PSD quer Banco de Portugal a medir felicidade dos Portugas
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Não sei se já foi referido por aqui ou noutro local mas as nações unidas emitiram um relatório sobre a felicidade mundial, no passado dia 2 de Abril.
É um estudo que foi tornado publico muito recentemente e que está a ser difundido em muitos espaços, não sei até que ponto não está relacionado com esta iniciativa...
Podem descarrega-lo em formato pdf por exemplo a partir deste endereço:
http://www.earth.columbia.edu/articles/view/2960
É um estudo que foi tornado publico muito recentemente e que está a ser difundido em muitos espaços, não sei até que ponto não está relacionado com esta iniciativa...
Podem descarrega-lo em formato pdf por exemplo a partir deste endereço:
http://www.earth.columbia.edu/articles/view/2960
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não vas por aí senão a Polónia que são tão ou mais católicos que nós não teria uma taxa tão elevada.
Estive a dar uma vista de olhos na tabela e tinha ideia que nós nórdicos aquilo do dobro se aplicava à Finlândia e confirma-se.
Acho que a pergunta é:
Foi o conceito de felicidade bem definido?
Parece que este relatório da OCDE foi muito baseado em valores materiais, assim lendo a página inicial na diagonal
Estive a dar uma vista de olhos na tabela e tinha ideia que nós nórdicos aquilo do dobro se aplicava à Finlândia e confirma-se.
Acho que a pergunta é:
Foi o conceito de felicidade bem definido?
Parece que este relatório da OCDE foi muito baseado em valores materiais, assim lendo a página inicial na diagonal
MarcoAntonio Escreveu:Sim, creio que olhar para a taxa de suícidios é extremamente redutor como métrica de felicidade (faz sentido se se está a estudar coisas mais específicas - nomedamente de saúde mental - não a felicidade em sentido geral).
De resto, a generalidade das pessoas infelizes (ou que se podem catalogar genericamente como tendo uma vida infeliz) estou em crer - bastante certo mesmo - que não se suicidam. A percentagem de suicídos é extremamente baixa, intuitivamente até diria que olhando para a taxa de suicídios - uma pequena parcela dos infelizes - podemos estar a ser induzidos em erro por uma maior intolerância à infelicidade num dado contexto socio-cultural, ie, se numa dada sociedade as pessoas aceitam (por factores socio-culturais) mais facilmente as situações de infelicidade, tenderão a suicidar-se menos. Não significa que sejam mais felizes, significa que aceitam mais facilmente viver em situação de infelicidade.
Como digo, isto parece-me até bastante intuitivo pois o suicidio não é sinónimo de infelicidade, é sinónimo de que a pessoa não quer (ou não consegue) viver mais. Sendo que o que não faltam são pessoas infelizes e não obstante isso não pretendem por fim à vida!
Além disso, trata-se de uma apreciação qualitativa. Em exacto as pessoas não são ou felizes ou infelizes...
No caso do Japão que é um dos países com uma taxa de suicídio das mais elevados do mundo tem muito a ver com factores culturais e valores morais como a honra.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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altrio Escreveu:tugadaytrader Escreveu:São muito felizes aparentemente mas tem taxas de suicídio que chegam a ser mais do dobro das nossas em alguns desses países.
As taxas de suicídio na Dinamarca e na Suécia são superiores às de Portugal, mas não muito (+12% na Dinamarca e +20% na Suécia).
http://www.who.int/mental_health/preven ... _rates/en/
Mas isso dever-se-á provavelmente a questões religiosas e não a menos felicidade. Em Portugal as pessoas são muito mais crentes do que no norte da Europa e, em particular, o catolicismo, é muito intolerante em relação ao suicídio.
O gráfico que vi afinal é de 2008 onde podes ver que a Finlândia tinha uma taxa de suicídio que era o dobro em relação a Portugal. http://www.spsuicidologia.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=5&Itemid=30
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Sim, creio que olhar para a taxa de suícidios é extremamente redutor como métrica de felicidade (faz sentido se se está a estudar coisas mais específicas - nomedamente de saúde mental - não a felicidade em sentido geral).
De resto, a generalidade das pessoas infelizes (ou que se podem catalogar genericamente como tendo uma vida infeliz) estou em crer - bastante certo mesmo - que não se suicidam. A percentagem de suicídos é extremamente baixa, intuitivamente até diria que olhando para a taxa de suicídios - uma pequena parcela dos infelizes - podemos estar a ser induzidos em erro por uma maior intolerância à infelicidade num dado contexto socio-cultural, ie, se numa dada sociedade as pessoas aceitam (por factores socio-culturais) mais facilmente as situações de infelicidade, tenderão a suicidar-se menos. Não significa que sejam mais felizes, significa que aceitam mais facilmente viver em situação de infelicidade.
Como digo, isto parece-me até bastante intuitivo pois o suicidio não é sinónimo de infelicidade, é sinónimo de que a pessoa não quer (ou não consegue) viver mais. Sendo que o que não faltam são pessoas infelizes e não obstante isso não pretendem por fim à vida!
Além disso, trata-se de uma apreciação qualitativa. Em exacto as pessoas não são ou felizes ou infelizes...
De resto, a generalidade das pessoas infelizes (ou que se podem catalogar genericamente como tendo uma vida infeliz) estou em crer - bastante certo mesmo - que não se suicidam. A percentagem de suicídos é extremamente baixa, intuitivamente até diria que olhando para a taxa de suicídios - uma pequena parcela dos infelizes - podemos estar a ser induzidos em erro por uma maior intolerância à infelicidade num dado contexto socio-cultural, ie, se numa dada sociedade as pessoas aceitam (por factores socio-culturais) mais facilmente as situações de infelicidade, tenderão a suicidar-se menos. Não significa que sejam mais felizes, significa que aceitam mais facilmente viver em situação de infelicidade.
Como digo, isto parece-me até bastante intuitivo pois o suicidio não é sinónimo de infelicidade, é sinónimo de que a pessoa não quer (ou não consegue) viver mais. Sendo que o que não faltam são pessoas infelizes e não obstante isso não pretendem por fim à vida!
Além disso, trata-se de uma apreciação qualitativa. Em exacto as pessoas não são ou felizes ou infelizes...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
tugadaytrader Escreveu:São muito felizes aparentemente mas tem taxas de suicídio que chegam a ser mais do dobro das nossas em alguns desses países.
As taxas de suicídio na Dinamarca e na Suécia são superiores às de Portugal, mas não muito (+12% na Dinamarca e +20% na Suécia).
http://www.who.int/mental_health/preven ... _rates/en/
Mas isso dever-se-á provavelmente a questões religiosas e não a menos felicidade. Em Portugal as pessoas são muito mais crentes do que no norte da Europa e, em particular, o catolicismo, é muito intolerante em relação ao suicídio.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
[quote="FrancRap"]Estive em Copenhaga e em Estocolmo há poucas semanas e realmente esse gráfico faz todo o sentido.
A diferença de atitude e de "felicidade percebida" nas ruas é algo de que não estava mesmo á espera, talvez pelo preconceito dos povos do norte serem povos "frios". Nada mais errado! Super simpaticos, super atenciosos e sempre de sorriso na boca, quer seja a trabalhar no Mac, 7 eleven ou em qualquer bar da moda.
Cumprimentos[/quote
São muito felizes aparentemente mas tem taxas de suicídio que chegam a ser mais do dobro das nossas em alguns desses países.
A diferença de atitude e de "felicidade percebida" nas ruas é algo de que não estava mesmo á espera, talvez pelo preconceito dos povos do norte serem povos "frios". Nada mais errado! Super simpaticos, super atenciosos e sempre de sorriso na boca, quer seja a trabalhar no Mac, 7 eleven ou em qualquer bar da moda.
Cumprimentos[/quote
São muito felizes aparentemente mas tem taxas de suicídio que chegam a ser mais do dobro das nossas em alguns desses países.
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Estive em Copenhaga e em Estocolmo há poucas semanas e realmente esse gráfico faz todo o sentido.
A diferença de atitude e de "felicidade percebida" nas ruas é algo de que não estava mesmo á espera, talvez pelo preconceito dos povos do norte serem povos "frios". Nada mais errado! Super simpaticos, super atenciosos e sempre de sorriso na boca, quer seja a trabalhar no Mac, 7 eleven ou em qualquer bar da moda.
Cumprimentos
A diferença de atitude e de "felicidade percebida" nas ruas é algo de que não estava mesmo á espera, talvez pelo preconceito dos povos do norte serem povos "frios". Nada mais errado! Super simpaticos, super atenciosos e sempre de sorriso na boca, quer seja a trabalhar no Mac, 7 eleven ou em qualquer bar da moda.
Cumprimentos
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Os estudos mostram que em Portugal o nível de satisfação com a vida é muito baixo. E os números não são de 2011 nem 2012...
http://oecdbetterlifeindex.org/topics/l ... isfaction/
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Os jotinhas a inventar servic,o...
artista Escreveu:Só li isto na diagonal porque nem tenho muito tempo, mas assim à primeira vista parece coisa do 1 de Abril!![]()
Tambeem li na diagonal... mas depois nao resisti, tive que ver se era mesmo verdade. Ainda bem que li tudo atee ao fim (na verdade atee reli) porque vejo que estamos no Bom Caminho.
Curioso que jaa havia qualquer coisa no ar que fazia com que Portugal me fizesse lembrar o reino do Butao.
Agora jaa percebo porquee.
Esperemos pela Aparic,ao no prooximo dia 13 para ver se a Paatria se salva...

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Só li isto na diagonal porque nem tenho muito tempo, mas assim à primeira vista parece coisa do 1 de Abril!



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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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PSD quer Banco de Portugal a medir felicidade dos Portugas
Os sociais democratas querem começar a medir a Felicidade Interna Bruta dos portugueses, um conceito alternativo ao PIB.
Portugal pode começar a trabalhar para medir a Felicidade Interna Bruta, abrangendo as vertentes social, ambiental e económica, esforço que deve envolver a sociedade e meios académicos, além do INE, disse hoje o deputado social-democrata Luís Leite Ramos.
O deputado é o relator de um parecer da Comissão da Economia e Obras Públicas da Assembleia da República, que surge no seguimento de uma petição de dois alunos universitários para que o Banco de Portugal inicie estudos e debates tendo em vista a medição da Felicidade Interna Bruta em Portugal.
Sem número de subscritores suficiente para ser debatida no plenário, a petição foi, no entanto, alvo da atenção do deputado do PSD que ouviu o Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o assunto.
"Todas as entidades são unânimes em dizer que é importante encontrar medidas alternativas ao PIB [Produto Interno Bruto], uma vez que este indicador é reconhecidamente útil, mas tem uma série de insuficiências para avaliar um conjunto de dimensões, como o bem estar ou as questões ligadas à sustentabilidade e ao ambiente", explicou à agência Lusa Luís Leite Ramos.
Nos últimos anos, tem havido interesse de várias entidades internacionais, como a Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Económica (OCDE), o Conselho da Europa, ou a ONU, em encontrar formas alternativas ao PIB.
A Felicidade Interna Bruta é um, mas há outros indicadores que procuram realçar as dimensões social e ambiental do desenvolvimento.
Aliás, o secretário-geral das Nações Unidas propôs que, na conferência do Rio+20 sobre sustentabilidade, a decorrer de 20 a 22 de junho, no Brasil, se avancem propostas concretas para encontrar alternativas ao PIB.
Atualmente, as estruturas estatísticas nacionais "estão orientadas, organizadas, para fornecer informação para o cálculo do PIB, e têm muito mais dificuldade em contribuir com elementos mais qualitativos e menos quantitativos", referiu o deputado social-democrata.
A dificuldade é "encontrar um indicador alternativo, fácil de elaborar, que seja mais ou menos aceite por todos e que seja capaz de traduzir essas várias dimensões. Neste momento é um desafio", acrescentou.
O INE diz que é possível começar a trabalhar neste sentido em Portugal, e "está envolvido em vários projetos, como relativamente às contas das famílias, à contabilidade dos bens e atividades não mercantis no rendimento".
Já o Banco de Portugal transmitiu que "entende ser muito interessante, muito importante, mas não é uma missão prioritária".
Para Luís Leite Ramos, "faz todo o sentido" que o INE continue este esforço, envolvendo mais entidades, como as universidades, promovendo uma discussão mais ampla na sociedade portuguesa e o Instituto está disponível para fazer esse trabalho.
"É fundamental o envolvimento das universidades, em Portugal há muito pouca gente dos meios académicos a trabalhar esta questão", acrescentou.
O parecer será apreciado e votado hoje.
O termo Felicidade Interna Bruta foi criado pelo rei do Butão, em 1972, como conceito alternativo ao Produto Interno Bruto (PIB) para medir o nível de desenvolvimento de um país, depois desenvolvido pelo Centro de Estudos do Butão, com um sistema abrangente e complexo de análise para medir o nível geral de bem-estar da população.
de economico.sapo.pt
Portugal pode começar a trabalhar para medir a Felicidade Interna Bruta, abrangendo as vertentes social, ambiental e económica, esforço que deve envolver a sociedade e meios académicos, além do INE, disse hoje o deputado social-democrata Luís Leite Ramos.
O deputado é o relator de um parecer da Comissão da Economia e Obras Públicas da Assembleia da República, que surge no seguimento de uma petição de dois alunos universitários para que o Banco de Portugal inicie estudos e debates tendo em vista a medição da Felicidade Interna Bruta em Portugal.
Sem número de subscritores suficiente para ser debatida no plenário, a petição foi, no entanto, alvo da atenção do deputado do PSD que ouviu o Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o assunto.
"Todas as entidades são unânimes em dizer que é importante encontrar medidas alternativas ao PIB [Produto Interno Bruto], uma vez que este indicador é reconhecidamente útil, mas tem uma série de insuficiências para avaliar um conjunto de dimensões, como o bem estar ou as questões ligadas à sustentabilidade e ao ambiente", explicou à agência Lusa Luís Leite Ramos.
Nos últimos anos, tem havido interesse de várias entidades internacionais, como a Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Económica (OCDE), o Conselho da Europa, ou a ONU, em encontrar formas alternativas ao PIB.
A Felicidade Interna Bruta é um, mas há outros indicadores que procuram realçar as dimensões social e ambiental do desenvolvimento.
Aliás, o secretário-geral das Nações Unidas propôs que, na conferência do Rio+20 sobre sustentabilidade, a decorrer de 20 a 22 de junho, no Brasil, se avancem propostas concretas para encontrar alternativas ao PIB.
Atualmente, as estruturas estatísticas nacionais "estão orientadas, organizadas, para fornecer informação para o cálculo do PIB, e têm muito mais dificuldade em contribuir com elementos mais qualitativos e menos quantitativos", referiu o deputado social-democrata.
A dificuldade é "encontrar um indicador alternativo, fácil de elaborar, que seja mais ou menos aceite por todos e que seja capaz de traduzir essas várias dimensões. Neste momento é um desafio", acrescentou.
O INE diz que é possível começar a trabalhar neste sentido em Portugal, e "está envolvido em vários projetos, como relativamente às contas das famílias, à contabilidade dos bens e atividades não mercantis no rendimento".
Já o Banco de Portugal transmitiu que "entende ser muito interessante, muito importante, mas não é uma missão prioritária".
Para Luís Leite Ramos, "faz todo o sentido" que o INE continue este esforço, envolvendo mais entidades, como as universidades, promovendo uma discussão mais ampla na sociedade portuguesa e o Instituto está disponível para fazer esse trabalho.
"É fundamental o envolvimento das universidades, em Portugal há muito pouca gente dos meios académicos a trabalhar esta questão", acrescentou.
O parecer será apreciado e votado hoje.
O termo Felicidade Interna Bruta foi criado pelo rei do Butão, em 1972, como conceito alternativo ao Produto Interno Bruto (PIB) para medir o nível de desenvolvimento de um país, depois desenvolvido pelo Centro de Estudos do Butão, com um sistema abrangente e complexo de análise para medir o nível geral de bem-estar da população.
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