Portagens nas SCUT
MarcoAntonio Escreveu:MPC_finance Escreveu:E quanto aos subsidios à energia solar, também não estou de acordo que seja artificialmente competitiva à custa de outros, bem como a energia eólica.
Existe um tópico sobre isso aqui no forum, que a energia solar é tornada artificialmente competitiva à custa dos restantes consumidores é um facto não é matéria de opinião.
E podes ainda consultar aqui, por exemplo, os custos de obtenção de energia eléctrica de diferentes fontes (segundo diferentes entidades):
http://en.wikipedia.org/wiki/Cost_of_el ... _by_source
Sim é um facto, que qualquer negócio pode ser competitivo à custa de subsídios. Podemos ou não estar de acordo com essa subsidiação.
Apenas é necessário saber o trade off entre os custos dessa subsidiação e os benefícios que possam surgir daí.
Mas julgo que os apoios à energia solar também têm os dias contados, veremos.
Cumps
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MPC_finance Escreveu:E quanto aos subsidios à energia solar, também não estou de acordo que seja artificialmente competitiva à custa de outros, bem como a energia eólica.
Existe um tópico sobre isso aqui no forum, que a energia solar é tornada artificialmente competitiva à custa dos restantes consumidores é um facto não é matéria de opinião.
E podes ainda consultar aqui, por exemplo, os custos de obtenção de energia eléctrica de diferentes fontes (segundo diferentes entidades):
http://en.wikipedia.org/wiki/Cost_of_el ... _by_source
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:MPC_finance Escreveu:Bom... que o estado pode financiar a despesa todos sabemos.
Agora, é um facto que Portugal está nesta grave situação, precisamente por não ter capacidade para suportar todas as despesas. Resta perguntar, estaria depois o contribuinte não utilizador disposto a suportar os custos? Acho que tudo discutido.
MPC_finance, não estou certo que estejamos a discutir as mesmas coisas: eu estou a questionar a forma como a (actual) receita é obtida. Nomeadamente na incidência sobre os custos energéticos e de mobilidade, que por sua vez tem um efeito dominó na economia toda (encarecendo produtos e bens, diminuindo a sustentabilidade das empresas, diminuindo a sua capacidade de emprego, diminuindo a sua competitividade nomeadamente em comparação com empresas internacionais, etc).
O contribuinte não utilizador já está a suportar os custos de forma indirecta (não só nesta situação, através dos custos finais de bens e serviços, como em muitas outras). Basta dizer - sem sair dos custos energéticos e de mobilidade - que eu suporto os custos da energia solar sem ser utilizador dessa cara e não competitiva solução (tornada artificialmente competitiva para outros à "minha" custa).
O que está em causa, julgo eu, é se estes custos indirectos não seriam ainda maiores se não houvesse portagens.
E quanto aos subsidios à energia solar, também não estou de acordo que seja artificialmente competitiva à custa de outros, bem como a energia eólica.
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MPC_finance Escreveu:Bom... que o estado pode financiar a despesa todos sabemos.
Agora, é um facto que Portugal está nesta grave situação, precisamente por não ter capacidade para suportar todas as despesas. Resta perguntar, estaria depois o contribuinte não utilizador disposto a suportar os custos? Acho que tudo discutido.
MPC_finance, não estou certo que estejamos a discutir as mesmas coisas: eu estou a questionar a forma como a (actual) receita é obtida. Nomeadamente na incidência sobre os custos energéticos e de mobilidade, que por sua vez tem um efeito dominó na economia toda (encarecendo produtos e bens, diminuindo a sustentabilidade das empresas, diminuindo a sua capacidade de emprego, diminuindo a sua competitividade nomeadamente em comparação com empresas internacionais, etc).
O contribuinte não utilizador já está a suportar os custos de forma indirecta (não só nesta situação, através dos custos finais de bens e serviços, como em muitas outras). Basta dizer - sem sair dos custos energéticos e de mobilidade - que eu suporto os custos da energia solar sem ser utilizador dessa cara e não competitiva solução (tornada artificialmente competitiva para outros à "minha" custa).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:MPC_finance Escreveu:Marco
Não nos podemos esquecer do custo que o contribuinte teria para suportar a PPP caso não houvesse portagem.
Penso que seriam incomparavelmente maiores.
Seriam incomparavelmente maiores como assim?
O Estado pode financiar a despesa (a mesma) das mais variadas formas. Queres um exemplo: os pesados não pagam portagem (a receita pode ser obtida de forma diluida no IVA ou nas portagens dos ligeiros).
Ou nem sequer introduzir as novas portagens (que não prejudicam apenas os custos dos transportes pesados, também prejudicam o fluxo de turismo para cá por exemplo) e ir buscar essa receita a outro lado. Não outra "incomparavelmente maior" mas a mesma receita!
Além disso ainda pode negociar as PPPs, para fazer baixar a despesa na origem. Mas não só não sabemos se isso vai acontecer ou não como, mesmo que aconteça, no entretanto já estamos a ter todos estes efeitos perversos de uma solução menos boa e mal articulada, eufemisticamente falando.
Bom... que o estado pode financiar a despesa todos sabemos.
Agora, é um facto que Portugal está nesta grave situação, precisamente por não ter capacidade para suportar todas as despesas. Resta perguntar, estaria depois o contribuinte não utilizador disposto a suportar os custos? Acho que tudo já foi discutido.
Quanto à renegociação das PPP’s estamos de acordo
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MPC_finance Escreveu:Marco
Não nos podemos esquecer do custo que o contribuinte teria para suportar a PPP caso não houvesse portagem.
Penso que seriam incomparavelmente maiores.
Seriam incomparavelmente maiores como assim?
O Estado pode financiar a despesa (a mesma) das mais variadas formas. Queres um exemplo: os pesados não pagam portagem (a receita pode ser obtida de forma diluida no IVA ou nas portagens dos ligeiros).
Ou nem sequer introduzir as novas portagens (que não prejudicam apenas os custos dos transportes pesados, também prejudicam o fluxo de turismo para cá por exemplo) e ir buscar essa receita a outro lado. Não outra "incomparavelmente maior" mas a mesma receita!
Além disso ainda pode negociar as PPPs, para fazer baixar a despesa na origem. Mas não só não sabemos se isso vai acontecer ou não como, mesmo que aconteça, no entretanto já estamos a ter todos estes efeitos perversos de uma solução menos boa e mal articulada, eufemisticamente falando.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Tempo é dinheiro. O que as empresas tem que fazer é: o tempo a mais, o desgate extra , o maior consumo combustivel da para quantas portagens? E se eu tiver um camiao maior ? e os cidadãos fazem o mesmo: é preciso mesmo ir? quanto gasto? nao basta um telefonema?
Eu conheço n pessoas que sao capazes de ir a lx fazer uma reuniao de 30m e gastam 120eur ou mais. seria mesmo necessario? O tuga nao faz contas deste genero.
Eu conheço n pessoas que sao capazes de ir a lx fazer uma reuniao de 30m e gastam 120eur ou mais. seria mesmo necessario? O tuga nao faz contas deste genero.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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MarcoAntonio Escreveu:É claro que utilizar as vias antigas beneficia o pequeno negócio.
O problema não será esse mas antes prejudicar a produtividade da economia em geral.
Isto acaba tudo sendo meio absurdo, surreal: com o país desesperado por crescimento temos custos energéticos elevados, custos de mobilidade elevados, bons recursos de mobilidade instalados no terreno mas o tecido económico a voltar a recorrer aos meios mais ineficientes e morosos do passado bem como a ocorrer um retrocesso nos modelos de negócio.
Colateralmente, terá alguns efeitos benéficos como seja absorver algum do desemprego. Mas no grande quadro das coisas, o que está mesmo a acontecer é andar-se para trás!
Marco
Não nos podemos esquecer do custo que o contribuinte teria para suportar a PPP caso não houvesse portagem. Penso que seriam incomparavelmente maiores.
No quadro geral, estamos a andar para trás isso é certo.
No entanto, urge ao governo renegociar estas PPP’s, penso que o governo recentemente eleito se comprometeu com o eleitorado nesse aspecto.
A bem de todos espero que isso se resolva!
Cumps
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É claro que utilizar as vias antigas beneficia o pequeno negócio.
O problema não será esse mas antes prejudicar a produtividade da economia em geral.
Isto acaba tudo sendo meio absurdo, surreal: com o país desesperado por crescimento temos custos energéticos elevados, custos de mobilidade elevados, bons recursos de mobilidade instalados no terreno mas o tecido económico a voltar a recorrer aos meios mais ineficientes e morosos do passado bem como a ocorrer um retrocesso nos modelos de negócio.
Colateralmente, terá alguns efeitos benéficos como seja absorver algum do desemprego. Mas no grande quadro das coisas, o que está mesmo a acontecer é andar-se para trás!
O problema não será esse mas antes prejudicar a produtividade da economia em geral.
Isto acaba tudo sendo meio absurdo, surreal: com o país desesperado por crescimento temos custos energéticos elevados, custos de mobilidade elevados, bons recursos de mobilidade instalados no terreno mas o tecido económico a voltar a recorrer aos meios mais ineficientes e morosos do passado bem como a ocorrer um retrocesso nos modelos de negócio.
Colateralmente, terá alguns efeitos benéficos como seja absorver algum do desemprego. Mas no grande quadro das coisas, o que está mesmo a acontecer é andar-se para trás!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Existem aqui duas linhas de pensamento completamente diferente mas que se parecem confundir nos posts.
1º A forma de pagar portagens - Uma Aberração . So neste País de iluminados alguem se lembrava de tal , nao existir portagens! os espanhois (ou qq veiculo matricula estrangeira) pagam porque querem! ninguem os obriga ou vai obrigar a pagar. Muito menos podem pagar depois nos ctt ou outro lado qq porque a matricula nem aparece. Mas O Estado nao percebe isto, porque quer taxar mesmo é os condutores portugueses em portagens vituais e penhorar uns carros. Ponham portagens e deixem-se de coisas estupidas.
2º Pagar nas scut - Nada é de borla, o que se fez por baixo do pano tem que ser pago pelos do costume. Acabem é com as PPP's e as rendas eternas. Hoje em dia esta provado que se fosse a pagar, metade das estradas não era necessaria, assim como os estadios, os tgv e etc. Mas é assim, uns fazem, os outros pagam. Sejamos mais exigentes é antes da loucura dos lobbies e dos politicos.
1º A forma de pagar portagens - Uma Aberração . So neste País de iluminados alguem se lembrava de tal , nao existir portagens! os espanhois (ou qq veiculo matricula estrangeira) pagam porque querem! ninguem os obriga ou vai obrigar a pagar. Muito menos podem pagar depois nos ctt ou outro lado qq porque a matricula nem aparece. Mas O Estado nao percebe isto, porque quer taxar mesmo é os condutores portugueses em portagens vituais e penhorar uns carros. Ponham portagens e deixem-se de coisas estupidas.
2º Pagar nas scut - Nada é de borla, o que se fez por baixo do pano tem que ser pago pelos do costume. Acabem é com as PPP's e as rendas eternas. Hoje em dia esta provado que se fosse a pagar, metade das estradas não era necessaria, assim como os estadios, os tgv e etc. Mas é assim, uns fazem, os outros pagam. Sejamos mais exigentes é antes da loucura dos lobbies e dos politicos.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 9/4/2012 21:12, num total de 2 vezes.
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Infelizmente não se trata de desviar clientes de um lado para o outro,assim fosse.
Isto é muito mais grave,trata-se de afugentar clientes do Algarve da pior forma possivel que é o "passa palavra".
Por mais batatas que vendam na N1 não compensa a perda de receitas da hotelaria e comercio.
Já agora será que passam factura na venda de batatas? Se não passam que se cuidem que os tipos da ASAE andam ai.
Isto é muito mais grave,trata-se de afugentar clientes do Algarve da pior forma possivel que é o "passa palavra".
Por mais batatas que vendam na N1 não compensa a perda de receitas da hotelaria e comercio.
Já agora será que passam factura na venda de batatas? Se não passam que se cuidem que os tipos da ASAE andam ai.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
mapaman Escreveu:E assim se rebenta com os pequenos negócios
ou não...
EN1. Velha avenida de alcatrão volta a estar na moda
Publicado em 02 Abril 2012 às 12:19 pm.
A “velhinha” Estrada Nacional 1 (EN1), também conhecida por Itinerário Complementar 2 (IC2), está novamente na moda. Depois de anos seguidos
a perder importância para as modernas autoestradas, quem faz da estrada o seu dia-a-dia, descobriu-a como alternativa “low cost”.
“A ordem que temos é para evitar as autoestradas, é só a nacional”, confessa João Ferreira, camionista de longo curso que entre uma viagem a França e outra a Itália, parou para almoçar em Santo Antão, Batalha.
As estatísticas dão-lhe razão. As autoestradas continuam a perder “clientes”. E a EN1 ganha utentes. “Tenho mais clientes que o ano passado”, revela Rosa Neto, responsável do restaurante muito popular entre camionistas e que João Ferreira tinha escolhido para a pausa do almoço.
“Tenho de ir carregar”, avisa este camionista da Figueira da Foz que segue viagem.
http://www.regiaodeleiria.pt/blog/2012/ ... r-na-moda/
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- Carlos Costa vende batatas na EN1 e nota um aumento de trânsito e de clientes (fotografia: Joaquim Dâmaso)
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Os espanhóis esperaram, e desesperaram, para entrar em Portugal, pela fronteira do Guadiana, neste período da Páscoa. O sistema de portagens, instalado na Via do Infante (A22), à saída da ponte, é "confuso, ineficaz". Muitos, mesmo sem querer, acabam na EN125, contribuindo para congestionar ainda mais esta via de elevada sinistralidade.
A Estradas de Portugal (EP) procurou, nos últimos três dias, "humanizar" o serviço de cobrança de portagens na A22, colocando na fronteira de Castro Marim/Vila Real de Santo António uma funcionária para ajudar os automobilistas a operarem a máquina de pagamento. O movimento das mini-férias da Páscoa serviu para testar o que já se sabia: até para pagar se criaram dificuldades aos turistas.
O casal João e Lola, na casa dos 30 anos, está entre os muitos espanhóis que apreciam a gastronomia portuguesa. Neste sábado, quando viram o sol a brilhar, decidiram partir de Huelva. "Como funciona?", pergunta Lola, bem disposta, ao aproximar-se da máquina de pagamento de portagens. A funcionária da EP pergunta-lhe para onde vai, mas Lola ainda não sabe, a ideia é mesmo "andar por aí". Quando o destino é incerto, aconselha a funcionária, é melhor comprar um bilhete de 20 euros, válido por três dias - pode entrar e sair da A22 as vezes que quiser. "Mas nós só vimos comer, vamos a Tavira, voltamos para casa". Para fazer o trajecto, ida e volta - diz a tabela - a portagem a pagar é de 4,60 euros. Mas a mesma tabela adverte que "o mínimo que o dispositivo cobra são dez euros".
"E se não pagarmos, o que acontece?", questiona João. A pergunta fica sem resposta e a funcionária da EP sugere que, nesse caso, para não se sujeitarem a coimas, o melhor é meterem-se na EN125. Lola não sabe se percebeu bem a resposta, uma vez que nem ela fala português nem a funcionária castelhano.
"Serviço personalizado"
Outro condutor de Madrid dirige-se com a família a Vilamoura. "Conheço bem Lisboa e Porto, venho pela primeira vez ao Algarve", diz. Mostra o dispositivo electrónico de identificação do veículo que usa nas auto-estradas espanholas e pergunta se é válido em Portugal. Após um telefonema, a funcionária da EP esclarece que não serve.
Ontem, ao contrário do que sucedeu nos dois dias anteriores, não houve filas para pagamento, mas os automobilistas continuavam a protestar, por acharem as portagens "caras e, ainda por cima, difíceis de pagar". Manuel Horta, emigrante em França, andava de um lado para o outro sem saber o que fazer: "Já fui à policia e nem eles sabem dizer-me como posso pagar as portagens". Andou pela Via do Infante, com a viatura de matrícula estrangeira, sem pagar. Nos Correios disseram-lhe "que o sistema não lia matrículas estrangeiras". A representante da EP encolhia os ombros.
A meio da manhã, chega ao local o director regional da EP. Sobre a confusão do sistema de cobranças, Luis Pinelo, disse ao PÚBLICO que o apoio de informação no local só decorreu no período da Páscoa. Para os restantes dias, existe um número de apoio, que remete para o call center da empresa, em Almada. E acrescentou que na estação de serviço de Olhão existe um "serviço personalizado, a funcionar 24 horas".
O serviço personalizado é o funcionário da bomba que, quando não está a receber os pagamentos do combustível ou a vender chocolates e bolachas, também presta informação sobre o pagamento das portagens. Anton Bergario, de mapa na mão, aproxima-se dele, adiantando que pretende ir a Faro e "talvez um pouco mais adiante". O empregado da gasolineira avisa: "Se não me disser para onde quer ir, não o posso ajudar". O espanhol pretendia, como turista, descobrir a região, sem rumo certo. "Já passou dois pórticos sem pagar", disse o empregado, passando ao lado, para atender novo cliente. Por fim, o visitante admite querer conhecer também Albufeira. "Isto é confuso, muito confuso - o normal seria passar, e no fim pagar", protesta. O empregado, sorrindo, observa: "Isto é todo o dia assim ..."
http://www.publico.pt/Local/automobilis ... 1230?all=1
Assim é que é bom, ao menos em Agosto não é preciso esperar para almoçar.Com isto desta forma os Espanhois que literalmente enchem restaurantes do lado de cá ficam a comer tapas na terra deles enquanto os de cá comem carapaus pois não têm dinheiro para mais.
E assim se rebenta com os pequenos negócios,se calhar a ideia é mesmo essa, porque pior do que isto deve ser dificil.
Com tanto engenheiro encartado que por ai anda ainda não conseguiram resolver esta vergonha,é obra.
Não digam a ninguem mas os funcionários dos CTT mandam embora os estrangeiros pois o sistema não reconhece matriculas e assim não existe forma de cobrar.
Ó Alvaro em Vancouver não havia nada parecido pois não?
A Estradas de Portugal (EP) procurou, nos últimos três dias, "humanizar" o serviço de cobrança de portagens na A22, colocando na fronteira de Castro Marim/Vila Real de Santo António uma funcionária para ajudar os automobilistas a operarem a máquina de pagamento. O movimento das mini-férias da Páscoa serviu para testar o que já se sabia: até para pagar se criaram dificuldades aos turistas.
O casal João e Lola, na casa dos 30 anos, está entre os muitos espanhóis que apreciam a gastronomia portuguesa. Neste sábado, quando viram o sol a brilhar, decidiram partir de Huelva. "Como funciona?", pergunta Lola, bem disposta, ao aproximar-se da máquina de pagamento de portagens. A funcionária da EP pergunta-lhe para onde vai, mas Lola ainda não sabe, a ideia é mesmo "andar por aí". Quando o destino é incerto, aconselha a funcionária, é melhor comprar um bilhete de 20 euros, válido por três dias - pode entrar e sair da A22 as vezes que quiser. "Mas nós só vimos comer, vamos a Tavira, voltamos para casa". Para fazer o trajecto, ida e volta - diz a tabela - a portagem a pagar é de 4,60 euros. Mas a mesma tabela adverte que "o mínimo que o dispositivo cobra são dez euros".
"E se não pagarmos, o que acontece?", questiona João. A pergunta fica sem resposta e a funcionária da EP sugere que, nesse caso, para não se sujeitarem a coimas, o melhor é meterem-se na EN125. Lola não sabe se percebeu bem a resposta, uma vez que nem ela fala português nem a funcionária castelhano.
"Serviço personalizado"
Outro condutor de Madrid dirige-se com a família a Vilamoura. "Conheço bem Lisboa e Porto, venho pela primeira vez ao Algarve", diz. Mostra o dispositivo electrónico de identificação do veículo que usa nas auto-estradas espanholas e pergunta se é válido em Portugal. Após um telefonema, a funcionária da EP esclarece que não serve.
Ontem, ao contrário do que sucedeu nos dois dias anteriores, não houve filas para pagamento, mas os automobilistas continuavam a protestar, por acharem as portagens "caras e, ainda por cima, difíceis de pagar". Manuel Horta, emigrante em França, andava de um lado para o outro sem saber o que fazer: "Já fui à policia e nem eles sabem dizer-me como posso pagar as portagens". Andou pela Via do Infante, com a viatura de matrícula estrangeira, sem pagar. Nos Correios disseram-lhe "que o sistema não lia matrículas estrangeiras". A representante da EP encolhia os ombros.
A meio da manhã, chega ao local o director regional da EP. Sobre a confusão do sistema de cobranças, Luis Pinelo, disse ao PÚBLICO que o apoio de informação no local só decorreu no período da Páscoa. Para os restantes dias, existe um número de apoio, que remete para o call center da empresa, em Almada. E acrescentou que na estação de serviço de Olhão existe um "serviço personalizado, a funcionar 24 horas".
O serviço personalizado é o funcionário da bomba que, quando não está a receber os pagamentos do combustível ou a vender chocolates e bolachas, também presta informação sobre o pagamento das portagens. Anton Bergario, de mapa na mão, aproxima-se dele, adiantando que pretende ir a Faro e "talvez um pouco mais adiante". O empregado da gasolineira avisa: "Se não me disser para onde quer ir, não o posso ajudar". O espanhol pretendia, como turista, descobrir a região, sem rumo certo. "Já passou dois pórticos sem pagar", disse o empregado, passando ao lado, para atender novo cliente. Por fim, o visitante admite querer conhecer também Albufeira. "Isto é confuso, muito confuso - o normal seria passar, e no fim pagar", protesta. O empregado, sorrindo, observa: "Isto é todo o dia assim ..."
http://www.publico.pt/Local/automobilis ... 1230?all=1
Assim é que é bom, ao menos em Agosto não é preciso esperar para almoçar.Com isto desta forma os Espanhois que literalmente enchem restaurantes do lado de cá ficam a comer tapas na terra deles enquanto os de cá comem carapaus pois não têm dinheiro para mais.
E assim se rebenta com os pequenos negócios,se calhar a ideia é mesmo essa, porque pior do que isto deve ser dificil.
Com tanto engenheiro encartado que por ai anda ainda não conseguiram resolver esta vergonha,é obra.
Não digam a ninguem mas os funcionários dos CTT mandam embora os estrangeiros pois o sistema não reconhece matriculas e assim não existe forma de cobrar.
Ó Alvaro em Vancouver não havia nada parecido pois não?
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
.Macário Correia teme que caos nas portagens se repita no verão e afaste os espanhóis
Publicado hoje às 13:33
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve disse, esta segunda-feira, temer que a situação registada na Ponte do Guadiana esta Páscoa se repita no verão, provocando a dispersão de turistas espanhóis.
Antevendo uma maior afluência de espanhóis ao Algarve no período de Páscoa, a Estradas de Portugal e a Via Verde colocaram funcionários na Ponte do Guadiana para ajudar na compra de títulos que permitem viajar na Via do Infante (A22).
Mesmo assim, formaram-se filas de grande dimensão na fronteira entre o Algarve e a Andaluzia, com os espanhóis a queixarem-se da complexidade do sistema de pagamento de portagens na A22, que liga Vila Real de Santo António a Lagos.
"Arriscamo-nos a que aquilo que aconteceu episodicamente num fim de semana de Páscoa se repita no próximo verão, o que seria caótico", disse Macário Correia (PSD) à Lusa, lembrando que este vai ser o primeiro verão com portagens na A22.
Segundo o presidente da Câmara de Faro, criar obstáculos à entrada de espanhóis no verão "é a melhor maneira de mandar as pessoas embora", pois quem espera em filas e não vê o problema resolvido "fica com pouca vontade de voltar".
"Nós em vez de estarmos de braços abertos a acolher pessoas de forma rápida, estamos a criar obstáculos para que não entrem no Algarve", lamenta, sugerindo que o ideal seria que os visitantes espanhóis "não pagassem".
Contudo, sublinha, "se é impossível de os isentar", o Governo e a Estradas de Portugal devem criar um mecanismo que seja fiável e rápido, já que esta imagem "não se pode repetir", dado que "as fronteiras na Europa caíram em desuso".
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
mapaman Escreveu:O que me preocupa mesmo é pensar que depois desta humilhação nada será feito e com uns retoques aqui e ali tudo ficará na mesma com um posto a vender senhas de entrada no País.
Acho que se ganharia bem mais a vender senhas para sair do país!!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
O que me preocupa mesmo é pensar que depois desta humilhação nada será feito e com uns retoques aqui e ali tudo ficará na mesma com um posto a vender senhas de entrada no País.
Gente sem nível é o que é! Cortar e destruir é fácil construir alternativas aos problemas criados aí o QI já não ajuda.
Gente sem nível é o que é! Cortar e destruir é fácil construir alternativas aos problemas criados aí o QI já não ajuda.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Cavalos ?
djovarius Escreveu:Boa tarde,
Este fds de Páscoa no Algarve foi simplesmente vergonhoso e revelador de uma das decisões mais estúpidas de sempre neste país.
A cobrança para matrículas estrangeiras não pode acontecer. Estamos a expulsar turistas numa época em que todo o tostão é muito bem recebido. Ou assim devia ser.
O mesmo vale para viaturas de rent-a-car. Nem imaginam a confusão que se gera entre clientes e funcionários das ditas, sobre quem deve pagar a portagem. Uns dizem que o carro é da companhia, esta é que deve pagar. Outros respondem que quem usou o carro é que deve pagar.
Mais stress, mais turistas que não voltam cá.
E depois grande admiração: Páscoa com menos clientes e com menos dinheiro e com mais viaturas nas antigas estradas.
Medonho é o que se pode dizer de tudo isto. Absurdo, ridiculo, digno dos verdadeiros cavalos que tomam tais decisões.
dj
Queriam os liberais e menos Estado ? Ora aii estaa o caminho a ser percorrido.
Ee penoso ? Pois ee ! Parece que os equideos estao a dar uns valentes coices... na Economia !


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Boa tarde,
Este fds de Páscoa no Algarve foi simplesmente vergonhoso e revelador de uma das decisões mais estúpidas de sempre neste país.
A cobrança para matrículas estrangeiras não pode acontecer. Estamos a expulsar turistas numa época em que todo o tostão é muito bem recebido. Ou assim devia ser.
O mesmo vale para viaturas de rent-a-car. Nem imaginam a confusão que se gera entre clientes e funcionários das ditas, sobre quem deve pagar a portagem. Uns dizem que o carro é da companhia, esta é que deve pagar. Outros respondem que quem usou o carro é que deve pagar.
Mais stress, mais turistas que não voltam cá.
E depois grande admiração: Páscoa com menos clientes e com menos dinheiro e com mais viaturas nas antigas estradas.
Medonho é o que se pode dizer de tudo isto. Absurdo, ridiculo, digno dos verdadeiros cavalos que tomam tais decisões.
dj
Este fds de Páscoa no Algarve foi simplesmente vergonhoso e revelador de uma das decisões mais estúpidas de sempre neste país.
A cobrança para matrículas estrangeiras não pode acontecer. Estamos a expulsar turistas numa época em que todo o tostão é muito bem recebido. Ou assim devia ser.
O mesmo vale para viaturas de rent-a-car. Nem imaginam a confusão que se gera entre clientes e funcionários das ditas, sobre quem deve pagar a portagem. Uns dizem que o carro é da companhia, esta é que deve pagar. Outros respondem que quem usou o carro é que deve pagar.
Mais stress, mais turistas que não voltam cá.
E depois grande admiração: Páscoa com menos clientes e com menos dinheiro e com mais viaturas nas antigas estradas.
Medonho é o que se pode dizer de tudo isto. Absurdo, ridiculo, digno dos verdadeiros cavalos que tomam tais decisões.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
.Situação está mais calma nas portagens da fronteira Algarve/Andaluzia
07.04.2012 - 14:26 Lusa
Nuno Ferreira Santos
Automobilistas tiveram dificuldade para efectuar pagamento de portagem da A22
Filas com mais de 50 pessoas formaram-se nos últimos dias para comprar títulos de portagem na fronteira Algarve/Andaluzia, agravadas pela complexidade do sistema, mas a situação melhorou nas últimas horas, disse à Lusa fonte do Posto Misto Luso-Espanhol.
No período da Páscoa, a Estradas de Portugal (EP) e a Via Verde colocaram funcionários no local para ajudar na compra de títulos que permitem viajar na A22 (Via do Infante), mas mesmo assim formaram-se filas de grande dimensão, sobretudo na quarta e na quinta-feira.
Na sexta-feira e hoje a situação ficou mais calma, não havendo registo de filas esta manhã junto à máquina, disse à Lusa fonte do Posto Misto.
Além de só existir apenas uma máquina no local, há também muitas situações de indecisão por parte dos automobilistas perante as opções que lhes são apresentadas pelo sistema informático da máquina de cobrança e pelos funcionários da Estradas de Portugal.
As maiores dificuldades são sentidas por quem fica de fora da tipologia estabelecida pelo sistema, como os que querem ficar mais de seis dias na região, os residentes no estrangeiro com veículo de matrícula portuguesa e os que alugaram carro no estrangeiro.
“Aluguei o carro em Madrid e agora quero ir passar quatro ou cinco dias a Portimão, onde tenho casa, antes de voltar de novo para Madrid, pela A22. Dizem-me que não têm solução para mim porque não faço a mínima ideia de quantas viagens vou fazer no Algarve”, lamenta Luís Santos, de 46 anos.
Bem “à portuguesa”, como diz, acaba por se decidir “pelo desenrascanço” e optar por uma via não prevista no folheto que recebeu na praça da fronteira: “Peço depois à família que pague a totalidade nos CTT”.
Antes de se despedir, diz que andou “700 quilómetros sempre de borla em Espanha, desde Madrid até este atraso de vida”.
Com um carro de matrícula portuguesa mas a residir em Sevilha, também o português Rui Silva, 48 anos, perde uns bons dez minutos em frente à máquina antes da decisão final, porque também ele cai fora do “normal” para o sistema de cobranças.
“Disseram-me que a máquina não aceita carros de matrícula portuguesa e tinha que ter identificador da Via Verde, mas eu estou a entrar aqui em Portugal e não tenho identificador. Portanto, ou arrisco pagar como se fosse um espanhol ou peço a alguém que pague depois pelos CTT”, disse, decidindo-se por esta última via.
A família de Rui Silva terá cinco dias úteis para pagar nos CTT toda a despesa que ele fizer em Portugal, na A22 (Via Verde) ou em qualquer outra ex-SCUT (estrada Sem Custos para o Utilizador).
Com casa na Fuseta, mas residente em Sevilha, o andaluz Luis Martinez Tello ainda não se decidiu pela compra de um identificador para a sua viatura de matrícula espanhola, mas critica o sistema de portagens, que considera dissuasor do próprio pagamento.
“Tenho conhecimento que há muita gente que passa sem pagar”, assegura, criticando que exista apenas uma máquina na fronteira.
A falta de uma máquina ou ponto de venda no sentido Lagos-Fronteira é apontado por um funcionário do Posto Misto como outra falha do sistema: “Se um estrangeiro não se quiser deslocar pela A22 quando chega a Portugal, mas chegar a Albufeira ou Lagos pela EN125 e quiser voltar para a fronteira pela Via do Infante, pura e simplesmente não tem como pagar essa viagem”, enuncia.
Apesar de, tal como os colegas, se declarar “farto” de que espanhóis com dúvidas lhe vão bater à porta, pedindo informações que ali não têm obrigação de dar, o funcionário refere a “muita paciência” necessária perante um sistema de pagamento que lhes “dificulta a vida”.
© Público Comunicação Social SA
LedZeplin Escreveu:Afinal, o que separa os inteligentes dos burros?
A sabedoria.
Sabendo o governo os problemas que causa aos estrangeiros este sistema de cobrança das SCUTs, principalmente nesta quadra pascal, não seria melhor e mais conveniente a suspensão nesta quadra do pagamento das portagens.
Afinal, a exonomia, e principalmente o turismo agradecia.
Isso não é claro como água? A mim também me pareceu claro como água que com a austeridade que eles apresentaram o PIB não cairia só 2,3% como eles estimaram inicialmente... se eu, apenas pelo senso comum, tenho maior capacidade de previsão do que eles, o que é que estão lá a fazer?!
Aqui no Algarve anda tudo à nora, passei na A22 e havia poucos carros, a muitos deles estrangeiros que não devem pagar... e se pagaram não devem voltar cá tão cedo, tais foram as confusões em que se meteram para o conseguir fazer!


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Afinal, o que separa os inteligentes dos burros?
A sabedoria.
Sabendo o governo os problemas que causa aos estrangeiros este sistema de cobrança das SCUTs, principalmente nesta quadra pascal, não seria melhor e mais conveniente a suspensão nesta quadra do pagamento das portagens.
Afinal, a exonomia, e principalmente o turismo agradecia.
A sabedoria.
Sabendo o governo os problemas que causa aos estrangeiros este sistema de cobrança das SCUTs, principalmente nesta quadra pascal, não seria melhor e mais conveniente a suspensão nesta quadra do pagamento das portagens.
Afinal, a exonomia, e principalmente o turismo agradecia.
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Turistas fazem fila, a pé, na autoestrada A22
Os turistas estrangeiros, que querem atravessar Portugal, têm de sair dos carros para pagar as portagens. Empresários do sector prometem "fazer barulho", começando por levar os protestos ao Presidente da República.
Anabela Natário e Raquel Pinto (www.expresso.pt)
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A fila de hoje de manhã na Via do Infante, Algarve
A imagm aqui reproduzida é de hoje de manhã. Os problemas na cobrança de portagens nas autoestradas portuguesas resultam em filas, a pé, no lugar dos automóveis. Os promotores e empresários do sector do turismo estão revoltados e prometem fazer ouvir os seus protestos, apurou o Expresso.
"É tão caricato e terceiro mundista que contado ninguém acredita". É desta forma que o presidente da Associação de Hotelaria de Portugal começa por reagir às questões colocadas pelo Expresso.
"Eu até aceito que se ponham portagens nas autoestradas, isso não está em questão, afirma Miguel Júdice, mas "este sistema inteligente que não tem o portageiro, nem que seja uma máquina automática, é péssimo e não funciona. Estão as pessoas à chuva, ao frio, em filas intermináveis para pagar numa única máquina".
O empresário salienta a importância e o "forte impacto" do turismo de proximidade em Portugal, nomeadamente no Algarve, considerando que se está "a dar tiros nos pés de uma forma absurda" com esta questão das portagens.
"Isto não é orientação para o cliente. O nosso cliente é o turista. Nós temos que ter mais turistas e satisfazê-los. A primeira coisa que lhes oferecemos quando põem o pé na fronteira é tratá-los mal. É fazer com que eles voltem para trás, que não queiram vir", lamenta.
"Deviam incentivar a vinda de turistas, nomeadamente os que vêm de carro e que são muitos. O espanhol é o nosso maior mercado", explica o também presidente do Grupo Lágrimas.
Para Miguel Júdice, "o Algarve tem de se insurgir de alguma forma" e revela ao Expresso que pretende levar a revolta popular inicada na Internet a um outro patamar: ao Presidente da República na "segunda-feira, senão mesmo este fim-de-semana", bem como a outros membros do Governo.
"Vamos começar a fazer barulho - garante - pois há um impacto real e isto não é brincadeira: os economistas dizem que a solução é exportar mais, ora os turistas são uma exportação. Cada vez que um espanhol vem cá dormir num hotel, vai a um restaurante, compra um souvenir, paga um táxi, estamos a conseguir divisas, a injetar dinheiro."
"Isto só pode ser de gente que quer matar o turismo"
A foto que não fora tirada até agora, embora se começasse a falar nestas filas de espanhóis, sobretudo, começou por aparecer hoje à hora de almoço no Facebook. Uma das pessoas responsáveis pela sua divulgação, Ruben Obadia - diretor do Publituris, jornal ligado ao turismo -, adiantou ao Expresso que, segundo depoimentos recolhidos por si, as filas teriam "mais de cem pessoas", mas a chuva obrigou muitas a "dar meia volta e ir embora", já que não existem quaisquer abrigos.
O jornalista lembrou tratar-se de "uma situação recorrente". "Sendo a Páscoa a altura privilegiada para os espanhóis virem para o Algarve, isto só vem agravar mais a situação ao nível do turismo e da hotelaria" na região, frisa Ruben Obadia, que diz ter falado com algumas pessoas da restauração em Lagos, no Algarve, que lhe referiram que "está um deserto e parece uma cidade fantasma".
"Quando compararem os números das estatísticas das entradas da Páscoa deste ano com as do ano passado, vão dizer que a culpa é da crise. Isto é uma idiotice, uma imbecilidade, de um país anormal. Isto só pode ser de gente que quer matar o turismo. E depois ainda metem esta alarvidade que é este sistema único em toda a Europa. Não há nenhum sítio onde se paguem as portagens desta forma", acrescentou.
Na Via do Infante, autoestrada que liga o Algarve de ponta a ponta, existe apenas um ponto de pagamento de portagens à entrada de Portugal de quem vem de Espanha.
O pagamento de portagens na Via do Infante, assim como nas autoestradas A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte) e A25 (Beiras Litoral e Alta), só pode ser efectuado por meio eletrónico. Os turistas que queiram circular nestas vias de comunicação têm de alugar um dispositivo temporário, mediante o depósito de uma caução, ou pagar 20 euros por um "passe" para três dias.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/turistas-fazem- ... z1rJsNYiRb
Tá a Barraca Armada!
Turistas confusos com pagamento de portagens
Estrangeiros queixam-se do tempo de espera para pagar e dos preços praticados
in http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---s ... -5795.html
A tratar assim os turistas, estamos a cuspir no prato que comemos.
Como dizia o Espanhol:
"Os Portugueses não gostam dos euros espanhóis."
Turistas confusos com pagamento de portagens
Estrangeiros queixam-se do tempo de espera para pagar e dos preços praticados
in http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---s ... -5795.html
A tratar assim os turistas, estamos a cuspir no prato que comemos.
Como dizia o Espanhol:
"Os Portugueses não gostam dos euros espanhóis."
.A necessidade aguça o engenho, assim o professa a sabedoria popular. É o que está a acontecer com as empresas públicas de transportes em Portugal. Com uma situação financeira depauperada, o Governo, administrações e académicos desdobram-se para encontrar novas fontes de receita para equilibrarem as contas do sector, além das vendas de títulos de transporte e do Orçamento do Estado.
«Em nenhuma parte do Mundo as receitas servem para cobrir os custos operacionais, muito menos os de investimento», explicou ontem numa conferência sobre o tema a ex-secretária de Estado Ana Paula Vitorino.
O discurso está a mudar. No início do ano, pela primeira vez, o presidente de uma empresa do Estado admitiu, em público, ser apologista de formas alternativas de financiamento, além das indemnizações compensatórias do Estado e das bilheteiras.
Silva Rodrigues, presidente da Carris, defendeu então o estudo de outras formas de captar receitas para o sector através de portagens urbanas, do parqueamento, da taxação sobre as mais-valias imobiliárias e do imposto sobre os combustíveis. Os aumentos de mais de 20% em menos de um ano e os cortes na oferta adoptados pelo Governo «não resolvem os problemas dos transportes», já disse o líder da ANTROP, que representa os privados, Cabaço Martins. Três quartos dos prejuízos devem-se ao pagamento de juros à banca.
Mesmo quando a operação das empresas de autocarros e metro de Lisboa e Porto for concessionada a privados, tal como o Governo pretende cumprir até ao final do ano, ficará por pagar uma dívida que já atinge os 18 mil milhões de euros e que não pára de crescer.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, tem noção da gravidade da situação e já anunciou estar a estudar formas de captar para as empresas as mais-valias imobiliárias geradas por investimentos públicos e de angariar parte da receita sobre os combustíveis na região de Lisboa, pelo menos.
Estas soluções têm por base duas premissas: os cidadãos que ganham com investimentos públicos devem contribuir e os utilizadores do transporte individual devem financiar os colectivos. «Na equação de equilíbrio das contas devem ser incluídas as receitas indirectas, provenientes do imobiliário e dos automobilistas», defende o professor do Instituto Superior Técnico, José Manuel Viegas.
Já o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Nunes da Silva, acredita que as receitas dos parques de estacionamento seriam «sem dúvida a melhor forma de encontrar um meio justo e equilibrado de financiar os transportes colectivos». Mas a solução poderia pecar por defeito, pois os encargos financeiros anuais são superiores a 700 milhões de euros.
«Uma outra forma de obter receita é afectar uma parte do imposto sobre os combustíveis vendidos na região de Lisboa. Não se trata de aumentar a carga fiscal sobre os combustíveis – já de si muito elevada – mas tão só, nos postos da região de Lisboa, atribuir uma parte do imposto cobrado aos transportes colectivos».
Que pena não ser o mesmo principio. O do utilizador-pagador.
http://sol.pt/46100
alexandre7ias Escreveu:.JMHP Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Quando era de borla andava toda a gente quando é a pagar anda muito menos, o que prova que se os estudos tivessem sido feitos com bases reais metades destas scut nao eram necessarias.
Também prova que o argumento mais utilizado contra a implementação das portagens, a ausência de alternativas é falso.
Afinal existem alternativas porque senão andam nas auto-estradas é porque circulam por outras vias. É claro que a qualidade e condições são diferentes, mas a alternativa ao luxo não existe, só pode resultar no fim desse luxo.
Existe sempre alternativa para tudo. Mas no caso das scuts creio que as pessoas estão é fartas de ser roubadas e por isso não as utilizam.
Existe sempre alternativa em tudo na vida, dizer o contrário é pura demagogia. Basta recordar que no passado antes de existirem as SCUTS já existam outras alternativas, as condições e os custos é que eram e são hoje naturalmente de nível inferior.
Dado que as pessoas se sentem roubadas, acho muito bem que evitem a sua utilização e assim não alimentam o sistema que julgam que lhes tentam roubar.
Agora não faz qualquer sentido, não utilizar, não pagar e andar a protestar só porque lhes doi baixar o nível de vida quando não o podem suportar.
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