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Caldeirão da Bolsa

Off.Topic - Pobreza na Europa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 1/3/2012 22:08

"Um em cada dez estudantes de Medicina assegura conhecer alguém que exerce a prostituição para poder pagar a Universidade", refere a edição mais recente do "Student British Medical Journal".

Há dez anos, eram 4% os estudantes universitários que diziam conhecer alguém que pagava os seus estudos com serviços sexuais, da prostituição na rua ao 'strip' em clubes. Hoje, esse universo de alunos aumentou para 10%.

Segundo a BBC, muitos destes estudantes alegam dificuldades financeiras para recorrer a este tipo de trabalho. Mas também referem o facto de a prostituição lhes permitir gerir melhor o tempo que dedicam aos estudos e ao trabalho, algo que não conseguiriam fazer com um trabalho com horários fixos.

Os baixos salários de trabalhos como o 'babysitting' ou o atendimento ao público numa loja em 'part-time' acabam por influenciar a escolha do trabalho na prostituição, alegam ainda.

Neste contexto, o nível das dívidas de educação tende também a aumentar. Um estudo levado a cabo no ano passado e citado pelo jornal "El Mundo" concluiu que o estudante britânico médio deve graduar-se com uma dívida de cerca de 29 mil euros. Tratando-se de estudantes de Medicina, os valores são mais elevados.

Segundo a publicação "Sex Education", a Associação de Medicina Britânica teme que as dívidas destes estudantes possam ultrapassar os 82 mil euros.

No campo ético, responsáveis pela prática médica no Reino Unido já vieram esclarecer que não há qualquer norma que indique que um médico não possa prostituir-se.
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por K. » 23/2/2012 13:52

Concordo com o migluso disse, mas existem limites que não devem ser ultrapassados.


Espero que o post infeliz do ferradura (todos temos os nossos momentos em que as emoções bloqueiam a razão) seja apagado pelos moderadores.

O off-topic inicial é obviamente importante e oportuno.
 
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por migluso » 23/2/2012 11:59

nuuuno Escreveu:
ferradura Escreveu:Ora aqui está o sonho dos nossos empresários, leiam a noticia toda:

http://www.publico.pt/Sociedade/emigran ... er-1534903


:shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock:


Digo mais, um empresário não é digno desse nome caso passe mais de uma noite sem sonhar em atirar um trabalhador para a valeta .............................................................................................. no planeta do ferradura...

Tinha escrito algo muito mais forte, mas se calhar mesmo o melhor é encarar com humor a demência do colega caldeireiro ferradura.
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por nuuuuno » 23/2/2012 11:53

ferradura Escreveu:Ora aqui está o sonho dos nossos empresários, leiam a noticia toda:

http://www.publico.pt/Sociedade/emigran ... er-1534903


:shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock:
 
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por ferradura » 23/2/2012 11:33

Ora aqui está o sonho dos nossos empresários, leiam a noticia toda:

http://www.publico.pt/Sociedade/emigran ... er-1534903
 
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por L.S.S » 23/2/2012 0:58

Crise: Caritas alerta para emergência social
Organização católica recebeu, em média, mais de 250 pedidos de ajuda por dia durante o ano de 2011


Lisboa, 22 fev 2012 (Ecclesia) – A Caritas Portuguesa alertou hoje para o aumento das situações de "exclusão social", revelando que recebeu, em média, mais de 250 pedidos de ajuda por dia em 2011, ou seja, mais de 93 mil casos.

Estes registos, que se referem a 13 das 20 dioceses da Igreja Católica, indicam ainda que “mais de 38 mil famílias”.

“Só no primeiro trimestre do ano passado (…) a instituição registava um aumento das situações de emergência social na ordem dos 40%, número que aumentou consideravelmente nos últimos meses de 2011”, assinala a organização católica, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

A nota alude ao "flagelo da crise económica" e ao "exponencial aumento do número de casos de exclusão social" em Portugal.

Além de assinalar um crescimento considerável da pobreza em Portugal, os registos da Caritas apontam ainda para uma alteração do perfil dos mais carenciados em Portugal.

“A população em risco económico e social apresenta, atualmente, características mais abrangentes, incluindo não só os mais jovens e a população em idade de reforma mas, cada vez mais, a população adulta e ativa que, situações de desemprego, salários em atraso, custos excessivos com a habitação, falência de negócios familiares ou de doença empurraram para o limiar da pobreza e para a exclusão social”, pode ler-se.

Eugénio Fonseca, presidente da Caritas Portuguesa, evoca a necessidade de serem criados novos postos de trabalho e condições favoráveis à manutenção de pequenas e médias empresas.

“O Governo tem de criar incentivos para o aparecimento de novas empresas, dando condições fiscais favoráveis, agilizando os procedimentos e ajudando as empresas a serem competitivas para que os portugueses consigam ultrapassar esta conjuntura”, afirma.

A Igreja Católica em Portugal vai celebrar o Dia Nacional da Caritas, a 11 de março, sobre o tema ‘Edificar o bem comum – tarefa de todos e de cada um’.

Na sua mensagem para esta data, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga, pede que “este ano de austeridade gere uma maior consciencialização pelo bem comum, com a vontade expressa de o edificar quotidianamente e em todos os lugares, por todos e por cada um”.http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=89689
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por alexandre7ias » 23/2/2012 0:05

"Os portugueses continuam a empobrecer". A conclusão é da Assistência Médica Internacional de acordo com dados recolhidos no primeiro semestre do ano.

Assistência Médica Internacional (AMI) diz que há uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza e que a grande maioria das pessoas que pede auxílio encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade.

A dois dias de se assinalar o Dia Internacional para Erradicação da Pobreza, a AMI refere que 5201 pessoas procuraram o apoio social da organização. "Mais 506 que em igual período de 2008 e um número que se aproxima perigosamente dos totais anuais de anos anteriores (em 2004, o número total foi de 5929)", refere. Em comparação com o primeiro semestre do ano anterior, verifica-se um aumento de cerca de 10%.

No primeiro semetre deste ano, quase duas mil pessoas recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, "mais 24% que durante o mesmo período no ano anterior"

A maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga encontra-se em situação de desemprego (80%), tendo como principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos.

Relativamente ao Rendimento Social de Inserção (RSI), verificou-se um aumento do número de beneficiários comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Ainda segundo a AMI, o serviço que maior procura registou neste período de tempo foi o de distribuição de géneros alimentares, roupa e medicamentos.
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Off.Topic - Pobreza na Europa

por alexandre7ias » 23/2/2012 0:03

Más de 11 millones de personas están en riesgo de pobreza en España
miércoles 22/02/2012 18:32:53 horas
José Manuel Vidal

"La pobreza es más extensa, más intensa, más crónica". Es el estremecedor diagnóstico en boca del secretario general de Cáritas.
"La pobreza es más extensa, más intensa, más crónica y crea una sociedad dual y polarizada, en la que la distancia entre ricos y pobres es cada vez mayor". Este es el estremecedor diagnóstico de la situación de la pobreza en nuestro país en boca del secretario general de Cáritas española, Sebastián Mora. Y por si quedaba alguna duda sobre el alcance de su denuncia, añade: "Hay más pobres y son más pobres que el año pasado".
En la sede de Cáritas española, Sebastián Mora, acompañado de Francisco Lorenzo, presentaron el informe "Exclusión y desarrollo social" de la Fundación Foessa. Son datos en negro y sin apenas pizca de blanco, referidos al año 2010. Baja la renta media, las tasas de empleo y los derechos y servicios sociales, mientras aumenta exponencialmente la pobreza y la privación.
"La proporción de hogares por debajo del umbral de la pobreza es cercana al 22% y ya hay 580.000 hogares sin ningún tipo de ingresos", explica Lorenzo. Y es que, en estos tres años de crisis "la pobreza se ha extendido, intensificado y cronificado", amén de producirse "un retroceso evidente del estado del bienestar, un riesgo constante para la cohesión social y un crecimiento permanente de las desigualdades". Tanto es así que Cáritas calcula que en estos momentos, tenemos en España 11.600.000 personas en situación de riesgo de pobreza y 30.000 personas sin hogar, viviendo en la calle.
Y las previsiones de futuro no pueden ser más sombrías. "Si los muros de contención social desaparecen, las previsiones apuntan a que seguirá creciendo la tasa de pobreza y de exclusión social", dice Lorenzo. Y el director de Foessa apunta el perfil del pobreza actual, que se centra en hogares jóvenes, con presencia de menores, personas solas, desempleadas y emigrantes, cuya tasa de paro duplica a la nacional.
'Vivamos sencillamente, para que otros sencillamente puedan vivir'
Ante esta dramática situación, el secretario general de Cáritas aboga por "otro modelo de Estado y de administración", porque "es absolutamente necesario que los más pobres sean los primeros en ser atendidos y salvaguardados". A su juicio, para salir de esta situación de pobreza "muy severa y muy dura" hace falta "una mirada a la realidad con ojos nuevos", como pide el Papa.
Una mirada "que no pase de los más pobres y excluidos", porque, como advierte Mora, "tenemos que seguir comprometidos con la opción preferencial por los pobres" y, porque, para la doctrina social de la Iglesia, "las personas no pueden ser meros números". Y, por eso, en este miércoles de ceniza, el secretario de Cáritas pide, desde la dinámica evangélica, "práctica de la caridad, compromiso y mirar al futuro con mayor valentía y radicalidad". O dicho son su eslogan de cuaresma, "vivamos sencillamente, para que otros sencillamente puedan vivir".
Diferencias territoriales, también en la pobreza
Hay mayor número de pobres, que son más pobres, según la comunidad autónoma en la que se viva. "El riesgo de pobreza sigue mostrando una marcada concentración en el suroeste peninsular y en Canarias", dice el informe FOESSA. En 2010, la comunidad autónoma con mayor tasa de pobreza fue Extremadura, con el 38,2%, seguida de Canarias (31,1%), Andalucía (30,1%) y Murcia (29,2%). En el otro extremo, se sitúan Navarra con el 7,3%, País vasco (11,6%) y Asturias (12,3%).
En general, la tasa de pobreza en España es una de las más elevadas de la UE. Frente al promedio del 16,4% de la Unión, la tasa española alcanzó un valor de cinco puntos más y sólo fue superada por Rumanía y Letonia. De hecho, la tasa de pobreza española llegó a duplicar la de Holanda (10,3%) o Francia (13%).
Sebastián Mora dice que no sabe si hay alternativa al actual sistema, que nos condujo a esta situación. "Quizás haya que conjugar lo personal con lo sistémico y con una dosis mayor de valentía", dijo. Y puso un ejemplo: "Hace unos años, la tasa Tobin era considerada de los antisistema. Hoy, hasta Rajoy la apoya".
¿Ayudará, en ese sentido, la nueva reforma laboral? Mora no se moja y sólo señala que si la citada reforma "respeta la dignidad de la persona, será buena; si no la respeta, será mala".
El secretario general reconoce que Cáritas "intensifica con gran pasión y eficiencia su acción por lo pobres". En este último año, atendieron a 1.500.000 personas. Pero recalca que la misión de la institución sociocaritativa de la Iglesia "no es suplir a los servicios sociales". "Cáritas no quiere ni puede ni debe suplir al Estado. Sólo debe colaborar desde la complementariedad y la subsidiariedad". Eso si, "en Cáritas tratamos de atender a todas las personas, aunque no podamos solucionar todos sus problemas".
Asegura, asimismo, que la Iglesia como institución también está haciendo todo lo que puede para luchar contra la pobreza. Con gestos de muchos obispos y de la propia Conferencia episcopal, que va a entregar este año cinco millones de euros a Cáritas. Aún así, reconoce que "la Iglesia hace muchos gestos contra la pobreza, pero debe hacer muchos más. Tenemos que seguir siendo más valientes y conseguir que esta crisis sea una ocasión para repensarnos como Iglesia y como sociedad".
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