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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 8/5/2012 3:56

A meio da tarde de um dia de semana, um homem de 30 anos mata o tempo a beber minis, sozinho, num café em Mesão Frio, no Douro. No concelho com mais desemprego do país, onde um quarto da população não tem trabalho, grande parte dos dias é passada ao balcão.

Foi assim que o SOL se cruzou pela primeira vez com Bruno Santos, há dois anos. Numa família de seis irmãos, quatro estavam sem emprego.

Vivia com a mulher em casa dos pais, com um filho recém-nascido. Ia emigrar para a Bélgica assim que lhe acabasse o subsídio de desemprego, mas só conseguiu fazê-lo há meses. Demorou dois anos até conseguir um trabalho que lhe permitisse 'sair da zona de conforto'.

«Foi embora em Fevereiro. Deixou a mulher e o filho cá», contam agora ao SOL, no mesmo café onde ocorreu o primeiro encontro, em 2010.

Há dois anos, o nosso jornal calculou a taxa de desemprego para cada concelho do Continente. Havia quatro vilas e cidades com mais de 20% de desemprego. Mesão Frio liderava a lista.

Repetimos agora as contas, com dados de 2012, e triplicou o número de concelhos com mais de 20% da população sem trabalho. Existem agora 12 vilas e cidades neste patamar. E revisitar as mesmas pessoas ouvidas há dois anos mostra que as dificuldades se intensificaram: o trabalho precário e a emigração são as únicas soluções para escapar ao desemprego.

 

«Sempre vivi com o FMI»

Mesão Frio continua a ser o concelho mais flagelado, com uma taxa de desemprego de 25,1%. Nesta região, muitos moradores viviam da agricultura e da construção, mas desde que parou uma das principais obras da região _– o Túnel do Marão – as dificuldades acentuaram-se. Tal como muitos outros, Bruno procurou a construção civil no estrangeiro.

No Douro, não foi preciso chegarem conselhos deste Governo para as pessoas começarem a emigrar. «Alguns desempregados mais novos estão a regressar à tradição de cultivar a terra, mas a maioria da população afastou-se do campo. Muitos estão a sair do país», relata ao SOL Álvaro Francisco Pereira. Este morador de Baião, um concelho vizinho de Mesão Frio e com 23,3% do desemprego, fez isso mesmo, há décadas atrás.

Foi professor de línguas e história em França, mas dificuldades no reconhecimento das suas habilitações, quando regressou a Portugal, impediram-no de trabalhar. Para efeitos fiscais, está sem rendimentos de trabalho desde 1994. «Tenho heranças de família. Mas se não fosse poupado e não vivesse atrelado à minha mulher hoje, provavelmente, seria sem-abrigo», desabafa.

Nas estatísticas, Álvaro é um inactivo desencorajado – alguém que deixou de procurar trabalho, porque considera que não vale a pena procurar, segundo a definição do Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas, segundo ele, prefere assumir-se como um «desempregado de longa duração», a mesma definição que usou quando o SOL o encontrou em Baião há dois anos.

Aos 63 anos, continua a ocupar os dias na quinta, mas não tira qualquer rendimento dessa actividade: a madeira e a vinha dos seus terrenos dão mais despesas do que receitas, assegura.

Paga do seu bolso os medicamentos para aliviar o stress de guerra e ainda tem um filha a estudar. A pensão da mulher, professora aposentada, ainda dá para os gastos, mas terão de fazer mais contas à vida, porque vão ficar sem os subsídios de Natal e de férias – que nunca foram usados para esse fim. Há 25 anos que o casal não vai de férias. «Sempre vivemos com o FMI», ironiza.

Como sempre viveu abaixo das suas possibilidades, o casal ainda não teve de fazer mudanças substanciais no estilo de vida. Mas Álvaro teme pelo destino da região e do país. Os cafés e restaurantes estão desertos, à hora de almoço. E, na sua opinião, ainda não fecharam muitos porque há solidariedade entre comerciantes. Os talhantes aceitam que os restaurantes só paguem quando têm mais folga. E os restaurantes aceitam o mesmo dos clientes regulares. Afinal, a falta de negócio afecta todos.

«O melhor de Portugal – as pessoas que trabalham, que têm potencial – vai morrer mais cedo. Vão ter de trabalhar demais até aos 65 anos e depois estão gastas», remata.

 

Receber salário em champôs

No grupo de Rita Belinha e Gonçalo Sapage, dois amigos de Espinho, a entrada no mercado de trabalho, de uma forma consistente, teima em não acontecer. Ao fim de dois anos depois da primeira visita do SOL, a espiral de desemprego, estágios e contratos precários é de tal forma avassaladora que, quando contada, parece uma tragi-comédia.

Gonçalo, depois de vários anos entre o desemprego e contratos a prazo no El Corte Inglés e nos CTT, está agora, aos 30 anos, no terceiro contrato de dois meses com o Barclays, como comercial. Já a irmã foi para o desemprego depois de um estágio. A namorada também e, com o curso de Direito na Universidade Católica, está agora a concorrer para um emprego como controladora aérea.

Uma amiga, que tirou um curso de fisioterapeuta, trabalha numa padaria. Outra está desempregada e a única proposta que recebeu, nos últimos tempos, foi de uma empresa de cosméticos cujo salário seria pago em produtos capilares. «É pena que não dê para almoçar champô ou pagar a casa com pomadas para a seborreia», brinca Rita.

Depois da primeira visita do SOL, também Rita está novamente desempregada. Licenciada em Novas Tecnologias da Comunicação e a acabar agora um mestrado na mesma área, fez um estágio profissional na Academia RTP, em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), mas ao fim dos nove meses foi informada de que não iria continuar. As contribuições que fez para a Segurança Social não chegaram para ter subsídio de desemprego. Aos 24 anos, teve de regressar a casa da mãe, depois de ter arrendado casa. Sandro, o namorado, é um professor de Educação Física. Mas não conseguiu colocação este ano em nenhuma escola.

«Quem está a começar tem de sujeitar-se ao que a empresa define em termos monetários. Está tudo de forma tão terrível que as pessoas têm de trabalhar dez anos para ter um salário digno. Pedir um empréstimo para casa é impensável», lamenta Rita.

Pela primeira vez na vida, não fez férias de Verão no Algarve. A mãe é funcionária pública e o corte salarial falou mais alto.

Ao contrário de Mesão Frio e Baião, Espinho é um concelho urbano. A relativa proximidade do Porto fazia com que muita população trabalhasse nos concelhos limítrofes, mas o extenso areal dava-lhe trunfos no turismo local.

Mas as coisas mudaram. «As pessoas têm medo de arriscar. O comércio está a fechar, mesmo na rua mais movimentada da cidade. A culpa, muitas vezes, é dos senhorios, que querem rendas altas», considera Gonçalo, que até tem esperanças de que o contrato a prazo no banco se transforme num trabalho nos quadros, no final do mês.

Infelizmente, não pelos melhores motivos. «Com as novas regras de indemnizações de despedimento torna-se mais fácil depois mandarem-me embora. E sei que isso vai acontecer, mais ou menos dia. Estão a pedir cada mais licenciados para comerciais».

Resta-lhe o voleibol. Continua a jogar, na Associação Académica de Espinho, onde ter o 12º ano não é um factor impeditivo para assegurar um lugar nos quadros.
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por alexandre7ias » 3/5/2012 4:17

Publicado ontem às 17:28
OE2012: Aumento do desemprego está a ser pior do que o esperado
O secretário de Estado do Orçamento considera que o comportamento do mercado de trabalho está a ser pior que o esperado e que essa evolução torna ainda mais cruciais e urgentes as reformas nesta área.
«O que se está a passar no mercado de trabalho é algo que é inesperado e que não é de todo em todo compatível com aquilo que seria de esperar com o nosso nível de atividade, os valores do desemprego continuam a crescer», afirmou Luís Morais Sarmento, durante a sua audição na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.

«Esta alteração da situação do mercado de trabalho sugere também que as reformas estruturais que estão a ser executadas no mercado de trabalho são mais urgentes e mais necessárias, uma vez que o mercado de trabalho está a demonstrar uma rigidez mais elevada«, afirma, garantindo que esta reforma é uma das grandes prioridades do Governo.

Os comentários do governante na Assembleia da República surgem no mesmo dia em que o Eurostat publicou os seus cálculos relativos à taxa de desemprego dos países da União Europeia, que dão conta de um aumento da taxa de desemprego de fevereiro para março na ordem dos 0,3 pontos percentuais, para os 15,3 por cento, um novo máximo histórico desde que o Eurostat faz esta contabilização.
.

Cambada de incompetentes.

http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2452853&page=1

Esta a ser pior, vai melhorar para o próximo ano, amanha talvez esteja sol etc etc.

INCOMPETENCIA
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por alexandre7ias » 2/5/2012 13:53

Estimativa o Eurostat
Desemprego subiu para um novo recorde de 15,3% em Março

02.05.2012 - 10:15 Paulo Miguel Madeira

Foto: Paulo Pimenta


O Eurostat divulgou um novo valor recorde para o desemprego em Portugal, de 15,3% em Março, mais três décimas do que em Fevereiro e o terceiro mais alto na UE, apenas abaixo dos valores da Espanha e da Grécia.

O Eurostat regista uma tendência de forte subida do desemprego no país há pelo menos um ano, e o valor hoje conhecido fica substancialmente acima do dado mais recente do INE, que só divulga dados trimestrais: 14% entre Outubro e Dezembro do ano passado. É possível que os valores do Eurostat de Janeiro a Março sejam ainda revistos, em função do número que o INE divulgar para os primeiros três meses do ano.

O nível de desemprego em Portugal continua assim a afastar-se da média da zona euro, que subiu uma décima em Março, de 10,8% para 10,9%, e da UE, onde se manteve em 10,2% – o que representa respectivamente cerca de 17,4 milhões e 24,8 milhões de pessoas sem trabalho.

A subida da taxa de desemprego relativa a Espanha foi também de três décimas entre Fevereiro e Março, para 24,1%. No caso da Grécia, o último valor divulgado é de 21,7%, mas ainda relativo a Janeiro.

A subida registada em Março em Portugal resulta sobretudo do aumento do desemprego jovem, cuja taxa terá passado para 36,1, face a 35,4 em Fevereiro. Entre os homens terá subido 0,4 pontos percentuais, para 15,5%, e entre as mulheres 0,3 pontos, para 15,1%.

Quer os valores do INE quer os do Eurostat baseiam-se num critério de desemprego bastante restritivo. Contabilizando também os trabalhadores desencorajados (que não procuram emprego continuadamente e por isso são considerados inactivos) e os que trabalham muito poucas horas, o número de desempregados no país sobe para mais de um milhão e a taxa de desemprego para mais de 18%, segundo cálculos com base nos valores mais recentes do INE.

Os dados do Eurostat diferem dos do INE, que é quem fornece a informação de base, porque são calibrados também com informação do IEFP. Além disso, enquanto o INE calcula apenas taxas trimestrais o Eurostat avança com valores mês a mês – que são por isso frequentemente sujeitos a revisão em função dos dados que o INE depois divulga, pois é quem faz a recolha directa da informação.

A subida do desemprego em Portugal está prevista pelo Governo e pelas instituições que fazem previsões e é de esperar que vá batendo sucessivos recordes pelo menos durante este ano. O valor hoje avançado pelo Eurostat constitui um novo recorde desde que há valores do desemprego para Portugal – 1983 no caso do INE e 1953 no caso das séries longas do Banco de Portugal.
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por alexandre7ias » 1/5/2012 22:25

 
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Indemnizações - Portugueses apenas recebem 34% do que recebem os alemães Sol, há 4h


Um trabalhador português apenas recebe 34 por cento do montante que um alemão recebe quando perde o emprego, após cinco anos numa empresa, refere a CGTP numa comparação, em euros, das indemnizações praticadas na União Europeia.

A central sindical optou por fazer uma analise comparativa das indemnizações, transformando os dias de compensação numa unidade comprável - euros, por considerar que o estudo comparativo apresentado pelo Governo aos parceiros sociais é uma análise descontextualizada e desenquadrada cuja conclusão é necessariamente falseada.

As conclusões do Governo não assentam nos elementos certos, provando-se que o estudo pretende apenas justificar mais um ataque às indemnizações em caso de despedimento, diz o documento da CGTP, a que a agência Lusa teve acesso.

A Intersindical refere a importância do nível salarial de cada país e que, por isso, as indemnizações na Alemanha são de valor muito superior às praticadas em Portugal apesar de a legislação alemã prever 15 dias de compensação por cada ano de trabalho e a portuguesa prever 20 dias.

Mas comparando as compensações recebidas nos dois países, verifica-se que um português com cinco anos de antiguidade numa empresa recebe 34 por cento (4.000 euros) do que recebe o seu congénere alemão (11.483 euros) e 46,9 por cento do espanhol (8.529 euros).

Se as indemnizações em Portugal passarem a ser de 10 dias por cada ano de antiguidade, as diferenças vão agravar-se, refere a central sindical.

Neste cenário, o mesmo trabalhador português com cinco anos de antiguidade recebe 17,42 por cento (2.000 euros) do que recebe o trabalhador alemão, 23,45 por cento do espanhol e 54,41 por cento do que recebe o francês.

Igualmente importante para este tipo de comparação é o conceito de retribuição utilizado para efeitos do cálculo das compensações, diz a Inter lembrando que em Portugal apenas é contabilizado o salário base e as diuturnidades (que existe em poucas situações.

No documento a CGTP refere ainda o caso de países em que a maioria dos trabalhadores estão abrangidos pela contratação colectiva, que determina indemnizações mais favoráveis que a lei geral, como é o cado da Alemanha.

A central sindical lembra ainda os dados do Eurostat de 23 de Abril, que mostram que Portugal tem os custos de trabalhado por hora dos mais baixos da Zona Euro (a seguir à Estónia e a Malta).

Assim, a redução do montante das compensações em caso de cessação do contrato de trabalho, que visa precisamente nova redução dos custos do trabalho, não só não trará quaisquer efeitos na melhoria do mercado de trabalho português como funcionará como medida de estímulo ao despedimento de trabalhadores, conclui a CGTP.

Lusa/SOL
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por alexandre7ias » 1/5/2012 17:38

Esperados níveis de desemprego a que o país não está habituado
Publicado hoje às 16:34

Pedro Passos Coelho
Foto: Vitor Rios / Global Imagens
O presidente do PSD e primeiro-ministro defendeu, esta terça-feira, que o país tem que estar preparado para viver "durante pelo menos dois ou três anos" com "níveis de desemprego" a que não estava habituado.
"A partir de 2013 tenderemos a absorver uma parte do desemprego, uma parte ainda pequena, e a partir de 2014 absorveremos uma fatia mais importante. Ou seja, temos que estar preparados para viver durante pelo menos dois ou três anos com níveis de desemprego a que não estávamos habituados, ele não vai desaparecer de um dia para o outro", afirmou Pedro Passos Coelho.

O líder social-democrata e chefe do Governo falava num encontro com os Trabalhadores Sociais-Democratas, assinalando o 1º de Maio, Dia do Trabalhador.

Entretanto, o "importante" a fazer, apontou, é "habilitar aqueles que estão desempregados às oportunidades que lhes garantirão um regresso ao mercado de emprego com mais probabilidade".

"São essas políticas ativas de emprego que aqui foram referidas quer pelo secretário-geral dos TSD, quer pelo presidente da UGT, que constam do nosso programa com os parceiros sociais e que temos de implementar", afirmou.

"Aqueles que hoje estão desempregados merecem uma oportunidade e essa oportunidade não advirá apenas de amanhã aparecerem empresas a precisarem de mão-de-obra, porque elas podem precisar de uma mão-de-obra diferente daquela que corresponde à oferta dos que estão disponíveis e desempregados hoje", sublinhou.

Os "meios" para essas políticas ativas de emprego "estão a ser revistos de acordo com a reprogramação estratégica que está a desenvolver-se no âmbito do QREN e dos fundos estruturais", afirmou.
.


http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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por corvo_47 » 29/4/2012 21:39

alexandre7ias Escreveu:
Publicado hoje às 15:20
Desemprego: «Não há ainda uma compreensão total» para subida

Vítor Constâncio, vice-governador do Banco Central Europeu, lamenta que ainda não se perceba a 100 por cento a razão para um tão rápido crescimento do desemprego na Zona Euro.
Esta sexta-feira ficou a saber-se que o desemprego em Espanha atingiu o valor recorde de 24,44 por cento.

Vítor Constâncio vê com preocupação o desemprego a crescer não só em Espanha, mas no conjunto dos países que partilham a moeda comum.

«Não há ainda uma compreensão total sobre as razões porque isso aconteceu, é certo que em determinados países há recessões, mas já estava previsto e ninguém previu no entanto que o desemprego aumentasse tanto», explica.

O vice-governador do BCE considera também que o corte do rating de Espanha não tem um impacto imediato em Portugal, mesmo sabendo que aquilo que se passa em Espanha pode arrastar o nosso país.

A porta-voz do Governo de Madrid já admitiu hoje que a economia espanhola está a viver um dos momentos mais duros de sempre.

Vítor Constâncio participou, esta sexta-feira, numa conferência conjunta com a Comissão Europeia (CE), em Frankfurt, sobre a integração e a estabilidade financeira na Europa.
.

http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2444868&page=1


As taxas de desemprego actuais são deveras preocupantes assim como o seu previsível agravamento.Mas o que mais me preocupa , são pessoas destas, com esta responsabilidade e não sendo o primeiro, dizer que não percebe a razão.

Estamos bem entregues sim :lol:

Desculpem , mas só me dá para rir.

Um abraço.
"Nunca te é dado um desejo, sem te ser dada a capacidade de o realizares. Contudo poderás ter que lutar por ele" Richard Bach "in Ilusões"

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por artista_ » 29/4/2012 17:01

artista Escreveu:... ainda assim, no caso do estado, se o grande problema da despesa do estado tivesse a ver com pessoal a mais estávamos nós bem. Não foi aí que o estado esbanjou a torto e a direito, e até me parece que o "contrário" é mais verdade, por ter andado a esbanjar milhares de milhões de euros em coisas que não interessam para nada e/ou não podíamos pagar é que agora está forçado a reduzir tanto pessoal (e a pagar bem pior) que obviamente também levará a uma redução da qualidade dos serviços prestados e, em muitos casos, a comprometer o futuro do país...


Nem a propósito... aqui está um exemplo de onde o estado andou a esbanjar para estar agora na situação em que está!

O Estado já gastou 3,55 mil milhões de euros com o BPN, mas a fatura pode chegar aos 8,3 mil milhões. Até sexta-feira, o DN mostra como se chegou a este 'buraco', a teia de negócios que 'cheira' a fraude, os protagonistas das diferentes fases do BPN, os 356 processos em curso por todo o País, a supervisão do Banco de Portugal e a venda ao BIC.


se preferirem a notícia mais detalhada´...

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2447021
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por artista_ » 28/4/2012 21:55

Lion Heart Escreveu:Reduzir pessoal é a unica forma de sobreviver. So o Estado não faz isso.

Quando o volume de negocios cai , e neste caso cai a pique so despedindo funcionarios a empresa se salva. As mais antigas fecham porque nao tem dinheiro para indemnizar , as mais recentes despedem.



Concordo contigo... ainda assim, no caso do estado, se o grande problema da despesa do estado tivesse a ver com pessoal a mais estávamos nós bem. Não foi aí que o estado esbanjou a torto e a direito, e até me parece que o "contrário" é mais verdade, por ter andado a esbanjar milhares de milhões de euros em coisas que não interessam para nada e/ou não podíamos pagar é que agora está forçado a reduzir tanto pessoal (e a pagar bem pior) que obviamente também levará a uma redução da qualidade dos serviços prestados e, em muitos casos, a comprometer o futuro do país...
Editado pela última vez por artista_ em 29/4/2012 17:03, num total de 1 vez.
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por atomez » 28/4/2012 20:04

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por Lion_Heart » 28/4/2012 19:32

Reduzir pessoal é a unica forma de sobreviver. So o Estado não faz isso.

Quando o volume de negocios cai , e neste caso cai a pique so despedindo funcionarios a empresa se salva. As mais antigas fecham porque nao tem dinheiro para indemnizar , as mais recentes despedem.

Criar empresas é facil (o Estado tornou facil) porque é uma forma de enganar o parvo. Pois os problemas vem depois. SS , Impostos, contas , o mercado e etc. Grande parte dos empresarios nem faz contas a isto. E enquanto isto não for simplificado e estas despesas descerem nao vamos ter novas empresas e redução do desemprego.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por alexandre7ias » 28/4/2012 16:47

Há contratos no Norte que não estão a ser renovados, mas Fnac garante que não há plano de rescisões
Rescisões na Fnac. A culpa é da crise no consumo?


A Fnac está a reduzir a sua força de trabalho em Portugal, numa reestruturação que vai implicar mudanças nas lojas. No Norte do País, a cadeia não está a renovar alguns contratos a prazo, estando também em curso mudanças internas, com a realocação de secções e a sua integração noutras.
Questionado pelo Dinheiro Vivo sobre as rescisões, o diretor de marketing da Fnac Portugal, Viriato Filipe, indicou que "existem alguns ajustes normais nas equipas, tal como costuma acontecer anualmente, e num ano difícil como o de 2012 não é exceção."
O responsável negou, no entanto, que as rescisões estejam relacionadas com o plano de despedimentos da casa-mãe, em França, ou que tenha vindo alguma ordem nesse sentido. É que no início de 2012 a casa-mãe anunciou um plano para poupar 80 milhões de euros nos próximos dois anos, com o despedimento de 500 pessoas - 390 em França e 190 no estrangeiro - e o encerramento da loja na praça da Bastilha.
Em comunicado, a Fnac referiu que previa "uma queda significativa no volume de negócios em 2011", da ordem dos 3,2%, devido à crise. Uma das soluções será não substituir os funcionários que se reformarem. Mas esta questão nem se coloca em Portugal: os quadros são jovens, rondam os 30 anos. A reestruturação em curso deve-se mais provavelmente à quebra de consumo em Portugal, como o próprio responsável de marketing admite, com o facto de ser um ano de crise.
A cadeia de música e livros tem 17 lojas em Portugal e em 2010 contava com 1665 colaboradores. Na altura, planeava abrir mais dois ou três espaços no País e chegar às 20 lojas.
O desempenho da Fnac no primeiro trimestre desse ano foi bastante positivo, com o volume de vendas a aumentar 11%. Os dados disponíveis mostram que a Fnac obteve receitas de 340 milhões de euros em 2009, um aumento anual de 3,5%. Nessa altura, os produtos técnicos foram os principais responsáveis pela subida, com um salto de 58%, seguidos pelos produtos editoriais, que cresceram 43%. Em 2007, Portugal era já o terceiro mercado mais rentável do grupo francês, representando 5,4% do total de vendas.
Quebra nos mercados
A música, que tornou a Fnac uma referência, está a sofrer uma das piores quedas do mundo no volume de vendas em Portugal. A quebra é tão violenta que só a Grécia e a Rússia caíram mais em 2011. Segundo a Associação Fonográfica Portuguesa, as vendas de discos físicos (que representam 85% do total) caíram 34,42% no ano passado. As vendas digitais também caíram, o que levou a uma quebra combinada de 26,46%.
O sector dos livros não está melhor: o volume de negócios caiu já 15% no primeiro trimestre de 2012, segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, depois de ter recuado 3% em 2011, apesar do aumento absoluto das unidades vendidas (porque os preços são mais baixos).
Quanto à tecnologia, praticamente todos os segmentos estão a seguir a tendência. De acordo com dados fornecidos ao Dinheiro Vivo pela consultora GfK, a queda é generalizada em quase toda a eletrónica de consumo - desde consolas a telemóveis, salvo smartphones e alguns itens sazonais. A venda de computadores recuou bastante em 2011, segundo os dados da IDC, caindo 28% e ficando abaixo de um milhão de unidades vendidas. Não havendo referências sobre o volume de negócios da Fnac Portugal, a conjuntura faz prever uma nova quebra em 2012.
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por alexandre7ias » 28/4/2012 4:04

Segundo Manuel Sousa, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, a decisão de avançar para a rescisão foi tomada esta sexta-feira em plenário realizado à porta da empresa.

"Só em salários aos trabalhadores, a empresa deve 800 mil euros e, sinceramente, não conseguimos vislumbrar qualquer interesse da administração em pagar", sublinhou.

A fábrica está parada desde março, altura em que os trabalhadores e sindicatos deram um prazo à administração, até 23 de abril, para apresentar um plano de pagamento dos salários e de viabilidade económica da empresa.

"Até hoje, nada de nada. Apenas silêncio", criticou o sindicalista.

Alguns trabalhadores já tinham optado pela rescisão dos contratos, mas a maioria apenas tinha pedido a suspensão, por acreditar que ainda seria possível a reabertura da fábrica.

Esta sexta-feira, decidiram todos pedir a rescisão, "porque não dá para aguentar mais".

Além dos salários em atraso, os trabalhadores reivindicam ainda o pagamento dos seus "direitos" decorrentes da antiguidade na empresa, que em média é de 20 anos, mas há casos de alguns operários que já ali laboram há mais de três décadas.

"As indemnizações podem chegar a 3 milhões de euros", referiu Manuel Sousa.
.

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por mcarvalho » 27/4/2012 22:30

pois :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

curiosamente... PORTUGAL É O MÁXIMO

BARROSO .. PRESIDENTE DA UE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dur%C3%A3o_Barroso


Vítor Constâncio, vice-governador do Banco Central Europeu

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADtor_Const%C3%A2ncio


E ... EUROPA AO FUNDO

SÓ COM 2 SUBMARINOS... :) :mrgreen:
mcarvalho
 
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Ai sim ?

por bboniek33 » 27/4/2012 19:10

alexandre7ias Escreveu:
Publicado hoje às 15:20
Desemprego: «Não há ainda uma compreensão total» para subida

Vítor Constâncio, vice-governador do Banco Central Europeu, lamenta que ainda não se perceba a 100 por cento a razão para um tão rápido crescimento do desemprego na Zona Euro.
Esta sexta-feira ficou a saber-se que o desemprego em Espanha atingiu o valor recorde de 24,44 por cento.

Vítor Constâncio vê com preocupação o desemprego a crescer não só em Espanha, mas no conjunto dos países que partilham a moeda comum.

«Não há ainda uma compreensão total sobre as razões porque isso aconteceu, é certo que em determinados países há recessões, mas já estava previsto e ninguém previu no entanto que o desemprego aumentasse tanto», explica.

O vice-governador do BCE considera também que o corte do rating de Espanha não tem um impacto imediato em Portugal, mesmo sabendo que aquilo que se passa em Espanha pode arrastar o nosso país.

A porta-voz do Governo de Madrid já admitiu hoje que a economia espanhola está a viver um dos momentos mais duros de sempre.

Vítor Constâncio participou, esta sexta-feira, numa conferência conjunta com a Comissão Europeia (CE), em Frankfurt, sobre a integração e a estabilidade financeira na Europa.
.

http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2444868&page=1


Este ee o mesmo Vitor Constancio que foi Governador do Banco de Portugal ?
Ai sim ?

Entao jaa percebi.
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por artista_ » 27/4/2012 18:59

É o que dá olhar só para números e não conhecer minimamente a realidade!
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por alexandre7ias » 27/4/2012 16:46

Publicado hoje às 15:20
Desemprego: «Não há ainda uma compreensão total» para subida

Vítor Constâncio, vice-governador do Banco Central Europeu, lamenta que ainda não se perceba a 100 por cento a razão para um tão rápido crescimento do desemprego na Zona Euro.
Esta sexta-feira ficou a saber-se que o desemprego em Espanha atingiu o valor recorde de 24,44 por cento.

Vítor Constâncio vê com preocupação o desemprego a crescer não só em Espanha, mas no conjunto dos países que partilham a moeda comum.

«Não há ainda uma compreensão total sobre as razões porque isso aconteceu, é certo que em determinados países há recessões, mas já estava previsto e ninguém previu no entanto que o desemprego aumentasse tanto», explica.

O vice-governador do BCE considera também que o corte do rating de Espanha não tem um impacto imediato em Portugal, mesmo sabendo que aquilo que se passa em Espanha pode arrastar o nosso país.

A porta-voz do Governo de Madrid já admitiu hoje que a economia espanhola está a viver um dos momentos mais duros de sempre.

Vítor Constâncio participou, esta sexta-feira, numa conferência conjunta com a Comissão Europeia (CE), em Frankfurt, sobre a integração e a estabilidade financeira na Europa.
.

http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2444868&page=1
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ATENÇÃO A ESTE ESTUDO

por mcarvalho » 25/4/2012 20:03

Imaginem o pessoal a ir trabalhar doente.. com doenças contagiosas ...e contaminar a empresa toda...

só para não perder o emprego

.......

Há sempre riscos e com a teoria económica do burro

ele qualquer dia não dá despesa mas deixa o patrão à nora :( :(



on jneg

Receio de perder o emprego faz disparar presentismo laboral

25/04/2012

"Ao contrário do absentismo, que designa a ausência dos trabalhadores do seu posto de trabalho, o presentismo refere-se aos problemas suscitados pela comparência dos trabalhadores ao serviço, apesar de estarem doentes, situação que pode ter repercussões igualmente negativas para o desempenho das empresas", sublinha a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho nas conclusões gerais de um ‘workshop’ dedicado recentemente ao tema.

De acordo com a mesma entidade, "há dados que apontam para um crescimento deste fenómeno, em que as pessoas comparecem ao serviço, apesar de ainda não estarem totalmente aptas, por temerem ser despedidas ou perder o emprego se declararem estar doentes".

Um estudo realizado pela consultora Albenture, que presta serviços a grandes empresas na área da conciliação da vida profissional com a vida familiar dos seus colaboradores, conclui que a incerteza e o receio de perder o emprego são alguns dos factores que propagaram esta espécie de epidemia psicológica chamada presentismo laboral. "Este fenómeno pode chegar ao ponto de as pessoas doentes evitarem ir ao médico solicitar uma baixa, perante o temor de que outros candidatos tomem o seu lugar", sublinha o estudo.

"Muitas empresas estão a fazer reestruturações profundas no colectivo, que se sentem durante largos meses entre os que ficam. É fundamental não fomentar o medo, mas sim a confiança, mostrar ao funcionário a importância que tem o seu trabalho para a organização e colocá-lo novamente na engrenagem", defende a directora da Albenture Portugal, Regina Cruz.

E o que podem as empresas fazer? Apostar na prevenção de algumas doenças, promovendo os programas de vacinação antigripal, é uma das soluções, diz Maria Alice Pinote, médica de clínica geral.

Uma outra aposta, praticada pela própria Albenture, é a do teletrabalho. Muitas vezes, é possível o colaborador desempenhar as suas funções em casa, o que faz com que não tenha de gastar dinheiro em refeições fora de casa e permite que não contagie os colegas no caso de uma gripe, por exemplo.

A Dow Chemical é um exemplo de como é possível melhorar as condições de trabalho dos colaboradores. Há uma década, esta empresa química levou a cabo um inquérito de saúde a todos os seus trabalhadores e descobriu que 64% tinham um ou mais problemas crónicos.

Apesar de a diabetes, artrite e problemas respiratórios serem responsáveis pelos custos médicos mais directos entre os trabalhadores, o problema mais dispendioso por colaborador – depois de serem tidos em conta os custos do presentismo – era a depressão/ansiedade. Esses dados ajudaram a empresa a desenvolver estratégias específicas de intervenção relativamente a determinados problemas que a empresa desconhecia que existiam antes de ter realizado o estudo.
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Re: Dramático

por alexandre7ias » 24/4/2012 1:28

JMHP Escreveu: Eramos mesmo crentes em 74. :roll:



Portugueses 273 euros mais pobres a cada mês



A dívida pública portuguesa aumentou 5,809 mil milhões de euros só nos primeiros dois meses deste ano, atingindo 190,1 mil milhões em fevereiro, contra 184,291 mil milhões em dezembro de 2011 (107,8% do PIB) e os 161,1 mil milhões de 2010 (93,3% do PIB), revelou ontem o Banco de Portugal.

Contas feitas, o Estado está a endividar cada português ao ritmo de 273,06 euros por mês (no total, em fevereiro, cada português devia 17 871 euros) . Os cálculos efetuados pelo JN/Dinheiro Vivo são simples. Basta dividir o aumento de 5,809 mil milhões de euros pelos 10 6636979 habitantes. O resultado obtido, 546,11 euros, referente a dois meses é depois dividido por dois, apurando-se um acréscimo de 273,06 euros por habitante em cada mês.


Acho que somos mais crentes agora....continuam a achar que o € veio para ficar!!! :mrgreen:
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por Mcmad » 24/4/2012 1:14

JMHP Escreveu:
Mcmad Escreveu:JMHP,

Sem ofensa. Também posso faltar ao código civil, criminal e penal?


Estás à vontade. Se bem percebi pela tua pergunta, entendes que o "pleno emprego" é algo tão pragmático como um código civil, criminal e penal.

Para além de um punhado de países que ainda restam de doutrinas que destruíram sociedades, não estou a ver como é possível decretar e criar o milagre do pleno emprego.

És crente tu?! :shock:



Eu não sou crente, sou realista. Se as leis existem são para se cumprir, não? Ou então altere-se.

Há um punhado de Países do Norte da Europa em pleno emprego...
Confira as minhas opiniões

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por JMHP » 24/4/2012 0:42

Mcmad Escreveu:JMHP,

Sem ofensa. Também posso faltar ao código civil, criminal e penal?


Estás à vontade. Se bem percebi pela tua pergunta, entendes que o "pleno emprego" é algo tão pragmático como um código civil, criminal e penal.

Para além de um punhado de países que ainda restam de doutrinas que destruíram sociedades, não estou a ver como é possível decretar e criar o milagre do pleno emprego.

És crente tu?! :shock:
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Re: Dramático

por migluso » 24/4/2012 0:41

JMHP Escreveu:É verdade, esqueci que ainda existe essa "bíblia" que decreta o milagre do pleno emprego... Eramos mesmo crentes em 74. :roll:


LOL...
Pensava que eram ateus, mas a religião afinal é outra.
Ainda hoje li isto:
O socialismo, não custa lembrar, muito se parece com uma seita religiosa, com profetas (Marx, Gramsci), promessa de paraíso (terrestre) e inimigos hereges e ímpios (os capitalistas)

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por Mcmad » 24/4/2012 0:36

JMHP,

Sem ofensa. Também posso faltar ao código civil, criminal e penal?
Confira as minhas opiniões

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Re: Dramático

por JMHP » 24/4/2012 0:15

Trisquel Escreveu:
JMHP Escreveu:
Trisquel Escreveu:Quando um trabalhador não tem direito ao trabalho muito mal vão as coisas!!!!!! :cry:


Direito ao trabalho?!... Existe trabalho ou emprego por decerto?! :roll:

Relativamente aos números do desemprego, seria curioso se fosse possível saber e diferenciar a % de quem procura trabalho e quem procura um emprego. :idea:


Só podes estar a brincar, neste momento já existe muita gente que quer trabalho, repito trabalho, e não consegue arranjar.

Com coisa séria não devemos brincar, também existe o tipo de pessoa que insinuas, mas falo daqueles que lutam para poder ter uma vida digna com o seu trabalho.


Então porque existem muitas empresas com dificuldade em contratar pessoas?!

Existem muitas pessoas à procura de trabalho sim, mas tem qualificações e com capacidades técnicas adequadas à oferta?! :idea:


alexandre7ias Escreveu:Constituição da República Portuguesa
PARTE I. Direitos e deveres fundamentais
TÍTULO III. Direitos e deveres económicos, sociais e culturais
CAPÍTULO I. Direitos e deveres económicos
Artigo 58.º Direito ao trabalho
1 - Todos têm direito ao trabalho.
2 - Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:
a) A execução de políticas de pleno emprego;
b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.
N.º 2 do artigo 58.º renumerado e alterado pelo n.º 2 do artigo 32.º da Lei Constitucional n.º 1/97, de 20 de Setembro, Quarta revisão constitucional (DR 20 Setembro). Anterior n.º 3.
Artigo 58.º renumerado pelo artigo 31.º da Lei Constitucional n.º 1/89 de 8 de Julho, Segunda revisão da Constituição (DR 8 Julho). Redacção do anterior artigo 59.º, renumerado e alterado pela Lei Constitucional n.º 1/82, de 30 de Setembro.
Coimbra Editora © 2011


É verdade, esqueci que ainda existe essa "bíblia" que decreta o milagre do pleno emprego... Eramos mesmo crentes em 74. :roll:
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Re: Dramático

por Trisquel » 23/4/2012 20:55

JMHP Escreveu:
Trisquel Escreveu:Quando um trabalhador não tem direito ao trabalho muito mal vão as coisas!!!!!! :cry:


Direito ao trabalho?!... Existe trabalho ou emprego por decerto?! :roll:

Relativamente aos números do desemprego, seria curioso se fosse possível saber e diferenciar a % de quem procura trabalho e quem procura um emprego. :idea:


Só podes estar a brincar, neste momento já existe muita gente que quer trabalho, repito trabalho, e não consegue arranjar.

Com coisa séria não devemos brincar, também existe o tipo de pessoa que insinuas, mas falo daqueles que lutam para poder ter uma vida digna com o seu trabalho.
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Re: Dramático

por alexandre7ias » 23/4/2012 17:19

JMHP Escreveu:
Trisquel Escreveu:Quando um trabalhador não tem direito ao trabalho muito mal vão as coisas!!!!!! :cry:


Direito ao trabalho?!... Existe trabalho ou emprego por decerto?! :roll:

Relativamente aos números do desemprego, seria curioso se fosse possível saber e diferenciar a % de quem procura trabalho e quem procura um emprego. :idea:
.

Constituição da República Portuguesa
PARTE I. Direitos e deveres fundamentais
TÍTULO III. Direitos e deveres económicos, sociais e culturais
CAPÍTULO I. Direitos e deveres económicos
Artigo 58.º Direito ao trabalho
1 - Todos têm direito ao trabalho.
2 - Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:
a) A execução de políticas de pleno emprego;
b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.
N.º 2 do artigo 58.º renumerado e alterado pelo n.º 2 do artigo 32.º da Lei Constitucional n.º 1/97, de 20 de Setembro, Quarta revisão constitucional (DR 20 Setembro). Anterior n.º 3.
Artigo 58.º renumerado pelo artigo 31.º da Lei Constitucional n.º 1/89 de 8 de Julho, Segunda revisão da Constituição (DR 8 Julho). Redacção do anterior artigo 59.º, renumerado e alterado pela Lei Constitucional n.º 1/82, de 30 de Setembro.
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