bonés, de pratos, de porta-chaves, de lenços, de t-shirts.

A música, garante, "é que houve sempre". Portuguesa e popular. E, pelo menos hoje, a competir com a música que saía do palco, uns metros ao fundo, de onde uma voz de homem gritava: "Portugal está em festa! Façam barulho!"Dinheiro Vivo | Lusa
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por Blue Epsilon » 23/5/2012 10:55

artista Escreveu:
Trisquel Escreveu:Empresas públicas somam mil milhões à dívida
23 Maio 2012 | 00:01
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Desde a última revisão da troika as empresas públicas acrescentaram mil milhões de euros à dívida. Endividamento total do Estado acima da previsão para o total do ano.
Em três meses, a dívida das empresas públicas que contam para o défice orçamental aumentou 1,1 mil milhões de euros. Esta é a tradução em números de uma das preocupações centrais da troika – a incapacidade de sanear financeiramente as empresas do Estado. É também uma das áreas centrais do programa de ajustamento, e igualmente uma das mais complexas e sensíveis, nomeadamente junto da população.


Pois, e reformas estruturais tá quieto!!



Então se meter lobbies pelo meio é que não se mexe mesmo!
Porque é que isto não me surpreende?
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por artista_ » 23/5/2012 10:39

Trisquel Escreveu:Empresas públicas somam mil milhões à dívida
23 Maio 2012 | 00:01
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt

Desde a última revisão da troika as empresas públicas acrescentaram mil milhões de euros à dívida. Endividamento total do Estado acima da previsão para o total do ano.
Em três meses, a dívida das empresas públicas que contam para o défice orçamental aumentou 1,1 mil milhões de euros. Esta é a tradução em números de uma das preocupações centrais da troika – a incapacidade de sanear financeiramente as empresas do Estado. É também uma das áreas centrais do programa de ajustamento, e igualmente uma das mais complexas e sensíveis, nomeadamente junto da população.


Pois, e reformas estruturais tá quieto!!
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Re: ...e nao soo !

por mcarvalho » 23/5/2012 7:52

bboniek00 Escreveu:Os portugueses deviam calar-se, nao ouvir e tapar os olhos como o macaco Surdo, Cego e Mudo.

Caro reitor: cale-se ! :)


citação

O marciano Beleza aterrou uma vez mais na SIC para debitar anedotas sobre a nossa economia. Não percebe, diz o patusco, porque cresceu tanto o desemprego entre nós! Eu explico: porque há um morticínio fiscal em curso!

O tecido das micro empresas urbanas e das atividades independentes urbanas e rurais está a desaparecer a uma velocidade infernal. É por isso que o desemprego aumentou exponencialmente, e que não haverá crescimento algum, e que o Estado Pirata Português acabará por declarar falência... ou sair do euro!

Já em 2006 o marciano Beleza e muitos outros economistas não percebiam os meus temores sobre o endividamento público e externo de Portugal. Este alienígena e a maioria dos seus colegas economistas não passam em geral de putos feios e gagos, mas muito bem pagos quando mentem!

Vai chegar um momento em que o que restar da classe média independente deste país e quem tiver um palmo de terra ameaçado pelas tropas do Gasparinho e da hipócrita Cristas se levantará e varrerá a corja, nomeadamente partidária, que nos conduziu à desgraça, até ao caixote do lixo da nossa história, onde aliás jazem e apodrecem alguns milhares de traidores e outros tantos imbecis.

Desde 2006 que foram avisados!


http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2006 ... ial-1.html
mcarvalho
 
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por Trisquel » 23/5/2012 7:06

Empresas públicas somam mil milhões à dívida
23 Maio 2012 | 00:01
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt

Desde a última revisão da troika as empresas públicas acrescentaram mil milhões de euros à dívida. Endividamento total do Estado acima da previsão para o total do ano.
Em três meses, a dívida das empresas públicas que contam para o défice orçamental aumentou 1,1 mil milhões de euros. Esta é a tradução em números de uma das preocupações centrais da troika – a incapacidade de sanear financeiramente as empresas do Estado. É também uma das áreas centrais do programa de ajustamento, e igualmente uma das mais complexas e sensíveis, nomeadamente junto da população.
Cumpts.
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...e nao soo !

por bboniek33 » 22/5/2012 21:34

Os portugueses deviam calar-se, nao ouvir e tapar os olhos como o macaco Surdo, Cego e Mudo.

Caro reitor: cale-se ! :)
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por alexandre7ias » 22/5/2012 21:24

Reitor da U.Porto apela ao silêncio "para não criar mais problemas" ao país


Marques dos Santos diz que o país está a atravessar uma fase em que todos se "deviam calar"



O reitor da Universidade do Porto apelou, esta terça-feira, ao silêncio para "não criar mais problemas", uma vez que Portugal está "numa altura em que a psicologia é fundamental" e as "coisas depressivas" não ajudam a construir o país.

"Acho que se estivéssemos seis meses todos calados, não criássemos mais problemas do que os que já existem e deixássemos as coisas correr, daqui a seis meses, trabalhando, veríamos que as coisas até evoluíram melhor do que o que pensámos", afirmou Marque dos Santos, no final da sessão comemorativa dos 25 anos do programa Erasmus.

O reitor da Universidade do Porto respondia assim a perguntas sobre o número de alunos desistentes do programa de intercâmbio como consequência da crise, uma situação que tem acompanhado mas que não confirma.

"Não temos aqui relatos de desistências fora do normal. Nem de alunos de Erasmus nem sequer de inscrições", garantiu.

Para Marques dos Santos, o país está a atravessar uma fase em que todos se "deviam calar".

"Já chega o problema que temos que é tão grave e estamos todos os dias a inventar novos números, coisas depressivas, os economistas a fazer previsões catastróficas que depois não se confirmam", lamentou.

Por considerar que nesta altura "a psicologia é fundamental e este contínuo fosso que se cria em todos não ajuda a construir o país", defendeu que "era importante esses números deixarem de ser notícia e aguardar que as coisas evoluam naturalmente".

"Obviamente estando atentos a problemas" e "se os houver resolvê-los cada um por si", assinalou.

Em 25 anos, o programa Erasmus na Europa contou com a participação de quase nove mil alunos da Universidade do Porto, que este ano assistiu à desistência de cerca de 10 por cento dos inscritos.

Neste ano letivo desistiram do programa 88 alunos da Universidade do Porto, sendo que 18 das desistências se referem a estudantes de Farmácia que se candidataram a um estágio ao abrigo de um protocolo entretanto terminado.

A nível nacional, foram mais de 716 os alunos que este ano cancelaram a sua participação, dizendo as universidades e politécnicos que o baixo valor das bolsas de estudo de mobilidade (285 euros mensais) ajuda a explicar esta realidade.

Esta terça-feira, Marques dos Santos disse esperar que a crise "não afete o programa", esperando que o mesmo seja reforçado, nomeadamente no que diz respeito às bolsas Erasmus que desejava que "pudessem ser mais generosas para aqueles que têm menos posses".


:mrgreen: :idea: :mrgreen:
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por artista_ » 22/5/2012 21:06

Lion_Heart Escreveu:Penso que o Medina Carreira é o dono deste grafico:


e?!
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por alexandre7ias » 22/5/2012 20:19

Na opinião da OCDE a dívida efectiva é muito maior face à que emerge dos critérios do Eurostat e do que diz o Governo no DEO
OCDE acusa privados de agravarem dívida e défice de Portugal

A OCDE atualizou as previsões económicas
D.R.
22/05/2012 | 15:48 | Dinheiro Vivo
Os problemas orçamentais (públicos) de Portugal foram agravados pelo sector privado, reconhece a OCDE. E avisa que este fenómeno tenderá a piorar em vários países, aumentando o risco de futuros resgates.
O relatório das perspetivas económicas da primavera, hoje divulgado, refere, de forma genérica, que "no longo prazo, o aumento da mutualização de riscos tem de ser acompanhada por mudanças na governação para reduzir o risco de futuros resgates".
Mas concretiza, dizendo que "os problemas implícitos que eventualmente levaram aos desequilíbrios orçamentais emergentes em países como Espanha, Portugal e Irlanda" "talvez pudessem ter sido detetados através dos procedimentos agora introduzidos [nas contas públicas] para monitorizar os desequilíbrios do sector privado".
Um desses fenómenos está relacionado com as ajudas públicas aos bancos e ao sector financeiro, que levaram o Estado a incorporar perdas (BPN e BPP) e futuros prejuízos, ainda não materializados. Para além destes problemas, existem ainda as dívidas decorrentes das empresas públicas e das parcerias público privadas que estão a ser gradualmente incorporadas nas contas públicas oficiais por decisão do Eurostat/INE, fazendo resvalar o défice e, sobretudo, a dívida pública.
Assim, contas feitas, a OCDE estima, por exemplo, que os passivos financeiros nas mãos do sector público rondem atualmente os 124,3% do PIB e que no próximo ano o valor suba para 130%.
O mesmo raciocínio pode ser aplicado ao rácio oficial da dívida pública. Na opinião da OCDE a dívida efectiva é muito maior face à que emerge dos critérios do Eurostat e do que diz o Governo no DEO. A diferença ronda, todos os anos, cerca de dez pontos percentuais do PIB, ou seja, Portugal tem mais 17 mil milhões de euros de dívida fora das contas oficiais, mostram os números divulgados pela instituição sediada em Paris.
Para o Governo, a dívida deste ano será de 113,1% e 115,7% em 2013; a OCDE assume que, mesmo usando a definição do Eurostat, os rácios sobem para 114,5% e 120,3%, respetivamente.
Usando os seus próprios critérios, a OCDE conclui que a dívida portuguesa é, afinal, muito superior: 124,3% este ano e 130,1% no próximo.



Agora a culpa é dos privados...

:arrow: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
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