É hora de gastar! "Nobel da Economia"
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"O momento é de aumentar a despesa e não de a cortar, defende, sublinhando que «os países do Sul da Europa têm sido pressionados a poupar e a implementar reformas estruturais». "
Aumentar a despesa a custa do que ?
a) aumento de impostos ?
b) aumento da divida ?
Mas não foi isso que fizemos na ultima decada ? não andamos a aumentar a despesa !?!?
Ou o texto foi mal traduzido ou depois do prémio nobel da paz esse é o 2º nobel bem atribuido.
Todos conhecemos a regra basica : Dinheiro gera dinheiro, mas presentemente não há dinheiro nem conseguimos gerar dinheiro.
O estado é despesista tem de se cortar ao meio a despesa do estado, tem de acabar a mama.
Temos de ser mais qualificados, temos de produzir mais e melhor. Que nos irá conduzir a solução para fugir a esta crise, que é aumentar as nossas exportações.
Aumentar a despesa a custa do que ?
a) aumento de impostos ?
b) aumento da divida ?
Mas não foi isso que fizemos na ultima decada ? não andamos a aumentar a despesa !?!?
Ou o texto foi mal traduzido ou depois do prémio nobel da paz esse é o 2º nobel bem atribuido.
Todos conhecemos a regra basica : Dinheiro gera dinheiro, mas presentemente não há dinheiro nem conseguimos gerar dinheiro.
O estado é despesista tem de se cortar ao meio a despesa do estado, tem de acabar a mama.
Temos de ser mais qualificados, temos de produzir mais e melhor. Que nos irá conduzir a solução para fugir a esta crise, que é aumentar as nossas exportações.
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Nico Escreveu:O "Socas" pensa à nobel...
Sr. Nico, bem sei que esse não é o modelo correcto de pôr a economia a crescer sustentadamente. Até poderá crescer, crescer, crescer, mas desta forma ficamos (Portugal) sempre dependentes grandemente do exterior.
Só pela via da contenção dura e da enorme poupança podemos vir a chegar a investir alguma coisa, em alguma coisa de geito e ganharmos um pouco de independencia e liberdade em relação ao exterior. Isso seria possivel se o modelo político não fosse rotativo de 4 em 4 anos, eleições.
Mas desde 1974 existem enormes e poderosas forças motiladoras de que Portugal não cresça economicamente pela via das exportações, mas sim via consumo interno.
Quico Escreveu:EuroVerde Escreveu:Temos é que exportar e poupar o mais possível. Tanto Estado como Privados.
Estado?! Só se for PM's!![]()
(Dos últimos 4, 3 já foram!)
Isso pouco importa Quiço!!!

Enquanto o dinheirinho correr da Europa sob a forma de emprestimos, a irresponsabilidade nos gastos vai continuando. Agora quando os juros apertam temos é que ter austeridade e pronto, independentemente da irresponsabilidade do PMs, o que só à pancada.
Daí eu ser contra a ideia do nobel.
hypo Escreveu:claro que o consumo devia aumentar em Portugal, mas como aumentar o consumo se o Estado está a sugar o poder de compra dos portugueses ? E já nem falo das expectativas dos consumidores.
Claro que o consumo não deve aumentar em Portugal. Temos é que exportar e poupar o mais possível. Tanto Estado como Privados.
BMCarmona Escreveu:Repare-se que as manifestações que há em Portugal não são a favor das reformas mas contra a austeridade. Os portugueses acham que o que está mal é ganharem pouco, não o país gastar muito e mal.
As pessoas são contra um certo de tipo de austeridade - a que sentem na pele.
Têm cada vez menos dinheiro, os impostos sobem, etc. E ao mesmo tempo têm a sensação que a austeridade é só para a classe média e média-baixa, porque não vêm a mesma austeridade, pelo menos no mesmo tom, nos outros segmentos da sociedade.
Eu sempre fui contra um país gastar mais do que pode, mas também sou contra haver sempre a mesma receita para "corrigir" isto que é carregar nos impostos. Já se passou há muito o limite tolerável fiscal. O que devia ser feito e que o governo o ano passado disse que ia fazer era atingir os níveis do défice 2/3 através da despesa e 1/3 através da receita. Até agora foi só praticamente receita.
Sei que demora muito mais a mexer na despesa do que na receita, mas já podia ter sido feito mais. As pessoas sabem-no, mas a paciência está-se a esgotar.
O ideal em Portugal seria haver reformas estruturais sem austeridade. Mas isso é impossível.
A austeridade legitima as reformas. Sem austeridade (e a troika) o governo nunca sentiria pressão para reformar nem a sociedade sentiria a necessidade de mudar de hábitos.
Como se está a assistir estão a haver ligeiras reformas estruturais a acompanhar a forte austeridade. Para reformar mais é preciso aprofundar mais a austeridade.
Repare-se que as manifestações que há em Portugal não são a favor das reformas mas contra a austeridade. Os portugueses acham que o que está mal é ganharem pouco, não o país gastar muito e mal.
É assim que Portugal funciona.
A austeridade legitima as reformas. Sem austeridade (e a troika) o governo nunca sentiria pressão para reformar nem a sociedade sentiria a necessidade de mudar de hábitos.
Como se está a assistir estão a haver ligeiras reformas estruturais a acompanhar a forte austeridade. Para reformar mais é preciso aprofundar mais a austeridade.
Repare-se que as manifestações que há em Portugal não são a favor das reformas mas contra a austeridade. Os portugueses acham que o que está mal é ganharem pouco, não o país gastar muito e mal.
É assim que Portugal funciona.
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Então ficamos em quê???
Não concordo com o nobel.
Temos que poupar como era tempo ante-25Abril. Se os Estados forem a gastar o que agora andam a recolher, garanto que a inflação será uma tremenda agonia que poderá despertar febre de guerra, que é isso que os EUA querem.
Guerra!
Ultimamente andam muito caladinhos, já não há missões de guerra?
Pelo bem de todos nós, os Estados devem manter a poupança e gastar o menos possível com despesas. Procurar chegar a um equilibrio na balança comercial e um super-avit não seria necessáriamente mau. Antes pelo contrário, podiam pegar nesses fundos e investir em projectos sustentaveis mesmo fora de Portugal, ganhando o Estado português um peso cada vez enorme para fazer face aos problemas sociais.
O nobel ao dizer que é hora de gastar, está a ser irresponsavel. E o pior é que Portugal está a fazer estas reformas e no futuro não controlará o tal investimento sustentavel, porque estamos perante uma democracia corrupta.
Não concordo com o nobel.
Temos que poupar como era tempo ante-25Abril. Se os Estados forem a gastar o que agora andam a recolher, garanto que a inflação será uma tremenda agonia que poderá despertar febre de guerra, que é isso que os EUA querem.
Guerra!
Ultimamente andam muito caladinhos, já não há missões de guerra?
Pelo bem de todos nós, os Estados devem manter a poupança e gastar o menos possível com despesas. Procurar chegar a um equilibrio na balança comercial e um super-avit não seria necessáriamente mau. Antes pelo contrário, podiam pegar nesses fundos e investir em projectos sustentaveis mesmo fora de Portugal, ganhando o Estado português um peso cada vez enorme para fazer face aos problemas sociais.
O nobel ao dizer que é hora de gastar, está a ser irresponsavel. E o pior é que Portugal está a fazer estas reformas e no futuro não controlará o tal investimento sustentavel, porque estamos perante uma democracia corrupta.
É hora de gastar! "Nobel da Economia"
É hora de gastar! "Nobel da Economia"
Crise!?
Qual Crise?
Toca a gastar...
Crise!?
Qual Crise?
Toca a gastar...



Stiglitz critica poupança a mais na Europa. É hora de gastar
Cortes em demasia só prejudicam ainda mais
O Nobel da Economia, Josef Stiglitz, criticou esta quarta-feira o excesso de poupança dos Governos europeus, durante esta crise da dívida pública dos países da moeda única. Para o economista, este «exagero de poupança» é prejudicial e está na hora de os políticos perceberem de que esse é «o caminho errado».
Numa entrevista ao jornal alemão «Süddeutsche Zeitung», Stiglitz lembra que «esta fórmula foi usada durante décadas nos países em desenvolvimento, e levou muitas vezes à morte. Existe o risco de se passar o mesmo na Europa», advoga.
O professor da Universidade de Columbia vai mesmo mais longe e lembra que, «no mundo inteiro, não há um único exemplo de um país que tenha sido recuperado através dos cortes nos salários, nas pensões e nos benefícios sociais».
O momento é de aumentar a despesa e não de a cortar, defende, sublinhando que «os países do Sul da Europa têm sido pressionados a poupar e a implementar reformas estruturais».
«As democracias só conseguem aguentar cortes até um determinado nível», avisa, adicionando que, sobretudo em épocas de recessão, as políticas mais radicais de poupança costumam fracassar.
A fechar, Stiglitz deixa ainda um alerta para o possível aumento da contestação social, se os cortes forem lavados mais longe.
Na mesma entrevista, o Nobel da Economia defende ainda que a Zona Euro precisa de uma autoridade orçamental.http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/stiglitz-economia-crise-despesa-poupanca-zona-euro/1339999-1730.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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