A Europa em suspenso pelo dracma grego…
Mcmad Escreveu:Deves estar a brincar ou não percebes nada de economia...
Se os Gregos exportam para Itália e a Alemanha também, num contexto de subida de salários na Alemanha quem ganha competitividade para Itália?
Eu a brincar não estava, donde se conclui que não percebo nada de economia, naturalmente. Nunca me tinha ocorrido que de repente os Gregos vão passar a vender carros e maquinaria aos Italianos.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Os ricos que paguem a crise !!!
AutoMech Escreveu:Storgoff Escreveu:Os ricos que paguem a crise.
Neste caso a Alemanha que pague a crise.
Eles não podem é querer o melhor dos dois mundos
Estando num espaço comunitário com um vasto mercado e com uma moeda única, tipo marco disfarçado, mas sem a pressão altista que o marco teria neste momento, tem que se solidarizarem com os países mais pobres e menos competitivos para que o barco progrida.
Ou o objectivo da Alemanha é apenas tirar partido do mercado único onde de facto eles tem um poder competitivo brutal deixar os parceiros cheios de dividas ao importarem muitos bens e serviços alemães e agora que a coisa estoirou eles põem se de fora?
Apontar o dedo aos preguiçosos do sul?
A Alemanha mesmo em plena crise continua a ganhar dinheiro à custa dos desgraçados, veja se a questão da fuga para o Safe Heaven nas Bunds . Para não falar dos spreads nos fundos do FEEF e agora esta historia dos ganhos que o BCE terá com os títulos gregos e que supostamente vai distribuir pelos accionistas do BCE ( leia-se fatia de leão para a Alemanha)
Assim, não vamos lá?
Tal como os gregos já perceberam e por isso tem feito o seu braço de ferro, também a Alemanha percebeu que se o barco for ao fundo podem dizer bye bye aos seu crescimento económico
Eu diria que é burrice carregar os países de dividas, se estes não as pagarem...
É o mesmo que uma empresa ficar toda contente por ter muitas vendas no P&L e depois o balance sheet carregado de dividas que nunca vão ser pagas.
Mas quem é que vai pagar as dividas? Os Gregos? Os Portugueses? Quem deve vai pagar? Com que?
Já sei, com mais um empréstimo. A economia no seu melhor. Vão pagar a quem devem com dinheiro emprestado por quem quer receber
AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:O que importa para o caso é que aumentar os ordenados dos Alemães aumenta a competitividade dos Gregos.
Como se a economia dos Gregos fossem apenas exportações para a Alemanha.
Vê-se perfeitamente que apanhaste hoje esta notícia, não percebeste boi do que quer dizer e agora vens para aqui disparar em quem te dá respostas contrárias ao que pensas.
Deves estar a brincar ou não percebes nada de economia...
Se os Gregos exportam para Itália e a Alemanha também, num contexto de subida de salários na Alemanha quem ganha competitividade para Itália?
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Re: Os ricos que paguem a crise !!!
Storgoff Escreveu:Os ricos que paguem a crise.
Neste caso a Alemanha que pague a crise.
Eles não podem é querer o melhor dos dois mundos
Estando num espaço comunitário com um vasto mercado e com uma moeda única, tipo marco disfarçado, mas sem a pressão altista que o marco teria neste momento, tem que se solidarizarem com os países mais pobres e menos competitivos para que o barco progrida.
Ou o objectivo da Alemanha é apenas tirar partido do mercado único onde de facto eles tem um poder competitivo brutal deixar os parceiros cheios de dividas ao importarem muitos bens e serviços alemães e agora que a coisa estoirou eles põem se de fora?
Apontar o dedo aos preguiçosos do sul?
A Alemanha mesmo em plena crise continua a ganhar dinheiro à custa dos desgraçados, veja se a questão da fuga para o Safe Heaven nas Bunds . Para não falar dos spreads nos fundos do FEEF e agora esta historia dos ganhos que o BCE terá com os títulos gregos e que supostamente vai distribuir pelos accionistas do BCE ( leia-se fatia de leão para a Alemanha)
Assim, não vamos lá?
Tal como os gregos já perceberam e por isso tem feito o seu braço de ferro, também a Alemanha percebeu que se o barco for ao fundo podem dizer bye bye aos seu crescimento económico
Eu diria que é burrice carregar os países de dividas, se estes não as pagarem...
É o mesmo que uma empresa ficar toda contente por ter muitas vendas no P&L e depois o balance sheet carregado de dividas que nunca vão ser pagas.
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Mcmad Escreveu:O que importa para o caso é que aumentar os ordenados dos Alemães aumenta a competitividade dos Gregos.
Como se a economia dos Gregos fossem apenas exportações para a Alemanha.

Vê-se perfeitamente que apanhaste hoje esta notícia, não percebeste boi do que quer dizer e agora vens para aqui disparar em quem te dá respostas contrárias ao que pensas.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Os ricos que paguem a crise !!!
Os ricos que paguem a crise.
Neste caso a Alemanha que pague a crise.
Eles não podem é querer o melhor dos dois mundos
Estando num espaço comunitário com um vasto mercado e com uma moeda única, tipo marco disfarçado, mas sem a pressão altista que o marco teria neste momento, tem que se solidarizarem com os países mais pobres e menos competitivos para que o barco progrida.
Ou o objectivo da Alemanha é apenas tirar partido do mercado único onde de facto eles tem um poder competitivo brutal deixar os parceiros cheios de dividas ao importarem muitos bens e serviços alemães e agora que a coisa estoirou eles põem se de fora?
Apontar o dedo aos preguiçosos do sul?
A Alemanha mesmo em plena crise continua a ganhar dinheiro à custa dos desgraçados, veja se a questão da fuga para o Safe Heaven nas Bunds . Para não falar dos spreads nos fundos do FEEF e agora esta historia dos ganhos que o BCE terá com os títulos gregos e que supostamente vai distribuir pelos accionistas do BCE ( leia-se fatia de leão para a Alemanha)
Assim, não vamos lá?
Tal como os gregos já perceberam e por isso tem feito o seu braço de ferro, também a Alemanha percebeu que se o barco for ao fundo podem dizer bye bye aos seu crescimento económico
Neste caso a Alemanha que pague a crise.
Eles não podem é querer o melhor dos dois mundos
Estando num espaço comunitário com um vasto mercado e com uma moeda única, tipo marco disfarçado, mas sem a pressão altista que o marco teria neste momento, tem que se solidarizarem com os países mais pobres e menos competitivos para que o barco progrida.
Ou o objectivo da Alemanha é apenas tirar partido do mercado único onde de facto eles tem um poder competitivo brutal deixar os parceiros cheios de dividas ao importarem muitos bens e serviços alemães e agora que a coisa estoirou eles põem se de fora?
Apontar o dedo aos preguiçosos do sul?
A Alemanha mesmo em plena crise continua a ganhar dinheiro à custa dos desgraçados, veja se a questão da fuga para o Safe Heaven nas Bunds . Para não falar dos spreads nos fundos do FEEF e agora esta historia dos ganhos que o BCE terá com os títulos gregos e que supostamente vai distribuir pelos accionistas do BCE ( leia-se fatia de leão para a Alemanha)
Assim, não vamos lá?
Tal como os gregos já perceberam e por isso tem feito o seu braço de ferro, também a Alemanha percebeu que se o barco for ao fundo podem dizer bye bye aos seu crescimento económico
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Mcmad Escreveu:o que quero dizer meus amigos se quiserem entender é que a Alemanha paga abaixo do que produz aos seus trabalhadores logo é favorecida no comércio internacional
deu para entender? Depois como vende mais, e os nossos produtos não saem, dá a ideia que pagamos acima do normal? Tem sentido?
Se o amigo quiser entender:
http://en.wikipedia.org/wiki/Productivity
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
o que quero dizer meus amigos se quiserem entender é que a Alemanha paga abaixo do que produz aos seus trabalhadores logo é favorecida no comércio internacional
deu para entender? Depois como vende mais, e os nossos produtos não saem, dá a ideia que pagamos acima do normal? Tem sentido?
deu para entender? Depois como vende mais, e os nossos produtos não saem, dá a ideia que pagamos acima do normal? Tem sentido?
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Lion_Heart Escreveu:Mcmad Escreveu:Lion_Heart Escreveu:AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Alguém me consegue explicar como o corte de 20% no salário mínimo Grego reduz o défice ou dívida Grega?
+ Competitividade das empresas -> + crescimento futuro
(mas isto deve ser conversa de liberais)
Menos despesa do Estado em salarios tb.
E depois é a realidade, a Grecia assim como Portugal ou até a Espanha não podia pagar salarios dessa ordem pois eram feitos com dinheiro emprestado.
Mas reparem no meu ponto de vista. São os nossos ordenados que estão altos os os da Alemanha que estão baixos?
Eu não faço esse tipo de comparações.
Os da Alemanha devem estar num valor "justo".
Os nossos são claramente altos face ao que produzimos.Infelizmente o aumento de salarios foi feito recorrendo ao aumento do deficit (mais na Grecia e na Espanha). Mas agora que é necessario reduzir o deficit tinhas duas opções : reduzir salarios e/ou despedir f. publicos. Ou ambas.
Mas porquê é que falas no que produzimos e não no que vendemos?
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Mcmad Escreveu:Lion_Heart Escreveu:AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Alguém me consegue explicar como o corte de 20% no salário mínimo Grego reduz o défice ou dívida Grega?
+ Competitividade das empresas -> + crescimento futuro
(mas isto deve ser conversa de liberais)
Menos despesa do Estado em salarios tb.
E depois é a realidade, a Grecia assim como Portugal ou até a Espanha não podia pagar salarios dessa ordem pois eram feitos com dinheiro emprestado.
Mas reparem no meu ponto de vista. São os nossos ordenados que estão altos os os da Alemanha que estão baixos?
Eu não faço esse tipo de comparações.
Os da Alemanha devem estar num valor "justo".
Os nossos são claramente altos face ao que produzimos.Infelizmente o aumento de salarios foi feito recorrendo ao aumento do deficit (mais na Grecia e na Espanha). Mas agora que é necessario reduzir o deficit tinhas duas opções : reduzir salarios e/ou despedir f. publicos. Ou ambas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Lion_Heart Escreveu:AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Alguém me consegue explicar como o corte de 20% no salário mínimo Grego reduz o défice ou dívida Grega?
+ Competitividade das empresas -> + crescimento futuro
(mas isto deve ser conversa de liberais)
Menos despesa do Estado em salarios tb.
E depois é a realidade, a Grecia assim como Portugal ou até a Espanha não podia pagar salarios dessa ordem pois eram feitos com dinheiro emprestado.
Mas reparem no meu ponto de vista. São os nossos ordenados que estão altos os os da Alemanha que estão baixos?
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AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Alguém me consegue explicar como o corte de 20% no salário mínimo Grego reduz o défice ou dívida Grega?
+ Competitividade das empresas -> + crescimento futuro
(mas isto deve ser conversa de liberais)
Menos despesa do Estado em salarios tb.O mesmo quem Portugal. O que interessa e reduzir despesa publica.
E depois é a realidade, a Grecia assim como Portugal ou até a Espanha não podia pagar salarios dessa ordem pois eram feitos com dinheiro emprestado.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 13/2/2012 2:32, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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AutoMech Escreveu:Mcmad Escreveu:Alguém me consegue explicar como o corte de 20% no salário mínimo Grego reduz o défice ou dívida Grega?
+ Competitividade das empresas -> + crescimento futuro
(mas isto deve ser conversa de liberais)
Mas podiam optar antes por subirem na Alemanha não? Dava no mesmo...
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A Europa em suspenso pelo dracma grego…
Caros leitores,
No artigo da semana passada coloquei a hipótese do problema grego se arrastar por mais uma ou duas semanas. Adicionalmente, admiti estar confiante em que o ansiado acordo seria conseguido, nem que fosse no último minuto.
Ao mesmo tempo que escrevo estas linhas, o parlamento grego acaba de votar a favor de um conjunto de medidas de austeridade impostas como requisito fundamental para que possam receber mais um bailout e desta forma a evitar um default.
Porém o suspense só aliviará se, na reunião do Ecofin da próxima 4ªFª (se não houver mais um adiamento), essas medidas forem considerados suficientemente convincentes, não só no aspecto quantitativo como também quanto às garantias de implementação, dado que em Abril haverá eleições. E a história grega não é brilhante no que toca à execução pelo mesmo governo…
Pergunta: após aproximadamente as tais duas semanas, será que a questão fica arrumada, nem que seja por uns meses?
A meu ver a resposta é não.
À medida que os acontecimentos e as reacções populares se vão sucedendo naquele país, começam a avolumar-se duas ideias, a saber:
1º – Os cortes são qualquer coisa de dramático, a roçar a impossibilidade material/temporal e social, segundo muitos observadores de diversos sectores, conducentes a um forte agravamento da recessão já existente, e também do problema.
2º – A Sra Merkel toma decisões, Bruxelas toma decisões, o parlamento grego ratifica-as, porém falta ainda conhecer que decisão tomará a praça Sintagma. Receio que as imagens de hoje sejam apenas um “aperitivo”. Oxalá que isto seja apenas pessimismo meu…
Não sei dizer se o drama grego os conduzirá ao dracma. Mas a distância já esteve mais longe.
De novo a pergunta – como reagirá o mercado?
Não será surpresa se os mercados reagirem no verde. Também não será surpresa se, mesmo com a ratificação pelo Ecofin na 4ªFª, reagirem em modo “sell the news”.
O mercado está sobrecomprado, o SP500 roçou os 1350 pontos que apontei anteriormente como objectivo, e os pretextos para uma pausa para respirar não faltam.
A questão grega, as tensões no Médio Oriente (sempre com eterna a ameaça dos israelitas atacarem as instalações nucleares iranianas) e o consequente aumento dos preços do petróleo e, possivelmente, o despertar da complacência perante os resultados empresariais menos exuberantes que em trimestres anteriores e económicos a evidenciarem fraqueza, são motivos potenciais suficientes para uma correcção, que, em termos de probabilidade, não será pronunciada (5% nos índices?), como já tive oportunidade de argumentar anteriormente.
Para concluir: o conjunto de circunstâncias acima expostas levam a concluir que esta não será a melhor ocasião para aberturas longas.
Para não serem apanhados do lado errado do mercado, monitorizar as posições existentes e/ou apertar stops poderá ser a opção. E a paciência também. As subidas serão a seguir…
Boa semana, bons negócios,
Viclion, 12.02.2012, 23h55
http://otraderdescodificado.wordpress.com/
No artigo da semana passada coloquei a hipótese do problema grego se arrastar por mais uma ou duas semanas. Adicionalmente, admiti estar confiante em que o ansiado acordo seria conseguido, nem que fosse no último minuto.
Ao mesmo tempo que escrevo estas linhas, o parlamento grego acaba de votar a favor de um conjunto de medidas de austeridade impostas como requisito fundamental para que possam receber mais um bailout e desta forma a evitar um default.
Porém o suspense só aliviará se, na reunião do Ecofin da próxima 4ªFª (se não houver mais um adiamento), essas medidas forem considerados suficientemente convincentes, não só no aspecto quantitativo como também quanto às garantias de implementação, dado que em Abril haverá eleições. E a história grega não é brilhante no que toca à execução pelo mesmo governo…
Pergunta: após aproximadamente as tais duas semanas, será que a questão fica arrumada, nem que seja por uns meses?
A meu ver a resposta é não.
À medida que os acontecimentos e as reacções populares se vão sucedendo naquele país, começam a avolumar-se duas ideias, a saber:
1º – Os cortes são qualquer coisa de dramático, a roçar a impossibilidade material/temporal e social, segundo muitos observadores de diversos sectores, conducentes a um forte agravamento da recessão já existente, e também do problema.
2º – A Sra Merkel toma decisões, Bruxelas toma decisões, o parlamento grego ratifica-as, porém falta ainda conhecer que decisão tomará a praça Sintagma. Receio que as imagens de hoje sejam apenas um “aperitivo”. Oxalá que isto seja apenas pessimismo meu…
Não sei dizer se o drama grego os conduzirá ao dracma. Mas a distância já esteve mais longe.
De novo a pergunta – como reagirá o mercado?
Não será surpresa se os mercados reagirem no verde. Também não será surpresa se, mesmo com a ratificação pelo Ecofin na 4ªFª, reagirem em modo “sell the news”.
O mercado está sobrecomprado, o SP500 roçou os 1350 pontos que apontei anteriormente como objectivo, e os pretextos para uma pausa para respirar não faltam.
A questão grega, as tensões no Médio Oriente (sempre com eterna a ameaça dos israelitas atacarem as instalações nucleares iranianas) e o consequente aumento dos preços do petróleo e, possivelmente, o despertar da complacência perante os resultados empresariais menos exuberantes que em trimestres anteriores e económicos a evidenciarem fraqueza, são motivos potenciais suficientes para uma correcção, que, em termos de probabilidade, não será pronunciada (5% nos índices?), como já tive oportunidade de argumentar anteriormente.
Para concluir: o conjunto de circunstâncias acima expostas levam a concluir que esta não será a melhor ocasião para aberturas longas.
Para não serem apanhados do lado errado do mercado, monitorizar as posições existentes e/ou apertar stops poderá ser a opção. E a paciência também. As subidas serão a seguir…
Boa semana, bons negócios,
Viclion, 12.02.2012, 23h55
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