Crise provoca o maior aumento da economia paralela em 35anos
Xissa !
Vanek Escreveu:A economia paralela aumenta ao mesmo nivel de abertura de lojas dos chineses.
Quanto mais aumentam impostos injustos, mais as pessoas fogem. Ninguem gosta de pagar mais impostos para financiar estádios, casas da musica, CCBs, auto-estradas sem movimento, piscinas e escolas com pombais 5 estrelas e presidentes de camaras com carros de milionario.
Não censuro quem fuja aos impostos, acho mesmo que é uma obrigação moral e uma defesa contra a má gestão dos governantes.
Nao podia estar mais de acordo (com excepc,ao dessa dos pombais... pois eu caa acho que ee educativo dar milho as pombos e quando comec,ar a 3a GGM devemos ter os pombos-correios bem treinados assim como a unidade BrigMec de Santa Margarida).
Tambem me levantam algumas duuvidas esse visiivel negativismo contra os estaadios pois permitem a uma populac,ao jaa de si deprimida pela recessao e seus perniciosos efeitos ter momentos de lazer em que a descompressao ee acentuada pelos exaltados insultos aos juiizes e suas famiilias.
Quanto aas auto-estradas sem movimento... esse ponto merece alguma reserva. Quem sabe se na presenc,a de um fortiissimo influxo turiistico que nos trarao importantes divisas do exterior elas nao se revelarao um importante cartao-de-visita aos nossos visitantes que terao de Portugal uma visao de um Paiis moderno e avanc,ado ?
Alguma prudencia tambem ee aconselhaavel no que toca aas piscinas. Elas sao hoje o espelho do dealbar de uma juventude que, voltando as costas ao oocio e ao viicio, se tornou uma gerac,ao atleetica, vocacionada para a saudaavel praatica desportiva. Alguma prudencia portanto...
CCB... temos que condescender que ali "acontece Cultura", ali vao Paula Regos e coiso aleem de abrir as portas ao mecenas Madeirense e ao seu valiosiissimo espoolio artiistico que a sua mente altruiita coloca assim ao dispoor de milhoes de portugueses que, de outra forma, nao teriam acesso aa Cultura.
Fica ainda a questao dos carros milionaarios dos presidentes de caamara. Aqui julgo haver algum exagero: as viaturas sao geralmente de prec,o mais elevado pois sao veiiculos que serao sujeitos a uma utilizac,ao intensiva por vezes em pisos de maa qualidade e, a ser praticada uma poliitica de prec,os mais baixos, isso muito provaavelmente acarretaria custos de manutenc,ao estravagantes e mesmo incomportaaveis pelo que a escolha ee feita obedecendo a rigorosos planos de pagamento e termos de utilizac,ao que, ao fim e ao cabo, se mostram convenientes em termos operacionais assim como na vertente econoomica.
Portanto como disse no iniicio concordo com o post ressalvadas que sejam as considerac,oes que acima deixo.
Tem que haver uma observac,ao ponderada das criiticas para que estas contenham a contundencia intriiseca que lhes prestam a consistencia sem a qual essas criiticas acabam por perder sentido e, atee, tornarem-se injustas.
Viva Portugal !

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A economia paralela aumenta ao mesmo nivel de abertura de lojas dos chineses.
Quanto mais aumentam impostos injustos, mais as pessoas fogem. Ninguem gosta de pagar mais impostos para financiar estádios, casas da musica, CCBs, auto-estradas sem movimento, piscinas e escolas com pombais 5 estrelas e presidentes de camaras com carros de milionario.
Não censuro quem fuja aos impostos, acho mesmo que é uma obrigação moral e uma defesa contra a má gestão dos governantes.

Quanto mais aumentam impostos injustos, mais as pessoas fogem. Ninguem gosta de pagar mais impostos para financiar estádios, casas da musica, CCBs, auto-estradas sem movimento, piscinas e escolas com pombais 5 estrelas e presidentes de camaras com carros de milionario.
Não censuro quem fuja aos impostos, acho mesmo que é uma obrigação moral e uma defesa contra a má gestão dos governantes.
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.Eu admito que preferia meter medo, sim, a quem seja apanhado a não passar factura. E fiscalizar à paisana. E com penas duras, incluindo cadeia.
Podemos começar pela Galp, PT, Brisa, Jerónimo Martins e mais. Também sou a favor, mais ainda naqueles sítios onde diz. Se quiser factura diga antes de efectuar pagamento. Sou também a favor de todos terem acesso aos valores das contas bancarias, do ordenado, tudo as claras. Isso é que era transparência. Voto sim. Espero que estejam comigo. Nada a esconder, e quem o fizer, cadeia com ele.
LTCM Escreveu:Mas, IMHO, se uma quantia de dinheiro, superior ao limite, sair da empresa através de caixa ou de bancos sem justificação (factura) passa a existir uma justificação plausível para que a mesma seja considerada despesa não documentada logo tributada à taxa autónoma de 50%-70%.
És capaz de ter razão LTCM, até porque me parece que conheces a área por dentro e eu não.
O meu comentário foi pensando em casos concretos. Por exemplo um talho que compra carne sem factura e paga em dinheiro vivo. O produtor, por sua vez, também recebe em dinheiro vivo. Nada daquilo existe e com esta lei parece-me que nada se vai alterar porque nenhum dos dois vai ligar à lei. Vão continuar a trabalhar em cash que nunca entra nas empresas (ou apenas entra numa ínfima percentagem).
O mesmo para o tipo que faz uma marquise e não cobra IVA. Quando o cliente paga com cheque será em nome pessoal ou ao portador e ele, por seu lado, compra materiais na candonga, sem factura e assim continuará (e provavelmente os empregados continuarão a receber em dinheiro desses pagamentos que nunca existiram).
Parece-me óbvio que dificulta alguma coisa, como tu referiste. A dúvida é se aquilo que se vai recuperar será superior às chatices que vai criar a quem não foge.

Eu admito que preferia meter medo, sim, a quem seja apanhado a não passar factura. E fiscalizar à paisana. E com penas duras, incluindo cadeia.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
sqezer Escreveu:elreidom Escreveu:AutoMech Escreveu:Mkpt Escreveu:É óbvio que pode continuar a haver transacções sem facturas mas também é bastante óbvio que com cheques/c. crédito/transferências bancárias dá para perceber que houve transacções e de onde vieram, em caso de fiscalizações.
Mas a minha dúvida (e admito que esteja a ver mal) é como é que esta lei vai forçar transações informais de 1.000 euros que hoje usam dinheiro (as únicas que estão em causa) a passarem para cheque, transferência ou débito bancário. Elas são informais por natureza, logo não existem. O fisco desconhece-as.
Exactamente, isso a mim parece-me bastante óbvio.
Na verdade, a única forma de acabar definitivamente com a economia paralela (e consequentemente poder-se baixar consideravelmente os impostos a quem os paga) era acabar com os pagamentos em dinheiro para qualquer quantia ou serviço. Ou seja, acabar o dinheiro em notas e moedas e usar-se apenas cartões de débito ou crédito, cheques e transferências. (A única forma de fugir seria pagar em serviços ou géneros - mas certamente não viria daí prejuízo para a receita fiscal comparável ao que hoje existe.) E convenhamos, ao estado de evolução tecnológica a que chegámos, as notas e moedas são perfeitamente dispensáveis.
O teu comentário demonstra um total desconhecimento do que é a economia portuguesa presentemente.
Cheques, cartões, transferências, tudo isso tem custos, os beneficiados com esta lei serão sobretudo os bancos, que se fazem cobrar, e bem, por qualquer destes meios de pagamento.
Mais, esta lei para além de desajustada contribui para o aumento da economia paralela, é mais fácil não passar factura do que andar a vender sem receber.
Infelizmente, não compreendo o alcance da sua crítica, talvez fruto do meu total desconhecimento dessas coisas. Quer então dizer que o facto de pagar em dinheiro significa não haver benefício para os bancos - mesmo quando o dinheiro está quase sempre lá depositado e é levantado apenas para fazer face a despesas próximas? A mim parece-me que os bancos ganham (ou perdem, se o negócio correr mal) com a simples existência do dinheiro (em excesso ou em falta), aliás, é para isso que existem.
Comecei logo por concordar com o que escreveu o AutoMech, por isso não percebo porque atribui ao meu "total desconhecimento" o facto de supostamente não compreender que "os beneficiados com esta lei serão sobretudo os bancos". Em algum momento defendi esta lei? Não, apenas concordei que me parece totalmente inóqua.
Passando por cima da incorrecção relativa às transferências (pelo menos eu e os receptores não as pagamos quando nacionais realizadas através do multibanco), não me parece que as taxas actuais pelo uso de meios de pagamento tivessem de ser necessariamente as mesmas no caso hipotético que formulei, nem teria lógica partir-se desse princípio. Naturalmente poderiam ser bastante inferiores, dado que aumentaria a sua frequência. Mas nada como realizar um estudo comparativo entre os benefícios para o Estado e os custos da medida (custos esses que não devem ser pensados imediatamente como lucro de bancos, mas sim como custos a serem distribuídos pelos vários agentes de modo reflectido). Infelizmente, não posso contribuir para esse estudo dado o meu total desconhecimento da economia portuguesa presentemente. Total.
Quanto ao seu parágrafo final, não me parece ter nenhuma relação com o que escrevi. Mais uma vez, em nenhum momento louvei a lei em questão.
Finalmente, e agora sem ironias, lamento que a hipótese que formulei, por mais utópica que pareça (não tenho tanta certeza que o seja), mereça logo que se extrapole para a total incompetência do autor para reflectir sobre o tema. Era mais interessante que se argumentasse com as possíveis razões para essa medida não ser realizável. Talvez assim pudesse acrescentar algo ao meu conhecimento sobre a "economia portuguesa presentemente", ou não só portuguesa nem só presentemente.
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AutoMech Escreveu:LTCM Escreveu:É certo que mesmo assim pode não existir factura a documentar a transacção mas passa a existir um cheque, débito directo ou transferência bancária, a débito ou a crédito, que numa potencial inspecção é um item que precisa de estar justificado.
Porque é que dizes isso LTCM ? Não existindo transação oficial (factura), o pagamento continuará a ser feito como as partes entenderem, como até aqui, incluindo dinheiro, contas paralelas, etc. Parece-me que não muda nada nesse aspecto.
Em relação às facturas falsas, bom ponto, não tinha visto essa perspectiva que no fim de contas obriga a um pagamento real e inibe alguma coisa.
Se o dinheiro circular por contas particulares/paralelas não existe controlo possível, a não ser que o detentor de uma dessas contas seja inspeccionado (raramente), actualmente o sigilo fiscal não existe face ao fisco – a sua quebra depende de um acto administrativo do Director Geral – esta nova medida não altera nada.
Mas, IMHO, se uma quantia de dinheiro, superior ao limite, sair da empresa através de caixa ou de bancos sem justificação (factura) passa a existir uma justificação plausível para que a mesma seja considerada despesa não documentada logo tributada à taxa autónoma de 50%-70%.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
E depois...
...ninguem ee obrigado a "fazer" economia paralela como ningueem ee obrigado a roubar.
Isto ee aa escolha do freguees.
Pode atee considerar-se esta praatica da economia paralela como uma espeecie de "offshore" dos pobrezinhos, ee uma espeecie de seede em Amsterdao, nem estaa mal visto de todo.
Atee contribui para uma certa equidade...
Isto ee aa escolha do freguees.
Pode atee considerar-se esta praatica da economia paralela como uma espeecie de "offshore" dos pobrezinhos, ee uma espeecie de seede em Amsterdao, nem estaa mal visto de todo.
Atee contribui para uma certa equidade...


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elreidom Escreveu:AutoMech Escreveu:Mkpt Escreveu:É óbvio que pode continuar a haver transacções sem facturas mas também é bastante óbvio que com cheques/c. crédito/transferências bancárias dá para perceber que houve transacções e de onde vieram, em caso de fiscalizações.
Mas a minha dúvida (e admito que esteja a ver mal) é como é que esta lei vai forçar transações informais de 1.000 euros que hoje usam dinheiro (as únicas que estão em causa) a passarem para cheque, transferência ou débito bancário. Elas são informais por natureza, logo não existem. O fisco desconhece-as.
Exactamente, isso a mim parece-me bastante óbvio.
Na verdade, a única forma de acabar definitivamente com a economia paralela (e consequentemente poder-se baixar consideravelmente os impostos a quem os paga) era acabar com os pagamentos em dinheiro para qualquer quantia ou serviço. Ou seja, acabar o dinheiro em notas e moedas e usar-se apenas cartões de débito ou crédito, cheques e transferências. (A única forma de fugir seria pagar em serviços ou géneros - mas certamente não viria daí prejuízo para a receita fiscal comparável ao que hoje existe.) E convenhamos, ao estado de evolução tecnológica a que chegámos, as notas e moedas são perfeitamente dispensáveis.
O teu comentário demonstra um total desconhecimento do que é a economia portuguesa presentemente.
Cheques, cartões, transferências, tudo isso tem custos, os beneficiados com esta lei serão sobretudo os bancos, que se fazem cobrar, e bem, por qualquer destes meios de pagamento.
Mais, esta lei para além de desajustada contribui para o aumento da economia paralela, é mais fácil não passar factura do que andar a vender sem receber.
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AutoMech Escreveu:Mkpt Escreveu:É óbvio que pode continuar a haver transacções sem facturas mas também é bastante óbvio que com cheques/c. crédito/transferências bancárias dá para perceber que houve transacções e de onde vieram, em caso de fiscalizações.
Mas a minha dúvida (e admito que esteja a ver mal) é como é que esta lei vai forçar transações informais de 1.000 euros que hoje usam dinheiro (as únicas que estão em causa) a passarem para cheque, transferência ou débito bancário. Elas são informais por natureza, logo não existem. O fisco desconhece-as.
Exactamente, isso a mim parece-me bastante óbvio.
Na verdade, a única forma de acabar definitivamente com a economia paralela (e consequentemente poder-se baixar consideravelmente os impostos a quem os paga) era acabar com os pagamentos em dinheiro para qualquer quantia ou serviço. Ou seja, acabar o dinheiro em notas e moedas e usar-se apenas cartões de débito ou crédito, cheques e transferências. (A única forma de fugir seria pagar em serviços ou géneros - mas certamente não viria daí prejuízo para a receita fiscal comparável ao que hoje existe.) E convenhamos, ao estado de evolução tecnológica a que chegámos, as notas e moedas são perfeitamente dispensáveis.
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Bancos terão de informar fisco de todos os pagamentos multibanco
29/03/2012 | 17:26 | Dinheiro Vivo
A descida do limite para os pagamentos em dinheiro vem juntar-se ao conjunto de medidas que têm sido tomadas ao longos dos últimos anos para combater a fraude e evasão fiscais. A obrigatoriedade de os bancos passarem a reportar os pagamentos realizados com cartões de crédito e de débito é outra das armas com que o fisco passa a poder contar.
Pela primeira vez este ano, as instituições financeiras vão ser obrigadas a preencher a chamada Declaração Modelo 40, na qual têm de identificar os destinatários dos pagamentos realizados pelos cartões de débitos e de crédito, através dos terminais de pagamento automático. A identificação de quem paga não é, porém, fornecida.
Esta medida permitirá ao fisco controlar todos os pagamentos por multibanco a favor de empresas ou dos contribuintes que pagam IVA mas estão englobados na categoria B (independentes). Esta declaração será entregue pela primeira vez este ano, no mês de julho, mas vai reportar-se às operações realizadas em 2011.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 40127.html
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comentario a noticia dos 1000 euros:
"isto faz-me lembrar a lei da pesca, não se pode apanhar mais que 10kg por dia, vinha eu da pesca eram 5h da manhã e a policia mandou-me parar, fizeram a fiscalização e queriam-me multar por excesso de pescado, aí eu disse ao agente que tinha começado a pescar no dia anterior onde apanhei 8kg e depois da 00h só tinha apanhado 7kg, como não têm hipótese de saber se é verdade ou não mandou-me embora, com os pagamentos vai acontecer a mesma coisa"
"isto faz-me lembrar a lei da pesca, não se pode apanhar mais que 10kg por dia, vinha eu da pesca eram 5h da manhã e a policia mandou-me parar, fizeram a fiscalização e queriam-me multar por excesso de pescado, aí eu disse ao agente que tinha começado a pescar no dia anterior onde apanhei 8kg e depois da 00h só tinha apanhado 7kg, como não têm hipótese de saber se é verdade ou não mandou-me embora, com os pagamentos vai acontecer a mesma coisa"
Re: Ai pois ee !
bboniek00 Escreveu: E os importados sao adquiridos directamente no porto de Leixoes... ee laa que vou comprar os alimentos e os bens duradouros ?
Nao. Ora a quebra apenas reflectiraa a queda da actividade econoomica interna = + desemprego = + falencias = - IRC = - Receita = + subsiidios sociais = incumprimento do fanaatico defice orc,amental do VG = renegociac,ao da diivida = colapso econoomico.
Aquilo que nos deve preocupar é a queda grande na FBCF (investimento) e não no consumo privado. Se se vendem menos carros, menos combustível e menos LCDs isso não traz mal nenhum ao mundo.
Além disso, como se pode ver, o consumo público que era o que devia descer é a rubrica que desce menos.
Era bom que a descida do consumo privado fosse o nosso maior problema. Infelizmente não é.
Também seria interessante saber se a alternativa é manter o défice a 9% e continuar a viver alegremente para não importunar as pessoas com estas coisas aborrecidas da austeridade. Às vezes até dá vontade que saíssemos do euro para a malta ver como se faz um ajustamento e o que é que significa realmente a palavra austeridade. Nessa altura talvez fossem felizes com a impressora das notas do banco de Portugal a trabalhar.
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Ai pois ee !
mfsr1980 Escreveu:O fiásco do IVA quererá dizer que estamos no caminho certo!
Hoje, o motor da nossa economia é o consumo e infelizmente o nosso consumo é básicamente de produtos importados, o que é muito mau para a nossa economia.
O Estado pode fazer muito pela nossa economia se atrasar a substituição da frota automóvel e no caso de substituição que recorra a AUTOEUROPA!
E os importados sao adquiridos directamente no porto de Leixoes... ee laa que vou comprar os alimentos e os bens duradouros ?
Nao. Ora a quebra apenas reflectiraa a queda da actividade econoomica interna = + desemprego = + falencias = - IRC = - Receita = + subsiidios sociais = incumprimento do fanaatico defice orc,amental do VG = renegociac,ao da diivida = colapso econoomico.
Deve ser o caminho certo. Gasparmente certinho.
Oxalaa que por essa altura vocees ainda tenham emprego ou qualquer outra fonte de rendimento para poderem apreciar a certitude desse momento sublime.

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Lion_Heart Escreveu:Vamos la ver se entendo. O ze da esquina que vende rolhas passou um cheque de 1001€ e como nao tem factura vai pagar irc , iva e ser engavetado!
O politico x , y ou z que tem na conta 100 milhoes ou ate 300 milhoes niguem lhe pergunta de onde veio!
E isso nao e?
Não perguntam porque não tiveram tempo...
Mas deixaram escrito as perguntas que gostavam de lhe fazer, agora só se forem a Paris perguntar
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Vamos la ver se entendo. O ze da esquina que vende rolhas passou um cheque de 1001€ e como nao tem factura vai pagar irc , iva e ser engavetado!
O politico x , y ou z que tem na conta 100 milhoes ou ate 300 milhoes ninguem lhe pergunta de onde veio!
E isso nao e?
O politico x , y ou z que tem na conta 100 milhoes ou ate 300 milhoes ninguem lhe pergunta de onde veio!
E isso nao e?
Editado pela última vez por Lion_Heart em 30/3/2012 0:17, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Mkpt Escreveu:É óbvio que pode continuar a haver transacções sem facturas mas também é bastante óbvio que com cheques/c. crédito/transferências bancárias dá para perceber que houve transacções e de onde vieram, em caso de fiscalizações.
Mas a minha dúvida (e admito que esteja a ver mal) é como é que esta lei vai forçar transações informais de 1.000 euros que hoje usam dinheiro (as únicas que estão em causa) a passarem para cheque, transferência ou débito bancário. Elas são informais por natureza, logo não existem. O fisco desconhece-as.
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É óbvio que pode continuar a haver transacções sem facturas mas também é bastante óbvio que com cheques/c. crédito/transferências bancárias dá para perceber que houve transacções e de onde vieram, em caso de fiscalizações.
O que é muito diferente de ser via numerário, pois em numerário é muito fácil 'fazer desaparecer' esses montantes até perto de 10.000€ [o permitido até agora].
O que é muito diferente de ser via numerário, pois em numerário é muito fácil 'fazer desaparecer' esses montantes até perto de 10.000€ [o permitido até agora].
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LTCM Escreveu:É certo que mesmo assim pode não existir factura a documentar a transacção mas passa a existir um cheque, débito directo ou transferência bancária, a débito ou a crédito, que numa potencial inspecção é um item que precisa de estar justificado.
Porque é que dizes isso LTCM ? Não existindo transação oficial (factura), o pagamento continuará a ser feito como as partes entenderem, como até aqui, incluindo dinheiro, contas paralelas, etc. Parece-me que não muda nada nesse aspecto.
Em relação às facturas falsas, bom ponto, não tinha visto essa perspectiva que no fim de contas obriga a um pagamento real e inibe alguma coisa.
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AutoMech Escreveu:Posso estar a ver mal o caso, mas tudo aquilo que era acima de 1.000 euros e que já pertencia à economia paralela (ou seja, não tinha factura) é indiferente que esta lei entre ou não em vigor porque são transacções que já não existiam para efeitos fiscais e continuarão a não existir. O método de pagamento é indiferente uma vez que não há factura.
Lembro-me bem que os construtores recebiam sempre 2 cheques, um do valor da escritura e outro do valor remanescente, de valores bem superiores a 1.000 euros, e não era por isso que esse dinheiro pagava impostos.
Não é uma grande medida mas é um passo em frente, a medida já existe na LGT, mas com um valor 10 vezes maior, é um travão no negócio das facturas falsas, operações simuladas.
É certo que mesmo assim pode não existir factura a documentar a transacção mas passa a existir um cheque, débito directo ou transferência bancária, a débito ou a crédito, que numa potencial inspecção é um item que precisa de estar justificado.
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***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Exacto. O consumo privado em 2011 correspondia a 66.3% do PIB. Dificilmente se faz uma reestruturação na economia, sem o consumo levar uma porrada monumental (como se pode ver pela projecção), não só por causa da austeridade, mas porque o próprio crédito que o alimentava secou.
Para os interessados ficam as % do PIB (fonte: Banco de Portugal - projecções para a economia Portuguesa 2012-2013)
Para os interessados ficam as % do PIB (fonte: Banco de Portugal - projecções para a economia Portuguesa 2012-2013)
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O fiásco do IVA quererá dizer que estamos no caminho certo!
Hoje, o motor da nossa economia é o consumo e infelizmente o nosso consumo é básicamente de produtos importados, o que é muito mau para a nossa economia.
O Estado pode fazer muito pela nossa economia se atrasar a substituição da frota automóvel e no caso de substituição que recorra a AUTOEUROPA!
Hoje, o motor da nossa economia é o consumo e infelizmente o nosso consumo é básicamente de produtos importados, o que é muito mau para a nossa economia.
O Estado pode fazer muito pela nossa economia se atrasar a substituição da frota automóvel e no caso de substituição que recorra a AUTOEUROPA!
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Pois ee.
mfsr1980 Escreveu:Acho que vocês estão demasiado focados nas receitas fiscais e NÃO É ISSO QUE INTERESSA!
As receitas fiscais serão mais reduzidas porque o dinheiro não é elástico e as pessoas tenderão, a meu ver bem, a defender-se e mesmo assim JÁ PAGAM E BEM MAIS IMPOSTOS QUE EM QUALQUER OUTRO PAÍS!
O que é preciso é reduzir drásticamente as despesas do estado e é aí que os governantes e população devia estar a prestar atenção!
Parece que o confisco estaa a correr mal ao VG.
Ee sabido que quando se recorre ao esbulho tributaario o tiro pode sair pela culatra e rebentar na cara do atirador.
Esperemos por Maio... e loge se veraa o grande fiasco do IVA.


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Acho que vocês estão demasiado focados nas receitas fiscais e NÃO É ISSO QUE INTERESSA!
As receitas fiscais serão mais reduzidas porque o dinheiro não é elástico e as pessoas tenderão, a meu ver bem, a defender-se e mesmo assim JÁ PAGAM E BEM MAIS IMPOSTOS QUE EM QUALQUER OUTRO PAÍS!
O que é preciso é reduzir drásticamente as despesas do estado e é aí que os governantes e população devia estar a prestar atenção!
As receitas fiscais serão mais reduzidas porque o dinheiro não é elástico e as pessoas tenderão, a meu ver bem, a defender-se e mesmo assim JÁ PAGAM E BEM MAIS IMPOSTOS QUE EM QUALQUER OUTRO PAÍS!
O que é preciso é reduzir drásticamente as despesas do estado e é aí que os governantes e população devia estar a prestar atenção!
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