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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 25/5/2012 0:31

PS «incrédulo» por Relvas adiar audição sobre desemprego jovem

Miguel Relvas
Foto: dr
O PS manifestou hoje «espanto» e reprovação pela decisão do ministro de adiar a sua audição na comissão parlamentar sobre combate ao desemprego jovem, prevista para quarta-feira.
Atendendo à relevância do tema, o PS não aceita a decisão de Miguel Relvas de não comparecer na Comissão Parlamentar de Trabalho e de Segurança Social, na Assembleia da República.

A audição estava marcada para o dia 30 (próxima quarta-feira) e tinha como assunto o desemprego jovem. Mas ao final da tarde de hoje, o gabinete de Miguel Relvas transmitiu a indisponibilidade do ministro.

Em declarações à TSF, o deputado socialista, Miguel Laranjeiro, não esconde a surpresa.

Contactado pela TSF, o gabinete de Relvas adiantou que a sua ausência se justifica pelo facto do ministro querer ouvir os parceiros sociais sobre o problema do desemprego jovem antes de ir ao Parlamento.
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por rpmt » 23/5/2012 22:44

Desemprego a Bomba Relogio fala-se muito sobre ele mas a quem ainda não tenha percebido o poder destruidor que esta situação pode fazer.

Os grandes fogos começam por ser pequenos.

:cry:
 
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por alexandre7ias » 23/5/2012 21:16

IEFP revela dados recorde
Número de casais desempregados atinge o valor mais elevado desde 2010

23.05.2012 - 15:30 Raquel Martins

Jorge Silva

Casais desempregados estão a aumentar desde Julho do ano passado.

Em Abril, havia 7.877 casais em que ambos os cônjuges estavam desempregados, mais 70,6% do que em 2011.

Há cada vez mais situações em que os dois membros do casal estão desempregados. Em Abril, os centros de emprego registaram 7.887 casais em que ambos os cônjuges tinham caído no desemprego.

Segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), trata-se do número mais elevado desde Outubro de 2010, altura em que a informação começou a ser sistematizada pelos serviços. “Desde Julho de 2011 que se regista um aumento em cadeia do número de desempregados em que ambos os cônjuges estão desempregados, tendo-se registado em Abril de 2012 o número mais elevado desde que esta informação é recolhida”, realça a nota divulgada na página electrónica do IEFP.

O número de casais desempregados aumentou 70,6% face a Abril do ano passado e 4,3% em comparação com o mês de Março. Estas evoluções são muito superiores às registadas para o total dos desempregados inscritos nos centros de emprego em Abril. O IEFP registou um total de 655.898 desempregados no final do mês passado, mais 20,6% do que no período homólogo e menos 0,9% do que em Março.

Desde o início de Abril, os casais desempregados com filhos a cargo têm direito a uma majoração de 20% (10% para cada membro do casal) no valor do subsídio de desemprego. Ã medida vigora até ao final do ano.
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por alexandre7ias » 23/5/2012 21:05

23.MAI.2012  19:10
Portugal gastou mais 150 milhões com subsídios de desemprego

gaspar (Foto: D.R.)
Saldo da Segurança Social é 62% mais baixo do que o valor registado no mesmo período de 2011. Despesa com prestações sociais cresceu 6,1%

Nos primeiros quatro meses do ano, Portugal gastou mais 150 milhões de euros em subsídio de desemprego do que no ano passado. Uma variação que está integrada num aumento geral da despesa com pensões e outras prestações sociais que aumentaram 4,3% e 6,1%, respetivamente.
Segundo os números inscritos no boletim de execução orçamental, a Segurança Social registou um saldo global positivo de 274,3 milhões de euros. Menos 451 milhões face a 2011. "A evolução desfavorável da despesa com prestações sociais – sobretudo pensões e subsídios de desemprego e apoios ao emprego -, em paralelo com o decréscimo da receita de contribuições, encontram-se em linha com a conta deste subsetor apresentada em sede de Orçamento Retificativo", pode ler-se no relatório da Direção-geral do Orçamento.
Por um lado, há uma quebra na receita devido a uma contração das contribuições para a Segurança Social (-2,8%). Uma variação justificada pelo aumento do desemprego e pela compressão da massa salarial, um efeito que o Governo admite desejar.
Por outro, a despesa com prestações de desemprego cresceu 150,3 milhões de euros, enquanto os gastos com formação profissional avançaram 84,7 milhões de euros. Recorde-se que, no total de 2011, se gastou 2,1 mil milhões de euros com subsídios de desemprego.Nuno Aguiar
.


:clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
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por alexandre7ias » 18/5/2012 10:17

Mais de 10 mil desempregados anularam por motivo de emigração as inscrições nos centros de emprego nos primeiros quatro meses de 2012, o que corresponde a um crescimento de 42 por cento face a igual periodo de 2011.

Os dados enviados à TSF pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional revelam que são pelo menos 85 os desempregados a sair, em média, por dia, do país.

No total, foram 10202 os portugueses inscritos nos centros de emprego que anularam os pedidos de trabalho por motivo de emigração.

Em 2011, entre Janeiro e Abril, tinham sido apenas 7183, num número que já representava uma subida em relação a 2008 (5270) e 2009 (6093).

O número de pessoas a sair do país para trabalhar, com base nos dados do IEFP, nos primeiros quatro meses de 2012 é claramente o maior dos últimos anos.

Em média, são perto de 85 os desempregados a desistir, por dia, do centro de emprego, para trabalhar no estrangeiro.

Os números pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional revelam ainda que são cada vez mais os desempregados com a inscrição anulada nos centros de emprego por faltas nos controlos postais ou incumprimento do dever de se apresentarem de 15 em 15 dias - 65330 nos primeiros quatro meses de 2011 e 67891 em 2012.

Pelo contrário, caiu 12 por cento os desempregados que conseguiram encontrar trabalho, em Portugal, pelos próprios meios (44.105 em 2012 contra 50560 nos primeiros quatro meses de 2011).
.

Afinal o desemprego vai descer!!!!!
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por alexandre7ias » 18/5/2012 4:35

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Abril aumentou 21% em relação ao mesmo mês do ano passado. São agora quase 656 mil. No entanto, regista-se um ligeiro decréscimo – 0,8% - em relação a Março deste ano. 

No último ano, o aumento do desemprego apanhou trabalhadores de ambos os sexos, mas sobretudo os homens, mais 26,5%. 

Em termos etários, os mais sacrificados são os jovens, 28,7% do total, e sobretudo quem tem o ensino superior: quase 38% dos desempregados inscritos têm este nível académico, outros 34, o ensino secundário. 

De há um ano para cá, o desemprego cresceu em todas as regiões, sobretudo nos Açores. Mas tendo em conta o mês passado, registou-se uma quebra, excepto na Madeira. 

Serviços, protecção e segurança, trabalhadores não qualificados do comércio e serviços, empregados de escritório, operários e trabalhadores da indústria extractiva e da construção civil constituem mais de metade do número de desempregados registados no fim de Abril. 

No último mês, os serviços de emprego receberam quase 53 mil inscrições de desempregados, mais 15,2% do que em Abril de 2011. Ainda assim menos 19% do quem em Março deste ano. 

O fim dos contratos a prazo continua a ser a principal causa das inscrições. Quanto às ofertas de emprego, mais de 9650 ficaram por satisfazer em Abril, menos 25% do que há um ano. Mas as novas que chegaram também foram menos. 

No último mês foram colocadas 4864 em novos empregos, menos 14% por cento do que há um ano, mas mais 19% do que em Março. 
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por alexandre7ias » 18/5/2012 4:01

Desempregados vão poder acumular salário com metade do subsídio de desemprego

17.05.2012 - 18:51 Raquel Martins

Daniel Rocha

Desempregado fotografado para o blogue e O Desemprego Tem Rosto

Desempregados inscritos há pelo menos seis meses podem acumular metade do subsídio de desemprego com salário. Proposta do Governo será discutida amanhã com os parceiros sociais.

Os desempregados inscritos há pelo menos seis meses nos centros de emprego, e que aceitem trabalhar por um salário inferior ao subsídio de desemprego, poderão acumular metade da prestação com o rendimento do trabalho. A medida consta de uma portaria que amanhã será discutida na Concertação Social e tem como objectivo incentivar “o regresso ao mercado de trabalho de trabalhadores em situação de desemprego subsidiado”.

De acordo com a proposta a que o PÚBLICO teve acesso, estes desempregados poderão receber um apoio correspondente a 50% do subsídio nos primeiros seis meses, até ao limite máximo de 500 euros. Nos seis meses seguintes a percentagem baixa para 25% e o limite máximo para 250 euros.

Este apoio financeiro pode ser atribuído até 12 meses durante cada período de concessão de subsídio de desemprego e destina-se aos desempregados inscritos nos centros de emprego há pelo menos seis meses e que “tenham, na data da celebração do contrato de trabalho, direito a beneficiar de subsídio de desemprego por um período remanescente igual ou superior a seis meses”, refere a portaria que ainda poderá ser sujeita a alterações.

Apenas são elegíveis os contratos com duração igual ou superior a três meses e a tempo completo. Além disso, a proposta do Governo obriga a que o empregador garanta, pelo menos o salário mínimo ou a remuneração prevista na contratação colectiva para o sector em causa.

O desempregado não é obrigado a aceitar a proposta de emprego e o conceito de emprego conveniente não é alterado. “A aceitação de emprego por parte do trabalhador é voluntária, não colocando em causa o conceito de emprego conveniente”, lê-se na proposta.

Além disso, o trabalho prestado ao abrigo desta medida não prejudica a possibilidade de o beneficiário retomar a prestação de subsídio de desemprego, caso o contrato de trabalho cesse, sendo o período de tempo de trabalho prestado com acumulação descontado no prazo geral de concessão do subsídio de desemprego.

A medida consta do Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, assinado pelo Governo, confederações patronais e UGT em Janeiro passado.

© Público Comunicação Social SA
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por alexandre7ias » 17/5/2012 21:13

Na Sonae "não há lugar para mandriões"
Paulo Azevedo deixava assim um recado a 60 jovens que participaram no "Dia do Contacto" e esperam vir a estagiar no grupo

"Na Sonae trabalha-se mais do que oito horas por dia, não há lugar para mandriões" disse Paulo Azevedo a um grupo de 60 estudantes que hoje participaram na iniciativa "Dia Contacto" da Sonae.

Para uma plateia de jovens, cujas expectativas é serem um dos 20 escolhidos para estagiar no grupo, Paulo azevedo falou dos valores da Sonae.

Ao apresentar o grupo, o CEO referiu que a "Sonae tem uma situação um pouco baralhada em termos de nome, porque somos muitas 'Sonaes' e às vezes nem se sabe de qual se fala".

No entanto, frisou, "todas partilham os mesmos valores, são cerca de 45 mil trabalhadores espalhados por 43 países do mundo".

O crescimento e a liderança de mercado foram dois dos argumentos apresentados por Paulo Azevedo, referindo a liderança no retalho, e na "Optimus onde somos claramente o terceiro operador, mas nem por isso deixamos de estar à frente em muitas das inovações que lançamos".

Do inquérioto feito aos jovens que participaram na iniciativa uma das questões que apontavam como mais valia era a estabilidade. Paulo Azevedo aconselhou-os a "darem menos valor à estabilidade".

Para explicar este conselho o CEO da Sonae referiu a importância de ter um bom chefe, porque "a qualidade da chefia acaba por envolver diversos factores, como a preocupação com a qualidade da formação e novos desafios".

Portanto disse "ter um mau chefe não é bom para uma organização nem para ninguém, quando se tem um mau chefe mais vale mudar, a estabilidade não vale isso".

Um dos pontos negativos apontado pela própria Sonae é a rremuneração salarial. Paulo Azevedo afirmou que não entram "em bolhas de mercado na remuneração", frisando que "em alturas de boom saimos mal, mas se calhar agora saímos bem".
Virgínia Alves
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por MiamiBlue » 17/5/2012 9:44

JMHP Escreveu:
Mart77 Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/desemprego-nao-seria-tao-grande-se-ajustamento-fosse-mais-lento_144720.html

Mira Amaral, antigo ministro de Cavaco, diz que escalada do desemprego é "fenómeno preocupante".

Mira Amaral, antigo ministro da Indústria de Cavaco Silva e actual presidente do BIC Portugal, acredita que se o programa de ajustamento que está a ser executado no âmbito da ajuda internacional fosse mais prolongado no tempo, o desemprego no país não seria tão elevado.


Mais prolongado no tempo e de onde vinha mais dinheiro?!


Provavelmente do mesmo local de onde vem os empréstimos aos bancos, que já ultrapassou um trilião de euros. Afinal, há dinheiro, não???

Ou provavelmente do mesmo local que nos vai dar o 2ª resgate (ou batizado com outro nome). Afinal, vais ver que vai haver dinheiro??

Existem limites a partir dos quais, uma boa medida tem mais efeitos adversos que beneficos.

Para além dos problemas internos de Portugal,que são inúmeros e graves, externamente a UE continua exactamente os mesmos problemas.

Está a estoura-se com a economia e a destruir massivamente emprego, as pessoas são consideradas unicamente um número, isto pode vir a dar muito mau resultado, e depois quem se responsabilidade?

Vamos ver onde isto vai dar..
 
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por alexandre7ias » 17/5/2012 4:06

Mais de 400 mil procuram emprego há mais de um ano
Publicado ontem às 15:38

No primeiro trimestre deste ano havia 416 mil pessoas à procura de emprego há pelo menos um ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE). Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de desemprego de longa duração (isto é, a percentagem da população ativa sem emprego há mais de um ano) atingiu os 7,6% - ou seja, mais de metade da taxa total.

Estes números são máximos históricos. No entanto, o desemprego de muito longa duração - pessoas sem emprego há mais de dois anos - caiu no primeiro trimestre, embora continue a níveis muito altos: estava nos 249 mil no último trimestre de 2011, está nos 228 mil no início de 2012.

Alguns destes desempregados terão arranjado emprego; outros terão desistido de procurar. Ainda segundo o INE, 17% dos desempregados (independentemente da duração) no final do ano passado arranjaram emprego; outros 14% passaram à condição de inativos.

A taxa de desemprego oficial no primeiro trimestre situou-se nos 14,9%.
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por JMHP » 16/5/2012 23:57

Mart77 Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/desemprego-nao-seria-tao-grande-se-ajustamento-fosse-mais-lento_144720.html

Mira Amaral, antigo ministro de Cavaco, diz que escalada do desemprego é "fenómeno preocupante".

Mira Amaral, antigo ministro da Indústria de Cavaco Silva e actual presidente do BIC Portugal, acredita que se o programa de ajustamento que está a ser executado no âmbito da ajuda internacional fosse mais prolongado no tempo, o desemprego no país não seria tão elevado.


Mais prolongado no tempo e de onde vinha mais dinheiro?!

Quanto mais tempo demorar-mos a corrigir as finanças do pais, mais a divida cresce dado que nunca tivemos uma economia sustentável e equilibrada, logo os nossos problemas não diminuem antes pelo contrário aumentam a prazo.

O aumento e as elevadas taxas de desemprego que estamos assistir e a viver devem-se sobretudo à natural correcção depois de arrebentar a bolha de divida que foi inflacionada durante a ultima década.

Durante esse longo período o país recorreu à divida externa para manter uma economia artificial e desequilibrada. Desde do inicio desde período que a nossa economia alimentou e deu origem a empresas e empregos artificiais, dando a falsa ilusão de uma economia sustentável e moderna.

O que temos inevitavelmente pela frente é um longo período de ajustamento que terá como consequência uma pesada austeridade, podendo agravar-se caso as reformas estruturais demorem demasiado tempo a implementar.

O tão desejado crescimento será uma consequência natural dessas reformas, porque como hoje é evidente e prova real, o modelo económico anterior jamais será viável e os nossos parceiros demonstram que não querem voltar a financia-lo.

A resposta e o combate ao desemprego faz-se pela via das reformas, porque ou mudamos o modelo ou será a dura realidade e a austeridade a mudar a nós... Ninguém mais para além de nós está disposto a pagar para tudo voltar como dantes.
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por MiamiBlue » 16/5/2012 23:26

Mart77 Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/desemprego-nao-seria-tao-grande-se-ajustamento-fosse-mais-lento_144720.html

Mira Amaral, antigo ministro de Cavaco, diz que escalada do desemprego é "fenómeno preocupante".

Mira Amaral, antigo ministro da Indústria de Cavaco Silva e actual presidente do BIC Portugal, acredita que se o programa de ajustamento que está a ser executado no âmbito da ajuda internacional fosse mais prolongado no tempo, o desemprego no país não seria tão elevado.


Mais prolongado??

Mira Amaral já vai ser apelidado de esquerda..

O que ele foi dizer!!!!

P.S. Desde o primeiro dia que o plano deveria ter sido mais longo, mas temos que bater com a cabeça mil vezes antes de tal suceder..
 
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por Mart77 » 16/5/2012 23:18

http://economico.sapo.pt/noticias/desem ... 44720.html

Mira Amaral, antigo ministro de Cavaco, diz que escalada do desemprego é "fenómeno preocupante".

Mira Amaral, antigo ministro da Indústria de Cavaco Silva e actual presidente do BIC Portugal, acredita que se o programa de ajustamento que está a ser executado no âmbito da ajuda internacional fosse mais prolongado no tempo, o desemprego no país não seria tão elevado.
 
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por MiamiBlue » 16/5/2012 22:17

altrio Escreveu:Desemprego nos 14,9% faz de Portugal a nova “terra das oportunidades”

Com o desemprego a atingir praticamente os 15%, Portugal é já considerada a nova “terra das oportunidades”. De todo o mundo chegam pessoas à procura do desemprego e da oportunidade que isso é para as suas vidas.

Segundo o Imprensa Falsa conseguiu apurar, Portugal está a pensar em suspender o acordo Schengen, que permite a livre circulação de pessoas, e encerrar as suas fronteiras, uma vez que o país não está preparado para receber tanta gente.

Hoje mesmo, a Polícia Marítima apanhou uma pequena embarcação com cerca de 800 norte-americanos que queriam entrar ilegalmente em Portugal. «Nós só queremos ir para o desemprego, vá lá, deixem-nos entrar. Temos direito a esta oportunidade», afirmou Bill, do Ohio, que lá conseguiu escapar aos polícias e já se inscreveu na segurança social.


http://www.imprensafalsa.com/419180.html


Muito bom!!!

Pena retratar a situação depauperada em que se encontra este pobre país..
 
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por altrio » 16/5/2012 21:40

Desemprego nos 14,9% faz de Portugal a nova “terra das oportunidades”

Com o desemprego a atingir praticamente os 15%, Portugal é já considerada a nova “terra das oportunidades”. De todo o mundo chegam pessoas à procura do desemprego e da oportunidade que isso é para as suas vidas.

Segundo o Imprensa Falsa conseguiu apurar, Portugal está a pensar em suspender o acordo Schengen, que permite a livre circulação de pessoas, e encerrar as suas fronteiras, uma vez que o país não está preparado para receber tanta gente.

Hoje mesmo, a Polícia Marítima apanhou uma pequena embarcação com cerca de 800 norte-americanos que queriam entrar ilegalmente em Portugal. «Nós só queremos ir para o desemprego, vá lá, deixem-nos entrar. Temos direito a esta oportunidade», afirmou Bill, do Ohio, que lá conseguiu escapar aos polícias e já se inscreveu na segurança social.


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por artista_ » 16/5/2012 21:34

AutoMech Escreveu:Como é que se combate Artista ? Saindo da frente das empresas. Quem deve criar emprego são as empresas e não o estado. Mas não é daqueles empregos pagos / subsidiados pelo estado. São empregos reais.

Difícil de fazer quando o estado come mais de 50% da economia, diga-se. E impossível de fazer no curto prazo sem aumentar o desemprego.


Pois, talvez seja verdade, embora eu tenha algumas dúvidas que não fosse possível fazer melhor do que isto... estamos mergulhados de longe na pior crise que vivi, pelo menos desde que tenho consciência do que se passa à minha volta! :|
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por alexandre7ias » 16/5/2012 21:26

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16.MAI.2012  20:19
O número real: 45% dos jovens portugueses estão desempregados

Governo não tem conseguido travar o ritmo de aceleração do desemprego nacional (Foto: Jose Carlos Pratas)
Segundo o INE, há 53 mil jovens que não procuram trabalho ou estão em situação de subemprego. A taxa de desemprego real já está nos 45%

Quase metade dos portugueses entre os 15 e os 24 anos estão desempregados. A situação dos jovens é bem pior do que mostram os números oficiais. É que, além daqueles que estão à procura de trabalho, é preciso juntar os que desistiram de procurar, bem como aqueles que estão numa situação de subemprego. Tudo somado, a taxa de desemprego real dos jovens é 44,7%, no primeiro trimestre deste ano.

Os números oficiais divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelaram um desemprego jovem de 36,2%, uma subida face aos 35,4% do trimestre anterior e aos 27,8% registados há um ano. No entanto, estas percentagens deixam de fora uma fatia importante dos jovens portugueses. Em concreto, não estão aqui contabilizados aqueles que, apesar de quererem trabalhar, não tentam procurar emprego, e as pessoas que trabalham menos horas do que o normal para o seu posto de trabalho e estão disponíveis para trabalhar mais tempo. São os inativos disponíveis e o subemprego visível.

Segundo os dados enviados pelo INE ao Dinheiro Vivo, ao acrescentar os portugueses que estão nestas duas situações, o número de desempregados jovens sobe praticamente para metade da população ativa (44,7%). Há um ano, esta percentagem estava nos 36,1%. Este desemprego “escondido” contribui com mais 53,4 mil desempregados. Ou seja, no primeiro trimestre deste ano, em vez de 154,4 mil jovens sem trabalho, há 207,8 mil alienados do mercado de trabalho. Mais 36,3 mil que no período homólogo. Um aumento de 21,2% apenas num ano.

E este nem sequer é um número totalmente fiel. Existe uma fatia de jovens impossível de determinar que, confrontando-se com as dificuldades do mercado de trabalho nacional, decidiu prolongar “artificialmente” a sua educação. E, claro, faltam também aqueles que acabaram por emigrar.

Na realidade, o número de desempregados jovens até diminuiu ligeiramente em relação ao trimestre anterior, passando de 156,3 mil para 154,4 mil. O número de empregados entre os 15 e os 24 anos também caiu (285,1 mil para 272,3 mil). Ou seja, apesar de haver menos 13 mil jovens empregados, isso não se refletiu em mais desempregados. O que significa que terá havido um movimento de abandono do mercado de trabalho. De facto, a população ativa jovem caiu de 441,4 mil, para 426,7 mil.

Contando com todas as faixas etárias, o desemprego aumentou de 14% para 14,9%. Porém, a taxa de desemprego real está já nos 21,5%, atingindo mais 1200 mil pessoas.Nuno Aguiar
.

50% desempregados e 50% a ganhar o salario mínimo. 

Como os mais velhos deixaram este pobre Portugal! 

Eu fico admirado como continuamos serenos e tranquilos!!!
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por EuroVerde » 16/5/2012 21:24

Vou repetir o que outrora já dissera no tópico do PSI20: em Portugal o desemprego deve já rondar os 18% ou próximo disso desde alguns meses, mas só agora estão progressivamente a revelar "números".

Quando o pior já era um facto antes do revelado, não admira que a bolsa comece a subir com tanto péssimismo.

O PM Britânico refere que ou a Europa se une Hoje ou a separação está para breve.
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por Mart77 » 16/5/2012 21:04

O problema a meu ver, é o assistir impávido e sereno ao desenrolar dos números. O que é que o Governo tem a dizer para combater o desemprego? Dizer que são novas oportunidades é pouco! Pq o Português não é parvo como se pensa e sabe bem como criar oportunidades. E quais as medidas jurídicas, fiscais e burocráticas que estes senhores pensam fazer para que qq desempregado possa pelo menos pensar em abrir uma actividade!
 
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por Automech » 16/5/2012 20:56

Sem dúvida pepi. Graças em boa medida ao estado que abocanhou uma parte razoável do crédito da economia, para sustentar os seus megalómanos e improdutivos projectos, com a habitual desculpa do investimento público.
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por pepi » 16/5/2012 20:50

AutoMech Escreveu:Como é que se combate Artista ? Saindo da frente das empresas. Quem deve criar emprego são as empresas e não o estado. Mas não é daqueles empregos pagos / subsidiados pelo estado. São empregos reais.

Difícil de fazer quando o estado come mais de 50% da economia, diga-se. E impossível de fazer no curto prazo sem aumentar o desemprego.


Auto, tou 1.000% de acordo... Mas o q esta a fazer desmoronar a economia como um castelo de cartas êh o estrangulamento do credito.
Nem falo de financiamento de novos investimentos, conheço situações em que os bancos querem reduzir contas correntes para metade de uma semana para outra...
 
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por Automech » 16/5/2012 20:43

Como é que se combate Artista ? Saindo da frente das empresas. Quem deve criar emprego são as empresas e não o estado. Mas não é daqueles empregos pagos / subsidiados pelo estado. São empregos reais.

Difícil de fazer quando o estado come mais de 50% da economia, diga-se. E impossível de fazer no curto prazo sem aumentar o desemprego.
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por Mcmad » 16/5/2012 18:34

Continua a mentira. Dados completamente desfocados da realidade nacional!

Ninguém faz nada !! Por se assume um desemprego de 15%!?
Confira as minhas opiniões

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por artista_ » 16/5/2012 18:26

AutoMech Escreveu:Isto resolvia-se facilmente construindo mais umas autoestradas, umas barragens, o TGV, o novo aeroporto e contratando uns 500.000 novos funcionários públicos. Passávamos logo a ter muito menos desemprego, como no passado.


Não é preciso ser drástico, e convém olhar de frente para os problemas. Parece-me claro que o galopante crescimento do desemprego é um problema grave, um problema que não estava previsto sequer, basta olhar para as estimativas do próprio governo... como se combate isto? Posso ter algumas idéias mas na realidade não sei, mas convém admitir o problema e refletir sobre ele, há cada vez mais gente a viver momentos muito difícieis, ainda para mais com os cortes no sistema de saúde isto não está nada fácil para muita gente! :|
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por Automech » 16/5/2012 18:16

Isto resolvia-se facilmente construindo mais umas autoestradas, umas barragens, o TGV, o novo aeroporto e contratando uns 500.000 novos funcionários públicos. Passávamos logo a ter muito menos desemprego, como no passado.
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