Desemprego em Portugal
Carnaval tardio...
Que tal estabelecerem PPPs com as empresas de trabalho temporaario ?
Se um trabalhador for colocado a empresa recebe uma percentagem do Estado laa combinada com o Pedro; se nao conseguir, recebe apenas 50% dessa verba mas nunca inferior a 15% do que o trabalhador receberia na sua condicao profissional.
Ora, assim sendo estabelecido, raapidamente apareceriam milhares de empresas de colocac,ao que, por sua vez, criariam centenas de milhares de postos de trabalho. Como haveria a tendencia para um crescimento excessivo fruto de um natural desiquiliibrio do mercado, haveriam novamente mais desempregados que, por sua vez, iriam estar na origem da criac,ao de mais empresas de colocac,ao, e assim sucessivamente, atee que todos os desempregados estivessem, ou desempregados mas a caminho de trabalharem numa empresa de colocac,ao, ou mesmo a trabalhar num empresa de trabalho temporaario, suportando o Estado quer a colocac,ao ou a nao-colocac,ao conforme a situac,ao especiifica.
Muito provaavelmente nasceriam mais de 3.000 empregos dstes por mees e haveriam cerca de 800.000 colocadores e 400.000 desempregados, mas isto numa perspectiva de rotatividade em que cada um trabalharia 2/3 e estaria no desemprego apenas o outro ter,co do tempo, isto sendo, conforme explicado acima, financiado pelo Estado e dando lugar a uma verdadeira onda de inovac,ao e empreendedorismo no sector do trabalho temporaario, ideia que podia ser franchisada para outros paiises num pacote de exportac,ao de servic,os que poderia englobar a receita dos pasteis de nata.
Pode-se sem titubeac,oes dizer que estaa a nascer um verdadeiro sector cuja importancia se sobreporaa aa construc,ao civil e que poderaa empregar cerca de 1 milhao e duzentos mil portugueses em cerca de 1 ano e meio.
Assim haja a vontade poliitica...
Se um trabalhador for colocado a empresa recebe uma percentagem do Estado laa combinada com o Pedro; se nao conseguir, recebe apenas 50% dessa verba mas nunca inferior a 15% do que o trabalhador receberia na sua condicao profissional.
Ora, assim sendo estabelecido, raapidamente apareceriam milhares de empresas de colocac,ao que, por sua vez, criariam centenas de milhares de postos de trabalho. Como haveria a tendencia para um crescimento excessivo fruto de um natural desiquiliibrio do mercado, haveriam novamente mais desempregados que, por sua vez, iriam estar na origem da criac,ao de mais empresas de colocac,ao, e assim sucessivamente, atee que todos os desempregados estivessem, ou desempregados mas a caminho de trabalharem numa empresa de colocac,ao, ou mesmo a trabalhar num empresa de trabalho temporaario, suportando o Estado quer a colocac,ao ou a nao-colocac,ao conforme a situac,ao especiifica.
Muito provaavelmente nasceriam mais de 3.000 empregos dstes por mees e haveriam cerca de 800.000 colocadores e 400.000 desempregados, mas isto numa perspectiva de rotatividade em que cada um trabalharia 2/3 e estaria no desemprego apenas o outro ter,co do tempo, isto sendo, conforme explicado acima, financiado pelo Estado e dando lugar a uma verdadeira onda de inovac,ao e empreendedorismo no sector do trabalho temporaario, ideia que podia ser franchisada para outros paiises num pacote de exportac,ao de servic,os que poderia englobar a receita dos pasteis de nata.
Pode-se sem titubeac,oes dizer que estaa a nascer um verdadeiro sector cuja importancia se sobreporaa aa construc,ao civil e que poderaa empregar cerca de 1 milhao e duzentos mil portugueses em cerca de 1 ano e meio.
Assim haja a vontade poliitica...

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A medida que prevê o financiamento do Governo a empresas privadas de emprego que arranjem trabalho a desempregados não subsidiados deve avançar no final de 2012 ou no início de 2013.
Em declarações à Renascença, o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, explica que esta medida ainda está em estudo e que o objectivo é avançar com experiências piloto.
“Seria como qualquer experiência piloto, algo numa escala reduzida, um ou dois centros, que poderiam ser lançados no final do ano ou no próximo ano, mas sempre depois de um estudo a ser desenvolvido sobre até que ponto esta medida em concreto poderá ter um impacto desejável”, afirma o secretário de Estado.
Uma medida idêntica está já a ser aplicada na Suécia e no Reino Unido, mas, neste último caso, os resultaodos não estão a correr bem. Ao fim de um ano, a agência que trabalha com o Governo de Londres tinha conseguido arranjar trabalho para apenas 20% de desempregados de longa data e está ainda a ser investigada por corrupção.
Confrontado com este resultado, o secretário de estado do Emprego, diz que Portugal tem tempo para não errar: “Em relação à experiência inglesa, as avaliações que conheço são no sentido de haver alguns resultados positivos. Temos a vantagem de a iniciativa ter sido lançada por outros países, temos tempo à frente e teremos com certeza oportunidades para conhecer os aspectos positivos e menos positivos dos outros países”, considera.
O objectivo é, assim, “assegurar que caso venha a ser lançada uma medida desta natureza em Portugal, ela irá ter em conta estas avaliações, no sentido de assegurarmos que a nossa medida vai ter impactos mais positivos no combate ao desemprego”, diz Pedro Martins.
O secretário de Estado explica ainda como funciona o sistema inglês que Portugal vai estudar: “Passa primeiro pela inscrição do desempregado, em segundo lugar por uma contratualização entre a empresa privada de colocação e o Estado, através do qual haverá um pagamento de acordo com os resultados obtidos pela empresa”.
Quanto mais desempregados a empresa privada colocar, mais tem a ganhar. “Se se verifica que a empresa consegue colocar uma percentagem elevada dos desempregados, a verificar-se que as colocações dão lugar a postos de trabalho estáveis, com remunerações elevadas, em função dessas variáveis, a empresa vai receber uma remuneração mais elevada”, explica Pedro Martins.
Três mil empregos por mês? «É propaganda»
Comentário de Constança Cunha e Sá
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/C7fJsF06KEM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/CanalDespertar
Comentário de Constança Cunha e Sá
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Ih Ih Ih !
alexandre7ias Escreveu:"Vamos proceder a uma nova configuração de tarefas dos técnicos de emprego, de modo a que os cerca de 1.000 técnicos de emprego do país passem a gestores de carreira, com maior proximidade aos desempregados de modo a ajudá-los a regressar mais rapidamente ao mercado de trabalho", disse aos jornalistas o secretário de Estado do Emprego.
Pedro Martins, que convocou a imprensa para falar do Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, aprovado, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, disse que o Governo pretende reconverter em gestores de carreira cerca de 150 dirigentes do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Uma das apostas do Executivo será aproximar os centros de emprego aos centros de formação da mesma área geográfica de modo a unificar a sua gestão, o que permitirá eliminar alguns cargos dirigentes.
Pedro Martins garantiu que não vão ser encerrados centros de emprego (86) e que ao longo do ano vão ser reafetados recursos humanos para melhorar gradualmente o rácio inicial, que será de cerca de 600 desempregados para um gestor de carreira.
Para facilitar e agilizar o regresso ao mercado de trabalho, o Governo aposta ainda noutras medidas como a colocação quase imediata dos novos desempregados em ações de formação de curta ou média duração, nos 28 centros de formação direta do IEFP.
O uso das tecnologias de informação é também recomendado para assegurar um melhor conhecimento do perfil do desempregado, de modo a encaminhá-lo para a oferta de emprego adequada, referiu o secretário de Estado.
De acordo com o governante, serão também considerados prioritários para colocação em ações de formação os grupos de desempregados há mais de seis meses ou com mais de 45 anos.
As medidas referidas por Pedro Martins inserem-se no Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, que inclui oito eixos e um conjunto de medidas que visam fomentar a captação de ofertas de emprego, cooperar com parceiros para a colocação de desempregados, reestruturar a rede de Centros de Emprego e Centros de Formação Profissional, entre outras.
O Governo quer aumentar em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados até 2013, ou seja dar trabalho a mais 3.000 pessoas por mês.
"O Governo quer..." ! LOL

Esta gente devia ser presa, prenha e entregue aa poliicia...

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No Fórum da TSF, o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) sublinhou a necessidade de respostas mais concretas, com menos burocracia em relação ás ofertas de emprego.
No entanto, Otávio Félix Oliveira colocou reticências aos objetivos anunciados, quinta-feira, pelo Governo - o aumento de 20 por cento da captação e a subida de 50 por cento da colocação de desempregados.
«Essas metas têm de ser avaliadas no contexto de várias situações. Quem cria empregos e quem gera ofertas de emprego é a economia e as empresas. Isso terá de estar em sintonia com o ambiente económico que o país possa viver», defendeu.
O responsável reconheceu que a única meta que depende do empenho exclusivo do IEFP é a captação de ofertas.
Por outro lado, admitiu que, até agora, o IEFP tem oferecido pouco aos desempregados, uma situação que, no seu entender deve ser alterada urgentemente.
Emprego: BE diz que medida do Governo é uma «ficção»
O Bloco de Esquerda considera que é uma medida de «ficção» o que o governo pretende fazer para incentivar a criação de emprego. Também o PCP critica o Executivo nesta matéria.
O Governo anunciou que vai financiar empresas privadas que criem emprego.
A deputada do BE, Ana Drago, diz que a medida é «grave», argumentando que o Governo está a gastar dinheiro em empresas privadas que se substituem às funções dos centros de emprego.
Por isso, sublinha o bloco, o Governo está a «fingir» que resolve o problema do desemprego.
Também o PCP condena esta opção do Governo, com a deputada comunista Rita Rato a afirmar que se trata de uma opção «inaceitável».
"Há uma experiência, há um saber, um conhecimento, por parte dos centros de emprego, dos técnicos e funcionários dos centros de emprego, que deve ser aproveitada, e não passar essa responsabilidade, que é uma responsabilidade do Estado e do serviço público de emprego para entidades privadas", afirmou o deputado socialista Miguel Laranjeiro.
Falando aos jornalistas no Parlamento, Miguel Laranjeiro defendeu que a proposta do Governo "parece um plano de atividades do Instituto de Emprego e não o verdadeiro plano de emprego que o país precisa, um país que tem 14% de desempregados e 35% de desemprego jovem".
O deputado socialista condenou essencialmente que se passe "para entidades privadas aquilo que deve ser uma função do serviço público do emprego, parece-nos naturalmente errada e ao arrepio do que deve acontecer".
"Não temos nada contra entidades privadas, mas é uma responsabilidade que o Governo aparentemente quer retirar dos centros de emprego, o que nos parece completamente no sentido errado do que deve ser o combate ao desemprego, que é o maior flagelo que temos em Portugal", afirmou.
O Governo admite financiar "serviços privados de emprego" que coloquem no mercado de trabalho desempregados que não recebem subsídio de desemprego e conta definir até ao final do ano o enquadramento necessário para tal.
"Se se verificar, nas experiências piloto, que os serviços privados de emprego têm sucesso na colocação de desempregados não subsidiados, o Estado admite pagar a essas agências por esse serviço", disse aos jornalistas o secretário de Estado do Emprego Pedro Martins.
O Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego inclui oito eixos e um conjunto de medidas que visam fomentar a captação de ofertas de emprego, cooperar com parceiros para a colocação de desempregados, reestruturar a rede de Centros de Emprego e Centros de Formação Profissional, entre outras.
O Governo quer aumentar em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados até 2013, ou seja dar trabalho a mais 3.000 pessoas por mês.
Lion_Heart Escreveu:
Para além disto é preciso ter impostos competitivos, flixibilidade laboral, pagamentos a horas , estabilidade fiscal, boa justiça e concorrencia justa.
Infelizmente em Portugal não vejo nada disso.
Concordo e acrescento um eficaz combate a corrupção publica e privada.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Tantos anos ,tanta asneira e ainda não se aprendeu. Não se cria emprego por decreto , nem com formações extra , nem por publicidade.
Os unicos que fizeram isso (socialismo) só serviu para empobrecer as populações e nivelar por baixo, muito baixo mesmo.
As empresas , as unicas que criam emprego real , precisam de uma cultura de iniciativa uma educação de empreendedorismo e não de seguidismo, de inovação, atitude e não de serviencia.
Para além disto é preciso ter impostos competitivos, flixibilidade laboral, pagamentos a horas , estabilidade fiscal, boa justiça e concorrencia justa.
Infelizmente em Portugal não vejo nada disso.
Os unicos que fizeram isso (socialismo) só serviu para empobrecer as populações e nivelar por baixo, muito baixo mesmo.
As empresas , as unicas que criam emprego real , precisam de uma cultura de iniciativa uma educação de empreendedorismo e não de seguidismo, de inovação, atitude e não de serviencia.
Para além disto é preciso ter impostos competitivos, flixibilidade laboral, pagamentos a horas , estabilidade fiscal, boa justiça e concorrencia justa.
Infelizmente em Portugal não vejo nada disso.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Desempregados há mais de 6 meses e com mais de 45 anos vão ter acções de formação
23.02.2012 - 18:05 Raquel Martins
Foto: Rita Chantre
Reestruturação dos centros de emprego não implica uma redução dos pólos de atendimento
Os centros de emprego vão convocar todos os desempregados com mais de 45 anos, e que estão inscritos há mais de seis meses, para acções de formação de curta duração.
A medida foi anunciada esta tarde pelo secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, e deverá estar no terreno dentro de “um a dois meses”.
“Verificámos que o relacionamento com os centros de emprego limita-se muitas vezes à apresentação quinzenal”, reconheceu o secretário de Estado, precisando que, mais do que fiscalizar, o objectivo é promover o ajustamento entre a oferta e a procura.
Além dos desempregados que já constam dos ficheiros do Instituto de Emprego, o objectivo do Governo é que os novos desempregados sejam também alvo de uma acção imediata para evitar o prolongamento da situação do desemprego. Assim, prevê-se que “no máximo” duas semanas depois da inscrição num centro de emprego, as pessoas sejam também encaminhados para formação.
As acções serão obrigatórias e quem recusar corre o risco de perder o subsídio de desemprego.
“É importante reagir de forma enérgica logo numa primeira fase para evitar o desemprego de longa duração”, explicou Pedro Martins num encontro com jornalistas, garantindo que a formação oferecida terá em conta o perfil do desempregado.
A medida faz parte do Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego aprovado hoje em Conselho de Ministros, que prevê que os desempregados passem a ser acompanhados por um gestor de carreira, o reforço das ofertas de emprego, a colocação de três mil pessoas por mês, uma reestruturação dos centros de emprego e a redução de 150 cargos dirigentes.
O secretário de Estado garantiu que a reestruturação dos centros de emprego não implica uma redução dos pólos de atendimento ao público. "Não será encerrado nenhum centro de emprego", frisou, mas também deixou claro que não serão criados novos centros nas zonas do país mais problemáticas e que o reforço de pessoal passará por deslocar os 150 antigos dirigentes para o atendimento ao público. Ao todo passará a haver 1150 técnicos de emprego.
"Vamos proceder a uma nova configuração de tarefas dos técnicos de emprego, de modo a que os cerca de 1.000 técnicos de emprego do país passem a gestores de carreira, com maior proximidade aos desempregados de modo a ajudá-los a regressar mais rapidamente ao mercado de trabalho", disse aos jornalistas o secretário de Estado do Emprego.
Pedro Martins, que convocou a imprensa para falar do Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, aprovado, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, disse que o Governo pretende reconverter em gestores de carreira cerca de 150 dirigentes do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Uma das apostas do Executivo será aproximar os centros de emprego aos centros de formação da mesma área geográfica de modo a unificar a sua gestão, o que permitirá eliminar alguns cargos dirigentes.
Pedro Martins garantiu que não vão ser encerrados centros de emprego (86) e que ao longo do ano vão ser reafetados recursos humanos para melhorar gradualmente o rácio inicial, que será de cerca de 600 desempregados para um gestor de carreira.
Para facilitar e agilizar o regresso ao mercado de trabalho, o Governo aposta ainda noutras medidas como a colocação quase imediata dos novos desempregados em ações de formação de curta ou média duração, nos 28 centros de formação direta do IEFP.
O uso das tecnologias de informação é também recomendado para assegurar um melhor conhecimento do perfil do desempregado, de modo a encaminhá-lo para a oferta de emprego adequada, referiu o secretário de Estado.
De acordo com o governante, serão também considerados prioritários para colocação em ações de formação os grupos de desempregados há mais de seis meses ou com mais de 45 anos.
As medidas referidas por Pedro Martins inserem-se no Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, que inclui oito eixos e um conjunto de medidas que visam fomentar a captação de ofertas de emprego, cooperar com parceiros para a colocação de desempregados, reestruturar a rede de Centros de Emprego e Centros de Formação Profissional, entre outras.
O Governo quer aumentar em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados até 2013, ou seja dar trabalho a mais 3.000 pessoas por mês.

España, Grecia y Portugal suman el 95% de los nuevos parados desde finales de 2010
jueves 23/02/2012 12:42:38 horas
Javier G. Gallego (Corresponsal)
Los mayores aumentos del paro se produjeron en países golpeados por la burbuja inmobiliaria y el mal estado de las finanzas públicas.
España, Grecia y Portugal acaparan el 95% del aumento del desempleo en la Unión Europea desde finales de 2010, según refleja el informe de la Comisión Europea en el que se prevé un retroceso de la economía española y de la zona euro.
"Los mayores aumentos del paro en diciembre de 2011 se produjeron en países con necesidades de ajustes macroeconómicos derivados de la burbuja inmobiliaria o de los desequilibrios de las finanzas públicas", dice el texto. En él se constata que España es junto a Grecia el país que más desempleo juvenil tiene, próximo al 50% de la población activa.
"Aunque se han observado niveles altos de paro en este colectivo en 11 países que exceden el 22,1%" mientras que el mercado laboral ofrece un mejor comportamiento en los países con menores necesidades de ajuste. Bruselas espera que "la elevada dispersión en los niveles de paro dentro de los países europeos se mantenga durante todo este año".
El alto nivel de paro en España es el desequilibrio que más preocupa a la Comisión Europea, que está a punto de enviar a un grupo de expertos a Madrid para ayudar en el desarrollo de políticas que generen puestos de trabajo entre la población más joven. Los datos no ofrecen previsiones sobre la evolución del paro, aunque otras proyecciones hechas por diversos organismos prevén un aumento del desempleo.
Álvaro Santos Pereira anunciou hoje que os desempregados inscritos nos centros de emprego vão ter um gestor de carreira para facilitar o regresso ao mercado de trabalho.
A medida insere-se no Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego, hoje aprovado em Conselho de Ministros, e visa "permitir um acompanhamento contínuo dos desempregados pelo mesmo técnico", evitando novas dificuldades sempre que se desloca a um centro de emprego, adiantou o ministro da Economia no final da reunião.
Álvaro Santos Pereira disse ainda que a rede de centros de emprego vai ser reestruturada e sujeita a fusões para se tornar "mais ágil" e que vão ser reduzidos 150 cargos dirigentes, "que vão passar a desempenhar tarefas técnicas de apoio e ter um contacto mais próximo com os desempregados".
O programa prevê também aumentar em 20% o número de ofertas captadas pelo centro de emprego e aumentar em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados até 2013, o que corresponde a um aumento de cerca de três mil colocações por mês.
Equipa de Bruxelas a caminho de Portugal
A equipa de acção europeia de combate ao desemprego jovem partiu hoje para Portugal, que regista uma taxa de 34,5% de população jovem sem trabalho. A sua missão é arranjar soluções para o problema.
A situação portuguesa, segundo a Comissão Europeia, deve-se principalmente "à segmentação do mercado de trabalho, ao baixo nível das qualificações ou a uma grande percentagem de desemprego de longa duração entre os mais jovens".
A equipa enviada por Bruxelas vai trabalhar em estreita colaboração com peritos nacionais para avaliar como podem ser usados no combate ao desemprego entre os jovens os 14% de fundos estruturais europeus que estão por atribuir.
Bruxelas apresenta como exemplos de medidas de curta duração a promoção de estágios profissionais em áreas "relevantes para o mercado de trabalho", o apoio ao auto-emprego, o desenvolvimento de estratégias para reduzir o abandono escolar precoce ou a reforma da legislação laboral.
Para o tal gestor de carreira não vai faltar trabalho.

A verdade é que já não se ouve só falar da crise, ela é mesmo visível.
Há algumas coisas que me tem feito ver que a crise está mesmo aí.
A A5 em horas de ponta já não pára. Há tráfego intenso , mas não chega a parar.Vou pouco a Lisboa , mas das vezes que vou lá notei que a segunda circular pouco para também. Parece o tráfego que costumava estar em Agosto de outros anos.
Restaurantes que frequento , desde os mais normais aos mais caros estão todos com visivelmente menos gente.
Restaurantes que costumavam estar cheios , andam agora a 40%.
Este sábado fui a um que sempre faço reserva por estar com filas à porta,para chegar lá e ver que aquilo estava vazio às 13:15.EM um momento até encheu ,não por muito tempo , mas quando fui à casa de banho vi que a outra sala estava fechada.
Em Benfica onde mora a minha mãe , há várias lojinhas de bairro fechadas.Uma delas mudou para um espaço mais pequeno, deixado por outra que fechou.
Isto anda mesmo preocupante.Vê-se que a economia anda a parar.
Acho que andam aqui 4 tipos de pessoas.As desempregadas , as que estão a poupar ao máximo para qualquer eventualidade, aquelas que estão mesmo espremidas com os atuais cortes nos salários e as que continuam a levar uma vida normal.
E vamos só no começo de 2012...
A330
Há algumas coisas que me tem feito ver que a crise está mesmo aí.
A A5 em horas de ponta já não pára. Há tráfego intenso , mas não chega a parar.Vou pouco a Lisboa , mas das vezes que vou lá notei que a segunda circular pouco para também. Parece o tráfego que costumava estar em Agosto de outros anos.
Restaurantes que frequento , desde os mais normais aos mais caros estão todos com visivelmente menos gente.
Restaurantes que costumavam estar cheios , andam agora a 40%.
Este sábado fui a um que sempre faço reserva por estar com filas à porta,para chegar lá e ver que aquilo estava vazio às 13:15.EM um momento até encheu ,não por muito tempo , mas quando fui à casa de banho vi que a outra sala estava fechada.
Em Benfica onde mora a minha mãe , há várias lojinhas de bairro fechadas.Uma delas mudou para um espaço mais pequeno, deixado por outra que fechou.
Isto anda mesmo preocupante.Vê-se que a economia anda a parar.
Acho que andam aqui 4 tipos de pessoas.As desempregadas , as que estão a poupar ao máximo para qualquer eventualidade, aquelas que estão mesmo espremidas com os atuais cortes nos salários e as que continuam a levar uma vida normal.
E vamos só no começo de 2012...
A330
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db7 Escreveu:tugadaytrader Escreveu:A onde é que isto vai parar!?2 - A taxa real de desemprego é de 18,2% se contabilizarmos os inativos disponíveis...
Pois as taxas são sempre superiores ao que querem fazer passar, mas não te preocupes, quando tivermos perto das eleições os valores devem diminuir como por magia
mas o valor humano mantem
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tugadaytrader Escreveu:A onde é que isto vai parar!?2 - A taxa real de desemprego é de 18,2% se contabilizarmos os inativos disponíveis...
Pois as taxas são sempre superiores ao que querem fazer passar, mas não te preocupes, quando tivermos perto das eleições os valores devem diminuir como por magia

Indicadores do desemprego são "aflitivos" e de "gravidade extrema"
Publicado ontem às 21:55
O economista João Ferreira do Amaral e o antigo ministro das Finanças José Silva Lopes avaliaram esta sexta-feira os recentes indicadores do desemprego em Portugal como "aflitivos" e de "uma gravidade extrema".
Os dois responsáveis falavam à margem da conferência "Sim ou não ao Tratado Intergovernamental?", realizada esta sexta-feira na Faculdade de Direito de Lisboa.
Para Ferreira do Amaral, os níveis de desemprego alcançados em Portugal são de "uma gravidade extrema", acreditando que durante 2012 irão aumentar.
"Evidentemente quando há uma recessão, o desemprego aumenta, não só porque não se criam novos postos de trabalho, porque se perdem muitos. Este ano vai aumentar mais, porque a recessão vai ser mais profunda", afirmou o economista, em declarações aos jornalistas.
O professor catedrático destacou especialmente o desemprego ao nível dos mais jovens. "É condenar toda uma geração a não ter perspetivas de futuro", sublinhou.
A taxa de desemprego disparou no quarto trimestre para os 14%, face aos 12,4% observados no trimestre anterior, com o número de desempregados a ultrapassar os 770 mil, divulgou na quinta-feira o INE.
De acordo com os mesmos valores, a taxa de desemprego dos 15 aos 24 anos atingia os 35,4% no final de 2011.
O também economista e ex-ministro das Finanças Silva Lopes também acredita que o desemprego irá aumentar. "É aflitivo e tenderá a crescer. A Grécia já vai em 20%", disse o economista, recordando as dificuldades sentidas pelo Estado helénico para ultrapassar as medidas impostas pela 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
"Sou a favor da disciplina orçamental e de ajustamento, e um país como o nosso não pode escapar a estas medidas, mas (...) há limites para tudo e esses limites no caso da Grécia não estão a ser observados e no caso de Portugal, por enquanto talvez ainda, mas não tenho a certeza que não venhamos a precisar de apoios complementares para que isso não suceda. Se entramos no caminho da Grécia, é a destruição do país", referiu Silva Lopes.
Sobre a terceira avaliação da 'troika' ao programa de ajuda a Portugal, a decorrer, e a atribuição de uma nova tranche, João Ferreira do Amaral acredita que Portugal irá cumprir os objectivos e assegurar o financiamento, mas defende que o Estado português devia começar a negociar a flexibilidade do programa.
"Portugal deve cumprir os objectivos da 'troika', justamente para assegurar o financiamento, mas ao mesmo tempo, na medida em que esse cumprimento seja visível, deve também começar a negociar uma flexibilização de prazos e de intensidade", concluiu.
Silva Lopes também espera que avaliação da 'troika' decorra de forma positiva, "sem surpresas", recordando o caso da Madeira.
Sobre as futuras avaliações, o antigo ministro mostrou-se mais apreensivo. "Estou para ver o acontece nas outras a seguir", disse ainda aos jornalistas.
A onde é que isto vai parar!?
2 - A taxa real de desemprego é de 18,2% se contabilizarmos os inativos disponíveis...
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10 razões para ficar (muito) preocupado com os números do desemprego
João Silvestre (www.expresso.pt)
17:16 Sexta feira, 17 de fevereiro de 2012
1 - O desemprego voltou a bater um recorde e não é homogéneo em todo o país. A taxa nacional é de 14% mas há regiões com valores superiores, como é o caso do Algarve onde está já em 17,5%. Albufeira é, de resto, um dos concelhos mais castigados pelo desemprego, a julgar pelo número de pessoas inscritas nos centros de emprego. Não é preciso entrar em maior detalhe para perceber que o caso é mesmo grave e que tenderá a agravar-se nos próximos trimestres.
2 - A taxa real de desemprego é de 18,2% se contabilizarmos os inativos disponíveis (203,1 mil) e os inativos desencorajados (82,9 mil). São pessoas que, não tendo emprego, não fizeram nada para o encontrar nas três semanas anteriores ao inquérito do INE. Ao todo, com estas duas parcelas o total de desempregados já sobe para 1,057 milhões.
3 - O número de pessoas com trabalho mas a querer trabalhar mais horas - o chamado subemprego visível - aumentou no último trimestre e atinge agora 186,6 mil pessoas. O INE considera empregado qualquer pessoa que tenha trabalhado pelo menos uma hora. Só nos últimos três meses do ano, aumentou em 27 mil o número de pessoas nesta situação. Ao mesmo tempo, os trabalhadores em part time continuaram a aumentar e eram 632,9 mil no final de 2011, mais 62,3 mil que em 2010.
4 - Num ano de destruição de emprego em Portugal, em que se perderam 88,3 mil postos de trabalho por conta de outrem, houve criação de emprego nos trabalhos mais mal pagos (eventualmente por serem a tempo parcial). Ao longo de 2011, criaram-se 24,8 mil empregos com salários abaixo de 310 euros.
5 - O desemprego de longa de duração (mais de 25 meses) continua a crescer e representa mais de metade da taxa total (7,4%). São, em muitos casos, pessoas com idade acima de 45 anos e que terão enorme dificuldade em regressar ao mercado de trabalho. Os dados publicados pelo INE não permitem cruzar a informação do desemprego de longa duração por idades para medir em pormenor este problema.
6 - Portugal perdeu 213,4 mil empregos no ano passado. São já mais de 400 mil desde 2008. Sem crescer a economia não cria emprego e com a recessão que se prevê para este ano espera-se que a destruição continue. O exemplo da Grécia, onde a taxa de desemprego que praticamente vai duplicar no espaço de quatro anos, assusta.
7 - O mercado está fechado para os mais novos que procuram o primeiro emprego. É grave, em primeiro lugar, porque são potenciais trabalhadores com bastante formação em muitos casos, nos quais o país investiu, e que agora são desaproveitados. E, em segundo lugar, porque a natalidade é cada vez mais baixa e este tipo de dificuldades não ajuda nada a inverter o problema. O número de desempregados à procura do primeiro emprego aumentou em 2011 (mais 13,3 mil que em dezembro de 2010) e a taxa de desemprego jovem atingiu 35,4%.
8 - Há cada vez mais desempregados sem subsídio. Basta cruzar os dados do INE com a Segurança Social para perceber a dimensão do problema. Em dezembro, a Segurança Social pagou subsídio a 316 mil pessoas, ou seja, cerca de 40% dos 771 mil desempregados estimados pelo INE. Com as novas regras do subsídio, que exige menos tempo para se ter acesso mas tem um período de atribuição mais curto, a situação tende a piorar.
9- Menos de metade dos desempregados não recorreu a um centro de emprego para tentar encontrar trabalho. Para o Estado, que tem nestes centros o seu braço armado para atuar no mercado de trabalho, não é um dado nada animador.
10 - O desemprego em Portugal é cada vez mais sério e vai agravar-se. E é precisamente nesse momento que a proteção do Estado está a diminuir, quer no subsídio de desemprego, quer em outras prestações sociais. É bastante sintomático desta situação que, num ano que surgiram 168,4 mil novos desempregados, o número de beneficiários tenha aumentado em apenas 20 mil. O governo já falou em flexisegurança mas, na realidade, é de flexinsegurança que se trata
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Editado pela última vez por Pata-Hari em 18/2/2012 13:17, num total de 1 vez.
zkywalker Escreveu: Tb sou a favor da concorrência, mas acho que o problema nas vagas para internato é que a distribuição está mal feita pois vão 40% para MGF e 60% para especialidades hospitalares quando devia ser 90/10% respectivamente. O problema não está no numerus clausus para as faculdades pois por ano entram mais para as faculdades do que na decada de 80 toda... O problema está no concurso do internato que ainda concentra muitos médicos no litoral e nos hospitais.
Nunca tinha ouvido falar do problema nestes termos, mas a ser assim é um desequilíbrio enorme. Não se conseguiria começar a tentar equilibrar o rácio, limitando as vagas das especialidades e 'forçando' mais médicos a escolher a MGF ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
Por acaso até não! Tenho 3 médicos +2 de dentária da minha turma de secundário e nenhum ganha mais do que eu. Sei exactamente a vida deles e sei que em termos de estudar um deles era 8 meses por ano a curtir 4 a estudar, tirou no exame para a especialidade um 12 e prontos é o que é preciso em medicina para se andar para a frente noutras profissões é preciso pelo menos 14, sabe quantos médicos tiram mais de 14 no exame? Secalhar nem metades e vem-me falar de boas notas.
E sim ganham 1500 (eu comecei melhor porque tive a sorte de existir o INOV), um desses colegas começou agora no regime de internato. Trabalhar muito dos dias é das 9:30 ás 16 e à sexta feira à tarde nem põe lá os pés. Depois ainda para mais como se não basta-se vai ter 2 meses de férias este ano, vá-se lá saber porquê têm direito a umas pausas extra...
E já agora por acaso já viu quanto recebe um médico em Espanha? Recebe menos do que em Portugal na ordem dos 20% e aumenta a diferença com anos de carreira (até há enfermeiros a ganharem mais). Porquê? Porque têm concorrência como em qualquer outra profissão não como os protegidos de Portugal que anda-mos à 20anos com falta de médicos e têm de ir estudar para fora (se acha que tem razão nalguma coisa perde-a toda aqui). Não digo que não seja um trabalho meritório, é, e muito agora que são uns protegidos lá isso são e isso meu amigo é injusto para o resto da população para além que quem lhe paga o ordenado são os meus impostos, porque se tivesse-mos como nos states não me fazia diferença nenhuma, mas eles levam com uma fatia do PIB demasiado grande.
Acho que já tem aqui gente que realmente entende daquilo que vc apenas pensa que entende.
De certeza que o ajudarão a fundamentar mais os seus próximos posts.
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