Comprar casa ou arrendar?
Pata-Hari Escreveu:elreidom, estás enganado. O tópico (este e outro) divagam rapidamente para justificações para o não se pagar o que se deve e assumir os compromissos. Não se fala de quem não pode por razões imprevistas, fala-se de estratagemas e de justificações para se faltar aos compromissos. De repente os bancos já são ladrões e desonestos quando as pessoas escolheram fazer créditos em vez de pagarem a pronto. A opção "pagar a pronto", consumir o que se tem e não o que se sonha vir a ter é um conceito que desapareceu.
(como sou dura, chamo a isso falhas de carácter e de honestidade, mas pronto, isso é o que eu uso para educar os meus filhos. Cada um chama o que quiser).
Bom agora viras o "bico ao prego"...
Alguma vez aqui se especificou algum tipo de situação? Estamos a falar de todas, sem exceção, estamos a falar de incumprimento! Sinceramente nem percebo como podes ter escrito isso...
A não ser que assumas que todos ou a grande maioria dos que não conseguem pagar os seus empréstimos sejam pessoas vigaristas que usaram estratagemas para roubar a banca?!


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Pata-Hari Escreveu:elreidom, estás enganado. O tópico (este e outro) divagam rapidamente para justificações para o não se pagar o que se deve e assumir os compromissos. Não se fala de quem não pode por razões imprevistas, fala-se de estratagemas e de justificações para se faltar aos compromissos. De repente os bancos já são ladrões e desonestos quando as pessoas escolheram fazer créditos em vez de pagarem a pronto. A opção "pagar a pronto", consumir o que se tem e não o que se sonha vir a ter é um conceito que desapareceu.
(como sou dura, chamo a isso falhas de carácter e de honestidade, mas pronto, isso é o que eu uso para educar os meus filhos. Cada um chama o que quiser).
Não me pareceu que o teu interlocutor nesta discussão estivesse a defender os estratagemas para se faltar aos compromissos, mas de facto posso estar enganado. Mas mesmo estando a falar-se de falta de honestidade, mais uma vez, não será o Estado que tem de acudir as empresas; ou é, mas através dos tribunais e não do Orçamento de Estado. É a minha opinião.
A opção do crédito, de facto, cresceu muito. Mal ou bem? Eu acho que bem, de certa forma, porque permitiu melhorar a vida a muita gente que de outra forma vivia mal. E quem tem memórias (pessoais ou familiares) de como se vivia em muitos locais deste país até há cerca de 30 anos, sabe-o. Agora, é preciso ver em que contexto aconteceu este crescimento do crédito. Aconteceu num período em que existia progressão nas carreiras, existiam empregos para a vida, contava-se com reformas bem mais chorudas do que o rendimento médio da carreira - basta vermos como vivem hoje bem muitos daqueles funcionários médios que se reformaram há 15 ou 10 anos, muitas vezes aos 55 anos e com 36 anos de carreira. O que era insustentável não era o crescimento do crédito. Ele estava sustentado era num tipo de expectativa que desapareceu, e que era artificialmente promovido pelo Estado, com os resultados que agora vivemos.
A culpa é do povo de ter embarcado nesta miragem do crédito? Certamente que, como tu, todos quiseram dar o exemplo de honestidade e de carácter aos filhos; mas quiseram também dar outras condições de vida que porventura não tenham tido e que pareciam ser possíveis com as expectativas de futuro que existiam.
Agora fico com a dúvida se os excessos na concessão de crédito se deveram a estas expectativas ilusórias promovidas pelo Estado, ou se houve uma embriaguês adicional dos próprios bancos neste processo.
Concluo concordando que os estratagemas para se faltar aos compromissos devem ser punidos. Ou seja, os calotes na verdadeira acepção da palavra. Mas não vejo razões para o Estado ter maior intervenção aqui do que noutros conflitos por falta de pagamento a empresas ou particulares.
Sinceramente, concluo com a sensação de que me faltou perceber o real ponto da discórdia entre ti e o artista, porque tenho a sensação de que estão a falar de coisas distintas. Se foi distracção da minha parte, peço desculpa. E peço também desculpa por eventuais erros de apreciação de questões financeiras e económicas, nas quais não sou especialista, nem de longe.
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Re: prestação da casa - IRS
latrinaxxl Escreveu:Para não criar um novo tópico, coloco aqui a questão para quem saiba responder: para o ano as despesas com a prestação da casa já não são dedutíveis no IRS?
Casa 1
Para a declaração de IRS a entregar este ano (e que se reporta aos rendimentos ganhos em 2011), será possível usar o empréstimo ou a renda da casa para abater no IRS. O fisco aceita-lhe 30% desta despesa até um limite de 591 euros. Mas na declaração que entregar em 2013, já só serão aceites 15% da prestação mensal que se destina a pagar os juros. Na declaração deste ano, esta dedução ainda é tratada de forma autónoma, mas na do próximo isso já não acontecerá.
Casa 2
Usar o empréstimo da casa para reduzir o IRS é uma estratégia que tem os dias contados: o seu fim está marcado para 2016. E os contratos de crédito celebrados em 2012, já não serão aceites para abater o imposto.
CIRS: Artigo 85.º Encargos com imóveis
1 - São dedutíveis à colecta 15 % dos encargos a seguir mencionados relacionados com imóveis situados em território português ou no território de outro Estado membro da União Europeia ou no espaço económico europeu desde que, neste último caso, exista intercâmbio de informações:(Redacção dada pela Lei 64-B/2011, de 30 de Dezembro)
a) Juros de dívidas, por contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2011, contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrendamento devidamente comprovado para habitação permanente do arrendatário, até ao limite de (euro) 591;(Redacção dada pela Lei 64-B/2011, de 30 de Dezembro)
b) Prestações devidas em resultado de contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2011 com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, para a aquisição de imóveis destinados a habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, devidamente comprovadas, na parte que respeitem a juros das correspondentes dívidas, até ao limite de (euro) 591;(Redacção dada pela Lei 64-B/2011, de 30 de Dezembro)
c) Importâncias pagas a título de rendas por contrato de locação financeira celebrado até 31 de Dezembro de 2011 relativo a imóveis para habitação própria e permanente efectuadas ao abrigo deste regime, na parte que não constituam amortização de capital, até ao limite de (euro) 591;(Redacção dada pela Lei 64-B/2011, de 30 de Dezembro)
d) Importâncias, líquidas de subsídios ou comparticipações oficiais, suportadas a título de renda pelo arrendatário de prédio urbano ou da sua fracção autónoma para fins de habitação permanente, quando referentes a contratos de arrendamento celebrados a coberto do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de Outubro, ou do Novo Regime de Arrendamento Urbano, aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, até ao limite de (euro) 591.(Redacção dada pela Lei 64-B/2011, de 30 de Dezembro)
2 - (Revogado pela Lei n.º 3-B/2010-28/04)
3 - As deduções referidas no n.º 1 não são cumulativas. (Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31/12)
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Seria interessante perceber se quem culpa os bancos pelos empréstimos e aceita sem problemas o calote, também aceitará pacificamente se o Berardo não pagar os 400 Milhões à CGD (ou seja, a todos nós) com o argumento de que a CGD fomentou esse empréstimo para controlar o BCP e o Berardo, coitado, foi um desgraçado que se deixou levar.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
elreidom, estás enganado. O tópico (este e outro) divagam rapidamente para justificações para o não se pagar o que se deve e assumir os compromissos. Não se fala de quem não pode por razões imprevistas, fala-se de estratagemas e de justificações para se faltar aos compromissos. De repente os bancos já são ladrões e desonestos quando as pessoas escolheram fazer créditos em vez de pagarem a pronto. A opção "pagar a pronto", consumir o que se tem e não o que se sonha vir a ter é um conceito que desapareceu.
(como sou dura, chamo a isso falhas de carácter e de honestidade, mas pronto, isso é o que eu uso para educar os meus filhos. Cada um chama o que quiser).
(como sou dura, chamo a isso falhas de carácter e de honestidade, mas pronto, isso é o que eu uso para educar os meus filhos. Cada um chama o que quiser).
Inteiramente de acordo com o elreidom, a leitura da mensagem dele fez-me editar a minha e colocar a palavra caloteiro entre aspas, idéia que, de qualquer forma, já estava subentendida! 

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Pata-Hari Escreveu:Macmad e atista, o que vos chateia é a banca proteger o seu negócio e os seus investimentos dos caloteiros mais do que os negócios fazem, pelos vistos.
Na minha modesta opinião, uma parte do desacordo a que aqui se está a assistir resulta de uma visão um bocado maniqueísta das coisas. Chamar "caloteiro" a qualquer um que não pague as dívidas é algo um pouco pernicioso. Porque a palavra tem sentido pejorativo, designando alguém que contraiu uma dívida sem intenção de a pagar, com noção da impossibilidade de a pagar, ou podendo mas não querendo pagar. Não deveria ser aplicada a alguém que contraiu a dívida de boa fé, tinha meios para a pagar mas se viu atingido por uma qualquer fatalidade ou pela grave alteração da conjuntura.
E o tratamento das duas situações talvez não deva ser o mesmo.
Qualquer um deve proteger o seu negócio, mas não a todo o custo. Porque, noutros tempos, o credor tinha poder de vida e de morte sobre o devedor. Sabendo que ninguém aqui defende isso, abrimos as portas a esse princípio quando reconhecemos o direito absoluto dos bancos fazerem valer a sua condição de credores. Dispondo de um direito constitucional dos cidadãos que é o direito à habitação, por exemplo. Matéria complexa, portanto.
Para mim, trata-se de um negócio em que uma das partes não cumpriu, e a outra ficou no prejuízo. Assistimos a isso constantemente e há centenas de empresas a fecharem por outras partes não cumprirem (às vezes por o próprio Estado não cumprir). Não vejo o Estado a acudir essas empresas, mas posso estar enganado. São casos que se resolvem nos tribunais. Se o devedor tiver meios para pagar, paga, com hasta pública (se há ou não cuidado com o direito à habitação, não sei), penhoras, o que for. Se não tiver, obviamente que não paga porque a Idade Média já era. E o credor não vai poder contar com o Estado para cobrir o prejuízo. Dir-lhe-ão, talvez, que se precaveja na altura em que firma o negócio, avaliando convenientemente a real condição da contraparte.
Regressando ao tema do tópico, foi isso que fez o senhorio da minha casa antes de assinarmos o contrato de arrendamento. Avaliou as minhas condições para cumprir os termos acordados.
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Pata-Hari Escreveu:Macmad e atista, o que vos chateia é a banca proteger o seu negócio e os seus investimentos dos caloteiros mais do que os negócios fazem, pelos vistos.
O problema está mesmo aí, foi a forma descuidada como a banca foi gerida que "criou" uma série de "caloteiros", ou vais-me dizer que os caloteiros sempre existiram aos milhares mas só agora é que estão a aparecer?!

À luz do que agora se sabe, que, se for preciso, o estado português salva todos os bancos com o dinheiro dos contribuíntes, os bancos não só devem proteger-se os bancos nunca deviam estar expostos a caloteiros, bastava que tivessem exigido mais garantias, como estão agora a fazer. Agora para comprar uma casa de 200 mil euros eles avalia-na por 150 e só emprestam 100, antes para a mesma casa avaliavam-na por 300 mil e emprestavam a totalidade... onde é que está o erro? Quer-me parecer que quem incentiva a pedir emprestado também tem culpa, ou não?
No caso dos créditos para a compra de ações por parte do BCP nem vou falar, não vale a pena...
Editado pela última vez por artista_ em 5/4/2012 22:14, num total de 1 vez.
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Mcmad Escreveu:Pata. Eu não me fiz entender da melhor forma. Eu nao sou a favor do calote, bem pelo contrario. O que digo é que o sistema bancário nao pode ser tão protegido. Só isso. O calote foi para dar o exemplo do risco inerente a qualquer negocio.
Exato, todos os negócios têm risco, na banca os últimos tempos têm-nos provado que os riscos são menos elevados uma vez que a falência está forma de hipótese porque em último caso os contribuíntes bancam o que for preciso...
Neste sentido, se a banca é protegida também tem de ter mais responsabilidades, terá de estar sujeita a maior controle e exigência!
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Re: Será isto mesmo assim?
A-330 Escreveu:
Artista ,
Você está errado e continua a insistir no erro.
Eu não estou errado, estamos a falar de um assunto que não é 2+2=4... tenho a minha opinião, obviamente é diferente da tua!
A-330 Escreveu:Sim.E daí? È o negócio deles como o da Sephora é vender perfumes e da Porsche vender carros.
E vou mais longe. Quando incluíam o crédito pessoal a custo de crédito habitação estavam a fazer um grande favor ao pessoal.
Mas em algum lado eu disse que o negócio deles não é emprestar dinheiro? Eu acho é que o emprestaram de forma leviana, incentivaram as pessoas a assumir compromissos que as duas partes deviam ter percebido que os riscos eram elevados... tu achas que o responsável é apenas a pessoa que pede o empréstimo, eu acho que o banco também tem muitas responsabilidades até porque tem, ou devia ter, muito mais armas para compreender os riscos envolvidos!
A-330 Escreveu:Os bancos querem mais e mais crédito à habitação assim como o pingo doce quer mais e mais clientes e a opel quer mais e mais gente a comprar carros. Até fazem campanhas a valorizar o teu carro antigo e dão uma série de extras que antes tinham que ser pagos... Por causa disso sou OBRIGADO a comprar o carro e depois tenho o DIREITO de não o pagar??
Há uma grande diferença, é que essas empresas querem clientes e fazem tudo para ter mais, mas eles não correm riscos, as pessoas pagam de imediato, quanto muito aparece uma instituição bancária que faz o tal negócio de assumir o risco do crédito... ou seja, se eu vendo sapatos, quanto mais vender melhor. Mas se eu empresto dinheiro tenho de perceber que o negócio não é bem o mesmo...
E todos sabemos como isto funciona, os funcionários dos bancos têm objetivos e fazem o que for preciso para os atingir, são pressionados a fazê-lo. Lembro-me bem de quando tinham de vender ações do BPA, ouvi com cada conversa nos balcões!!



A-330 Escreveu:Basta ligar a TV por 5 minutos e vai ver um monte de campanhas apelativas , descontos , oportunidades. Os bancos faziam o mesmo. Onde é que está a dificuldade de entender isto??
Também acha que se eu perder o meu emprego amanhã tenho o direito de deixar de pagar o carro e a TV?? Não ??? Então porque é que tenho o direito de deixar de pagar a casa???
Não tens direito a deixar de pagar nada, mas quem te emprestou pode também não ter feito uma avaliação correta dos riscos, é isso que na minha opinião aconteceu em Portugal, se não fosse isso não estávamos tão endividados, sim porque se fala muito da dívida pública, mas a privada não está melhor!
A-330 Escreveu:Os créditos são um contrato assinado pelas partes e aquele que não cumpre está a ser caloteiro.Se intencionalmente , está a ser desonesto.Ponto!
Certo, e os bancos se não podem pagar o que devem também são caloteiros, ou não?... ah não, os bancos têm direito a que os contribuintes paguem por eles e resolvam os seus problemas

Se ainda não percebeste que os bancos não são bem iguais a outra empresa qualquer que vende batatas ou automóveis, não teremos nunca a mesma opinião... mas também não temos de ter, eu não faço nenhuma questão que tenhamos opinião similar, apenas defendo aquilo que penso!
A-330 Escreveu:Além disso , eu também tenho interesse que as pessoas paguem e o meu banco não feche , porque se isto acontecer , só tenho garantias até 100 mil euros.
Pois mas eu também vejoa a coisa ao contrário, tenho todo o interesse, como cliente e contribuinte, que os bancos sejam bem geridos, que sejam rigorosos e exigentes e não que visem apenas o lucro a qualquer preço... para não chegar ao ponto de ter eu e os outros contribuintes de pagar as suas asneiras!
A-330 Escreveu:Eu acho incrível como as voltas que as pessoas dão para não cumprirem com as suas obrigações .Se usassem essa criatividade toda para produzir , seríamos um país de primeiríssimo mundo.
Pois, eu digo o mesmo mas ao contrário, as voltas que as pessoas dão para não responsabilizar a banca pelo estado a que o país chegou. Eles não tiveram culpa nenhuma, foram as pessoas apenas...
Para que não haja qualquer tipo de dúvidas, devo muito pouco dinheiro à banca, o que tenho em cash quase que dava para liquidar todos os créditos que tenho (apenas à habitação)... e, que tenha conhecimento, também não tenho nenhum familiar ou amigo que esteja em risco de perder o que quer que seja por causa de dívidas à banca.
Também, gostaria de acrescentar, que não acho que as pessoas não sejam responsáveis, em muitos casos até são apenas elas as responsáveis. O meu ponto é apenas que a banca também tem muita responsabilidade em muitos casos!
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Re: Será isto mesmo assim?
elreidom Escreveu:sherek_JNEG Escreveu:Recebi esta menssagem,será que alguém me sabe dizer se é mesmo assim como dizem ou há mais alguma coisa escondida.
"Para quem estiver em perigo de perder o seu apartamento por não poder pagar a hipoteca
para contornar tal, existe uma solução completamente legal: O aluguer do apartamento a um membro da família (que não conste na hipoteca) por um preço simbólico de 1 ou 5 euros por mês por 100 anos e registe o contrato no registo Predial. O banco pode ficar com a casa, mas não pode desalojar o inquilino devido a este contrato e você só vai pagar o aluguer mensal simbólico. É totalmente legal, pois nem os bancos conseguem alterar a legislação, mas é a melhor solução para os embargos injustos que estão fazendo.
Quanto mais pessoas souberem disso, mais efeito terá...
Partilha e divulga entre amigos..."
É que se for assim qualquer dia estamos todos a viver em casa dos primos,tios,cunhado...sei lá.
Não é bem assim.
1º O prazo máximo legal para arrendamento urbano é de 30 anos, logo os 100 anos não seriam possíveis a não ser em caso de renovações sucessivas.
2º Estando o imóvel hipotecado, o banco tem de ser informado e concordar com o arrendamento para ter a obrigação de honrar o contrato de arrendamento ao adquirir ou vender o imóvel, por exemplo em hasta pública.
3º Caso o banco não tenha autorizado, há a possibilidade de se manter o contrato de arrendamento, mas nesse caso o proprietário do imóvel executado tem de indemnizar o banco tendo em conta os prejuízos impostos ao banco (no caso, por exemplo, de o valor da renda ser ridiculamente baixo).
Existe um acórdão de um tribunal da relação, se não me engano, sobre este tema. E as conclusões são as que refiro acima nos números 2 e 3. Quanto ao número 1, está patente na lei que regula o arrendamento urbano.
Exactamente.
Excelente explicação.
Cumprimentos,
Re: Será isto mesmo assim?
sherek_JNEG Escreveu:Recebi esta menssagem,será que alguém me sabe dizer se é mesmo assim como dizem ou há mais alguma coisa escondida.
"Para quem estiver em perigo de perder o seu apartamento por não poder pagar a hipoteca
para contornar tal, existe uma solução completamente legal: O aluguer do apartamento a um membro da família (que não conste na hipoteca) por um preço simbólico de 1 ou 5 euros por mês por 100 anos e registe o contrato no registo Predial. O banco pode ficar com a casa, mas não pode desalojar o inquilino devido a este contrato e você só vai pagar o aluguer mensal simbólico. É totalmente legal, pois nem os bancos conseguem alterar a legislação, mas é a melhor solução para os embargos injustos que estão fazendo.
Quanto mais pessoas souberem disso, mais efeito terá...
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É que se for assim qualquer dia estamos todos a viver em casa dos primos,tios,cunhado...sei lá.
Não é bem assim.
1º O prazo máximo legal para arrendamento urbano é de 30 anos, logo os 100 anos não seriam possíveis a não ser em caso de renovações sucessivas.
2º Estando o imóvel hipotecado, o banco tem de ser informado e concordar com o arrendamento para ter a obrigação de honrar o contrato de arrendamento ao adquirir ou vender o imóvel, por exemplo em hasta pública.
3º Caso o banco não tenha autorizado, há a possibilidade de se manter o contrato de arrendamento, mas nesse caso o proprietário do imóvel executado tem de indemnizar o banco tendo em conta os prejuízos impostos ao banco (no caso, por exemplo, de o valor da renda ser ridiculamente baixo).
Existe um acórdão de um tribunal da relação, se não me engano, sobre este tema. E as conclusões são as que refiro acima nos números 2 e 3. Quanto ao número 1, está patente na lei que regula o arrendamento urbano.
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prestação da casa - IRS
Para não criar um novo tópico, coloco aqui a questão para quem saiba responder: para o ano as despesas com a prestação da casa já não são dedutíveis no IRS?
No jogo da bolsa, as mãos fracas e fortes estão sempre a perder, quem ganha sempre é a "casa" (corretoras e bancos).
Mcmad Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Artista, no limite, quando emprestas a um amigo, não fazes a análise da rentabilidade da aplicação que ele quer fazer. Tu até emprestas com base na amizade e na confiança. A banca até faz mais do que isso, como gere um negócio, tenta avaliar o risco avaliando o valor das garantias.
Pela tua ordem de ideias, é bem feito se o teu amigo não te devolver o dinheiro e a culpa é inteiramente tua que és um incompetente, nem pediste garantias, nem avaliaste a aplicação que ele iria fazer do teu dinheiro.
Não achas que há algo de surreal no raciocínio do parágrafo anterior? essa é a mentalidade do lorpa, aproveitador, mentiroso e em quem não se pode confiar. Pediste emprestado, assumes. Ponto final. Atirar areia para os olhos dos outros é cena de gente desonesta. Ou se tem uma dívida ou não se tem. Ou se é honesto e se honra, ou não. É a velha história do não existir "meia-grávida". Ou está, ou não está. Não há volta a dar. Ou pedes emprestado e assumes ou não. Ou és honesto, ou não.
Errado na parte de a banca empresta. A banca VENDE dinheiro, assim como o peixeiro vende peixe, o padeiro pão, a cimpor cimento, a brisa, serviços autoestrada, etc. E como tal, os seus clientes podem lhes "espetar o calote" como em qualquer atividade. Normalmente, pedem mais garantias que qualquer outro negócio...
Macmad, é esse teu principio do "podem" espetar calote que está errado. Se o nosso tasco funcionasse, se tivéssemos sistema judicial, te garanto que ninguém espetava calote. O teu principio está errado. Espetar calote é crime e deve ser tratado como tal. E a mentalidade do "poder espetar calote" começa a desaparecer quando der cadeia firme para quem começar a ter esse tipo de comportamentos e nem ocorre a alguém sugerir. Se a banca se precave mais que os outros, ainda bem. Está a proteger o seu negócio de gente desonesta para quem "espetar calote" é uma alternativa e uma hipótese. Se o padeiro não o faz, faz mal. Até para ser padeiro é preciso ser-se cuidadoso e ter os pés no chão para se saber quando se está rodeado que acha que se pode "espetar calote".
Estes ideais da igualdade estão totalmente deturpados quando uns começam a achar que têm a ver com o direito de roubar e cometer qualquer crime contra os outros. Não é isso que significa igualdade. E é por isso que efectivamente não existe igualdade, porque gente abusadora e mal-formada se aproveita do que existe abusando de outras pessoas/negócios e o seu património e bens.
Mais, acho surpreendente que este tópico esteja neste tema. De cada vez que o abro venho ver os novos argumentos financeiros a favor do arrendamento ou da compra. Mas só encontro discussões sobre quem quer pregar calotes e esquemas ao parceiro e, por essa via, tornar uma opção mais interessante que outra. Algo está errado neste reino, não?
Re: Será isto mesmo assim?
artista Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Artista, a banca tem a responsabilidade de ter emprestado a quem é desonesto, está visto. Espero que de cada vez que emprestares o que quer que seja, na hora de te pagar te digam o mesmo. Ou que na hora do teu "aperto", quando precisares de empréstimo, que te respondam que "não dá porque provavelmente deixarás de pagar e ainda dirás que o responsável sou eu". Acho surreal essa reacção.
Eu acho que a responsabilidade é repartida, já o disse aqui várias vezes.
Não empresto dinheiro a ninguém (por acaso não é verdade, neste preciso momento um amigo meu até me deve dinheiro que me pediu há uns meses e tem estado a pagar religiosamente em prestações ) mas se emprestasse, teria consciência dos riscos que corria e não andaria a incentivar as pessoas a pedirem mais do que o que queriam, ou a sobre-avaliar aquilo que eles me dessem como garantia... é um risco do negócio! Apostaram massivamente (onde é que eu já vi isto?!) no imobiliário, e ajudaram a criar a bolha que inevitavelmente teria que rebentar.
Ainda há poucos anos os bancos queriam mais e mais crédito à habitação, faziam grandes campanhas para que as pessoas mudassem os seus créditos de instituição bancária e tudo, até ofereciam algumas despesas!![]()
Eu vi alguns empreendimentos em que mesmo sem querer comprar eles me faziam logo uma simulação do que ficava a pagar ao banco que emprestava a 100%, ou a 150% se quisesse, era apenas uma questão de subir a avaliação do imóvel!Será lícito esperar que todas as pessoas tenham a capacidade de perceber que no futuro poderão não conseguir pagar porque a economia vai cair e eles podem perder o emprego?!
Lícito talvez seja, mas também é muito estúpido... nos states houve bancos que faliram por causa destas "brincadeiras", por cá o estado (contribuintes) "banca" tudo!
Não se estava mesmo a ver?! Até o meu pai dizia que "um dia isto dá o berro"! Quem é que não sabia que isto iria acontecer?! Parece que só mesmo os bancos!
Artista ,
Você está errado e continua a insistir no erro.
consciência dos riscos que corria e não andaria a incentivar as pessoas a pedirem mais do que o que queriam, ou a sobre-avaliar aquilo que eles me dessem como garantia... é um risco do negócio! Apostaram massivamente (onde é que eu já vi isto?!) no imobiliário, e ajudaram a criar a bolha que inevitavelmente teria que rebentar.
Sim.E daí? È o negócio deles como o da Sephora é vender perfumes e da Porsche vender carros.
E vou mais longe. Quando incluíam o crédito pessoal a custo de crédito habitação estavam a fazer um grande favor ao pessoal.
Ainda há poucos anos os bancos queriam mais e mais crédito à habitação, faziam grandes campanhas para que as pessoas mudassem os seus créditos de instituição bancária e tudo, até ofereciam algumas despesas!![]()
Os bancos querem mais e mais crédito à habitação assim como o pingo doce quer mais e mais clientes e a opel quer mais e mais gente a comprar carros. Até fazem campanhas a valorizar o teu carro antigo e dão uma série de extras que antes tinham que ser pagos... Por causa disso sou OBRIGADO a comprar o carro e depois tenho o DIREITO de não o pagar??
Basta ligar a TV por 5 minutos e vai ver um monte de campanhas apelativas , descontos , oportunidades. Os bancos faziam o mesmo. Onde é que está a dificuldade de entender isto??
Também acha que se eu perder o meu emprego amanhã tenho o direito de deixar de pagar o carro e a TV?? Não ??? Então porque é que tenho o direito de deixar de pagar a casa???
Os créditos são um contrato assinado pelas partes e aquele que não cumpre está a ser caloteiro.Se intencionalmente , está a ser desonesto.Ponto!
Além disso , eu também tenho interesse que as pessoas paguem e o meu banco não feche , porque se isto acontecer , só tenho garantias até 100 mil euros.
Eu acho incrível como as voltas que as pessoas dão para não cumprirem com as suas obrigações .Se usassem essa criatividade toda para produzir , seríamos um país de primeiríssimo mundo.
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Pata-Hari Escreveu:Artista, no limite, quando emprestas a um amigo, não fazes a análise da rentabilidade da aplicação que ele quer fazer. Tu até emprestas com base na amizade e na confiança. A banca até faz mais do que isso, como gere um negócio, tenta avaliar o risco avaliando o valor das garantias.
Pela tua ordem de ideias, é bem feito se o teu amigo não te devolver o dinheiro e a culpa é inteiramente tua que és um incompetente, nem pediste garantias, nem avaliaste a aplicação que ele iria fazer do teu dinheiro.
Não achas que há algo de surreal no raciocínio do parágrafo anterior? essa é a mentalidade do lorpa, aproveitador, mentiroso e em quem não se pode confiar. Pediste emprestado, assumes. Ponto final. Atirar areia para os olhos dos outros é cena de gente desonesta. Ou se tem uma dívida ou não se tem. Ou se é honesto e se honra, ou não. É a velha história do não existir "meia-grávida". Ou está, ou não está. Não há volta a dar. Ou pedes emprestado e assumes ou não. Ou és honesto, ou não.
Errado na parte de a banca empresta. A banca VENDE dinheiro, assim como o peixeiro vende peixe, o padeiro pão, a cimpor cimento, a brisa, serviços autoestrada, etc. E como tal, os seus clientes podem lhes "espetar o calote" como em qualquer atividade. Normalmente, pedem mais garantias que qualquer outro negócio...
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Re: Será isto mesmo assim?
sherek_JNEG Escreveu:Recebi esta menssagem,será que alguém me sabe dizer se é mesmo assim como dizem ou há mais alguma coisa escondida.
"Para quem estiver em perigo de perder o seu apartamento por não poder pagar a hipoteca
para contornar tal, existe uma solução completamente legal: O aluguer do apartamento a um membro da família (que não conste na hipoteca) por um preço simbólico de 1 ou 5 euros por mês por 100 anos e registe o contrato no registo Predial. O banco pode ficar com a casa, mas não pode desalojar o inquilino devido a este contrato e você só vai pagar o aluguer mensal simbólico. É totalmente legal, pois nem os bancos conseguem alterar a legislação, mas é a melhor solução para os embargos injustos que estão fazendo.
Quanto mais pessoas souberem disso, mais efeito terá...
Partilha e divulga entre amigos..."
É que se for assim qualquer dia estamos todos a viver em casa dos primos,tios,cunhado...sei lá.
Não se pode alugar uma casa cujo contrato de crédito se destine à aquisição de habitação própria.
Para tal é preciso o aval do banco , caso contrário ou o banco passar a ter direito ao total da divida a ser reembolsado de uma só vez mesmo que através da penhora do ordenado ou então o contrató de arrendamento é nulo.
BN
Garfield
artista , mas a banca ja ganhou ao financiar o tipo que comprou por 10.000 um terreno a um agricultor que depois ficou a valer 100.000 . Depois financiou esse artista a fazer um bloco de apartamento que valiam 90.000 mas que vendeu por 180.000 mas so escriturou por 100.000 senao pagava muito imposto.
E por ai fora...
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Pata-Hari Escreveu:Não achas que há algo de surreal no raciocínio do parágrafo anterior? essa é a mentalidade do lorpa, aproveitador, mentiroso e em quem não se pode confiar. Pediste emprestado, assumes. Ponto final. Atirar areia para os olhos dos outros é cena de gente desonesta. Ou se tem uma dívida ou não se tem. Ou se é honesto e se honra, ou não. É a velha história do não existir "meia-grávida". Ou está, ou não está. Não há volta a dar. Ou pedes emprestado e assumes ou não. Ou és honesto, ou não.
Nisto não estamos totalemente de acordo, provavelmente nunca estaremos. Quando um banco incentiva as pessoas a pedirem mais do que o imóvel na realidade vale, está a contar com uma valorização desse imóvel, que cobrirá sempre a dívida. Ao mesmo tempo incute essa idéia nas pessoas que pedem o crédito. Por isso para mim têm os dois culpa da coisa correr mal...
Um amigo pede-me 100 mil euros e diz-me que eu não tenho problemas pois em último caso vende o apartamento que tem que vale mais ou menos isso. Eu, a contar com o lucro que me dá o empréstimo digo-lhe, "se quiseres empresto-te mais, assim compras os móveis e um carro novo que o teu está a cair de podre". Não achas que se as coisas correrem mal ele tem alguma razão em não me pagar a totalidade do empréstimo? Eu acho que sim... ele disse que me dava o apartamento dele é isso que ele deve fazer, entregar-me o apartamento e o resto logo se vê, porque eu também tive "mais olhos que barriga"...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Artista, no limite, quando emprestas a um amigo, não fazes a análise da rentabilidade da aplicação que ele quer fazer. Tu até emprestas com base na amizade e na confiança. A banca até faz mais do que isso, como gere um negócio, tenta avaliar o risco avaliando o valor das garantias.
Pela tua ordem de ideias, é bem feito se o teu amigo não te devolver o dinheiro e a culpa é inteiramente tua que és um incompetente, nem pediste garantias, nem avaliaste a aplicação que ele iria fazer do teu dinheiro.
Não achas que há algo de surreal no raciocínio do parágrafo anterior? essa é a mentalidade do lorpa, aproveitador, mentiroso e em quem não se pode confiar. Pediste emprestado, assumes. Ponto final. Atirar areia para os olhos dos outros é cena de gente desonesta. Ou se tem uma dívida ou não se tem. Ou se é honesto e se honra, ou não. É a velha história do não existir "meia-grávida". Ou está, ou não está. Não há volta a dar. Ou pedes emprestado e assumes ou não. Ou és honesto, ou não.
Pela tua ordem de ideias, é bem feito se o teu amigo não te devolver o dinheiro e a culpa é inteiramente tua que és um incompetente, nem pediste garantias, nem avaliaste a aplicação que ele iria fazer do teu dinheiro.
Não achas que há algo de surreal no raciocínio do parágrafo anterior? essa é a mentalidade do lorpa, aproveitador, mentiroso e em quem não se pode confiar. Pediste emprestado, assumes. Ponto final. Atirar areia para os olhos dos outros é cena de gente desonesta. Ou se tem uma dívida ou não se tem. Ou se é honesto e se honra, ou não. É a velha história do não existir "meia-grávida". Ou está, ou não está. Não há volta a dar. Ou pedes emprestado e assumes ou não. Ou és honesto, ou não.
Re: Será isto mesmo assim?
Pata-Hari Escreveu:Artista, a banca tem a responsabilidade de ter emprestado a quem é desonesto, está visto. Espero que de cada vez que emprestares o que quer que seja, na hora de te pagar te digam o mesmo. Ou que na hora do teu "aperto", quando precisares de empréstimo, que te respondam que "não dá porque provavelmente deixarás de pagar e ainda dirás que o responsável sou eu". Acho surreal essa reacção.
Eu acho que a responsabilidade é repartida, já o disse aqui várias vezes.
Não empresto dinheiro a ninguém (por acaso não é verdade, neste preciso momento um amigo meu até me deve dinheiro que me pediu há uns meses e tem estado a pagar religiosamente em prestações ) mas se emprestasse, teria consciência dos riscos que corria e não andaria a incentivar as pessoas a pedirem mais do que o que queriam, ou a sobre-avaliar aquilo que eles me dessem como garantia... é um risco do negócio! Apostaram massivamente (onde é que eu já vi isto?!

Ainda há poucos anos os bancos queriam mais e mais crédito à habitação, faziam grandes campanhas para que as pessoas mudassem os seus créditos de instituição bancária e tudo, até ofereciam algumas despesas!

Eu vi alguns empreendimentos em que mesmo sem querer comprar eles me faziam logo uma simulação do que ficava a pagar ao banco que emprestava a 100%, ou a 150% se quisesse, era apenas uma questão de subir a avaliação do imóvel!


Não se estava mesmo a ver?! Até o meu pai dizia que "um dia isto dá o berro"! Quem é que não sabia que isto iria acontecer?! Parece que só mesmo os bancos!

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Re: Será isto mesmo assim?
artista Escreveu:sherek_JNEG Escreveu:Recebi esta menssagem,será que alguém me sabe dizer se é mesmo assim como dizem ou há mais alguma coisa escondida.
"Para quem estiver em perigo de perder o seu apartamento por não poder pagar a hipoteca
para contornar tal, existe uma solução completamente legal: O aluguer do apartamento a um membro da família (que não conste na hipoteca) por um preço simbólico de 1 ou 5 euros por mês por 100 anos e registe o contrato no registo Predial. O banco pode ficar com a casa, mas não pode desalojar o inquilino devido a este contrato e você só vai pagar o aluguer mensal simbólico. É totalmente legal, pois nem os bancos conseguem alterar a legislação, mas é a melhor solução para os embargos injustos que estão fazendo.
Quanto mais pessoas souberem disso, mais efeito terá...
Partilha e divulga entre amigos..."
É que se for assim qualquer dia estamos todos a viver em casa dos primos,tios,cunhado...sei lá.
Esta está de mais... eu por mim acho muito bem, os bancos têm de assumir as suas responsabilidades nesta matéria, mesmo que no final uma boa parte das responsabilidades venha a ser imputada aos contribuintes portugueses!
Artista, a banca tem a responsabilidade de ter emprestado a quem é desonesto, está visto. Espero que de cada vez que emprestares o que quer que seja, na hora de te pagar te digam o mesmo. Ou que na hora do teu "aperto", quando precisares de empréstimo, que te respondam que "não dá porque provavelmente deixarás de pagar e ainda dirás que o responsável sou eu". Acho surreal essa reacção.
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