Já batemos no fundo, agora começa a escalada
Ainda é cedo para dizer que já batemos no fundo.
Apesar de estar em curso uma recuperação bolsista, a economia real continua a sofrer. Desemprego a aumentar a um ritmo infernal, cada vez maiores desigualdades sociais, classe média a desaparecer, maior vaga de emigração desde a década de 60, poder de compra cada vez mais reduzido.
Não se esqueçam que em muitas das empresas do PSI20, a maior parte dos resultados já nem provém do mercado português.
Em termos de economia real, ainda não batemos no fundo, o barco continua a afundar-se infelizmente...
Apesar de estar em curso uma recuperação bolsista, a economia real continua a sofrer. Desemprego a aumentar a um ritmo infernal, cada vez maiores desigualdades sociais, classe média a desaparecer, maior vaga de emigração desde a década de 60, poder de compra cada vez mais reduzido.
Não se esqueçam que em muitas das empresas do PSI20, a maior parte dos resultados já nem provém do mercado português.
Em termos de economia real, ainda não batemos no fundo, o barco continua a afundar-se infelizmente...
FerroPT Escreveu:Meus amigos o desemprego vai continuar a aumentar durante pelo menos mais 1/1ano e meio...
O desemprego é uma consequência não imediata do desempenho económico. Se uma economia esteve a contrair durante 1 ou 2 anos não é por no ano a seguir crescer 2% que isso vai reflectir-se imediatamente na situação do emprego. Eu criei este tópico com uma perspectiva optimista em relação ao que se está a passar. Alguns podem de me chamar louco, mas por favor façam-no argumentando com algo que se veja, se sempre que eu postar aqui uma notícia de algo bom em relação ao nosso país me vieram falar no desemprego (que é o que vocês tem feito sempre) não estão a acrescentar nada ao debate. JÁ SABEMOS que o desemprego está a crescer mas também JÁ SABÍAMOS há 1 ano atrás que o desemprego ia continuar a aumentar.
O que eu tiro de bom desta notícia é que ninguém esperava que a produção industrial portuguesa fosse aumentar nesta altura face ao mês anterior pois supostamente a partir de Janeiro tudo se iria degradar.
Este ano é provavelmente o ano mais importante para a economia portuguesa dos últimos 30 anos, é o ano em que se esperam apenas coisas más... é o ano com a maior contracção de PIB dos últimos anos e ver dados positivos como o da produção industrial, que sempre foi o nosso calcanhar de aquiles deixa-me deveras optimista em relação ao ano que vem.
Se sempre que eu postar aqui o meu notícia vocês falarem do desemprego que cresce ganham o prêmio de disco riscado do caldeirão da bolsa. Espero que fiquem contentes com isso. Eu fico contente com dados positivos em relação ao nosso país

Meus amigos o desemprego vai continuar a aumentar durante pelo menos mais 1/1ano e meio...
O desemprego é uma consequência não imediata do desempenho económico. Se uma economia esteve a contrair durante 1 ou 2 anos não é por no ano a seguir crescer 2% que isso vai reflectir-se imediatamente na situação do emprego. Eu criei este tópico com uma perspectiva optimista em relação ao que se está a passar. Alguns podem de me chamar louco, mas por favor façam-no argumentando com algo que se veja, se sempre que eu postar aqui uma notícia de algo bom em relação ao nosso país me vieram falar no desemprego (que é o que vocês tem feito sempre) não estão a acrescentar nada ao debate. JÁ SABEMOS que o desemprego está a crescer mas também JÁ SABÍAMOS há 1 ano atrás que o desemprego ia continuar a aumentar.
O que eu tiro de bom desta notícia é que ninguém esperava que a produção industrial portuguesa fosse aumentar nesta altura face ao mês anterior pois supostamente a partir de Janeiro tudo se iria degradar.
Este ano é provavelmente o ano mais importante para a economia portuguesa dos últimos 30 anos, é o ano em que se esperam apenas coisas más... é o ano com a maior contracção de PIB dos últimos anos e ver dados positivos como o da produção industrial, que sempre foi o nosso calcanhar de aquiles deixa-me deveras optimista em relação ao ano que vem.
Se sempre que eu postar aqui o meu notícia vocês falarem do desemprego que cresce ganham o prêmio de disco riscado do caldeirão da bolsa. Espero que fiquem contentes com isso. Eu fico contente com dados positivos em relação ao nosso país
O desemprego é uma consequência não imediata do desempenho económico. Se uma economia esteve a contrair durante 1 ou 2 anos não é por no ano a seguir crescer 2% que isso vai reflectir-se imediatamente na situação do emprego. Eu criei este tópico com uma perspectiva optimista em relação ao que se está a passar. Alguns podem de me chamar louco, mas por favor façam-no argumentando com algo que se veja, se sempre que eu postar aqui uma notícia de algo bom em relação ao nosso país me vieram falar no desemprego (que é o que vocês tem feito sempre) não estão a acrescentar nada ao debate. JÁ SABEMOS que o desemprego está a crescer mas também JÁ SABÍAMOS há 1 ano atrás que o desemprego ia continuar a aumentar.
O que eu tiro de bom desta notícia é que ninguém esperava que a produção industrial portuguesa fosse aumentar nesta altura face ao mês anterior pois supostamente a partir de Janeiro tudo se iria degradar.
Este ano é provavelmente o ano mais importante para a economia portuguesa dos últimos 30 anos, é o ano em que se esperam apenas coisas más... é o ano com a maior contracção de PIB dos últimos anos e ver dados positivos como o da produção industrial, que sempre foi o nosso calcanhar de aquiles deixa-me deveras optimista em relação ao ano que vem.
Se sempre que eu postar aqui o meu notícia vocês falarem do desemprego que cresce ganham o prêmio de disco riscado do caldeirão da bolsa. Espero que fiquem contentes com isso. Eu fico contente com dados positivos em relação ao nosso país

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tavaverquenao2 Escreveu:Será a já constatada iliteracia económica ou é cegueira ideológica mesmo? Estamos cá para ver.
Há bom remédio. Que se poste aqui um caso em algo diferente tenha acontecido em economias que já atingiram a fase de maturidade e com mercados bolsistas desenvolvidos e com liquidez. Se a lacuna reside na leitura, os livros abundam. De resto, apelidar o estudo da história económica e estudos de base científica adjacentes como cegueira ideológica, para não dizer que é iliteracia económica ou simplesmente um disparate, digo apenas que é demagogia e populismo. Adjectivos não faltam. Este não é um assunto em que as correntes existentes discordem. Pergunta-se na Áustria, ou no litoral dos EUA ou no seu interior e a conclusão é a mesma. No entanto, há sempre espaço para novas correntes científicas, desde que bem fundamentadas...
Para fazer jus ao lema keep it simple, não percebo a confusão para além da já constatada iliteracia económica. Se já batemos no fundo? Essa pergunta carece de definição de conceitos; o que é para cada um de vós o "fundo"?
Mas no sentido do keep it simple: 1)recuperação bolsista, 2) melhoria das previsões (sublinho "previsões") de crescimento do PIb, 3) diminuição do desemprego cíclico nos anos em que de facto se verifique crescimento económico assinalável.
Estes passos na generalidade e posto de maneira simples verificam a retoma. Por isso, volto a dizer, a dar-se a consolidação e continuação da subida do PSI20, estaremos no bom caminho. Costuma ser o primeiro sinal de potenciais melhorias nos anos vindouros. Mais uma vez reforço, presumo que seja melhor saber q a vida estará melhor em 2014 do que não saber se vamos entrar em colapso económico ou algo semelhante na tragédia.
Qt ao desemprego, sendo uma variável atrasada, não entendo do que estão à espera. Mesmo com medidas paleativas, o desemprego só vai diminuir no ano em q existir real crescimento do PIB
Mas no sentido do keep it simple: 1)recuperação bolsista, 2) melhoria das previsões (sublinho "previsões") de crescimento do PIb, 3) diminuição do desemprego cíclico nos anos em que de facto se verifique crescimento económico assinalável.
Estes passos na generalidade e posto de maneira simples verificam a retoma. Por isso, volto a dizer, a dar-se a consolidação e continuação da subida do PSI20, estaremos no bom caminho. Costuma ser o primeiro sinal de potenciais melhorias nos anos vindouros. Mais uma vez reforço, presumo que seja melhor saber q a vida estará melhor em 2014 do que não saber se vamos entrar em colapso económico ou algo semelhante na tragédia.
Qt ao desemprego, sendo uma variável atrasada, não entendo do que estão à espera. Mesmo com medidas paleativas, o desemprego só vai diminuir no ano em q existir real crescimento do PIB
traderdoespaco Escreveu:nao, portugal nao passou ainda pelo pior
na realidade a crise so comecou agora, ainda eh um bebe cheio de vontade de crescer e ficar grande
desemprego de 13% ? experimentem 20%...
penso que vi que o desemprego em portugal ja estava em 14 e tal.
a mim não me parece que haja sequer vislumbres de coisas razoáveis...
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Mais um dado positivo
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=541715
A produção industrial manteve a tendência de deterioração homóloga no primeiro mês do ano, mas melhorou face a Dezembro.
O índice de produção industrial apresentou uma descida homóloga de 4,1% em Janeiro, o que representa uma melhoria de 4,8 pontos percentuais face à quebra homóloga de 8,9% observada no último mês de 2011, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) ajustados aos efeitos de sazonalidade e de calendário.
O agrupamento de Energia caiu 18,8% em Janeiro e foi o que mais contribuiu para a tendência de deterioração registada e contribui com 3,4 pontos percentuais para a quebra do índice agregado, diz o INE.
A contrariar uma maior quebra esteve, sobretudo, o agrupamento de bens intermédios que passou de uma deterioração de 6,4% em Dezembro para um avanço de 2,0% em Janeiro. Uma melhoria que pode ser explicada, em parte, pelo “efeito de base associado à forte diminuição do índice da divisão de Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e aglomerados de combustíveis em Janeiro de 2011”, lembra o instituto.
A variação mensal do índice de produção industrial foi positiva em 1,2% no mês passado, com os contributos positivos do agrupamento de Bens Intermédios e de Bens de Investimento a compensarem a deterioração de 8,8% no agrupamento de Energia.
O actividade industrial do agrupamento de bens intermédios avançou 6,7% face a Dezembro, mês em que se deteriorara 1,4%, enquanto o de Bens de Investimento inverteu o recuo de 7,5% em Dezembro com um avanço de 6,5% no último mês.
A média da variação homóloga do índice de produção industrial nos últimos 12 meses saldou-se em 2,3% no mês de Janeiro, refere o relatório divulgado esta manhã pelo INE. .
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=541715
A produção industrial manteve a tendência de deterioração homóloga no primeiro mês do ano, mas melhorou face a Dezembro.
O índice de produção industrial apresentou uma descida homóloga de 4,1% em Janeiro, o que representa uma melhoria de 4,8 pontos percentuais face à quebra homóloga de 8,9% observada no último mês de 2011, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) ajustados aos efeitos de sazonalidade e de calendário.
O agrupamento de Energia caiu 18,8% em Janeiro e foi o que mais contribuiu para a tendência de deterioração registada e contribui com 3,4 pontos percentuais para a quebra do índice agregado, diz o INE.
A contrariar uma maior quebra esteve, sobretudo, o agrupamento de bens intermédios que passou de uma deterioração de 6,4% em Dezembro para um avanço de 2,0% em Janeiro. Uma melhoria que pode ser explicada, em parte, pelo “efeito de base associado à forte diminuição do índice da divisão de Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e aglomerados de combustíveis em Janeiro de 2011”, lembra o instituto.
A variação mensal do índice de produção industrial foi positiva em 1,2% no mês passado, com os contributos positivos do agrupamento de Bens Intermédios e de Bens de Investimento a compensarem a deterioração de 8,8% no agrupamento de Energia.
O actividade industrial do agrupamento de bens intermédios avançou 6,7% face a Dezembro, mês em que se deteriorara 1,4%, enquanto o de Bens de Investimento inverteu o recuo de 7,5% em Dezembro com um avanço de 6,5% no último mês.
A média da variação homóloga do índice de produção industrial nos últimos 12 meses saldou-se em 2,3% no mês de Janeiro, refere o relatório divulgado esta manhã pelo INE. .
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Sim Sim..
Sim Sim... Extremamente animadora assim a feira pode continuar ...
Há um menino politico cá do burgo que até já diz que existe folga (orçamental claro).
E que tal começar-se e pensar em diminuir a despesa pública acabando com a escandalosa proliferação dos institutos e dos reguladores com vida de milionários á custa do consumidor, e pôr o estado de facto a funcionar e reduzir a despesa com a defesa para 1/3 ?
Há um menino politico cá do burgo que até já diz que existe folga (orçamental claro).

E que tal começar-se e pensar em diminuir a despesa pública acabando com a escandalosa proliferação dos institutos e dos reguladores com vida de milionários á custa do consumidor, e pôr o estado de facto a funcionar e reduzir a despesa com a defesa para 1/3 ?

Mais uma notícia extremamente animadora
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538443
O IGCP pagou juros inferiores a 5% nos três leilões de bilhetes do Tesouro realizados esta manhã. Foi colocada a totalidade dos três mil milhões de euros pretendidos, numa operação que atraiu forte procura entre os investidores.
Portugal emitiu 1,5 mil milhões de euros em dívida a 12 meses, um prazo que já não utilizava desde que Portugal pediu ajuda externa. Os títulos saíram com uma taxa implícita de 4,943%, um pouco abaixo do que o IGCP aceitou pagar por títulos com maturidade de 11 meses, há duas semanas (4,986%).
A procura por esses títulos excedeu em duas vezes os 1,5 mil milhões colocados.
Foram também colocados 1,2 mil milhões de euros em títulos a seis meses, em que os juros caíram também para 4,332%, de 4,463% no leilão anterior. A procura superou a oferta em 2,5 vezes nesta linha de bilhetes do Tesouro.
O IGCP "vendeu" ainda bilhetes do Tesouro com maturidade a três meses, em que baixou a rendibilidade implícita dos títulos de 4,068% para 3,854%. A elevada procura nas linhas de prazo mais alargado permitiu ao IGCP colocar apenas 300 milhões de euros nesta linha, o que ajudou a linha a ser coberta em mais de 10 vezes (mais de três mil milhões de procura total nessa linha).
No total, o IGCP atraiu uma procura equivalente a 9,144 mil milhões de euros.
Com esta tripla operação de financiamento, Portugal excedeu já em 1,5 mil milhões de euros a emissão de dívida de curto prazo prevista para todo o primeiro trimestre. E cumpriu também quase metade da emissão de bilhetes do Tesouro prevista para todo o ano.
Uma melhoria da percepção de risco em torno de Portugal nas últimas semanas e as medidas de injecção de liquidez por parte do BCE estão a suportar a procura por títulos de dívida soberana, o que tem permitido que também países como Espanha e Itália se financiem a custos mais baixos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=538443
O IGCP pagou juros inferiores a 5% nos três leilões de bilhetes do Tesouro realizados esta manhã. Foi colocada a totalidade dos três mil milhões de euros pretendidos, numa operação que atraiu forte procura entre os investidores.
Portugal emitiu 1,5 mil milhões de euros em dívida a 12 meses, um prazo que já não utilizava desde que Portugal pediu ajuda externa. Os títulos saíram com uma taxa implícita de 4,943%, um pouco abaixo do que o IGCP aceitou pagar por títulos com maturidade de 11 meses, há duas semanas (4,986%).
A procura por esses títulos excedeu em duas vezes os 1,5 mil milhões colocados.
Foram também colocados 1,2 mil milhões de euros em títulos a seis meses, em que os juros caíram também para 4,332%, de 4,463% no leilão anterior. A procura superou a oferta em 2,5 vezes nesta linha de bilhetes do Tesouro.
O IGCP "vendeu" ainda bilhetes do Tesouro com maturidade a três meses, em que baixou a rendibilidade implícita dos títulos de 4,068% para 3,854%. A elevada procura nas linhas de prazo mais alargado permitiu ao IGCP colocar apenas 300 milhões de euros nesta linha, o que ajudou a linha a ser coberta em mais de 10 vezes (mais de três mil milhões de procura total nessa linha).
No total, o IGCP atraiu uma procura equivalente a 9,144 mil milhões de euros.
Com esta tripla operação de financiamento, Portugal excedeu já em 1,5 mil milhões de euros a emissão de dívida de curto prazo prevista para todo o primeiro trimestre. E cumpriu também quase metade da emissão de bilhetes do Tesouro prevista para todo o ano.
Uma melhoria da percepção de risco em torno de Portugal nas últimas semanas e as medidas de injecção de liquidez por parte do BCE estão a suportar a procura por títulos de dívida soberana, o que tem permitido que também países como Espanha e Itália se financiem a custos mais baixos.
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FerroPT Escreveu:Os juros da dívida portuguesa nos mercados secundários continuam a descer a uma velocidade bastante interessante.
Mais um bom indicador.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537881
A taxa de juro implícita nas obrigações da dívida pública portuguesa está a cair em todos os prazos, depois de o parlamento grego ter aprovado cortes orçamentais que lhe vão permitir receber ajuda externa para evitar o incumprimento.
A "yield" das obrigações portuguesas a dois anos cai 86,2 pontos base para 13,621%. Muito abaixo da fasquia de 21%, que chegou a ultrapassar no final de Janeiro devido à incerteza quanto a um acordo sobre a Grécia.
Isto é muito muito bom para Portugal.
Agora só falta mesmo as agências de rating começarem a dar um sinal de confiança às nossas contas...
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Os juros da dívida portuguesa nos mercados secundários continuam a descer a uma velocidade bastante interessante.
Mais um bom indicador.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537881
A taxa de juro implícita nas obrigações da dívida pública portuguesa está a cair em todos os prazos, depois de o parlamento grego ter aprovado cortes orçamentais que lhe vão permitir receber ajuda externa para evitar o incumprimento.
A "yield" das obrigações portuguesas a dois anos cai 86,2 pontos base para 13,621%. Muito abaixo da fasquia de 21%, que chegou a ultrapassar no final de Janeiro devido à incerteza quanto a um acordo sobre a Grécia.
Mais um bom indicador.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537881
A taxa de juro implícita nas obrigações da dívida pública portuguesa está a cair em todos os prazos, depois de o parlamento grego ter aprovado cortes orçamentais que lhe vão permitir receber ajuda externa para evitar o incumprimento.
A "yield" das obrigações portuguesas a dois anos cai 86,2 pontos base para 13,621%. Muito abaixo da fasquia de 21%, que chegou a ultrapassar no final de Janeiro devido à incerteza quanto a um acordo sobre a Grécia.
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FerroPT Escreveu:Mcmad Escreveu:Vocês só podem estar a brinca com coisas sérias ou então perdoem-me a frontalidade são "crentes".
Portugal não começou sequer a pagar dívida. Portugal tem um défice primário bem acima de 3% e vocês acham que o pior já passou? Isto ainda agora começou colegas. Se se referem á bolsa a coisa é diferente!!!
Sempre ouvi dizer que a bolsa antecipa-se à economia
Se a grande base fundamental para o valor das acções se resume ao VAL da empresa e ententendo o impacto das expectativas do " mercado" (eu, tu e os outros) no próprio VAL, não vejo grande razão para as pessoas se continuarem a admirar acerca do facto de os mercados bolsistas constituírem no essencial uma variável adiantada. Grosso modo: Sim, naturalmente a bolsa antecipa-se à economia, por isso, podemos já estar a falar q o pior passou.
"Somos crentes"? Ou "Se se referem á bolsa a coisa é diferente!"??
Facto: estamos atolados! Logo, ter perspectiva de q em 2014 a economia em geral vai estar melhor (pib, desemprego, etc.) é infinitamente melhor que não fazer ideia de quando se sairá do buraco.
Se em termos económicos estamos mal? Sim, estamos. Mas pelo menos já se começa a formar uma perspectiva de melhoria para os próximos anos, e isso será melhor do que não ter qualquer perspectiva sobre se vai melhorar ou piorar. Resumindo, concluindo e baralhando: ao que parece, o pior já passou se esta recuperação bolsista repentina efectivamente consolidar.
Mcmad Escreveu:Vocês só podem estar a brinca com coisas sérias ou então perdoem-me a frontalidade são "crentes".
Portugal não começou sequer a pagar dívida. Portugal tem um défice primário bem acima de 3% e vocês acham que o pior já passou? Isto ainda agora começou colegas. Se se referem á bolsa a coisa é diferente!!!
Sempre ouvi dizer que a bolsa antecipa-se à economia
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Vocês só podem estar a brinca com coisas sérias ou então perdoem-me a frontalidade são "crentes".
Portugal não começou sequer a pagar dívida. Portugal tem um défice primário bem acima de 3% e vocês acham que o pior já passou? Isto ainda agora começou colegas. Se se referem á bolsa a coisa é diferente!!!
Portugal não começou sequer a pagar dívida. Portugal tem um défice primário bem acima de 3% e vocês acham que o pior já passou? Isto ainda agora começou colegas. Se se referem á bolsa a coisa é diferente!!!
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Aqui está a........ escalada:
fonte:
http://images.dinheirovivo.pt/ECO/File? ... SID=133356
Dívida aumenta 5670 milhões de euros desde a intervenção da troika
Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2011, a dívida pública portuguesa aumentou de 184,03 para 189,7 mil milhões de euros, representando agora 110,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O principal responsável por este aumento da dívida pública é um crescimento da rubrica "empréstimos" que está nos 33,3% do PIB. No final de 2010, estava nos 12,4%. O montante remanescente da dívida está distribuído por depósitos (6,2% do PIB) e títulos mobiliários (70,6%).
Um ano antes, no terceiro trimestre de 2010, a dívida pública portuguesa representava 91,2% do PIB. No final de 2008, estava nos 71,6%.
Apesar de o programa de ajustamento da troika já estar em campo e o défice português estar a cair, a dívida pública portuguesa continua a engordar. Segundo as estimativas, do FMI, em 2012, a dívida ainda irá aumentar para 116,3% do PIB e, em 2014, para 118,1%. 2014 será o primeiro ano de descida, caindo para 116%. Em 2016 continuará acima de 100% do PIB (111,7%).
Dívida acima de 110% do PIB
No final do terceiro trimestre de 2011, a dívida pública portuguesa superava ligeiramente os 110% do PIB. Já é a terceira mais alta e a terceira que mais cresceu na União Europeia.
Segundo o Eurostat, no final do terceiro trimestre de 2011, a dívida pública da zona euro foi 87,4% do PIB, comparada com os 87,7% do final do segundo trimestre. Ainda assim, o rácio de dívida, aumentou face a 2010, de 81,7% para 82,2%.
Comparando com o segundo trimestre de 2011, quatorze estados membros viram a dívida pública aumentar, enquanto treze viram-na diminuir.
fonte:
http://images.dinheirovivo.pt/ECO/File? ... SID=133356
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Re: Já batemos no fundo, agora começa a escalada
FerroPT Escreveu:Será que Portugal já passou o pior ??? todos os últimos indicadores parecem mostrar que sim, juros nos mercados secundários a descerem, juros de novas emissões de divida a curto prazo a descerem, probabilidade de default a descer. Elogios vindos de agências de rating (até agora inédito). PSI 20 com um excelente comportamento apesar de factores externos negativos. Será que finalmente os mercados perceberam que nós somos mais irlandeses que gregos ? Será que viramos uma página ?
Sem poder responder positivamente a essa questão... espero que sim
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