Winning the loser's game
Metallising Escreveu:Um ETF que segue o SP500 com Market Cap de 20 milhões tem um tracking error superior a um ETF que segue o mesmo indice mas com market cap de, por exemplo, 500 milhões?
Não compreendo a importância do Market Cap de um ETF, julgava que apenas fosse relevante o Market Cap dos activos que constituem o indice que o ETF replica.
Por exemplo, o ETF Lyxor S&P 500 apresenta um Market Cap de 50 milhões. Poderão haver problemas de liquidez?
Índices como o SP500 podem ser replicados com relativa facilidade. Os activos que os constituem são grandes empresas, muito liquidas que não são sujeitas a nenhuma restrição legal complexa em sede de acesso via mercado.
Portanto um ETF com 20 milhões de MC, tal como um com 500 milhões de MC, consegue comprar todos os títulos que constituem o índice e replicar o mesmo, sendo as diferenças em termos de “tracking error” (TE) perfeitamente negligenciáveis (+- 0,005%).
Contudo se o “benchmark índex” tem um grande número de activos – por exemplo: MSCI World – é provável que não se consiga, com a mesma facilidade, adquirir todos os títulos e como tal gerir o portefólio de forma eficiente o que conduzirá à existência de TE maiores.
Não creio, mas posso estar enganado, que para um pequeno investidor que cumpre uma estratégia passiva, por maior que seja a carteira, o ETF Lyxor S&P 500 apresente qualquer problema de liquidez.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
VirtuaGod Escreveu:Quico Escreveu:Este tipo de estratégia não exclui necessariamente alguma posibilidade de "hedging", portanto?!
Não exclui NECESSÁRIAMENTE, mas para uma estratégia como o LTCM aqui fala o hedging acaba por ter custos de longo prazo, que são importantíssimos. Mas claro que não há uma forma ideal (embora teoricamente exista) de investir e se uma pessoa se sentir bem com essa forma de investimento por mim acho que é a correcta.
Mas se pensares que esta estratégia inclui SPX (e outros mercados accionistas) e variadas treasuries, activos com correlação negativa já percebes que está implícita na própria estratégia algum tipo de hedging.
Agora se fores só para SPX sim acho que podes jogar um pouco com o que dizes e pode acabar de ser uma óptima forma de trading/adição ao teu sistema...
A estratégia é viável e como o VirtuaGod, em tempo oportuno, explicou, já existem diversos tipos de investidores a colocar esse tipo de protecção em prática. Porém é uma estratégia que está sujeita a uma quantidade apreciável de “SES”.
Teoricamente soa muita bem, na prática os resultados são questionáveis na melhoria do rácio risco/retorno.
Os HF influenciados por este tipo de filosofia, Nassim Taleb style, não têm apresentado rentabilidades por aí além, e perdem dinheiro 95% do tempo.
A estratégia tipo enriquecer devagar é adequada para investidores não sofisticados que teriam muita dificuldade em colocar em prática uma estratégia, complexa, de cobertura com “Puts”, para todas as classes de activos. Dificuldade acrescida pelo facto de alguns estudos demonstrarem que essa estratégia apresenta melhores resultados em contratos de curta duração.
De 1996 a 2011 uma estratégia de compra de “puts” sobre o SP500, excluindo comissões, ganhava ao índice por 4,3 %, anualizados, para contratos de 1 mês; 2,5% a 3 meses; 1% a 6 meses e -0,5% a 12 meses.
Outros estudos indicam que o retorno expectável deste tipo de estratégias é no longo prazo negativo a não ser que seja aplicado por um período de tempo tão grande que compreenda um evento calamitoso como a grande depressão.
Comprar este tipo de protecção para uma carteira provavelmente vai fazer com que os DD não sejam tão acentuados, mas isso só será conseguido à custa da redução da rentabilidade de longo prazo, ou seja: quando o mercado cair a carteira cai menos que o mercado, quando o mercado subir a carteira sobe menos que o mercado.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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Tridion Escreveu:LTCM a minha dúvida é a seguinte, devemos-nos preocupar com a constituição de um ETF ou simplesmente analisar a sua performance como um todo?
Obrigado e cumprimentos.
Os ETF indicados no tópico são isso mesmo indicações, cada um deve fazer a sua análise. Em todo o caso todos eles são "plain vanilla" por oposição a produtos mais exóticos como os alavancados, inversos,..., ultra.
Assim, naquilo que foi apontado e IMHO, o que interessa é a análise da performance do ETF, não da sua constituição.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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LTCM Escreveu:Metallising Escreveu:For starters, avoid any ETFs with a market cap that is below $100 million. Any ETF that small puts you at risk of inadequate liquidity, too large a bid/ask spread and tracking error. Even $100 million can be too low. The bigger the market cap, the less trading risk.
Alguém sabe explicar como a liquidez afecta o tracking error?Liquidez é a capacidade de converter facilmente um activo de e para dinheiro, via compra e venda, sem causar um movimento significativo do seu preço.Tracking error é uma medida de quão aproximadamente um portfolio replica o seu benchmark. O tracking error mede o desvio-padrão da diferença entre os retornos do portfolio e os do benchmark. Para um fundo que visa replicar um índice, o tracking error deverá ser tão próximo quanto possível de zero.
Sem grandes divagações o que pretendes deve ser (+-) isto:
Regra geral, ETF que investem em activos menos líquidos e mais voláteis, como por exemplo empresas recentemente cotadas,…, tem Tracking Errors mais elevados que a média. Pelo contrário ETF que investem em activos muito líquidos, mercado obrigacionista,…, usualmente apresentam Tracking Errors mais próximos de zero.
Agradeço a resposta.
Um ETF que segue o SP500 com Market Cap de 20 milhões tem um tracking error superior a um ETF que segue o mesmo indice mas com market cap de, por exemplo, 500 milhões?
Não compreendo a importância do Market Cap de um ETF, julgava que apenas fosse relevante o Market Cap dos activos que constituem o indice que o ETF replica.
Por exemplo, o ETF Lyxor S&P 500 apresenta um Market Cap de 50 milhões. Poderão haver problemas de liquidez?
Quico Escreveu:Este tipo de estratégia não exclui necessariamente alguma posibilidade de "hedging", portanto?!
Não exclui NECESSÁRIAMENTE, mas para uma estratégia como o LTCM aqui fala o hedging acaba por ter custos de longo prazo, que são importantíssimos. Mas claro que não há uma forma ideal (embora teoricamente exista) de investir e se uma pessoa se sentir bem com essa forma de investimento por mim acho que é a correcta.
Mas se pensares que esta estratégia inclui SPX (e outros mercados accionistas) e variadas treasuries, activos com correlação negativa já percebes que está implícita na própria estratégia algum tipo de hedging.
Agora se fores só para SPX sim acho que podes jogar um pouco com o que dizes e pode acabar de ser uma óptima forma de trading/adição ao teu sistema...
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Quico Escreveu:A ideia é a seguinte: se há a noção que um activo (ou tipo de activos) está em bull market permanente (ou no looongo prazo), porque não apostar muito nesse género de activos e pôr um pouco, ou até umas "pinguinhas" no seu oposto, mas alavancado. Ou seja, e exagerando um pouco, colocar 98-95% num índice, e ir alocando 2-5% em puts que impeçam que um qualquer "cisne negro" nos expluda na cara.
Há quem faça isso. São já chamados de Hedges contra "Black Swans". Há quem use VIX (sistema favorito dos traders), treasuries (Bill Gross e traders de Fixed Income) ou mesmo o ETF reversed leverage já vi quem o use (pelo menos em sistemas de backtesting, com bastante sucesso). É uma excelente forma de diminuir a volatilidade. Tens já ETN's que juntam esse Hedge constante a uma alocação dinâmica VIX/SPX com bastante sucesso como por exemplo o VQT.
Mas isto é diferente da estratégia de reforços em activos em permanente bull como o Super e o LTCM estavam a falar. Dollar cost averaging e rebalaceamento são das armas mais fortes de uma estratégia Buy and hold mas nada têm a haver com a estratégia de que falas (que tem tb os seus méritos).
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Se calhar fui demasiado simplista e desproporcionado no exemplo.
A ideia é a seguinte: se há a noção que um activo (ou tipo de activos) está em bull market permanente (ou no looongo prazo), porque não apostar muito nesse género de activos e pôr um pouco, ou até umas "pinguinhas" no seu oposto, mas alavancado. Ou seja, e exagerando um pouco, colocar 98-95% num índice, e ir alocando 2-5% em puts que impeçam que um qualquer "cisne negro" nos expluda na cara.
Quanto aos pares do Forex, só se acreditares que haverá sempre um regresso a um valor de equilíbrio, ou pelo menos para uma linha de tendência. Mas isso faz tanto sentido como adivinhar qualquer outro futuro. (Ou prever que o mercado accionista estará em permanente bull market; mas não liguem a esta última - aqui já sou eu a provocar
)
A ideia é a seguinte: se há a noção que um activo (ou tipo de activos) está em bull market permanente (ou no looongo prazo), porque não apostar muito nesse género de activos e pôr um pouco, ou até umas "pinguinhas" no seu oposto, mas alavancado. Ou seja, e exagerando um pouco, colocar 98-95% num índice, e ir alocando 2-5% em puts que impeçam que um qualquer "cisne negro" nos expluda na cara.
Quanto aos pares do Forex, só se acreditares que haverá sempre um regresso a um valor de equilíbrio, ou pelo menos para uma linha de tendência. Mas isso faz tanto sentido como adivinhar qualquer outro futuro. (Ou prever que o mercado accionista estará em permanente bull market; mas não liguem a esta última - aqui já sou eu a provocar

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Quico Escreveu:Se o que estou a sugerir é um disparate pegado,



Quico Escreveu: isto em activos que - teoricamente - nunca (!) tenderão para zero e em que é expectável a "regressão para a média", se não para a subida secular.)
Quico Escreveu: Estaria a pensar numa composição de 65% de SSO e 35% de SDS; ou então uma coisa parecida com SPY e SH...
Achas que SDS não tende para zero? Se o mercado tem tendência de muito longo prazo Bullish é natural que SDS ou SH tendam para zero. Estas duas últimas citações tuas contradizem-se...
O rebalanceamento deve ser feito em activos com tendência bullish de muito longo prazo como acções, bonds, REIT's etc...
P.S. Espero que não esteja a dizer nenhuma asneira e espero confirmação doutras pessoas porque já estou "queimado" de ser tão tarde mas a tua táctica não faz o mínimo de sentido porque os dois activos não têm tendência de crescimento "eterno". A táctica SPY/SH é capaz de ter sido boa desde 2000 mas é só por causa do Bear Secular... a longo prazo são obviamente tácticas perdedoras porque estás a reforçar um activo que está em bear market "eterno" (SH).
Mas fiquei a pensar no resultado da estratégia para activos sem tendência de muito longo prazo como o eur/usd, USD/JPY etc...
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Vinha colocar uma questão que, acreditem, não é nenhuma provocação. Trata-se apenas de uma dúvida genuína que não consigo dissipar sem a vossa ajuda, até porque não disponho de ferramentas de simulação que vocês (LTCM ou Supermann) poderão ter.
Penso ser consensual que o "segredo" por de trás desta estratégia será o balanceamento do portfólio. (Ir trocando o que está a ganhar pelo que está em perda; isto em activos que - teoricamente - nunca (!) tenderão para zero e em que é expectável a "regressão para a média", se não para a subida secular.)
No tópico do BCP, o Supermann e o LTCM já indicaram que a simples utilização balanceada de apenas dois activos - associados ao Nikkei e aos Bonds Japoneses - seriam suficientes para criar uma carteira ganhadora. Não quis continuar lá a discussão por razões óbvias (o BCP não tem a ver com o tema) e por isso passei para aqui.
A questão que gostava de colocar é a seguinte: Se dois activos não correlacionados e devidamente balanceados podem "funcionar", porque não usar um que segue um índice de acções e um outro que "shorta" o mesmo índice (obviamente inversamente correlacionados)? Estaria a pensar numa composição de 65% de SSO e 35% de SDS; ou então uma coisa parecida com SPY e SH...
(As proporções que sugiro são meramente atiradas "a olho"; até se poderia pensar utilizar outra composição, com outras proporções em que se utilizaria o ETF que "shorta" na versão alavancada em menor quantidade, mas que poderá compensar os rápidos e bruscos períodos "bear"... Mas aqui já estou a divagar!
)
Se o que estou a sugerir é um disparate pegado, ou é uma "chico-espertice" em que até já houve quem tivesse pensado nisso, desculpem a intromissão! Mas se me puderem tirar a dúvida, agradecia.
Abraço.
Penso ser consensual que o "segredo" por de trás desta estratégia será o balanceamento do portfólio. (Ir trocando o que está a ganhar pelo que está em perda; isto em activos que - teoricamente - nunca (!) tenderão para zero e em que é expectável a "regressão para a média", se não para a subida secular.)
No tópico do BCP, o Supermann e o LTCM já indicaram que a simples utilização balanceada de apenas dois activos - associados ao Nikkei e aos Bonds Japoneses - seriam suficientes para criar uma carteira ganhadora. Não quis continuar lá a discussão por razões óbvias (o BCP não tem a ver com o tema) e por isso passei para aqui.
A questão que gostava de colocar é a seguinte: Se dois activos não correlacionados e devidamente balanceados podem "funcionar", porque não usar um que segue um índice de acções e um outro que "shorta" o mesmo índice (obviamente inversamente correlacionados)? Estaria a pensar numa composição de 65% de SSO e 35% de SDS; ou então uma coisa parecida com SPY e SH...
(As proporções que sugiro são meramente atiradas "a olho"; até se poderia pensar utilizar outra composição, com outras proporções em que se utilizaria o ETF que "shorta" na versão alavancada em menor quantidade, mas que poderá compensar os rápidos e bruscos períodos "bear"... Mas aqui já estou a divagar!

Se o que estou a sugerir é um disparate pegado, ou é uma "chico-espertice" em que até já houve quem tivesse pensado nisso, desculpem a intromissão! Mas se me puderem tirar a dúvida, agradecia.
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
The largest ETF by market cap in Figure 1,Vanguard REIT ETF VNQ -0.39% , allocates 87% of its assets to Dangerous-or-worse stocks.
Julgo que este é um dos principais ETF de imobilário, que até já foi falado por aí, e segundo o autor está cheio de acções perigosas, mas julgo que isto deve-se mais à crise que o sector atravessa (à semelhança do sector financeiro) do que propriamente à qualidade das acções.
Por aquilo que tenho aqui lido a opinião vigente é contrária àquilo que autor defende. Sendo que que a seguir a fundo deve-se constituir/reforçar/balancear um ETF.
LTCM a minha dúvida é a seguinte, devemos-nos preocupar com a constituição de um ETF ou simplesmente analisar a sua performance como um todo?
Obrigado e cumprimentos.
Metallising Escreveu:For starters, avoid any ETFs with a market cap that is below $100 million. Any ETF that small puts you at risk of inadequate liquidity, too large a bid/ask spread and tracking error. Even $100 million can be too low. The bigger the market cap, the less trading risk.
Alguém sabe explicar como a liquidez afecta o tracking error?
Liquidez é a capacidade de converter facilmente um activo de e para dinheiro, via compra e venda, sem causar um movimento significativo do seu preço.
Tracking error é uma medida de quão aproximadamente um portfolio replica o seu benchmark. O tracking error mede o desvio-padrão da diferença entre os retornos do portfolio e os do benchmark. Para um fundo que visa replicar um índice, o tracking error deverá ser tão próximo quanto possível de zero.
Sem grandes divagações o que pretendes deve ser (+-) isto:
Regra geral, ETF que investem em activos menos líquidos e mais voláteis, como por exemplo empresas recentemente cotadas,…, tem Tracking Errors mais elevados que a média. Pelo contrário ETF que investem em activos muito líquidos, mercado obrigacionista,…, usualmente apresentam Tracking Errors mais próximos de zero.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
For starters, avoid any ETFs with a market cap that is below $100 million. Any ETF that small puts you at risk of inadequate liquidity, too large a bid/ask spread and tracking error. Even $100 million can be too low. The bigger the market cap, the less trading risk.
Alguém sabe explicar como a liquidez afecta o tracking error?
By David Trainer
There are so many ETFs to choose from these days, the task is daunting to say the least, even for seasoned investors. But there are steps you can take to whittle down the list from overwhelming to manageable.
For starters, avoid any ETFs with a market cap that is below $100 million. Any ETF that small puts you at risk of inadequate liquidity, too large a bid/ask spread and tracking error. Even $100 million can be too low. The bigger the market cap, the less trading risk. There are plenty of free services that allow you to screen out the smaller ETFs and minimize your trading risk.
The focus of this column, however, is investing risk, or the relative investment potential of the ETF. This risk is much more difficult to assess because it requires researching the investment potential of the ETF’s holdings.
Contrary to the numerous screens on market cap and other technical measures, there are very few services (free or not) that evaluate the quality of the holdings of an ETF.
You cannot rely on the ETF label/name to accurately reflect the holdings of the ETF. Moreover, investors should not expect ETFs with the same label to have the same holdings.
I rolled up my sleeves and analyzed the holdings of several ETFs. Well, I did a little more than roll up my sleeves. I analyzed the holdings of a lot of ETFs to derive ratings on ETFs based primarily on my stock ratings of their holdings.
Figure 1 shows the worst 10 financial sector ETFs with a market cap over $100 million. Seven of these ETFs get my 1-star, or Very Dangerous rating. They get my worst rating because they allocate so much of their assets to stocks that are rated Dangerous or Very Dangerous. The largest ETF by market cap in Figure 1,Vanguard REIT ETF VNQ -0.39% , allocates 87% of its assets to Dangerous-or-worse stocks. My sample report VNQ has the details.
The worst-rated financial sector ETF, Direxion Daily Real Estate Bull 3x Shares DRN -0.97% , also allocates about 87% of its assets to Dangerous-or-worse stocks. It ranks worse than VNQ because it has a higher expense ratio of 0.95% compared to 0.12% for VNQ. Also, the 3x leverage in this ETF makes it even riskier.
Honestly, when the ETFs are invested so heavily in bad stocks, the expense ratio is the least of your problems. More details on why quality of holdings is more important than expenses are here .
I recommend investors avoid all the ETFs in Figure 1 and all 48 financial sector ETFs I cover. I do not recommend investors buy any ETFs with a 3-star rating or lower. For more details on financial sector ETFs, see my rankings on all 48 US equity financial sector ETFs .
My ETF rating also takes into account the total annual costs , which represents the all-in cost of being in the ETF. This analysis is simpler for ETFs than funds because they do not charge front- or back-end loads and transaction costs are incurred directly. There is only the expense ratio, which is normally quite low. However, I penalize those ETFs with higher costs. Ergo, DRN ranks worse than VNQ though their stock selection is about the same.
One of the largest holdings in the ETFs in Figure 1 is Simon Property Group SPG -0.23% , which gets my Very Dangerous rating. It gets my worst rating because its reported earnings are not quite what they seem, and its valuation is too expensive.
My questions about the company's reported earnings arise because they are positive and rising while its economic earnings are negative and declining. The misdirection in GAAP earnings comes from the fact that the company is growing its balance sheet faster than its income. Capital is going at the door at a faster rate than income is coming in.
As a result, the return on invested capital ( ROIC ) of the company is falling, and the company destroys value at an increasing rate. I would not be surprised if a lot of writeoffs are announced in the future as management's investments are not pulling their economic weight.
Fonte:http://www.marketwatch.com/story/how-to-avoid-the-worst-etfs-2012-04-02
- Anexos
-
- Figure 1: Worst 10 financial sector ETFs
Sources: New Constructs, LLC and company filings - OR-5f3342234bd345f3bfc72ad3af6be49c_5f3342234bd345f3bfc72ad3af6be49c_OR.png (41.86 KiB) Visualizado 13727 vezes
VirtuaGod Escreveu:Metallising Escreveu:ETFs da Amundi e Db-x Trackers
Tenho que reconhecer a minha ignorância no que diz respeito a ETF's europeus. É possível arranjar os ETf's necessários recorrendo só aos europeus?
abr
P.S. - Tenho de pesquisar mais os ETF's europeus, só de vez em quando dou uma saltada ao site dos db trackers... têm lá algumas coisas interessantes como o S&P 500 em euros (com cobertura câmbial)
Absolutamente.
Podes recorrer aos seguintes ETFs:
Ishares
Amundi
UBS
HSBC
Db-X Trackers
Credit Suisse
Lyxor
Metallising Escreveu:ETFs da Amundi e Db-x Trackers
Tenho que reconhecer a minha ignorância no que diz respeito a ETF's europeus. É possível arranjar os ETf's necessários recorrendo só aos europeus?
abr
P.S. - Tenho de pesquisar mais os ETF's europeus, só de vez em quando dou uma saltada ao site dos db trackers... têm lá algumas coisas interessantes como o S&P 500 em euros (com cobertura câmbial)

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VirtuaGod Escreveu:Metallising Escreveu:Questão:
Numa prespectiva de longo prazo em que interessa manter uma carteira durante longos anos, não será preferivel optar por ETFs onde os lucros sejam capitalizados em vez de distribuidos em forma de dividendos? Desta forma evitar-se-ia todas as questões relativas a tributação e por vezes, dupla-tributação sobre dividendos.
Verdade... desconheço é ETF capitalizáveis!!
Praticamente todos os ETFs da Amundi e Db-x Trackers seguem uma política de capitalização em vez de distribuição através de dividendos.
Ambos têm o incoveniente de construirem os ETFs numa estrutura swap-based. Por um lado apresentam um TER mais baixo que os ETFs com estrutura physical-based, mas por outro o tracking error é maior.
Por exemplo, de 28-02-2011 a 29-02-2012, o ETF Amundi EM (swap) teve uma performance 0.21% inferior ao ETF Ishares EM (physical). Mesmo o primeiro tendo um TER 0.10% inferior, no final do período analisado, acabou por ficar mais "caro" (ou menos lucrativo), 0.11%
Metallising Escreveu:Questão:
Numa prespectiva de longo prazo em que interessa manter uma carteira durante longos anos, não será preferivel optar por ETFs onde os lucros sejam capitalizados em vez de distribuidos em forma de dividendos? Desta forma evitar-se-ia todas as questões relativas a tributação e por vezes, dupla-tributação sobre dividendos.
Verdade... desconheço é ETF capitalizáveis!!
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Questão:
Numa prespectiva de longo prazo em que interessa manter uma carteira durante longos anos, não será preferivel optar por ETFs onde os lucros sejam capitalizados em vez de distribuidos em forma de dividendos? Desta forma evitar-se-ia todas as questões relativas a tributação e por vezes, dupla-tributação sobre dividendos.
Numa prespectiva de longo prazo em que interessa manter uma carteira durante longos anos, não será preferivel optar por ETFs onde os lucros sejam capitalizados em vez de distribuidos em forma de dividendos? Desta forma evitar-se-ia todas as questões relativas a tributação e por vezes, dupla-tributação sobre dividendos.
Nos tempos que correm, é mais sensato perguntar "Como empobrecer lentamente?"
A resposta é direta.Vivendo às custas dos outros!!!Seja de familiares, seja do Estado.Em relação ao Estado é necessário ser trapaceiro para se obter algum tipo de beneficio.O lema é , quanto mais miserável parecermos, mais beneficios obtemos.
A resposta é direta.Vivendo às custas dos outros!!!Seja de familiares, seja do Estado.Em relação ao Estado é necessário ser trapaceiro para se obter algum tipo de beneficio.O lema é , quanto mais miserável parecermos, mais beneficios obtemos.
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- Registado: 23/2/2008 0:35
Sem querer destruir o tema principal, o interessante é que aquilo que se aprende neste tópico, apesar de ser para indexação, serve também para quem faça trading activo uma vez que os mesmos princípios de DCA, rebalanceamento, correlações, etc. podem aplicar-se facilmente a um portfólio de sistemas ou a um sistema que corre num portfólio de activos (penso que o Supermann até referiu isso algures).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Supermann Escreveu:Quanto a CFDs nem pensar. Taxas de juro altas que numa perspectiva buy and hold não justificam. Quem quiser usar alavancagem pode faze-lo mas opte sempre por uma margin account em algo tipo Interactive Brokers onde as taxas são mt mais atractivas
Ok, e numa óptica de diversificação de risco numa gestão activa? Bem sei que não é esse o objectivo do tópico, mas depois de "n" comentários do LTCM sobre o trend following que me tenho interrogado sobre que tipo de abordagem devo ter nos mercados, ou investidor ou trader. Sabendo de ante-mão que não tenho capacidade financeira actualmente para ser ambos.
Como trader desde o inicio do ano a coisa nem tem corrido mal, mas as taxas anualizadas andam em linha com os investimentos aqui apresentados, e o consumo de tempo e desgaste parecem ser muito superiores. E se o meu emprego não exige muito de mim, a vida familiar é de loucos

Mesmo que corrija alguns erros no trading, sei que é difícil conseguir rendimentos anualizados de 20% consecutivamente (a menos que seja abençoado com um dom especial e desconhecido

No âmbito da estratégia de diversificação discutida neste tópico, é de relevo referir que a Ishares recentemente lançou dois novos ETFs:
Ishares MSCI Emerging Markets Asia Index Fund
Ishares MSCI Emerging Markets Latin America Fund
Dada a dispersão geográfica dos países representados no índíce MSCI Emerging Markets, diria que este novos produtos oferecem a oportunidade de exposição aos EM de forma mais "optimizadas" através de repartição por zonas geográficas.
Para ter exposição a todos os EM, o cabaz por ficar completo com:
SPDR S&P Emerging Middle East & Africa ETF (GAF)
SPDR S&P Emerging Europe ETF (GUR)
Ishares MSCI Emerging Markets Asia Index Fund
Ishares MSCI Emerging Markets Latin America Fund
Dada a dispersão geográfica dos países representados no índíce MSCI Emerging Markets, diria que este novos produtos oferecem a oportunidade de exposição aos EM de forma mais "optimizadas" através de repartição por zonas geográficas.
Para ter exposição a todos os EM, o cabaz por ficar completo com:
SPDR S&P Emerging Middle East & Africa ETF (GAF)
SPDR S&P Emerging Europe ETF (GUR)
Metallising Escreveu:A título de curiosidade, o par EURUSD em Jan de 2008 rondava 1.5, exactamente um ano depois rondava os 1.3. Sem hedge, imagine-se as perdas....
Ai ai ai ai ai... Se tens ETF's em dólares e dólar se valoriza como é que tens perdas cambiais??
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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