Argentina expropria YFP à espanhola Repsol
"Acusada de escassos investimentos, a YPF, controlada pela Repsol, perdeu nas últimas semanas 16 concessões petrolíferas em seis províncias argentinas.
O governo de Cristina Kirchner está a pressionar as companhias petrolíferas para aumentarem a produção, após a fatura petrolífera do país ter ultrapassado os 110 por cento em 2011 e atingir os 7,18 mil milhões de euros.
A Repsol YPF lidera o mercado de combustíveis na Argentina. A filial no país, privatizada na década de 1990, controla 52 por cento das capacidades de refinação do país e possui 1.600 estações de serviço."
"Em questões de economia, o interesse nacional terá sempre de se sobrepôr aos interesses estrangeiros, sobretudo quando se trata de sectores estratégicos."
O governo de Cristina Kirchner está a pressionar as companhias petrolíferas para aumentarem a produção, após a fatura petrolífera do país ter ultrapassado os 110 por cento em 2011 e atingir os 7,18 mil milhões de euros.
A Repsol YPF lidera o mercado de combustíveis na Argentina. A filial no país, privatizada na década de 1990, controla 52 por cento das capacidades de refinação do país e possui 1.600 estações de serviço."
"Em questões de economia, o interesse nacional terá sempre de se sobrepôr aos interesses estrangeiros, sobretudo quando se trata de sectores estratégicos."
Plan the trade and trade the plan
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Atomez Escreveu:agany Escreveu:Os States já tinham mandado um porta aviões para resolver o assunto. Enquanto a Europa baixa as calças.
Há uns anos a Inglaterra mandou para lá o porta aviões quando quiseram nacionalizar as Malvinas. Mas isso era no tempo da Thatcher...
Isso era no tempo da Thatcher, agora é mesmo só charters para as Maldivas!
Final farewell for decommissioned warship HMS Ark Royal
Apoio aéreo nas Malvinas só com a ajuda do Americanos. Isso agitaria o ninho de vespas nas traseiras do quintal dos EUA. Apoio dos Franceses...huumm...só com muitas contrapartidas.
O império maritimo da Inglaterra já não é o que era!
Não faz mal!...
agany Escreveu:Os States já tinham mandado um porta aviões para resolver o assunto. Enquanto a Europa baixa as calças.
Há uns anos a Inglaterra mandou para lá o porta aviões quando quiseram nacionalizar as Malvinas. Mas isso era no tempo da Thatcher...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Ah, então Angola pode fazer porque é politica comum lá na terra. Mas não era , o BPI tinha 100% e não queria vender , penso que o BES foi igual.
E na Argentina tb não era, mas agora pode começar a ser.
Em Portugal não era, foi (25 de Abril) , deixou de ser e voltou com o BPN (mais valia nao ter voltado).
Nos EUA nunca foi até 2008.
Portanto conforme a politica la da terra ou ca o "roubo" pde ser menos "roubo".
E na Argentina tb não era, mas agora pode começar a ser.
Em Portugal não era, foi (25 de Abril) , deixou de ser e voltou com o BPN (mais valia nao ter voltado).
Nos EUA nunca foi até 2008.
Portanto conforme a politica la da terra ou ca o "roubo" pde ser menos "roubo".
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Olha que a venda de angola sempre foi bem mais transparente que isto. Era um dado conhecido, o preço pago foi negociado (não foi "olha, haveremos de vos dar o que nos der na gana e quando nos der na gana"), o timing também foi "organizado", olha que não é equivalente.
Em Angola as regras são claras. Podes achar que não são muito liberais, não gostar ou não aceitar mas ninguém vai ao engano.
Em Angola as regras são claras. Podes achar que não são muito liberais, não gostar ou não aceitar mas ninguém vai ao engano.
Pata-Hari Escreveu:Eu acho péssimo! exproprie-se! já! o fim da propriedade privada é o que prevejo para breve se quisermos acabar com esta pouca vergonha que é o abuso gerado pela à propriedade privada - certamente o mal deste mundo porque o estado é quem gere bem e gera riqueza infinita.
Aliás, a melhor coisa do 25 de abril foram mesmo as expropriações. Deveriam ser um direito previsto na constituição. Todos 20 aninhos, pimbas, expropria-se tudo o que é privado para acabar com as tosses e as manias da grandeza de uns tipos que acham que podem querer gerar riqueza. Raio dos parolos armados em Bill Gates e Carlos Slims. Morra o Dantas. Pim.
Queres dizer a mesma propiedade que por ex. deixa ver hmmm o BPI tinha em Angola e foi digamos alienada de livre vontade. Algo assim do genero?
Ou talvez este genero?
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=515601
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Eu acho péssimo! exproprie-se! já! o fim da propriedade privada é o que prevejo para breve se quisermos acabar com esta pouca vergonha que é o abuso gerado pela à propriedade privada - certamente o mal deste mundo porque o estado é quem gere bem e gera riqueza infinita.
Aliás, a melhor coisa do 25 de abril foram mesmo as expropriações. Deveriam ser um direito previsto na constituição. Todos 20 aninhos, pimbas, expropria-se tudo o que é privado para acabar com as tosses e as manias da grandeza de uns tipos que acham que podem querer gerar riqueza. Raio dos parolos armados em Bill Gates e Carlos Slims. Morra o Dantas. Pim.
Aliás, a melhor coisa do 25 de abril foram mesmo as expropriações. Deveriam ser um direito previsto na constituição. Todos 20 aninhos, pimbas, expropria-se tudo o que é privado para acabar com as tosses e as manias da grandeza de uns tipos que acham que podem querer gerar riqueza. Raio dos parolos armados em Bill Gates e Carlos Slims. Morra o Dantas. Pim.
Pata-Hari Escreveu:Bem, eu até acho que o Lion não toma conta do terreno que herdou dos avós como deve ser, aquilo nem batatas produz e deveria. Sugiro a expropriação imediata.
Lol, mas olha, Portugal é o unico País que eu conheço onde alguem vende um lote de terreno para construir 20 vivendas , 15 fazem-nas e 5 ficam com o buraco la durante 10 ou mais anos. Achas bem?
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Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Dar uma de Chavez é ser populista ou seja Nacionalizar para animar a malta
Basicamente foi o que a Kirchner disse: "o petróleo é nosso".Lion_Heart Escreveu:Quanto a Argentina a ideia que tinha era de que a YPF não tinha feito os investimentos prometidos na exploração do petroleo
Então por essa lógica, tu achas legítimo que o Estado português exproprie qualquer empresa que não tenha cumprido os investimentos prometidos?
Por exemplo, a Brisa não construiu uma auto-estrada que estava no plano? Pimba, nacionaliza.
A P. Telecom desistiu da licença para plataforma paga da Televisão Digital Terrestre (TDT)? Pimba, nacionaliza.
A EDP não construiu as barragens todas que estavam no plano nacional de barragens? Pimba, nacionaliza.
É este o modelo que defendes?
Obviamente e como ja disse a expropiação só pode ser em ultimo recurso e em caso de permanente violação dos acordos assinados. Alias quando é ao contrario eu vejo sempre isso , exigir sempre ao Estado mais e mais , ate ao cumulo de quererem aumentar preços pq o consumo diminuiu como se isso fosse alguma razão em mercado livre.
Presumo que achas o contrario ou seja vendeu pode fazer o que quiser mesmo que tenha assinado o contrario.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 18/4/2012 21:29, num total de 1 vez.
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Lion_Heart Escreveu:Dar uma de Chavez é ser populista ou seja Nacionalizar para animar a malta
Basicamente foi o que a Kirchner disse: "o petróleo é nosso".
Lion_Heart Escreveu:Quanto a Argentina a ideia que tinha era de que a YPF não tinha feito os investimentos prometidos na exploração do petroleo
Então por essa lógica, tu achas legítimo que o Estado português exproprie qualquer empresa que não tenha cumprido os investimentos prometidos?
Por exemplo, a Brisa não construiu uma auto-estrada que estava no plano? Pimba, nacionaliza.
A P. Telecom desistiu da licença para plataforma paga da Televisão Digital Terrestre (TDT)? Pimba, nacionaliza.
A EDP não construiu as barragens todas que estavam no plano nacional de barragens? Pimba, nacionaliza.
É este o modelo que defendes?
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Dar uma de Chavez é ser populista ou seja Nacionalizar para animar a malta , o que o BE e o PCP querem fazer por ca. Mas o Chavez tem €€€ do oil para pagar as expropiações.
Quanto a Argentina a ideia que tinha era de que a YPF não tinha feito os investimentos prometidos na exploração do petroleo (foi o que vi na tv) dai a expropiação. Se é para dar uma de Chavez ja disse que é mau. Mas de qualquer das formas vai ter que pagar.
Mas pior que expropiações a Chavez temos as expropiações "a louco" como esta por ex:
Expropriação da Confiança lesa interesse público
Braga | 18 de Abril de 2012
A CDU acusou ontem a Câmara de Braga de «gestão danosa» no processo de aquisição e expropriação da fábrica Confiança, questionando «como é possível que a avaliação que sustenta a proposta do expropriador seja ainda mais lesiva dos interesses municipais».
In Diario do Minho
So são 5.7 Milhoes de euros que o povo vai pagar.
Quanto a Argentina a ideia que tinha era de que a YPF não tinha feito os investimentos prometidos na exploração do petroleo (foi o que vi na tv) dai a expropiação. Se é para dar uma de Chavez ja disse que é mau. Mas de qualquer das formas vai ter que pagar.
Mas pior que expropiações a Chavez temos as expropiações "a louco" como esta por ex:
Expropriação da Confiança lesa interesse público
Braga | 18 de Abril de 2012
A CDU acusou ontem a Câmara de Braga de «gestão danosa» no processo de aquisição e expropriação da fábrica Confiança, questionando «como é possível que a avaliação que sustenta a proposta do expropriador seja ainda mais lesiva dos interesses municipais».
In Diario do Minho
So são 5.7 Milhoes de euros que o povo vai pagar.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Aqui está um artigo do The Economist, que explica bem o que esta Senhora ladra anda a fazer, este é apenas mais um episodio de uma novela que já vem de longe. Ora se apropriar-se (ROUBAR) as pensões e as reservas do banco central não chegavam, nada como expropriar uma petrolifera, de preferência privatizada e vendida a estrangeiros.
Aqui está desmontado o argumento usado para mascarar este roubo, que nada mais é que uma distração util e rentavel das dificuldades que o pais atravessa.
Neste cenário, adivinha-se dificil o investimento estrangeiro necessário para desenvolver os campos de shale oil e gas, tal como nos EUA, e voltar a ser energeticamente independente.
Link:http://www.economist.com/blogs/americasview/2012/04/argentinas-oil-industry
Aqui está desmontado o argumento usado para mascarar este roubo, que nada mais é que uma distração util e rentavel das dificuldades que o pais atravessa.
Neste cenário, adivinha-se dificil o investimento estrangeiro necessário para desenvolver os campos de shale oil e gas, tal como nos EUA, e voltar a ser energeticamente independente.
Link:http://www.economist.com/blogs/americasview/2012/04/argentinas-oil-industry
Las_Vegas Escreveu:Reino Unido apoia Espanha na contestação à expropriação da Repsol na YPF
18/04/2012
Após o governo espanhol ter anunciado a sua retaliação contra Buenos Aires, a qual terá como alvo o comércio e o fornecimento de energia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, criticou a decisão do governo argentino de renacionalizar 51% da participação de 57% da Repsol na YPF, o maior grupo petrolífero da Argentina.
“Isto é o fim de uma série de medidas de comércio e de investimento conexas tomadas pela Argentina, as quais estão a prejudicar os interesses comerciais e irão deteriorar a economia da Argentina”, disse Hague.
“Vamos trabalhar com Espanha e com os nossos parceiros da União Europeia para assegurar que as autoridades argentinas respeitam os seus compromissos internacionais”, acrescentou.
O Reino Unido acusou no início deste ano a Argentina de tentativa de intimidação das Ilhas Malvinas, após o governo populista de Cristina Fernández ter atacado as reivindicações do Reino Unido pelas Ilhas do Atlântico do Sul durante as celebrações do 30º aniversário da invasão das Malvinas.
Cristina Fernández de Kirchner anunciou no dia 16 de Abril o envio ao Congresso de um projecto de lei para "salvaguardar a soberania dos hidrocarbonetos da Argentina”. Nesse sentido, a presidente da Argentina declarou como sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do património da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%.
O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família Eskenazi, que detém mais de 25%, e dos investidores de Wall Street, que detêm 18%. Nos termos deste projecto de lei, o Estado argentino fica com 51% da parte da YPF que está nas mãos da Repsol.
O projecto de lei será votado no Congresso dentro de algumas semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que decidirá quanto há a pagar pela companhia.
A Repsol investiu 20.000 milhões de euros nos 13 anos decorridos desde que comprou a filial argentina em 1999, e muitos meios políticos davam por segura uma trégua neste conflito em relação à YPF, porém, agora a bomba estoirou.
Fonte: BPIONLINE
Este é mais um sinal dos tempos difíceis que ainda teremos pela frente nos próximos tempos.
Não vou entrar em especulações sobre o que pode ou não pode acontecer, contudo parece-me que estamos a viver um momento parecido com aquele que terá precedido as grandes guerras.
Motivos:
- temos neste momento uma europa em decadência
- temos um grande número de desemprego em toda a europa
- temos grandes potências com sinais evidentes de dificuldades (Inglaterra, Espanha, Itália)
- temos países importantes para a estabilidade energética a implodir (norte de áfrica e médio oriente)
- temos vários países a fazer frente em recursos importantes a esses países que estão em decadência (Argentina, Venezuela, Irão, Coreia do Norte)
Embora nos pareça que actualmente tudo está mais evoluido e que existe mais respeito e maior justiça internacional, não nos podemos esquecer que as necessidades sociais e a auto-estima são factores cruciais que podem ditar e alterar o rumo dos países, seja ao nível nacional ou internacional.
É certo que não podemos ser pessimistas e temos é de trabalhar para a melhoria nacional, contudo parece-me que existem sinais que nos fazem temer o pior.
Os USA e a Alemanha, podem estar a querer alhear-se dos problemas dos restantes parceiros comerciais, mas não dúvido que irão por arrasto, resta saber apenas de que lado vão ficar se surgirem conflitos.
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PMACS Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Reino Unido apoia Espanha na contestação à expropriação da Repsol na YPF
18/04/2012
Após o governo espanhol ter anunciado a sua retaliação contra Buenos Aires, a qual terá como alvo o comércio e o fornecimento de energia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, criticou a decisão do governo argentino de renacionalizar 51% da participação de 57% da Repsol na YPF, o maior grupo petrolífero da Argentina.
“Isto é o fim de uma série de medidas de comércio e de investimento conexas tomadas pela Argentina, as quais estão a prejudicar os interesses comerciais e irão deteriorar a economia da Argentina”, disse Hague.
“Vamos trabalhar com Espanha e com os nossos parceiros da União Europeia para assegurar que as autoridades argentinas respeitam os seus compromissos internacionais”, acrescentou.
O Reino Unido acusou no início deste ano a Argentina de tentativa de intimidação das Ilhas Maldivas:?: , após o governo populista de Cristina Fernández ter atacado as reivindicações do Reino Unido pelas Ilhas do Atlântico do Sul durante as celebrações do 30º aniversário da invasão das Maldivas.
Cristina Fernández de Kirchner anunciou no dia 16 de Abril o envio ao Congresso de um projecto de lei para "salvaguardar a soberania dos hidrocarbonetos da Argentina”. Nesse sentido, a presidente da Argentina declarou como sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do património da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%.
O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família Eskenazi, que detém mais de 25%, e dos investidores de Wall Street, que detêm 18%. Nos termos deste projecto de lei, o Estado argentino fica com 51% da parte da YPF que está nas mãos da Repsol.
O projecto de lei será votado no Congresso dentro de algumas semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que decidirá quanto há a pagar pela companhia.
A Repsol investiu 20.000 milhões de euros nos 13 anos decorridos desde que comprou a filial argentina em 1999, e muitos meios políticos davam por segura uma trégua neste conflito em relação à YPF, porém, agora a bomba estoirou.
Fonte: BPIONLINE
eheheh. é um erro comum. O nome é tão parecido que quase todas as pessoas trocam o nome.

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Las_Vegas Escreveu:Reino Unido apoia Espanha na contestação à expropriação da Repsol na YPF
18/04/2012
Após o governo espanhol ter anunciado a sua retaliação contra Buenos Aires, a qual terá como alvo o comércio e o fornecimento de energia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, criticou a decisão do governo argentino de renacionalizar 51% da participação de 57% da Repsol na YPF, o maior grupo petrolífero da Argentina.
“Isto é o fim de uma série de medidas de comércio e de investimento conexas tomadas pela Argentina, as quais estão a prejudicar os interesses comerciais e irão deteriorar a economia da Argentina”, disse Hague.
“Vamos trabalhar com Espanha e com os nossos parceiros da União Europeia para assegurar que as autoridades argentinas respeitam os seus compromissos internacionais”, acrescentou.
O Reino Unido acusou no início deste ano a Argentina de tentativa de intimidação das Ilhas Maldivas:?: , após o governo populista de Cristina Fernández ter atacado as reivindicações do Reino Unido pelas Ilhas do Atlântico do Sul durante as celebrações do 30º aniversário da invasão das Maldivas.
Cristina Fernández de Kirchner anunciou no dia 16 de Abril o envio ao Congresso de um projecto de lei para "salvaguardar a soberania dos hidrocarbonetos da Argentina”. Nesse sentido, a presidente da Argentina declarou como sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do património da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%.
O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família Eskenazi, que detém mais de 25%, e dos investidores de Wall Street, que detêm 18%. Nos termos deste projecto de lei, o Estado argentino fica com 51% da parte da YPF que está nas mãos da Repsol.
O projecto de lei será votado no Congresso dentro de algumas semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que decidirá quanto há a pagar pela companhia.
A Repsol investiu 20.000 milhões de euros nos 13 anos decorridos desde que comprou a filial argentina em 1999, e muitos meios políticos davam por segura uma trégua neste conflito em relação à YPF, porém, agora a bomba estoirou.
Fonte: BPIONLINE
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Reino Unido apoia Espanha na contestação à expropriação da Repsol na YPF
18/04/2012
Após o governo espanhol ter anunciado a sua retaliação contra Buenos Aires, a qual terá como alvo o comércio e o fornecimento de energia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, criticou a decisão do governo argentino de renacionalizar 51% da participação de 57% da Repsol na YPF, o maior grupo petrolífero da Argentina.
“Isto é o fim de uma série de medidas de comércio e de investimento conexas tomadas pela Argentina, as quais estão a prejudicar os interesses comerciais e irão deteriorar a economia da Argentina”, disse Hague.
“Vamos trabalhar com Espanha e com os nossos parceiros da União Europeia para assegurar que as autoridades argentinas respeitam os seus compromissos internacionais”, acrescentou.
O Reino Unido acusou no início deste ano a Argentina de tentativa de intimidação das Ilhas Malvinas, após o governo populista de Cristina Fernández ter atacado as reivindicações do Reino Unido pelas Ilhas do Atlântico do Sul durante as celebrações do 30º aniversário da invasão das Malvinas.
Cristina Fernández de Kirchner anunciou no dia 16 de Abril o envio ao Congresso de um projecto de lei para "salvaguardar a soberania dos hidrocarbonetos da Argentina”. Nesse sentido, a presidente da Argentina declarou como sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do património da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%.
O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família Eskenazi, que detém mais de 25%, e dos investidores de Wall Street, que detêm 18%. Nos termos deste projecto de lei, o Estado argentino fica com 51% da parte da YPF que está nas mãos da Repsol.
O projecto de lei será votado no Congresso dentro de algumas semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que decidirá quanto há a pagar pela companhia.
A Repsol investiu 20.000 milhões de euros nos 13 anos decorridos desde que comprou a filial argentina em 1999, e muitos meios políticos davam por segura uma trégua neste conflito em relação à YPF, porém, agora a bomba estoirou.
Fonte: BPIONLINE
18/04/2012
Após o governo espanhol ter anunciado a sua retaliação contra Buenos Aires, a qual terá como alvo o comércio e o fornecimento de energia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, William Hague, criticou a decisão do governo argentino de renacionalizar 51% da participação de 57% da Repsol na YPF, o maior grupo petrolífero da Argentina.
“Isto é o fim de uma série de medidas de comércio e de investimento conexas tomadas pela Argentina, as quais estão a prejudicar os interesses comerciais e irão deteriorar a economia da Argentina”, disse Hague.
“Vamos trabalhar com Espanha e com os nossos parceiros da União Europeia para assegurar que as autoridades argentinas respeitam os seus compromissos internacionais”, acrescentou.
O Reino Unido acusou no início deste ano a Argentina de tentativa de intimidação das Ilhas Malvinas, após o governo populista de Cristina Fernández ter atacado as reivindicações do Reino Unido pelas Ilhas do Atlântico do Sul durante as celebrações do 30º aniversário da invasão das Malvinas.
Cristina Fernández de Kirchner anunciou no dia 16 de Abril o envio ao Congresso de um projecto de lei para "salvaguardar a soberania dos hidrocarbonetos da Argentina”. Nesse sentido, a presidente da Argentina declarou como sendo de utilidade pública - e sujeita a expropriação – 51% do património da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controla a 57,4%.
O restante está nas mãos do grupo argentino Petersen, da família Eskenazi, que detém mais de 25%, e dos investidores de Wall Street, que detêm 18%. Nos termos deste projecto de lei, o Estado argentino fica com 51% da parte da YPF que está nas mãos da Repsol.
O projecto de lei será votado no Congresso dentro de algumas semanas. Será o Tribunal de Tasación (de avaliação) argentino que decidirá quanto há a pagar pela companhia.
A Repsol investiu 20.000 milhões de euros nos 13 anos decorridos desde que comprou a filial argentina em 1999, e muitos meios políticos davam por segura uma trégua neste conflito em relação à YPF, porém, agora a bomba estoirou.
Fonte: BPIONLINE
Editado pela última vez por Las_Vegas em 18/4/2012 15:44, num total de 1 vez.
agany Escreveu:Os States já tinham mandado um porta aviões para resolver o assunto. Enquanto a Europa baixa as calças.
Quem disse?? A Espanha já está a tomar medidas!!

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"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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