Situação na Grécia - Tópico Geral
Deutsche Bank propõe moeda paralela para a Grécia, o geuro
O Deutsche Bank, maior banco privado alemão, propôs, esta terça-feira, a introdução de uma moela paralela ao euro na Grécia, caso os adversários das medidas de austeridade ganhem as eleições legislativas de 17 de junho.
A medida garantiria a continuação dos apoios financeiros internacionais, para que a Grécia possa pagar as suas dívidas, afirma-se num estudo dos economistas do Deutsche Bank, publicado esta terça-feira.
"A Grécia poderia assim desvalorizar a sua própria moeda, sem sair formalmente do euro", explicam os mesmos especialistas, que sugerem também o nome de geuro para a moeda paralela grega.
A nova unidade monetária consistiria em títulos da dívida pública emitidos pelo Estado helénico, que poderiam ser vendidos nos mercados de capitais.
Inicialmente, o geuro sofreria uma forte desvalorização em relação ao euro, mas de acordo com o estudo do Deutsche Bank o governo grego teria a possibilidade de reforçar a nova moeda, através de uma sólida política orçamental.
A par da introdução de novas reformas estruturais, a referida política facultaria o regresso em pleno ao euro, explicam os economistas alemães.
Uma renúncia total da Grécia ao euro é considerada "improvável" no mesmo estudo, porque a maioria dos gregos deseja continuar na moeda única, referem ainda os autores do estudo.
O Detusche Bank considera ainda "pouco provável" que a troika (FMI, União Europeia e Banco Central Europeu) suspenda totalmente as ajudas à Grécia, em caso de vitória das forças políticas que querem renegociar o memorando assinado por Atenas nas legislativas de junho.
O pagamento de novas prestações do pacote de ajudas de 130 mil milhões de euros, aprovado em março, seria anulado, mas o serviço da dívida grega deveria continuar a ser assegurado pelos parceiros internacionais, para que os bancos gregos pudessem ser apoiados por um "bad bank" europeu, onde seriam depositados os chamados títulos tóxicos (muito desvalorizados), prevê o banco alemão.
A proposta de introdução de uma moeda paralela ao euro na Grécia já foi avançada anteriormente por outros economistas, mas voltou a ganhar atualidade, face à instabilidade política que se gerou após as legislativas de 6 de maio, que não permitiram formar novo Governo em Atenas.

No mercado de Volos podem-se comprar mercadorias com TEM, um sistema baseado em permutas entre os habitantes locais Cidade grega esquece o euro e volta à troca direta de bens e serviços
A cidade de Volos
D.R.
22/05/2012 | 17:50 | Dinheiro Vivo Uma moeda alternativa foi introduzida na cidade portuária de Volos, na Grécia, revela o site brasileiro UOL
A iniciativa resultou na criação de uma rede com mais de 800 integrantes, numa comunidade que não estava mais a conseguir manter o seu poder aquisitivo com bens cobrados em euros, devido à grave crise económica que atinge o país.
O local onde o sistema funciona melhor é o mercado central da cidade. Em uma das barracas de artesanato, uma moradora compra um conjunto de velas decoradas. A transação é feita sem nenhuma moeda ou nota de euro.
"Eles me custaram apenas 24 TEM, que eu juntei ao dar aulas de ioga", diz ela.
O TEM é a moeda alternativa de Volos. Com ela, é possível comprar praticamente qualquer coisa no mercado.
Na prática, a moeda é baseada num sistema de trocas, onde pessoas que têm bens ou serviços a oferecer podem acumular crédito para usar em determinadas lojas e mercados.
A paridade do TEM é de quase um para um com o euro. Mas alguns comerciantes aceitam trocar seus bens diretamente por outros bens ou serviços, como no antigo sistema de permuta, anterior ao uso de moedas.
"Eu aceito receber aulas de idiomas ou de informáticao", diz um vendedor de lingerie no mercado. "É uma ótima ideia, porque precisamos fazer as pessoas entenderem que todos nós podemos comprar ou vender alguma coisa. Nós não precisamos de euros."
O sistema é organizado pela internet. Cada integrante tem uma conta TEM, onde são depositados os créditos de transações virtuais.
O fundador do sistema, Yiannis Grigoriou, passa os dias em frente ao computador no mercado, supervisionando todas as transações.
"O sistema é vantajoso porque as pessoas encontram esperança aqui. Elas descobrem coisas para dar e receber."
Grigoriou é modesto ao ser perguntado se o TEM pode se tornar a moeda dominante em Volos. "Não sei, nós teremos que ver isso."
Nos últimos meses, a Grécia tem discutido cada vez mais a possibilidade de abandonar o euro, devido à grave crise económica.
Muitos em Volos veem o TEM como uma alternativa à moeda europeia. Um feirante chegou a dizer que "o euro é uma coisa do passado".
Mas para a maioria, o sistema é mais uma espécie de complemento à moeda europeia.
O autarca de Volos, Panos Skotiniotis, afirma que o TEM não ameaça de forma alguma a hegemonia do euro. Ele defende o projeto e diz que as duas moedas podem existir simultaneamente. "Nós apoiamos a iniciativa porque é uma boa forma de sairmos de uma profunda crise económica e social", diz, acrescentando que "é uma iniciativa que complementa o euro, mas não o substitui. A Grécia está na zona do euro, e nós queremos continuar lá."
A rede "monetária" alternativa está a espalhar-se pela comunidade, com cada vez mais comerciantes a participarem no projeto.
Numa cooperativa de produtores de flores, que conta apenas com funcionários com deficiências físicas, os trabalhadores usam TEM para vender a sua produção em troca de serviços que eles não conseguiriam adquirir de outra formas.
"Nós podemos comprar pão ou carne ao trocar nossos produtos, e nossas meninas conseguem ir ao cabeleireiro", diz o administrador da cooperativa.
Alguns dos clientes, interessados em comprar flores, podem adquirir os produtos sem dinheiro, apenas prestando pequenos serviços.
"Eu cresci numa aldeia e é assim que as coisas funcionavam antigamente, antes de começarmos a usarmos só o dinheiro. Isso é uma hipótese para recomeçarmos novamente", diz o administrador da cooperativa.
As crianças também beneficiam do sistema. Os pais podem matricular os filhos em ateliers que misturam jogos, música e desenho. Esse tipo de atividade tinha um preço proibitivo antigamente, mas agora pode ser pago graças ao TEM.
O coordenador dos ateliers disse que a moeda local é de grande valor para a comunidade. "É uma grande solução contra a crise. A vida continua, nós temos que continuar lutando", disse, acrescentando que "temos que ver tudo de forma diferente agora. Não é o fim do mundo se estamos em crise. Nós queremos seguir adiante."
Já chegou a silly season ?

Tsipras garante que votar no Syriza é "uma grande oportunidade" para "salvar o euro"
22 Maio 2012 | 16:12
Votar na Coligação da Esquerda Radical é salvar a moeda única. Insistir na austeridade na Grécia significa regressar ao dracma. As hipóteses foram lançadas por Alexis Tsipras, o líder do Syriza. Mas, alerta, se a Grécia sair do euro, outros vão segui-la.
17 de Junho. Duas opções: votar pela austeridade ou votar contra a austeridade. Votar pela austeridade significa regressar ao dracma. Votar contra a austeridade é salvar o euro. Quem o diz é Alexis Tsipras, o dirigente da Coligação da Esquerda Radical, o Syriza.
“[Votar no Syriza] não significa que seremos expulsos do euro. Significa uma grande oportunidade para nós salvarmos o euro”, declarou Tsipras, após um encontro com o Partido de Esquerda alemão, hoje, em Berlim, segundo a agência Bloomberg. O político surpresa na Grécia não tem dúvidas, de acordo com a mesma fonte, que os gregos querem ficar no euro.
A vitória do segundo partido mais votado nas eleições de 6 de Maio no próximo sufrágio, a realizar a 17 de Junho, trará estabilidade para a Grécia, diz o líder do Syriza, força que tem estado bem posicionada nas sondagens.
Pelo contrário, se os gregos preferiram insistir na austeridade, continua Alexis Tsipras, o caminho será o regresso ao dracma. Porque as medidas actualmente impostas no país são “catastróficas”, sendo que o político tem dito que são essas as que os partidos Nova Democracia e Pasok querem continuar a implementar. O Syriza, por sua vez, pretende rasgar com o actual pacote de resgate para a Grécia.
Na opinião de Tsipras, citado pela agência Bloomberg, não se podem enfrentar os problemas se a economia estiver a colapsar. E a Grécia está em recessão económica pelo quinto ano consecutivo. É preciso, diz o dirigente político, dinamizar a confiança e criar empregos. Para isso, pediu também ajuda aos alemães, por exemplo, para passarem as férias de Verão na Grécia, contrariando a ideia de que os germânicos serão mal recebidos no país mediterrânico.
Nas declarações aos jornalistas, Alexis Tsipras ainda alertou para os perigos de uma saída da Grécia da Zona Euro. Se a Grécia abandonar a união monetária, outros países vão seguir-se. Uma afirmação que vai ao encontro das palavras de ontem, no encontro com a francesa Frente de Esquerda, segundo o “Athens News”. “A Grécia é apenas uma ligação numa rede. Se quebrar, não é só a ligação que está estragada mas toda a rede”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=558209
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O BCE já tem preparados 100 mil milhões de euros para a banca grega no âmbito da Assistência de Liquidez de Emergência (ELA). A "ELA", como é conhecida, é usada só em situações de extrema emergência e pode evitar que Atenas deixe o euro. A notícia, avançada pelo Financial Times, ainda não foi confirmada pelas autoridades.
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-prepara-operacao-secreta-para-salvar-a-grecia_145051.html
Se os gregos não têm uma atitude responsável e de respeito perante os compromissos assumidos qual a necessidade de se ter um plano de emergência?
O que me parece é que os líderes europeus não querem deixar a Grécia sair. É incompreensível que a Grécia tenha as atitudes que tem e ainda por cima tenha direito a planos destes.
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-prepara-operacao-secreta-para-salvar-a-grecia_145051.html
Se os gregos não têm uma atitude responsável e de respeito perante os compromissos assumidos qual a necessidade de se ter um plano de emergência?
O que me parece é que os líderes europeus não querem deixar a Grécia sair. É incompreensível que a Grécia tenha as atitudes que tem e ainda por cima tenha direito a planos destes.
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Embora já tenha alguns dias fica aqui um artigo que ilustra bem a aflição da banca Grega.
10 factos sobre a banca na Grécia
16/05/2012 | 10:30 | Dinheiro Vivo
O presidente grego, Karolos Papoulias, lançou o aviso ontem: "A situação dos bancos é muito difícil" e pelo menos 700 milhões de euros voaram dos cofres helénicos desde o início do mês.
A mensagem foi-lhe transmitida pelo governador do Banco da Grécia, George Provopoulos, que também transmitiu a Papoulias que o sistema bancário do país está "actualmente muito débil", acrescentando que "há uma grande inquietação, que poderá transformar-se em pânico". As declarações foram proferidas antes de se saber que vão se realizar novas eleições no país, o que poderá vir a agravar ainda mais a actual situação da banca helénica, conta o Financial Times. Há 10 factos preocupantes sobre a corrida grega aos bancos:
1. Em média, os gregos levantaram 700 milhões de euros dos bancos entre 6 de Maio e 15 de Maio.
2. Só este mês foram levantados mais de 5 mil milhões de euros
3. O Banco Central Europeu (BCE) não garante ajuda a bancos insolventes. Esta semana, Luc Coene do BCE rejeitou claramente qualquer ajuda aos bancos helénicos: “Não, não temos escolha. Não providenciamos ajuda a bancos insolventes”. A ajuda do BCE pode ser dada por via indirecta aprovando uma injecção de liquidez (ELA, Emergency Liquidity Assistance) através do banco central grego.
4. Desde o início da crise na Grécia, em 2009, cerca de 25% a 30% dos depósitos nos países voaram para outros destinos. Neste momento continuam 170 mil milhões de euros nos cofres das instituições helénicas.
5. Até ao momento, o banco central grego emprestou 60 mil milhões de euros às instituições, exigindo garantias para emprestar dinheiro. Agora os bancos só têm colateral disponível para um máximo de empréstimo de 65 mil milhões de euros. Resultado: Só existe dinheiro para assegurar 40% dos actuais depósitos nos bancos gregos.
6. Actualmente, as 'liabilities' dos gregos rondam os 100 mil milhões de euros. Segundo o banco JP Morgan, este é um “um buraco muito grande para colocar na folha de balanços e para dividir entre países de acordo com as regras do BCE. Supomos que permitir uma injecção de liquidez levaria à criação de um buraco maios, mas este é um elevado preço a pagar por colocar a Grécia fora da zona euro”.
7. O presidente helénico Karolos Papoulias destacou que existem um aumento de compra de obrigações alemãs, ou trocado por míudos, pelo menos 100 milhões de euros alemães. Apesar do valor total ainda não estar calculado, o presidente estima que as compras de obrigações germânicas podem chegar aos 800 milhões de euros.
8. Se os bancos helénicos não tiverem colateral suficiente para garantir empréstimos do banco central, uma alternativa seria os bancos serem autorizados a emitir mais obrigações garantidas pelo governo mas o BCE pode, com uma maioria de dois terços, bloquear a medida por considerar que existe uma injecção de dinheiro notória e insustentável. Isto podia levar a que o banco central grego saísse do TARGET2 e levasse o emitir a sua própria moeda.
9. A ELA ou Emergency Liquidity Assistance é um mecanismo de “credor-de-último –recurso” que ajuda os bancos durante as crise de liquidez, não sendo um instrumento específico do Banco Central Europeu. Como mencionado, o Banco da Grécia tem emprestado dinheiro aos seus bancos. Outro exemplo, foi o ELA de 27 mil milhões de libras que o Banco de Inglaterra injectou no Northern Rock. Mais tarde também o Royal Bank of Scotland e o HBOS receberam este tipo de empréstimos.
10. Em fevereiro, o então ministro das Finanças Evangelos Venizelos estimou que o montante depositado no estrangeiro desde 2009, ano em que começou a crise da dívida soberana grega, ascendia aos16 mil milhões de euros. Quase metade dos depósitos foi canalizada para bancos no Reino Unido e na Suíça.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=3
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AutoMech Escreveu:Stresszero Escreveu:O alexis fala com todos os tiques esquerdóides, fala como fosse 1º ministro e fala como se representasse todos os gregos. [b][Mas com tanto direito de antena ainda não o vi a dizer quais as soluções que tem para o país./b] A única coisa que vai na cabeça destes extremistas é a destruição e a política de terra queimada. Fala já num 3º resgate, mas esquece-se que antes do 3º resgate o país já estará na completa miséria e ele a plantar oliveiras no templo de Diana.
Não sei como estão as sondagens neste momento, mas se este tipo ganhar as eleições os gregos merecem o que lhes espera.
Seria a primeira vez que um partido de extrema esquerda apresentaria soluções, sem ser a cartilha conhecida de nacionalizar a economia (coisa que vai conseguir se ganhar porque ninguém no seu perfeito juízo irá investir um cêntimo que seja na Grécia).
Estas enganado AutoMech!
Não vão faltar Investidores.
Irão, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela...

Tudo bons Amigos!





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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Stresszero Escreveu:O alexis fala com todos os tiques esquerdóides, fala como fosse 1º ministro e fala como se representasse todos os gregos. [b][Mas com tanto direito de antena ainda não o vi a dizer quais as soluções que tem para o país./b] A única coisa que vai na cabeça destes extremistas é a destruição e a política de terra queimada. Fala já num 3º resgate, mas esquece-se que antes do 3º resgate o país já estará na completa miséria e ele a plantar oliveiras no templo de Diana.
Não sei como estão as sondagens neste momento, mas se este tipo ganhar as eleições os gregos merecem o que lhes espera.
Seria a primeira vez que um partido de extrema esquerda apresentaria soluções, sem ser a cartilha conhecida de nacionalizar a economia (coisa que vai conseguir se ganhar porque ninguém no seu perfeito juízo irá investir um cêntimo que seja na Grécia).
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Acho que a Europa não se deve preocupar muito com a Grécia.
Esta terá de passar por um período de reflexão para os Gregos terem umas ideias mais claras do que querem fazer da vida.
Há uma Europa para além da Grécia que têm muito para fazer para sair desta encruzilhada!
Esta terá de passar por um período de reflexão para os Gregos terem umas ideias mais claras do que querem fazer da vida.
Há uma Europa para além da Grécia que têm muito para fazer para sair desta encruzilhada!
Editado pela última vez por mfsr1980 em 21/5/2012 19:42, num total de 1 vez.
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Espero que ganhe a esquerda radical.
Está na hora de decapitar alguns, e acabar com este sistema capitalista destrutivo.
Espero bem que heja violência e da forte, de modo a eliminar esses ricos, que só querem é o seu bem estar.
Está na hora da mudança radical
Está na hora de decapitar alguns, e acabar com este sistema capitalista destrutivo.
Espero bem que heja violência e da forte, de modo a eliminar esses ricos, que só querem é o seu bem estar.
Está na hora da mudança radical
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O alexis fala com todos os tiques esquerdóides, fala como fosse 1º ministro e fala como se representasse todos os gregos. Mas com tanto direito de antena ainda não o vi a dizer quais as soluções que tem para o país. A única coisa que vai na cabeça destes extremistas é a destruição e a política de terra queimada. Fala já num 3º resgate, mas esquece-se que antes do 3º resgate o país já estará na completa miséria e ele a plantar oliveiras no templo de Diana.
Não sei como estão as sondagens neste momento, mas se este tipo ganhar as eleições os gregos merecem o que lhes espera.
Não sei como estão as sondagens neste momento, mas se este tipo ganhar as eleições os gregos merecem o que lhes espera.
Líder da esquerda grega avisa Merkel que não "negoceia com o inferno"
Publicado às 17.51
foto JOEL SAGET/AFP
Alexis Tsipras
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O líder da coligação da esquerda grego Syriza, Alexis Tsipras, afirmou, esta segunda-feira, que não será a chanceler alemã Angela Merkel a decidir sobre a convocação de um referendo no país sobre o euro.
Grécia: Líder da esquerda diz que não cabe a Merkel decidir referendo sobre euro
"A Grécia é um país soberano (...). Não cabe à senhora Merkel decidir se vamos ou não vamos avançar para um referendo", declarou Tsipras em Paris durante uma conferência de imprensa conjunta com Jean-Luc Mélenchon, líder do movimento da esquerda francesa Frente de Esquerda.
"Não existe nada para negociar no memorando [o plano de austeridade dos credores internacionais para a Grécia] porque não negociamos com o inferno. Porque o que se trata de discutir não é o memorando mas a dívida pública", insistiu Tsipras.
Georg Streiter, porta-voz da chanceler alemã, voltou a desmentir perentoriamente que Merkel tenha sugerido a organização de um referendo sobre o euro, em simultâneo com as legislativas antecipadas de 17 de junho, e sublinhou que a chanceler não está disposta a "fornecer ingredientes à cozinha política" grega.
"Merkel deve compreender que é uma parceira como os outros (...) numa zona euro sem senhorios ou proprietários", declarou ainda Tsipras.
O líder da Syriza, formação que garantiu o segundo lugar nas legislativas de 6 de maio, não foi recebido por qualquer responsável do novo executivo francês mas sublinhou que o Presidente socialista François Hollande deverá "compreender a necessidade de responder a questões cruciais. Se o povo francês lhe deu o voto, é para promover uma política diferente de Nicolas Sarkozy".
E frisou: "François Hollande não poderá renunciar facilmente às suas promessas sob o risco de se tornar num Hollandreou", ironizou o líder político grego, numa associação dos nomes do Presidente francês e de Georges Papandreou, o ex-primeiro-ministro socialista grego.
AutoMech Escreveu:gorgol Escreveu:Portugal Irlanda e Grécia foram proibidos de se drogarem. A Grécia foi apanhada a incumprir. Os outros dois em vez de dizerem queremos continuar sem vicio, dizem se ele se droga eu também quero. Fraca vontade!
Não sei como fazes essa leitura Gorgol.
Tudo o que seja aliviar das dificuldades é matéria de fracos homens. Não foi de fracos homens que se fizeram as descobertas e a conquista do mundo. São as dificuldades que nos forçam a corrigir os erros e a tornarmo-nos mais fortes. O Governo não está a conseguir impor à opinião pública e publicada a política de ajustamento e está a aliviar à custa da Grécia, do Hollande, do PS e do PR.
Podia ser uma dor curta de 2 anos e o que se está a fazer é uma dor longa de 10 anos. na Lituania e Letónia verificou-se um ajustamento do PIB de 10% ao ano, e agora já estão a crescer; idem Islandia. Aqui continuamos com banhos Maria.
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Blue Epsilon Escreveu:
Pensando em alguns políticos actuais, eles são exactamente o contrário dessa definição de homem do
Estado.
Realmente!!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
tugadaytrader Escreveu:parrana Escreveu:Noutros tempos, o primeiro dever dum governante era defender os interesses do seu País. Tudo o resto se lhe subjugava. Agora, não sei. Mas o que julgo saber é, que se aparecer um Estadista na Grécia, o Euro implode. E são os tempos que fazem os Estadistas...
Estadista ou homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, activamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias.
Hoje dia já não existem...
Pensando em alguns políticos actuais, eles são exactamente o contrário dessa definição de homem do
Estado.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
parrana Escreveu:Noutros tempos, o primeiro dever dum governante era defender os interesses do seu País. Tudo o resto se lhe subjugava. Agora, não sei. Mas o que julgo saber é, que se aparecer um Estadista na Grécia, o Euro implode. E são os tempos que fazem os Estadistas...
Estadista ou homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, activamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias.
Hoje dia já não existem...
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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.AutoMech Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Deviam era ter dito que os responsáveis pelas dividas iam ser presos, os do passado, do presente e os dos futuros. Dizer que se vai continuar a pagar as dividas com o dinheiro dos outros é muito fácil.
Pode ser que a Grécia te faça a vontade para abrires a pestana.
Quem me dera!!!
".....Tudo o que limite a possibilidade dos Estados gastarem o que não têm é de aclamar”, diz, ao classificar de “bando de idiotas e lunáticos” os que na Irlanda fazem campanha pelo “não”, numa altura em que o país “está a pedir emprestado 15 mil milhões de dólares por ano para manter as luzes acesas”.
Michael O’Leary CEO da Ryanair
Michael O’Leary CEO da Ryanair
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alexandre7ias Escreveu:Deviam era ter dito que os responsáveis pelas dividas iam ser presos, os do passado, do presente e os dos futuros. Dizer que se vai continuar a pagar as dividas com o dinheiro dos outros é muito fácil.
Pode ser que a Grécia te faça a vontade para abrires a pestana.
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.AutoMech Escreveu:Os ministros das Finanças Vítor Gaspar e Michael Noonan disseram na reunião que "é inaceitável"l que Lisboa e Dublin façam grandes esforços para cumprir as indicações da União Europeia para sanearem os respetivos orçamentos, enquanto a Grécia "quebra sistematicamente" as promessas de reformas, revelou o semanário alemão.
Muito bem. Até que enfim que se deixa o politicamente correcto.
Moral hazard
Deviam era ter dito que os responsáveis pelas dividas iam ser presos, os do passado, do presente e os dos futuros. Dizer que se vai continuar a pagar as dividas com o dinheiro dos outros é muito fácil.
Parece-me que a UE, e particularmente a alemanha,
estão cheios de medo da Grécia. Porque será?
Na minha espessa ignorância desejava ser elucidado,
´neste fórum ou em qualquer lugar, por alguém abalizado, sobre a forma de como se processará a saída dum Estado do Euro. Nomeadamente, o que fará o
proscrito aos milhares de milhões de Euros (físicos) que retira da circulação. Devolve-os? a quem? Inutiliza-os? sob supervisão de quem? E, porque o fará? Poderá servir-se deles directa ou indirectamente, junto de terceiros (países ou instituições) eventualmente com
mais poder?... Estará aberta a caixa de Pandora?
Noutros tempos, o primeiro dever dum governante era defender os interesses do seu País. Tudo o resto se lhe subjugava. Agora, não sei. Mas o que julgo saber é, que se aparecer um Estadista na Grécia, o Euro implode. E são os tempos que fazem os Estadistas...
estão cheios de medo da Grécia. Porque será?
Na minha espessa ignorância desejava ser elucidado,
´neste fórum ou em qualquer lugar, por alguém abalizado, sobre a forma de como se processará a saída dum Estado do Euro. Nomeadamente, o que fará o
proscrito aos milhares de milhões de Euros (físicos) que retira da circulação. Devolve-os? a quem? Inutiliza-os? sob supervisão de quem? E, porque o fará? Poderá servir-se deles directa ou indirectamente, junto de terceiros (países ou instituições) eventualmente com
mais poder?... Estará aberta a caixa de Pandora?
Noutros tempos, o primeiro dever dum governante era defender os interesses do seu País. Tudo o resto se lhe subjugava. Agora, não sei. Mas o que julgo saber é, que se aparecer um Estadista na Grécia, o Euro implode. E são os tempos que fazem os Estadistas...
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