Situação na Grécia - Tópico Geral
Stresszero Escreveu:O Alexis das azeitonas nunca vai ser 1º ministro de coisa alguma. As últimas sondagens mostram que que a nova democracia está a consolidar as intenções de voto. Se calhar os gregos começam a ter noção do que seria levar prá frente as políticas que o Alexis quereria implementar, nomeadamente não pagar o dinheirinho aos que lhes emprestaram. Provavelmente a nova democracia e o pasok conseguirão formar um governo juntos e a coisa acalma por uns tempos. Tenho a nítida sensação que a europa jamais vai querer arriscar a saída da Grécia do euro.
O aborto vermelho diz que não paga, e os corruptos que levaram o país a situação em que se encontra, achas que vão pagar coisa alguma?
Alguns já ficaram arder com o que lhes emprestaram e quanto mais dinheiro mandaram para a fogueira mais vai arder...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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O Alexis das azeitonas nunca vai ser 1º ministro de coisa alguma. As últimas sondagens mostram que que a nova democracia está a consolidar as intenções de voto. Se calhar os gregos começam a ter noção do que seria levar prá frente as políticas que o Alexis quereria implementar, nomeadamente não pagar o dinheirinho aos que lhes emprestaram. Provavelmente a nova democracia e o pasok conseguirão formar um governo juntos e a coisa acalma por uns tempos. Tenho a nítida sensação que a europa jamais vai querer arriscar a saída da Grécia do euro.
Atomez Escreveu:Os gregos estão a jogar um jogo muito perigoso...
Alexis Tsipras, lider do partido radical de esquerda Syriza, defende que a Grécia pode recusar-se a pagar os empréstimos em dívida, continuar no Euro e continuar a receber fundos da UE como dantes.
Segundo ele, os lideres europeus, em especial a Merkel, estão a fazer chantagem sobre os gregos -- se não pagarem têm de sair do Euro e não recebem mais nada -- mas não vão poder cumpri-la porque isso iria estoirar com os bancos e sistema financeiro de toda a Europa.
Mas é óbvio que a UE não pode aceitar esta contra-chantagem grega. Porque se o fizesse a seguir tinha Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e sabe-se lá quem mais a fazer o mesmo... e aí era o Grande Estoiro Europeu do séc. XXI...
Ou será que ele tem mesmo razão e qualquer das alternativas vai conduzir, de uma maneira ou de outra, ao desastre?
Em parte tem razão... mas só ganharia em estar calado!!!
A Alemanha e alguns outros países estavam só à espera que a Grécia tomasse a iniciativa de sair ou então arranjar qualquer coisa que servisse de pretexto para os expulsar do Euro.
Este Alexis veio ajudar a criar um ambiente mais crispado onde a revolta se sobrepõe ao bom senso e clarificação das ideias e ideais...
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Os gregos estão a jogar um jogo muito perigoso...
Alexis Tsipras, lider do partido radical de esquerda Syriza, defende que a Grécia pode recusar-se a pagar os empréstimos em dívida, continuar no Euro e continuar a receber fundos da UE como dantes.
Segundo ele, os lideres europeus, em especial a Merkel, estão a fazer chantagem sobre os gregos -- se não pagarem têm de sair do Euro e não recebem mais nada -- mas não vão poder cumpri-la porque isso iria estoirar com os bancos e sistema financeiro de toda a Europa.
Mas é óbvio que a UE não pode aceitar esta contra-chantagem grega. Porque se o fizesse a seguir tinha Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e sabe-se lá quem mais a fazer o mesmo... e aí era o Grande Estoiro Europeu do séc. XXI...
Ou será que ele tem mesmo razão e qualquer das alternativas vai conduzir, de uma maneira ou de outra, ao desastre?
Alexis Tsipras, lider do partido radical de esquerda Syriza, defende que a Grécia pode recusar-se a pagar os empréstimos em dívida, continuar no Euro e continuar a receber fundos da UE como dantes.
Segundo ele, os lideres europeus, em especial a Merkel, estão a fazer chantagem sobre os gregos -- se não pagarem têm de sair do Euro e não recebem mais nada -- mas não vão poder cumpri-la porque isso iria estoirar com os bancos e sistema financeiro de toda a Europa.
Mas é óbvio que a UE não pode aceitar esta contra-chantagem grega. Porque se o fizesse a seguir tinha Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e sabe-se lá quem mais a fazer o mesmo... e aí era o Grande Estoiro Europeu do séc. XXI...
Ou será que ele tem mesmo razão e qualquer das alternativas vai conduzir, de uma maneira ou de outra, ao desastre?

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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ul Escreveu:Para zona euro sobreviver tera de ser mais ou memos asssim e começa a ser urgente basta ver(Grécia sexta feira € 18 bilhões para os bancos na - Dexia € 55 bilhões - Bankia: 24000000000 €
Catalunha € 13 bilhões etc....)
Para já precisamos de ganhar tempo para implementar reformas estruturais que são necessárias.
Assim, devemos avançar para um tipo de monetização do BCE (direta ou indiretamente através de um Mecanismo de Estabilidade europeu sucessor EFSF antecâmara e um verdadeiro futuro Fundo Monetário Europeu , policia das finanças que terao uma palavra sobre as finanças de cada pais ..
Mas, esta monetização para ser eficaz, deve dizer respeito apenas aos países em crise de liquidez. Espanha e Itália.
Para contra a monetização não é apropriado para os países em crise de solvência Grecia e Portugal ,
Ou conseguimos inventar uma soluçaos estruturais para estes paises ou será saída ordenada da área do euro com programas de assistência a médio e longo prazo para permitir uma reestruturação das
sua economia ...
Parece que tudo se encaminha para o desástre 21 de Dezembro de 2012.


Nunca digas nunca.
Abraço
Abraço
Para zona euro sobreviver tera de ser mais ou memos asssim e começa a ser urgente basta ver(Grécia sexta feira € 18 bilhões para os bancos na - Dexia € 55 bilhões - Bankia: 24000000000 €
Catalunha € 13 bilhões etc....)
Para já precisamos de ganhar tempo para implementar reformas estruturais que são necessárias.
Assim, devemos avançar para um tipo de monetização do BCE (direta ou indiretamente através de um Mecanismo de Estabilidade europeu sucessor EFSF antecâmara e um verdadeiro futuro Fundo Monetário Europeu , policia das finanças que terao uma palavra sobre as finanças de cada pais ..
Mas, esta monetização para ser eficaz, deve dizer respeito apenas aos países em crise de liquidez. Espanha e Itália.
Para contra a monetização não é apropriado para os países em crise de solvência Grecia e Portugal ,
Ou conseguimos inventar uma soluçaos estruturais para estes paises ou será saída ordenada da área do euro com programas de assistência a médio e longo prazo para permitir uma reestruturação das
sua economia ...
Catalunha € 13 bilhões etc....)
Para já precisamos de ganhar tempo para implementar reformas estruturais que são necessárias.
Assim, devemos avançar para um tipo de monetização do BCE (direta ou indiretamente através de um Mecanismo de Estabilidade europeu sucessor EFSF antecâmara e um verdadeiro futuro Fundo Monetário Europeu , policia das finanças que terao uma palavra sobre as finanças de cada pais ..
Mas, esta monetização para ser eficaz, deve dizer respeito apenas aos países em crise de liquidez. Espanha e Itália.
Para contra a monetização não é apropriado para os países em crise de solvência Grecia e Portugal ,
Ou conseguimos inventar uma soluçaos estruturais para estes paises ou será saída ordenada da área do euro com programas de assistência a médio e longo prazo para permitir uma reestruturação das
sua economia ...
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ul,
O que é isso do capital do BCE? O capital do BCE é imprimir mais dinheiro.
Estão a fazer um drama, a Europa tem capacidade para viver sozinha? Está é a única questão que importa.
Isso do dinheiro é tudo virtual seja com euro ou com outra coisa qualquer a riqueza dos paises mede-se na balança comercial, e neste caso da europa é deficitária.
O problema da europa é importar mais do que exporta.
O que é isso do capital do BCE? O capital do BCE é imprimir mais dinheiro.
Estão a fazer um drama, a Europa tem capacidade para viver sozinha? Está é a única questão que importa.
Isso do dinheiro é tudo virtual seja com euro ou com outra coisa qualquer a riqueza dos paises mede-se na balança comercial, e neste caso da europa é deficitária.
O problema da europa é importar mais do que exporta.
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Comparo o estado da Grécia para com a Europa o mesmo que aconteceu com o BPN em Portugal.
Enquanto se andar a enviar dinheiro sem uma política e directrizes reais e credíveis de como recuperar e capaz de gerar confiança aos investidores, a Grécia estará no mesmo percurso que o BPN...
Envia-se dinheiro para evitar que os outros países sejam contagiados, mas sem uma linha credível o que se reflecte num comportamento e credibilidade dos mercados oposta ao desejado.
Nesse aspecto a Grécia vai andar a cair até ser vendida por tuta-e-meia aqueles que lhe emprestaram dinheiro e se aproveitaram do seu estado frágil.
Depois disso, será a procura do próximo a cair... neste caso parece que agora a Espanha poderá ser o elo mais fraco.... sendo a Espanha para a Europa o mesmo que o BCP é para Portugal...
É claro que esta é uma forma simplista de ver as coisas... mas é a minha opinião...
Enquanto se andar a enviar dinheiro sem uma política e directrizes reais e credíveis de como recuperar e capaz de gerar confiança aos investidores, a Grécia estará no mesmo percurso que o BPN...
Envia-se dinheiro para evitar que os outros países sejam contagiados, mas sem uma linha credível o que se reflecte num comportamento e credibilidade dos mercados oposta ao desejado.
Nesse aspecto a Grécia vai andar a cair até ser vendida por tuta-e-meia aqueles que lhe emprestaram dinheiro e se aproveitaram do seu estado frágil.
Depois disso, será a procura do próximo a cair... neste caso parece que agora a Espanha poderá ser o elo mais fraco.... sendo a Espanha para a Europa o mesmo que o BCP é para Portugal...
É claro que esta é uma forma simplista de ver as coisas... mas é a minha opinião...
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Entrevista de Alexis Tsipras ao Der Spiegel
http://www.spiegel.de/international/eur ... 35369.html
http://www.spiegel.de/international/eur ... 35369.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
A exposição à Grécia do BCE é duas vezes o seu capital. O BCE seria (in)capaz de prover liquidez para estabilizar o sistema ...
"The cost of Greece exiting the euro would be unmanageable and probably exceed the 1 trillion euros ($1.25 trillion) previously estimated by the Institute of International Finance, the group’s managing director said.
The Washington-based IIF’s projection from earlier this year is “a bit dated now” and “probably on the low side,” Charles Dallara said in an interview in Rome yesterday. “Those who think that Europe, and more broadly the global economy, are really prepared for a Greek exit should think agai
For Greece, in its fifth year of recession, it may be more effective to offer extra money to help its battered economy recover. Photographer: Kostas Tsironis/Bloomberg
Charles Dallara, managing director of the Institute of International Finance (IIF). Photographer: Hannelore Foerster/Bloomberg
.
The European Central Bank’s exposure to Greek liabilities is more than twice as big as the ECB’s capital, said Dallara, who represented banks in their negotiations with the Greek government on its debt restructuring. As a result, he predicted the bank would be unable to provide liquidity and stabilize the euro-area financial sector.
“The ECB will be insolvent” if Greece were to exit the euro, Dallara said. “Europe would have to first and foremost recapitalize its central bank.”
Concern about Europe’s crisis has erased about $4 trillion from global equity values, as policy makers continue to argue over how to stabilize the 17-nation euro area and limit regional contagion. European Union President Herman Van Rompuy said yesterday that contingency planning for Greece leaving the euro “isn’t a priority,” while Morgan Stanley economist Elga Bartsch has said Greece has a 1-in-3 chance of a euro exit.
Previous Estimate
In February, the IIF estimated that Greece’s liabilities, in the event of a euro exit, could be crippling. “It is hard to see how they would not exceed 1 trillion euros,” the group said in an internal Feb. 18 report that hasn’t been made public.
Spain, Italy and the already-bailed out Ireland and Portugal “remain quite vulnerable to changes in market sentiment” as Europe’s sovereign debt crisis continues, Dallara said. He urged policy makers to remember the shockwave caused by the failure of Lehman Brothers Holding Inc., and that what appears to be a “containable event” may in fact bring on financial meltdown.
For Greece, in its fifth year of recession, it may be more effective to offer extra money to help its battered economy recover, Dallara said. Because Greece’s economy has shrunk so much faster than expected, it may need more time to meet its budget targets and repay its international loans, he said.
Aiding Economy
Greece’s shrinking economy could be aided “at a cost” of an additional 10 billion euros. “We’re talking about very modest sums compared to what’s already on the table,” he said.
“A small olive branch here carefully defined, nuanced in its presentation, not as an alternative to fundamental reform but a recognition that some elements of this program were not that well designed, would be a wise thing and I would do it sooner rather than later,” Dallara said.
It’s not clear whether Spain will need a bailout as it seeks to help its banks weather the euro crisis, he said. A planned audit of bank loan books is likely to show that the Spanish banking sector’s woes are “manageable” overall, Dallara predicted.
Spain is grappling with how to handle Bankia SA, which was nationalized earlier this month, and other problems in the savings-bank sector. Dallara said the systemic risk posed by Bankia “has been somewhat exaggerated” and that independent inquiries will provide an outside assessment of Spain’s financial condition.
‘Substantial Headway’
“If it is of manageable proportions, then I think it is the decision of the Spanish government to decide” whether to pursue outside aid, Dallara said.
“The magnitude remains to be determined and I think we should exercise a bit of patience and allow this process to run its course and realize that as it is, Spain is making substantial headway in budget reduction,” Dallara said.
In the long run, the euro area will need to address the “fundamental structural flaw” of sharing a currency while allowing national governments to control fiscal policy, he said. He urged Germany to drop its opposition to shared debt and instead seek a system where joint euro bonds could be an “incentive” to fiscal restraint and structural reform.
“The only way to help markets see past that obscurity is to remove the cloud of uncertainties of national fiscal position and move toward unification,” Dallara said. "
http://www.bloomberg.com/news/2012-05-2 ... euros.html
"The cost of Greece exiting the euro would be unmanageable and probably exceed the 1 trillion euros ($1.25 trillion) previously estimated by the Institute of International Finance, the group’s managing director said.
The Washington-based IIF’s projection from earlier this year is “a bit dated now” and “probably on the low side,” Charles Dallara said in an interview in Rome yesterday. “Those who think that Europe, and more broadly the global economy, are really prepared for a Greek exit should think agai
For Greece, in its fifth year of recession, it may be more effective to offer extra money to help its battered economy recover. Photographer: Kostas Tsironis/Bloomberg
Charles Dallara, managing director of the Institute of International Finance (IIF). Photographer: Hannelore Foerster/Bloomberg
.
The European Central Bank’s exposure to Greek liabilities is more than twice as big as the ECB’s capital, said Dallara, who represented banks in their negotiations with the Greek government on its debt restructuring. As a result, he predicted the bank would be unable to provide liquidity and stabilize the euro-area financial sector.
“The ECB will be insolvent” if Greece were to exit the euro, Dallara said. “Europe would have to first and foremost recapitalize its central bank.”
Concern about Europe’s crisis has erased about $4 trillion from global equity values, as policy makers continue to argue over how to stabilize the 17-nation euro area and limit regional contagion. European Union President Herman Van Rompuy said yesterday that contingency planning for Greece leaving the euro “isn’t a priority,” while Morgan Stanley economist Elga Bartsch has said Greece has a 1-in-3 chance of a euro exit.
Previous Estimate
In February, the IIF estimated that Greece’s liabilities, in the event of a euro exit, could be crippling. “It is hard to see how they would not exceed 1 trillion euros,” the group said in an internal Feb. 18 report that hasn’t been made public.
Spain, Italy and the already-bailed out Ireland and Portugal “remain quite vulnerable to changes in market sentiment” as Europe’s sovereign debt crisis continues, Dallara said. He urged policy makers to remember the shockwave caused by the failure of Lehman Brothers Holding Inc., and that what appears to be a “containable event” may in fact bring on financial meltdown.
For Greece, in its fifth year of recession, it may be more effective to offer extra money to help its battered economy recover, Dallara said. Because Greece’s economy has shrunk so much faster than expected, it may need more time to meet its budget targets and repay its international loans, he said.
Aiding Economy
Greece’s shrinking economy could be aided “at a cost” of an additional 10 billion euros. “We’re talking about very modest sums compared to what’s already on the table,” he said.
“A small olive branch here carefully defined, nuanced in its presentation, not as an alternative to fundamental reform but a recognition that some elements of this program were not that well designed, would be a wise thing and I would do it sooner rather than later,” Dallara said.
It’s not clear whether Spain will need a bailout as it seeks to help its banks weather the euro crisis, he said. A planned audit of bank loan books is likely to show that the Spanish banking sector’s woes are “manageable” overall, Dallara predicted.
Spain is grappling with how to handle Bankia SA, which was nationalized earlier this month, and other problems in the savings-bank sector. Dallara said the systemic risk posed by Bankia “has been somewhat exaggerated” and that independent inquiries will provide an outside assessment of Spain’s financial condition.
‘Substantial Headway’
“If it is of manageable proportions, then I think it is the decision of the Spanish government to decide” whether to pursue outside aid, Dallara said.
“The magnitude remains to be determined and I think we should exercise a bit of patience and allow this process to run its course and realize that as it is, Spain is making substantial headway in budget reduction,” Dallara said.
In the long run, the euro area will need to address the “fundamental structural flaw” of sharing a currency while allowing national governments to control fiscal policy, he said. He urged Germany to drop its opposition to shared debt and instead seek a system where joint euro bonds could be an “incentive” to fiscal restraint and structural reform.
“The only way to help markets see past that obscurity is to remove the cloud of uncertainties of national fiscal position and move toward unification,” Dallara said. "
http://www.bloomberg.com/news/2012-05-2 ... euros.html
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JMHP Escreveu:Atenas está à beira da bancarrota "desde o seu nascimento", sendo "necessário que as principais potências garantam a sua solvência mediante um empréstimo". Estas afirmações são de um escritor e jornalista francês e têm mais de um século e meio.
Estão actuais, tanto para a grécia como para uma boa parte de outros países!
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artista Escreveu:LedZeplin Escreveu:Eu fazia melhor. Na restauração a taxa do IVA seria de 6%, ou seja a minima. Mas, a falta de emissão de fatura teria uma coima no minimo de 5.000,00, e a empresa seria continuadamente fiscalizada pelas finanças.
LIKE!
E outra igual para o "pagante" que não pediu factura. Uma ou duas notícias nos jornais sobre as multas ao vendedores e aos compradores e o pessoal apressava-se logo a pedir sempre factura !


The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
John Kenneth Galbraith
Atenas está à beira da bancarrota "desde o seu nascimento", sendo "necessário que as principais potências garantam a sua solvência mediante um empréstimo". Estas afirmações são de um escritor e jornalista francês e têm mais de um século e meio.
"A Grécia vive em plena bancarrota desde o seu nascimento." "Os contribuintes não pagam os seus impostos ao Estado e este não paga aos seus credores." "É necessário que as principais potências garantam a sua solvência mediante um empréstimo." "Os recursos do país não cresceram nos últimos 20 anos." Estas frases constam numa obra do escritor e jornalista francês, Edmond About, datada de 1858. A obra intitula-se "A Grécia Contemporânea" e está a ser citada pelo "El Mundo", que recuperou algumas citações que poderiam ter sido ditas hoje por economistas, analistas ou líderes políticos. Mas não, constam num livro com mais de um século e meio.
"O regime financeiro da Grécia é tão extraordinário e tão distinto do que conhecemos que creio ser necessário, antes de entrar em detalhes, fazer uma série de observações gerais." Assim "a Grécia é o único exemplo conhecido de país que vive em plena bancarrota desde o seu nascimento. Se França ou Inglaterra se encontrassem um ano apenas nesta situação seria uma catástrofe terrível. A Grécia viveu mais de 20 anos em paz com a bancarrota", sublinha escritor.
Neste livro, o responsável salienta ainda que os "gastos [de Atenas] nunca estariam cobertos pelas suas receitas".
Edmond About ingressou aos 23 anos na escola francesa de Atenas, onde viveu durante dois anos. A escrita do jornalista era provocadora, polémica e recheada de ironia, segundo o "El Mundo".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=559239
"A Grécia vive em plena bancarrota desde o seu nascimento." "Os contribuintes não pagam os seus impostos ao Estado e este não paga aos seus credores." "É necessário que as principais potências garantam a sua solvência mediante um empréstimo." "Os recursos do país não cresceram nos últimos 20 anos." Estas frases constam numa obra do escritor e jornalista francês, Edmond About, datada de 1858. A obra intitula-se "A Grécia Contemporânea" e está a ser citada pelo "El Mundo", que recuperou algumas citações que poderiam ter sido ditas hoje por economistas, analistas ou líderes políticos. Mas não, constam num livro com mais de um século e meio.
"O regime financeiro da Grécia é tão extraordinário e tão distinto do que conhecemos que creio ser necessário, antes de entrar em detalhes, fazer uma série de observações gerais." Assim "a Grécia é o único exemplo conhecido de país que vive em plena bancarrota desde o seu nascimento. Se França ou Inglaterra se encontrassem um ano apenas nesta situação seria uma catástrofe terrível. A Grécia viveu mais de 20 anos em paz com a bancarrota", sublinha escritor.
Neste livro, o responsável salienta ainda que os "gastos [de Atenas] nunca estariam cobertos pelas suas receitas".
Edmond About ingressou aos 23 anos na escola francesa de Atenas, onde viveu durante dois anos. A escrita do jornalista era provocadora, polémica e recheada de ironia, segundo o "El Mundo".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=559239
artista Escreveu:LedZeplin Escreveu:Eu fazia melhor. Na restauração a taxa do IVA seria de 6%, ou seja a minima. Mas, a falta de emissão de fatura teria uma coima no minimo de 5.000,00, e a empresa seria continuadamente fiscalizada pelas finanças.
LIKE!
Fala-se muito na restauração mas na hotelaria 0. Minguem reparou mas as taxas de IVA dos hotéis e albergues mantiveram-se inalteradas. Estranho até porque é um sector em quem paga a conta são em grande parte estrangeiros e que tem um impacto tão grande na economia como a restauração. Lobbies? Claro que os senhores da restauração não tiveram 2 dedos de testa para se manifestarem...
As actuais taxas de IVA são surreais e tornam o sector insustentável, é normal que haja fuga aos impostos.
Grécia arrisca ficar sem dinheiro a partir de 18 de junho
domingo, 27 de Maio de 2012 | 15:27
A Grécia arrisca uma situação de falta de liquidez nos dias seguintes ao das próximas eleições, marcadas para 17 de junho, caso seja fechada a torneira da ajuda externa, adverte o ex-primeiro ministro Lucas Papademos citado na imprensa local.
Segundo escreveu Papademos num documento datado de 11 de maio e citado este domingo, pelo jornal local To Vima, a partir de final de junho, a capacidade de o governo grego cumprir plenamente com as suas responsabilidades depende da aprovação do desembolso de novas tranches por parte das instituições que acordaram a ajuda financeira à Grécia (o fundo de resgate europeu FEEF e o FMI).
Neste cenário, considera Lucas Papademos no mesmo documento, os fundos à disposição de Atenas passarão de 3,8 mil M€, a 11 de maio, para cerca de 700 milhões, a 18 de junho.
A partir «de 20 de junho», a Grécia passa a ter uma situação líquida negativa em redor dos 1 000 milhões de euros.
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp ... ews=181187
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
artista Escreveu:LedZeplin Escreveu:Eu fazia melhor. Na restauração a taxa do IVA seria de 6%, ou seja a minima. Mas, a falta de emissão de fatura teria uma coima no minimo de 5.000,00, e a empresa seria continuadamente fiscalizada pelas finanças.
LIKE!
Eu fazia ainda melhor!

Somente para transacções pequenas estilo cafés o custo da comunicação torna inviável esta medida, digamos que custe globalmente cerca de 5 a 6% de iva, mas ganha nos IVAs não devolvidos e nos IRCs. A verdade é que os negócios e os seus preços em competição estão estruturados para fugir parcialmente aos impostos, a partir do momento em que não consigam ou sobem os preços ou fecham.
Não faz mal!...
AutoMech Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Sempre que posso, nunca deixo que me roubem.
Deixas, deixas. Quando não pedes factura numa loja pagas o mesmo preço, mas o IVA fica no bolso do comerciante. O tipo rouba-te e nem dás conta.
Estes é que me roubaram, por enquanto apenas dinheiro mas outros não podem dizer o mesmo, foi mesmo o futuro...por isso precisam tanto do Iva lá do café..
Não sei o que diz esse relatório mas sei que grande parte das PPP foi um disparate, pura e simplesmente porque Portugal não necessita daquelas obras. Antes de discutir o preço e as condições que o Estado português está a pagar, é necessário perceber o mecanismo de decisão. Foi a semente dos problemas. Podem-me propor um Porsche a bom preço que eu não compro porque não preciso. Já o Estado português achou bem ter duas auto-estradas paralelas entre Lisboa e o Porto. Porque é que os políticos não têm esta racionalidade? Será que se perde quando se chega ao Governo?
Desde logo estão a tomar decisões com o dinheiro dos outros. E tradicionalmente os políticos têm pouco respeito pelo dinheiro dos contribuintes. Por isso se fez a "festa" da Parque Escolar, como apelidou a ex-ministra socialista Maria de Lurdes Rodrigues. Os políticos gastam o nosso dinheiro a pensar na sua promoção e reeleição, em vez do que é melhor para as pessoas. E os interesses só coincidem por sorte. Isto só será ultrapassado com mais ‘accountability' dos políticos e a penalização de quem gasta mal os dinheiros públicos.
Depois, a classe política é permeável aos lobbies. A construção civil e o sistema financeiro são dos sectores mais importantes do País e ganharam muito com as PPP. Para piorar, o Estado não soube defender os seus interesses nas negociações com os privados por deficiente qualidade dos seus quadros. Do lado das empresas e bancos, os melhores profissionais pagos a peso de ouro. Do outro lado, pessoas esforçadas mas sem capacidade para ganhar aquele jogo. Portanto, o Estado todo--poderoso acabou comido às fatias e os contribuintes a suportarem mil milhões de euros por ano em rendas referente às novas estradas e hospitais, além de pagarem as portagens.
O debate à volta das PPP deve ser sério e, para variar, deve ter conclusões relevantes. Nomeadamente que se definam mecanismos para evitar novas "festas" no futuro à conta dos contribuintes. As decisões de investimentos públicos a partir de determinado montante deviam ser escrutinadas e aprovadas por uma equipa de técnicos independentes do Governo, que respondem perante o Parlamento. Um conjunto de ministros não pode ter o direito e a capacidade de hipotecar o futuro do país durante décadas. Já chega dos tiques de Fontes Pereira de Melo.

AVMac Escreveu:Agora sim percebi o Mário Soares:"Depois da guerra, a Alemanha ficou com uma dívida profunda àqueles que a venceram, mas não pagou porque foi perdoada. Depois disso, todos os países europeus e todos nós contribuímos para a unificação da Alemanha. E agora, eles é que estão a discutir os marcos ou o dinheirito que nos querem dar? Não tem sentido nenhum", criticou.
O Soarão que declare guerra à Alemanha para os obrigar a "contribuir"
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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AutoMech Escreveu:alexandre7ias Escreveu: A mim? Acho que estas enganado!
Estou enganado, estou. O comerciante cobra-te o IVA e mete-o ao bolso. Não, não estás a ser roubado. Longe disso.
Aliás, o café onde vais até deve ter um preçario sem IVA especial para ti.
Por acaso ainda esta semana estive em Barcelona e lá os preços em alguns sítios são afixados sem IVA, deviam fazer o mesmo aqui para as pessoas sentirem o roubo...
No café onde vou por acaso não me sinto roubado..mas sempre que olho para a folha do meu vencimento...grandes gatunos.
Todos os produtos deviam ter o preço sem impostos e depois o preço final para o consumidor sentir quem o rouba afinal...Tipo mercado automóvel Preço base\Imposto x\ Iva...
Isso é que era....


LedZeplin Escreveu:Eu fazia melhor. Na restauração a taxa do IVA seria de 6%, ou seja a minima. Mas, a falta de emissão de fatura teria uma coima no minimo de 5.000,00, e a empresa seria continuadamente fiscalizada pelas finanças.
LIKE!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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alexandre7ias Escreveu: A mim? Acho que estas enganado!
Estou enganado, estou. O comerciante cobra-te o IVA e mete-o ao bolso. Não, não estás a ser roubado. Longe disso.

Aliás, o café onde vais até deve ter um preçario sem IVA especial para ti.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Sempre que posso, nunca deixo que me roubem.
Deixas, deixas. Quando não pedes factura numa loja pagas o mesmo preço, mas o IVA fica no bolso do comerciante. O tipo rouba-te e nem dás conta.
A mim? Acho que estas enganado! Quem me rouba, roubou é o estado. Se eu pedir factura ninguém me garante que o estado utiliza esse valor para algo de bom ou positivo. No dia em que for obrigado a pedir uma factura quando tomar um café deixo de o tomar.
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