Irlanda trava saída de cérebros com benefícios fiscais
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Mart77 Escreveu:Associar o sucesso da Holanda ou da Suecia a esta medida é redutor.
Concordo, mas é uma medida entre muitas, que levam ao sucesso. Eu, infelizmente, não tenho direito ao "30% rule" (resido e trabalho na Holanda). Não é por não ter rendimentos suficientes - que tenho - é porque a medida só está disponível se a empresa provar que não encontra um recurso disponível no país com as skills necessárias - o que não é todos os dias que acontece. Esse é só um dos requisitos para se ter o desconto. Há mais uns poucos e só todos juntos é que dão direito à isenção dos 30%. Há, e só dura 10 anos (porque eles assumem que nos 10 anos de trabalho o valor do desconto será entretanto compensado com o aumento salarial).
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Pata-Hari Escreveu:Bem, eu diria que os teus dois comentários iniciais nao foram ricos em argumentação . Surpreende-me portanto que "redutor" que seja o adjectivo que te vem à boca.
Socializar os ganhos nunca gerou riqueza. Apenas redistribui a que há. O grande milagre é gerar riqueza para haver para distribuir.
Aumentar benefícios desta forma e aumentar desigualdades entre rendimentos sim gera riqueza mas não distribui!
Eu não quero entrar em grandes guerras de conceitos fiscais, para isso deveria de haver uma discussão preliminar do que se pretende do Estado e da forma como possa distribuir a riqueza gerada num Pais.
Se achas que os primeiros post´s são fracos de argumentos, admito que sim. E de modo a dignificar o Tópico, resta-me dizer que preferia uma medida que beneficie uma empresa que tenha qualidade de gestão(pode incluir responsabilidade social, cumprimento das responsabilidades fiscais, e outras que demonstrem sustentação e responsabilidade perante a sociedade) do que o rendimento de qualquer profissional contratado para empresa.
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Pata-Hari Escreveu:Mart, essa coisa dos que ganham bem serem a causa da existência dos pobres nem mito urbano já é. Já não existe desculpa hoje em dia para não se entender que o único segredo da riqueza está no valor acrescentado e na produtividade dos mais educados/eficientes/capazes/caros. E que se queres proteger os pobres, só o podes fazer educando-os e ajudando-os com a riqueza (nota bem, "riqueza", não "pobreza") dos outros.
Não referi nada disso, acredito unicamente na igualdade fiscal e na meritocracia.
Os paraísos fiscais também atraem muitos "cérebros" e ajudam muito a população local e ficam por ai. Para mim o conceito é semelhante. Se houvesse beneficios se a empresa contribuisse social,se obtivesse lucros consideráveis e bem distribuídos ou bem geridos (sustentação a longo prazo) e criação de emprego eu concordaria, agora assim!! Associar o sucesso da Holanda ou da Suecia a esta medida é redutor.
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Mart, essa coisa dos que ganham bem serem a causa da existência dos pobres nem mito urbano já é. Já não existe desculpa hoje em dia para não se entender que o único segredo da riqueza está no valor acrescentado e na produtividade dos mais educados/eficientes/capazes/caros. E que se queres proteger os pobres, só o podes fazer educando-os e ajudando-os com a riqueza (nota bem, "riqueza", não "pobreza") dos outros.
Irlanda trava saída de cérebros com benefícios fiscais
Irlanda trava saída de cérebros com benefícios fiscais
08 Fevereiro 2012 | 18:18
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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Numa altura em que o Governo português apela à emigração, o executivo irlandês tenta atrair cérebros estrangeiros. Para isso vai introduzir uma redução fiscal de 30% para quem ganhe mais de 75 mil euros por ano.
Para colmatar a falha de "talentos" no sector tecnológico e nas multinacionais do país, o governo de Enda Kenny quer atrair cérebros estrangeiros para o país.
Assim, decidiu introduzir um benefício fiscal de 30% para rendimentos superiores a 75 mil euros por ano.
O governo vai ainda permitir que as empresas utilizem os créditos fiscais ligados à pesquisa e desenvolvimento para pagar executivos estrangeiros "altamente qualificados", noticia o "Financial Times".
"Esta medida visa reduzir os custos das empresas no recrutamento de executivos estrangeiros qualificados", afirmou o ministro das Finanças da Irlanda, Michael Noonan (na foto).
O "Financial Times" escreve que um número crescente de países está a implementar benefícios fiscais e outros incentivos para atrair executivos estrangeiros. A Suécia e Holanda oferecem, respectivamente, um benefício fiscal de 25% e 30%.
Especialistas ouvidos pelo jornal britânico afirmam que a decisão de Dublin, de usar fundos públicos escassos para atrair executivos estrangeiros, mostra como a "guerra de talentos" está a desafiar o abrandamento económico.
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