Argentina expropria YFP à espanhola Repsol
Repsol pede indemnização de 8 mil milhões à Argentina
Repsol pede indemnização de 8 mil milhões à Argentina
A petrolífera avançou com um processo contra a Argentina, onde pede uma compensação pela nacionalização da sua subsidiária YPF.
Segundo o processo hoje apresentado hoje no Centro Internacional de Ajuste de Divergências Relativas a Investimentos (Ciadi), a Repsol denuncia a "expropriação ilícita" por parte de Buenos Aires da participação de 51% que detinha no capital da YPF.
Este pedido junto do Ciadi (agência do Banco Mundial que arbitra divergências sobre investimentos internacionais) surge depois de ter expirado o prazo de seis meses dado a estes casos para que os dois lados tentem encontrar uma solução sem ajuda de terceiros.
A Repsol argumenta que a decisão do governo da presidente Cristina Kirchner de nacionalizar a YPF é "discriminatória" e "afecta apenas" uma das partes. Em adição, a firma espanhola acusa a Argentina de nunca ter apresentado uma proposta de indemnização.
A Argentina anunciou a 16 de Abril que procederia à nacionalização da YPF para recuperar a "soberania nacional" sobre a produção de petróleo, tendo justificado a sua decisão com a "falta de investimento" no país por parte da Repsol, que estaria a repatriar para a Espanha a maior parte dos lucros.
O Ciadi tem agora 30 dias para determinar se este caso cai sob a sua jurisdição, e se tal for o caso, vai alertar ambas as partes que deverão apresentar os seus argumentos por escrito.
Os peritos notam que todo o processo deverá demorar entre 3 a 6 anos, mas que é improvável que a Argentina pague a quantia pedida pela Repsol, uma vez que esta excede as possibilidades dos cofres públicos. Já na semana passada, a agência Fitch alertou que é "provável" que o país entre novamente em bancarrota, mesmo sem levar em conta as exigências da Repsol.
http://economico.sapo.pt/noticias/repso ... 57716.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Banesco Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Para os liberais aqui do forum é tudo muito bonito mas é só quando interessa!
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Mercado a funcionar em pleno...mas o mercado dos ladroes!!!
O liberalismo económico advoga o comércio livre e a não intervenção do Governo na economia. O simples desenrolar dos negócios fará com que apenas as empresas eficientes (e que têm lucro) sobrevivam, sendo que as outras sem capacidade produtiva vão à falência. Os trabalhadores que estavam a trabalhar nestas empresas ineficientes ficam também livres para operarem noutras áreas onde realmente façam falta.
Dar financiamento a bancos, fazer bailouts com dinheiro dos contribuintes e operações desse género é exactamente o oposto do liberalismo. O resultado destas políticas é que os bancos podem gastar como se não houvesse amanhã, tomar más decisões de investimento sem peso na consciência, porque sabem que se a coisa estiver mal há sempre os impostos do povo para tapar os buracos.
Se muita gente na gestão bancária (e outras) tivesse a possibilidade de perder o emprego como resultado das suas más decisões, a ver se não as evitavam mais vezes
De onde se deduz que todo o mundo ocidental é governado à esquerda. À exceção da Islândia.
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alexandre7ias Escreveu:Para os liberais aqui do forum é tudo muito bonito mas é só quando interessa!
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O liberalismo económico advoga o comércio livre e a não intervenção do Governo na economia. O simples desenrolar dos negócios fará com que apenas as empresas eficientes (e que têm lucro) sobrevivam, sendo que as outras sem capacidade produtiva vão à falência. Os trabalhadores que estavam a trabalhar nestas empresas ineficientes ficam também livres para operarem noutras áreas onde realmente façam falta.
Dar financiamento a bancos, fazer bailouts com dinheiro dos contribuintes e operações desse género é exactamente o oposto do liberalismo. O resultado destas políticas é que os bancos podem gastar como se não houvesse amanhã, tomar más decisões de investimento sem peso na consciência, porque sabem que se a coisa estiver mal há sempre os impostos do povo para tapar os buracos.
Se muita gente na gestão bancária (e outras) tivesse a possibilidade de perder o emprego como resultado das suas más decisões, a ver se não as evitavam mais vezes

Presidente da Argentina acusa Repsol de subornar jornalistas
10 Agosto 2012 | 16:47
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Cristina Kirchner diz que, na altura em que a YPF ainda era controlada pela Repsol, pagava cerca de 1,9 milhões de euros por ano a jornalistas.
A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, denunciou esta quinta-feira à noite que a petrolífera YPF, quando ainda era controlada pela Repsol, pagava cerca de 1,9 milhões de euros por ano a jornalistas e seus familiares.
Kirchner explicou que, depois da nacionalização da petrolífera argentina, a nova gestão da empresa pagava essa verba sob a rubrica de “publicidade não convencional”, escreve o espanhol “El País”.
“Qual é a publicidade não convencional? Obviamente não é a que vemos na televisão, são facturas que se pagam como publicidade, mas a publicidade não aparece”, disse a presidente argentina num discurso televisivo a partir de La Plata. “Há aqui um novo conceito: publicidade não convencional. Paga-se, mas ela não aparece”.
Kirchner acrescentou ainda que os pagamentos a jornalistas não eram exclusivos da YPF, enquanto foi propriedade da Repsol, porque outras empresas, e até organismos públicos, também o fazem.
“A Argentina precisa de uma lei de ética pública para os jornalistas”, sublinhou a presidente no mesmo discurso. “Os jornalistas devem denunciar quem lhes paga”.
Entre os visados destes pagamentos conta-se a esposa do jornalista Marcelo Bonelli, do jornal argentino “Clarin”, que terá recebido 170 mil euros anuais desde 2008 até 2012, de acordo com a presidente Kirchner.
Bonelli escreveu na semana passada sobre os rumores da demissão do engenheiro especialista em exploração, Miguel Galuccio, que preside há 92 dias a nacionalizada YPF. Bonelli escreveu que Galuccio estaria descontente com a chefe de Estado porque na semana anterior, ela tinha assinado um decreto que regulamenta os preços e os investimentos de todas as empresas petrolíferas que operam na Argentina. De acordo com a direcção da empresa, esta medida desencoraja os projectos da YPF em parceria com outras empresas privadas. Tanto Kirchner como Galuccio negaram os rumores de demissão.
Recorde-se que a presidente da Argentina nacionalizou 51% da YPF, a filial da Repsol naquele país, em Abril. Em Junho, a YPF nomeou um conselho de administração de 17 membros, com Luis Garcia del Rio, como único representante da Repsol.
10 Agosto 2012 | 16:47
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Cristina Kirchner diz que, na altura em que a YPF ainda era controlada pela Repsol, pagava cerca de 1,9 milhões de euros por ano a jornalistas.
A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, denunciou esta quinta-feira à noite que a petrolífera YPF, quando ainda era controlada pela Repsol, pagava cerca de 1,9 milhões de euros por ano a jornalistas e seus familiares.
Kirchner explicou que, depois da nacionalização da petrolífera argentina, a nova gestão da empresa pagava essa verba sob a rubrica de “publicidade não convencional”, escreve o espanhol “El País”.
“Qual é a publicidade não convencional? Obviamente não é a que vemos na televisão, são facturas que se pagam como publicidade, mas a publicidade não aparece”, disse a presidente argentina num discurso televisivo a partir de La Plata. “Há aqui um novo conceito: publicidade não convencional. Paga-se, mas ela não aparece”.
Kirchner acrescentou ainda que os pagamentos a jornalistas não eram exclusivos da YPF, enquanto foi propriedade da Repsol, porque outras empresas, e até organismos públicos, também o fazem.
“A Argentina precisa de uma lei de ética pública para os jornalistas”, sublinhou a presidente no mesmo discurso. “Os jornalistas devem denunciar quem lhes paga”.
Entre os visados destes pagamentos conta-se a esposa do jornalista Marcelo Bonelli, do jornal argentino “Clarin”, que terá recebido 170 mil euros anuais desde 2008 até 2012, de acordo com a presidente Kirchner.
Bonelli escreveu na semana passada sobre os rumores da demissão do engenheiro especialista em exploração, Miguel Galuccio, que preside há 92 dias a nacionalizada YPF. Bonelli escreveu que Galuccio estaria descontente com a chefe de Estado porque na semana anterior, ela tinha assinado um decreto que regulamenta os preços e os investimentos de todas as empresas petrolíferas que operam na Argentina. De acordo com a direcção da empresa, esta medida desencoraja os projectos da YPF em parceria com outras empresas privadas. Tanto Kirchner como Galuccio negaram os rumores de demissão.
Recorde-se que a presidente da Argentina nacionalizou 51% da YPF, a filial da Repsol naquele país, em Abril. Em Junho, a YPF nomeou um conselho de administração de 17 membros, com Luis Garcia del Rio, como único representante da Repsol.
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.11.MAI.2012 01:43
Aqui vai uma ideia: não ponham o Estado a salvar bancos
Há um duplo vício na participação do Estado: primeiro porque é o responsável se tudo correr mal, segundo porque se fecha no seu umbigo
Em 2008, muito antes de a Irlanda ser resgatada, correu na zona euro uma ideia peregrina: e se em vez de resgatar países, a Europa salvasse bancos?
A Holanda, o progenitor da tese, tinha uma ideia, um fundo de resgate permanente que permitisse salvar os bancos poucos saudáveis recorrendo a contribuições de outros bancos (mais saudáveis) e dos estados-membros (menos endividados). Depois do Lehman em 2007 e da falência do sistema financeiro nos EUA, seria uma forma de estabilizar o sistema.
O modelo não avançou - salvar bancos com dinheiro dos contribuintes era uma ideia non grata (sobretudo em Berlim), mas a passividade deu forma a um mal maior. Primeiro na Irlanda e depois, em menor escala, em Portugal e na Grécia, os três resgates reservaram uma parte das contribuições para lidar com os problemas da banca, colocando os estados como gestores, reguladores e avalistas do dinheiro que entrasse nos bancos. Claro: só podia dar em nacionalizações. Para prevenir o impacto sistémico da queda de um banco, o sistema focou nos estados (sim, são eles a última garantia do dinheiro da troika) a resolução de um problema que devia ser coletivo.
O drama (como o Der Spiegel ilustra bem aqui) é que Espanha, ao contrário de Portugal e na linha da Irlanda, está a braços com uma crise bancária que assusta. Com 1,3 biliões (isso, milhões de milhões) emprestados no imobiliário, os espanhóis vivem presos entre paredes. Por um lado, sabem que qualquer pedido de ajuda deixaria o país fora dos mercados durante alguns anos. Por outro, já perceberam que o problema está na banca, partida pelo imobiliário e repleta de acionistas externos.
O caso começa a ganhar corpo porque a Europa anda perdida. Sem uma solução sistémica para os bancos, cada um sabe do si: o que na Irlanda é uma entidade gerida pelo Estado em Portugal será um acionista silencioso. O ónus cai sempre no Estado, que avaliza os empréstimos, que tapa quando é necessário, que irrita os acionistas.
Felizmente, a solução pode estar a ser pensada em Bruxelas. Como descreve o Der Spiegel nesse texto, já correm nos corredores da Comissão propostas para pôr o Fundo de Estabilidade Financeira (isso, o que serve para salvar os estados) a financiar diretamente os bancos. Faz sentido?
A resposta não é fácil. Se o modelo incluísse uma comparticipação de outros bancos (mais saudáveis), as dores seriam mais repartidas. Mesmo assim, a pergunta central mantém-se: cabe aos contribuintes e aos Estados salvar um negócio privado? Com acionistas privados? E cabe ao Estado meter-se como acionista silencioso, quando a maioria dos bancos trabalha num mercado concorrencial, à escala europeia?
Há um duplo vício na participação do Estado em negócios privados: primeiro porque é o responsável se tudo correr mal, segundo porque tem o mau hábito de fechar a gestão no seu umbigo. Bruxelas, que está a discutir ainda em segredo, tem ainda outra solução: liquidar os bancos que estão falidos, criando antes um bolo gigante para segurar os depositantes. Ambas as soluções respondem ao mesmo problema: os bancos tornaram-se demasiado grandes e demasiado dependentes para serem controlados apenas por um Estado.
Miguel Pacheco
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO045296
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.Quarto maior banco espanhol pede intervenção do Estado
09.05.2012 - 21:23 Sérgio Aníbal
Foto: Paul Hanna/Reuters
A nova crise lança o banco numa nova onda de perda de credibilidade
Num cenário de perda de credibilidade do Bankia junto dos clientes e de forte queda do valor das acções, o Governo espanhol vê-se forçado a intervir, passando a controlar o quarto maior banco do país. O Banco de Espanha acalma os depositantes e assegura que a instituição é solvente.
A gravidade da situação do Bankia ficou à vista de todos a partir do momento em que Rodrigo Rato se demitiu na segunda-feira da presidência. Nesta quarta-feira, o seu substituto, José Ignacio Goirigolzarri, pediu ao Governo para que realizasse, através da conversão em capital de uma ajuda dada anteriormente no valor de 4465 milhões de euros, uma nacionalização parcial do banco, segundo noticiou a imprensa espanhola com base em fontes ligadas ao processo.
A operação – que fica abaixo dos valores projectados ontem por diversos analistas – consiste na transformação das acções preferenciais que o Estado detinha no FBA - Banco Financiero y de Ahorro (BFA) em capital.
O FBA era até agora detido pela Caja Madrid, Bancaja e cinco outras caixas de aforro espanholas que se fundiram em Junho de 2010. Com a conversão das acções preferenciais, que tinham sido criadas através do Fundo de Reestruturação Ordenada dos Bancos (FROB) do anterior Governo, o Estado deve passar a deter a totalidade do FBA que, por sua vez controla o Bankia, detendo um pouco mais de 45% do seu capital. “Esta conversão deverá ser autorizada pelo Banco de Espanha e pelas restantes autoridades competentes espanholas e comunitárias”, esclareceu o supervisor bancário.
A nova intervenção estatal representa o fracasso da tentativa de salvar as cajas espanholas que se juntaram para formar o Bankia e que, com o apoio do Estado, colocaram os seus activos relacionados com o mercado imobiliário espanhol no BFA, que se passou a constituir como uma espécie de “banco mau”, que permitiria ao Bankia operar com mais confiança junto do público.
A nova crise lançou o banco numa nova onda de perda de credibilidade. Os apelos à tranquilidade sucederam-se ao fim do dia. Goirigolzarri assegurou que o Bankia será agora “mais forte e rentável”. Rodrigo Rato, de saída, repetiu que “não há nada a temer, esta é uma entidade sólida”. E Mariano Rajoy deixou no Porto, durante a conferência de imprensa com o seu homólogo português, uma garantia: “Sabemos o que temos de fazer e vamos fazê-lo”.
O reforço da intervenção estatal no Bankia é apenas mais um episódio de uma série de esforços públicos que têm vindo a ser feitos para salvar um sector bancário em sérias dificuldades. Até ao momento, o Estado espanhol já injectou directamente nos bancos 19.300 milhões de euros através da compra de activos e 14.360 milhões por via do FROB. Além disso, disponibilizou 81.000 milhões de euros aos bancos sob a forma de garantias. Perdas já assumidas são os 400 milhões de euros desaparecidos com a Cajasur.
Mas este esforço não vai ficar por aqui. Mariano Rajoy já anunciou que na sexta-feira será revelado um novo plano de reestruturação do sector, que poderá incluir um aumento das provisões exigidas aos bancos e a criação de uma entidade que absorva os activos tóxicos detidos pelo sector, algo que até agora, o Governo tem sempre vindo a recusar.
Não vejo diferença nenhuma


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Lion_Heart Escreveu:Adamhedge Escreveu:...agora são os presuntos...![]()
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=555819
Se os tugas fossem espertos ja estariam a tentar exportar o nosso presunto para a Argentina...mas esperem... o nosso presunto é Espanhol



"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Adamhedge Escreveu:...agora são os presuntos...![]()
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=555819
Se os tugas fossem espertos ja estariam a tentar exportar o nosso presunto para a Argentina...mas esperem... o nosso presunto é Espanhol

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
ferreira10 Escreveu:O que vai fazer Espanha contra estes países?Sanções? Promover boicotes em fóruns internacionais? Precisamente num momento em que Espanha mais precisa daquelas paragens de modo a promover as exportações. Já não falo do fato de serem lugares de chegada para milhares de Espanhóis que fogem do desemprego.
Neste caso é que se vê que a UE não serve para nada. Isto deveria dar lugar a uma resposta em bloco contra a Argentina e contra a Bolívia. Era embargar as importações desses países e eles perdiam o acesso a mais de 300 milhões de consumidores. É certo que os europeus perderia as exportações para lá (que seriam substituídas por outros países que agradeciam), mas o défice comercial deles iria sofrer porque as importações continuariam iguais e as exportações levavam uma machadada.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Bem...Os Espanhóis devem estar ao rubro.Num momento em que estão na mó de baixo, as ex colónias resolvem meter o pé em cima das empresas Espanholas a operar naquelas paragens.
O Sócrates andava por ai a rogar apoio para a compra de divida nacional.Mal ao bem, todos lhe prometiam que o fariam.Até o Kadaffi.
Todos eles o ajudavam a alimentar a ilusão!E a permanecer no Nirvana.
Um bom mote para aqueles que assertivamente defendem que ter divida é hipotecar a independência.
O que vai fazer Espanha contra estes países?Sanções? Promover boicotes em fóruns internacionais? Precisamente num momento em que Espanha mais precisa daquelas paragens de modo a promover as exportações. Já não falo do fato de serem lugares de chegada para milhares de Espanhóis que fogem do desemprego.
Espanha foi durante anos acusada de proteccionismo por empresários Portugueses que pretendiam investir naquelas paragens.Somente os empresários Portugueses tinham estas queixas? Ou também os das ex colónias?Será que comunicamos melhor com as nossas ex colónias? Ou a abertura do nosso tecido empresarial a capitais Angolanos e outros foi o catalisador que nos coloca longe daquilo que se passa com Espanha?Ou quiçá, é somente um mero posicionamento ideológico aquilo que leva os Sul Americanos a proceder dessa maneira.
O Sócrates andava por ai a rogar apoio para a compra de divida nacional.Mal ao bem, todos lhe prometiam que o fariam.Até o Kadaffi.

Todos eles o ajudavam a alimentar a ilusão!E a permanecer no Nirvana.

Um bom mote para aqueles que assertivamente defendem que ter divida é hipotecar a independência.
O que vai fazer Espanha contra estes países?Sanções? Promover boicotes em fóruns internacionais? Precisamente num momento em que Espanha mais precisa daquelas paragens de modo a promover as exportações. Já não falo do fato de serem lugares de chegada para milhares de Espanhóis que fogem do desemprego.
Espanha foi durante anos acusada de proteccionismo por empresários Portugueses que pretendiam investir naquelas paragens.Somente os empresários Portugueses tinham estas queixas? Ou também os das ex colónias?Será que comunicamos melhor com as nossas ex colónias? Ou a abertura do nosso tecido empresarial a capitais Angolanos e outros foi o catalisador que nos coloca longe daquilo que se passa com Espanha?Ou quiçá, é somente um mero posicionamento ideológico aquilo que leva os Sul Americanos a proceder dessa maneira.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
AutoMech Escreveu:Krupper Escreveu:Agr para a raia miúda, o estado chega ao pé das pessoas e diz que vai expropriar o terreno X pagando Y por m2. Quem quer, quer e quem não quer, tem que querer...
Exacto Krupper. Agora repara na ordem.
1. Em Portugal o estado fala com as pessoas e depois paga e/ou expropria.
2. Na Argentina o estado não fala, expropria e talvez um dia pague.
Parece-me uma diferença abissal.
AutoMech, eu apenas não concordo quando dizes que se o estado precisar de expropriar uns terrenos para fazer uma estrada/hospital/whatever, existe uma negociação entre o estado e os particulares. Não existe. Acho que esse teu exemplo não faz grande sentido. Aliás, nesses casos é bastante normal saber-se que os terrenos vão ser expropriados e só muito mais tarde o estado fala com os particulares para lhes dizer qual a indemnização que será paga aos donos dos terrenos.
Dito isto, por princípio não concordo com o que o governo Argentino fez. No entanto é uma decisão que pode ser tomada pelo estado Argentino e caso siga mesmo para a frente, esse mesmo estado terá que arcar com as suas responsabilidades pela decisão tomada.
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- Registado: 30/9/2010 13:54
A bandalheira não é a mesma, na ren aquilo era limpinho, chegar lá e meter tudo na rua, com o calduço claro.
Uma patente podes transportar na cabeça, não é comparavel.
De acordo, também não ando de boina, libralismo mas com jeitinho.

AutoMech Escreveu:Tão má uma como a outra. Liberalismo, caríssimo, liberalismo.
De acordo, também não ando de boina, libralismo mas com jeitinho.

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