Caldeirão da Bolsa

Bancos que futuro...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 29/6/2012 21:37

JCS Escreveu:Mais uma farpa para o mito que diz que "quando os grandes investem não é para perder"...

JCS
.

E estes grandes então é que perdem..

29.JUN.2012  18:31
Estado já injetou 6,15 mil milhões de euros no BCP, BPI e CGD

Vítor Gaspar (Foto: D.R.)
O ministério das Finanças acaba de confirmar a injeção de capital que vai permitir aos bancos cumprir as exigências de solvabilidade

O BCP, o BPI e a Caixa Geral de Depósitos já receberam as injeções de capital da parte do Estado e que lhes vai permitir cumprir as exigências de solvabilidade da Autoridade Bancária Europeia (EBA). No total, foram injetados 6,15 mil milhões de euros nos três instituições financeiras.

O anúncio foi feito em comunicado emitido pelo ministério das Finanças no qual revela a "conclusão das operações de injeção de capital no BCP, no Banco BPI, e na Caixa Geral de Depósitos".

No caso do BCP, "o Estado subscreveu e liquidou 3 mil milhões de euros de instrumentos Core Tier 1 (ISE) emitidos pelo BCP", sendo que o banco vai realizar um aumento de capital social junto dos seus acionistas no montante de 500 milhões de euros, que espera estar concluído até ao final de setembro de 2012.

Já no BPI, o ministério revela que "o Estado subscreveu e liquidou 1.500 milhões de euros de ISEs emitidos pelo BPI". Tal como o BCP, o banco liderado por Fernando Ulrich vai fazer um aumento de capital de 200 milhões de euros até ao final de setembro de 2012 e"sujeito à aprovação do Banco de Portugal, pretende utilizar os proveitos para recomprar um montante equivalente de ISEs".

Na Caixa Geral de Depósitos, o Estado "subscreveu e liquidou 900 milhões de euros de ISEs emitidos pela CGD", além de também ter subscrito e liquidado "um aumento de capital social de 750 milhões de euros, através da emissão de 150.000.000 novas ações com o valor nominal de 5,00 euros cada".

Segundo o documento, estas injeções de capital "permitem aos bancos exceder os exigentes objetivos de capital impostos pela Autoridade Bancária Europeia, a cumprir até 30 de junho de 2012".

Além disso, estas injeções de capital permitem que os bancos "atinjam um rácio de Core Tier 1 superior ao objetivo de 10% fixado pelo Banco de Portugal para dezembro de 2012".

"As instituições de crédito portuguesas encontram-se agora entre os bancos mais bem capitalizados da Europa", acrescenta o documento.
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por JCS » 29/6/2012 6:44

Mais uma farpa para o mito que diz que "quando os grandes investem não é para perder"...

JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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por alexandre7ias » 29/6/2012 4:09

Perdas do banco JP Morgan podem chegar aos 9.000 milhões de dólares
Publicado ontem às 00:13
O banco norte-americano JP Morgan Chase poderá ter perdido até 9.000 milhões de dólares com operações por conta própria que acabaram mal sucedidas, três vezes mais do que a empresa tinha anunciado, avança hoje o New York Times.
Em maio, o JP Morgan Chase revelou ter perdido 2.000 milhões de dólares em transações complexas efetuadas por um operador de mercado, o francês Bruno Iksil, conhecido nos mercados como "a baleia de Londres".

Jamie Dimon, presidente da empresa, tinha já dito que a estratégia das operações, que pretendiam cobrir os riscos de exposição do banco à dívida europeia, foi mal concebida.

"A estratégia não foi analisada atentamente ou não foi alvo de testes rigorosos no seio do gabinete de investimentos próprios ou não foi examinada fora desse gabinete", afirmou.

O primeiro banco em termos de ativos nos Estados Unidos alertou que, desde o início do processo, as perdas poderiam atingir os 3.000 milhões de dólares, ou potencialmente mais em função das condições do mercado. Com a crise da dívida europeia a permanecer, estas perdas continuaram a aumentar.

O jornal norte-americano, que cita trabalhadores do JP Morgan Chase não identificados com conhecimento das avaliações internas do grupo, refere que os 9.000 milhões de dólares evocados são o pior cenário e que muitos no seio do banco pensam que as perdas não vão exceder os 6.000 a 7.000 milhões de dólares.
.


Como é que é possível ?
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por alexandre7ias » 8/6/2012 16:02

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08.JUN.2012  14:08
Governador do Banco de Espanha: Há irregularidades na gestão da instituição

Miguel Angel Ordóñez - Banco de Espanha (Foto: D.R.)
Fernández Ordóñez falava perante o Conselho de Governo do Banco de Espanha, numa intervenção que marca o fim do seu mandato

O governador do Banco de Espanha, Miguel Ángel Fernández Ordóñez, admitiu hoje possíveis erros na gestão da entidade supervisora, mas considerou que as suas decisões foram sempre marcadas por critérios exclusivamente profissionais.

Fernández Ordóñez falava perante o Conselho de Governo do Banco de Espanha, numa intervenção que marca o fim do seu mandato, que termina formalmente na próxima semana e que ficou marcado por críticas sobre a atuação da entidade no controlo do setor.

Neste sentido, o governador mostrou-se confiante que o que aconteceu seja clarificado com o tempo e que o trabalho da instituição acabará por ser "justamente" valorizado e reconhecido.

No relatório anual hoje divulgado, o Banco de Espanha alerta para os "riscos de desvio" no Orçamento do Estado para este ano, tanto do lado das receitas, que dependem do efeito das "numerosas" mudanças tributárias aprovadas, como das despesas, que poderiam ser superiores em subsídios de desemprego e pensões.

O supervisor antecipa este ano um retrocesso na atividade mas sustenta que em 2013 se começarão a ver já sinais de uma recuperação "mais duradoura".

No entanto, defende que se devem tomar medidas estruturais que ajudem a completar o processo de ajuste e a consolidar a recuperação económica sobre bases "mais sãs e duradouras".

O Banco de Espanha adverte ainda que o caminho de consolidação fiscal fixado pela UE, num quadro de forte deterioração da situação económica, aumenta o risco de que os governos europeus possam "sucumbir a uma verdadeira fadiga reformadora".

Este risco agrava-se, considera, num contexto em que a crise da dívida soberana tem um carácter sistémico e é um dos principais responsáveis pela interrupção do crescimento da economia mundial.

Sobre um possível aumento do IVA, o Banco de Espanha antecipa que terá um "impacto limitado" podendo até ser "contraproducente" às necessidades de reequilíbrio do setor público.

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por alexandre7ias » 8/6/2012 3:31

Em cinco anos, o BCP perdeu cerca de 9,7 mil milhões de euros em valor bolsista. Ao atingir ontem um novo mínimo histórico, com as acções a tocarem nos 0,073 euros (fechando a 0,082 euros), o maior banco privado chegou a valer 526 milhões de euros. No ano de 2007, a instituição estava avaliada em 10,2 mil milhões de euros.

O BCP perdeu 97% do seu valor nos últimos cinco anos, um período turbulento com várias guerras pelo poder. Desde o início do ano, o banco tem perdido valor a um ritmo de 2,1 milhões de euros por dia e em valor de mercado valia ontem quase quatro vezes menos do que o BES.

As acções do banco chegaram a afundar 17,98% para pouco mais de sete cêntimos por título e desde o final da semana passada a perda de capitalização bolsista ascendeu a 194 milhões de euros. Resultado do anúncio de que a instituição agora liderada por Nuno Amado vai recorrer à ajuda do Estado em 3,5 mil milhões de euros. Os investidores duvidam que consiga pagar este empréstimo no prazo previsto de cinco anos, o que tem penalizado os títulos.

GUERRAS DE PODER DIVIDEM DESDE 2007

O maior banco privado português tem uma história recente marcada por guerras pelo poder que se têm reflectido no valor das acções. Longe dos dias em que os títulos chegaram a ultrapassar os 3,5 euros, a assembleia geral de 28 de Março de 2007 marca o início da contestação ao fundador do banco, Jardim Gonçalves. Paulo Teixeira Pinto, CEO do BCP, vence o primeiro embate contra Jardim Gonçalves numa luta em que nenhum sairá vencedor. Meses depois, Jardim Gonçalves consegue impor a vontade e Filipe Pinhal assume o poder. Em 2008 vieram Carlos Santos Ferreira e Armando Vara, conotados com o PS. Entre processos em tribunal e disputas, Nuno Amado lidera agora o BCP.
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por alexandre7ias » 31/5/2012 4:04

O programa de recapitalização do Banco Internacional do Funchal - Banif - será no mínimo de 500 milhões de euros e deverá estar concluído em Julho, disse hoje o presidente da comissão executiva, Jorge Tomé.

«A operação de capitalização que nós estamos a montar vai ser da ordem dos 500 milhões de euros, temos que prever que 2012 vai continuar a ser um ano ainda muito afetado pela crise», disse Jorge Tomé, no final da assembleia-geral anual da Banif SGPS que aprovou as contas relativas a 2011.

No ano passado, o grupo registou resultados líquidos consolidados negativos da ordem dos 161,6 milhões de euros.

«O que nós temos previsto no plano de recapitalização é capitalizar o Banif SA e não o Banif SGPS», explicou.

«Nós vamos concentrar toda a nossa actividade bancária no Banif SA, vamos operar uma grande reestruturação societária no sentido de simplificar o grupo, e o centro do grupo vai ser o Banif SA, que vai ser o veículo de capitalização», referiu.

«O cenário de aumento de capital tem de ser concebido de forma que se dê alguma margem de segurança para algum desvio negativo que possa ser operado este ano por força da envolvente externa financeira, portanto, o aumento mínimo de capital vai ser de 500 milhões de euros», anunciou.

Questionado sobre a forma em que a mesma operação será feita, Jorge Tomé referiu que «a fórmula ainda não está completamente fechada».

«Nós vamos ter que negociar com o Estado e com os próprios accionistas privados e o que nós estamos a prever - mas como digo ainda não está fechado - é que haja um recurso de accionistas privados da ordem dos 100 a 150 milhões de euros, um recurso à linha de capitalização do Estado da ordem dos 350 milhões de euros e, dentro desses 350 milhões de euros, aquilo que nós estamos a prever é uma linha de capital 250 milhões de euros e uma linha de capital contingente de 100 milhões de euros».

«Mas isto não está fechado, isto é um desenho de partida, estamos a trabalhar mas depende da evolução que as negociações com o Estado vão definir», acrescentou.

Sobre a eventual posição que o Estado assumirá no banco na sequência do processo de capitalização, Jorge Tomé lembrou que o banco tem seguir as regras que estão definidas na portaria «mas, em princípio, não».

«O processo de capitalização vai começar agora, vamos iniciar as negociações com o Estado, vai passar também pela marcação de uma assembleia-geral do Banif SGPS e do Banif SA (que ainda não estão marcadas) e o processo deverá ser finalizado no final de Julho», disse ainda.

O gestor adiantou também que o banco passará por um «programa de redução de custos tanto a nível de pessoal como ao nível do fornecimento de serviços externos» que implicará o encerramento de balcões, dois a três dos quais na Madeira.

«Estamos a prever que este programa, em velocidade de cruzeiro (dentro de um ano), possa reduzir cerca de 20 milhões de euros na conta de resultados do grupo», observou.

«Obviamente vão ser operados alguns despedimentos, é inevitável, mas são movimentos que serão graduais e vamos ter especial atenção para que isso não tenha grandes impactos em termos sociais no cômputo do grupo», admitiu.

Jorge Tomé disse ainda que 2011 «foi marcado por fortes ajustamentos no sistema bancário», realçando, contudo, que «as principais variáveis de exploração até não correram mal, não tiveram comportamento diferente dos outros bancos».

«A grande diferença relativamente aos anos anteriores - adiantou - foi o crescimento das imparidades por força do crédito vencido. Foi o ano em que se corrigiu fortemente a carteira de crédito», a qual registou «mais de 250 milhões de euros de imparidades» que, a não terem existido, o banco teria atingido um resultado de exploração positivo de 100 milhões de euros.

«O ano, apesar de tudo não correu mal, há sim um forte ajustamento», concluiu.

Lusa / SOL
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por alexandre7ias » 29/5/2012 17:40

Está cada vez mais caro pedir um empréstimo ao banco. No último ano, só no crédito à habitação, as comissões iniciais aumentaram 18% num empréstimo de 150 mil euros. Os dados são do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal e o crédito ao consumo também é visado. 

Os nomes atribuídos às comissões variam de banco para banco – desde o estudo do processo à abertura de crédito ou formalização do dossier. No mínimo, custam 300 euros, mas podem chegar aos 1.175. Existem ainda as comissões cobradas durante o contrato, que também aumentaram - 13%. 

No crédito pessoal ou para consumo, subiram, em média, 15%, tendo em conta um crédito de 10 mil euros. Cerca de metade das instituições analisadas subiram bastante este tipo de despesa. 

Mas abrir e manter uma conta à ordem também tem mais despesas associadas. No início do ano, podiam ir até aos 80 euros anuais – um aumento, em média, de 6% face ao ano anterior. 

Mas nem todas têm custos associados: metade dos bancos analisados não cobra comissões a quem tem um saldo mensal acima de 3.500 euros, por exemplo. 

Para as empresas, estas comissões podem ir até aos 300 euros. 

O Banco de Portugal revela ainda que, ao longo de 2011, instaurou 38 processos de contra-ordenação a instituições de crédito. 

Quanto a reclamações, há menos portugueses a apresentar queixa, mas são cada vez mais os que têm razão – em média, seis em cada 10 clientes. 
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Re: A nova geração que vêm mudar o mundo, já chegou!!!!!

por Marco Martins » 29/5/2012 0:13

Trisquel Escreveu:A nova geração que vêm mudar o mundo, já chegou!!!!!


Canadiana de 12 anos foi aos EUA explicar como a banca defrauda os clientes
28 Maio 2012 | 15:40
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

Numa conferência sobre o sistema bancário, que decorreu na cidade norte-americana de Filadélfia, uma jovem adolescente canadiana explicou por que é que a banca privada enriquece e os seus clientes não. Veja o vídeo.
Chama-se Victoria Grant, é canadiana e tem 12 anos. No passado dia 27 de Abril, proferiu um discurso numa conferência sobre o sistema bancário na América, que decorreu em Filadélfia, onde explicou à audiência a razão pela qual os bancos não estão a funcionar bem.

Grant pronunciou-se contra as fraudes cometidas pela banca e explicou por que é que o seu país e grande parte do resto do mundo se confronta com um elevado nível de endividamento. O vídeo, que está no Youtube, já teve perto de 300.000 visualizações.

Os bancos prejudicam simultaneamente os governos e os seus clientes, na opinião de Victoria Grant. E uma vez que os clientes também pagam impostos para o serviço da dívida nacional, os bancos prejudicam-nos duplamente, opinou.

“Já se interrogaram sobre o porquê de o Canadá estar tão endividado? Já se interrogaram sobre o porquê de os banqueiros dos maiores bancos privados estarem cada vez mais ricos e nós não?”, perguntou Grant à audiência.

Na sua opinião, o sistema bancário canadiano está a "roubar" as pessoas. E como? “Eu explico-vos por que é que os bancos privados não estão a funcionar”, asseverou Victoria Grant. Em primeiro lugar, o governo financia-se junto dos bancos privados e depois continua a aumentar os impostos, ano após ano, para pagar os juros e o serviço da dívida, afirmou.

Os bancos emprestam dinheiro falso, dinheiro que não existe, pois emprestam muito mais do que aquilo que têm realmente nos seus cofres, disse Grant. “Cada vez que os bancos concedem um empréstimo, é criado um novo cartão de crédito, há novos depósitos e dinheiro novo. Generalizando, todo o novo dinheiro que vem do banco assume a forma de empréstimo. Como os empréstimos são dívida, então no actual sistema todo o dinheiro é dívida”.

“Os bancos privados estão a defraudar e a roubar o povo canadiano e têm de ser travados. (…) Parecem os vendilhões do templo, pois manipulam a moeda para roubarem dinheiro ao povo”, atirou.

No seu entender, se o governo canadiano precisar de dinheiro, deve pedi-lo emprestado directamente ao banco central. Esse cenário mudaria as coisas para melhor, explicou. “As pessoas pagariam então impostos justos para reembolsar o Banco do Canadá. Esse dinheiro dos impostos seria por sua vez reinjectado na nossa infra-estrutura económica. Os canadianos poderiam prosperar de novo, com dinheiro real como fundação da estrutura económica e não com dinheiro de dívida”.

“O que é evidente para mim, e só tenho 12 anos, é que estamos a ser defraudados e roubados pelo sistema bancário e um governo cúmplice”. E isso é doloroso, acrescentou.

“O que faremos para travar este crime?”, perguntou. A resposta veio com a conclusão do discurso de quase sete minutos: “Nunca duvidei que um pequeno grupo de pessoas pode mudar o mundo. Na verdade, foi sempre assim que ele mudou”.

Os aplausos foram muitos e o vídeo continua a ser partilhado e divulgado em todo o mundo.


http://www.youtube.com/watch?v=_ae7h8Fi ... r_embedded


Excelente!!
Não há nada como falar simples para toda a gente perceber. :)
 
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A nova geração que vêm mudar o mundo, já chegou!!!!!

por Trisquel » 28/5/2012 16:37

A nova geração que vêm mudar o mundo, já chegou!!!!!


Canadiana de 12 anos foi aos EUA explicar como a banca defrauda os clientes
28 Maio 2012 | 15:40
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

Numa conferência sobre o sistema bancário, que decorreu na cidade norte-americana de Filadélfia, uma jovem adolescente canadiana explicou por que é que a banca privada enriquece e os seus clientes não. Veja o vídeo.
Chama-se Victoria Grant, é canadiana e tem 12 anos. No passado dia 27 de Abril, proferiu um discurso numa conferência sobre o sistema bancário na América, que decorreu em Filadélfia, onde explicou à audiência a razão pela qual os bancos não estão a funcionar bem.

Grant pronunciou-se contra as fraudes cometidas pela banca e explicou por que é que o seu país e grande parte do resto do mundo se confronta com um elevado nível de endividamento. O vídeo, que está no Youtube, já teve perto de 300.000 visualizações.

Os bancos prejudicam simultaneamente os governos e os seus clientes, na opinião de Victoria Grant. E uma vez que os clientes também pagam impostos para o serviço da dívida nacional, os bancos prejudicam-nos duplamente, opinou.

“Já se interrogaram sobre o porquê de o Canadá estar tão endividado? Já se interrogaram sobre o porquê de os banqueiros dos maiores bancos privados estarem cada vez mais ricos e nós não?”, perguntou Grant à audiência.

Na sua opinião, o sistema bancário canadiano está a "roubar" as pessoas. E como? “Eu explico-vos por que é que os bancos privados não estão a funcionar”, asseverou Victoria Grant. Em primeiro lugar, o governo financia-se junto dos bancos privados e depois continua a aumentar os impostos, ano após ano, para pagar os juros e o serviço da dívida, afirmou.

Os bancos emprestam dinheiro falso, dinheiro que não existe, pois emprestam muito mais do que aquilo que têm realmente nos seus cofres, disse Grant. “Cada vez que os bancos concedem um empréstimo, é criado um novo cartão de crédito, há novos depósitos e dinheiro novo. Generalizando, todo o novo dinheiro que vem do banco assume a forma de empréstimo. Como os empréstimos são dívida, então no actual sistema todo o dinheiro é dívida”.

“Os bancos privados estão a defraudar e a roubar o povo canadiano e têm de ser travados. (…) Parecem os vendilhões do templo, pois manipulam a moeda para roubarem dinheiro ao povo”, atirou.

No seu entender, se o governo canadiano precisar de dinheiro, deve pedi-lo emprestado directamente ao banco central. Esse cenário mudaria as coisas para melhor, explicou. “As pessoas pagariam então impostos justos para reembolsar o Banco do Canadá. Esse dinheiro dos impostos seria por sua vez reinjectado na nossa infra-estrutura económica. Os canadianos poderiam prosperar de novo, com dinheiro real como fundação da estrutura económica e não com dinheiro de dívida”.

“O que é evidente para mim, e só tenho 12 anos, é que estamos a ser defraudados e roubados pelo sistema bancário e um governo cúmplice”. E isso é doloroso, acrescentou.

“O que faremos para travar este crime?”, perguntou. A resposta veio com a conclusão do discurso de quase sete minutos: “Nunca duvidei que um pequeno grupo de pessoas pode mudar o mundo. Na verdade, foi sempre assim que ele mudou”.

Os aplausos foram muitos e o vídeo continua a ser partilhado e divulgado em todo o mundo.


http://www.youtube.com/watch?v=_ae7h8Fi ... r_embedded
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por BearManBull » 28/5/2012 7:18

Dom_Quixote Escreveu:
lfhm Escreveu:(...)Primeira peça do dominó a cair...

Isto segunda é que vai ser! Não são 5 nem nem 10 são 20e9€ é muita fruta.

É desta que o BCP quebra os 0,10.


Ifhm, porquê? Não vejo nada de especial p'ra segunda. Tu consegues vêr? O quê?


Tens razão mas não sei se o mercado tinha já considerado este bail out. Além disso há ainda o resgata da Catalunha. Noticias desta dimensão têm sempre impacto sobre os índices bolsistas.
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por Hramos3 » 28/5/2012 1:45

Espanha: Obrigação do banco é gerar valor e não devolver capital - presidente da Bankia



O presidente da Bankia, José Ignacio Goirigolzarri, insistiu hoje que a obrigação de uma empresa quando recebe capital não é devolvê-lo, mas antes ser capaz de gerar valor e oferecer rentabilidade.

Em comunicado citado pela agência EFE, Goirigolzarri referiu-se à injeção de 19.000 milhões de euros que o Estado espanhol fará na Bankia.

O responsável considera que a prioridade da nova equipa de gestão da instituição financeira é fazer "uma gestão eficiente, austera e transparente que gere valor".



Ler mais


ummmmm....
 
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por Mcmad » 28/5/2012 1:20

Não se pode dizer que um partido que um estado que ajude um banco seja de direita.
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por PMACS » 27/5/2012 18:35

alexandre7ias Escreveu:
27.MAI.2012  12:50
Processo do Bankia pode contaminar sistema financeiro espanhol
Secretário do PSOE, Óscar López, disse hoje não conhecer uma "gestão pior" por parte do Governo do que a nacionalização do Bankia

O secretário do PSOE, Óscar López, disse hoje não conhecer uma "gestão pior" por parte do Governo do que a nacionalização do Bankia e alertou que este caso "poderá contaminar" o resto do sistema financeiro espanhol.

López falava na abertura do XII congresso do PSOE, em León.

O secretário dos socialistas disse que o Governo espanhol não explicou como é que o Bankia chegou à atual situação e sublinhou que o PSOE vai pedir "transparência" para saber quem são os responsáveis dessa "má gestão" e garantir que os apoios estatais, de 19 mil milhões de euros, "não tenham um custo para os cidadãos", de acordo com a EFE.

Óscar Lopéz falava um dia depois do presidente do Bankia, José Ignacio Goirigolzarri, ter dado uma conferência de imprensa sobre o plano de recapitalização da instituição financeira.

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Quantos anos esteve o PSOE no governo?
Há quantos meses este governo tomou posse?
Tipicamente Socialistas!!! :roll:
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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por alexandre7ias » 27/5/2012 15:21

27.MAI.2012  12:50
Processo do Bankia pode contaminar sistema financeiro espanhol
Secretário do PSOE, Óscar López, disse hoje não conhecer uma "gestão pior" por parte do Governo do que a nacionalização do Bankia

O secretário do PSOE, Óscar López, disse hoje não conhecer uma "gestão pior" por parte do Governo do que a nacionalização do Bankia e alertou que este caso "poderá contaminar" o resto do sistema financeiro espanhol.

López falava na abertura do XII congresso do PSOE, em León.

O secretário dos socialistas disse que o Governo espanhol não explicou como é que o Bankia chegou à atual situação e sublinhou que o PSOE vai pedir "transparência" para saber quem são os responsáveis dessa "má gestão" e garantir que os apoios estatais, de 19 mil milhões de euros, "não tenham um custo para os cidadãos", de acordo com a EFE.

Óscar Lopéz falava um dia depois do presidente do Bankia, José Ignacio Goirigolzarri, ter dado uma conferência de imprensa sobre o plano de recapitalização da instituição financeira.

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por MiamiBlue » 25/5/2012 23:58

Os bancos vão ter que começara trabalhar muito mais..

Os lucros que obtiveram num passado recente são impossíveis de obter na próxima década.

Motivo? Os negócios com taxas garantidos, como as PPP, o mercado imobiliário, o crédito ao consumo diminuiu e esperemos que assim se mantenha.

Mas os bancos são bancos e no final ganham sempre..
 
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Re: Bancos que futuro...

por AS_terix » 25/5/2012 23:25

pvg80713 Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:A crise esta a passar pessoal...Basta ler estas noticias



não percebi.


eu respondo-vos, + 1%que nos vão, GAMAR !!! :mrgreen:

http://expresso.sapo.pt/parlamento-euro ... as=f728051 :roll:
olá ! não arrisquem, mais de 40% da liquidez, em Bolsa (dá stress)! Pois,
nascemos pobres e nus e morreremos pobres e vestidos!!! sDq
 
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por Dom_Quixote » 25/5/2012 21:54

lfhm Escreveu:(...)Primeira peça do dominó a cair...

Isto segunda é que vai ser! Não são 5 nem nem 10 são 20e9€ é muita fruta.

É desta que o BCP quebra os 0,10.


Ifhm, porquê? Não vejo nada de especial p'ra segunda. Tu consegues vêr? O quê?
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por BearManBull » 25/5/2012 21:33

Bankia solicita ajuda estatal de 19 mil milhões de euros

O conselho de administração do Bankia já aprovou o plano de recapitalização da instituição, onde consta uma ajuda pública de 19 mil milhões de euros. Sobe assim para 23,5 mil milhões o total da ajuda estatal ao Bankia.
Já terminou a reunião do Conselho de Administração do Bankia, onde esteve a ser analisado o plano de saneamento e recapitalização da instituição. Em comunicado ao regulador do mercado, o Bankia confirma que vai pedir uma ajuda estatal de 19 mil milhões de euros.

No total, o banco vai receber do Estado 23,5 mil milhões de euros. Em Março de 2011, o Banco Financiero y de Ahorros (BFA), que detém o Bankia, tinha já pedido um empréstimo de 4,465 milhões de euros ao Fundo de Reestruturação Ordenada da Banca (FROB). Este é o maior resgate da história financeira espanhola, superando em duas vezes e meia o total dos resgates já efectuados pelo Estado espanhol.

O montante destinado ao Bankia, que terá ainda que ser aprovado pelo governo espanhol e por Bruxelas, supera as necessidades de financiamento prevista pelo governo espanhol para toda a banca do país.

No passado dia 11 de Maio, o ministro da Economia Luis de Guindos adiantou que os empréstimos do Estado à banca seriam inferiores a 15 mil milhões de euros. Nessa ocasião, o ministro explicou que os 15 mil milhões de euros foram a quantia que o anterior governo destinou ao primeiro pacote de ajuda à banca, feito via Fundo de Reestruturação Ordenada da Banca (FROB). A intervenção será feita com acções ou com obrigações contigentes convertíveis, conhecidas por CoCos, a fórmula que Espanha dará prioridade.

Guindos afirmou ainda que não haveria novos recursos para o Bankia mas sim a conversão de um empréstimo que já tinha sido dado ao banco de 4,5 mil milhões de euros em capital. "Não há recursos novos", garantiu.


Primeira peça do dominó a cair...

Isto segunda é que vai ser! Não são 5 nem nem 10 são 20e9€ é muita fruta.

É desta que o BCP quebra os 0,10.
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por Marco Martins » 25/5/2012 13:05

A evolução dos states, também não me parece ser a melhor... e após esta baixa de cotações sazonal entre Maio e Agosto, parece-me que ainda poderá vir aí uma baixa maior nas bolsas e consequentemente com impactos diretos na banca...

Motivos:
O déficit americano tem piorado:
http://www.financeone.com.br/noticias-i ... fevereiro/

embora tenha tido uma melhoria em Abril que é quando os americanos pagam impostos:
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... meses.html

Porém, antes do final do ano a Moodys poderá baixar o rating dos states se as coisas não melhorarem:
http://celiosiqueira.blogspot.pt/2011/0 ... -pode.html

A ajudar tudo isto, estamos num ano de eleições e no início do próximo ano os states poderão ter de votar novamente o aumento do teto de dívida:
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 2779,0.htm
 
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por Marco Martins » 25/5/2012 12:22

Marco Martins Escreveu:O problema actual é muito simples:
- inicialmente a crise começou na bolha imobiliária e estendeu-se à economia geral
- posteriormente a crise económica estendeu-se à banca
- seguidamente a crise da banca estendeu-se às contas públicas dos países
- neste momento as crises pública estão a estender-se à economia, à banca e a outros países

Neste momento é impossível para a economia publica tentar garantir a solvabilidade dos bancos, quando o estado não consegue obter mais impostos dos privados aplicar na economia privada e fazer o dinheiro rolar.

Mas pela notícia que saiu hoje, os problemas ainda estão a meio... as agencias de rating começaram a baixar os ratings do Japão, o que irá afectar a banca nipónica e propagar-se aos outros importantes mercados asiáticos.... nomeadamente a China...


Fitch corta rating do Japão em dois níveis Escreveu: 22 Mai, 2012, 17:19

Justin Lane, EPA
A agência de notação Fitch cortou o rating do Japão em dois níveis de "AA" para "A+", justificando a decisão com os elevados rácios da dívida nipónica, que as projeções atiram para os 239 por cento do PIB até final do ano. Mantido com "outlook" negativo, novo corte na classificação do risco da dívida japonesa é acenado pela agência de notação financeira, nove meses após uma decisão semelhante da Moody’s ter acelerado a saída do executivo de Naoto Kan.
A Fitch não só corta a notação financeira da terceira economia do mundo em dois níveis - após um ano em que o Japão, apesar do tsunami, cresceu 4,1 por cento –, como ameaça com a possibilidade de nova descida para breve se o Japão não se mostrar capaz de atalhar a trajetória ascendente dos rácios de dívida já de si elevados.

Com o corte hoje operado pela Fitch, o executivo de Yoshihiko Noda vê-se cada vez mais numa situação delicada, incapaz de lutar contra uma dívida pública em crescendo sem o apoio da Oposição para um novo plano de taxação da economia nipónica.

O partido LDP entreabriu entretanto uma porta para viabilizar os planos de Noda, impondo ao primeiro-ministro que esqueça o programa que vem defendendo mas que, considera a oposição, aumentará excessivamente os gastos com apoios sociais.

André Colquhoun, analista abordado pelo Jornal de Negócios, faz menção deste aspecto negocial, referindo ao online do diário que “o plano de consolidação orçamental do país asiático é ‘vagaroso’ demais, em relação ao de outros países com o mesmo estatuto [e] a sua implementação enfrenta riscos políticos”.

No final do mês de Agosto de 2011, a decisão da Moody’s de cortar a dívida japonesa de Aa2 para Aa3 acelerava a saída do contestado primeiro-ministro Naoto Kan, já sob fortes críticas pela incapacidade de levar por diante medidas que atalhassem o impasse em que a economia do país se via desde o tsunami seguido de sismo, a 11 de março.

Face ao impasse em que o país se encontra, com as projeções a apontarem para uma dívida pública na ordem dos 239 por cento - a mais elevada de entre os países que constam do caderno de clientes da Fitch -, o Japão continua ainda a ser potencial alvo de novos cortes, de acordo com a agência de notação.

O país continua, um ano depois, a enfrentar o duplo desafio de garantir estabilidade política e dar novo impulso ao crescimento.


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... um=twitter


Japão vs Grecia e Portugal Escreveu:Neste site comparam a crise financeira do Japão à da Grécia e de Portugal:
http://www.wsws.org/articles/2011/may20 ... -m07.shtml





Este
 
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por Marco Martins » 24/5/2012 3:36

A votação nos USA sobre o teto da dívida americana, não deverá ocorrer agora em Julho?
 
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por alexandre7ias » 22/5/2012 20:25

BdP
Dívida do Estado aos bancos quase quadruplicou
Económico com Lusa
22/05/12 14:10

A dívida das administrações públicas à banca portuguesa ascendia a 58.703 milhões de euros em Março de 2012.

Nos números mais recentes do Boletim Estatístico do BdP, verifica-se que a dívida à banca das administrações públicas (definição mais lata do Estado, que inclui administração central e outros setores) continua a crescer: aumentou quase 12 mil milhões de euros em relação a março do ano passado.

Olhando para os dados mais antigos disponíveis no boletim do BdP, verifica-se que foi em 2010 que a dívida do Estado à banca disparou, quase duplicando: passou de 22.887 milhões de euros em dezembro de 2009 para 45.235 milhões no mesmo mês do ano seguinte.

Na segunda metade do ano passado, a dívida do Estado à banca reduziu-se ligeiramente, mas voltou a crescer no início de 2012.

Esta evolução deve-se ao endividamento progressivo da administração central; embora a dívida das autarquias, das regiões e das empresas públicas também tenha aumentado nos últimos anos, esse crescimento foi insignificante comparado com o enorme aumento da dívida da administração central.

A dívida à banca representa menos de um terço da dívida total do Estado (que ascende a 220.441 milhões de euros). No entanto, foi esta a fatia que mais cresceu nos últimos anos, mais até que a dívida ao estrangeiro, que cresceu 40 por cento nos últimos quatro anos.

De 2008 para 2012, a banca aumentou muito o crédito concedido às administrações públicas; pelo contrário, para o setor privado, o crédito reduziu-se. Esta quebra é mais expressiva a partir do final de 2010 - quando a banca mais aumentou o crédito concedido ao Estado.

Em dezembro de 2010, o 'stock' de dívida concedida pela banca a particulares ascendia a 157.341 milhões de euros; em março de 2012, estava nos 151.350 milhões. No mesmo período, o crédito concedido às empresas privadas reduziu-se de 144.858 milhões para 136.097 milhões de euros.
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por Marco Martins » 22/5/2012 19:57

O problema actual é muito simples:
- inicialmente a crise começou na bolha imobiliária e estendeu-se à economia geral
- posteriormente a crise económica estendeu-se à banca
- seguidamente a crise da banca estendeu-se às contas públicas dos países
- neste momento as crises pública estão a estender-se à economia, à banca e a outros países

Neste momento é impossível para a economia publica tentar garantir a solvabilidade dos bancos, quando o estado não consegue obter mais impostos dos privados aplicar na economia privada e fazer o dinheiro rolar.

Mas pela notícia que saiu hoje, os problemas ainda estão a meio... as agencias de rating começaram a baixar os ratings do Japão, o que irá afectar a banca nipónica e propagar-se aos outros importantes mercados asiáticos.... nomeadamente a China...
 
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por pvg80713 » 22/5/2012 19:50

ahhhh. ok.

e cá também parece que os bancos não valem nada ! BCP, BPI e até o BES.......
 
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Re: Bancos que futuro...

por alexandre7ias » 22/5/2012 19:43

pvg80713 Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:A crise esta a passar pessoal...Basta ler estas noticias



não percebi.


Estava a ser irónico..cada vez isto está pior.

Agora que os Gregos não estão para os aturar e já estão numa fase de tanto faz...Chega a vez de Espanha.
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