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Caldeirão da Bolsa

A entrevista do Krugman

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 3/3/2012 16:51

Mcmad Escreveu:Lol. Só quem não quer ver é que acredita que a vinda de krugman nao foi golpe político ... Meus amigos esse senhor limita- se a mandar bitaites ainda por cima parvoíces ... Nós podemos viver com os mesmos ordenados só temos é que consumir menos ...


mcmad, isso é muito afirmativo e pouco argumentativo.
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por Camisa Roxa » 3/3/2012 16:07

joaoventura Escreveu:Por exemplo, ele nunca refere baixar ordenados, mas sim estes crescerem menos do que noutros países. Isto faz-me sentido visto que não se consegue desvalorizar a moeda localmente.


e como é que os ordenados crescerem menos que noutros países permite abafar a diferença de 30% que ele aponta? só daqui a uns 50 anos!

enquanto os desequilíbrios têm de ser resolvidos agora no curtíssimo prazo!

aliás, o que eu concluo da intervenção dele é que tem de haver um ajustamento muito rápido para restaurar a competitividade: ou nos salários ou saindo do euro
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por joaoventura » 3/3/2012 15:28

Boas,

estive a ver o vídeo e, sinceramente, em vista dos conhecimentos que possuo actualmente, não consigo perceber falhas nos argumentos do Krugman.

Por exemplo, ele nunca refere baixar ordenados, mas sim estes crescerem menos do que noutros países. Isto faz-me sentido visto que não se consegue desvalorizar a moeda localmente.

Alguém que ache que não faz sentido o que o Krugman disse, quer desenvolver o tema?


Cumprimentos,
João Ventura
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por Automech » 3/3/2012 3:56

É uma chatice quando um socialista diz o contrário daquilo que os próprios socialistas defendem. Andava o PS (e pessoas aqui do forum) a esfregar as mãos com a vinda do Krugman e no fim o homem vendeu-se. :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
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por Mcmad » 3/3/2012 3:51

Lol. Só quem não quer ver é que acredita que a vinda de krugman nao foi golpe político ... Meus amigos esse senhor limita- se a mandar bitaites ainda por cima parvoíces ... Nós podemos viver com os mesmos ordenados só temos é que consumir menos ...
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por Automech » 3/3/2012 3:12

tugadaytrader Escreveu:Estes Trocos Foram Muito bem Gastos... ;)

Nem mais. Deve ter sido o almoço mais barato que um governo Português alguma vez pagou.
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por alexandre7ias » 3/3/2012 1:16

tugadaytrader Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
Pedro Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paul Krugman almoçaram juntos, em São Bento, três dias antes de o Nobel da Economia receber o doutoramento honoris causa das três universidades de Lisboa – Técnica, Clássica e Nova. O encontro foi marcado por Passos Coelho e colheu na mensagem que o cronista do New York Times acabaria por deixar em público na segunda-feira: «Detesto dizê-lo, mas não faria as coisas de forma muito diferente daquilo que está a ser feito em Portugal».

Mas este não foi o único encontro que Krugman teve para ouvir pormenores sobre a situação portuguesa. Na segunda-feira, Vítor Gaspar voltou a almoçar com o prémio Nobel, dessa vez a convite do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

Jorge Braga de Macedo, consultor do Governo para as exportações, que ‘apadrinhou’ a vinda do economista de Princeton, não se quer alongar sobre a agenda pessoal de Krugman, mas admite que os encontros que o americano teve antes da cerimónia moldaram a sua opinião. O ex-ministro das Finanças de Cavaco vê em Paul Krugman «vontade de apreender o concreto». E sublinha ao SOL: «Foi o que aconteceu nos dias que passou entre nós».

De resto, no encontro com os jornalistas antes de receber a distinção académica, Krugman deixou um pedido: «Não me peçam para falar de medidas concretas». E frisou sempre a pouca margem de manobra de Pedro Passos Coelho, que retratou com alguém «com tanto poder como o governador do Estado de New Jersey».

No dia seguinte, em entrevista ao Jornal de Negócios, haveria de reforçar a ideia. «As pessoas com opções estão em Berlim e em Frankfurt», disse explicando que esta era a altura para a Alemanha seguir uma política expansionista. Sobre a austeridade em Portugal, Paul Krugman referiu sempre que o país «fez tudo o que lhe foi pedido» e deixou apenas a ideia de que Passos Coelho deveria resistir a mais austeridade se isso lhe for pedido dentro de um ano. «É nessa altura que se tem de dizer não».

*Com Manuel Agostinho Magalhães


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por Ulrich » 3/3/2012 1:13

tugadaytrader Escreveu:Estes Trocos Foram Muito bem Gastos... ;)


:clap: , :wink:
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por L.S.S » 3/3/2012 1:10

alexandre7ias Escreveu:
Pedro Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paul Krugman almoçaram juntos, em São Bento, três dias antes de o Nobel da Economia receber o doutoramento honoris causa das três universidades de Lisboa – Técnica, Clássica e Nova. O encontro foi marcado por Passos Coelho e colheu na mensagem que o cronista do New York Times acabaria por deixar em público na segunda-feira: «Detesto dizê-lo, mas não faria as coisas de forma muito diferente daquilo que está a ser feito em Portugal».

Mas este não foi o único encontro que Krugman teve para ouvir pormenores sobre a situação portuguesa. Na segunda-feira, Vítor Gaspar voltou a almoçar com o prémio Nobel, dessa vez a convite do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

Jorge Braga de Macedo, consultor do Governo para as exportações, que ‘apadrinhou’ a vinda do economista de Princeton, não se quer alongar sobre a agenda pessoal de Krugman, mas admite que os encontros que o americano teve antes da cerimónia moldaram a sua opinião. O ex-ministro das Finanças de Cavaco vê em Paul Krugman «vontade de apreender o concreto». E sublinha ao SOL: «Foi o que aconteceu nos dias que passou entre nós».

De resto, no encontro com os jornalistas antes de receber a distinção académica, Krugman deixou um pedido: «Não me peçam para falar de medidas concretas». E frisou sempre a pouca margem de manobra de Pedro Passos Coelho, que retratou com alguém «com tanto poder como o governador do Estado de New Jersey».

No dia seguinte, em entrevista ao Jornal de Negócios, haveria de reforçar a ideia. «As pessoas com opções estão em Berlim e em Frankfurt», disse explicando que esta era a altura para a Alemanha seguir uma política expansionista. Sobre a austeridade em Portugal, Paul Krugman referiu sempre que o país «fez tudo o que lhe foi pedido» e deixou apenas a ideia de que Passos Coelho deveria resistir a mais austeridade se isso lhe for pedido dentro de um ano. «É nessa altura que se tem de dizer não».

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por Ulrich » 3/3/2012 1:07

Quanto a mim, esta vinda do Krugman foi talvez a maior acção de politica externa feita em Portugal desde a cimeira dos Açores.

Ter do nosso lado, diferenciando-nos da Grécia, um comentador , prémio Nobel, super-activo nos media (vide Blog) é fundamental para mudar a imagem de Portugal no Mundo.

Grande acção mediática.

No Mundo Global dos nossos tempos, não basta ser é preciso parecer.

Muito Bom, espero que se continue nesta senda sustantada e sobretudo pensada.

Abraços
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por Automech » 2/3/2012 20:54

Aponta-se-lhe a lua e só consegue ver o dedo...
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por alexandre7ias » 2/3/2012 20:20

Pedro Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paul Krugman almoçaram juntos, em São Bento, três dias antes de o Nobel da Economia receber o doutoramento honoris causa das três universidades de Lisboa – Técnica, Clássica e Nova. O encontro foi marcado por Passos Coelho e colheu na mensagem que o cronista do New York Times acabaria por deixar em público na segunda-feira: «Detesto dizê-lo, mas não faria as coisas de forma muito diferente daquilo que está a ser feito em Portugal».

Mas este não foi o único encontro que Krugman teve para ouvir pormenores sobre a situação portuguesa. Na segunda-feira, Vítor Gaspar voltou a almoçar com o prémio Nobel, dessa vez a convite do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

Jorge Braga de Macedo, consultor do Governo para as exportações, que ‘apadrinhou’ a vinda do economista de Princeton, não se quer alongar sobre a agenda pessoal de Krugman, mas admite que os encontros que o americano teve antes da cerimónia moldaram a sua opinião. O ex-ministro das Finanças de Cavaco vê em Paul Krugman «vontade de apreender o concreto». E sublinha ao SOL: «Foi o que aconteceu nos dias que passou entre nós».

De resto, no encontro com os jornalistas antes de receber a distinção académica, Krugman deixou um pedido: «Não me peçam para falar de medidas concretas». E frisou sempre a pouca margem de manobra de Pedro Passos Coelho, que retratou com alguém «com tanto poder como o governador do Estado de New Jersey».

No dia seguinte, em entrevista ao Jornal de Negócios, haveria de reforçar a ideia. «As pessoas com opções estão em Berlim e em Frankfurt», disse explicando que esta era a altura para a Alemanha seguir uma política expansionista. Sobre a austeridade em Portugal, Paul Krugman referiu sempre que o país «fez tudo o que lhe foi pedido» e deixou apenas a ideia de que Passos Coelho deveria resistir a mais austeridade se isso lhe for pedido dentro de um ano. «É nessa altura que se tem de dizer não».

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por Pata-Hari » 29/2/2012 23:16

Obviamente para os americanos, que exportam mais. As importaçoes ficam mais caras, o que é uma boa maneira de controlar consumo importado.
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por L.S.S » 29/2/2012 22:34

Pata-Hari Escreveu:"Depois, dá a entender que os chineses e os credores internacionais não têm importância nenhuma, pois a Fed pode sempre comprar toda a dívida que o governo emitir. Bullshit. Seria o fim do dólar."

Não foi isso que ele disse, se bem me recordo. O que ele disse foi que normalmente as pessoas preocupam-se com o poder que os chineses têm na economia via a dívida que possuem. E ele além do teu argumento diz que o dólar perderia valor, ,o que no limite, é bom.


O Dólar perder valor é bom para quem?:-k
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por Pata-Hari » 29/2/2012 22:10

Marco, e ele não se refere especificamente à bolha imobiliária, fala genericamente na bolha de crédito.
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por Pata-Hari » 29/2/2012 21:29

"Depois, dá a entender que os chineses e os credores internacionais não têm importância nenhuma, pois a Fed pode sempre comprar toda a dívida que o governo emitir. Bullshit. Seria o fim do dólar."

Não foi isso que ele disse, se bem me recordo. O que ele disse foi que normalmente as pessoas preocupam-se com o poder que os chineses têm na economia via a dívida que possuem. E ele além do teu argumento diz que o dólar perderia valor, ,o que no limite, é bom.
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por Reiposto » 29/2/2012 19:57

A mim preocupa-me mais é a saida da Grecia e de Portugal do euro e a insistencia no regresso ao escudo, isso é que é bastante grave.
Mas para mim mais grave é se a Alemanhã se farta e sai ela do euro.

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por migluso » 29/2/2012 19:39

migluso Escreveu:
Depois, dá a entender que os chineses e os credores internacionais não têm importância nenhuma, pois a Fed pode sempre comprar toda a dívida que o governo emitir. Bullshit. Seria o fim do dólar.


Nem por acaso...

Q5: What happens when the public loses confidence in central bank liabilities? A: A run on the fiat money system

In response to the seismic shift in private sector risk-aversion the financial crisis brought about, central banks have deployed their balance sheets to cushion the blow to the economy. They have done so by taking the unwanted risk off the private sector balance sheet and replacing it with safe as well as liquid assets: central banks’ own liabilities.

This is, in essence, a confidence trick. It works for as long as the private sector is willing to hold these liabilities – i.e., for as long as they are considered safe, which in turn depends on them being considered safe by everyone else. A central bank will, of course, never default on its liabilities – they can, after all, create unlimited amounts of it. But the ‘safety’ property also depends on whether this asset is seen as a store of value, i.e., likely to maintain its real value – its value in terms of goods and services. So, while there is no technical limit to the expansion of central bank balance sheets, there is a limit nonetheless: the public’s confidence in the real value of such liabilities – and government liabilities more generally. The more such liabilities are created, the more we approach this point.

How would such a loss of confidence unfold? If the supply of central bank liabilities – call it ‘liquidity’ – exceeds the public’s liquidity preference, then the latter will seek to substitute away from it. The public will then buy goods and real assets. The result is self-fulfilling inflation – inflation will rise essentially because the public has lost confidence in the ability of central bank liabilities to maintain their real value. We are probably very far from such an outcome – far enough that it can be considered a tail risk. Yet, the risk in question is nothing less than a wholesale run on the fiat money system.


http://www.zerohedge.com/news/qe3-or-not-be-brief-q
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por migluso » 29/2/2012 18:49

Da bolha imobiliária passámos para a bolha das obras públicas. Estamos, neste preciso momento, no bust desta bolha.

Para acabar em beleza, a Parque Escolar foi o clímax, com buracos de milhares de por cento relativamente ao orçamentado.

Agora, o Krugman é um incoerente. Os EUA têm exactamente os mesmo problemas de défice comercial e orçamental de que Portugal padece. Têm, sim, um melhor historial de crescimento e moeda própria. E depois?

Depois, dá a entender que os chineses e os credores internacionais não têm importância nenhuma, pois a Fed pode sempre comprar toda a dívida que o governo emitir. Bullshit. Seria o fim do dólar.

Outra coisa que discordo, é que ele defende um maior estímulo monetário por parte do BCE. Acha que este fez pouco. Basta analisar o balanço do BCE para deitar por terra este argumento.

Outra coisa que discordo, é o facto de segundo ele as reformas estruturais não terem qualquer importância e produzirem resultados praticamente nulos. Talvez fosse útil olhar para a crise escandinava de há 20 anos atrás.

Por fim, discordo também quando ele diz que a Irlanda não é nenhum caso de sucesso. Sucesso, sim, é a Islândia. Na minha opinião, é cedo para tirar conclusões quer de um caso quer de outro.
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Re: A entrevista do Krugman

por MarcoAntonio » 29/2/2012 18:15

Pata-Hari Escreveu:Acho interessante e gastei a meia hora a ouvir o senhor. Há subtilezas na entrevista que não foram captadas em nenhum dos artigos escritos, nomeadamente ele não negar que temos uma bolha imobiliária, mas dizer que não aconteceu em particular nos ultimos anos. E fala nas soluções possíveis e no modo de as implementar se os governos nordicos e alemão quisessem.

Acho que é meia hora interessante.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=540975 (não sei linkar o video :oops: )


Bem me parecia que o problema era do artigo resumo do Jornal de Notícias. Como disse no outro tópico, a bolha imobiliária que existiu em Portugal já terminou em meados da década passada e não creio que seja comparável há que ocorreu em alguns outros países e se era a isso que o Krugman se estava a referir, então não estava a dar nenhuma calinada.

Já estavam a atropelar o homem com base num resumo de um jornalista...

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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A entrevista do Krugman

por Pata-Hari » 29/2/2012 17:37

Acho interessante e gastei a meia hora a ouvir o senhor. Há subtilezas na entrevista que não foram captadas em nenhum dos artigos escritos, nomeadamente ele não negar que temos uma bolha imobiliária, mas dizer que não aconteceu em particular nos ultimos anos. E fala nas soluções possíveis e no modo de as implementar se os governos nordicos e alemão quisessem.

Acho que é meia hora interessante.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=540975 (não sei linkar o video :oops: )
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