As Medidas da Troika para emprestar o dinheirinho
.Troika não descarta corte definitivo dos subsídios de férias e de natal
Publicado hoje às 12:38
Foto: Rodrigo Cabrita/Global Imagens
A Comissão Europeia, no âmbito da avaliação da ajuda externa da troika a Portugal, não descartou esta terça-feira a possibilidade dos cortes nos 13.º e 14.º meses para a função pública e pensionistas assumirem caráter permanente, embora assevere que tal cenário ainda não foi discutido.
"Teremos de ver se (a medida) se tornará permanente ou não. Mas isso agora ainda não foi discutido", assegurou Peter Weiss, da direcção-geral de Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia, e membro da missão de ajuda externa para Portugal.
O responsável falava aos jornalistas em Bruxelas, no final da apresentação do relatório sobre a terceira revisão do programa de assistência financeira a Portugal.
Os cortes nos 13.º e 14.º meses estão previstos durar até 2013, data em que findará o programa de resgate a Portugal.
No entanto, os números da Comissão deixam implícita a possibilidade de os subsídios não regressarem.
No relatório sobre a terceira revisão do programa de assistência financeira a Portugal, divulgado esta terça-feira, a Comissão faz projeções sobre a evolução das remunerações por trabalhador: Bruxelas espera uma forte redução este ano (menos 3%), que se prolonga por 2013 (0,5%).
Para 2014, a Comissão espera que as remunerações subam, mas apenas 0,5% - um aumento que parece muito reduzido para comportar o impacto do regresso dos subsídios de Natal e férias no setor público.
Segundo o orçamento do Estado para 2012, o corte nos subsídios vai permitir uma poupança líquida de 1065 milhões de euros em 2012.
Na altura da apresentação do orçamento, o ministro das Finanças garantiu que o corte dos subsídios "só pode ser transitório".
"O corte é temporário, (existirá) durante a vigência do programa de ajustamento (negociado com a 'troika'), esse período acaba em 2013", disse Vítor Gaspar numa entrevista à RTP.
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
Esta é mais uma daquelas que me dá a volta ao estômago. Claro o homem queria aplicar cortes nos lobbies vieram logo queixar-se que as contas estavam mal e logo em 2,5 mil milhões. Claro com imparidades destas não impostos que nos tirem da crise...
[url="http://economico.sapo.pt/noticias/henrique-gomes-sai-do-governo_140166.html"]fonte[/url]
Henrique Gomes sai do Governo
O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, deixou o Governo, apurou o Económico. Artur Trindade, da ERSE, deverá ser o substituto.
Contactado oficialmente pelo Económico, fonte do ministério da Economia não comentou a saída do secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes.
Artur Trindade, director da ERSE, a entidade reguladora do sector, deverá ser o substituto de Henrique Gomes.
Henrique Gomes terá sido afastado do cargo por pressão dos operadores do sector energético, alegam fontes conhecedoras do processo.
Em causa estará o estudo de avaliação dos custos das rendas excessivas, encomendado pelo Governo para entregar à ‘troika', segundo o qual o Estado estará a pagar 3,9 mil milhões de euros a grandes produtores de electricidade em rendas excessivas. O objectivo do Governo seria cortar 2,5 mil milhões deste montante.
As conclusões do estudo, encomendado à Universidade de Cambridge, foi alvo de críticas de vários agentes do sector, que apontam "erros básicos de avaliação económica" e, por isso, chegar a conclusões erradas. Também o presidente executivo do grupo EDP, António Mexia, na apresentação de resultados da companhia na passada semana, acusou o estudo de apresentar "erros grosseiros".
Fontes próximas do ministério explicam que a resistência das empresas ao corte de custos de interesse económico já tinham levado o secretário de Estado da Energia a ameaçar demitir-se. Em Janeiro, Henrique Gomes voltou a reforçar a intenção do Governo em reduzir estes custos e a necessidade de actuar em todo o sector. Acusou ainda a EDP de ter "excessivo poder de mercado e de influência", disse em entrevista ao Jornal de Negócios.
[url="http://economico.sapo.pt/noticias/henrique-gomes-sai-do-governo_140166.html"]fonte[/url]
.Investimento evapora: Portugal regressa a 1984
Troika acertou em cheio na queda histórica do investimento em 2011: -11,4%
O investimento, a variável mais decisiva para a criação de emprego, registou uma quebra real (já descontando a inflação) de 11,4% em 2011, indicou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE).
É o pior valor desde 1984, ano em que em Portugal decorria o anterior plano de ajustamento, liderado então pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ontem, Pedro Passos Coelho relembrou que "a contração do produto registada em 2011 em Portugal foi substancialmente menor do que aquela que estava prevista no nosso programa de ajustamento". De facto, o INE estima uma queda de 1,6% na riqueza interna; no verão, a troika esperava menos 2,2%.
O primeiro-ministro só não disse que este colapso já é mais grave do que o número inscrito no Orçamento do Estado. O Governo esperava um recuo de 10,6%. O investimento está a ser amplamente pressionado pela crescente falta de crédito às empresas (como mostrou a Comissão em fevereiro - uma contração do crédito concedido que, em dezembro, já ia em 3,5%, mais do que na Grécia, por exemplo).
Já a troika acertou em cheio, para infortúnio do desempenho da economia e do mercado de trabalho. No verão, o valor previsto para o investimento em Portugal já era de menos 11,4%. Agora confirmou-se.
Assim, mostra o INE, o volume de investimento (sem contar com a variação de existências) foi de apenas 28,5 mil milhões de euros, ligeiramente menos do que o montante investido em 1996, já lá vão 15 anos.Luís Reis Ribeiro
.08/03/2012 16:34
Resultados líquidos do banco central aumentaram mais de quatro vezes no ano passado. Compra de dívida dos Estados deu um contributo importante.
O Banco Central Europeu anunciou hoje as contas de 2011, que mostram um forte aumento dos lucros, em resultado duma transferência efectuada para “a provisão para riscos”.
Num comunicado a autoridade monetária refere que os lucros de 2011 totalizaram 728 milhões de euros, o que compara com 171 milhões de euros em 2010. O BCE justifica este crescimento com uma transferência de “um montante de 1.166 milhões de euros para a provisão para riscos”, relacionados com a cobertura de riscos de taxa de câmbio, de taxa de juro, de crédito e de flutuação do preço do ouro”.
Em resultado dos lucros obtidos, o BCE decidiu transferir para os bancos centrais nacionais, como o Banco de Portugal, um total de 652 milhões de euros.
Um forte impulso aos resultados do BCE veio também dos programas de compra de activos implementados pelo banco central. Com a compra de “covered bonds” o BCE apurou um resultado de 166 milhões de euros, enquanto a compra de dívida pública no mercado secundário resultou num ganho de 1.003 milhões de euros.
O resultado apurado com este programa de compra de obrigações soberanas mais que duplicou face a 2010 (438 milhões de euros). Esta foi uma das medidas implementadas pela autoridade monetária europeia para estancar a subida dos juros da dívida pública dos países do euro mais pressionados pelos mercados.
Nos últimos meses o BCE comprou dívida pública da Grécia, Irlanda e Portugal, mas também da Itália e Espanha.
Em custos administrativos o BCE gastou 442 milhões de euros, acima dos 415 milhões de euros verificados em 2010.
.Alemanha é dos principais beneficiários indiretos dos fundos estruturais, revela estudo ECONOMIA
02/03/12, 09:28
OJE/Lusa
A Alemanha é um dos maiores contribuintes da União Europeia (UE), mas também um dos principais beneficiários, indiretos, dos fundos de coesão destinados a quatro Estados-membros da Europa Central, conforme um estudo agora divulgado, noticia a AP.
Cada euro que a Alemanha paga para os fundos de coesão gera 1,25 euros em receitas de exportações para Polónia, República Checa, Eslováquia e Hungria, apurou um estudo feito pelo Ministério polaco do Desenvolvimento Regional, em cooperação com os outros três Estados.
Em média, cada euro da UE investido nos 15 Estados-membros que integravam o conjunto antes da sua expansão em 2004 gerava exportações de 0,61 euros, concluiu o estudo, que incide sobre o período entre 2004 e 2015.
Os 27 membros da União Europeia afetaram 347 mil milhões de euros para fundos de coesão e desenvolvimento regional para o período 2007-2013, representando 35,7% do orçamento total.
Com uma população de 38 milhões de pessoas, a Polónia é o maior Estado dos recém-entrados e prevê-se que absorva 68 mil milhões de euros em fundos de coesão ao longo do período. O Governo de Varsóvia está também a contestar fortemente qualquer possibilidade de reduzir os fundos de coesão nos planos orçamentais da UE para 2013-2020. "Queremos demonstrar que, se se fizerem cortes significativos aos fundos de coesão, os contribuintes líquidos, designadamente Alemanha, França e Áustria, estarão a dar tiros dos pés", disse a ministra polaca do Desenvolvimento Regional, Elzbieta Bienkowska, à AFP na quarta-feira. "As empresas desses Estados não serão capazes de vender os seus produtos e não assinarão contratos como fazem hoje", acrescentou.
O estudo indica ainda que os Países Baixos são os segundos principais beneficiários dos retornos dos fundos de coesão, recebendo 0,83 euros por cada investido; a Finlândia surge em terceiro, com 0,58 euros.
.Objectivo apresentado por Rajoy em Bruxelas
Espanha toma “decisão soberana” de anunciar nova meta do défice de 5,8%
02.03.2012 - 15:24 Pedro Crisóstomo
Foto: Yves Herman/Reuters
Mariano Rajoy diz que o novo objectivo cumpre as recomendações de Bruxelas
Ao fim de semanas de expectativa que o próprio Governo espanhol alimentou sobre uma possível redução mais suave do défice, o Presidente do executivo, Mariano Rajoy, anunciou hoje uma nova meta orçamental. Espanha fará uma redução do défice em 2012 para 5,8%, em vez dos 4,4% inscritos no pacto de estabilidade assinado com a Comissão Europeia.
O anúncio feito por Rajoy, em Bruxelas, no dia em que os líderes de 25 países da União Europeia – incluindo Espanha – assinaram um pacto orçamental com regras de disciplina orçamental mais apertadas, é implicitamente contestado pela chanceler alemã.
Angela Merkel veio avisar não fazer sentido falar na flexibilização dos objectivos orçamentais dos países, embora tenha sublinhado que só depois de os Estados-membros apresentarem os seus orçamentos à Comissão e de esta fazer as suas recomendações será tomada uma decisão no Conselho Europeu.
Rajoy frisou, por seu lado, que a nova meta resulta de uma “decisão soberana de Espanha”, tomada independentemente da posição dos Governos da zona euro.
O anterior executivo, de José Rodrigues Zapatero, acordara com Bruxelas reduzir o défice para 4,4%, para atingir o objectivo de 3% no próximo ano. Mas, face ao desvio superior ao previsto nas contas de 2011 (um défice de 8,5%, contra o objectivo de 6%), o novo executivo espera que a Comissão Europeia e os parceiros europeus reconheçam a nova margem orçamental.
O esforço de redução do défice é de 2,7 pontos percentuais face ao valor apurado do défice de 2011. E apesar de ficar acima do objectivo, Rajoy considerou que está dentro das recomendações da Comissão Europeia para a diminuição progressiva. Madrid acredita que conseguirá cumprir o objectivo de 3% no próximo ano.
Espanha tem de apresentar o Orçamento até final de Março e, no mês seguinte, o novo objectivo do défice no pacto de estabilidade. Caberá depois à Comissão Europeia divulgar as suas recomendações ao Conselho Europeu, que só em Junho se pronunciará.
Rajoy reafirmou o objectivo de cumprir as recomendações de Bruxelas, afirmando, aliás, que a decisão de apresentar uma nova meta cumpre as recomendações “de défice excessivo, que era de 1,5% da média anual do défice estrutural”.
© Público Comunicação Social SA
Portugal continua a ser o único a dizer sim a tudo, vamos ver como acaba.
Os agentes policiais acabaram por deter um número ainda não conhecido de pessoas, depois de alguns contentores e pelo menos um carro terem sido incendiados.
A ação dos Mossos d'Esquadra (polícia regional) ocorreu ao início da tarde quando um grupo de manifestantes atacou com pedras uma dependência bancária próxima do edifício da Bolsa de Barcelona.
Os agentes tinham sido também atingidos com ovos, balões com tinta, garrafas e outros objetos, acabando por carregar contra os manifestantes que foram obrigados a dispersar para uma rua próxima.
Pouco tempo depois, já nessa zona, os agentes policiais voltaram a realizar cargas, disparando tiros para o ar com balas de borracha para dispersar os manifestantes.
A polícia mantém-se na zona no intuito de evitar mais incidentes que ocorreram já quando tinha sido dispersado o grosso da manifestação estudantil, que reuniu 25 mil pessoas.
Centenas de alunos ocuparam entretanto o edifício da reitoria da Universidade de Barcelona, uma das universidades públicas que hoje estão afetadas pelas greves e protestos dos estudantes, que se fazem sentir também em Valência e Madrid.
Num outro incidente em Barcelona alguns alunos entraram no edifício da estação de rádio Cadena SER tendo lido um comunicado reivindicativo aos microfones do canal ONA FM.
Alunos e funcionários da Universidade Autónoma já tinham, ao início da manhã, realizado cortes em autoestradas e vias férreas.
Em Madrid várias manifestações com centenas de estudantes convergiram em frente ao edifício do Ministério da Educação, Cultura e Desporto, num protesto que seguiu depois para a Puerta del Sol, praça do centro de Madrid, e que decorreu sem incidentes.
Valência registou uma das maiores manifestações do país, com o protesto a ser tanto contra os cortes no setor educativo como pelo que dizem ser a excessiva força policial usada na semana passada para responder a outros protestos.
Imaginem quando chegar a troika!!!
migluso Escreveu:
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Unlike Greece, Portugal certainly has competitive companies capable of succeeding on the global market. Europe's largest and most modern paper factory, for example, is located near the Portuguese port city of Setúbal.
Portugal has gradually overtaken Scandinavia when it comes to producing high quality copy paper.In addition, extensive deregulation of the job market is meant to give young people a chance. Reforms are also planned for the justice system -- with 1.5 million cases pending, judges have simply given up. Rental laws need to be changed in such a way that landlords no longer board up their properties. The commission also wants to know why dockworkers in Portugal, a country that has always depended on its sea routes, earn considerably more than their counterparts in other European port cities such as Hamburg or Rotterdam.
Still, it will be a while before these structural reforms have an effect. One internal European Commission estimate suggests Portugal won't be able to regain the confidence of the capital markets until 2015 or 2016. That would mean the EU and IMF would still need to cough up an additional €25 billion, by the most conservative estimate.
http://www.spiegel.de/international/bus ... 24,00.html
Destaque meu a negrito. Basta fazer uma busca no google por "greve estivadores"...
Um aparte, o "tom da notícia" no JdN na minha opinião não espelha o artigo.
Essa é fácil de perceber...
Eles têm horário fixo... mas recebem muitas horas extraordinárias..
Pelo menos era assim, agora não sei.
É (ou era) tipo as senhoras da bilheteira do Dona Maria, o horário delas era das 9h-5h. Que culpa tem elas de as ditas só abrirem as 16h?
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Se não for com a Troika, então nunca mais lá vamos...
Troika "passa" Portugal mas critica rendas na energia
29 Fevereiro 2012 | 00:01
Pedro Romano - promano@negocios.pt
Metas foram cumpridas, mas Gaspar não recua: nem mais tempo nem mais dinheiro. Mesmo que as previsões para o desemprego sejam agora mais negras
A terceira missão da "troika" a Portugal terminou ontem, como se esperava, com luz verde para que sejam libertados mais 14,9 mil milhões de euros. Mas, entre elogios à implementação do programa de ajustamento e palavras de incentivo, os responsáveis deixaram um alerta: é preciso ir mais longe no combate às margens de lucro do sector energético.
"Tanto o ritmo como o âmbito destes esforços de reforma [reduzir margens] devem ser intensificados", em particular no caso "da electricidade", lê-se num comunicado emitido pela "troika". Uma nota de atenção a que Vítor Gaspar não se referiu durante a conferência de imprensa de divulgação do resultado da terceira missão – que deixou, a partir de ontem, de contar com a presença dos membros da "troika".
O comunicado não diz muito mais do que isto, mas o Negócios sabe que a questão está a ser seguida com muita atenção pelos responsáveis. Sobretudo pela Comissão Europeia, que não está convencida com a acção do Governo e espera uma actuação mais profunda numa área que implica renegociar contratos com grandes grupos (ver caixa).
Ontem, o próprio secretário de Estado adjunto, Carlos Moedas, afirmou que a revisão dos contratos será decidida "bilateralmente" e sem imposições aos vários "players" envolvidos. Uma atitude que o Governo não dispensou a outros sectores e que a "troika" defende poder conduzir a encargos "socialmente injustos para consumidores e contribuintes".
Nem mais tempo nem dinheiro
No geral, contudo, as metas impostas, com a excepção da não acumulação de dívidas a fornecedores – onde ainda assim houve melhorias face a Setembro – terão sido cumpridas. E foi nisto que Gaspar insistiu ontem: o programa corre como previsto e, apesar de ser cada vez mais provável que Portugal precise de mais dinheiro em 2013, nunca será o Estado português a tomar a iniciativa de fazer esse pedido.
A razão é simples: o Governo está a acumular um capital de confiança junto da "troika" – até o "Der Spiegel" já se referiu a Portugal como o "menino bonito da troika" – que poderia ser desbaratado caso reorientasse agora baterias para pedir "mais tempo ou mais dinheiro". Nesse sentido, "não haverá da parte do Governo qualquer sinalização que não seja a intenção de cumprir o programa", disse Gaspar.
O ministro lembrou até que os organismos europeus têm repetido a ideia de que a "torneira" do financiamento poderá ser novamente aberta em 2013... desde que Portugal cumpra o programa. Ou seja, "o compromisso é fundamental" se Portugal quiser, mais tarde, reclamar o cumprimento da promessa.
E, para já, a estratégia parece estar a resultar. O Negócios apurou que a "troika" está muito satisfeita com a actuação de Portugal e toma nota de uma diferença cada vez maior de comportamento entre Lisboa e Atenas.
Assim, não haverá alívio na austeridade, independentemente dos contratempos. E, ontem, Gaspar identificou já um: o desemprego, que será de 14,5% em 2012 – mais 1,1 pontos percentuais do que o que consta do Orçamento – e continuará a subir pelo menos no início de 2013.
Ainda assim, Gaspar recusou a ideia de uma "espiral recessiva". E lembrou que a meta orçamental de 2011 foi ultrapassada (4% face aos 5,9% acordados com a "troika") e que o défice externo reduziu-se para um valor inferior ao que tinha sido apontado para 2012.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=541317
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
O problema de Portugal é e sempre foi a corrupção aliada ao chico espertismo e desde o 25 de Abril a ideia que todos mandam neste País.
Algum me explica como uma autarquia é autonoma, emprega quem quer, pede emprestado o que quer , cria as empresas municipais que quer, e como de costume se a coisa da para o torto, põe o Estado central a pagar, ou seja todos nós? Não esquecer que todos os funcionarios das autarquias são f. publicos no fim de contas.
Algum me explica como uma autarquia é autonoma, emprega quem quer, pede emprestado o que quer , cria as empresas municipais que quer, e como de costume se a coisa da para o torto, põe o Estado central a pagar, ou seja todos nós? Não esquecer que todos os funcionarios das autarquias são f. publicos no fim de contas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Numa declaração conjunta sobre a terceira missão de avaliação da ajuda financeira a Portugal, a 'troika' louva os "progressos" na desalavancagem (desendividamento) do sistema bancário, registando o impacto positivo das medidas do BCE para injetar liquidez na banca europeia.
A 'troika' não vê assim motivo para se falar numa crise de liquidez, considerando que as empresas continuam a ter acesso ao financiamento, apesar da subida das taxas de juro praticadas pela banca na concessão de crédito.
O que preocupa neste momento os parceiros internacionais de Portugal é a qualidade do crédito concedido, mais do que a quantidade.
"As autoridades estão a considerar uma série de medidas para atenuar os problemas de financiamento de empresas sólidas, nomeadamente medidas adequadas para desincentivar a perpetuação de empréstimos duvidosos", lê-se no comunicado da 'troika'.
Estas medidas do Governo e do Banco de Portugal deverão incluir planos para direcionar crédito para pequenas e médias empresas do setor exportador.
A terceira avaliação do programa de ajuda a Portugal foi positiva, sendo aprovado o envio de uma nova tranche de 14,9 mil milhões de euros.
Numa conferência de imprensa hoje em Lisboa, o ministro das Finanças, Vitor Gaspar, adiantou que o Governo reviu em baixa a previsão de crescimento para 2012, prevendo agora uma contração de 3,3 por cento, tal como as mais recentes previsões da Comissão Europeia.
Avaliação
Troika dá nota positiva a Portugal mas afasta-se dos holofotes
Margarida Peixoto
28/02/12 00:05
Estratégia de comunicação muda e Executivo aparece como o dono do programa de ajustamento.
Ao fim de oito meses de medidas de austeridade implementadas sob a supervisão da ‘troika', os peritos internacionais vão aproveitar a terceira avaliação do programa para sair debaixo dos holofotes, prescindindo de comunicar directamente ao País, através de uma conferência de imprensa. A decisão não foi fortuita: o Diário Económico sabe que a estratégia é dar mais visibilidade ao Governo, permitindo que o Executivo português apareça como o dono do programa de ajustamento.
O resultado global da terceira avaliação da ‘troika' já é conhecido: o exame à implementação das reformas estruturais correu bem e os progressos pedidos foram cumpridos. Mas o detalhe da avaliação dos peritos internacionais só será conhecido amanhã. A diferença para as duas primeiras revisões ao memorando de entendimento é que, desta vez, a ‘troika' não falará directamente ao País. O ponto de vista dos peritos internacionais será revelado apenas através de um comunicado escrito que será enviado aos meios de comunicação social, sem o aparato dos directos na televisão e das perguntas mais ou menos convenientes dos jornalistas.
Pelo contrário, o Governo português vai tomar conta do palco, com uma conferência de imprensa marcada para as 11 horas de hoje, com a presença do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, no Salão Nobre do Ministério das Finanças.
http://economico.sapo.pt/noticias/troika-da-nota-positiva-a-portugal-mas-afastase-dos-holofotes_139115.html
Troika dá nota positiva a Portugal mas afasta-se dos holofotes
Margarida Peixoto
28/02/12 00:05
Estratégia de comunicação muda e Executivo aparece como o dono do programa de ajustamento.
Ao fim de oito meses de medidas de austeridade implementadas sob a supervisão da ‘troika', os peritos internacionais vão aproveitar a terceira avaliação do programa para sair debaixo dos holofotes, prescindindo de comunicar directamente ao País, através de uma conferência de imprensa. A decisão não foi fortuita: o Diário Económico sabe que a estratégia é dar mais visibilidade ao Governo, permitindo que o Executivo português apareça como o dono do programa de ajustamento.
O resultado global da terceira avaliação da ‘troika' já é conhecido: o exame à implementação das reformas estruturais correu bem e os progressos pedidos foram cumpridos. Mas o detalhe da avaliação dos peritos internacionais só será conhecido amanhã. A diferença para as duas primeiras revisões ao memorando de entendimento é que, desta vez, a ‘troika' não falará directamente ao País. O ponto de vista dos peritos internacionais será revelado apenas através de um comunicado escrito que será enviado aos meios de comunicação social, sem o aparato dos directos na televisão e das perguntas mais ou menos convenientes dos jornalistas.
Pelo contrário, o Governo português vai tomar conta do palco, com uma conferência de imprensa marcada para as 11 horas de hoje, com a presença do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, no Salão Nobre do Ministério das Finanças.
http://economico.sapo.pt/noticias/troika-da-nota-positiva-a-portugal-mas-afastase-dos-holofotes_139115.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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alexandre7ias Escreveu:G20 exige mais “poder de fogo” da zona euro antes de reforçar ajuda
26.02.2012 - 22:43 Ana Rita Faria
Foto: Tomas Bravo/Reuters
Reunião do G20 acabou sem consenso sobre reforço do FMI
Reunião do G20 no México aumenta pressão para que a Alemanha ceda e aumenta o “poder de fogo” da zona euro. Sem isso, os líderes mundiais não reforçam os mecanismos de combate à crise.
Os países ricos deram este fim-de-semana novos passos para criar um “muro de protecção” mundial, mas deixaram claro que aquela que é maior ameaça à economia global - a crise da dívida europeia - tem de ser resolvida primeiro dentro de portas, o que implica cedências da parte da Alemanha. Os líderes mundiais vão esperar para ver o que sai da cimeira europeia desta semana, atirando para Abril um possível acordo para reforçar o combate à crise.
A reunião dos ministros das Finanças e dos governadores dos bancos centrais do Grupo dos Vinte (G20) este fim-de-semana, na Cidade do México, terminou sem grandes avanços quanto à sua matéria principal - a criação de um mecanismo de protecção mundial, com uma capacidade financeira de quase 2 milhões de milhões de euros, que impedisse a crise da dívida de se espalhar a outros países e de pôr em causa a recuperação da economia internacional.
As grandes economias deixaram claro que só irão reforçar os meios do Fundo Monetário Internacional (FMI) se a zona euro fizer a sua parte, aumentando o “poder de fogo” dos seus fundos de resgate – o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). No comunicado final, o G20 diz que um acordo ao nível da zona euro é “um contributo essencial” para se passar à fase seguinte: a discussão sobre a mobilização dos recursos do FMI.
Contudo, para isso, é preciso vencer a resistência da Alemanha, que voltou a mostrar-se contra o reforço dos mecanismos de combate à crise. O ministro das Finanças do país, Wolfgang Schäuble, disse este fim-de-semana que os líderes europeus vão analisar se o “poder de fogo” da zona euro é ou não adequado durante o mês de Março, mas refreou as expectativas de que possa haver uma decisão a esse nível na próxima cimeira europeia, esta quinta e sexta-feira em Bruxelas. Isto significa que, antes de Abril, na próxima reunião do G20, não deverá haver acordo quanto ao reforço do FMI para ajudar ao combate da crise europeia.
© Público Comunicação Social SA
Abril vai estar "on fire"

Mais do mesmo!
Reunião do G20 terminou sem consenso sobre um mega fundo de resgate mundial de quase 2 biliões de dólares.
Os ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais dos 19 países mais ricos do mundo, mais a União Europeia, estiveram reunidos este fim-de-semana na Cidade do México para aumentar a resposta à crise de dívida soberana da zona euro, de modo a proteger a ainda frágil retoma económica global.
As nações do G20 - nomeadamente os EUA, a China, o Brasil e o Reino Unido - exigiram o reforço do Mecanismo Europeu de Estabilidade, o futuro fundo de socorro dos países da zona euro em dificuldades, para 750 mil milhões de euros, antes de considerarem subir em 500 mil milhões para 1 bilião de dólares os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI). As duas propostas em conjunto permitiriam a criação de um mega fundo de resgate mundial de quase dois 2 biliões de dólares, capaz de tranquilizar os mercados.
Mas a Alemanha manteve a sua posição e não se mostrou disponível, pelo menos por agora, para aumentar o fundo de resgate para a zona euro, admitindo apenas estudar o tecto da 'firewall' em Março. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, considerou que "não faz sentido económico tomar medidas que neutralizem o risco nos juros da zona euro, ou injectar infinitamente dinheiro em fundos de estabilidade, nem pôr o BCE a imprimir moeda", argumentando que isso "desincentiva os países a continuar a consolidação e não melhora o cenário macro da zona euro".
A decisão sobre a criação de um mega fundo de resgate mundial ficou assim adiada para a próxima cimeira do G20, em Abril.
G20 exige mais “poder de fogo” da zona euro antes de reforçar ajuda
26.02.2012 - 22:43 Ana Rita Faria
Foto: Tomas Bravo/Reuters
Reunião do G20 acabou sem consenso sobre reforço do FMI
Reunião do G20 no México aumenta pressão para que a Alemanha ceda e aumenta o “poder de fogo” da zona euro. Sem isso, os líderes mundiais não reforçam os mecanismos de combate à crise.
Os países ricos deram este fim-de-semana novos passos para criar um “muro de protecção” mundial, mas deixaram claro que aquela que é maior ameaça à economia global - a crise da dívida europeia - tem de ser resolvida primeiro dentro de portas, o que implica cedências da parte da Alemanha. Os líderes mundiais vão esperar para ver o que sai da cimeira europeia desta semana, atirando para Abril um possível acordo para reforçar o combate à crise.
A reunião dos ministros das Finanças e dos governadores dos bancos centrais do Grupo dos Vinte (G20) este fim-de-semana, na Cidade do México, terminou sem grandes avanços quanto à sua matéria principal - a criação de um mecanismo de protecção mundial, com uma capacidade financeira de quase 2 milhões de milhões de euros, que impedisse a crise da dívida de se espalhar a outros países e de pôr em causa a recuperação da economia internacional.
As grandes economias deixaram claro que só irão reforçar os meios do Fundo Monetário Internacional (FMI) se a zona euro fizer a sua parte, aumentando o “poder de fogo” dos seus fundos de resgate – o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). No comunicado final, o G20 diz que um acordo ao nível da zona euro é “um contributo essencial” para se passar à fase seguinte: a discussão sobre a mobilização dos recursos do FMI.
Contudo, para isso, é preciso vencer a resistência da Alemanha, que voltou a mostrar-se contra o reforço dos mecanismos de combate à crise. O ministro das Finanças do país, Wolfgang Schäuble, disse este fim-de-semana que os líderes europeus vão analisar se o “poder de fogo” da zona euro é ou não adequado durante o mês de Março, mas refreou as expectativas de que possa haver uma decisão a esse nível na próxima cimeira europeia, esta quinta e sexta-feira em Bruxelas. Isto significa que, antes de Abril, na próxima reunião do G20, não deverá haver acordo quanto ao reforço do FMI para ajudar ao combate da crise europeia.
© Público Comunicação Social SA
O Governo alemão rejeitou a hipótese de reduzir os juros dos resgates a Portugal e à Irlanda, ao contrário do que aconteceu com o segundo pacote de ajuda à Grécia, aprovado esta semana em Bruxelas.
"Creio que não haverá essa discussão", disse hoje, em Berlim, o porta-voz do Executivo germânico, Steffen Seibert, em resposta a uma questão sobre a eventual redução dos juros a Portugal e à Irlanda.
Os países do Eurogrupo decidiram baixar, na segunda-feira, os juros dos empréstimos bilaterais à Grécia, de 3,5% para cerca de 2%, depois de já ter havido uma redução anterior dos juros exigidos a Atenas no quadro do primeiro resgate de 110 mil milhões de euros, concedido em abril de 2010.
"Não tenho conhecimento de nenhumas reflexões desse género
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Unlike Greece, Portugal certainly has competitive companies capable of succeeding on the global market. Europe's largest and most modern paper factory, for example, is located near the Portuguese port city of Setúbal.
Portugal has gradually overtaken Scandinavia when it comes to producing high quality copy paper.
In addition, extensive deregulation of the job market is meant to give young people a chance. Reforms are also planned for the justice system -- with 1.5 million cases pending, judges have simply given up. Rental laws need to be changed in such a way that landlords no longer board up their properties. The commission also wants to know why dockworkers in Portugal, a country that has always depended on its sea routes, earn considerably more than their counterparts in other European port cities such as Hamburg or Rotterdam.
Still, it will be a while before these structural reforms have an effect. One internal European Commission estimate suggests Portugal won't be able to regain the confidence of the capital markets until 2015 or 2016. That would mean the EU and IMF would still need to cough up an additional €25 billion, by the most conservative estimate.
http://www.spiegel.de/international/bus ... 24,00.html
Destaque meu a negrito. Basta fazer uma busca no google por "greve estivadores"...
Um aparte, o "tom da notícia" no JdN na minha opinião não espelha o artigo.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Orlando Figueira, o procurador que estava a investigar o caso BES Angola, vai desempenhar funções no Banco BIC, lê-se hoje na edição do "Correio da Manhã". Uma "troca" que terá gerado mal-estar no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIPA). O Banco BIC tem fortes ligações a Angola.
Orlando Figueira solicitou uma licença sem vencimento de longa duração para ocupar funções de jurista no sector privado.
Os cortes salariais impostos pelo Governo ditaram a sua saída da procuradoria, justificou o responsável ao "Correio da Manhã", adiantando que no BIC estará ligado à prevenção do banqueamento de capitais.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/procurador-que ... z1mqgug8mw
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
A-330 Escreveu:Há muitas mudanças estruturais a fazer , mas a que o país mas a mudança que o país mais desespera é a reforma da justiça.
Mas até agora o que conseguimos foi que um grande partido , o PS ,votasse contra o enriquecimento ilícito. Acho que temos bem claro o que esperar da reforma e do nosso futuro.
Estou seguro que se não se tivesse enterrado 5.2 mil milhões no BPN ,hoje as pessoas ainda teriam os seus subsídios e empregos.
Todas estas medidas ,ou pelo menos grande parte delas são para cobrir o rombo do BPN.
A330
Totalmente de acordo o que fez rebentar tudo foi o BPN e o BPP e, ninguém sequer ao que se sabe é investigado, este caso vai ser mais um abafado e nós é que estamos a pagar tudo esta situação na justiça é insustentável...
O buraco já vai em 5,3 mil milhões


Os capitais públicos disponibilizados pelo Estado para o BPN - para o chamado buraco financeiro - atingem já cerca de 5,3 mil milhões de euros. O valor é actualmente superior ao montante dos depósitos existentes no período em que o banco foi nacionalizado.
O próprio Governo admitiu, em Setembro, num documento enviado ao grupo parlamentar do BE, que as responsabilidades efectivas do Estado para com o BPN ascendiam a 4,5 mil milhões de euros. Agora, somam--se-lhes os 600 milhões de euros que o Executivo terá de injectar para que a instituição cumpra os rácios de capital impostos pelas autoridades. O reforço dos capitais estava previsto no acordo com o BIC, mas as estimativas apontavam para necessidades de capital a rondar os 500 milhões. Numa resposta ao BE, o secretário de Estado do Orçamento veio confirmar que o valor é, afinal, de 600 milhões.
Além desta injecção de capital, o Estado terá de assegurar 167 milhões em provisões para crédito malparado. Feitas as contas, a factura ascende já aos 5,267 mil milhões de euros. E não estão ainda contabilizados os encargos financeiros que o Tesouro terá de suportar com os trabalhadores que não venham a ser absorvidos pelo banco de Mira Amaral.
No final de 2008, altura em que o BPN foi nacionalizado, a poupança dos particulares, entre depósitos à ordem e a prazo, ascendia a 4,9 mil milhões, abaixo dos 5,3 mil milhões injectados pelo Estado.
Perante isto, o BE já pediu a ida do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ao Parlamento. "É preciso avaliar a gestão que foi feita", diz o deputado João Semedo. Em requerimento, o BE diz que o BIC irá receber um BPN ‘limpo', onde "deverão constar créditos de 2,2 mil milhões e 1,8 mil milhões em depósitos".
"ERA ARRISCADO EXPERIENCIAR FUGA DE DEPÓSITOS"
O deputado do PS Ricardo Rodrigues admite que "nunca se esperou que [o buraco] atingisse os cinco mil milhões", mas diz que "valeu a pena correr o risco" da nacionalização. "Era arriscado experienciar a fuga de depósitos", diz. Já Hugo Velosa lembra que o PSD defendeu o plano de Miguel Cadilhe e, por isso, sustenta que a nacionalização "foi uma decisão muito ruinosa para o Estado". Para João Semedo, do BE, "a nacionalização foi feita de forma defeituosa". E Honório Novo, do PCP, sublinha que o resultado de tal opção "está à vista". João Almeida, do CDS-PP, lembra que "foi o Banco de Portugal que disse que havia risco sistémico" e admite que "este foi um processo penoso para o Estado, que recebeu um BPN lastimável".
ando à procura de mais informação sobre a noticia abaixo e não encontro nada nos media....a desenvolver mais tarde...não é que tenha alguma coisa a ver com bancos e com o BPN, mas acho o estreitamento de relações entre ex procuradores e bancos uma noticia interessante

Procurador do caso BES Angola contratado pelo BIC
Procurador que investigava BES em Angola contratado por banco africano
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... o-pelo-bic[b][u]
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Há muitas mudanças estruturais a fazer , mas a que o país mas a mudança que o país mais desespera é a reforma da justiça.
Mas até agora o que conseguimos foi que um grande partido , o PS ,votasse contra o enriquecimento ilícito. Acho que temos bem claro o que esperar da reforma e do nosso futuro.
Estou seguro que se não se tivesse enterrado 5.2 mil milhões no BPN ,hoje as pessoas ainda teriam os seus subsídios e empregos.
Todas estas medidas ,ou pelo menos grande parte delas são para cobrir o rombo do BPN.
A330
Mas até agora o que conseguimos foi que um grande partido , o PS ,votasse contra o enriquecimento ilícito. Acho que temos bem claro o que esperar da reforma e do nosso futuro.
Estou seguro que se não se tivesse enterrado 5.2 mil milhões no BPN ,hoje as pessoas ainda teriam os seus subsídios e empregos.
Todas estas medidas ,ou pelo menos grande parte delas são para cobrir o rombo do BPN.
A330
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AVMac Escreveu:Conheces o autor dessas propostas?
Naquele site que o governo abriu para os portugueses criarem manifesto poderia ser o local adequado para se colocar esse texto.
Sempre é melhor um manifesto com este conteúdo, que um manifesto a pedir legalização do tunning...
Não, não conheço, é daqueles emails que circulam na rede.
Aquelas medidas deviam ser marteladas na cabeça dos politicos e dos que ocupam cargos públicos, até serem postas em prática e, estou certo que daqui a uma década teriamos resultados à vista, assim, temo que sejam mais uns quantos gritos mudos chamando a atenção

Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Precisamente a Justiça ou a falta dela e a impunidade relacionada com a corrupção, é onde eu acho que reside todo o problema do País, se a troika pediu entre várias medidas de caráter ecónomico que estão a ser todas implementadas e se pediu algo no sentido de se resolver o problema da corrupção e não se sabe de nenhumas medidas neste sentido, parece-me óbvio que vai ficar tudo na mesma
isto só se resolve com prisão efetiva para o crime de colarinho branco, acho descredibilizante para a Justiça, por exemplo, não haver ninguém preso relacionado com a gigantesca fraude do BPN, é aterrador para o cidadão contribuinte que está a pagar tudo isto saber que o grande polvo da corrupção consegue escapar, seria uma boa oportunidade de se fazer justiça começando já com o caso das sucatas, aquilo é demasiado evidente tratar-se de um tentáculo do grande polvo.
isto só se resolve com prisão efetiva para o crime de colarinho branco, acho descredibilizante para a Justiça, por exemplo, não haver ninguém preso relacionado com a gigantesca fraude do BPN, é aterrador para o cidadão contribuinte que está a pagar tudo isto saber que o grande polvo da corrupção consegue escapar, seria uma boa oportunidade de se fazer justiça começando já com o caso das sucatas, aquilo é demasiado evidente tratar-se de um tentáculo do grande polvo.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Conheces o autor dessas propostas?
Naquele site que o governo abriu para os portugueses criarem manifesto poderia ser o local adequado para se colocar esse texto.
Sempre é melhor um manifesto com este conteúdo, que um manifesto a pedir legalização do tunning...
Naquele site que o governo abriu para os portugueses criarem manifesto poderia ser o local adequado para se colocar esse texto.
Sempre é melhor um manifesto com este conteúdo, que um manifesto a pedir legalização do tunning...
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Não é de minha autoria, eu esqueci-me de chamar a atenção que isto foi um email que recebi
, muito do que está ai escrito é da mais elementar justiça que assim fosse, só é bizarro é termos de estar a pedir algo que devia ser um padrão normal.

Cumpt
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