Portugal "deve baixar salários"
ferradura Escreveu:Concordo que se cortem salários.
Afinal, assim os famosos gestores que temos e patrões podem comprar o seu ferrari
Nós os tugas, temos a mania de ser piegas.Os nossos salários são muito altos, e isso é uma vergonha.
Por exemplo, acham normal, um professor em inicio da carreira ganhar uns 1000 € Brutos ?
Acham normal um padeiro ganhar 800 € Brutos ?
Essa gentinha pequena devia era pagar para trabalhar.
Quem tem razões de queixa de baixos salários, ESSES SIM, são os alemães, os Ingleses, os franceses, os Espanhois, os holandeses, e até os gregos.
Agora nós ?
Já viram um salário minimo de 480 €
Imaginem o tipico empresário Tuga, Chega no seu ferrary, e tem 100 pessoas a trabalhar para ele.
Já viram o esforço financeiro de pagar mensalmente 480.000 € só em ordenados ?
Como é que ele paga a gasolina ?
Estes tugas só mesmo à tareira.
É baixar os ordenados, aumentar as horas de trabalho E CALUDA
480.000€ seria um esforço brutal!
Significava que o salários de cada um dos trabalhadores seria de 4.800€.
Diz-me qual é a empresa que envio já o meu CV

Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
ferradura Escreveu:Concordo que se cortem salários.
Afinal, assim os famosos gestores que temos e patrões podem comprar o seu ferrari
Nós os tugas, temos a mania de ser piegas.Os nossos salários são muito altos, e isso é uma vergonha.
Por exemplo, acham normal, um professor em inicio da carreira ganhar uns 1000 € Brutos ?
Acham normal um padeiro ganhar 800 € Brutos ?
Essa gentinha pequena devia era pagar para trabalhar.
Quem tem razões de queixa de baixos salários, ESSES SIM, são os alemães, os Ingleses, os franceses, os Espanhois, os holandeses, e até os gregos.
Agora nós ?
Já viram um salário minimo de 480 €
Imaginem o tipico empresário Tuga, Chega no seu ferrary, e tem 100 pessoas a trabalhar para ele.
Já viram o esforço financeiro de pagar mensalmente 480.000 € só em ordenados ?
Como é que ele paga a gasolina ?
Estes tugas só mesmo à tareira.
É baixar os ordenados, aumentar as horas de trabalho E CALUDA
Porque será que Felgueiras era um dos locais da Europa com mais Ferraris por metro quadrado?
Esperem já sei... o pessoal da fabricas de calçado ganhava muito..
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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- Registado: 29/11/2007 13:03
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Boa noite,
Queria apenas deixar o meu comentário:
Em Portugal, existem salários do estilo terceiro-mundista.
Com isto passo a explicar:
- Os lugares de topo das grandes empresas, incluíndo as públicas, ganham em linha com países tipo Alemanha e EUA, por vezes mesmo mais. Como caso demasiado ridículo temos o salário do presidente do BdP, que era ou é superior ao do Presidente da Reserva Federal norte-americana. Realmente é de bradar aos céus. Vergonhoso.
Por outro lado, alguém me consegue explicar como é possível gestores de empresas terem bónus xpto quando a mesma apresenta prejuízos (ex:REFER,CP)?
Sinto vergonha do meu país nesta matéria.
- Os salários dos trabalhos de nível de uma licenciatura são baixos relativamente aos outros países da Europa. Se ao fim de 3/4 anos se ganhar 1200€ brutos já é muito bom nos dias que correm em média. Nem sequer falo de quem está há anos a recibos verdes e há meses sem receber, que começa a ser típico. Estas pessoas ganham menos que na maior parte da Europa.
- Os salários dos trabalhos chamados sem qualificação têm muitas vezes como referência o salário mínimo, que é o mais baixo da Europa. É um salário quem sequer dá para viver.
Portanto, pode-se e deve-se realmente baixar os salários em Portugal, mas.....
Apenas no primeiro ponto!!!
Queria apenas deixar o meu comentário:
Em Portugal, existem salários do estilo terceiro-mundista.
Com isto passo a explicar:
- Os lugares de topo das grandes empresas, incluíndo as públicas, ganham em linha com países tipo Alemanha e EUA, por vezes mesmo mais. Como caso demasiado ridículo temos o salário do presidente do BdP, que era ou é superior ao do Presidente da Reserva Federal norte-americana. Realmente é de bradar aos céus. Vergonhoso.
Por outro lado, alguém me consegue explicar como é possível gestores de empresas terem bónus xpto quando a mesma apresenta prejuízos (ex:REFER,CP)?
Sinto vergonha do meu país nesta matéria.
- Os salários dos trabalhos de nível de uma licenciatura são baixos relativamente aos outros países da Europa. Se ao fim de 3/4 anos se ganhar 1200€ brutos já é muito bom nos dias que correm em média. Nem sequer falo de quem está há anos a recibos verdes e há meses sem receber, que começa a ser típico. Estas pessoas ganham menos que na maior parte da Europa.
- Os salários dos trabalhos chamados sem qualificação têm muitas vezes como referência o salário mínimo, que é o mais baixo da Europa. É um salário quem sequer dá para viver.
Portanto, pode-se e deve-se realmente baixar os salários em Portugal, mas.....
Apenas no primeiro ponto!!!
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Concordo que se cortem salários.
Afinal, assim os famosos gestores que temos e patrões podem comprar o seu ferrari
Nós os tugas, temos a mania de ser piegas.Os nossos salários são muito altos, e isso é uma vergonha.
Por exemplo, acham normal, um professor em inicio da carreira ganhar uns 1000 € Brutos ?
Acham normal um padeiro ganhar 800 € Brutos ?
Essa gentinha pequena devia era pagar para trabalhar.
Quem tem razões de queixa de baixos salários, ESSES SIM, são os alemães, os Ingleses, os franceses, os Espanhois, os holandeses, e até os gregos.
Agora nós ?
Já viram um salário minimo de 480 €
Imaginem o tipico empresário Tuga, Chega no seu ferrary, e tem 100 pessoas a trabalhar para ele.
Já viram o esforço financeiro de pagar mensalmente 480.000 € só em ordenados ?
Como é que ele paga a gasolina ?
Estes tugas só mesmo à tareira.
É baixar os ordenados, aumentar as horas de trabalho E CALUDA
Afinal, assim os famosos gestores que temos e patrões podem comprar o seu ferrari
Nós os tugas, temos a mania de ser piegas.Os nossos salários são muito altos, e isso é uma vergonha.
Por exemplo, acham normal, um professor em inicio da carreira ganhar uns 1000 € Brutos ?
Acham normal um padeiro ganhar 800 € Brutos ?
Essa gentinha pequena devia era pagar para trabalhar.
Quem tem razões de queixa de baixos salários, ESSES SIM, são os alemães, os Ingleses, os franceses, os Espanhois, os holandeses, e até os gregos.
Agora nós ?
Já viram um salário minimo de 480 €
Imaginem o tipico empresário Tuga, Chega no seu ferrary, e tem 100 pessoas a trabalhar para ele.
Já viram o esforço financeiro de pagar mensalmente 480.000 € só em ordenados ?
Como é que ele paga a gasolina ?
Estes tugas só mesmo à tareira.
É baixar os ordenados, aumentar as horas de trabalho E CALUDA
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quais salários? os da maioria da população
um serralheiro, pintor, vendedor, operador industrial etc as chamadas profissões médias, que compõem o grosso da coluna a que chamamos classe média têm ordenados médios anuais entre 10-15 k€
não acredito que estes valores não estejam majorados em pelo menos 50% na Alemanha
daí o meu comentário, em que penso que o autor se referirá na comparação a indicadores produtividade
um serralheiro, pintor, vendedor, operador industrial etc as chamadas profissões médias, que compõem o grosso da coluna a que chamamos classe média têm ordenados médios anuais entre 10-15 k€
não acredito que estes valores não estejam majorados em pelo menos 50% na Alemanha
daí o meu comentário, em que penso que o autor se referirá na comparação a indicadores produtividade
“Buy high, sell higher...”.
Re: Portugal "deve baixar salários"
JMHP Escreveu:
Um ano antes, a 17 de maio de 2010, Krugman frisava no seu blogue, também no diário nova-iorquino, que "neste momento, os salários na Grécia/Espanha/Portugal/Letónia/Estónia, etc., têm de cair algo como 20 a 30% em relação aos salários na Alemanha".
No ano passado, o Nobel da Economia de 2008 acreditava que Portugal seria a próxima peça a cair no dominó da zona euro. "Esperava que não, principalmente - claro - por causa dos portugueses (...), mas também egoisticamente porque é, de longe, o mais difuso dos países periféricos com problemas", referia então Krugman.
Desculpe, hãh?

Salários menores de 20% a 30% aos da Alemanha? Que eu saiba devemos ter já valores acima dos 50%... Quando muito era uma redução relativa aos salários praticados neste momento em cada um desses países...
"O mais difuso" mas que quer ele dizer com isso? O que tem mais problemas? É por uma palavra numa frase para parecer que está a dizer alguma coisa importante?
Este senhor sabe ao menos onde fica a Europa no mapa? Deve ser aquele tipico que pensa que Portugal é província de Espanha.
Paul... oh Paul... ao que tu chegaste !
"...
O que significa que a história portuguesa é "mais difícil de contar do que a da Grécia, Espanha e Irlanda", porque Portugal "não estava assim tão mal em termos orçamentais, mas também não teve um surto de preços imobiliários. Houve muito crédito ao privado, mas não é fácil explicar exatamente porquê".
..."
Krugman dixit.
Anda este iluminado a receber preemios e coiso e ainda nao sabe explicar o que aconteceu em Portugal ? Deve estar a brincar aas macro-economias...
"...
não estava assim tão mal em termos orçamentais
..."
Nao estava, uma poorra !
"...
mas também não teve um surto de preços imobiliários
..."
Nao teve, uma poorra !
"...
Houve muito crédito ao privado, mas
..."
Vaa laa ! Acertou uma... e qual mas nem meio mas !
Isto foi feito a viver de creedito, interno-externo nao para a economia/produc,ao, mas sim para a economia/consumo: casas+carros+viagens.
Oh Paul: vai ver se chove.
O que significa que a história portuguesa é "mais difícil de contar do que a da Grécia, Espanha e Irlanda", porque Portugal "não estava assim tão mal em termos orçamentais, mas também não teve um surto de preços imobiliários. Houve muito crédito ao privado, mas não é fácil explicar exatamente porquê".
..."
Krugman dixit.
Anda este iluminado a receber preemios e coiso e ainda nao sabe explicar o que aconteceu em Portugal ? Deve estar a brincar aas macro-economias...
"...
não estava assim tão mal em termos orçamentais
..."

Nao estava, uma poorra !
"...
mas também não teve um surto de preços imobiliários
..."

Nao teve, uma poorra !
"...
Houve muito crédito ao privado, mas
..."
Vaa laa ! Acertou uma... e qual mas nem meio mas !
Isto foi feito a viver de creedito, interno-externo nao para a economia/produc,ao, mas sim para a economia/consumo: casas+carros+viagens.
Oh Paul: vai ver se chove.

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- Registado: 22/4/2003 23:12
Portugal "deve baixar salários"
Portugal "deve baixar salários" e "é um país difícil de explicar"
O economista Paul Krugman vê Portugal como o país mais difuso do euro, duvida que consiga pagar a sua dívida e afirma que os salários dos portugueses têm de cair até 30% face à Alemanha.
Segunda-feira, Paul Krugmam vai receber na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, o grau de Doutor Honoris Causa atribuído, pela primeira vez, juntamente por três universidades portuguesas (Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa).
Na sua coluna no jornal "The New York Times", a 23 de maio de 2011, o economista norte-americano escrevia que "é agora claro que a Grécia, Irlanda e Portugal não conseguem e não vão pagar as suas dívidas por inteiro", ou seja, a Europa teria de estar preparada para uma redução destes montantes.
Um ano antes, a 17 de maio de 2010, Krugman frisava no seu blogue, também no diário nova-iorquino, que "neste momento, os salários na Grécia/Espanha/Portugal/Letónia/Estónia, etc., têm de cair algo como 20 a 30% em relação aos salários na Alemanha".
No ano passado, o Nobel da Economia de 2008 acreditava que Portugal seria a próxima peça a cair no dominó da zona euro. "Esperava que não, principalmente - claro - por causa dos portugueses (...), mas também egoisticamente porque é, de longe, o mais difuso dos países periféricos com problemas", referia então Krugman.
O que significa que a história portuguesa é "mais difícil de contar do que a da Grécia, Espanha e Irlanda", porque Portugal "não estava assim tão mal em termos orçamentais, mas também não teve um surto de preços imobiliários. Houve muito crédito ao privado, mas não é fácil explicar exatamente porquê".
"O que é claro, porém, é que nesta altura Portugal enfrenta problemas de ajustamento semelhantes aos espanhóis e, possivelmente, piores. Os custos laborais estão desalinhados com o resto da zona euro e adequá-los vai necessitar uma desvalorização interna dolorosa, ou seja, deflação", acrescentava Krugman.
O economista norte-americano estará bastante familiarizado com a realidade nacional, uma vez que foi em Lisboa que começou a trabalhar em termos de política económica, em 1976.
Num discurso na Universidade de Princeton, Krugman lembrava as "sábias palavras" do governador do Banco de Portugal na altura, Silva Lopes: "Quando eu tenho seis meses de reservas, eu terei zero reservas", numa referência à quebra de reservas que o banco central enfrentou após o 25 de abril.
Numa página sobre "incidentes" da sua carreira, o economista esclarece: "O que aprendi dessa experiência foi o poder de ideias económicas muito simples e, simultaneamente, a inutilidade de teorias que não podem ter conteúdo operacional. Em particular, a minha experiência num país onde era um enorme desafio até decidir se a produção estava a aumentar ou a cair deu-me uma alergia crónica a modelos que dizem que uma política potencialmente útil existe sem darem uma única forma de determinar que política é essa".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... 57&page=-1
O economista Paul Krugman vê Portugal como o país mais difuso do euro, duvida que consiga pagar a sua dívida e afirma que os salários dos portugueses têm de cair até 30% face à Alemanha.
Segunda-feira, Paul Krugmam vai receber na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, o grau de Doutor Honoris Causa atribuído, pela primeira vez, juntamente por três universidades portuguesas (Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa).
Na sua coluna no jornal "The New York Times", a 23 de maio de 2011, o economista norte-americano escrevia que "é agora claro que a Grécia, Irlanda e Portugal não conseguem e não vão pagar as suas dívidas por inteiro", ou seja, a Europa teria de estar preparada para uma redução destes montantes.
Um ano antes, a 17 de maio de 2010, Krugman frisava no seu blogue, também no diário nova-iorquino, que "neste momento, os salários na Grécia/Espanha/Portugal/Letónia/Estónia, etc., têm de cair algo como 20 a 30% em relação aos salários na Alemanha".
No ano passado, o Nobel da Economia de 2008 acreditava que Portugal seria a próxima peça a cair no dominó da zona euro. "Esperava que não, principalmente - claro - por causa dos portugueses (...), mas também egoisticamente porque é, de longe, o mais difuso dos países periféricos com problemas", referia então Krugman.
O que significa que a história portuguesa é "mais difícil de contar do que a da Grécia, Espanha e Irlanda", porque Portugal "não estava assim tão mal em termos orçamentais, mas também não teve um surto de preços imobiliários. Houve muito crédito ao privado, mas não é fácil explicar exatamente porquê".
"O que é claro, porém, é que nesta altura Portugal enfrenta problemas de ajustamento semelhantes aos espanhóis e, possivelmente, piores. Os custos laborais estão desalinhados com o resto da zona euro e adequá-los vai necessitar uma desvalorização interna dolorosa, ou seja, deflação", acrescentava Krugman.
O economista norte-americano estará bastante familiarizado com a realidade nacional, uma vez que foi em Lisboa que começou a trabalhar em termos de política económica, em 1976.
Num discurso na Universidade de Princeton, Krugman lembrava as "sábias palavras" do governador do Banco de Portugal na altura, Silva Lopes: "Quando eu tenho seis meses de reservas, eu terei zero reservas", numa referência à quebra de reservas que o banco central enfrentou após o 25 de abril.
Numa página sobre "incidentes" da sua carreira, o economista esclarece: "O que aprendi dessa experiência foi o poder de ideias económicas muito simples e, simultaneamente, a inutilidade de teorias que não podem ter conteúdo operacional. Em particular, a minha experiência num país onde era um enorme desafio até decidir se a produção estava a aumentar ou a cair deu-me uma alergia crónica a modelos que dizem que uma política potencialmente útil existe sem darem uma única forma de determinar que política é essa".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... 57&page=-1
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